Simulada Antaq Agencias Reguladoras
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Simulado Agncias Reguladoras
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SIMULADO AGNCIAS REGULADORAS P/ CONCURSOS
COMENTADO
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01. (CESPE/Unb Especialista em Regulao ANS 2013) Um mercado perfeito representado por um mercado fechado, com um pequeno nmero de compradores e vendedores, os quais trocam
informaes entre si e negociam uma grande variedade e qualidade de produtos e servios. 02. (CESPE/Unb - Especialista em Regulao Economia ANTT 2013) - As formas de mercado dependem de trs caractersticas principais: quantidade de empresas, tipo do produto e existncia de barreiras entrada. O monoplio uma estrutura que ocorre quando no existem substitutos prximos e uma nica empresa atua no mercado. Enunciado: A teoria microeconmica estuda o processo de deciso dos agentes econmicos, incluindo-se a, consumidores e produtores. A esse respeito, julgue os itens a seguir. 03. (CESPE/Unb - Analista Administrativo e Financeiro - Cincias Econmicas SEGER/ES 2009) - Mercados organizados sob a forma de concorrncia monopolista envolvem um nmero relativamente grande de firmas que operam de forma no-colusiva e caracterizam-se por adotarem estratgias de diferenciao do produto. 04. (CESPE/Unb Analista de meio ambiente SEAMA 2007) Na agricultura, a presena de muitos estabelecimentos agrcolas, aliada a relativa homogeneidade do produto e inexistncia de barreiras entrada, faz que esse mercado seja uma boa ilustrao da concorrncia perfeita. 05. (CESPE/Unb Economista DPU 2010) - Mercado em concorrncia monopolstica caracterizado pela livre entrada de empresas produzindo bens homogneos. 06. (CESPE/Unb Economista Ipojuca 2009) - A estrutura de mercado caracterizada por oferecer produtos homogneos, transparncia de mercado e livre mobilidade denominada concorrncia monopolista. 07. (CESPE/Unb Banco da Amaznica 2006) - Em mercados com concorrncia monopolstica, h heterogeneidade entre as caractersticas fsicas dos bens. 08. (CESPE/Unb Agente da Polcia Federal 2009) - A estrutura de concorrncia perfeita, na viso neoclssica, referncia terica para a eficincia econmica, pois, a um tempo, capaz de compatibilizar os interesses pblico e privado, e os de consumidores e produtores. Em princpio, tal modelo propiciaria a melhor alocao de recursos e se coadunaria com a atomizao do mercado. 09. (CESPE/Unb Cincias Econmicas UEPA 2008) - Mercados oligopolistas produzem alocaes de recursos que so, necessariamente, eficientes. 10. (CESPE/Unb Analista de Controle Externo TCE/AC 2009) - A alocao de recursos, produzida pelos mercados oligopolistas, eficiente economicamente. 11. (CESPE/Unb - Tcnico Cientfico Economia - BASA 2012) - Considerando-se que a comercializao de aa no mercado Municipal esteja em concorrncia perfeita, se, aps essa comercializao, ela for centralizada por um vendedor, conclui-se que haver perdas sociais. 12. (CESPE/Unb Consultor de Oramento Cmara dos Deputados n2014) Nos mercados afetados por externalidades positivas, h alocao ineficiente de recursos.
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13. (CESPE/Unb Consultor de Oramento Cmara dos Deputados 2014) Os mercados privados so incapazes de lidar com os problemas gerados por externalidades negativas. 14. (CESPE/Unb Especialista em Regulao ANS 2013) - De acordo com a teoria econmica, para que se atinja uma situao pareto eficiente necessria a atuao do Estado como planejador central. 15. (CESPE/Unb Especialista em Regulao ANS 2013) - A produo direta de bens pelo Estado, a imposio de multas ou impostos e a regulamentao so formas de reduo dos efeitos de externalidades negativas. 16. (CESPE/Unb Consultor do Executivo SEFAZ/ES 2010) - Em uma economia com externalidades negativas, o custo social de produzir superior ao custo privado, o que impede o mercado de alcanar a eficincia de Pareto. 17. (CESPE/Unb Consultor do Executivo SEFAZ/ES 2010) - Uma soluo para externalidades negativas como a poluio a criao de um mercado competitivo para esse tipo de dano. O equilbrio desse novo mercado, porm, no eficiente no sentido de Pareto. 18. (CESPE/Unb Especialista em Regulao de Servios Pblicos de Telecomunicaes rea Engenharia Ambiental 2009) - Em algumas situaes, o incremento do transporte aquavirio resulta em externalidades positivas sobre a biodiversidade terrestre. 19. (CESPE/Unb Consultor Executivo Cincias Econmicas SEFAZ/ES 2009) - Os nveis de poluio sonora decorrentes de som automotivo, muito comum nos centros urbanos brasileiros, constitui um exemplo tpico de externalidade negativa, cujo nvel de produo superior quele que seria socialmente eficiente. 20. (CESPE/Unb Economista Ministrio da Sade 2008) - O rodzio entre automveis adotado na cidade de So Paulo quando os nveis de poluio esto elevados constitui um exemplo de controle de externalidades mediante a utilizao de impostos corretivos.
Gran Sucesso!!
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GABARITO
COMENTRIOS
1. Comentrios:
Questo bem tranquila! Em um mercado perfeito (concorrncia perfeita), temos um grande nmero de compradores e vendedores. S por a, est errada a assertiva. Mas
temos outros erros: - O mercado de concorrncia perfeita aberto (no h barreiras entrada);
- Os produtos so homogneos (no h grande variedade na qualidade).
Gabarito: ERRADO
2. Comentrios: Questo correta. No h muito o que comentar nesta questo. O tipo de produto a que
se refere a questo se os produtos so homogneos ou heterogneos. Esta situao, por exemplo, a nica que diferencia a concorrncia perfeita da concorrncia
monopolstica.
Gabarito: CERTO
3. Comentrios: A maior dificuldade da questo era relacionada ao Portugus, afinal, o que significa no colusiva? Operar de forma no-colusiva significa operar de forma que no seja imprpria. Desta forma, est correta a assertiva, pois as firmas inseridas em uma
concorrncia monopolsitca concorrem ferozmente entre si, o que as diferencia de uma concorrncia perfeita o fato de que cada firma possui monoplio sobre o seu produto.
Ou seja, elas adotam estratgias de diferenciao para seus produtos. Gabarito: CERTO
1. E 2. C 3. C 4. C 5. E
6. E 7. C 8. C 9. E 10. E
11. C 12. C 13. E 14. E 15. C
16. C 17. E 18. C 19. C 1. E
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4. Comentrios: A agricultura o exemplo clssico da existncia da concorrncia perfeita. Em qualquer
livro de microeconomia, o autor exemplificar esta estrutura de mercado citando a agricultura.
Gabarito: CERTO
5. Comentrios: A primeira parte da assertiva correta. Realmente, em concorrncia monopolstica, h
livre entrada de empresas. No entanto, os bens no so homogneos; eles so substitutos prximos (os bens so parecidos, mas no so 100% iguais, ou
homogneos). A livre entrada somada homogeneidade dos bens so caractersticas da concorrncia
perfeita. Na concorrncia monopolstica, temos a livre entrada, mas no temos a
homogeneidade de bens. Gabarito: ERRADO
6. Comentrios: Esta estrutura de mercado acima narrada a concorrncia perfeita, e no a concorrncia
monopolstica. Na concorrncia monopolstica, os produtos so parecidos (substitutos prximos), mas
no so homogneos. Igualmente, na concorrncia monopolstica, a transparncia de mercado prejudicada, pois cada produtor detm o monoplio de seu produto, ao passo
que na concorrncia perfeita, todos os produtores conhecem as tecnologias disponveis. Gabarito: ERRADO
7. Comentrios:
Em concorrncia monopolstica, os bens produzidos pelas firmas so substitutos prximos. Ou seja, eles no so homogneos. Ora, se eles no so homogneos (100%
iguais), porque existe alguma heterogeneidade. Gabarito: CERTO
8. Comentrios:
Conforme vimos, a concorrncia perfeita (mercado competitivo) o mercado em que inequivocamente atingimos alocaes economicamente eficientes. Ademais, este tipo de
mercado compatibiliza os vrios interesses em jogo, j que nenhum agente econmico grande o suficiente para impor condies (como no monoplio ou oligoplio).
Nota: um mercado atomizado aquele mercado onde existem infinitos compradores e vendedores (como se fossem tomos).
Gabarito: CERTO
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9. Comentrios:
Ns vimos que os mercados competitivos ou de concorrncia perfeita (e no os mercados oligopolistas) produzem alocaes de recursos que so, necessariamente, eficientes.
Gabarito: ERRADO
10. Comentrios:
Alocaes de recursos produzidas pelos mercados competitivos so eficientes economicamente. Assim, entenda que a alocao de recuros produzida pelos mercados
oligopolistas no eficiente.
Gabarito: ERRADO
11. Comentrios:
Em concorrncia perfeita, o mercado opera com eficincia econmica (sem perdas sociais). Os outros mercados, em regra, no operam com eficincia econmica.
Assim, a mudana de uma estrutura concorrencial para uma monopolista (apenas um
vendedor) impe perdas sociais sociedade. Gabarito: CERTO
12. Comentrios: Questo certa! Na presena de externalidades (seja ela positiva ou negativa) h
ineficincia. No caso das, h uma tendncia a uma suboferta (oferta menos do que a quantidade tima) e, ento, h alocao ineficiente de recursos, pois deveriam haver
mais recursos alocados. Gabarito: CERTO
13. Comentrios:
Os mercados privados so capazes, sim. Basta que, por exemplo, no haja custo de transao.
Gabarito: ERRADO.
14. Comentrios:
A situao pareto eficiente uma situao em que temos o conceito de eficincia econmica. No necessria, obrigatoriamente, a atuao do
Estado para que tenhamos uma situao pareto eficiente. s vezes, quando um mercado possui muitas ineficincias (falhas de mercado), a interveno do Estado pode atenuar
essas falhas, melhorando o nvel de eficincia. No entanto, para que um mercado atinja o nvel de eficincia econmica, no precisamos necessariamente da atuao do Estado.
Gabarito: ERRADO
15. Comentrios:
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Questo meramente interpretativa. So inmeras as formas de o Estado reduzir as externalidades negativas. O enunciado acima trouxe alguns destes variados exemplos.
Seguem abaixo algumas contextualizaes (das infinitas que so possveis): - Produo direta de bens: s vezes, o governo pode decidir que melhor ele mesmo
produzir determinado bem, para que haja o menor nvel de externalidades possvel
(exemplo: o governo explorando a energia nuclear). - Multas ou impostos: sobre uma indstria poluidora, ou sobre o cidado que anda em
alta velocidade (tudo isso desestimula a externalidade negativa). - Regulamentao: sobre construes no meio urbano, sobre a explorao de
determinadas atividades, etc, etc. Gabarito: CERTO
16. Comentrios:
Na presena de externalidades negativas, o custo social maior que o custo privado. Isto quer dizer, na produo de um bem qualquer, o custo social maior que o custo
privado, por isso, a nomenclatura custo social de produzir. A presena de externalidade (negativa ou positiva) uma falha de mercado. Como
sabemos, a falha de mercado algo que impede o mercado de atingir a eficincia econmica (eficincia de Pareto).
Gabarito: CERTO
17. Comentrios: Questo interessante!
A primeira parte da assertiva correta. possvel atacar as externalidades negativas com a criao de um mercado competitivo para esse tipo de dano. Hoje em dia, o que
est se tentando fazer, por exemplo, no mercado de "crdito de carbono", que so ttulos que permitem aos seus detentores o direito de poluir.
Assim, criando um mercado competitivo em que tais direitos de poluir so transacionados, a inteno reduzir a falha de mercado da externalidade negativa da
poluio. O erro da assertiva est na segunda parte. O equilbrio desse novo mercado de direitos
de poluir sim eficiente no sentido de Pareto (considerando que o mercado para o tipo de dano competitivo, como est suposto na
primeira parte da assertiva). Ou seja, se se cria um mercado competitivo para as
externalidades negativas, o equilbrio desse mercado eficiente no sentido de Pareto, pois um equilbrio decorrente de um mercado competitivo.
Gabarito: ERRADO
18. Comentrios: O incremento do transporte aquavirio reduz a poluio ambiental, pois esse tipo de
transporte menos poluente que o transporte rodovirio. Neste sentido, h sim uma externalidade positiva em se utilizar o transporte aquavirio.
Gabarito: CERTO
19. Comentrios:
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Os nveis de poluio sonora podem ser mostrados como exemplo de externalidade negativa, pois aquele que produz o som demasiadamente alto no leva em conta os
efeitos sobre terceiros. Temos claramente uma situao em que, alm do custo privado, h o custo social que no levado em conta pelo indivduo que est produzindo a
poluio sonora.
Quando isto ocorre, ou seja, quando h um custo social que no internalizado pelo agente produtor, temos tendncia super oferta do bem, ou a um nvel de produo
superior quele oficialmente eficiente. Gabarito: CERTO
20. Comentrios:
O excesso de veculos na cidade de So Paulo certamente provoca externalidades negativas (no que tange poluio e piora no trnsito).
A adoo do rodzio de automveis constitui um exemplo tpico de controle de externalidades, no entanto, o rodzio uma proibio do dono do veculo circular com o
seu veculo em determinado dia da semana. Veja que no se trata de um imposto corretivo. A assertiva est, portanto, errada. Se
houvesse a cobrana de um pedgio ou uma taxa para cada dono de veculo quando este circulasse com seu automvel, a sim teramos um exemplo de controle de externalidade
mediante a utilizao de imposto corretivo.
Gabarito: ERRADO
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