Eletrocardiograma ECG e Enzimas Cardíacas e Hepaticas

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ELETROCARDIOGRAMA (ECG)

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ELETROCARDIOGRAMA(ECG)

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ADRIANA BEATRIZ JARA

TÉCNICO DE ENFERAGEM 2014SENAC – MS

PROFESSOR: PAULO EDUARDO

06/07/2016

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DEFINIÇÃO

Eletrocardiograma (ECG) é um exame de saúde na área de cardiologia no qual é feito o registro da variação dos potenciais elétricos gerados pela atividade elétrica do coração.

O exame é habitualmente efetuado por técnicos e interpretado por médicos.

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EQUIPAMENTO

O aparelho que registra o eletrocardiograma é o eletrocardiógrafo. São usados sensores no peito e no abdômen. Pode ser usado no pulso.

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COMO REALIZAR O ELETROCARDIOGRAMA

Inicialmente solicite para o paciente deitar em uma maca sem com o tronco descoberto. Caso tenha pelo em excesso teremos que realizar tricotomia nos pontos da colocação dos eletrodos para evitar artefatos no traçado.

Deve-se pedir ao paciente que retire qualquer objeto de metal que esteja carregando em sua roupa ou em contato com sua pele.

Limpe os locais onde irá colocar as presilhas dos braços, pernas e região do tórax com um pequeno pedaço de algodão em álcool.

Passe pequena quantidade de gel entre os locais onde as presilhas e eletrodos estão em contato com braços, pernas e regiões do tórax .

 Os eletrodos dos braços devem ser colocados na região dos punhos em sua face interna e os das pernas nos tornozelos também em sua face interna.

Observe bem a colocação de todos os eletrodos no paciente e certifique-se que estão colocados no local correto. O erro ou a troca da posição dos eletrodos impossibilitará do médico realizar o laudo do Eletrocardiograma.

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POSIÇÃO DOS ELETRODOS NO TÓRAX , BRAÇOS E PERNAS

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O aparelho registra as alterações de potencial elétrico entre dois pontos do corpo. Estes potenciais são gerados a partir da despolarização e repolarização das células cardíacas. Normalmente, a atividade elétrica cardíaca se inicia no nodo sinusal (células auto rítmica) que induz a despolarização dos átrios e dos ventrículos.

Esse registro mostra a variação do potencial elétrico no tempo, que gera uma imagem linear, em ondas. Estas ondas seguem um padrão rítmico, tendo denominação particular.

PRINCÍPIOS FISIOLÓGICOS

APLICAÇÕES DO ELETROCARDIOGRAMA

Isquemia miocárdica e infarto; Sobrecargas atriais e ventriculares; Arritmias; Alterações eletrolíticas; Funcionamento de marca-passos

mecânicos.

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EVENTOS DO ELETROCARDIOGRAMA

Onda PCorresponde à despolarização atrial, sendo a sua primeira componente relativa à aurícula direita e a segunda relativa à aurícula esquerda, a sobreposição das suas componentes gera a morfologia tipicamente arredondada, e sua amplitude máxima é de 0,25 mV.

Tamanho normal: Altura: 2,5 mm, comprimento: 3,0 mm, sendo avaliada em DII.

A Hipertrofia atrial causa um aumento na altura e/ou duração da Onda P.

Complexo QRS Corresponde a despolarização ventricular. É maior que a onda P pois a massa muscular dos ventrículos é maior que a dos átrios, os sinais gerados pela despolarização ventricular são mais fortes do que os sinais gerados pela repolarização atrial.

Anormalidades no sistema de condução geram complexos QRS alargados.

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Onda TCorresponde a repolarização ventricular.Normalmente é perpendicular e arredondada.A inversão da onda T indica processo isquêmico.Onda T de configuração anormal indica hipercalemia.Arritmia não sinusal = ausência da onda P

Onda UA onda U, nem sempre registrada no ECG, corresponde a repolarização dos Músculos Papilares.

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Onda T atrialA onda T atrial, geralmente não aparece no ECG, pois é "camuflada" pela Repolarização Ventricular. Ela corresponde a Repolarização Atrial, e quando aparece possui polaridade inversa a onda T - Repolarização Ventricular.

Intervalo PRÉ o intervalo entre o início da onda P e início do complexo QRS. É um indicativo da velocidade de condução entre os átrios e os ventrículos e corresponde ao tempo de condução do impulso elétrico desde o nódo átrio ventricular até aos ventrículos.

O espaço entre a onda P e o complexo QRS é provocado pelo retardo do impulso elétrico no tecido fibroso que está localizado entre átrios e ventrículos, a passagem por esse tecido impede que o impulso seja captado devidamente, pois o tecido fibroso não é um bom condutor de eletricidade.

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Período PPO Intervalo PP, ou Ciclo PP. É o intervalo entre o início de duas ondas P. Corresponde a frequência de despolarização atrial, ou simplesmente frequência atrial.

Período RRO Intervalo RR ou Ciclo RR. É o intervalo entre duas ondas R. Corresponde a frequência de despolarização ventricular, ou simplesmente frequência ventricular.

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RISCOS

O exame não apresenta riscos. Eventualmente podem ocorrer reações dermatológicas em função do gel necessário para melhorar a qualidade do exame.

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ENZIMAS

Enzimas são grupos de substâncias orgânicas de natureza normalmente proteica (existem também enzimas constituídas de RNA , as ribozimas ), com atividade intra ou extracelular que têm funções catalisadoras, catalisando reações químicas que, sem a sua presença, dificilmente aconteceriam. Presente na maioria dos tecidos.

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ENZIMAS HEPÁTICAS

• Maior órgão glandular;• Possui inúmeras funções metabólicas: síntese de proteínas

plasmáticas e de proteínas da coagulação, metabolismo energético, metabolismo de hormônios, bilirrubina, amônia, ureia, bile, modificação de gorduras, armazenamento de glicose, vitaminas, ferro, remoção de substancias toxicas-drogas;

• Conteúdo enzimático variado.

• Quando liberadas, tem acesso imediato a corrente sanguínea;

• Identificam 95% das formas de lesão hepática.

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FUNÇÕES DO FÍGADO

Síntese de proteínas plasmáticas. Síntese de proteínas da coagulação. Metabolismo energético. Detoxicação. Metabolismo de hormônios. Bilirrubina. Amônia.

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FINALIDADES DOS TESTES

Os teste laboratoriais podem ser usados para:

- Confirmar a existência de agressão ao fígado;

- Avaliar funcionalmente hepatócitos, a drenagem biliar e o sistema retículo endotelial;

- Determinar etiologia da doença hepática.

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HIPERBILINURREMIA INDIRETA

Aumento da bilirrubina não conjugada.

• Anemia Hemolítica: com analise das hemácias á um aumento do grupamento Heme,

consequentemente aumentando a quantidade de bilirrubina indireta. Como o fígado não consegue conjugar toda a bilirrubina ela fica

circulante (quando a bilirrubina é conjugada, ela é excretada).

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CAUSAS

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Hiperbilinurremia Direta

Aumento da Bilirrubina Direta: Ocorrer por lesões nos hepatócitos, fazendo com que ele libere seu conteúdo, entre eles a

bilirrubina conjugada.

Causas:- Hepatite viral aguda

- Colestase

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Fosfatase Alcalina

A Fosfatase Alcalina está amplamente distribuída nos tecidos humanos, notadamente na mucosa intestinal, fígado (canalículos biliares), túbulos renais, baço, ossos (osteoblastos) e placenta.

No FÍGADO, a fosfatase alcalina está localizada na membrana celular que une a borda sinusoidal das células parênquimais aos canalículos biliares.

Nos OSSOS a atividade da fosfatase alcalina está confinado aos osteoblastos onde ocorre a formação

Interferentes:

Resultados falsamente elevados: são encontrados em pacientes submetidos a tratamentos com paracetamol, aspirina, agentes antifúngicos, barbitúricos, difenilhidantoína, morfina, anticomcepcionais orais e tiazidas.

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Hiperfosfatasemia Alcalina. Obstrução Intra hepática.

Como a fosfatase alcalina está localizada nas membranas de revestimento dos canalículos biliares. Quando ocorre impedimento do trato biliar, a FA sérica atinge 2-3 vezes os valores de referência (podendo chegar a 10-15 vezes), dependendo do grau de estase biliar.

As elevações ocorrem em: - Lesões expansivas: carcinoma hepatocelular primário, metástases, abscessos e granuloma. - Hepatite viral e cirrose: apresentam pequenas elevações nos níveis séricos da FA. - Outras desordens: mononucleose infecciosa, colangite e cirrose portal.

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Obstrução Extrahepática. A atividade eleva 3 a 10 vezes os valores de referências na obstrução parcial ou total do colédoco. Encontrados nos cálculos biliares e câncer de cabeça.

Gravidez: Aumento da FA 2-3 vezes são observados no terceiro trimestre de gravidez; a enzima adicional é de origem placentária.

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Aumentos na atividade de FA ocorrem em pacientes com doenças ósseas caracterizadas pela hiperatividade osteoblástica. - Doença de Paget(osteíte deformante) – ocorre aumento de 10-25 vezes. - Osteomalácia e raquitismo – ocorre aumento de 2-4 vezes (que declinam após

terapia com vitamina D. - Hiperparatireoidismo primário e secundário. - Tumores ósseos osteoblásticos primários ou secundários. - Fraturas ósseas – aumentos pequenos - Outras desordens: pancreatite agudas e crônica, insuficiencias renal e crônica,

septicemia extrahepáticas, infecções bacterianas intraabdominaias, síndrome de Fanconi, tirotoxicose. Algumas drogas como: cloropromazina, estrogênios e progesterona.

ENFERMIDADES ÓSSEAS NA FOSTATASE ALCALINA

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HEPATITE VIRAL AGUDA

A Hepatite viral aguda é uma inflamação do fígado causada pela infecção com um dos cinco vírus da hepatite; na maioria dos pacientes, a inflamação começa repentinamente e dura poucas semanas.

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SINTOMAS

Os sintomas da hepatite viral aguda costumam aparecer repentinamente. Estas queixas incluem falta de apetite, sensação de mal-estar geral, náuseas, vómitos e, com frequência, febre. Nos casos de fulmantes, a aversão ao tabaco é um sintoma típico. Algumas vezes, especialmente na infecção de hepatite B, a pessoa sente dores articulares e aparecem-lhe manchas com prurido (urticária vermelha sobre a pele, com prurido). Ao fim de uns dias, a urina torna-se escura e pode apresentar-se um quadro de icterícia. Podem apresentar-se sintomas de colestase uma interrupção ou redução do fluxo de bílis ,tais como a perda de cor das fezes e comichão generalizada.

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DIAGNÓSTICO

A hepatite viral aguda diagnostica-se baseando nos sintomas do paciente e nos resultados de análises de sangue que avaliam o funcionamento do fígado. Em quase metade dos doentes que sofrem desta afecção, o médico encontrará o fígado sensível à palpação e um tanto aumentado.

A hepatite viral aguda deve distinguir-se de outras doenças com uma sintomatologia parecida. Por exemplo, os sintomas iniciais são muito semelhantes aos de uma constipação.  Pode estabelecer-se um diagnóstico específico da hepatite viral aguda se as análises de sangue revelarem a presença de proteínas virais ou anticorpos contra o vírus da hepatite.

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TRATAMENTO

Os indivíduos com uma hepatite aguda muito grave costumam exigir hospitalização, embora na maioria dos casos não requeiram tratamento. Depois dos primeiros dias, a pessoa recobra o apetite. As restrições na dieta ou das atividades são desnecessárias e não se exigem suplementos vitamínicos. A maioria dos pacientes pode regressar ao trabalho depois de passada a icterícia, mesmo quando os resultados dos exames da função hepática não sejam completamente normais.

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PREVENÇÃO

Uma adequada higiene ajuda a prevenir a difusão do vírus da hepatite A. Como as fezes das pessoas com hepatite A são infectantes, o pessoal sanitário deve redobrar as precauções ao manipulá-las. As mesmas precauções deverão ser tomadas na manipulação do sangue dos afectados com qualquer tipo de hepatite aguda. Contudo, as pessoas infectadas não necessitam de isolamento; seria de pouca utilidade para prevenir a transmissão da hepatite A e inútil para prevenir a da hepatite B e C.

A vacinação contra a hepatite B estimula as defesas imunitárias do organismos e protege a maior parte das pessoas. Contudo, a vacinação é menos eficaz para os pacientes em tratamento por diálise, nas pessoas com cirrose e naquelas com um sistema imunitário deficiente. A vacinação é especialmente importante para as pessoas com risco de contrair a hepatite B, embora esta não seja eficaz nos casos em que a doença já está desenvolvida. Por estas razões, é cada vez mais recomendável para todos a vacinação universal contra a hepatite B.

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HEPATITE CRÔNICA

A hepatite crónica define-se como uma inflamação do fígado que dure mais de 6 meses.

A hepatite crónica, embora muito menos frequente que a hepatite aguda, pode durar anos e inclusive décadas. Em geral é bastante leve e não produz qualquer sintoma ou lesão hepática significativa. Em alguns casos, contudo, a contínua inflamação afecta lentamente o fígado, produzindo em certas ocasiões cirrose e insuficiência hepática.

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CAUSAS

O vírus da hepatite C é uma causa frequente de hepatite crónica; em aproximadamente 75 % dos casos, esta doença torna-se crónica. O vírus da hepatite B, por vezes juntamente com o vírus da hepatite D, causa uma percentagem menor de infecções crónicas.

Os vírus da hepatite A e E não causam hepatite crónica. Os medicamentos tais como a metildopa, a isoniazida, a nitrofurantoína e possivelmente o paracetamol, também podem causar hepatite crónica, particularmente quando são tomados durante períodos prolongados. A doença de Wilson, uma doença rara hereditária que implica uma retenção anormal de cobre,  pode causar hepatite crónica em crianças e em adultos jovens.

Não se sabe exatamente por que razão determinados vírus e medicamentos causam hepatite crónica em certas pessoas e não em outras, nem por que varia a sua gravidade. Uma possível explicação pode ser a excessiva reação do sistema imunitário perante a infeção viral ou o medicamento nos afectados de hepatite crónica.

Não se conseguiu encontrar uma causa evidente em muitos dos afectados de hepatite crónica. Em alguns casos, parece que a reação hiperativa do sistema imunitário será a responsável da inflamação crónica.

Este processo, denominado hepatite auto-imune, é mais frequente entre as mulheres que entre os homens.

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SINTOMAS E DIAGNÓTICO

Cerca de um terço dos casos de hepatite crónica desenvolve-se depois de uma hepatite viral aguda. No resto, desenvolve-se gradualmente sem qualquer doença prévia evidente.

São muitas as pessoas que sofrem de hepatite crónica sem apresentar qualquer sintoma, mas nas que os apresentam, estes muitas vezes consistem numa sensação de doença, falta de apetite e cansaço e, em algumas ocasiões, um pouco de febre e um ligeiro mal-estar na parte superior do abdómen.

A icterícia pode não aparecer. Os traços distintivos de uma doença hepática crónica podem eventualmente desenvolver-se como um aumento de tamanho do baço, pequenas veias com forma de aranha na pele e retenção de líquidos. Podem apresentar-se outros traços distintivos, especialmente em mulheres jovens com hepatite auto-imune.

Estes sintomas podem implicar praticamente qualquer sistema do organismo, como o acne, a interrupção da menstruação, dores articulares, fibrose pulmonar, inflamação da tiróide e dos rins e anemia.

Tanto os sintomas que o paciente apresenta como os resultados dos exames de função hepática, fornecem uma informação positiva para o diagnóstico; uma biopsia do fígado (extração de uma amostra de tecido para o seu exame ao microscópio) é essencial para o diagnóstico definitivo.

O exame do tecido hepático com o microscópio permite ao médico determinar a gravidade da inflamação e saber se se desenvolveu fibrose ou cirrose. Igualmente revelará a causa subjacente da hepatite.

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PROGNÓSTICO E TRATAMENTO

Muitas pessoas sofrem de hepatite crónica durante anos sem que se produza uma lesão progressiva no fígado. Em outras, a doença agrava-se gradualmente.

Neste último caso, e se, além disso, a doença é resultado de uma infecção pelo vírus da hepatite B ou C, o agente antivírico interferão-alfa pode interromper a inflamação.

Contudo, este produto é caro, os efeitos adversos são frequentes e a hepatite tende a reaparecer depois de concluído o tratamento.

Portanto, esse tratamento está reservado para um grupo muito específico de pessoas infectadas.

A hepatite auto-imune costuma ser tratada com corticosteróides, por vezes administrados juntamente com a azatioprina.Estes medicamentos suprimem a inflamação, resolvem os sintomas e melhoram a sobrevivência a longo prazo. Contudo, a cicatrização (fibrose) no fígado pode agravar-se gradualmente.

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A interrupção da terapia conduz em geral a uma recaída, de modo que a administração de medicamentos, na maioria dos doentes, se deve manter de forma indefinida.

Com o passar dos anos, aproximadamente metade das pessoas com hepatite auto-imune desenvolve cirrose, insuficiência hepática ou ambas ao mesmo tempo.

Caso se suspeite de que um medicamento pode ser o causador da hepatite, deve interromper-se a administração do mesmo. Desta maneira é possível que a hepatite crónica desapareça.

Independentemente da causa ou do tipo de hepatite crónica de que se sofra, qualquer complicação como a ascite (líquido na cavidade abdominal)  ou a encefalopatia (função cerebral anormal),  exigirá um tratamento específico.

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ENZIMAS CARDÍACAS

As enzimas cardíacas, também chamadas de marcadores de necrose miocárdica (pois indicam a morte de células do músculo cardíaco), são um elemento indispensável para o diagnóstico definitivo do infarto do miocárdio, também chamado de infarto agudo do miocárdio (ataque cardíaco).

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TESTE DE SANGUE – ENZIMA CARDÍACA

Este teste permite fazer o diagnostico após um Infarto Agudo do Miocárdio(IAM), através da medição enzimática – as enzimas no sangue mudam durante um Enfarte. Isto faz com que este teste seja um dos melhores marcadores para revelar IAM e, consequentemente, os danos causados no músculo cardíaco.

Esses danos, fazem com que certas enzimas e proteínas sejam lançadas para a corrente sanguínea. Sendo assim, esta medição é feita através de análises ao sangue, que em conjunto com o eletrocardiograma (ECG) determinam a existência ou não de Infarte e a sua gravidade. 

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COMO É FEITO?

 Retirado sangue de oito em oito horas, durante dois dias, após um episódio cardíaco, e comparam-se os níveis enzimáticos.

É importante o paciente informar o profissional de saúde sobre a medicação que está a ser feita, pois pode interferir no resultado deste teste.

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ENZIMAS AVALIADAS

Creatinina Fosfoquinase (CK):

Em conjunto com a Proteína Troponina (TNL), os seus valores sobem passadas 6 horas após um Infarte, atingindo o máximo passadas 24 horas.

Volta ao normal dentro de 3 a 4 dias.

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Proteína Troponina (TNL):

Por norma, o teste à troponina é o preferido para ver a ocorrência de um evento cardíaco.

Níveis ligeiramente elevados indicam algum dano no coração; enquanto níveis mais elevados ainda, indicam IAM.

Volta ao normal dentro de 10 dias.

ENZIMAS AVALIADAS

MIOGLOBINA:

•É a primeira a ser libertada, sendo essencial a sua medição para uma avaliação precoce.

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CONDICIONANTES A ESTE TESTE

Medicação para o colesterol Abuso de álcool Exercício físico pesado, recente Lesão grave, recente Cirurgia recente Paragem Cardio-Respiratória (PCR) ou desfibrilação Insuficiência renal

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OBRIGADA!!