UM MAR DE PEQUENOS NADAS -...
Transcript of UM MAR DE PEQUENOS NADAS -...
11
UM MAR DE PEQUENOS NADASDisciplinas intervenientes Língua Portuguesa, Matemática, Ciências da Natureza e Educação Visual e Tecnológica
1 Motivação
. Leitura de artigos ou excertos de livros de divulgação do tema ou artigos de jornais
nacionais sobre poluição dos oceanos (ver bibliografia e exemplos no Anexo 1)
ou
. Exibição de um filme sobre alterações climáticas, por exemplo:
Uma verdade inconveniente (2007) - Davis Guggenheim
Dias estranhos no planeta terra (2004) - National Geographic
O perigo da pesca excessiva/Planeta contaminado (2005) - National Geographic
But Who Killed The Turtle? - Surfrider Foundation Europe*
Be Ocean Cool! - Surfrider Foundation Europe*
* Podem ser solicitados através do site http://www.surfrider.eu/en/education/educational-tools/european-
project-ocean-cool/the-kit.html ou à Estrutura de Missão para os Assuntos do Mar ou à Estrutura de
Missão para a Extensão da Plataforma Continental (ver Lista de Contactos)
ou
. Visita ao Ecoponto Marítimo de Cascais (Ver Anexo 2 e contactar a Agência Cascais Atlântico
– ver Lista de Contactos)
Ada
ptad
o: S
ecre
taria
Reg
iona
l do
Am
bien
te e
do
Mar
- A
çore
s
2
UM MAR DE PEQUENOS NADAS
3
2 Definição do Tema
Sugestão de questões a abordar:
1. Avaliar a importância do papel da sociedade na diminuição da poluição dos oceanos.
2. Quais as acções individuais que têm impacte positivo na melhoria da qualidade dos oceanos?
3. Como sensibilizar a população para as acções de protecção do meio marinho?
Tema: Um mar de pequenos nadas
3 Planificação
3.1. Objectivos
. Identificar, divulgar e reflectir acerca das principais ameaças ao meio marinho
. Consciencializar para os perigos da poluição
. Reflectir sobre o envolvimento da sociedade nos processos de conservação da biodiver-
sidade marinha
. Inventariar as principais fontes de poluição marinha no concelho
Ada
ptad
o: S
ecre
taria
Reg
iona
l do
Am
bien
te e
do
Mar
- A
çore
s
2 33
UM MAR DE PEQUENOS NADAS
Ada
ptad
o: S
ecre
taria
Reg
iona
l do
Am
bien
te e
do
Mar
- A
çore
s
. Conhecer o tempo de degradação dos diferentes resíduos marinhos
3.2. Materiais
Os materiais terão de ser seleccionados de acordo com as actividades escolhidas que
se desenvolverão ao longo do projecto, de acordo com os recursos da escola, a imagina-
ção dos alunos e o resultado pretendido.
Material para as actividades propostas (entrevistas e visitas de estudo):
. Bloco de notas
. Lápis
. Material audiovisual (ex: gravador de voz, máquina fotográfica e câmara de
vídeo)
. Sacos de lixo grandes
. Lixo das praias do concelho
. Materiais diversos para a construção do painel
3.3. Informação de Apoio
. http://www.eea.europa.eu/pt - notícias e artigos da Agência Europeia do Ambiente
4
UM MAR DE PEQUENOS NADAS
5
Ada
ptad
o: S
ecre
taria
Reg
iona
l do
Am
bien
te e
do
Mar
- A
çore
s
. http://www.cienciaviva.pt/rede/oceanos/oceanos.asp - na sessão de Recursos
Educativos encontra fichas de actividades sobre os efeitos da poluição na diversidade
das comunidades bentónicas
. http://honoloko.eea.europa.eu/Honoloko.html - Jogo on-line sobre a influência das
nossas acções no meio-ambiente
. http://www.50simplethings.com/issues/ - Acções para conservar o meio-ambiente
. http://portal.icnb.pt/ICNPortal/vPT2007/O+ICNB/Educação+Ambiental/outros+ projec-
tos +educativos/ - informações sobre Projectos Educativos
. http://www.geota.pt/coastwatch/cw_campanhas/relatorios_regionais/CW2004_region-
al.pdf - relatórios sobre as Campanhas Coastwatch de 1995 a 2005
3.4. Preparação
Consoante as actividades seleccionadas da etapa 4, haverá a necessidade
de diferentes metodologias de preparação e consolidação, por exemplo:
. Pesquisar bibliografia em bibliotecas, sites de Internet e livrarias referente às acções
individuais que se podem executar para a preservação do oceano. Discutir, seleccionar
e compilar as acções que a comunidade local pode executar
. Recolher informação junto de organismos e associações regionais ou nacionais
4 55
UM MAR DE PEQUENOS NADAS
. Preparar a visita de estudo a uma praia do concelho para a recolha de lixo
. Elaborar uma ficha tipo para o inquérito a realizar aos alunos, sob a forma de resposta
múltipla
. Elaborar uma ficha tipo de inquérito a realizar às associações de ambiente
. Recolher materiais para a construção de uma maquetede um ecoponto marítimo
Para consolidação do tema sugere-se a realização de uma ficha de trabalho de
interpretação de excertos do documento: ICN.2006. Biodiversidade em tons de
Azul. (ver Anexo 2 - pp. 74 a 76 ou consulta integral do livro no seguinte endereço:
http://www.icn.pt/downloads/ICNBandeiraAzulBiodiv.pdf).
4 Desenvolvimento
Propostas de Actividades
1. Realização de inquéritos a diferentes turmas sobre quais pensam ser as princi-
pais fontes de poluição dos oceanos e como individualmente podem ajudar a
preservá-los. Este inquérito deve ser realizado à turma que aborda o tema e a
turmas que não o abordam. Elaboração de gráficos comparativos com a informa-
ção recolhida nas diferentes turmas.
Ada
ptad
o: S
ecre
taria
Reg
iona
l do
Am
bien
te e
do
Mar
- A
çore
s
6
UM MAR DE PEQUENOS NADAS
7
Compilação da informação sobre as possíveis acções executáveis pela comunidade
local para a preservação do oceano. Divulgação das acções através de um folheto
informativo, site da escola, ou sites regionais.
2. Realização de um questionário a uma ou várias associações ambien-
tais por e-mail ou na própria associação sobre as acções desenvolvi-
das para a preservação dos oceanos. Tratamento e produção de textos da
informação recolhida. Produção de folhetos de sensibilização para o tema.
Realização de um seminário e/ou debate na escola com a/as associações ambientais.
Sugestões de associações não governamentais/instituições (ver Lista de Contactos):
. Agência Cascais Atlântico
. Agência Portuguesa do Ambiente
. GAIA, Grupo de Acção e Intervenção Ambiental
. Instituto da Água
. Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade
. QUERCUS, Associação Nacional de Conservação da Natureza
Ada
ptad
o: S
ecre
taria
Reg
iona
l do
Am
bien
te e
do
Mar
- A
çore
s
6 77
UM MAR DE PEQUENOS NADAS
3. Saída de campo para recolha de diferentes tipos de lixo encontrados na praia. Selecção
do lixo por tipos de lixo (ex: plásticos, garrafas, papel, borrachas, etc.). Atribuição de
tempos de degradação aos diferentes tipos de lixo seleccionados com base na informa-
ção recolhida. Utilização do lixo recolhido na praia para criar um painel/maqueta ilustrati-
vo sobre o tempo de degradação dos resíduos no mar (ver exemplo no Anexo 4).
construção de um ecoponto marítimo (ver Anexo 2 e contactar a Agência Cascais
Atlântico - ver Listas de contactos.
5 Sugestões de Produto Final
. Exposição de posters e de trabalhos referentes à actividade 1
. Distribuição de folhetos informativos elaborados pelos alunos (ex: folhetos informa-
tivos referentes às acções executáveis pela comunidade para a preservação dos
oceanos) a toda escola e locais públicos
. Seminário/debate com a colaboração de associações ambientais acerca da
poluição no meio marinho
. Exposição de um painel /maqueta ilustrativo do tempo de degradação dos resíduos
no mar (ex: Escola, Praia, Câmara Municipal)
Ada
ptad
o: S
ecre
taria
Reg
iona
l do
Am
bien
te e
do
Mar
- A
çore
s
8
UM MAR DE PEQUENOS NADAS
9
. Apresentação e inauguração do ecoponto marítimo
. Sugere-se que o produto final desta(s) actividade(s) seja também divulgado no
jornal/ site da escola
6 Avaliação
Preenchimento das fichas de auto e hetero-avaliação (ver Fichas de Avaliação).
Debate na turma acerca da abordagem ao problema, sucesso da divulgação/sensibili-
zação do tema.
Bibliografia
Al Gore. 2007. Uma verdade inconveniente (adaptação para jovens). Gradiva.
Henson, R.2009. Alterações Climáticas. Rough Guides.
Instituto de Conservação da Natureza. 2006. Biodiversidade em tons de Azul.
Naves, F. & Firmino, T. 2009. Portugal a quente e frio. Livros d’hoje.
The Earthworks Group.2003. 50 Coisas simples que as crianças podem fazer para salvar a
Terra. Instituto Piaget.
Yun, J. L. 2008. Como Arrefecer o Planeta. Editorial Presença.
Ada
ptad
o: S
ecre
taria
Reg
iona
l do
Am
bien
te e
do
Mar
- A
çore
s
8 99
UM MAR DE PEQUENOS NADAS
Segundo um relatório divulgado no dia 16 de Julho, pela organização ambientalista Greenpeace, mais
de 6,4 milhões de toneladas de lixo, das quais 60 a 80% de plásticos, acabam no mar anualmente, no
âmbito da campanha «Recuperemos o Mediterrâneo».
O estudo indica que 70% do lixo mundial encontra-se no fundo do mar, ameaçando várias espécies
entre as quais tartarugas, cetáceos e focas.
«Estamos a afogar o mar em plásticos», declarou Mario Rodriguez, director de campanhas da
Greenpeace em Espanha, que apresentou o relatório hoje em Barcelona, a bordo do Rainbow
Warrior, citado pelo jornal El Mundo.
Ainda que tenham aumentado os gastos com a limpeza de praias e fundo do mar, o lixo continua a
voltar insistentemente.
Dados da campanha 2006/2007 do programa Coastwatch Portugal revelaram que a presença de
lixo, sobretudo garrafas e sacos de plástico, continua a ser problemática nas praias portuguesas,
tendo sido contabilizados mais de 100 mil resíduos em 350 quilómetros de costa.
O Programa das Nações Unidas para o Ambiente (PNUA) estimava, em 2005, que existiam cerca de
13.000 fragmentos de plásticos por quilómetro quadrado nos oceanos.
O Mar Mediterrâneo Norocidental (zonas próximas das costas de Espanha, França e Itália) é a zona
do planeta com mais detritos no fundo do mar: 1.935 unidades por quilómetro quadrado.
O Mar do Caraíbas, a costa indonésia, o Mar Celta (Irlanda), o Mar do Norte, o Golfo de Leão e o
Golfo da Biscaia são outras zonas com grande acumulação de lixo.
Os impactos sobre as espécies marinhas são diversos e vão desde o aprisionamento de animais como
tartarugas, focas e cetáceos nas redes de pesca, ingestão de plásticos ou introdução de espécies
invasoras.
ANEXO 1 TEXTOS DE APOIO
10
UM MAR DE PEQUENOS NADAS
11
A bibliografia regista 267 espécies marinhas diferentes afectadas pelos plásticos, algumas das quais
em perigo de extinção.
Por exemplo, um estudo realizado no Mediterrâneo espanhol demonstrou que 75% dos exemplares
de tartaruga-boba (Caretta caretta) tinham ingerido plásticos. A ingestão destes detritos pode
bloquear o tracto digestivo e impedir que os animais se alimentem correctamente até provocar a
sua morte.
Cerca de 80% deste lixo tem origem em terra, através das redes de saneamento, actividades
industriais e turismo costeiro.
Embalagens de comida e bebida, cigarros, brinquedos de praia, preservativos, seringas, redes e
linhas de pesca, ou sacos de plástico são alguns dos resíduos que se encontram um pouco por todo
o lado, refere o estudo da Greenpeace.
In Diário Digital / Lusa, Julho de 2007
10 1111
UM MAR DE PEQUENOS NADASICN – Oceanos em risco
“O litoral Português constitui uma zona de múltiplas e variadas potencialidades, sendo insubstituível
quer como espaço lúdico, quer como espaço gerador de riqueza.”(Dias, Alvarinho 1990).
O litoral corresponde a uma área muito frágil e quando as suas potencialidades são degradadas
dificilmente se consegue a sua recuperação. Em Portugal 76% da população portuguesa está fixada no
litoral. Cerca de 29% da costa está ocupada com construção destinada a habitação, turismo, industria
e áreas portuárias, o que implica uma grande quantidade de resíduos domésticos e industriais. A
pressão deste tipo de ocupação é reforçada com a pressão turística sazonal. (Melo, Joanaz 1993).
Um problema comum a todos os litorais do mundo prende-se com o recuo da linha de costa. Este
recuo deve-se fundamentalmente aos seguintes factores:
1. elevação do nível do mar
2. diminuição da quantidade de sedimentos fornecidos ao litoral
3. degradação antropogénica das estruturas naturais
4. obras pesadas de engenharia costeira
As únicas acções que podem proteger a costa de forma eficaz, e simultaneamente as propriedades aí
existentes, são as que possibilitem a reconstituição da deriva litoral e se possível ampliem os volumes
de areia envolvida nessa deriva.
Devido ao grande número de problemas que emergem é necessário actuar por forma a solucionar
algumas das questões:
• criação de legislação adequada
• acções de sensibilização ambiental
• tratamento de efluentes
• participação mais activa da população
In http://www.geota.pt/coastwatch/cw_portugal/index.html
12
UM MAR DE PEQUENOS NADAS
13
Segundo um relatório das Nações Unidas, publicado a 4/10/2006, apesar de haver um progresso
na poluição marinha provocada pelos químicos e petróleo, o aumento dos efluentes (esgotos)
despejados no mar ameaça a vida selvagem e a humana, o turismo e as pescas, entre outras actividades.
“Estima-se que 80% da poluição marinha tem origem em terra e esta percentagem pode aumentar
significativamente até 2050 se, como se espera, as populações costeiras duplicarem em apenas
40 anos e se as acções de combate à poluição não forem incrementadas” advertiu Achim Steiner,
Director Executivo do Programa das Nações Unidas para o Ambiente.
“Temos um longo caminho a percorrer política, técnica e financeiramente se queremos ter mares e
oceanos saudáveis e produtivos na próxima geração” afirmou, “sendo necessários, anualmente, 56
biliões de dólares americanos para tratar o problema dos efluentes”.
Segundo o “State of the Marine Environment”, devido ao aumento das populações costeiras e
infra-estruturas inadequadas para o tratamento dos efluentes e resíduos, quase 90% dos resíduos
(incluindo efluentes) que são lançados nas zonas costeiras em muitos países em desenvolvimento
não são tratados.
Para além do impacto directo na saúde, economia e vida das pessoas, o relatório sublinha o problema
da destruição de ecossistemas essenciais e com grande importância ecológica, como os mangais,
recifes de coral e pradarias marinhas.
Em termos positivos, o relatório assinala que os níveis de óleos descarregados pelas indústrias e
cidades desceram cerca de 90% desde os anos 1980, sendo também de assinalar o decréscimo da
contaminação por poluentes orgânicos tóxicos e persistentes, como o DDT, e descargas de resíduos
radioactivos, apesar de haver ainda áreas problemáticas no mar Cáspio, no Mediterrâneo, no Ártico
e no Oceano Pacífico.
Os esgotos, os resíduos sólidos e a eutrofização, devido a fontes como a agricultura e a pecuária nas
zonas costeiras, desencadeiam marés de algas e um aumento das zonas com deficiência de oxigénio
“zonas mortas”.
12 1313
UM MAR DE PEQUENOS NADASA diminuição do caudal em muitos rios devido a barragens, excesso de uso da água e aquecimento
global; novos tipos de químicos; o estado das zonas húmidas costeiras e de água doce e a subida do
nível do mar devido às laterações climáticas, são ameaças cada vez mais preocupantes.
As 4 áreas mais urgentes segundo o relatório são:
Esgotos – descarga de esgotos não tratados, sendo que no Mediterrâneo isto equvale a mais de
50% dos esgotos, 60% no mar Cáspio, 80% na África Central e Oeste e Sudoeste do Pacífico, 85% na
América latina e Caraíbas e 90% no Este da Ásia.
Alterações físicas e destruição de habitats – cerca de 40% da população mundial vive numa faixa
costeira que ocupa apenas 7% da terra e a densidade dessa população aumentou de 77 pessoas
por km2 em 1990, para 115 em 2025, como resultado os ecossistemas são destruídos, os recursos
marinhos e costeiros estão sobre-explorados e a poluição aumenta.
Nutrientes - o nº de zonas costeiras mortas duplicou a cada década desde os anos 1960, devido
ao azoto e fósforo provenientes das escorrências dos fertilizantes usados na agricultura, estrume,
esgotos e queima de combustíveis fósseis; este problema que, no passado, estava geralmente
confinado aos países desenvolvidos ocorre agora um pouco por todo o lado.
Resíduos sólidos lançados ao mar - as fontes incluem as descargas municipais, industriais e da saúde,
bem como de barcos de pesca e outros navios ameaçando a saúde e a vida selvagem, sendo que
muitos destes resíduos não são biodegradáveis.
Estes e outros problemas afectando os mares e oceanos estão a ser discutidos em Pequim, de 16
a 20 de Outubro de 2006, na 2ª Reunião Inter-governamental do Programa Global de Acção para a
Protecção do Ambiente Marinho face às Actividades Terrestres.
In http://portal.icnb.pt/ICNPortal/vPT/Noticias/Files/Oceanos+em+risco.htm?res=1280x1024
14
UM MAR DE PEQUENOS NADAS
15
Mais de 100 escolas dos Açores acolhem acção de sensibilização pedagógica da nova mascote da
Bom Petisco.
Durante o segundo trimestre de 2007, mais de 8.400 alunos e 532 professores das escolas açorianas
do 1º ciclo do ensino básico responderam positivamente, pela preservação dos oceanos e defesa das
espécies marinhas e seus habitats.
O desafio foi lançado pelo Tunas, a nova mascote da Bom Petisco, numa acção de sensibilização
pedagógica da conserveira Cofaco Açores, produtora e detentora da marca Bom Petisco, à qual
aderiram, à qual aderiram mais de 100 escolas do arquipélago dos Açores.
Através do projecto “O Mundo do Tunas”, a Cofaco Açores divulga os seus valores de responsabilidade
social e preocupação ecológica, numa vertente lúdico-pedagógica, orientados para o público infantil
e escolas.
Além do Arquipélago dos Açores, que se revelou o distrito com maior taxa de adesão ao projecto
(53% das escolas contactadas), também as regiões de Lisboa (407 escolas, 42.697 alunos e 2.485
professores) e do Porto (301 escolas, 23.632 alunos e 1.407 professores) acolheram “O Mundo
do Tunas”.Os estabelecimentos de ensino e os professores que acolheram o projecto receberam
material de apoio, de forma a estimular os conhecimentos dos estudantes. Já a todos os alunos foi
distribuído o jornal “O Mundo do Tunas”, que inclui pequenas notícias e histórias sobre os oceanos,
passatempos e receitas adequadas aos mais novos.
“Os objectivos inicialmente definidos para este projecto foram atingidos e até mesmo superados”,
salienta Cristina Monraia, responsável de Marketing da Cofaco Açores. “No total, conseguimos
impactar 40,3% das escolas contactadas e mais 462 alunos do que previsto. O feedback dos
próprios professores foi sempre muito positivo. De realçar que 86 escolas aderiram ao projecto
espontaneamente”, acrescenta ainda. A iniciativa, protagonizada pela mascote da Bom Petisco,
o Tunas, tem como objectivo promover a preservação dos oceanos e dos seus recursos naturais
14 1515
UM MAR DE PEQUENOS NADASjunto das crianças, pais, encarregados de educação e população em geral, sensibilizando-os para a
importância da consciência e acção ecológica.
A Cofaco Açores detém o estatuto “Dolphin Safe” atribuído pelo “Earth
Island Institute”, assegurando que na pesca do atum não são capturados
nem molestados golfinhos. Daí a utilização do selo ecológico “Dolphin
Safe” nas embalagens da Bom Petisco como certificação do estatuto que
detém, e factor diferenciador relativamente a outras marcas concorrentes.
As monitorizações destas pescas são realizadas desde 1998 pelo Programa de Observação para as
Pescas dos Açores, POPA.
Neste âmbito, a Cofaco Açores detêm também o certificado “Friend of the Sea” que atesta a
sustentabilidade das pescarias, assegurando que o pescado é capturado de forma responsável, em
zonas onde não existe sobreexploração de stocks, e com mínimo impacto para o meio ambiente.
Foi atribuído em 2001 à pescaria de atum com arte de salto-e-vara.
In azoresdigital (http://www.azoresdigital.com/ler.php?id=9036), Julho 2007
16
UM MAR DE PEQUENOS NADAS
17
ANEXO 2
16 1717
UM MAR DE PEQUENOS NADAS
18
UM MAR DE PEQUENOS NADAS
19
18 1919
UM MAR DE PEQUENOS NADAS
20
UM MAR DE PEQUENOS NADAS
21
20 2121
UM MAR DE PEQUENOS NADASANEXO 3 Excertos do documento: ICN, 2006.Biodiversidade
em tons de Azul.
22
UM MAR DE PEQUENOS NADAS
23
22 2323
UM MAR DE PEQUENOS NADAS
24
UM MAR DE PEQUENOS NADASANEXO 4