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Centro de Regularização Ambiental Meio ambiente e desenvolvimento econômico caminhando juntos. ASSOCIAÇÃO DE AGRICULTORES E IRRIGANTES DA BAHIA MARÇO|2015 . ANO 23 . Nº 231 www.aiba.org.br

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Centro de Regularização AmbientalMeio ambiente e desenvolvimento

econômico caminhando juntos.

associação de agricultores e irrigantes da bahia

março|2015 . ano 23 . nº 231

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2 3março|2015 . ano 23 . nº 231 março|2015 . ano 23 . nº 231

www.aiba.org.br AssociAção de Agricultores e irrigAntes dA BAhiA |www.aiba.org.br| AssociAção de Agricultores e irrigAntes dA BAhiA

Para que todas estas obras sejam rea-lizadas, os produtores da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) fazem o transporte do material que será utilizado; o governo do Estado fornece massa asfáltica e algumas prefeituras dis-ponibilizam funcionários e máquinas para a realização do serviço.

Segundo o presidente da Aiba, Júlio Cézar Busato, a parceria com os governos federal, estadual e municipal é o mais im-portante caminho para tentar resolver os problemas da região que está em franco crescimento e carece de infraestrutura. “Só dessa forma e com esta união entre os pro-dutores e o governo, seja de qual instância for, nós vamos conseguir resolver este pro-blema. As obras não andam na velocidade que gostaríamos ou que necessitamos, mas acreditamos que no futuro vai nos trazer grandes resultados”, disse Busato.

O trabalho de articulação feito pela Aiba para o estabelecimento de parcerias volta-das à manutenção, recuperação e constru-ção de estradas no Oeste da Bahia, favorece não só o Agronegócio, como também a po-pulação de toda a região.

Oengenheiro agrônomo e diretor do Conse-lho Técnico da Aiba, Antônio Grespan, parti-

cipou da II Semana de Integração Universitária da Ufob, ministrando uma palestra no campus da cidade de Barra, com o tema Panorama da Agricultura no Oeste da Bahia. O evento foi rea-lizado, no dia 13 de março, para estudantes dos cursos de Agronomia e Medicina Veterinária.

Grespan falou sobre as áreas de atua-ção de um agrônomo e fez um histórico das principais culturas agrícolas exploradas na região, áreas cultivadas, principais entraves ao desenvolvimento do agronegócio e solu-ções encontradas para driblar tais desafios.

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ANIVERSARIANTES DO MÊS01/0401/0401/0402/0402/0402/0402/0403/0403/0405/0405/0405/0406/0406/0406/0406/0406/0406/0407/0407/0408/0408/0409/0409/0410/0411/0412/0412/0414/0415/0416/0417/0417/0418/0418/0418/0418/0418/0418/0418/0418/0419/0421/0421/0421/0423/0423/0424/0424/0425/0425/0426/0426/0427/0427/0427/0428/0428/0428/0428/0428/0429/0429/0429/0430/04

CLAIR CARLOS COSERDANILO TOMOAKI KUMAGAIISAO KUDOHARRI KLAISILDO JOAO RAMBOJOSE SERGIO BARRETO FARIASPASCHOAL VENDRUSCULOCELITO MISSIODINO ROMULO FACCIONIANCELMO GONÇALVES DE ORLANDOROBERTO FEDRIZZIVALDIR SETIMO RIZZICICERO JOSE TEIXEIRAMICHAEL LUIZ LERMENVANDERLEI WINTERVANDERLEI WINTERVICENTE ROBERTIVICENTE ROBERTIGIOVANI MISSIOREGINA CELIA YAMADA HIROZAWAHARUYOSHI SHIMOHIRAPEDRO BECKERLUIZ YOSHIO SHIRABEPAULO MARCOS BORGESSANDRO ZANCANAROFRANCISCA GALIZA DOS SANTOSJOSE LUIZ DE SOUZA FILHONABOR ZUTTIONADEMIR JOSE DELATORREFRANCISCO RAIMUNDO JUNIORJOSE HUMBERTO DA SILVEIRAFRANCISCO MISSIOODELI CATAPANABEL VICENTE ANTUNESANTONIO ROBERTO MIRANDA GROSSOMARCELINO LUIS MINGORIOMIR DONADELPAULO DINIZ TOHOMAZIRAUL BOTELHO TEIXEIRAWILSON KUPPASWILSON KUPPASOCIMAR CAMPANHOLIBRASILIO RUFONIJARBAS BERGAMASCHIMARIANE PEREIRA GOLINALISSON GONÇALVES DE SOUZASADY DA SILVA TIMMGILMAR LUIZ DARIOOTTO ROCHA LONGOMARCOS RENATO GRIEGERPAULA BRIANI ANTONIOLLI NEDEFFAMAURI ANTONIO SCHERELCIO ROHRCARLOS ALBERTO MAGERLCLAUDICIR JUSTI E OUTROSVENILDO CASTELLIEDER DA SILVA NUNESJAIR BUENO FERREIRAPAMELA REGINA GUARNIERIVALTER GATTOVALTER GATTOCLAUDIO MAROSTEGADERCIO BOLOGNINIRUDIMAR BORTOLOZZONELSIR ANTONIO ZANCANARO

Publicação mensal pela associação de agricultores e irrigantes da Bahia - aiba

REdAçãO E EdIçãO: rassana milcentAPROVAçãO FInAl: Ivanir maia

PROJETO GRáFICO E EdITORAçãO: Leilson Castro - marca Studio de CriaçãoIMPRESSãO: Gráfica Irmãos ribeiro

TIRAGEM: 3.000 exemplares

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infraestruturanotas

Onovo diretor-presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Semen-

tes de Soja (ABRASS), Marco Alexandre Sousa, tomou posse no dia 10 de março. Ele estará a frente da entidade para o biê-nio 2015/2016 e afirmou que terá como foco de trabalho a valorização do sistema de produção de sementes de soja no país, bem como a busca por excelência em qualidade. Marco Alexandre Sousa é um produtor associado da Aiba.

Aiba vai à universidade

ATENÇãO, ASSOCIADO!

Abrass com nova diretoria

As melhorias na infraestrutura do Oes-te da Bahia avançam sem parar. Agri-cultores, prefeituras e o governo do

Estado trabalham juntos para recuperar a malha viária da região. Rodovias estaduais e estradas vicinais estão recebendo manu-tenção emergencial. Este trabalho conjunto facilitará o escoamento da produção agrícola e a circulação da população do Oeste baiano.

na BA-460, o trabalho já foi concluído com a recuperação dos 54 km que ligam a comuni-dade de Placas à divisa do Tocantins. Mas as máquinas continuam trabalhando em outras três rodovias estaduais; a BA 463, que liga o mu-nicípio de São desidério a BR- 020, passa pela operação tapa-buracos ao longo de seus 124 km; o mesmo trabalho está sendo realizado, em caráter emergencial, na BA-459, conhecida como Anel da Soja, no trecho de Placas até o início da Ouro Verde e do Cerradão até a proxi-midade da linha do Ouro. A obra de restauração total do Anel já foi licitada e os trabalhos deverão ter início em maio. O mesmo cronograma de re-construção será seguido pela BA-225, na região da Coaceral, que teve, de maneira paliativa, um trecho recuperado com massa asfáltica e outro com cascalhamento, somando cerca de 60 km.

Agricultores baianos eEstado trabalham juntos narecuperação de estradas

Só dESSa forma E Com ESta unIão EntrE oS ProdutorES E o GovErno, SEja dE quaL InStânCIa for, nóS vamoS ConSEGuIr rESoLvEr EStE ProBLEma"júlio César Busato, Presidente da Aiba.

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4 março|2015 . ano 23 . nº 231

Prezado Associado,

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bem informado!

Buscando estar cada vez mais perto de você, estamos ampliando nossos canais de

comunicação. Além do site (www.aiba.org.br), do Informaiba, do telefone e do e-mail, você

agora pode contar com nosso Facebook e com o sistema de SMS, que envia mensagens curtas e

rápidas, por telefone, sobre ações da Associação.

As cultivares BRS 7980 (convencional) e BRS 8280 RR se en-quadram nos grupos de maturidade 7.9 a 8.2, que abrangem uma grande fatia do mercado de sementes de soja no Bioma

Cerrado. Apresentam ciclo médio (até 130 dias) nos Estados de Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Bahia, e ciclo precoce (até 120 dias) no Mato Grosso, Rondônia, Tocantins e Maranhão.

A cultivar BRS 7980 tem ampla resistência aos principais nematoi-des que afetam a produção brasileira de grãos e pastagens, como o nematoide de cisto Heterodera glycines (raças 1, 3 e 5), os nematoides de galha Meloidogyne javanica e Meloidogyne incognita e o nematoide das lesões radiculares (Pratylenchus spp.). Já a cultivar BRS 8280RR é resistente ao M. incognita e moderadamente resistente ao M. javanica.

Em áreas de produção comercial no Oeste baiano, a produtivi-dade média da BRS 8280RR foi de 64 sacas/ha na safra 2013/14, enquanto a BRS 7980 alcançou 60 sacas/ha cada.

Além da destacada produtividade, as novas cultivares atendem à ne-cessidade dos produtores de realizar o manejo de resistência de insetos às proteínas inseticidas de Bacillus thuringiensis (Bt) presentes nas cultivares transgênicas, sobretudo com a adoção de áreas de refúgio estruturado.

Por serem resistentes a esses nematoides, as novas cultivares de soja são indicadas para a inserção em sistemas de rotação soja-algo-dão, como observado no Oeste da Bahia. Isso porque, nas raízes de al-godão, o nematoide M. incognita causa ruptura da epiderme, do xilema e do tecido cortical, provocando a formação de galhas. Os materiais também são indicados em sistemas nos quais o milho é plantado em sucessão à soja, como ocorre no Mato Grosso e no Sudoeste de Goiás, pois a gramínea é suscetível principalmente a esse nematoide.

A cultivar BRS 7980 é ainda resistente à podridão radicular de fi-tóftora (Phytophthora sojae). Já a BRS 8180RR é tolerante ao vírus da necrose da haste, cuja presença em soja é motivo de preocupação para os produtores: em lavouras de cultivares suscetíveis, as perdas nunca foram inferiores a 85%, e em vários casos, houve perda total. O vírus é transmitido pela mosca branca, inseto de ocorrência generalizada em lavouras de soja e outras culturas, além de ser de difícil controle químico.

As novas cultivares estão sendo comercializadas pela Ponto Se-mentes (62-3481-1090) e pela Morinaga Sementes (61-3361-9929), empresas membros da Fundação Bahia.

Soluções para o mercado

instituCionaL

Cerca de 1200 pessoas entre produto-res, estudantes, consultores e pesqui-sadores participaram da 16ª Passare-

la da Soja e do Milho, realizada no dia 07 de março, no Campo Experimental da Funda-ção Bahia, em luís Eduardo Magalhães. O evento é realizado pela Fundação Bahia e Embrapa, com o apoio da Aiba e Abapa.

A Passarela contou com quatro estações que trataram sobre novas cultivares, ma-nejo de lavoura e perfil de solo. A primeira parada foi sobre as variedades de soja BRS 7980 (convencional) e BRS 8280 RR desen-volvidas pela Fundação Bahia e pela Embra-pa. Resistentes a nematoides, tolerantes às adversidades climáticas e de elevada pro-dutividade, as novas cultivares abrangem uma grande fatia do mercado de sementes de soja no Bioma Cerrado.

Passarela da Soja apresenta novas cultivares de soja

na segunda estação, o tema foi Manejo Fisiológico e nutricional na Cultura da Soja e do Milho, apresentado pelo doutor Fabiano Bender e pelo agricultor Antônio Grespan. na próxima parada, o consultor Pedro Brugnera e o também pesquisador da Embrapa, doutor Júlio Bogiani, falaram sobre Manejo do Milho em Consórcio com Espécie de Cobertura.

A quarta e última estação tratou sobre ro-tação de culturas; perfil de solo e perfil bioló-gico. A palestra foi ministrada pelo agricultor Clóvis Ceolin e pelo consultor luís Kasuya. Ainda nesta mesma estação, o agricultor luiz Pradella e o consultor Ivan Pereira falaram sobre os seguintes assuntos: Manejo do Sis-tema de Produção e seus métodos emprega-dos; Impactos do Manejo na Evolução da Fer-tilidade do Solo, incluindo uma apresentação do cenário climático dos últimos três anos.

A Aiba participou da Passarela da Soja levando toda a sua equipe do Centro de Regularização Ambiental para tirar dúvidas dos produtores associados que participaram do evento.

5março|2015 . ano 23 . nº 231

instituCionaL

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7março|2015 . ano 23 . nº 231

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6 março|2015 . ano 23 . nº 231

Em busca de mais competitividade para o agronegócio do Oeste da Bahia, o presidente da Aiba, Júlio Cézar Busato,

participou de uma reunião com a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, realizada no dia 16 de março, em Brasília. Ele apresentou as contribuições da região para a formata-ção da futura agência de desenvolvimento do Matopiba (formado por partes do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia). Também participa-ram da reunião, o diretor de Relações Insti-tucionais da Aiba, Ivanir Maia, o presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Bar-reiras e representante da Faeb, Moisés Sch-midt, secretários estaduais da Agricultura e da Indústria e Comércio dos quatro estados, além de outros representantes da iniciativa privada e das instituições de pesquisa.

“Hoje, o agricultor baiano é o que mais produz, mais gasta e menos ganha. Preci-samos mudar esta equação e isto se muda com a implantação de ferrovias como a Fiol, com a reativação da Hidrovia do São Fran-cisco, com a recuperação e ampliação da rede de estradas estaduais e federais e com uma estrutura portuária eficiente. Também precisamos da ampliação da rede de ener-gia elétrica no oeste baiano para aumentar a quantidade de pivôs de irrigação e atrair agroindústrias para a região”, disse Busato.

Para o secretário da Agricultura da Bah-ia, Paulo Câmera, a agência a ser implan-tada deve pensar o desenvolvimento da re-

Associação de Agricultores e Irrigan-tes da Bahia (Aiba) lançou, no dia 19 de março, a revista Aiba Rural, uma

publicação que reúne ações, iniciativas e parcerias que estão promovendo o desen-volvimento do Oeste do Estado.

A publicação trimestral reunirá repor-tagens sobre assuntos como preservação ambiental, tecnologia agrícola, agroindús-tria, empreendedorismo, produção científi-ca, formação técnica e acadêmica, comér-cio e transformação social.

Segundo o diretor de Pesquisas e Pro-jetos da Aiba, Ernani Sabai, que elaborou e desenvolveu o trabalho, o objetivo foi esta-belecer um diálogo com a sociedade, co-munidade acadêmica e os demais agentes envolvidos no processo produtivo. “ A Aiba Rural se destinada não apenas a registrar ou consolidar as ações fruto da atividade agrossilvopastoril, mas a interpretá-las, analisá-las em sua estrutura, em sua im-portância concreta para o desenvolvimento local”, disse Sabai.

O superintendente da Caixa, Walter Siquei-ra, ressaltou que o banco se tornou parceiro desta iniciativa porque ambos buscam fomen-tar o desenvolvimento do Oeste da Bahia.

A revista Aiba Rural será disponibilizada em hotéis, universidades, sindicatos, aero-portos e órgãos públicos. Ela vem a se unir a outras publicações da Aiba que também retratam a diversidade e a força da região, como o jornal mensal Informaiba e o Anuá-rio do Oeste da Bahia.

Após o lançamento da revista, foi apre-

Aiba apresenta suas propostas para a futura agência de desenvolvimento do Matopiba

Agricultores do Oeste baiano lançam revista que promove o desenvolvimento regional

gião como um todo. “O pilar central será a agricultura, mas entendemos que é preciso abranger as questões sociais, infraestrutura, pensando na concepção de desenvolvimento da região como um todo”, disse Câmera.

no estado da Bahia, o município de luís Eduardo Magalhães é um exemplo do que o agronegócio pode fazer por toda uma região. Em apenas 15 anos, deixou de ser uma parada na estrada onde existia um posto de gasolina, para ser um município emancipado com mais de 76 mil habitantes e ter a maior arrecadação do Oeste baiano. “Isso é reflexo dos empregos gerados nas fazendas. Se existe trabalho, existe renda e o comércio é movimentado e o nível de escolaridade e a qualidade de vida também melhoram”, explicou Busato, acrescentan-do que “é preciso focar na agricultura e na agroindústria, que o restante irá acontecer por consequência”.

A ministra Kátia Abreu defendeu a parti-cipação da iniciativa privada na nova estru-tura de trabalho. “A experiência nos mostra que a mola propulsora de tudo são os em-presários. A agência terá que trabalhar ao lado daqueles que gerarão emprego”, disse.

A regiãoO Matopiba abrange 337 municípios num

total de 73 milhões de hectares. A produção de soja na região, por exemplo, saltou de 84 mil toneladas em 1993 para 7,6 milhões no

ano passado. de acordo com dados do cen-so agropecuário, o Matopiba contribuiu em 2006 com 40,45% do valor total da produção agrícola no conjunto dos quatro estados. Em 1996, esse percentual era de 35,05%.

A região é como estratégica para o Minis-tério da Agricultura, que pretende apoiar o crescimento sustentável dos produtores locais com investimento em tecnologia e assistência técnica. (com informações da Ascom).

instituCionaLinstituCionaL

sentada a 5ª edição da Revista do Fundesis - Fundo para o desenvolvimento Integrado e Sustentável da Bahia - com o balanço do biê-nio 2013/2014. Com uma linguagem mais mo-derna e colorida, a Revista traz todas as ins-tituições que foram beneficiadas com o edital e o trabalho que foi feito em cada uma delas.

“ nós não tínhamos uma sede; nossas reuniões eram embaixo de sol e do sereno até que, com recursos do Fundesis, conse-guimos construir uma. Mas o sonho não es-tava completo, precisávamos do mobiliário e também conseguimos através do Funde-sis”, disse Maria de lurdes, gestora da As-sociação Comunitária da Vila Brasil.

O Fundesis contempla projetos nas áreas de saúde, educação, esporte, cultura, empreendedorismo, preservação ambiental e inclusão social e digital. Em oito anos, já foram beneficiadas mais de 20 mil pessoas de todo o Oeste da Bahia através do inves-timento de cerca de R$ 3 milhões. “Através da aplicação de recursos a gente consegue perceber uma mudanças enorme na vida das pessoas”, explicou Makena Thomé, coorde-nadora do Fundesis, acrescentando que “ sempre há espaço para novos doadores”.

no total, já foram aprovados 63 projetos de 38 entidades distribuídas em 10 municí-

pios do oeste da Bahia. Todo este trabalho conta com a parceria do Banco do nordeste que foi representado por seu gerente de ne-gócio empresarial de Barreiras, Olavo Ser-queira. Segundo ele, “o BnB fica feliz em perceber o impacto que este trabalho traz para a vida das pessoas”.

A publicação será distribuída entre doa-dores, gestores das entidades que foram contempladas com o edital 2013/14 e dispo-nibilizadas na Aiba e nas agências do Banco do nordeste espalhadas por todo o Oeste da Bahia. Ela também está disponível no for-mato digital no site do Fundesis (www.aiba.org.br/fundesis).

O presidente da Aiba, Júlio Cézar Busato, entidade responsável pelas duas revistas, se disse orgulhoso pelas duas publicações que refletem o trabalho de parceria que vem sendo realizado na região pelos diver-sos setores da economia da região em prol do desenvolvimento e transformação social do Oeste da Bahia. “ Existia uma lacuna muito grande, uma falta de espaço para pu-blicar pesquisas, ações e iniciativas da pró-pria região. Estas revistas preenchem este espaço e o agronegócio é parceiro e está comprometido com o crescimento do Oeste da Bahia”, afirmou Busato.

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8 9março|2015 . ano 23 . nº 231 março|2015 . ano 23 . nº 231

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As mudanças que a legislação ambiental sofreu nos últimos três anos fizeram com que diversos setores da econo-

mia do país, principalmente o agronegócio, ficassem mais atentos para estas questões. Tanto no nível federal quanto estadual, foram apresentadas novas diretrizes e ampliadas as perspectivas para regularização ambiental da propriedade rural, em especial para as pro-priedades com passivos ambientais.

neste contexto, a Associação de Agricul-tores e Irrigantes da Bahia (Aiba) implantou, com a parceira da Abapa e apoio do IBA, em dezembro de 2014, o Centro de Regulariza-ção Ambiental, local para prestar assesso-ria técnica especializada aos produtores de grãos e fibras sobre a regularização am-biental de suas propriedades rurais.

Funcionando na sede da Aiba em Barrei-ras, o Centro oferece os serviços de orien-tação sobre o cumprimento das legislações vigentes; acompanhamento dos procedi-mentos e normas voltadas à regularização ambiental da propriedade rural; assessoria, realização e/ou atualização do Cadastro Es-tadual Florestal de Imóveis Rurais (Cefir); e realização da conversão de arquivos de mapa do formato dWG para Shapefile (shp), para inscrição no Cefir. O centro também acom-panha a adesão do produtor rural ao Progra-ma de Regularização Ambiental (PRA).

Centro Ambiental orienta a legalizar propriedades rurais

Segundo a diretora de Meio Ambiente da Aiba, Alessandra Chaves, o produtor ru-ral tem buscado a regularização ambiental e, no caso do Oeste da Bahia, isso se reflete no número de hectares registrados no Cefir. na Bahia, já foram cadastrados 5,5 milhões hec-tares, sendo que 4,1 milhões no Oeste baiano.

“Além da obrigatoriedade legal, o produ-tor de hoje procura conciliar a sustentabili-dade do seu empreendimento e/ou da sua atividade; não somente ambiental, mas eco-nômica a longo prazo”, afirma Alessandra acrescentando que “aliar sustentabilidade ao desenvolvimento é possível, entretanto é essencial a aplicação de práticas de produ-ção sustentáveis para, de fato, trazer bene-fícios coletivos e importantes para região”.

Entre as práticas comentadas pela direto-ra está o manejo adequado do solo e da água; a manutenção e/ou recuperação de áreas de APP e Reserva legal; a conservação e/ou recuperação de estradas rurais; rotação de culturas; aplicação do manejo integrado de pragas e aplicação do Programa Fitossanitá-rio implementado em 2014 no Oeste da Bahia.

O Centro de Apoio e Regularização Am-biental funciona das 8 às 12h e das 14 às 18h. Serviços específicos como orientação sobre procedimentos de regularização am-biental e assessoria para realização do Cefir só são realizados mediante agendamento.

o que mudouA diretora de Meio Ambiente da Aiba,

Alessandra Chaves, explica que em 2014, o Código Florestal criou o Programa de Re-gularização Ambiental (PRA), o Cadastro Ambiental Rural (CAR) e normas específicas para áreas já consolidadas, áreas de Pre-servação Permanente (APP) e Reserva le-gal. no mesmo ano, atendendo ao disposto na legislação nacional, o estado da Bahia também implementou o seu Programa de Regularização Ambiental com a publicação do decreto Florestal e regulamentação do Cadastro Estadual Florestal de Imóveis Ru-rais (Cefir), seguindo as diretrizes estabele-cidas nas Instrução normativa nº 02/2014, que dispõe sobre os procedimentos para a integração, execução e compatibilização do Sistema de Cadastro Ambiental Rural (Si-car) e define os procedimentos gerais do Cadastro Ambiental Rural (CAR) no Brasil.

Assim, o produtor rural que tenha algum tipo de passivo ambiental, tem hoje oportu-nidade e tempo pra regulariza-lo, porém é necessário realizar o Cefir e aderir ao Progra-ma de Regularização Ambiental. Ressaltando que, no momento da adesão ao Cefir, o pro-dutor se compromete a corrigir os passivos seguindo as diretrizes legais. O prazo máximo permitido para correção é de 20 anos.

Outro ponto que merece destaque foi a publicação da Instrução normativa (In) MMA nº 12/2014 que suspendeu as sanções originarias de infrações cometidas, antes de 22 de julho de 2008, relativas à supressão irregular de vege-tação em áreas de Preservação Permanente (APP), de Reserva legal e de Uso Restrito.

Mas Alessandra alerta que para atender ao descrito na In é necessário o produtor cumprir integralmente com as obrigações estabelecidas no Termo de Compromisso (TC) firmado na adesão ao Programa de Re-gularização Ambiental (PRA), a partir do Ca-dastro Ambiental Rural (CAR) ou do Cadastro Estadual Florestal de Imóveis Rurais (Cefir).

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10 11março|2015 . ano 23 . nº 231 março|2015 . ano 23 . nº 231

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Em cerimônia realizada no dia 24 de fe-vereiro, em Brasília, o deputado fede-ral Marcos Montes (PSd-MG) assumiu

a presidência da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) para o biênio 2015-16. O presidente da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) e vice presidente do IPA, Júlio Cézar Busato, esteve presente representando 1300 agricultores associa-dos que produzem no Oeste da Bahia. A Aiba participa do Instituto Pensar Agro (IPA), que auxilia a FPA nas questões que são rele-vantes para o setor e que devem contribui para a criação de soluções para problemas e entraves que ameaçam o desenvolvimen-to do agronegócio do Pais.

Em seu discurso de posse, o deputado Marcos Montes reforçou que a FPA é uma entidade suprapartidária, cujo objetivo é tra-balhar na defesa dos produtores rurais – dos menores aos maiores, estejam onde estive-rem eles. E voltou a defender o fortalecimento do Ministério da Agricultura, “pois queremos um ministério que tenha o mesmo status dos ministérios da Fazenda e do Planejamento”.

A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, que já foi presidente da FPA, reforçou seu compromisso com a agropecuária e com a

O descarte de resíduos sólidos, os custos dessa tarefa e os pre-juízos para o meio ambiente, sempre fizeram parte das preocu-pações do agricultor. Mas este problema pode estar com os dias

contados com a instalação, em Barreiras, de uma empresa de trans-formação de resíduos plásticos. no dia 18 de fevereiro, o presidente da Aiba, Júlio Cézar Busato, o presidente da Abapa, Celestino Zanella, o superintendente do Instituto Aiba, Helmuth Kieckhofer, e o empresário Henrique Carlos, dono da Ekomastic, estiveram com o prefeito de Bar-reiras para solicitar a concessão de implantação do empreendimento.

A unidade será a primeira fábrica de madeira plástica do nor-te/nordeste do Brasil. Começará produzindo 100 toneladas/mês e, quando estiver em pleno funcionamento, chegará a 300 toneladas/mês, o que deverá acontecer até o fim do primeiro ano. O protocolo de intenções deve ser assinado dentro do prazo de 60 dias.

Segundo o empresário, a matéria-prima virá das fazendas do Oes-te da Bahia, onde serão coletadas embalagens de adubo, sacos de fertilizantes e adubos, fitilhos (cordões de polipropileno) e vasilhames de óleo lubrificante a partir de 1 litro. “Os nossos caminhões irão até as fazendas. O produtor vai deixar de ter o ônus do descarte do mate-rial e não precisará se deslocar. Mas será necessário que ele adquira uma prensa para agilizar o processo”, disse.

O material coletado será transformado em cruzeta polimérica, mourões e estacas. Existe ainda a intenção de produzir pallets, decks, bancos, dormentes para ferrovias e mourões para cercas, entre outros.

Pelo segundo ano consecutivo a aiba participou da agro rosário, feira de tecnologia agrícola realizada no mu-nicípio de Correntina, entre os dias 13 e 14 de março.

durante a feira, os participantes puderam conhecer as ações desenvolvidas pela associação.

dentre as ações da aiba apresentadas aos visitantes es-tavam as articulações para a recuperação de estradas, cria-ção de brigadas de combate a incêndio florestal, orientação para regularização fundiária, atuações para ampliar a segu-rança no campo e o Programa fitossanitário.

mereceu destaque também o trabalho realizado pelo Cen-tro de regularização ambiental da aiba, criado para cons-cientizar e auxiliar o produtor rural quanto ao cumprimento dos requisitos legais presentes nas legislações vigentes.

o presidente da aiba, júlio Cézar Busato, participou da agro rosário junto com outros membros da diretoria. Para ele, a divulgação de tecnologias e variedades de culturas diferentes, proporcionada pela feira, colabora para a bus-ca dos produtores por soluções para os problemas que são específicos de cada microrregião. “Seria ótimo se outras ci-dades da região pudessem ter um evento como este. todos terão sempre o apoio total da aiba, que congrega 11 municí-pios e trabalha pelo desenvolvimento da agricultura do oes-te da Bahia”, ressaltou júlio Busato.

nos dois dias do evento, a feira teve um total de 1710 visi-tantes, entre eles produtores e engenheiros agrônomos, que viram o que há de mais moderno em máquinas, implementos e insumos, além de conhecerem novas tecnologias de semen-tes e plantio através da participação de 50 empresas exposi-toras. a agro rosário é uma realização da j&H Sementes.

Oeste da Bahia esteve presentena posse do novo presidente da FPA

Resíduos plásticos da agricultura vão abastecer indústria no Oeste baiano

Aiba participa da Agro Rosário 2015

valorização do setor. O ministro Aldo Rebelo também foi um dos oradores do evento. Em seu discurso, ele que foi relator do Código Florestal Brasileiro, discorreu sobre a sua experiência e seu envolvimento com os pro-dutores rurais nas mais de 50 audiências públicas realizadas em todas as regiões produtoras, quando se discutia uma nova legislação ambiental.

Para o presidente da Aiba, a Frente Par-lamentar da Agropecuária, que conta hoje com mais de 200 parlamentares, possue uma responsabilidade imensa para a so-lução de questões que tanto prejudicam o agronegócio, a economia e o desenvolvi-mento do país. Segundo Busato, a equipe de diretores executivos da Aiba, o Conselho Técnico e os produtores associados estão contribuindo, diretamente, para que esta mudança aconteça, através do conhecimen-to que possuem e com a sugestão de ideias que buscam acabar com os entraves e pro-mover o desenvolvimento do agronegócio.

“Podemos produzir alimentos de quali-dade e em quantidade, pegar o mundo pela barriga e ainda trazer desenvolvimento, emprego e renda para regiões carentes do Brasil”, afirmou Busato.

Os principais temas que estão sendo tratados hoje na FPA são: adequação da le-gislação trabalhista para o setor agrícola, legislação ambiental, registro de defensivos agrícolas e OMGs, transporte e logística, segurança jurídica das propriedades, ITR, e legislação tributaria, entre outros. Ascom Aiba (com informações da Ascom FPA).

PodEmoS ProduzIr aLImEntoS dE quaLIdadE E Em quantIdadE, PEGar o mundo PELa BarrIGa E aInda trazEr dESEnvoLvImEnto, EmPrEGo E rEnda Para rEGIõES CarEntES do BraSIL"

júlio César Busato, Presidente da Aiba.

instituCionaL instituCionaL

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12 13março|2015 . ano 23 . nº 231 março|2015 . ano 23 . nº 231

www.aiba.org.br AssociAção de Agricultores e irrigAntes dA BAhiA |www.aiba.org.br| AssociAção de Agricultores e irrigAntes dA BAhiA

O presidente da Associação de Agricul-tores e Irrigantes da Bahia (Aiba), Júlio Cézar Busato, esteve reunido, no dia 06

de março, em Salvador, com o secretário da Agricultura, Paulo Câmera, e com o diretor geral da Adab, Oziel Oliveira, para falar sobre a continuidade das ações do Programa Fi-tossanitário da Bahia. Também participaram da reunião, o vice-presidente da Aiba, Odacil Ranzi, o produtor associado, Paulo Mizote, e a assessora jurídica da Aiba, Georgia Alencar.

Busato informou ao secretário da Agri-cultura que a Helicoverpa armígera, praga que nas duas últimas safras afetou o rendi-mento das lavouras do Oeste da Bahia, está, agora, sob controle na região. Este fato se deve ao trabalho realizado pelo Grupo Téc-nico do Programa Fitossanitário da Bah-ia desde 2013. Formado por agricultores, pesquisadores, entomologistas, agrônomos e com o apoio da Embrapa e Adab, o Pro-grama e revisado a cada nova safra para a realização de ajustes.

Mais Informações:

Possibilidade de cursos e treinamentos in company para empresas e cooperativas

(51) 3290-9231 [email protected] www.safras.com.br

Curso de Introdução à Análise Fundamental

e Técnica de Futuros e Opções

Voltadas à Comercialização de SOJA

Dias 08 e 09 de Abril de 2015 - Luis Eduardo Magalhães, BA

Oprimeiro compromisso do novo-dire-tor de Agência de defesa Agropecuá-ria da Bahia (Adab), Oziel Oliveira, foi

com o Grupo Operacional de Emergência Fitossanitária da Bahia. Ele esteve na sede da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), no dia 26 de fevereiro, em Barreiras, para uma reunião com os repre-

Adab e produtores rurais do Oesteda Bahia vão trabalhar em parceria

sentantes das 13 entidades que compõem o Grupo. O objetivo era avaliar o estado de Emergência Fitossanitária do Oeste da Bah-ia, a estrutura de trabalho da Adab na re-gião e traçar novas ações.

O coordenador do Grupo Técnico do Pro-grama Fitossanitário, Celito Breda, relatou como o trabalho do Grupo vem sendo rea-

lizado e apresentou uma pauta com solici-tações fundamentais para a otimização do trabalho de controle fitossanitário no Oeste da Bahia. Entre os itens da pauta estava a revisão de estratégias para a Adab fiscalizar melhor a destruição de soqueiras do algo-dão; discussão sobre a suficiência da estru-tura de pessoal e logística da Adab diante do novo modelo do Programa Fitossanitá-rio; contribuições da Adab para agilizar nor-mativas federais para refúgio; e apoio no registro definitivo de produtos que possuem apenas registro para uso em emergencial.

O presidente da Aiba, Júlio Cézar Busa-to, agradeceu a atenção que o novo diretor-geral está dando ao Oeste da Bahia, desta-cou a atuação determinante que este teve quando era deputado federal para a libera-ção do Benzoato de Emamectina e solicitou que produtores rurais e a Adab continuem trabalhando em parceria.

Oziel Oliveira escutou tudo com atenção e afirmou que a presença da Adab no Oeste da Bahia será cada vez mais forte, com a realização de convênios e parcerias, e ainda com a fiscalização de barreiras e entrepos-tos. “Vamos fazer um planejamento articu-lado com os produtores do Oeste”, afirmou o diretor-geral da Adab.

fitossaniDaDe fitossaniDaDe

Aiba solicita continuidadedo Programa Fitossanitário

dentro das medidas preconizadas pelo Programa está a utilização de produtos biológicos e químicos. Seguindo esta meto-dologia, foi solicitada ao Mapa a aprovação de 54 produtos com registro emergencial e mais um para uso emergencial, o que ocor-reu em tempo recorde para a safra 2013-14. Porém, como existe a necessidade de conti-nuidade da utilização destes produtos para a safra atual, o presidente da Aiba solicitou ao secretário Paulo Câmera uma reunião com a secretaria da Saúde (Sesab), wsecre-taria de Meio Ambiente (Sema) e o Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Ine-ma) para que se possa trabalhar junto pelo registro definitivo de produtos que possuem apenas registro para uso em emergencial.

“ O objetivo é demonstrar que o uso destes produtos teve um ganho enorme para o meio ambiente e para o agricultor. A eficiência da Emamectina fez com que a Helicoverpa fosse controlada com um nú-mero menor de aplicações de defensivos

o oBjEtIvo é dEmonStrar quE o uSo dEStES ProdutoS tEvE um GanHo EnormE Para o mEIo amBIEntE E Para o aGrICuLtor"

júlio César Busato, Presidente da Aiba.

agrícolas, consequentemente, promoven-do a redução dos custos de produção e as perdas de safra”, disse Júlio Busato.

O diretor geral da Adab informou que, atualmente, o processo de registro extra-pola o prazo previsto na legislação, levando mais de três anos para ser concluído.

O secretário da Agricultura se compro-meteu a marcar a reunião entre Aiba, Adab, Sema, Inema e Sesab.

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14 15março|2015 . ano 23 . nº 231 março|2015 . ano 23 . nº 231

www.aiba.org.br AssociAção de Agricultores e irrigAntes dA BAhiA |www.aiba.org.br

CapaCitaÇÃo responsaBiLiDaDe soCiaL

A primeira etapa do Projeto de Encadea-mento Produtivo no Agronegócio no Oeste baiano foi apresentada, no dia

11 de março, em luís Eduardo Magalhães. A iniciativa do Sebrae, Associação de Agriculto-res e Irrigantes da Bahia (Aiba), Associação Baiana dos Produtores de algodão (Abapa) e Sindicato dos Produtores Rurais de Barreiras tem o objetivo de aumentar a competitividade, cooperação e competência tecnológica entre as pequenas empresas.

O programa, que foi lançado em 2014, está dividido em duas etapas. A primeira consiste no levantamento das demandas de mercado, quan-do foi levantada a matriz de consumo e oferta do setor com vista no conhecimento de volume de negócios gerados e oportunidades de negocia-ções entre as MPE instaladas, fornecedoras e potenciais que possam vir a chegar e apresen-tar informações atualizadas para, no segundo momento, realizar o desenvolvimento dos for-necedores e identificar quais os produtos que as fazendas querem receber. Em seguida, começa-rão os encontros para qualificação profissional.

A adequação desta metodologia – Enca-deamento Produtivo, nos moldes identifica-dos para a realidade do agronegócio local é uma iniciativa pioneira. Além de qualificar as micro e pequenas empresas (MPE) já existen-tes, também estimulará o surgimento de no-vos negócios que já iniciarão suas atividades em um mercado consumidor (as fazendas).

Encadeamento produtivo no Oeste baiano apresenta seus primeiros resultados

de acordo com o gerente regional do Sebrae, Emerson Cardoso, é preciso concluir o mapea-mento das oportunidades de negócios e identi-ficar potenciais empreendedores que tenham interesse em investir neste mercado. “Essa inte-gração entre as pequenas e grandes fazendas é absolutamente estratégico para a criação de divi-sas em nossa região,” frisou Cardoso.

O presidente do Sindicato dos Trabalhado-res Rurais de Barreiras, Moisés Schmidt, está confiante com o programa como gerador de benefícios, tanto para as grandes, como tam-bém para as pequenas empresas. “Este pro-jeto surgiu devido à necessidade dos serviços em nossas propriedades. Acredito muito que este projeto vai dar certo”, afirmou Schmidt.

O produtor de soja e milho do Grupo Pra-della, luiz Antônio Pradella, espera que o en-cadeamento amplie e qualifique os serviços prestados pelos empreendedores e ainda facilite a vida dos produtores. “O projeto é in-teressante e deve ser levado a diante, pois a nossa região carece desse apoio”, disse.

O programa atende inicialmente nove fa-zendas, nas comunidades de novo Horizonte, Bela Vista e Placas, nos municípios de luís Eduardo e Barreiras. As propriedades têm uma demanda considerável de produtos e serviços, que seguramente viabilizará tanto esses empreendimentos, quanto o fortaleci-mento econômico dos distritos contemplados na proposta. Os serviços oferecidos pelos empreendedores devem incluir as áreas de alimentação, mecânica, alojamento, depósito e segurança de insumos agrícolas. (com in-formações da Ascom Sebrae).

EStE ProjEto SurGIu dEvIdo à nECESSIdadE doS SErvIçoS Em noSSaS ProPrIEdadES. aCrEdIto muIto quE EStE ProjEto vaI dar CErto"

moisés Schmidt, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Barreiras.

Fundesis inicia visitas de avaliação do edital 2014/2015

Escola Família Agrícola ganha laboratório de informática Os projetos que concorrem ao edital

2014/2015 do Fundesis já começa-ram a ser avaliados. A coordenado-

ra do Fundesis, Makena Thomé, visitou, nos dias 04 e 05 de março, entidades dos municípios de Correntina, Santa Maria da Vitória e Bom Jesus da lapa. As visitas de análise encerram-se no fim de março.

O trabalho de avaliação é necessário para verificar se as informações descritas no projeto técnico são compatíveis com a realidade apresentada pela entidade; permitindo assim o conhecer mais as ins-tituições e suas ações. Segundo a coor-denadora do Fundesis, durante as visitas são avaliadas questões como a legalidade da instituição, o impacto do projeto para a qualidade do serviço prestado, e se as atividades desenvolvidas minimizam os problemas sociais da região.

A realização das visitas de análise dá credibilidade ao trabalho desenvolvido pelo Fundesis e segurança ao doador de que os valores doados terão o destino apropriado.

AEscola Família Agrícola (Aefa), localizada no município de San-tana, conta agora com uma nova

estrutura, implantada com recursos do Fundesis. Foi inaugurado, no dia 05 de março, um laboratório de informática com 17 computadores, impressora, lousa branca para pincel e data show.

Com 154 alunos, a Escola Família Agrícola atende a jovens com idades acima de 14 anos, oferecendo o ensino médio integrado ao curso de técnico em Agropecuária. A implantação do curso de Informática era uma neces-sidade, segundo o presidente da Es-cola, José Marcos de Carvalho, para que os estudantes pudessem realizar pesquisas, ampliar os conhecimentos e melhorar a qualidade dos trabalhos escolares. “Há tempos sonhávamos em executar esse projeto, e com o

apoio do Fundesis foi possível torna-lo realidade”, relatou.

A estudante do 3º ano do curso téc-nico, Thaís de Souza (17), já faz planos com os novos equipamentos da esco-la. “Pretendo utilizar o serviço da sala de informática para fazer meu traba-lho final do curso”, disse.

A sala de Informática da Escola Fa-mília Agrícola é mais uma ação do Fun-desis para melhorar a qualidade de vida da população do Oeste da Bahia, atra-vés do apoio a iniciativas nas áreas de educação, saúde, empreendedorismo, esporte, cultura e geração de emprego e renda. “A tecnologia está em nosso cotidiano. Com esta sala de Informá-tica, os jovens vão adquirir mais co-nhecimento e melhorar as chances no mercado de trabalho”, afirmou Makena Thomé, coordenadora do Fundesis.

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16 março|2015 . ano 23 . nº 231

www.aiba.org.br| AssociAção de Agricultores e irrigAntes dA BAhiA

BaHia farM sHoWresponsaBiLiDaDe soCiaL

Um porto seguro. Foi assim que Eva Pereira, mãe de uma ado-lescente atendida pela Apae de Santa Rita de Cassia, definiu a instituição. Ela participou, no dia 27 de fevereiro, da inaugura-

ção da nova sede da Apae, reformada e ampliada com recursos do Fundesis, que já beneficiou 38 instituições do Oeste da Bahia.

“ Minha filha nasceu cega e com esquizofrenia. Aqui, ela se sente em casa, fica independente, conversa com as pessoas e se sente livre. Só em ela estar feliz, pra mim já é tudo”, disse Eva Pereira ao ver a nova sede da Apae de Santa Rita.

O trabalho de reforma modernizou os banheiros e incluiu a insta-lação de um forro na sede e a pintura das salas. A cozinha foi amplia-da e compradas mesas e cadeiras adaptadas para as salas de aula, além de aparelhos para as salas de fisioterapia e informática.

A nova sede vai melhorar e valorizar o serviço oferecido pela Apae de Santa Rita que atende, atualmente, 82 pessoas, segundo a coordenado-ra da instituição, Zenildete Bispo, para quem “o apoio do Fundesis ficará marcado na história da Apae e na história de Santa Rita de Cássia”.

Para a coordenadora do Fundesis, Makena Thomé, este é o trabalho de transformação que o Fundo Social mantido pelos produtores associa-dos da Aiba e pelo BnB, acredita. “ O Fundesis gera ações que realmente promovem a melhoria da qualidade de vida das pessoas. Aqui na Apae de Santa Rita, por exemplo, a gente consegue vê o resultado direto com a evolução das pessoas que aprendem a ler, escrever e a socializar”.

Apae de Santa Rita de Cássia inaugura nova sede com apoio do Fundesis

A Bahia Farm Show, reflexo da força do agronegócio da última fronteira agrícola do país, está hoje entre as três maiores feiras do Brasil. Em constante transformação,

ela não para de trazer novidades e, em 2015, as ações sociais da Feira serão ampliadas. O ingresso será mais do que solidário.

Em 2014, de cada ingresso pago, um real era revertido para instituições beneficentes dos municípios de Barreiras e luís Eduardo Magalhães. Em 2015, a Bahia Farm Show vai contribuir com o Hospital do Oeste, instituição de referência que serve a todos os 24 municípios da região. de cada ingres-so pago, serão revertidos dois reais para o hospital.

“A ideia é concentrar um montante maior para ajudar efe-tivamente a entidade escolhida”, disse Thiago Pimenta, coor-denador da Bahia Farm Show que, este ano, terá o ingresso fixado em R$10, porém com estacionamento gratuito.

A 11ª edição da Bahia Farm Show acontece entre os dias 02 e 06 de junho de 2015 em luís Eduardo Magalhães.

O ingresso continua solidário na 11ª edição da Bahia Farm Show