ccfmuc09.files.wordpress.com · Web viewSe a doente tivesse história de febre nas últimas...

3
Patologia Médica III Cardiologia Ficha #6 VALVULOPATIA MITRAL E TRICÚSPIDE Bibliogra fia 2012 ESC Guidelines on Valvular Heart Disease Uma senhora com dispneia intensa e um sopro sistólico Uma senhora de 65 anos recorre ao serviço de urgência por um quadro de dispneia e diminuição da tolerância ao esforço, ortopneia e dispneia paroxística nocturna com duas semanas de agravamento. Refere antecedentes de hipertensão arterial e nega dislipidémia, diabetes mellitus, hábitos tabágicos ou história familiar de doença cardiovascular. Encontra-se medicada com irbesartan 300 mg + hidroclorotiazida 12.5 mg i.d. Apresenta na oximetria uma saturação de O 2 de 94%, uma pressão arterial de 120/70 mmHg, cianose malar, pulso irregular com frequência cardíaca oscilando entre os 70 e os 90 bpm e à auscultação cardiopulmonar crepitações basais e um sopro holossistólico III/VI. Tem edemas maleolares ligeiros a moderados. 1. Que dados adicionais necessitaria obter ao exame objectivo de forma apurar a etiologia deste quadro de insuficiência cardíaca? 2. Como distinguir à auscultação um sopro de insuficiência mitral de um sopro de estenose aórtica? 3. Quais os exames auxiliares de diagnóstico laboratoriais que acharia necessários para esclarecer a situação? 4. Descreva o ECG da doente:

Transcript of ccfmuc09.files.wordpress.com · Web viewSe a doente tivesse história de febre nas últimas...

Page 1: ccfmuc09.files.wordpress.com · Web viewSe a doente tivesse história de febre nas últimas semanas, perda de peso e apresentasse anemia normocítica normocrómica nas análises de

Patologia Médica III Cardiologia

Ficha #6 VALVULOPATIA MITRAL E TRICÚSPIDE

Bibliografia 2012 ESC Guidelines on Valvular Heart Disease

Uma senhora com dispneia intensa e um sopro sistólico

Uma senhora de 65 anos recorre ao serviço de urgência por um quadro de dispneia e diminuição da tolerância ao esforço, ortopneia e dispneia paroxística nocturna com duas semanas de agravamento. Refere antecedentes de hipertensão arterial e nega dislipidémia, diabetes mellitus, hábitos tabágicos ou história familiar de doença cardiovascular.

Encontra-se medicada com irbesartan 300 mg + hidroclorotiazida 12.5 mg i.d.

Apresenta na oximetria uma saturação de O2 de 94%, uma pressão arterial de 120/70 mmHg, cianose malar, pulso irregular com frequência cardíaca oscilando entre os 70 e os 90 bpm e à auscultação cardiopulmonar crepitações basais e um sopro holossistólico III/VI. Tem edemas maleolares ligeiros a moderados.

1. Que dados adicionais necessitaria obter ao exame objectivo de forma apurar a etiologia deste quadro de insuficiência cardíaca?

2. Como distinguir à auscultação um sopro de insuficiência mitral de um sopro de estenose aórtica?

3. Quais os exames auxiliares de diagnóstico laboratoriais que acharia necessários para esclarecer a situação?

4. Descreva o ECG da doente:

5. Quais os dados que esperaria encontrar na telerradiografia do tórax?

6. O exame fundamental no estudo das valvulopatia é o ecocardiograma transtorácico. Quais os dados mais importantes que este exame nos fornece?

Page 2: ccfmuc09.files.wordpress.com · Web viewSe a doente tivesse história de febre nas últimas semanas, perda de peso e apresentasse anemia normocítica normocrómica nas análises de

7. Quando é necessário realizar um ecocardiograma transesofágico?

8. Quando pediria um cateterismo cardíaco nesta patologia?

9. Se a doente tivesse história de febre nas últimas semanas, perda de peso e apresentasse anemia normocítica normocrómica nas análises de admissão no Serviço de Urgência, deveria pensar em alguma circunstância em particular?

10.Quais as causas mais frequentes de insuficiência mitral primária (também denominada orgânica)?

11.E de insuficiência mitral secundária (também chamada funcional)?

12.Quais as principais indicações para cirurgia numa regurgitação mitral?

13.As indicações variam com a etiologia da insuficiência mitral?

14.Quando se deve equacionar a possibilidade de valvuloplastia cirúrgica?

15.Para que casos deve ficar reservada a substituição valvular por prótese?

16.Qual o tratamento médico que recomendaria nesta doente?

17.Quais as técnicas experimentais de cardiologia de intervenção que estão a ser atualmente testadas nesta patologia?