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  • N do CadernooN de Inscrioo

    ASSINATURA DO CANDIDATON do Documentoo

    Nome do Candidato

    P R O V A

    A C D E

    Agosto/2013

    MINISTRIO PBLICO DO ESTADO DO AMAZONAS

    Agente TcnicoContador

    Concurso Pblico para provimento de cargos de

    Conhecimentos Bsicos

    Conhecimentos Especficos

    Discursiva - Redao

    INSTRUES

    VOCDEVE

    ATENO

    - Verifique se este caderno:

    - corresponde a sua opo de cargo.

    - contm 60 questes, numeradas de 1 a 60.

    - contm a proposta e o espao para o rascunho da redao.

    Caso contrrio, reclame ao fiscal da sala um outro caderno.

    No sero aceitas reclamaes posteriores.

    - Para cada questo existe apenas UMAresposta certa.

    - Voc deve ler cuidadosamente cada uma das questes e escolher a resposta certa.

    - Essa resposta deve ser marcada na FOLHADE RESPOSTAS que voc recebeu.

    - Procurar, na FOLHADE RESPOSTAS, o nmero da questo que voc est respondendo.

    - Verificar no caderno de prova qual a letra (A,B,C,D,E) da resposta que voc escolheu.

    - Marcar essa letra na FOLHADE RESPOSTAS, conforme o exemplo:

    - Ler o que se pede na Prova Discursiva - Redao e utilizar, se necessrio, o espao para rascunho.

    - Marque as respostas primeiro a lpis e depois cubra com caneta esferogrfica de material transparente de tinta preta.

    - Marque apenas uma letra para cada questo, mais de uma letra assinalada implicar anulao dessa questo.

    - Responda a todas as questes.

    - No ser permitida qualquer espcie de consulta, nem o uso de mquina calculadora.

    - Em hiptese alguma o rascunho da Prova Discursiva - Redao ser corrigido.

    - A durao da prova de 4 horas para responder a todas as questes objetivas, preencher a Folha de Respostas, e

    fazer a Prova Discursiva - Redao (rascunho e transcrio) na folha correspondente.

    - Ao trmino da prova, chame o fiscal da sala e devolva todo o material recebido.

    - Proibida a divulgao ou impresso parcial ou total da presente prova. Direitos Reservados.

    Caderno de Prova AT03, Tipo 001 MODELO

    0000000000000000

    MODELO1

    0000100010001

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  • 2 MPAMD-Conhecimentos Bsicos2

    CONHECIMENTOS BSICOS

    Lngua Portuguesa

    Ateno: Considere o texto abaixo para responder s questes

    de nmeros 1 a 9.

    Segundo o filsofo americano Michael Sandel, da Uni-versidade Harvard, estamos em uma poca em que todas as relaes, sejam emocionais, sejam cvicas, esto tendendo a ser tratadas pela lgica da economia de mercado. Diz ele que passa da hora de abrir-se um amplo debate sobre o processo que, "sem que percebamos, sem que tenhamos decidido que para ser assim, nos faz mudar de uma economia de mercado para uma sociedade de mercado". J chegamos a ela? Feliz-mente ainda no, mas estamos a caminho.

    A economia de mercado o corolrio da democracia no campo das atividades produtivas. Mas o que seria uma "socie-dade de mercado"? uma sociedade em que os valores so-ciais, a vida em famlia, a natureza, a educao, a sade, at os direitos cvicos podem ser comprados e vendidos. Em resumo, uma sociedade em que todas as relaes humanas tendem a ser mediadas apenas pelo seu aspecto econmico.

    Sandel reafirma sempre que, com todos os seus defei-tos, o mercado ainda a forma mais eficiente de organizar a produo e de distribuir bens. Reconhece que a adoo de eco-nomias de mercado levou a prosperidade a regies do globo que nunca a haviam conhecido. Enfatiza, tambm, que, junto a essa economia de mercado, vem quase sempre o desenvolvi-mento de instituies democrticas, ambas baseadas na liber-dade. Os riscos apontados so, segundo ele, de outra natureza. Ele alerta para o fato de que, por ser to eficiente na economia, a lgica econmica est invadindo todos os outros domnios da vida em sociedade.

    (Adaptado de: Jones Rossi e Guilherme Rosa. Veja, 21 de novembro de 2012. p. 75-77)

    1. O filsofo citado no texto

    (A) censura certa tendncia das economias de mercado em sociedades mais desenvolvidas, que acabam in-terferindo no mercado interno de naes menos pri-vilegiadas economicamente.

    (B) defende uma eventual sociedade de mercado ca-

    racterizada pela evoluo das relaes econmicas, em que tudo, incluindo-se at mesmo os valores, deve ser comercializado.

    (C) reconhece o valor da economia de mercado, porm

    se preocupa com a tendncia atual de comercia-lizao dos valores sociais, fato que tende a desvir-tu-los.

    (D) aceita a interferncia das regras da economia em to-

    dos os campos da atividade humana, ainda que seja necessrio incluir os valores sociais nas mesmas condies de bens e de produtos.

    (E) afirma que a liberdade democrtica presente em

    uma sociedade de mercado justifica a comercia-lizao, tanto de bens e de produtos, quanto dos valores que norteiam essa sociedade.

    2. Conclui-se corretamente do texto que

    (A) sociedades bem desenvolvidas so aquelas que conseguem valorizar as relaes humanas de acor-do com as leis da economia de mercado.

    (B) valores sociais vm se transformando, atualmente,

    em objetos de transaes comerciais, segundo a lgica de mercado.

    (C) economia de mercado e sociedade de mercado so

    conceitos que se fundiram atualmente, pois o preo direciona todas as transaes de compra e venda.

    (D) sociedade de mercado aquela que recebe, atual-

    mente, os benefcios conjuntos da economia e da democracia, gerados pela economia de mercado.

    (E) relaes humanas podem ser objetos habituais de

    negociao entre partes interessadas, em respeito liberdade democrtica vigente na economia de mer-cado.

    _________________________________________________________

    3. Em relao ao 2o pargrafo, correto afirmar:

    (A) insiste na importncia econmica prioritria dos fe-nmenos sociais.

    (B) traz informaes referentes ao filsofo citado ante-

    riormente. (C) retoma a importncia do atual desenvolvimento eco-

    nmico. (D) contm uma opinio destinada a criticar o que vem

    sendo exposto. (E) introduz esclarecimentos necessrios compreen-

    so do assunto. _________________________________________________________

    4. A economia de mercado o corolrio da democracia no campo das atividades produtivas.

    A constatao que justifica a afirmativa acima, conside-

    rando-se o contexto, est na

    (A) lgica econmica que abrange as relaes humanas existentes na sociedade.

    (B) prosperidade observada em vrias regies do globo. (C) abrangncia mundial de uma economia de mercado. (D) liberdade em que se baseia a economia de mercado. (E) organizao e na distribuio de bens a todas as

    regies do planeta. _________________________________________________________

    5. Os riscos apontados so, segundo ele, de outra natureza. (ltimo pargrafo)

    A outra natureza a que se refere o filsofo diz respeito

    (A) ao desenvolvimento econmico resultante da comer-cializao de quaisquer bens, inclusive os valores c-vicos, observado em vrias regies do globo.

    (B) ausncia de um amplo debate sobre as vantagens

    obtidas por uma sociedade de mercado ao adotar as regras estabelecidas pela economia de mercado.

    (C) aos novos rumos a serem definidos em uma socie-

    dade democrtica, no sentido de que suas institui-es preservem os valores cvicos.

    (D) atual tendncia observada na sociedade em me-

    diar todas as relaes humanas pela lgica da eco-nomia de mercado.

    (E) a um eventual comprometimento da liberdade demo-

    crtica que caracteriza a economia de mercado, ca-so esta seja transformada em uma sociedade de mercado.

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  • MPAMD-Conhecimentos Bsicos2 3

    6. Identifica-se noo de causa no segmento grifado em: (A) ... por ser to eficiente na economia, a lgica eco-

    nmica est invadindo todos os outros domnios da vida em sociedade.

    (B) ... sem que tenhamos decidido que para ser assim,

    nos faz mudar de uma economia de mercado para uma sociedade de mercado.

    (C) Felizmente ainda no, mas estamos a caminho. (D) ... em que os valores sociais, a vida em famlia, a na-

    tureza, a educao, a sade, at os direitos cvicos podem ser comprados e vendidos.

    (E) ... com todos os seus defeitos, o mercado ainda a

    forma mais eficiente de organizar a produo... _________________________________________________________ 7. ... "sem que percebamos, sem que tenhamos decidido que

    para ser assim, nos faz mudar de uma economia de mercado para uma sociedade de mercado".

    O segmento transcrito acima constitui

    (A) resumo de todo o desenvolvimento posterior do texto.

    (B) transcrio exata das palavras do filsofo citado no

    texto. (C) hiptese contrria ao que havia sido afirmado ante-

    riormente. (D) insistncia em uma afirmativa que enumera vanta-

    gens da poca moderna. (E) dvida quanto ao valor econmico de certos pro-

    dutos estabelecido pelo mercado. _________________________________________________________ 8. De acordo com o texto, o segmento grifado nas frases abai-

    xo que se refere expresso sociedade de mercado : (A) Mas o que seria uma sociedade de mercado? (2o

    pargrafo) (B) ... que nunca a haviam conhecido. (3o pargrafo) (C) ... estamos em uma poca em que todas as re-

    laes... (1o pargrafo) (D) Sandel reafirma sempre que, com todos os seus de-

    feitos... (3o pargrafo) (E) J chegamos a ela? (1o pargrafo)

    _________________________________________________________ 9. J chegamos a ela? (1o pargrafo) O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo em que se

    encontra o grifado acima, considerando seu emprego no texto, est em:

    (A) ... que, junto a essa economia de mercado, vem

    quase sempre o desenvolvimento de instituies de-mocrticas...

    (B) Felizmente ainda no, mas estamos a caminho. (C) ... que a adoo de economias de mercado levou a

    prosperidade a regies do globo... (D) ... sem que tenhamos decidido... (E) Os riscos apontados so, segundo ele, de outra na-

    tureza.

    10. Muitos economistas acreditam que o mercado no altera a qualidade ou o carter dos bens.

    A opinio de muitos economistas verdadeira quando se trata de bens materiais.

    Bens materiais so aparelhos de televiso ou carros. No verdade quando se trata de bens imateriais, por

    exemplo, os valores sociais. As afirmativas acima esto devidamente articuladas em

    um pargrafo, com clareza e correo, em:

    (A) Contudo muitos economistas acreditam que o mer-cado no altera a qualidade ou o carter dos bens, uma opinio verdadeira quando se trata de bens ma-teriais. Como os aparelhos de televiso ou carros. Mas tambm no verdadeira referindo-se a bens imateriais; por exemplo os valores sociais.

    (B) De acordo com a crena de muitos economistas, o mercado no altera a qualidade ou o carter dos bens. Essa opinio verdadeira em relao aos bens materiais, tais como aparelhos de televiso ou carros; no verdade, porm, quando se trata de bens imateriais, como so, por exemplo, os valores sociais.

    (C) O mercado no altera a qualidade ou o carter dos bens, diz a opinio verdadeira dos economistas que acreditam nela. Quando se trata de bens materiais, quer dizer, aparelhos de televiso ou carros; no verdadeira porque se refere aos valores sociais, ou bens imateriais, por exemplo.

    (D) Muitos economistas concordam com a crena que o mercado no altera a qualidade ou o carter dos bens materiais; tal como os aparelhos de televiso ou os carros. Que opinio verdadeira, porm no sendo assim quando se referem os bens imateriais, por exemplo, como valores sociais.

    (E) A qualidade ou o carter dos bens no altera o mer-cado, onde est a crena verdadeira de muitos eco-nomistas. Com a opinio que os bens materiais, apa-relhos de televiso ou carros; no acreditando ser verdade para os bens imateriais, como valores so-ciais, por exemplo.

    _________________________________________________________

    Ateno: Considere o poema abaixo para responder s ques-tes de nmeros 11 a 13.

    O rio Ser como o rio que deflui Silencioso dentro da noite. No temer as trevas da noite. Se h estrelas nos cus, refleti-las. E se os cus se pejam de nuvens, Como o rio as nuvens so gua, Refleti-las tambm sem mgoa Nas profundidades tranquilas.

    (Manuel Bandeira. Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro. Nova Aguilar: 1993. p. 285)

    11. O poeta

    (A) considera a participao dos seres humanos na na-tureza, por estarem submetidos a uma srie ininter-rupta de acontecimentos rotineiros.

    (B) se volta para o necessrio respeito aos elementos da natureza, como garantia de uma vida tranquila, sem sobressaltos inesperados.

    (C) demonstra desencanto em relao aos problemas cotidianos, por sua habitual ocorrncia a exemplo da natureza, sem qualquer soluo possvel.

    (D) alude fatalidade do destino humano sujeito a con-tnuas alteraes, semelhantes s impostas pela na-tureza a um rio, que flui incessantemente.

    (E) prope adaptao s circunstncias da vida, sejam elas favorveis ou no, as quais devem ser analisa-das e, principalmente, aceitas.

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  • 4 MPAMD-Conhecimentos Bsicos2

    12. Considere as afirmativas abaixo: I. O poema se desenvolve em forma de mandamen-

    tos, especialmente em razo do emprego de formas verbais de infinitivo.

    II. Percebe-se corretamente uma atmosfera onrica nos

    versos que deflui / Silencioso dentro da noite, em oposio realidade mostrada em E se os cus se pejam de nuvens.

    III. O verso Como o rio as nuvens so gua introduz

    comparao que corrobora a viso exposta no poema.

    Est correto o que se afirma APENAS em

    (A) I e II. (B) I e III. (C) II. (D) II e III. (E) III.

    _________________________________________________________ 13. O emprego de ser no 1o verso indica

    (A) aproximao do sentido do infinitivo histrico ou nar-rativo.

    (B) suavizao de uma ordem imprescindvel. (C) substituio do imperativo, mantendo-se a noo de

    ordem. (D) inteno de evidenciar o sujeito oculto da ao

    verbal. (E) destaque do agente da ao verbal, para evitar am-

    biguidade. _________________________________________________________ Ateno: Considere o texto abaixo para responder s questes

    de nmeros 14 a 18.

    A justia o tema dos temas da Filosofia do Direito por conta da fora de um sentimento que atravessa os tempos: o de que o Direito, como uma ordenao da convivncia humana, esteja permeado e regulado pela justia. A palavra direito, em portugus, vem de directum, do verbo latino dirigere, dirigir, apontando, dessa maneira, que o sentido de direo das nor-mas jurdicas deve ser o de se alinhar ao que justo.

    O acesso ao conhecimento do que justo, no entanto, no bvio. Basta lembrar que os gregos, para lidar com as mltiplas vertentes da justia, valiam-se, na sua mitologia, de mais de uma divindade: Tmis, a lei; Dik, a equidade; Eirene, a paz; Eunmia, as boas leis; Nmesis, que pune os crimes e persegue a desmedida.

    No mundo contemporneo o Direito tem uma complexa funo de gesto das sociedades, que torna ainda mais proble-mtico o acesso ao conhecimento do que justia, por meio da razo, da intuio ou da revelao. Essa problematicidade no afasta a fora das aspiraes da justia, que surge como um

    valor que emerge da tenso entre o ser das normas do Direito Positivo e de sua aplicao, e o dever ser dos anseios do justo. Na dinmica dessa tenso tem papel relevante o sentimento de justia. Este forte, mas indeterminado. Da as dificuldades da passagem do sentir para o saber. Por esse motivo, a tarefa da Teoria da Justia um insistente e contnuo repensar o signi-ficado de justia no conjunto de preferncias, bens e interesses positivados pelo Direito.

    (Celso Lafer. O Estado de S. Paulo, A2, Espao aberto, 18 de novembro de 2012, trecho)

    14. O segmento que condensa a ideia desenvolvida no texto

    :

    (A) Este [o sentimento de justia] forte, mas inde-terminado.

    (B) A justia o tema dos temas da Filosofia do Direito

    por conta da fora de um sentimento que atravessa os tempos...

    (C) A palavra direito, em portugus, vem de directum, do

    verbo latino dirigere, dirigir, apontando, dessa ma-neira, que o sentido de direo das normas jurdicas deve ser o de se alinhar ao que justo.

    (D) No mundo contemporneo o Direito tem uma com-

    plexa funo de gesto das sociedades... (E) Essa problematicidade no afasta a fora das aspi-

    raes da justia, que surge como um valor que emerge da tenso entre o ser das normas do Direito Positivo e de sua aplicao, e o dever ser dos an-seios do justo.

    _________________________________________________________

    15. Identifica-se corretamente no 2o pargrafo

    (A) comentrio que se ope ao conceito dicionarizado da palavra direito, transcrito no pargrafo anterior.

    (B) concluso imediata do raciocnio cujo desenvolvi-

    mento consta do 1o pargrafo. (C) ressalva em relao ao que se l no 1o pargrafo,

    com um raciocnio que embasa a restrio apre-sentada.

    (D) acrscimo de nova tese, que ser desenvolvida pa-

    ralelamente ao assunto exposto no 1o pargrafo. (E) comparao entre a concepo atual de justia e a

    sua aplicao entre os gregos na antiguidade. _________________________________________________________

    16. ... para lidar com as mltiplas vertentes da justia... O verbo que exige o mesmo tipo de complemento que o

    da frase acima se encontra em:

    (A) A palavra direito, em portugus, vem de directum, do verbo latino dirigere...

    (B) ... o Direito tem uma complexa funo de gesto das

    sociedades... (C) ... o de que o Direito [...] esteja permeado e regulado

    pela justia. (D) Essa problematicidade no afasta a fora das aspi-

    raes da justia... (E) Na dinmica dessa tenso tem papel relevante o

    sentimento de justia.

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  • MPAMD-Conhecimentos Bsicos2 5

    17. Substituindo-se o segmento grifado nas frases abaixo por outro, proposto entre parnteses ao final, o verbo que poder permanecer corretamente no singular est em:

    (A) tem papel relevante o sentimento de justia. (os

    sentimentos de justia) (B) o de que o Direito [...] esteja permeado e regulado

    pela justia. (as normas do Direito) (C) que torna ainda mais problemtico (as complexas

    funes de gesto) (D) A justia o tema dos temas (As vertentes da jus-

    tia) (E) Essa problematicidade no afasta a fora (Esses

    dilemas da ordem jurdica) _________________________________________________________ 18. No mundo contemporneo o Direito tem uma complexa

    funo de gesto das sociedades, que torna ainda mais problemtico o acesso ao conhecimento do que justia, por meio da razo, da intuio ou da revelao.

    Considerando-se o segmento acima, a afirmativa que NO

    condiz com a estrutura sinttica :

    (A) trata-se de perodo composto por coordenao. (B) o Direito e que exercem funo de sujeito, no pe-

    rodo. (C) gesto e acesso so palavras que possuem, igual-

    mente, complemento nominal. (D) ainda mais problemtico um termo que exerce

    funo de predicativo. (E) o termo por meio da razo, da intuio ou da re-

    velao tem sentido adverbial. _________________________________________________________ 19. Existem vrios critrios para aferir a igualdade. A igualdade um conceito complexo. A igualdade no se confunde com o igualitarismo. O igualitarismo defende que todos devem ser iguais em

    tudo. O igualitarismo rejeita a diversidade da condio humana. As afirmativas acima esto articuladas com clareza e

    correo, mantendo-se o sentido original, em:

    (A) A igualdade no se confunde com o igualitarismo, sendo um conceito complexo. Esse defende que to-dos devem ser iguais em tudo, apesar dos vrios critrios para aferir a igualdade; porm, rejeitando a diversidade da condio humana.

    (B) A igualdade um conceito complexo, porque exis-

    tem vrios critrios para aferir-lhe. O igualitarismo, defendendo que todos devem ser iguais em tudo, no se confunde com eles, ao rejeitar a diversidade da condio humana.

    (C) Por ser um conceito complexo, existem vrios crit-

    rios para aferir a igualdade. Esta no se confunde com o igualitarismo, que defende que todos devem ser iguais em tudo, rejeitando, assim, a diversidade da condio humana.

    (D) Conceito complexo, visto que existem vrios critrios

    para aferir a igualdade, no se confunde com o igua-litarismo, em que defende que todos devem ser iguais em tudo. Tal como o igualitarismo rejeita, por-tanto, a diversidade da condio humana.

    (E) Defendendo que todos devem ser iguais em tudo, o

    igualitarismo rejeita a diversidade da condio hu-mana, como a igualdade. Conceito complexo, por existirem vrios critrios para aferir a igualdade, no se confundindo com o igualitarismo.

    Ateno: Considere o texto abaixo para responder s questes de nmeros 20 a 24.

    Comunicao

    O pblico ledor (existe mesmo!) sensorial: quer ter um autor ao vivo, em carne e osso. Quando este morre, h uma queda de popularidade em termos de venda. Ou, quando tea-trlogo, em termos de espetculo. Um exemplo: G. B. Shaw. E, entre ns, o suave fantasma de Ceclia Meireles recm est se materializando, tantos anos depois.

    Isto apenas vem provar que a leitura um remdio para a solido em que vive cada um de ns neste formigueiro. Claro que no me estou referindo a essa vulgar comunicao festiva e efervescente.

    Porque o autor escreve, antes de tudo, para expressar-se. Sua comunicao com o leitor decorre unicamente da. Por afinidades. como, na vida, se faz um amigo.

    E o sonho do escritor, do poeta, individualizar cada formiga num formigueiro, cada ovelha num rebanho para que sejamos humanos e no uma infinidade de xerox infinitamente reproduzidos uns dos outros.

    Mas acontece que h tambm autores xerox, que nos invadem com aqueles seus best-sellers...

    Ser tudo isto uma causa ou um efeito? Tristes interrogaes para se fazerem num mundo que j

    foi civilizado.

    (Mrio Quintana. Poesia completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1. ed., 2005. p. 654)

    20. Infere-se corretamente do texto:

    (A) constatao amarga de que os autores, mesmo aqueles que so aceitos pelo valor de sua obra, somente conseguem manter seu sucesso enquanto esto vivos, desaparecendo da memria do pblico leitor quando morrem.

    (B) desencanto em relao ao instvel comportamento

    do pblico diante de alguns autores, apesar do re-conhecido valor de sua produo escrita, pois toda e qualquer obra pode tornar-se apropriada para a in-dividualizao dos leitores.

    (C) dvida em relao ao discernimento do pblico

    quanto ao valor literrio das produes de determi-nados autores de sucesso, em razo de serem pou-cos os leitores que realmente se destacam num grupo em que todos dividem as mesmas aptides.

    (D) anuncia a leitores que se deixam conduzir pela opi-

    nio da maioria, aceitando as opinies e comparti-lhando os mesmos interesses do grupo em que es-to inseridos, no sentido de preservao da identi-dade e dos valores coletivos.

    (E) juzo desfavorvel quanto produo de alguns au-

    tores superficiais e sem originalidade, consideran-do-se que a comunicao entre autor e leitor s ser realmente produtiva se houver um processo de iden-tificao, com base em interesses similares de am-bos.

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  • 6 MPAMD-Conhecimentos Bsicos2

    21. Ser tudo isto uma causa ou um efeito? A resposta correta interrogao acima est em:

    (A) despreza-se uma leitura profunda, por ser necessariamente solitria, em oposio ao pertencimento a um grupo caracterizado por semelhanas.

    (B) possvel diferenciar a qualidade da obra de autores ainda vivos e a daqueles que j morreram, pela procura do pblico

    leitor. (C) observa-se que a maioria dos leitores prefere integrar-se em uma coletividade homognea, o que justifica o sucesso de

    autores j mortos. (D) existe estreita correlao entre leitores que se contentam com uma leitura trivial e autores de assuntos repetitivos, sem

    originalidade. (E) h uma possvel individualizao dos leitores dentro de sua coletividade, mesmo que seja a partir de leituras comuns nem

    sempre originais. 22. Claro que no me estou referindo a essa vulgar comunicao festiva e efervescente. O vocbulo a dever receber o sinal indicativo de crase se o segmento grifado for substitudo por:

    (A) leitura apressada e sem profundidade. (B) cada um de ns neste formigueiro. (C) exemplo de obras publicadas recentemente. (D) uma comunicao festiva e virtual. (E) respeito de autores reconhecidos pelo pblico.

    23. Tristes interrogaes para se fazerem num mundo que j foi civilizado. A forma verbal grifada acima tem sentido semelhante a

    (A) precisar fazer. (B) serem feitas. (C) precisa ser feitas. (D) virem sendo feitas. (E) vier a ser feitas.

    24. ... para a solido em que vive cada um de ns... O segmento grifado acima preencher corretamente a lacuna da frase:

    (A) Muitas obras, ...... se regozijam os leitores mais exigentes, nem sempre se transformam em sucesso de vendas. (B) A leitura agua o esprito crtico do leitor, e tambm ensina e distrai, levando-o a um mundo de fantasias ...... no se

    esgotam. (C) Alguns temas ...... os leitores se reportam so encontrados frequentemente em obras direcionadas para uma leitura rpida

    e superficial. (D) O gosto da leitura completo quando os leitores se identificam com as ideias do autor em boa parte daquilo ...... eles

    tambm creem. (E) Os autores ...... estamos falando so aqueles que se preocupam em estabelecer uma real comunicao com seu leitor.

    25. As normas de concordncia verbal e nominal esto inteiramente respeitadas em:

    (A) Alguns dos aspectos mais desejveis de uma boa leitura, que satisfaa aos leitores e seja veculo de aprimoramento intelectual, esto na capacidade de criao do autor, mediante palavras, sua matria-prima.

    (B) Obras que se considera clssicas na literatura sempre delineia novos caminhos, pois capaz de encantar o leitor ao

    ultrapassar os limites da poca em que vivem seus autores, gnios no domnio das palavras, sua matria-prima. (C) A palavra, matria-prima de poetas e romancistas, lhe permitem criar todo um mundo de fico, em que personagens se

    transformam em seres vivos a acompanhar os leitores, numa verdadeira interao com a realidade. (D) As possibilidades de comunicao entre autor e leitor somente se realiza plenamente caso haja afinidade de ideias entre

    ambos, o que permite, ao mesmo tempo, o crescimento intelectual deste ltimo e o prazer da leitura. (E) Consta, na literatura mundial, obras-primas que constitui leitura obrigatria e se tornam referncias por seu contedo que

    ultrapassa os limites de tempo e de poca.

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  • MPAMD-Conhecimentos Bsicos2 7

    Legislao

    26. Considere as atribuies do Subprocurador-Geral para Assuntos Administrativos: I. Assistir o Procurador-Geral de Justia no desempenho de suas funes. II. Coordenar o recebimento e a distribuio dos processos oriundos dos Tribunais, entre os Procuradores de Justia com

    atuao perante os respectivos colegiados, obedecida a respectiva classificao ou designao. III. Promover a cooperao entre o Ministrio Pblico e as entidades envolvidas com a atividade penal e no criminal. IV. Colaborar na elaborao de minutas de anteprojetos de lei sobre matria de interesse do Ministrio Pblico. V. Coordenar a elaborao de proposta oramentria do Ministrio Pblico e encaminh-la ao Procurador-Geral de Justia. Est correto o que se afirma APENAS em

    (A) I e IV. (B) II, III e V. (C) I, III e V. (D) IV e V. (E) III, IV e V.

    27. So rgos de execuo na organizao do Ministrio Pblico: I. A Corregedoria-Geral do Ministrio Pblico. II. O Conselho Superior do Ministrio Pblico. III. A Procuradoria-Geral de Justia. IV. As Promotorias de Justia. V. O Procurador-Geral de Justia. Est correto o que se afirma APENAS em

    (A) I, II e III. (B) II e V. (C) I, III e V. (D) IV e V. (E) II e IV.

    28. Para manifestar-se em agravo de instrumento interposto no Tribunal de Justia contra deciso de primeira instncia proferida em

    ao judicial na qual o rgo do Ministrio Pblico parte, considera-se intimao pessoal a realizada

    (A) pessoalmente por Oficial de Justia cumprindo mandado judicial. (B) por carta com aviso de recebimento. (C) por carta precatria. (D) com a entrega dos autos com vista. (E) por carta de ordem.

    29. Compete ao Colgio de Procuradores de Justia

    (A) decidir sobre a remoo compulsria de membro do Ministrio Pblico, por motivo de interesse pblico, mediante repre-sentao do Procurador-Geral de Justia.

    (B) aprovar, por maioria absoluta, a proposta do Procurador-Geral de Justia para excluir, incluir ou modificar as atribuies

    das Promotorias de Justia ou dos cargos dos Promotores de Justia. (C) decidir sobre avaliao de estgio probatrio de Promotor de Justia e de seu vitaliciamento. (D) indicar o nome do mais antigo membro do Ministrio Pblico para promoo e remoo por antiguidade. (E) aprovar os pedidos de permuta entre membros do Ministrio Pblico.

    30. Caio da Silva ofereceu representao ao Promotor de Justia do Consumidor da Comarca de Manaus para investigar a venda

    de gasolina adulterada em postos de combustveis da cidade. Instaurado o inqurito civil e esgotadas as diligncias para apurao dos fatos, o rgo do Ministrio Pblico em manifestao fundamentada propendeu pelo arquivamento dos autos. Considerando a no confirmao da promoo de arquivamento pelo Conselho Superior, correto afirmar que

    (A) os autos do inqurito civil voltam ao Promotor de Justia para o prosseguimento das investigaes. (B) os autos sero encaminhados ao Procurador-Geral de Justia para a propositura de ao civil pblica. (C) os autos sero encaminhados ao Subprocurador-Geral de Assuntos Jurdicos com recomendao para a designao de

    outro Promotor de Justia para prosseguir nas investigaes. (D) ser expedida recomendao, sem carter vinculativo, ao Promotor de Justia para prosseguir as investigaes. (E) ser designado outro Promotor de Justia, preferencialmente, dentre os membros da Promotoria de Justia Especializada

    para o ajuizamento da ao.

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  • 8 MPAMD-Ag.Tcnico-Contador-AT03

    CONHECIMENTOS ESPECFICOS

    31. Uma das caractersticas do Oramento Tradicional que

    (A) a estrutura do oramento est voltada para os aspectos administrativos e de planejamento. (B) inexistem sistemas de acompanhamento e medio do trabalho, assim como de resultados. (C) o controle visa a avaliar a eficincia, a eficcia e a efetividade das aes governamentais. (D) as decises oramentrias so tomadas com base em avaliaes e anlises tcnicas das alternativas possveis. (E) o oramento o elo entre o planejamento e as funes executivas da organizao.

    32. O prefeito do Municpio de Beta Azul pretende construir um prdio para funcionamento de uma creche em um bairro da periferia

    da cidade. Pela anlise dos instrumentos de planejamento e oramento, percebeu que a obra, com durao de execuo de, aproximadamente, trs anos, estava prevista no Plano Plurianual 2012-2015, mas no foi definida como prioridade pela Lei de Diretrizes Oramentrias LDO referente ao exerccio financeiro de 2013. Alm disso, na Lei Oramentria Anual referente ao exerccio financeiro de 2013 no havia dotao oramentria especfica para tal despesa. Neste caso, para incio da realizao da obra em 2013, dever haver

    (A) alterao da LDO e abertura de crditos adicionais suplementares. (B) alterao da LDO e abertura de crditos adicionais especiais. (C) alterao da LDO e abertura de crditos adicionais extraordinrios. (D) abertura de crditos adicionais especiais, apenas. (E) alterao da LOA, apenas.

    33. Uma fundao estadual, instituda e mantida pelo poder pblico, decidiu ampliar suas pesquisas sobre a produo da laranja,

    com vistas a criar novas tecnologias para o aumento da produtividade do setor. Para isso, no exerccio financeiro de 2012, adquiriu um novo equipamento, com vida til estimada de 10 anos, e materiais de consumo necessrios para a realizao da pesquisa. No exerccio financeiro de 2012, as aquisies do equipamento e dos materiais de consumo so classificadas, respectivamente, nos Grupos de Natureza de Despesa:

    (A) Transferncias de Capital e Aplicao Direta. (B) Inverses Financeiras e Outras Despesas Correntes. (C) Despesas de Capital e Despesas Correntes. (D) Investimentos e Inverses Financeiras. (E) Investimentos e Outras Despesas Correntes.

    34. Na execuo oramentria, quanto aquisio de material de distribuio gratuita, o empenho de despesa

    (A) cria para o Estado obrigao de pagamento pendente ou no de implemento de condio. (B) pode exceder os limites dos crditos concedidos, sem a necessidade de abertura de crditos adicionais. (C) pode ser realizado aps a entrega do material pelo fornecedor. (D) tem por base o contrato com o fornecedor e os comprovantes da entrega do material. (E) o documento que indica o nome do credor e a importncia da despesa, bem como a deduo desta do saldo da dotao

    prpria. 35. De acordo com o Decreto no 6.170/2007 e alteraes posteriores, vedada a celebrao de convnios e contratos de repasse

    com rgos e entidades da Administrao pblica direta e indireta dos Estados, Distrito Federal e Municpios cujo valor seja inferior a

    (A) R$ 150.000,00 ou, no caso de execuo de obras e servios de engenharia, exceto elaborao de projetos de engenharia,

    nos quais o valor da transferncia da Unio seja inferior a R$ 250.000,00. (B) R$ 120.000,00 ou, no caso de execuo de obras e servios de engenharia, exceto elaborao de projetos de engenharia,

    nos quais o valor da transferncia da Unio seja inferior a R$ 250.000,00. (C) R$ 100.000,00 ou, no caso de execuo de obras e servios de engenharia, exceto elaborao de projetos de engenharia,

    nos quais o valor da transferncia da Unio seja inferior a R$ 300.000,00. (D) R$ 120.000,00 ou, no caso de execuo de obras e servios de engenharia, exceto elaborao de projetos de engenharia,

    nos quais o valor da transferncia da Unio seja inferior a R$ 300.000,00. (E) R$ 100.000,00 ou, no caso de execuo de obras e servios de engenharia, exceto elaborao de projetos de engenharia,

    nos quais o valor da transferncia da Unio seja inferior a R$ 250.000,00.

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  • MPAMD-Ag.Tcnico-Contador-AT03 9

    36. A Contabilidade Aplicada ao Setor Pblico

    (A) tem por objeto o Balano Patrimonial e as demais demonstraes contbeis das entidades pblicas governamentais. (B) tem por objetivo fornecer aos usurios informaes sobre os resultados alcanados e os aspectos de natureza

    oramentria, econmica, financeira e fsica do patrimnio da entidade do setor pblico e suas mutaes, em apoio ao processo de tomada de deciso.

    (C) o ramo da cincia contbil que aplica, no processo gerador de informaes, os Princpios Oramentrios e as normas

    contbeis direcionados ao controle patrimonial de entidades do setor pblico. (D) abrange todas as entidades do setor pblico em seu campo de atuao, exceto autarquias e fundaes mantidas e

    institudas pelo Poder Pblico. (E) tem por objetivo fornecer o suporte necessrio para a instrumentalizao do controle social, sendo responsvel pelo

    julgamento das prestaes de contas do Poder Executivo. 37. No mbito de um programa de sade municipal, so distribudos gratuitamente medicamentos para portadores de diabetes

    mellitus. Sabendo que a aquisio de tais medicamentos realizada pelo governo municipal, a distribuio dos medicamentos gera, no mesmo, uma variao patrimonial

    (A) ativa independente da execuo oramentria. (B) ativa com aumento da situao lquida patrimonial. (C) ativa sem afetar o valor da situao lquida patrimonial. (D) passiva sem afetar o valor da situao lquida patrimonial. (E) passiva com reduo da situao lquida patrimonial.

    38. Considere a classificao das contas contbeis, segundo a natureza das informaes que evidenciam:

    Contas com Informaes de Natureza Patrimonial

    Contas com Informaes de Natureza Oramentria

    Contas com Informaes de Natureza de Controle Para a contabilizao da previso inicial da receita oramentria, so utilizadas contas com informaes de natureza

    (A) oramentria e patrimonial, apenas. (B) de controle, apenas. (C) oramentria, apenas. (D) oramentria e de controle, apenas. (E) oramentria, patrimonial e de controle.

    39. Um fornecedor entregou e instalou um software, no integrante de um hardware, em uma autarquia estadual para que pudesse

    ser utilizado no gerenciamento da prestao de servios pela instituio nos prximos 5 anos. Neste momento, houve a verificao do direito adquirido pelo credor, tendo por base os ttulos e documentos comprobatrios do respectivo crdito, cujo pagamento seria realizado em, aproximadamente, 90 dias. Na autarquia estadual, a entrega e instalao do software gerou um aumento no ativo

    (A) no circulante imobilizado e aumento do passivo circulante. (B) no circulante intangvel e aumento do patrimnio lquido. (C) no circulante intangvel e aumento do passivo circulante. (D) no circulante imobilizado e reduo do patrimnio lquido. (E) circulante e aumento do passivo circulante.

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  • 10 MPAMD-Ag.Tcnico-Contador-AT03

    Instrues: Para responder s questes de nmeros 40 e 41, considere o Balano Oramentrio da Prefeitura Alfa referente ao exerccio financeiro de X1.

    Balano Oramentrio Consolidado

    Exerccio Financeiro de X1 Data de Emisso 31/12/X1

    R$ 1.000,00

    Receitas Previso inicial Previso

    Atualizada (a)

    Receitas Realizadas (b)

    Saldo a Realizar

    (c) = (b a) RECEITAS

    Receitas Correntes Receitas de Capital

    10.000,00 7.000,00 3.000,00

    10.500,00 7.500,00 3.000,00

    10.700,00 7.800,00 2.900,00

    200,00 300,00

    100,00 SUBTOTAL DAS RECEITAS (I) 10.000,00 10.500,00 10.700,00 200,00 REFINANCIAMENTO (II)

    SUBTOTAL COM REFINANCIAMENTO (III) = (I + II) 10.000,00 10.500,00 10.700,00 200,00 DFICIT (IV)

    TOTAL (V) = (III + IV) 10.000,00 10.500,00 10.700,00 200,00 SALDOS DE EXERCCIOS ANTERIORES (Utilizados para crditos adicionais)

    Supervit Financeiro Reabertura de Crditos Adicionais

    R$ 1.000,00

    Despesas Dotao Inicial

    (d)

    Dotao Atualizada

    (e)

    Despesas Empenhadas

    (f)

    Despesas Liquidadas

    (g)

    Despesas Pagas

    (h)

    Saldo da Dotao

    (i) = (e f) DESPESAS

    Despesas Correntes Despesas de Capital Reserva de Contingncia

    10.000,00 6.500,00 3.400,00

    100,00

    10.500,00 6.500,00 3.900,00

    100,00

    10.200,00 6.400,00 3.800,00

    0,00

    9.000,00 6.000,00 3.000,00

    0,00

    8.300,00 5.800,00 2.500,00

    0,00

    300,00 100,00 100,00 100,00

    SUBTOTAL DAS DESPESAS (VI) 10.000,00 10.500,00 10.200,00 9.000,00 8.300,00 300,00 AMORTIZAO DA DVIDA/REFINANCIAMENTO (VII)

    SUBTOTAL COM REFINANCIAMENTO (VIII) = (VI + VII) 10.000,00 10.500,00 10.200,00 9.000,00 8.300,00 300,00 SUPERVIT (IX)

    500,00 500,00 TOTAL (X) = (VIII + IX) 10.000,00 10.500,00 10.700,00 9.000,00 8.300,00 200,00

    40. Pela anlise do Balano Oramentrio, correto afirmar que

    (A) a inscrio de restos a pagar processados foi R$ (mil) 1.900,00. (B) a inscrio de restos a pagar no processados foi R$ (mil) 1.500,00. (C) houve abertura de crditos adicionais. (D) o resultado de execuo oramentria foi deficitrio em R$ (mil) 500,00. (E) no houve economia na realizao da despesa.

    41. Em adio s informaes do Balano Oramentrio, considere que no Balano Financeiro Consolidado referente a X1 foram

    apresentados:

    Recebimentos Extraoramentrios no valor de R$ (mil) 2.000,00, incluso o valor da inscrio de restos a pagar referente ao exerccio financeiro de X1.

    Pagamentos Extraoramentrios no valor de R$ (mil) 2.800,00.

    Com base nessas informaes, o Saldo em Espcie, no exerccio de X1 e em milhares de reais, foi

    (A) aumentado em 1.600,00. (B) reduzido em 800,00. (C) aumentado em 900,00. (D) reduzido em 300,00. (E) reduzido em 2.200,00.

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  • MPAMD-Ag.Tcnico-Contador-AT03 11

    42. Na Demonstrao das Variaes Patrimoniais, so classificados como variaes patrimoniais aumentativas financeiras:

    (A) juros de emprstimos obtidos e juros e encargos de mora. (B) desconto financeiro obtido e juros de emprstimos concedidos. (C) remunerao de aplicaes financeiras e juros de emprstimos obtidos. (D) desconto financeiro concedido e juros de emprstimos concedidos. (E) variaes cambiais e ganho com alienao de bens imveis.

    43. Sobre os objetivos do Sistema de Administrao Financeira da Administrao Pblica Federal SIAFI, considere: I. Prover os rgos da Administrao pblica de mecanismos adequados ao controle dirio da execuo oramentria,

    financeira e contbil. II. Fornecer meios para agilizar a programao financeira, otimizando a utilizao dos recursos do Tesouro Nacional, por

    meio da unificao dos recursos de caixa do Governo Federal. III. Integrar e compatibilizar as informaes no mbito do Governo Federal. IV. Proporcionar a transparncia dos gastos pblicos. Est correto o que se afirma em

    (A) II, III e IV, apenas. (B) I, II e III, apenas. (C) I, III e IV, apenas (D) I, II, III e IV. (E) I e II, apenas.

    44. De acordo com a NBC T 16.5, entre as caractersticas do registro e da informao contbil no setor pblico, est a

    comparabilidade, isto :

    (A) os registros e as informaes contbeis devem possibilitar a anlise da situao patrimonial de entidades do setor pblico ao longo do tempo e estaticamente, bem como a identificao de semelhanas e diferenas dessa situao patrimonial com a de outras entidades.

    (B) o registro e a informao contbil devem reunir requisitos de verdade e de validade que possibilitem segurana e

    credibilidade aos usurios no processo de tomada de deciso. (C) os registros contbeis devem ser realizados e as informaes devem ser apresentadas de modo a no privilegiar

    interesses especficos e particulares de agentes e/ou entidades. (D) os registros contbeis e as informaes devem observar critrios padronizados e contnuos de identificao, classificao,

    mensurao, avaliao e evidenciao, de modo que fiquem compatveis, mesmo que geradas por diferentes entidades. (E) o registro deve representar a realidade dos fenmenos patrimoniais em funo de critrios tcnicos contbeis

    preestabelecidos em normas ou com base em procedimentos adequados, sem que incidam preferncias individuais que provoquem distores na informao produzida.

    45. A Prefeitura Municipal de Olhos Abertos adquiriu um aparelho de tomografia para ser utilizado no hospital pblico municipal pelo

    valor de R$ 1.400.000,00, em 01/02/2012, data em que tal aparelho foi colocado em uso. A vida til econmica estimada do equipamento, no momento da aquisio, foi de 5 anos e o seu valor residual de R$ 200.000,00. O mtodo de depreciao usado pela prefeitura o por quotas constantes.

    De acordo com a NBC T 16.10 e sabendo que, em 31/12/2012, o valor recupervel do aparelho de tomografia era

    R$ 1.170.000,00, o equipamento deve ser evidenciado, em 31/12/2012, pelo valor de, em reais,

    (A) 1.170.000,00. (B) 1.180.000,00. (C) 1.160.000,00. (D) 960.000,00. (E) 980.000,00.

    46. Para realizar o teste de Recuperabilidade do Ativo (Impairment), faz-se necessrio determinar o valor recupervel do respectivo

    ativo, que pode ser definido como

    (A) a diferena entre o valor justo e o valor contbil do ativo. (B) a diferena entre o valor em uso e o valor justo lquido de despesas de venda do ativo. (C) o maior valor entre o valor justo lquido de despesas de venda e o valor contbil do ativo. (D) o menor valor entre o valor justo lquido de despesas de venda e o custo histrico do ativo. (E) o maior valor entre o valor justo lquido de despesas de venda e o valor em uso do ativo.

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  • 12 MPAMD-Ag.Tcnico-Contador-AT03

    47. Um Ativo Intangvel, com vida til indefinida, deve ser mensurado pelo valor

    (A) do custo corrente e no sofre depreciao. (B) do custo histrico, menos a amortizao acumulada. (C) do custo histrico, menos a eventual perda acumulada por reduo ao valor recupervel. (D) justo e est sujeito, tambm, ao teste de reduo ao valor recupervel. (E) do custo histrico, menos a amortizao acumulada e est sujeito, tambm, ao teste de reduo ao valor recupervel.

    48. A Cia. Vende Bem realizou, em 31/01/2013, uma venda no valor de R$ 800.000,00 para ser recebida integralmente em

    30/06/2014. Se a venda tivesse sido realizada vista o valor total seria de R$ 657.000,00. De acordo com a regulamentao vigente, a Cia. Vende Bem deveria reconhecer, em 31/01/2013, receita

    (A) de vendas no valor de R$ 800.000,00. (B) de vendas no valor de R$ 657.000,00. (C) financeira no valor de R$ 143.000,00. (D) de vendas no valor de R$ 657.000,00 e receita financeira no valor de R$ 143.000,00. (E) de vendas no valor de R$ 657.000,00 e ajuste de avaliao patrimonial de R$ 143.000,00.

    49. A Cia. Negcios S.A. aplicou R$ 5.000,00 das suas disponibilidades de caixa em ativos financeiros, adquirindo, em 01/12/2013,

    5 (cinco) ttulos no valor de R$ 1.000,00 cada, classificando-os do seguinte modo: 2 (dois) ttulos como ativos financeiros destinados para negociao imediata e 3 (trs) ttulos como ativos financeiros mantidos at o vencimento. Sabendo-se que a taxa de juros contratual de todos os ttulos era de 0,8% ao ms e que o valor justo de cada ttulo, 30 dias aps a aquisio, era de R$ 990,00, correto afirmar que, em 31/12/2013, a Cia. Negcios S.A. reconheceu para todos os ttulos

    (A) resultado financeiro negativo no valor de R$ 50,00. (B) resultado financeiro positivo no valor de R$ 40,00. (C) resultado financeiro positivo no valor de R$ 4,00. (D) resultado financeiro negativo no valor de R$ 14,00. (E) ajustes de avaliao patrimonial no valor de R$ 50,00 (saldo devedor).

    Instrues: Para responder s questes de nmeros 50 e 51, considere as informaes abaixo.

    A Cia. Brasileira adquiriu 80% das aes da Cia. Espanhola por R$ 8.000.000,00 e assumiu o seu controle. Na data da aquisio, o Patrimnio Lquido da Cia. Espanhola era de R$ 5.000.000,00 e o valor justo lquido dos ativos e passivos identificveis da Cia. era de R$ 7.000.000,00. A Participao dos No Controladores foi avaliada pela parte que lhes cabe no valor justo lquido dos ativos e passivos identificveis da adquirida. 50. O valor reconhecido no ativo da Cia. Brasileira, no grupo Investimentos, foi

    (A) R$ 8.000.000,00. (B) R$ 6.400.000,00. (C) R$ 7.000.000,00. (D) R$ 4.000.000,00. (E) R$ 5.600.000,00.

    51. Nas Demonstraes Consolidadas, a Cia. Brasileira dever reconhecer, na data da aquisio das aes, um valor de gio Pago

    por Expectativa de Rentabilidade Futura na aquisio de Controladas de

    (A) R$ 3.000.000,00. (B) R$ 4.000.000,00. (C) R$ 2.400.000,00. (D) R$ 1.000.000,00. (E) R$ 1.600.000,00.

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  • MPAMD-Ag.Tcnico-Contador-AT03 13

    52. O Estatuto Social da Cia. Distribuio S.A. determina a seguinte destinao do lucro: Reserva Estatutria 10% do lucro lquido. Dividendo Mnimo Obrigatrio 40% do lucro lquido. Sabe-se que no perodo o lucro lquido apurado foi de R$ 100.000,00 e que a Assembleia aprovou um oramento de capital para

    um determinado projeto e a constituio de uma Reserva para Expanso at o limite de R$ 60.000,00 do lucro, para a realizao dos investimentos constantes no oramento aprovado. Sabe-se, ainda, que a Reserva Legal no ultrapassar o limite estabelecido na Lei Societria com a incorporao do valor correspondente ao lucro do perodo.

    O valor retido como Reserva para Expanso e o valor do Dividendo Mnimo Obrigatrio foram, respectivamente,

    (A) R$ 45.000,00 e R$ 40.000,00. (B) R$ 60.000,00 e R$ 25.000,00. (C) R$ 50.000,00 e R$ 40.000,00. (D) R$ 60.000,00 e R$ 35.000,00. (E) R$ 60.000,00 e R$ 40.000,00.

    53. Determinada empresa apresenta ndice de liquidez corrente igual a 2,5, ndice de participao de capitais de terceiros em

    relao ao Patrimnio Lquido igual a 200% e composio do endividamento igual a 60%. Sabendo que o Patrimnio Lquido da empresa igual a R$ 1.000,00, o seu ativo circulante igual a

    (A) R$ 5.000,00 (B) R$ 2.000,00. (C) R$ 2.500,00. (D) R$ 3.000,00. (E) R$ 1.500,00.

    54. A Cia. Produtora adquiriu uma mquina por meio de um contrato de arrendamento mercantil financeiro. A empresa pagar

    30 prestaes mensais, iguais e consecutivas de R$ 5.000,00 cada e o valor presente destas prestaes, calculado na data de incio do contrato com a taxa de juros implcita do arrendamento mercantil, era de R$ 111.983,00. Sabendo-se que o valor justo da mquina arrendada, na data de incio do contrato, era de R$ 112.500,00, a Cia. Produtora reconheceu no momento da aquisio um ativo de

    (A) R$ 112.500,00, um passivo de R$ 111.983,00 e uma receita financeira de R$ 517,00. (B) R$ 111.983,00, um passivo de R$ 112.500,00 e uma despesa financeira de R$ 517,00. (C) R$ 150.000,00 e um passivo de R$ 150.000,00. (D) R$ 112.500,00, um passivo de R$ 150.000,00 e uma despesa financeira de R$ 37.500,00. (E) R$ 111.983,00 e um passivo de R$ 111.983,00.

    55. Os seguintes eventos afetaram a conta Caixa e Equivalentes de Caixa de uma empresa em determinado perodo: 1. Recebimento de valores decorrentes da venda de ativo imobilizado. 2. Pagamento para resgatar aes da prpria entidade. 3. Recebimento decorrente da emisso de debntures. De acordo com a regulamentao vigente, na elaborao e divulgao da Demonstrao dos Fluxos de Caixa (DFC), estes

    eventos devem ser classificados, respectivamente, no fluxo de caixa das atividades

    (A) de investimento, de financiamento e de financiamento. (B) operacionais, de financiamento e de financiamento. (C) operacionais, de investimento e de investimento. (D) de financiamento, operacionais e de financiamento. (E) de investimento, de investimento e de financiamento.

    56. O conceito genrico de auditoria, adotado pelas Normas de Auditoria do Tribunal de Contas da Unio NAT, em sua reviso

    atravs da Portaria TCU no 168, de 30/06/2011, :

    (A) O exame independente e objetivo de uma situao ou condio, em confronto com um critrio ou padro preestabelecido, para que se possa opinar ou comentar a respeito para destinatrios indeterminados.

    (B) O processo que objetiva examinar a economicidade, eficincia, eficcia e efetividade de organizaes, programas e

    atividades governamentais, com a finalidade de avaliar o seu desempenho e de promover o aperfeioamento da gesto pblica.

    (C) O processo que objetiva examinar a legalidade e a legitimidade dos atos de gesto dos responsveis sujeitos jurisdio

    do Tribunal, quanto aos aspectos contbil, financeiro, oramentrio e patrimonial, composto pelas auditorias de regularidade, conformidade e as contbeis.

    (D) O processo sistemtico, documentado e independente de se avaliar objetivamente uma situao ou condio para

    determinar a extenso na qual os critrios aplicveis so atendidos, obter evidncias quanto a esse atendimento e relatar os resultados dessa avaliao a um destinatrio predeterminado.

    (E) O processo cujo objetivo exclusivo o exame da legalidade e legitimidade dos atos de gesto em relao a padres

    normativos expressos em normas tcnicas ou jurdicas e regulamentos aplicveis, bem como em relao a disposies de clusulas de contratos, convnios, acordos, ajustes e instrumentos congneres.

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    57. A Constituio Federal de 1988, em seu Art. 74, expressa que Os Poderes Legislativo, Executivo e Judicirio mantero, de forma integrada, sistema de controle interno.... Este sistema de controle interno

    (A) o chamado poder de autotutela da Administrao pblica; um controle de legalidade e de mrito, exercido pelos rgos

    de administrao de todos os poderes sobre suas prprias atividades, com vistas a mant-las dentro da lei, segundo exigncias tcnicas e econmicas, para atender s necessidades dos servios.

    (B) essencialmente um controle de legalidade efetuado pelo Poder Judicirio sobre os poderes e rgos da Administrao

    pblica. Ocorre sempre a posteriori. A lei, como principal forma de indicao do interesse pblico, tomada aqui no seu sentido genrico, abrangendo toda a forma de regramento, seja constitucional, legal ou regulamentar.

    (C) um conjunto de unidades tcnicas, articuladas a partir da Controladoria Geral da Unio CGU/PR, orientadas para o

    desempenho das atribuies indicadas na Constituio Federal de 1988 e em outros normativos que tratam de controle interno. O conjunto compreende as atividades de avaliao do cumprimento das metas previstas no Plano Plurianual, execuo dos programas de governo e dos oramentos da Unio e avaliao da gesto dos administradores pblicos federais, utilizando como instrumentos a auditoria e a fiscalizao contbil, financeira, oramentria, operacional e patrimonial.

    (D) uma secretaria que integra, como rgo setorial, o Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal e o Sistema de

    Contabilidade Federal, alm de exercer atribuies de rgo seccional de correio, tendo como rea de atuao os rgos integrantes da Presidncia da Repblica; inclusive as suas entidades vinculadas ou supervisionadas esto sujeitas orientao e superviso tcnica dos rgos centrais dos referidos Sistemas, de competncia da Controladoria-Geral da Unio e da Secretaria do Tesouro Nacional, respectivamente, sem prejuzo de sua subordinao administrativa Secretaria-Geral da Presidncia da Repblica.

    (E) a participao da sociedade no acompanhamento e na verificao das aes da gesto pblica; decorre de princpios de

    governana e accountability e viabilizado, sobretudo, pela transparncia. Os agentes de rgos, entidades, programas e fundos pblicos devem contribuir para aumentar a confiana sobre a forma como so geridos os recursos colocados sua disposio, reduzindo a incerteza dos membros da sociedade sobre o que acontece no interior da Administrao pblica.

    58. Conforme as Normas de Auditoria Governamental NAG, emitidas pelo Instituto Rui Barbosa, em 2010, para o controle externo

    brasileiro, o exame praticado pelo profissional de auditoria governamental com a preocupao de obter competente e razovel evidncia comprobatria da validade e propriedade material do tratamento de eventos e transaes pelo ente pblico. A nfase na obteno de evidncias detalhadas. Tal procedimento, planejado para detectar distores relevantes, que visam a identificar operaes ou saldos anormais por meio de comparao de saldos ou da evoluo dos dados ao longo do tempo, conhecido como

    (A) Teste de controle ou de cumprimento. (B) Reviso analtica. (C) Teste analtico substantivo ou de comprovao. (D) Inspeo fsica ou visual. (E) Reclculo ou conferncia de clculo.

    59. O padro de desempenho usado para medir a economicidade, eficincia, eficcia e efetividade do objeto de auditoria e

    determinar se o objeto auditado atinge, excede ou est aqum do desempenho esperado, podendo ser definido de forma quantitativa ou qualitativa na fase de planejamento e da comparao entre o padro e a situao existente so gerados os achados de auditoria. O padro conhecido na auditoria governamental como

    (A) condio de auditoria. (B) critrios de auditoria. (C) causas de auditoria. (D) efeitos de auditoria. (E) plano de ao da auditoria.

    60. A Constituio Federal de 1988, em seu Art. 71, determina que O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, ser

    exercido com o auxlio do Tribunal de Contas da Unio, ao qual compete

    (A) realizar, por iniciativa prpria, da Cmara dos Deputados, do Senado Federal, de Comisso tcnica ou de inqurito, inspees e auditorias de natureza contbil, financeira, oramentria, operacional e patrimonial, nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judicirio, e demais entidades referidas no inciso II do mesmo artigo.

    (B) comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto eficcia e eficincia, da gesto oramentria, financeira e patrimonial nos rgos e entidades da Administrao federal, bem como da aplicao de recursos pblicos por entidades de direito privado.

    (C) exercer o controle das operaes de crdito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da Unio. (D) apoiar o controle externo no exerccio de sua misso institucional contratando auditores independentes para exercer essa

    funo. (E) avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execuo dos programas de governo e dos oramentos

    da Unio.

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    PROVA DISCURSIVA REDAO

    Ateno: Devero ser rigorosamente observados os limites mnimo de 20 linhas e mximo de 30 linhas. Conforme Edital do Concurso, ser atribuda nota ZERO Prova Discursiva-Redao que for assinada, na folha de respostas definitiva,

    fora do campo de assinatura do candidato, apresentar qualquer sinal que, de alguma forma, possibilite a identificao do candidato. NO necessria a colocao de Ttulo na Prova Discursiva-Redao. Em hiptese alguma o rascunho elaborado pelo candidato ser considerado na correo da Prova Discursiva-Redao.

    Houve poca em que se supunha ser o folclore uma "relquia" do passado longnquo algo tosco mas

    ingnuo, tpico saber do "homem rstico". Admitia-se que ele deveria ser preservado, no porque fosse essencial, porm de sua preservao dependeria a venerao do passado, dos costumes e das tradies do "povo".

    (Florestan Fernandes. O folclore em questo. So Paulo: Hucitec, 1978. p.61) O folclore, nas suas mais diversas manifestaes, molda o comportamento e a personalidade das pessoas

    que dele tomam parte, garantindo que a convivncia social se mantenha harmoniosa, apesar das contnuas mudanas que se processam na atualidade.

    A partir das consideraes acima, redija um texto discursivo-argumentativo sobre o tema:

    A tradio cultural na formao tica de um povo

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