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Mais segurança no campo PM lança a Operação Safra 2016/2017, que levará policiamento ostensivo à zona rural, proporcionando tranquilidade ao produtor durante o período de plantio 04 RESPONSABILIDADE SOCIAL Aiba doa 26 poltronas reclináveis ao HO, adquiridas com a renda do Ingresso Solidário da Bahia Farm Show 2016 12 MEIO AMBIENTE Produtores rurais baianos estão entre os que mais respeitam o Código Florestal Brasileiro 03 INSTITUCIONAL Aiba e Abapa elegem nova diretoria para o biênio 2017/2018 ASSOCIAÇÃO DE AGRICULTORES E IRRIGANTES DA BAHIA www.aiba.org.br OUTUBRO|2016 . ANO 24 . Nº 250

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Mais segurança no campo

PM lança a Operação Safra 2016/2017, que levará policiamento ostensivo à zona rural, proporcionando tranquilidade ao produtor

durante o período de plantio

04 RESPONSABILIDADE SOCIALAiba doa 26 poltronas reclináveis ao HO, adquiridas com a renda do Ingresso Solidário da Bahia Farm Show 2016

12 MEIOAMBIENTEProdutores rurais baianos estão entre os que mais respeitam o Código Florestal Brasileiro

03 INSTITUCIONALAiba e Abapa elegem nova diretoria para o biênio 2017/2018

ASSOCIAÇÃO DE AGRICULTORES E IRRIGANTES DA BAHIA

www.a iba .o rg .br

OUTUBRO|2016 . ANO 24 . Nº 250

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2 3OUTUBRO|2016 . ANO 24 . Nº 250 OUTUBRO|2016 . ANO 24 . Nº 250NOTAS

SNCR

Os produtores rurais têm até 31 de dezembro para cadastrar seus imóveis no novo Siste-ma Nacional de Cadastro Rural (SNCR), que

resultou da junção do Cadastro de Imóveis Rurais (Cafir) e do Cadastro Nacional de Imóveis Rurais (CNIR). A medida vale para as propriedades com área maior que 50 hectares. A não realização do ca-dastro sujeita o imóvel rural, a partir de 1º de janeiro de 2017, à situação de pendência cadastral no Cafir.

Jovem Aprendiz

O diretor da área de Gestão dos Empreendi-mentos de Irrigação da Codevasf, Luís Napo-leão Neto, fez questão de conhecer de perto

o programa Jovem Aprendiz na área rural – uma iniciativa do Instituto Aiba, aplicada em ambiente controlado, denominado Fazenda Modelo. Durante visita às instalações, o diretor da Companhia ficou impressionado com o projeto e classificou a inicia-tiva de “uma importante oportunidade para trans-formar a vida dos jovens”. A Codevasf é uma das entidades parceiras do Jovem Aprendiz no Campo. Foi ela quem cedeu a área de sete hectares para realização do programa, que já formou 144 alunos e atualmente tem mais 70 matriculados.

ADA

O Ibama estendeu até 31 de outubro o prazo para envio, pela internet, do Ato Declaratório Ambiental (ADA), referente ao exercício de

2016. Por lei, o período para entrega vai de 01/01 a 30/09, mas o prazo foi ampliado em razão do eleva-do número de acessos ao sistema, que pode causar instabilidades técnicas e dificultar o preenchimen-to do formulário eletrônico (ADAWeb). O ADA é um instrumento legal que permite ao proprietário rural reduzir o Imposto Territorial Rural (ITR) sobre a área efetivamente protegida em até 100% ao declarar, no Documento de Informação e Apuração (DIAT/ITR).

Fraude

Produtores rurais do Oeste baiano são al-vos de uma nova modalidade de golpe: a fraude fiscal. Criminosos estão utilizando

os dados pessoais do agricultor junto à Sefaz para emitir notas fiscais avulsas, referentes à venda de fibras ou grãos, criando ao produtor a obrigatoriedade de recolher impostos não de-vidos. Essa prática é bastante comum em ou-tros estados da Federação e agora está sendo aplicada na Bahia. Para evitar situações como esta, alertamos aos nossos associados a não compartilhar suas senhas de acesso ao sistema da Secretaria da Fazenda. Também é recomen-dado verificar junto ao seu contador as notas fiscais lançadas no sistema.

Fórum

O Cadastro Estadual Florestal de Imóveis Rurais (Cefir) foi o tema da palestra da diretora de Meio Ambiente da Aiba, Ales-

sandra Chaves, durante o Fórum de Fomento ao Arranjo Produtivo Local, que reuniu, na sede da entidade, pequenos produtores e morado-res das comunidades localizadas na área de influência direta e indireta da Linha de Trans-missão de 230 kV Barreiras I/II – Rio Grande II. Ela lembrou que o cadastro é obrigatório aos proprietários rurais e aproveitou para apresen-tar medidas preventivas para o manejo do fogo e a legislação que rege este crime ambiental. O evento realizado pela Ambientare Consultoria contou com o apoio da Aiba e da Abapa, com objetivo de orientar os pequenos agricultores.

COMUNICADO IMPORTANTE FUNRURAL

A Aiba anuncia a segunda etapa das ações do FUNRURAL para os produtores associa-dos pessoas físicas, e convoca os benefi-ciados pela ação 0084-35.2011.4.01.3303 a manifestar interesse na restituição dos valores pagos dos cinco anos anteriores ao benefício, até o prazo máximo de 30 de dezembro de 2016.

Em caso de dúvidas, contatar Ana Felipia: (77) 3613-8000.

Convocados:• Angelo Henrique Zuffa• Claudino Roso• Elza Shimohira• Ewald Harder• Felipe Kudiess• Harald Kudiess• Haruyoshi Shimohira• Kazuko Shimohira• Leonardo Tadashi Mano Shimohira• Leopoldo Schmidt• Marcelo Jun Shimohira• Marcio Jose Liberali• Marcos Yuji Shimohira• Marcos Roberto Marangon• Mario Shimohira• Oldaquio Pereira Botelho• Osorio Ripol Junior• Paula Yumi Shimohira• Robson Catelan• Severino Giaretton• Silvia Mano Shimohira• Sizue Kawakami Shimohira• Vanderlei Luiz Marangon• Valdemar Marangon

AIBA DÁ BOAS VINDAS AOS NOVOS

ASSOCIADOS- José Claudio de Oliveira- Sanderson Assessoria e Projetos Ltda

Comentários sobre o conteúdo desta publicação, sugestões e críticas, devem ser encaminhados para o e-mail [email protected]. A reprodução parcial ou total do conteúdo desta publicação é permitida desde que citada a fonte.

Publicação mensal pela Associação de Agricultores e irrigantes da Bahia - Aiba

REDAÇÃO E EDIÇÃO: Catiane MagalhãesAPROVAÇÃO FINAL: Rosi Cerrato

PROJETO GRÁFICO: Marca Studio de Criação EDITORAÇÃO: Gabi Corsasi Designer Gráfico

IMPRESSÃO: Gráfica Irmãos RibeiroTIRAGEM: 2.500 exemplares

Av. Ahylon Macêdo, 919Morada Nobre, Barreiras/BA | CEP: 47.810-035

Tel.: 77 3613.8000 | Fax: 77 613.8020

INSTITUCIONAL

AAssociação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) iniciará o ano de 2017 sob nova direção. Os nomes do futu-

ro presidente, dos vices e de seus diretores, para o biênio 2017/2018, foram conhecidos, nesta segunda-feira (26), em Assembleia Ge-ral Extraordinária. Celestino Zanella, deixará a presidência da Abapa, em 31 de dezembro

Aiba e Abapa elegem nova diretoria

Presidente: Celestino Zanella1º vice-presidente: Luiz Antônio Pradella2º vice-presidente: David Marcelino Almeida SchmidtDiretor administrativo: Valter GattoVice-diretor administrativo: Felipe Francisco FaccioniDiretor financeiro: Marcelino Flores de OliveiraVice-diretor financeiro: Jarbas Bergamaschi

CONSELHO FISCALTitulares: Fabrício Rosso Pacheco Ricardo Ferrigno Teixeira Hélio HoppeSuplentes: Martin Dowich Eduardo de Camargo Faccioni Romeu César Carvalho

CONHEÇA A NOVA DIRETORIA DA AIBA:

CONSELHO DIRETORPresidente: Júlio Cézar Busato1º vice-presidente: Luiz Carlos Bergamaschi2º vice-presidente: Paulo Massayoshi Mizote1º secretária: Isabel da Cunha2º secretário: Paulo Almeida Schmidt 1º tesoureira: Alessandra Zanotto Costa2º tesoureiro: Marcelo Leomar KappesCONSELHO FISCAL1º Titular: Celito Eduardo Breda 2º Titular: Douglas Alexsandre Radoll 3º Titular: João Carlos Jacobsen Rodrigues Filho1º Suplente: Denilson Roberti 2º Suplente: Anderson José Pletsch 3º Suplente: Kleber Sosnoski

CONHEÇA A NOVA DIRETORIA DA ABAPA:

de 2016, e assumirá o comando da Aiba, a partir de 1 de janeiro de 2017.O atual presidente da Aiba, Júlio Cézar Busa-to, foi eleito para o cargo máximo da Abapa. Com a troca de cadeiras, a expectativa é que ambos deem continuidade à parceria estabele-cida entre as duas entidades, com uma admi-nistração focada no associativismo, em prol do

fortalecimento do agronegócio regional.Tanto na Aiba quanto na Abapa, a eleição se deu por aclamação, já que não houve outras chapas concorrendo. Durante a assembleia, também foram apresentados e aprovados, por unanimidade, os demais membros dos conselhos diretor e fiscal que atuarão de 01 de janeiro de 2017 a 31 de dezembro de 2018.

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4 5OUTUBRO|2016 . ANO 24 . Nº 250 OUTUBRO|2016 . ANO 24 . Nº 250INSTITUCIONAL

Câmara de Insumos discute sobre rentabilidade do produtor ruralA competividade da agricultura brasileira foi

a pauta da semana na Câmara Temática de Insumos Agropecuários, vinculada ao

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abasteci-mento (Mapa). O tema foi sugerido pelo titular da pasta, o também presidente da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), Jú-lio César Busato, após constar que, enquanto os custos de produção e a produtividade agrícola aumentam, a rentabilidade do produtor diminui.Segundo pesquisa, o Brasil praticamente dobrou a sua produção nos últimos 15 anos, mas o lucro dos agricultores não acompanhou essa escala. Isso fez com que a categoria se preocupasse em montar uma equação em que esses fatores tives-sem a mesma proporção. O resultado disso é a formação de três grupos de trabalho, formado por representantes da Abrapa, Aprosoja e Em-brapa, que irão coordenar os estudos nas áreas de defensivos, insumos e manejo do solo, respec-tivamente. O objetivo é encontrar soluções que levem à melhoria da produtividade da agricultura brasileira e o aumento da renda do produtor.As sugestões dos grupos serão apresentadas à Câmara Temática, no dia 5 de dezembro, e de-pois encaminhadas ao Mapa, a fim de que o mi-nistro adote as medidas pertinentes.“Essa relação de produtividade versus custo é

algo que nos preocupa a longo prazo, pois as commodities são produzidas em qualquer lu-gar do mundo, mas nossos clientes vão preferir comprar de quem produzir a um custo menor. Isso significa que se não encontramos uma so-lução perderemos espaço no mercado. Precisa-mos resolver essa questão, tentando diminuir os custos, aumentar a produtividade e melhorar a logística”, salientou Busato, ressaltando que o agronegócio contribui com mais de 30% do PIB

INSTITUCIONAL

Garantir maior conforto aos acompanhan-tes dos pacientes internados no Hospital do Oeste (HO). Foi com esse intuito que a

Bahia Farm Show doou 26 poltronas reclináveis à maior unidade pública de saúde da região. Adquiridas com a renda do ingresso solidário da edição de 2016 da Feira, as poltronas foram entregues, no dia 4 de outubro, pelo presidente da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) e da Bahia Farm Show, Júlio Cézar Busato, ao diretor do HO, Marcos Batista.As poltronas foram alocadas na unidade de pediatria do hospital, que atende cerca de 800 crianças por mês. Uma delas será usada pela dona de casa Iara Alves, mãe do pequeno Davi Alves, de três anos. Há três meses acompa-nhando o tratamento do filho, ela passa as noi-tes sentadas em uma cadeira de plástico ou de-bruçada sobre o leito do menino, sem o menor conforto. Daqui pra frente, a espera pela alta médica será, ao menos, mais humanizada.“Agora tenho um lugar confortável para mim, e meu filho tem o espaço da cama toda para ele. É muito cansativo estar aqui, mas agora posso descansar melhor. Esta doação é muito bem vinda”, agradeceu ela.Este é terceiro ano consecutivo que a Bahia Farm Show contribui com a estruturação do Hospital do Oeste. A cada ingresso vendido por R$ 10,00, parte deste valor foi doado à instituição. Só este ano, o evento acumulou R$23.660,00, que foram revertidos na aquisi-ção dos equipamentos.“Com esta parceria, que já dura três anos, a gente vem angariando estas doações e, conse-quentemente, tornando os colaboradores mais felizes e a unidade mais feliz, por que dessa forma, melhoramos a assistência aos pacien-tes. Esperamos que esta parceria dure ainda muitos anos”, ressaltou Batista, diretor do HO.Para o presidente da Feira, o fato de o HO atender toda a região oeste e até alguns esta-dos vizinhos justifica e reforça que as doações sejam feitas. “Com essas doações, o hospital pode atender melhor os seus pacientes e seus respectivos acompanhantes. Esta ação visa ajudar e valorizar a terra que escolhemos vi-ver”, afirmou Busato.A solenidade de entrega também contou com a presença da assessora da Presidência da Aiba, Rosi Cerrato, e de funcionários do HO.

HO recebe poltronas reclináveis, fruto do ingresso solidário da Bahia Farm Show

brasileiro e é quem gera um saldo positivo na ba-lança comercial, mas a rentabilidade do produtor não é tão animadora.De acordo com o presidente da Câmara Temá-tica de Insumos, na composição dos custos das grandes culturas no Brasil, mais de 50% são com fertilizantes e defensivos agrícolas. Os gru-pos de trabalho buscarão soluções para a cadeia produtiva dos insumos e fertilizantes, na tentati-va mudar este cenário.

Agricultores e irrigantes do Oeste baiano estão à procura de formas para melhorar a expor-tação dos produtos que cultivam na região,

principalmente da soja, e a recepção de fertilizan-te para reduzir o custo de produção das lavouras e os tornarem mais competitivos. Com este objetivo, uma comitiva, liderada pela Associação dos Agri-cultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), esteve, no dia 6 de outubro, na sede da Companhia das Docas do Estado da Bahia (Codeba), para pedir que seja licita-do um berço do Porto de Aratu-Candeias para que empresas exportadoras possam se instalar.A comitiva foi recebida pelo presidente da Codeba, Pe-dro Dantas, e pelo diretor Comercial e de Desenvol-vimento de Negócio, Élio Régis, que demonstraram muito interesse de atender ao pedido, pois não têm dúvidas de que terá impacto positivo, principalmente na região do Oeste baiano, que hoje cultiva uma área de 2,2 milhões de hectares e possui mais de 3,5 mi-

Agricultores do Oeste baiano querem exportar pelo Porto de Aratu

lhões/ha a serem incorporados ao sistema produtivo.De acordo com o presidente da Aiba, Júlio Cézar Bu-sato, os preços das commodities têm como base a produção em Chicago (EUA). O preço para o produto local é formado após a subtração dos custos do frete marítimo, do sistema portuário, do transporte para chegar até o porto e as taxas e impostos.Júlio Busato exemplificou que o produtor americano coloca uma tonelada de soja no navio ao custo de 25 dólares, com uma produtividade de 3,5 toneladas/ha, o que dá uma vantagem para ele de 157 dólares/ha. “Essa é a diferença que precisamos reduzir para au-mentar o ganho do agricultor baiano e melhorar sua competitividade”, destacou.Ele observou que a Codeba ao disponibilizar um berço do Porto de Aratu-Candeias é de uma impor-tância muito grande para o Oeste baiano, “porque irá ajudar a superar as limitações para o crescimento, facilitando a exportação do que será produzido no

futuro”. Com sede em Barreiras, a Aiba representa 1,4 mil produtores, em área cultivada de 1,8 milhão de hectares e uma produção de grãos e fibras de mais de 8 milhões de toneladas. (Com informações da ascom Codeba)

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6 7OUTUBRO|2016 . ANO 24 . Nº 250 OUTUBRO|2016 . ANO 24 . Nº 250ECONOMIA

O presidente Michel Temer sancionou com vetos lei que autoriza a liquidação e a renegociação de dívidas de crédito

rural contraídas até 2011 por produtores do Nordeste, Norte de Minas Gerais e Norte do Espírito Santo. O texto consiste na conversão da Medida Provisória 733/2016 em lei.A norma autoriza, por exemplo, desconto de 95% para a quitação de dívidas de até R$ 15 mil em uma ou mais operações do mesmo mutuário quando contratadas até 31 de de-zembro de 2006 para empreendimentos loca-lizados nas regiões do Semiárido e do Norte do Estado do Espírito Santo e nos municípios do Norte do Estado de Minas Gerais, do Vale do Jequitinhonha e do Vale do Mucuri, e des-conto de 85% para os demais municípios.Entre os vetos, há um ao dispositivo que pre-via a atuação da Advocacia-Geral da União (AGU) na recuperação de créditos relativos

Temer sanciona renegociação de dívidas de crédito rural com vetos

a essas dívidas, quando o correto, segundo o governo, seria menção à Procuradoria-Geral da União (PGU), órgão competente para a exe-cução dos débitos.Ainda foram rejeitadas na lei sancionada a autorização para o Poder Executivo repactuar dívidas das cooperativas de produção agrope-cuária com o Programa Nacional de Fortale-cimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e a autorização para bancos transferirem o venci-mento de parcelas vencidas e vincendas para o final do contrato das operações relativas ao custeio de safra e investimentos na região co-nhecida como Mapito (Maranhão, Piauí e To-cantins) e no Centro-Oeste, que decretaram situação de emergência ou estado de calami-dade pública.A nova lei e os respectivos vetos estão publi-cados no Diário Oficial da União (DOU), na edi-ção de 29 de setembro.

ANIVERSARIANTES DE NOVEMBRO DE 2016

01/1102/1102/1103/1103/1103/1103/1103/1104/1104/1105/1105/1105/1105/1105/1105/1106/1106/1107/1108/1108/1108/1109/1109/1110/1110/1111/1112/1112/1112/1112/1112/1112/1113/1113/1114/1114/1114/1114/1116/1116/1116/1117/1117/1117/1117/1118/1118/1118/1118/1119/1119/1119/1119/1119/1121/1121/1122/1123/1123/1124/1125/1125/1125/1125/1125/1126/1126/1127/1127/1128/1128/1128/1128/1128/1130/11

ERLEY HATSUTARO ORITALAURI PEDRO KAPPESMARCELO LEOMAR KAPPESMARCELO CERONIMAURICEA ALIMENTOS DO NORDESTE LTDAPEDRO BERILIO DAHMERRONALDO BASTOS DE OLIVEIRAVALDENIR ANTONIO FORMAGIOELIAS JOHN HENDRIXWILFRIED DUCKCARLOS ALBERTO GORGENCARLOS ROBERTO BOLONHINICELIO ZUTTIONEDSON TSUGUIO TANIGUTIGILMAR JOSE ERTELJOSE ALMIR GORGENARMELINDO COUSSEAUNORBERTO NILO PORCHERWALTER KRAUSPENHARGILMAR JOSE BENEDETTIKAZUKO SHIMOHIRAMARCOS CESAR SEVERODELCIO JOSE MARTINAZZODIRCEU DI DOMENICOMICHELINE MANFRONWILSEMAR JOSE DORNELES ELGERROSA MARIA BISOGNIN DA LUZALCINDO JOSE DALCINALESSANDRA ZANOTTO COSTADARCI ROBERTIDELMAR HARRY TIMMJAIME ARNOLDO CAPPELLESSOLUIS AUGUSTO ALBERTONICLAUDIMIR JUSTIEIJI SUGAHARAEDUARDO RIEDIFABIANA CARLA DELATORREJAIR VALDINEY HOFFMANNREINALDO HANISCHBRUNO ANTONIO ZUTTIONHILARIO ALINORICARDO BORDINAGRO EMPREENDIMENTOS VITORIA REGIA LTDAELTON SANDERSONJOSUE FERRISUZANE MARI PIANACARLOS ALBERTO MISSIOHILARIO HOFFJOHN KUDIESSLEONICE SALANTI CASALIADEMIR ANTONIO MARCONCASSIO ROBERTO DE SIQUEIRAHAROLDO HIDEYUKI UEMURAJURANDIR FICAGHNARENE FRANCISCO BERNARDIFABIO BATISTA DE SOUZAVANDERLEI JACO GRIEBLERPAULO SCHIMIDTKAZUO DEAINEI JOAO MASSONINILTON RUPPENTHALEDUARDO DE CAMARGO FACCIONILAERCIO TAGLIARI BORTOLINMAGNA SAMARITANA ROCHA DA SILVARICARDO HIDECAZU UEMURARUDI PRANTEEDUARDO MARQUEZ PALMERIOLUIZ BARBOSA LIMA JUNIORHELIO BUSATOIVAN ANTONIO CAUSELISANDRO SOTILLIIRES RICARDO BASSOLUIZA ZUCON STRACCIOLDEMAR JONERVILSON DAVI CONRADOOSVALDO TAKEMOTO

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6 OUTUBRO|2016 . ANO 24 . Nº 250

S oja e milho foram as lavouras que mais impulsionaram a agricultura brasilei-ra em 2015. Entre os municípios, o líder

foi São Desidério, no oeste baiano, com cres-cimento de 23,2% no valor da produção, que chegou a R$ 2,8 bilhões no ano passado, graças principalmente à cultura de algodão. A segunda posição ficou com Sorriso (MT), maior produtor nacional de soja e milho, com faturamento bru-to da atividade rural estimado em R$ 2,5 bi.As informações constam de estudo divulgado pela Secretaria de Política Agrícola (SPA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abaste-cimento (Mapa). O trabalho é baseado na pes-quisa Produção Agrícola Municipal (PAM) 2015, feita anualmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O órgão avaliou 63 culturas, 34 das quais tiveram aumento na quantidade produzida e 29 apresentaram queda.Em 2015, a área plantada com lavouras tem-porárias e permanentes (grãos, frutas, café, cacau, cana-de-açúcar) foi de 76,8 milhões de hectares, 567 mil hectares a mais que em 2014. A safra de soja, segundo o IBGE, che-

gou a 97,5 mi de toneladas (aumento de 12,3% na comparação com a anterior). A colheita de milho alcançou 85,3 mi t (acréscimo de 6,8%). Soja, milho, cana e café ocuparam 60,2% da terra cultiva.“O ano passado foi de recorde de produção no Brasil”, diz o coordenador-geral de Estudos e Análises da SPA, José Gasques. Pelos cálculos do IBGE, apenas a colheita de grãos totalizou 209,7 mi t. Já os números da Companhia Na-cional de Abastecimento (Conab) indicam uma safra de 207,8 mi t em 2015. Os municípios que mais se destacaram na atividade agrícola são de Mato Grosso, Goiás, Mato Grosso do Sul e Bahia.

PRODUTIVIDADEDe acordo com Gasques, os municípios que aparecem nas 20 primeiras posições do ranking nacional, em diferentes culturas, tam-bém estão à frente em produtividade. O rendi-mento médio das lavouras de milho, por exem-

plo, foi de 5.536 kg/ha. Em Jataí (GO), a média foi de 7.274 kg/ha; em Sorriso, 6.600 kg/ha; e em Montividiu (GO), 7.811 kg/ha. “Ou seja, to-dos bem acima da média da produtividade do país”, reforçou.Situação semelhante ocorreu com a cultura de feijão, cuja produtividade média nacional alcançou 1.079 kg/ha em 2015. Em Água Fria (GO), o rendimento médio chegou a 2.289 kg/ha; em Paranapanema (SP), 3.360 kg/ha; em Capão Bonito (SP), 3.500 kg/ha; em Luziânia, 2.800 kg/ha, e em Cristalina, 2.491 kg/ha.Gasques destaca ainda que os 20 maiores municípios em produção de soja foram res-ponsáveis por 17,8% do valor bruto da pro-dução (VBP) em 2015. Na cadeia do milho, os municípios que ocupam até a vigésima posi-ção no ranking nacional produziram 19% do VBP do grão. Esse percentual foi de 25% no feijão e de 77% no algodão. (Com informações da ascom Mapa)

Soja e milho, âncoras da agricultura brasileira

ECONOMIA

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8 9OUTUBRO|2016 . ANO 24 . Nº 250 OUTUBRO|2016 . ANO 24 . Nº 250FITOSSANIDADE

Produtores debatem questões fitossanitárias do algodão

Com temas voltados para refúgio, manejos de resistência de pragas, manejos de plan-tas resistentes, manejos e controle de

destruição de soqueiras e tigueras de algodão, a Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa) realizou uma série de palestras, nos dias 16 e 23 de setembro, em Luís Eduardo Maga-lhães, que contou com a presença de produtores, engenheiros agrônomos, gerentes de fazendas, técnicos, consultores, pesquisadores, represen-tantes de multinacionais, universidades, institui-ções da área rural e a equipe do Programa Fitos-sanitário da Abapa.“Nesses dias, podemos ouvir os grandes no-mes do Brasil, nas áreas debatidas. Cada a cada um de nós multiplicar o conhecimento, que não pode ficar guardado, precisa ser co-locado em prática”, disse o coordenador do Programa Fitossanitário, Celito Breda. Na pro-gramação do dia 16, as palestras aconteceram na Fundação Bahia e contou com a presença de cerca de 150 participantes, trazendo pales-tras com seguintes temas: Resiliência X Re-sistência de Pragas e Inseticida e Cultivo Bt, ministrada pelo Dr. Celso Omoto – USP/Esalq, Refúgio para cultura Bt e seu manejo, minis-trada pelo Dr. Fábio Luís dos Santos, do Co-mitê de Ação à Resistência a Inseticidas (Irac). Na oportunidade, o pesquisador da Fundação Bahia, Dr. Murilo Pedrosa, fez apresentação do projeto Novas Cultivares de Algodão para o

Oeste da Bahia.Já no dia 23, cerca de 80 participaram das pa-lestras, que aconteceram no Auditório do Sin-dicato dos produtores Rurais de Luís Eduardo Magalhães, com palestras dos temas: Manejo de Plantas Resistentes, ministrada pelo Dr. Robison Osipe, da Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP/PR) e Destruição dos restos culturais do algodoeiro transgênico re-

sistente ao glifosato, ministrada pelo pesqui-sador, Dr. Júlio César Bogiani, da Embrapa/Fundação Bahia e Estratégias e Planejamento Bianual para Manejo Ideal no controle de So-queira e Tiguera do Algodão com o consultor, Ezelino de Carvalho, da Equipe Consultoria.Segundo o produtor Paulo Schmidt, essas pa-lestras foram uma demanda dos próprios pro-dutores diante da necessidade do setor. “Mui-tos desses temas, como refúgio, destruição de tigueras e soqueira, nós produtores, não tem a opção de não fazer, uma vez que são essen-ciais para a continuidade da cultura na região. Que tenhamos cada vez mais consciência, principalmente sobre refúgio. Temos perdido gradativamente algumas proteínas bt. Acredi-to que a gente só consegue proteger isso se toda a cadeira tiver consciência. A inviabilidade da cultura do algodão seria uma perca muito grande para a agricultura na Bahia, uma vez que não perderíamos apenas a cultura do al-godão, mas, perderíamos conhecimento téc-nico, pesquisa e projetos importantes que o algodão traz”, disse o produtor.Após as apresentações, os palestrantes parti-ciparam de uma mesa redonda, para troca de informação. A iniciativa faz parte das ações do Programa Fitossanitário da Abapa e conta com o apoio do Instituto Brasileiro do Algo-dão (IBA) e Fundeagro. (Com informações da Ascom Abapa)

ECONOMIA

Em 2012, a Embrapa Solos (RJ), em parceria com a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Code-

vasf), lançou a segunda versão do Sistema Brasi-leiro de Classificação de Terras para Irrigação (Si-BCTI). O trabalho, então voltado para o Semiárido, agora terá versão nacional.O SiBCTI permite uma avaliação do ambiente para irrigação, cruzando informações do solo, da água, da planta e do sistema de irrigação escolhi-dos. Além disso, é uma ferramenta fundamental para a correta classificação das terras, evitando o desperdício de recurso financeiro e ambiental em projetos de irrigação inviáveis ou insustentáveis.“Quando lançamos o SiBCTI para o Semiárido nossa ênfase foi nas frutíferas, principais culturas da região”, conta o pesquisador da Embrapa Solos Fernando Cezar Amaral. “Essa nova versão nacio-nal dará atenção para três cultivos importantes explorados em outros biomas: arroz, café e soja”.

Sistema de classificação de terras para irrigação terá versão nacional

No caso do café, por exemplo, grande parte da produção é conhecida como “café de morro”, pro-veniente principalmente de Minas Gerais e Espírito Santo. Neste tipo de exploração, a irrigação, quando feita normalmente, tem baixa tecnologia, e o custo é alto devido à colheita manual e à produtividade baixa.Já no caso do café cultivado em regiões do tri-ângulo mineiro e oeste da Bahia, a irrigação tem nível tecnológico mais elevado, com custo de pro-dução mais baixo devido à colheita mecanizada e a produção é maior e com melhor qualidade, re-sultando em melhores preços.O projeto do novo SiBCTI terá orçamento de R$ 700.000,00 e será conduzido ao longo de quatro anos, com recursos dos ministérios da Agricultu-ra, Pecuária e Abastecimento e da Integração Na-cional. O estado de São Paulo e o Triângulo Minei-ro deverão ser os pontos de partida do trabalho, que terá o contrato assinado para sua execução até a segunda quinzena de outubro. (Ascom Mapa)

Os municípios campeões em produção agrícola individual no Brasil ficam no Nor-deste. Em 2015, o líder foi São Desidério,

na Bahia, que teve crescimento de 23,3% e res-pondeu por 1,1% do valor da produção nacional, com R$ 2,8 bilhões. O algodão é o principal item, responsável por 52,9% do valor produzido. Em seguida, vem a soja, com 39,6% – o município é o quarto maior produtor do grão no país.Segundo a pesquisa Produção Agrícola Munici-pal (PAM) – Culturas temporárias e permanen-

Municípios do oeste baiano são campeões em produção agrícola

tes, divulgada nesta sexta-feira (23/9) pelo Insti-tuto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na região do oeste da Bahia, outros municípios têm destaque na produção: Formoso do Rio Pre-to, oitavo no ranking nacional, Barreiras (17º), Luís Eduardo Magalhães (20º), Correntina (26º) e Riachão das Neves (42º).Em segundo lugar em valor de produção ficou Sorriso, em Mato Grosso, que tem como princi-pais produtos a soja e o milho. Sorriso é responsá-vel por 0,9% da produção agrícola nacional, com

R$ 2,5 bilhões. O município é o primeiro em área plantada, com mais de 1 milhão de hectares.No ranking estadual, São Paulo segue na lide-rança. Com 14,9% da produção nacional, o es-tado teve aumento de 0,1 ponto percentual na comparação com 2014. Mato Grosso cresceu 0,4 ponto percentual e vem em segundo, com 13,9%. O terceiro maior produtor agrícola do país é o Pa-raná, com 12,7%. Amapá, Roraima e Acre são os que registram menor produção, com 0,1%, 0,2% e 0,2% respectivamente.

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10 11OUTUBRO|2016 . ANO 24 . Nº 250 OUTUBRO|2016 . ANO 24 . Nº 250CAPA

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BALANÇOS DA OPERAÇÃO SAFRA 2014/2015 E 2015/2016

O FATO DE REFORÇAR O POLICIAMENTO NAS ESTRADAS, AUMENTANDO O NÚMERO DE ABORDAGENS, PROPORCIONA MAIS TRANQUILIDADE AOS MORADORES DA REGIÃO COMO UM TODO”Júlio Cézar Busato, presidente da Aiba

29.287Pessoas abordadas

9.394

Veículos 04 rodas/carga abordados

6.767Veículos de 02 rodas abordados

129Pessoas presas

em flagrante

01Adolescente apreendido

158Arma de fogo apreendidas

08Veículos

recuperados

27Drogas apreendidas

07 Cargas recuperadas

1.559 Fazendas visitadas

CAPA

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Pelo terceiro ano consecutivo, a Polícia Militar da Bahia, através do Comando de Policiamento da Região Oeste, do Comando de Policiamen-

to Especializado, da Cipe Cerrado e 3ª Companhia de Polícia Rodoviária, realiza a Operação Safra no oeste baiano. Desde o último dia 01 de outubro, o policiamento na região foi reforçado, e as estradas e propriedades rurais passaram a ser monitoradas. As patrulhas já iniciaram as blitz e visitas às unida-des produtivas, a fim de coibir o índice de assaltos no campo, já que nesta época do ano aumenta conside-ravelmente o número de ocorrências nestas áreas.A nova edição da Operação Safra (2016-2017), lançada no início do mês, em Barreiras, contará com um efetivo policial de aproximadamente 100 homens. Durante seis meses e meio, eles devem percorrer mais de mil propriedades rurais, so-mando 2,25 milhões de hectares cultivados. Para tanto, serão utilizadas viaturas na patrulha ter-

Polícia Militar lança a Operação Safra 2016-17

restre e um helicóptero estará de prontidão em sua base para decolar e fazer a varredura aérea, caso seja necessário.“O objetivo da Operação Safra é intensificar as ações de policiamento, principalmente nos rin-cões mais distantes, sem interromper as ações rotineiras realizadas nos 12 municípios que fa-zem parte da operação no oeste da Bahia”, afir-mou o subcomandante geral da Polícia Militar da Bahia, Cel. Antônio Reis.Além de levar mais segurança às comunidades agrícolas, permitindo que o agricultor possa cuidar do plantio sem o temor de sofrer qualquer tipo de violência, a ação da Polícia Militar também dará apoio ao trabalho da Agência de Defesa Agropecu-ária da Bahia (Adab) no controle fitossanitário e no trânsito de produtos e defensivos agrícolas.“A Operação Safra reforça ainda mais o traba-lho de defesa que realizamos ao longo do ano,

porque entendemos que o controle feito na área de produção deve ser estendido à comer-cialização e ao transporte dos produtos”, disse o diretor geral da Adab, Marco Antônio Tavares.O presidente da Associação de Agricultores e Ir-rigantes da Bahia (Aiba), Júlio Cézar Busato, des-tacou os benefícios da Operação para todas as cidades do oeste da Bahia. “O fato de reforçar o policiamento nas estradas, aumentando o núme-ro de abordagens, proporciona mais tranquilidade aos moradores da região como um todo”, frisou.A Aiba apoia a Operação Safra na parte logísti-ca, para que esses policiais, quando estiverem no campo, tenham todo o amparo possível para a realização das ações. Além disso, a entidade orienta seus associados a facilitarem o trabalho do efetivo, designando funcionários para recep-cionar as patrulhas e fornecer as informações solicitadas.

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12 13OUTUBRO|2016 . ANO 24 . Nº 250 OUTUBRO|2016 . ANO 24 . Nº 250BAHIA FARM SHOW

Bahia Farm Show 2017 já tem 40% de ocupação

A maior feira de tecnologia agrícola e ne-gócios do Norte-Nordeste e também do Matopiba, a Bahia Farm Show, já está

com 40% dos espaços garantidos por exposi-tores que estiveram no evento em 2016, com-provando que a feira se firma a cada ano como o melhor lugar para fazer bons negócios.E é justamente a facilidade de realizar bons ne-gócios que tem atraído novos expositores para a feira. “Até o momento, a prioridade da venda dos espaços é para os expositores que estive-ram na 12ª edição. A partir do dia 20 de setem-

bro, os espaços passam a ser disponibilizados para novas empresas e já temos uma lista de espera para 2017”, pontuou Regiane Oliveira, gerente comercial da Bahia Farm Show.Entre os atrativos para o expositor que traz seus produtos e serviços para o evento estão o nível de organização da Feira e a presença de visitan-tes que sabem exatamente o que querem e que vão para realizar negócios. Por estes motivos, a Bahia Farm Show 2016 surpreendeu, contra-riando o cenário da crise econômica nacional e o longo período de estiagem que afetou a safra

do Oeste baiano, superando as expectativas ao atingir R$ 1,014 bilhão em vendas alcançado pelos 200 expositores presentes, além de regis-trar um público de mais de 60.113 pessoas.Realizada pela Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), a Bahia Farm Show 2017 acontecerá de 30 de maio a 03 de junho, em Luís Eduardo Magalhães (BA). Os inte-ressados em expor podem procurar o se-tor comercial da Feira através do e-mail [email protected] ou pelos telefones (77) 3613.8011 – (77) 9 8802.0682.

MEIO AMBIENTE

Aregião oeste da Bahia tem se destacado quando o assunto é o cumprimento à le-gislação ambiental nos empreendimen-

tos rurais. Dos 9,1 milhões de hectares inseri-das no Cerrado, cerca de 8 milhões de hectares, distribuídos em 11 municípios da região, já se encontram devidamente em dia com o Cadastro Estadual de Imóveis Rurais (Cefir) – nome dado ao Cadastro Ambiental Rural (Car) no Estado. O número corresponde a quase 90% do total da área. Os dados são da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sema), e atestam a preocupação dos produtores rurais em estar ambientalmente regularizados.A grande adesão ao cadastramento se deve prin-cipalmente à implantação do Centro de Apoio a Regularização Ambiental, criado pela Associa-ção dos Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) em parceria com a Associação Baiana dos Pro-dutores de Algodão da Bahia (Abapa) e o Instituto Brasileiro do Algodão (Iba). Desde a sua criação, em 2014, estas entidades vêm fomentando a regularização ambiental do empreendimento rural. A iniciativa deu tão certo que houve um au-

Produtores rurais baianos estão entre os que mais respeitam o Código Florestal Brasileiro

mento significativo da prática.A diretora de Meio Ambiente da Aiba e coorde-nadora do Centro, Alessandra Chaves, estima que aproximadamente 600 produtores rurais já receberam orientações específicas sobre a im-portância do cumprimento da legislação am-biental na condução das suas atividades.Segundo ela, a Aiba e Abapa têm trabalhado para informar e orientar aos produtores rurais sobre a necessidade de atualização do Cefir para que as informações migrem para a base sicar. “Os números das adesões ao Cefir e/ou ao PRA na Bahia têm refletido o interesse do produtor rural cumprir a legislação ambiental e corrigir passivos ambientais”, salienta, ressaltando que “além do cumprimento à legislação, para se alcançar a sustentabilidade é imprescindível a adoção de modelos de produção que harmoni-ze de maneira sistêmica os desafios produtivos e as exigências de conservação e/ou preserva-ção ambiental, com o fomento a adoção de boas práticas agropecuárias de baixo carbono, com manejo adequado do solo e da água, gestão de resíduos e recuperação de áreas degradadas”.

Com a publicação do Código Florestal brasilei-ro, ratificado por legislação estadual, a imple-mentação do Cefir vem como uma importante ferramenta de gestão, planejamento da pro-priedade rural, e como o principal instrumento da regularidade ambiental para a propriedade rural, uma vez que na inscrição no Cadastro ocorre a adesão simultânea ao Programa e Regularização Ambiental (PRA) para proprie-dades com passivos ambientais em Área de Preservação Permanente (APP) e Reserva Le-gal, inclusive com prazos para correções.Outro instrumento importante apresentado pelo Código Florestal em 2012 foi a instituição da Cota de Reserva Ambiental (CRA), como “título nominativo representativo de área com vegeta-ção nativa, existente ou em processo de recu-peração”, podendo ser sob Servidão Ambiental, excedentes de Reserva Legal e em Unidades de Conservação. Entretanto, apesar de se revelar como uma boa ferramenta, tanto do ponto vista da conservação ambiental como de ganho eco-nômico, dentre outros aspectos, as CRAs ainda necessita de regulamentação federal.

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14 15OUTUBRO|2016 . ANO 24 . Nº 250 OUTUBRO|2016 . ANO 24 . Nº 250CAPACITAÇÃOSAFRA

O longo período de estiagem registra-da na última safra, que ocasionou prejuízos significativos nas lavouras

de grãos e fibra do oeste baiano, é um dos fatores que resultou na perca de espaço do algodão para o milho na safra 2016-17. Foi o que apontou o 5º levantamento, realiza-do recentemente pelo Conselho Técnico da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba).O plantio de algodão deve cair de 227 mil hectares para 192 mil, uma redução de 18% em relação ao ano passado. Já o milho, após

Produção de algodão no oeste baiano será menor para dar lugar ao milho

dois anos de recuo, sinaliza um crescimento de 30% comparado à safra 2015-16, com 180 mil hectares plantados.Nas lavouras de soja, a área cultivada deve, pelo menos, se manter: 1,5 milhão de hecta-res com potencial para chegar a 1,6 milhão. Quanto à produtividade, a estimativa é de 56 sacas por hectare, que representa a melhor média já alcançada no oeste baiano.As estimativas apresentadas devem ser confirmadas no próximo levantamento que ocorrerá no início do plantio da safra 2016-17, prevista para outubro próximo. A expec-

tativa dos produtores é que o fenômeno La niña se confirme, e dessa forma, as chuvas retornem para o oeste da Bahia e, conse-quentemente, ocorra o aumento da produ-tividade.O Conselho Técnico da Aiba é formado por representantes de associações de produto-res, sindicatos, multinacionais, instituições financeiras e órgãos governamentais. As previsões são feitas sempre considerando fatores como perspectivas de mercado, nível tecnológico, condições climáticas e controle fitossanitário.

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Soja Plus realiza curso em comunidades agrícolas

Fornecer capacitação sobre legislação trabalhista, saúde e segurança do traba-lhador rural. Este foi o objetivo do curso

realizado, gratuitamente, pelo Programa Soja Plus Bahia, e destinado a proprietários rurais e funcionários das fazendas. O programa per-correu cinco comunidades agrícolas do oeste baiano, entre os dias 12 e 16 de setembro, e teve 74 participantes.O curso, ministrado pela consultora Marly Mo-rais, iniciou na comunidade de Cascudeiro, pas-sou por Rosário, Bela Vista, Coaceral e finalizou a semana em Barreiras. Segundo o produtor ru-ral, Guilherme Stefanello, que fez o curso no Ro-sário, as orientações dadas foram fundamentais para melhorar a organização da fazenda.

“Achei o curso bastante proveitoso. Ajudou a corrigir decisões tomadas com os funcioná-rios, a organizar melhor a questão da seguran-ça dentro da propriedade, regularizar algumas construções que estavam um pouco fora do padrão e as sinalizações foram ajustadas cor-retamente”, comentou Stefanello.Já para a assistente de administração da SLC MIT – Fazenda Paladino, Aleandra Brandão, o curso contribuiu para tirar dúvidas e reconhe-cer o trabalho que já vem sendo feito na pro-priedade que trabalha. “Em nome do RH, posso dizer que contribuiu direto e indiretamente com dúvidas que tínhamos, também foi muito útil para termos uma visão do que realmente é fis-calizado, o que é o Soja Plus, e como podemos

nos preparar para uma futura fiscalização na propriedade. Além disso, fez com que eu admi-rasse ainda mais o padrão de normas internas e procedimentos que temos”, ressaltou Aleandra.O curso de Legislação Trabalhista e Saúde e Segurança do Trabalhador Rural faz parte das atividades do Programa Soja Plus. Na Bahia, o Soja Plus é coordenado pela Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) e já atendeu 118 fazendas do oeste baiano. Para participar do programa Soja Plus, basta ser produtor de soja e associado da Aiba. A inscri-ção deve ser feita pelo telefone 77 3613 8000 ou pelo e-mail [email protected]. Tanto a inscrição quanto os cursos do progra-ma são gratuitos.

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16 OUTUBRO|2016 . ANO 24 . Nº 250PROJETOS

16 OUTUBRO|2016 . ANO 24 . Nº 250

RECUPERAÇÃO DE ESTRADAS NO MUNICIPIO DE JABORANDIPROJETORecuperar estradas vicinais no município de jaborandi, através dos serviços de terraplanagem, nivelamento e casca-lhamento da mesma, permitindo boas condições operacionais, de conforto, segurança e trafegabilidade aos agricul-tores e a redução dos custos com o escoamento da safra;A rodovia que dá acesso às fazendas no município de Jaborandi possui 10 Km de extensão, da divisa com o estado do Goiás até o entroncamento onde a esquerda segue sentido à região de veredas, por cerca de 50 Km, e seguindo à direita, sentido à divisa com o município de Coco por mais 60 Km, sendo uma importante rota de ligação entre o oeste da Bahia e os municípios do Goiás, acesso importante para que a produção retorne à Bahia pela BR 020.A região possui aproximadamente 200.000 hectares produtores de algodão, soja e milho, além de já ter industrias leiteiras, projetos irrigados de café e tabaco.

OBJETIVO

Novembro 2016 – Fevereiro 2017PERÍODO (DURAÇÃO)

Agricultores do oeste da BahiaBENEFICIADO

PRODEAGRORECURSO

APRESENTAÇÃO - NÚCLEO DE ESTUDOS DO TRABALHO - NETMissão: Atender os produtores rurais da região oeste da Bahia, com orien-tações e serviços na área trabalhista.

Visão: Ser reconhecido como parte integrante do desenvolvimento do agro-negócio baiano com compromisso na redução dos desafios do produtor rural.

Produtores rurais gestores de recursos

humanos

NET- Pesquisa

- Agência de Empregos Rural- Conveção Coletiva e Comissão

Paritária

1. Convenção Coletiva e Comissão Paritária

Objetivo:- Promover encontros com produtores rurais e/ou seus representantes;- Acompanhar os principais pontos e questionamentos existentes na convenção;- Retorno dos assuntos abordados nos encontros com os produtores.

Como:- Índice gráfico dos assuntos abordados nos encontros;- Retorno dos questionamentos com res-paldo técnico jurídico;- Monitoramento e divulgação dos princi-pais desafios encontrados no campo.

2. Pesquisa

Objetivo:- Comparativo com outras convenções:• Regional x Nacional;• Regional x MATOPIBA.- Índices de reajustes aplicados;- Análise das relações do trabalho, saúde e segurança:• Quantificação. - Admissão/Demissão/Empregabilidade;- Afastamentos e Acidentes de Trabalho;- Autuações MTE.

Como:- Índice gráfico dos assuntos abordados nos en-contros;- Retorno dos questionamentos com res-paldo técnico jurídico;- Monitoramento e divulgação dos princi-pais desafios encontrados no campo.

3. Agência de Empregos Rural

Objetivo:- Facilitar e profissionalizar a comunica-ção entre demanda e oferta no mercado de trabalho rural;

Como:- Processo de recrutamento e seleção por meio digital;- Orientação profissional;- Capacitação técnica pelo SENAR.

SPRB

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Site de acesso: wwwsprb.org.br

Rua Manoel Fernandes dos Santos, 51 – Morada Nobre – Barreiras – BA, 47810-115 – (77) 3611-4299

Endereço Correios: AC Barreiras – Caixa Postal 0469 – Centro – Barreiras – BA, CEP 47800-970

Valores: Trabalhar buscando a representatividade do produtor rural, precisão das informações e respaldo técnico jurídico. O Núcleo de Estudos do Trabalho tem como base três pilares de sustentação:1. Convenção Coletiva e Comissão Paritária;2. Pesquisa;3. Agência de Empregos Rural.Em paralelo a esses pilares, temos como base de apoio os produtores rurais e os profissionais da Gestão de Recursos Humanos.