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Patologia Médica III Cardiologia SÍNDROME CORONÁRIO AGUDO COM SUPRADESNIVELAMENTO SEGMENTO ST Uma emergência no centro de saúde Encontra-se a trabalhar no Serviço de Atendimento Permanente do Centro de Saúde da Lousã (dista 40 minutos de um hospital central) e pelas 14 horas recebe um doente de 58 anos com dor torácica aguda, mal estar geral e sudação. A dor tem localização pré-cordial e irradia para as costas e teve início pelas 10 horas da manhã. Trata-se de um indivíduo fumador ativo, com história de hipertensão arterial desde 2009. O doente não toma qualquer medicação habitual. Questões 1. Com base na história apresentada que hipóteses de diagnóstico considerava? Como fazia o diagnóstico diferencial? 2. O que acha essencial averiguar no exame físico do doente? 3. Que outros dados da história clínica acha importante precisar? 4. A figura mostra o ECG realizado na admissão no Centro de Saúde. Assinale o ritmo, a frequência cardíaca, e o eixo elétrico do complexo QRS. Que alterações encontra? Integre os dados electrocardiográficos na clínica e na fisiopatologia da situação. 5. Após a avaliação clínica e electrocardiográfica, quais as suas prioridades ? Do ponto de vista farmacológico o que administrava nesta fase? 1

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Patologia Médica III Cardiologia

SÍNDROME CORONÁRIO AGUDO COM SUPRADESNIVELAMENTO SEGMENTO ST

Uma emergência no centro de saúde

Encontra-se a trabalhar no Serviço de Atendimento Permanente do Centro de Saúde da Lousã (dista 40 minutos de um hospital central) e pelas 14 horas recebe um doente de 58 anos com dor torácica aguda, mal estar geral e sudação. A dor tem localização pré-cordial e irradia para as costas e teve início pelas 10 horas da manhã.

Trata-se de um indivíduo fumador ativo, com história de hipertensão arterial desde 2009. O doente não toma qualquer medicação habitual.

Questões

1. Com base na história apresentada que hipóteses de diagnóstico considerava? Como fazia o diagnóstico diferencial?

2. O que acha essencial averiguar no exame físico do doente?

3. Que outros dados da história clínica acha importante precisar?

4. A figura mostra o ECG realizado na admissão no Centro de Saúde. Assinale o ritmo, a frequência cardíaca, e o eixo elétrico do complexo QRS. Que alterações encontra? Integre os dados electrocardiográficos na clínica e na fisiopatologia da situação.

5. Após a avaliação clínica e electrocardiográfica, quais as suas prioridades? Do ponto de vista farmacológico o que administrava nesta fase?

6. Com que meios transferiria o doente?

7. O doente foi posteriormente admitido no Serviço de Urgência dos Hospitais da Universidade de Coimbra pelas 16 horas. Se fosse o médico que estivesse a receber o doente no serviço de Urgência que atitudes tomaria? Acha importante a confirmação analítica (marcadores de necrose miocárdica) do EAM nesta fase?

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8. Nesta situação clínica quando utilizaria trombólise? E quando utilizaria angioplastia primária?

9. O doente realizou angioplastia de uma lesão coronária com um stent metálico e foi em seguida internado na Unidade de Cuidados Intensivos Coronários. A evolução clínica inicial foi em classe Killip 2, e às 48 horas o doente encontrava-se em classe Killip 1. O que significa esta evolução?

10.Caso o doente tenha outras lesões coronárias adicionais. O que fazer? Em que altura?

11.Qual a necessidade de Internamento numa unidade de cuidados intensivos? Quanto tempo prevê de internamento? E de repouso absoluto? Que outras medidas sugere?

12.Em termos farmacológicos, o que sugere para terapèutica intra-hospitalar?

13.Quais as complicações intra-hospitalares mais frequentes desta situação clínica?

14.Que outros exames o doente deverá fazer antes da alta, e por quê?

15.Com que medicação ele deverá sair para casa?

16.Que tipo de seguimento recomendaria a este doente?

17.A que nível controlaria os seus fatores de risco cardiovasculares?

Bibliografia 2012 Acute Myocardial Infarction in patients presenting with ST-segment elevation (Management of) guidelines

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