Processos de Fabricação II - Conformação - Parte 1 - REV(1)

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    CURSO DE ENGENHARIA MECNICACURSO DE ENGENHARIA MECNICA

    DISCIPLINA: Processos de Fabricao II

    PROFESSOR: Humberto Farneze

    PROCESSOS DE CONFORMAO

    PARTE 1

    CENTRO FEDERAL DE EDUCAO TECNOLGICACELSO SUCKOW DA FONSECAUnED Itagua

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    DEFINIOModificao da forma de um corpo para outra, pr-definida, com geometria e

    dimenses controladas, pela aplicao de esforo mecnico.

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    Na fabricao mecnica, aproximadamente 80% de todos os produtos so submetidos

    conformao em um ou mais estgios do processo de fabricao.

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    CLASSIFICAO DOS PROCESSOS DE CONFORMAO

    Quanto ao tipo de esforo predominante: Compresso direta (forjamento e laminao) Compresso indireta (trefilao, extruso, embutimento)

    Trao (estiramento de chapas) Flexo ou dobramento (dobramento e calandragem)

    Cisalhamento (corte de chapas)

    Quanto temperatura de trabalho: Trabalho mecnico a frio (cold working) Trabalho mecnico aquecido (warm working)

    Trabalho mecnico a quente (hot working)Trabalho isotrmico (Isothermal forming)

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    Trabalho Mecnico a Frio (Cold Working)-Temperatura ambiente ou levemente aquecido- Encruamento

    - Preciso dimensional

    - Qualidade superficial e dimensional- Empregado para produtos acabados

    - Equipamentos e ferramentas mais robustos- Maiores potncias

    Trabalho mecnico a morno (warm working)- Aquecimento abaixo da temperatura de recristalizao, mas superior a 0,3.Tf- Deformao plstica facilitada com o aumento da temperatura

    - Menor necessidade de potncia, comparado ao trabalho a frio- Geometrias mais complexas

    - Necessidade de recozimento minimizada ou eliminada

    - Rene caractersticas dos trabalhos mecnicos a frio e a quente

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    Trabalho mecnico a quente (Hot working)- Aquecimento acima da temperatura de recristalizao e abaixo de Tf ( TR < T < 0,7 Tf)- Sem encruamento

    - Aplicado a produtos semi-acabados (grandes deformaes)

    - Menor qualidade superficial e dimensional- Oxidao

    - Menor necessidade de potncia- Aplicvel a materiais frgeis

    Trabalho isotrmico (Isothermal working)- Trabalho a quente, com pea e ferramenta com temperaturas prximas- Minimiza a transferncia de calor entre pea e ferramenta

    - Vida da ferramenta menor- Aplicado a materiais que apresentem dureza a quente (aos rpidos, ligas de titnio e

    certas ligas de nquel)

    - Algumas vezes realizado a vcuo

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    Os processos de conformao, especialmente a laminao, so frequentementeutilizados como tratamentos termomecnicos dos materiais. O controle das

    variveis como taxa e magnitude de deformao, em conjunto com o ciclo

    trmico imposto, o segredo para a construo das propriedades do ao.

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    Outros Critrios de Classificao

    Quanto forma do produto final Chapas, perfis: Laminao, Estampagem Tubos e fios: Trefilao, extruso

    Quanto ao tamanho da regio deformada Deformao localizada: Laminao, Trefilao e Extruso Deformao generalizada: estampagem profunda e forjamento

    Quanto ao tipo de fluxo de deformao Fluxo contnuo ou quasi-estacionrio (movimento constante):Laminao,Trefilao e Extrusoa quente Fluxo intermitente: Estampagem e Forjamento

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    ATRITO E LUBRIFICAO

    Uma das foras predominantes

    Desgaste da ferramenta ou matrizDefeitos de forma ou dimenso

    Dificulta o fluxo do metal

    Aumenta a exigncia de potncia para a conformaoFat = . N

    Fora normal atinge grandes intensidadesMaterial aquecido e no regime plstico: altos valores de coeficiente de atrito

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    O atrito exerce grande influncia nas operaes de conformao plstica, no podendo ser

    desprezado em muitos casos. Em geral, o atrito excessivo entre as ferramentas e o materialconformado tem efeito negativo sobre a trabalhabilidade, uma vez que pode provocar

    superaquecimento, aderncia metal-ferramenta, modificao do estado de tenses, ocorrncia

    de trincas e defeitos superficiais e aumento da carga (fora) necessria para conformao.

    Lubrificantes- Trabalho a frio: leos minerais, emulses a base de gua, sabes- Trabalho a quente: leos minerais, grafite e vidro fundido

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    DEFORMAO PLSTICA DOS METAIS

    Solicitaes mecnicas acima do limite de escoamento do material: deformao

    permanenteDois mecanismos:

    - Escorregamento- Maclao

    Deformao por escorregamento

    - Esforos de cisalhamento (trao oucompresso)

    - Deslizamento de blocos cristalinos, uns

    sobre os outros Clculos demonstram que a energia

    necessria seria mais alta do que ocorre

    na realidade

    - Mecanismo mais real: Escorregamento

    por movimento de discordncias

    (PRINCIPAL)13

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    Deformao por maclao (maclagem)- Inclinao de parte do reticulado cristalino a partir de um plano, formando configuraesespeculares

    - Maclao mais comum em CCC e HC: cargas de choque e temperaturas decrescentes

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    Deformao plstica: movimentao de discordncias (mecanismo mais comum)

    -Multiplicao de discordncias durante a deformao- Acmulo de discordncias: aumento da resistncia

    - Presena de impurezas e/ou elementos de liga: idem

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    DEFORMAO EM ESTRUTURAS POLICRISTALINAS

    Resposta a esforos mecnicos mais complexa e com maior dificuldade de previso do que

    para monocristais

    Fatores de maior influncia:- Contornos de gro

    - Poligonizao

    - Solues slidas

    - Segundas fases

    Contornos de gro

    - Regio de transio entre gros: estrutura

    deformada, maior energia, maiores espaosinteratmicos

    - Movimento de discordncias dificultado: grosapresentam diferentes orientaes cristalinas

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    Quanto maior for a quantidade de contornos de gro, ou quanto menor o tamanho

    do gro, maior a resistncia do material deformao

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    Poligonizao

    Formao desubgrosno interior de um gro pelo movimento e acmulo de discordncias, gerando

    obstculos para a posterior movimentao das mesmas.

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    Solues slidas

    Solues slidas, intersticiais ou substitucionais, provocam o tensionamento da estrutura cristalina

    pela distoro da mesma, dificultando o movimento das discordncias.

    Segundas fases

    A precipitao de fases na matriz metlica pode apresentar influncia sobre a resposta do material solicitaes mecnicas. O tipo de precipitado, quantidade, forma e tamanho das partculas tem papel

    preponderante. Exemplo clssico: envelhecimento e

    super-envelhecimento.

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    ENCRUAMENTO Elevao da resistncia do material deformao plstica Influenciado por diversos fatores:- Tipo de estrutura cristalina- Composio qumica

    - Grau de pureza

    - Orientao cristalina dos gros

    - Temperatura

    - Forma e tamanho dos gros- Condies superficiais dos gros

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    O encruamento produz deformao da estrutura cristalina e modificao das propriedadesdo material

    A movimentao de discordncias se torna mais intensa durante o processo de encruamento,com acmulo das mesmas em determinadas regies, tais como contornos de gro e precipitados

    A condutividade eltrica e a resistncia corroso diminuem

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    Ocorre aumento no nmero de discordncias:

    - Metal no estado recozido: 106 a 108 discordncias / mm2- Metal severamente encruado: 1012 discordncias / mm2

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    RECRISTALIZAO Temperatura de recristalizao (ou recozimento): 50%Tf Eliminao do encruamento (e de seus efeitos)

    Tratamento trmico de recozimento: 3 etapas

    - Recuperao

    - Recristalizao- Crescimento de gro

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    RECRISTALIZAOAlterao intensa da microestrutura (nucleao de cristais que absorvem os grosdeformados)Recuperao de todas as propriedades

    CRESCIMENTO DE GROAumento do tamanho e diminuio do nmero de gros do materialFenmeno indesejvelMovimentao de tomos em direo s superfcies cncavas dos contornos degro (maior estabilidade)Gros menores: maior convexidade

    Proporcional temperaturaA diminuio da temperatura diminui ouinterrompe o processo, mas no o inverte

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    FATORES DE INFLUNCIA SOBRE A RECRISTALIZAO

    Percentual de deformao (ou encruamento) inicial

    Temperatura e tempo temperatura

    Tamanho de gro inicial

    Composio qumica

    Quanto menor for o percentual de encruamento, maior deve ser a temperatura para

    ocorrer a recristalizao

    Tempos maiores exigem menores temperaturas para a recristalizao, e vice-versa

    Altos nveis de encruamento e pequenas temperaturas produzem estruturas refinadas

    O grau de pureza do metal inversamente proporcional temperatura: quanto mais

    puro o metal, menor a temperatura necessria para a recristalizaoLigas do tipo soluo slida apresentam maiores temperaturas de recristalizao

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    TEXTURA E ANISOTROPIA

    Textura: orientao preferencial dos planos cristalogrficos da estrutura

    policristalina na direo de mxima deformao.

    A ocorrncia de textura em um metal produz diferentes nveis de propriedadesmecnicas em funo do sentido do esforo mecnico e orientao cristalina.

    Em outras palavras, um material texturizado apresenta comportamento

    anisotrpico.

    A forma mais comum e utilizada para a determinao da textura de um metal

    a tcnica de difrao de raios-X.

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    Entre os fatores que afetam a ocorrncia de textura em estruturascristalinas de metais, pode-se citar:

    - Tipo de estrutura cristalina

    - Composio qumica do metal

    - Grau de deformao

    - Temperatura de trabalho

    - Existncia de textura prvia

    - Processo de conformao: modo de escoamento, estado de tenses

    A ocorrncia de textura evidencia variaes no mdulo de

    elasticidade, limite de escoamento, elongao e outras propriedades

    relacionadas deformao plstica.

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    Um material isotrpico (no texturizado) apresenta deformabilidade igual emtodas as direes.

    A deformabilidade do material determinada, via de regra, em ensaios de

    trao onde se ensaia o material em diferentes direes referentes direo

    de alinhamento da estrutura cristalina.

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    ndice (ou coeficiente) de anisotropia plstica (R): razo entre e deformao nalargura (w) e na espessura (t)

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    ndice (ou coeficiente) de anisotropia mdio: resistncia ao afinamento

    durante a estampagem.

    Um valor de ndice de anisotropia mdio maior do que 1 indica que a

    deformabilidade da chapa na direo da espessura menor do que nalargura, o que vantajoso para operaes de embutimento (chapa reforada

    por textura). No caso contrrio, diz-se que a chapa est amolecida por

    textura. Metais do tipo CCC, como o ao, atingem valores at 2,0. Metais

    HC, como o titnio, atingem valores da ordem de 5 a 6.

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    ndice (ou coeficiente) de anisotropia planar: probabilidade de formao deorelhas durante o embutimento profundo.

    Um material isotrpico apresentaria R0 = R45 = R90 =1. Quandoesta relao se apresenta diferente de 1, tem-se a anisotropianormal. Quando estes valores diferem entre si podero ocorrer

    problemas de orelhamento no embutimento profundo.

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    A ocorrncia de textura no metal pode ser utilizada a favor do

    projeto e fabricao de equipamentos. Um exemplo seria a utilizao

    de chapas finas de ferro-silcio na fabricao de transformadores deenergia, onde a orientao da estrutura cristalina minimiza as perdas

    de energia. No embutimento profundo, a maior resistncia da chapa

    na direo da espessura diminui o risco de afinamento das paredes.Por outro lado, pode causar o surgimento de orelhas nas chapas

    embutidas.

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    O termo forjamento utiliza-se para designar a famlia de processostecnolgicos de deformao plstica na massa para os quais a alteraode forma realizada atravs das foras de compresso exercidas por

    ferramentas atuadas pormartelos de queda ou por prensas hidrulicas,mecnicas ou de frico.

    H dois grandes grupos de processos de forjamento:-Forjamento em matriz aberta este grupo integra as operaes deforjamento em que o escoamento do material no , ou apenas ligeiramente,constricto lateralmente. As matrizes possuem geometrias simples.

    -Forjamento em matriz fechada este grupo integra as operaes deforjamento em que o escoamento do material constrangido lateralmente.

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    Grande importncia industrial

    Variados setores industriais (automobilstico, aeroespacial, etc.)

    A mais antiga forma de transformao de metais ( 5.000 A.C.)Maioria das operaes: a quente

    Forjamento a frio (tenacidade; encruamento)

    Lato, alumnio, aos-carbono, aos-liga, aos ferramenta,

    inoxidveis, titnio e cobre.

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    ETAPAS DA PRODUO DE PEAS FORJADAS:

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    Ferramentas planas ou de formato

    simples

    Escoamento perpendicular aplicaoda foraPeas de grandes dimenses ou pr-

    conformaoProduo em pequena escala

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    Forjamento em Matriz Fechada

    Fatores importantes a serem considerados nafabricao de matrizes para forjamento:

    - Concordncia de cantos: evitar cantos vivos, paraque no haja trincamento, tanto da pea forjada,quanto da prpria matriz;- ngulos de sada de 5 a 8o.

    - Sobremetal para usinagem, devido oxidao edescarbonetao superficial- Sistema de alinhamento das sedes.- Exemplos de mateirais empregados: aoferramenta para trabalho a quente (srie H), ou ao

    ferramenta resistente ao choque (srie S).

    Fonte: Notas de Aula - Prof. Srgio Souto Maior - UFF 44

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    Utiliza moldes (matrizes) usinados para conferir

    forma desejada pea

    Matriz bi-partida

    Geometrias mais complexasBoa tolerncia dimensional

    Custo elevado da matriz (altas taxas deproduo)Forjamento em etapas: matrizes usinadas em

    um mesmo bloco

    Calhas para rebarba

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    Rebarba

    Rebarba atua como vlvula de segurana: controla a presso no

    interior da matriz.

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    MQUINAS PARA FORJAMENTO

    Classificadas de acordo com o princpio de operao:

    - Martelos

    - Prensas

    Martelos de forjamento

    - Carga fornecida pelo impacto de massa cadente- Gravidade ou gravidade + acelerao adicional

    - Converso de energia cintica em mecnica

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    Martelo de queda livre

    - Base com colunas, fixada ao piso

    - Sistema de elevao da massa cadente at a altura

    desejada- Mecanismo de elevao operado por pedais

    (operador tem as mos livres)

    - Elevao por ar comprimido ou rolos de atrito e

    prancha

    - 60 a 150 pancadas/minuto

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    Martelo de dupla ao (martelo mecnico)

    - Peso da massa + fora adicional

    - Ar comprimido ou vapor- Carga pode chegar a at 20 vezes o peso da

    massa cadente (regulvel)

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    Martelo de contragolpe- Duas massas colidindo no meio do percurso,

    com mesma energia

    - Energia do impacto no dissipada no piso:

    maior eficincia de absoro de energia pela

    pea

    - Menores vibraes: tolerncias mais

    precisas- Maiores despesas com manuteno e

    alinhamento

    - Impossibilidade de manipulao da pea

    durante o forjamento

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    PRENSAS PARA FORJAMENTO

    - Mecnicas ou hidrulicas

    - Menos utilizadas (custo maior)- Aplicao de carga lenta e progressiva

    - Vida til das matrizes mais longa

    - Maior tempo de contato entre pea e matriz: maiores perdas de calor- Taxas de produo similares aos martelos: fora maior, velocidade menor

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    PRENSAS MECNICAS

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    PRENSAS HIDRULICAS

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    TRATAMENTOS TRMICOS

    - Prtica comum ps-forjamento

    - Remoo ou minimizao de tenses internas

    - Homogeinizao de propriedades e estrutura

    - Melhoria de usinabilidade- Recozimento e normalizao

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    Fonte: Notas de Aula - Prof. Srgio Souto Maior - UFF 60

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    A laminao um processo de deformao plstica no qual o material

    forado a passar entre dois rolos (cilindros) que rodam no sentido oposto, com

    a mesma velocidade perifrica, e esto distanciados entre si de um valor

    inferior espessura do material que vai ser deformado. A propulso do

    material durante a laminao feita pelas foras de atrito, embora possamtambm ser aplicadas foras exteriores criando tenses frente e r.

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    Laminao a Quente

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    Laminao a Quente

    Lingotes fundidos

    Placas e tarugos

    Temperatura superior temperatura de recristalizao do material

    Operaes iniciais (Desbaste) Grandes deformaes

    Grandes dimenses

    geometrias complexas Recuperao da estrutura

    Ausncia de encruamento

    Baixa preciso dimensional

    Baixo acabamento superficial Casca de xidos (carepa)

    Produtos semi-acabados

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    Laminao a Frio

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    Laminao a Frio

    Matria-prima: chapas e barras laminadas a quente

    Aplicado a peas semi-acabadas

    Pequenas deformaes

    Operaes de acabamento

    Temperatura abaixo da temperatura de recristalizao do material

    Melhor acabamento superficial

    Superfcies regulares Melhor preciso dimensional e geomtrica

    Encruamento

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    Terminologia

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    Terminologia

    Bloco: Seo quadrada, 36 pol2 (23.225

    mm2), produto de primeira reduo

    Tarugo: Seo retangular, resultado depassagem posterior.

    Placa: Seo retangular, rea maior do que 16

    pol2, largura pelo menos 3 vezes maior do que a

    espessura. Chapa: Seo retangular, espessura maior do

    que 1/4 de pol.

    Folha, chapa fina ou tira laminada:Espessura menor do que 1/4 de pol. Tiras, em

    geral, tem largura inferior a 24 polegadas

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    Laminadores

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    LaminadoresLaminador de dois rolos (duo e duo-reversvel): composto de dois

    cilindros de eixo horizontal, com o mesmo dimetro, colocados verticalmente

    um sobre o outro e rodando em sentidos opostos com a mesma velocidade. O

    laminador diz-se reversvel no caso em que os cilindros possam inverter o seusentido de rotao. A reversibilidade uma caracterstica que faz com que se

    possa aumentar significativamente a produtividade.

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    Laminador de trs rolos (trio): Neste laminador o material passa inicialmente

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    Laminador de trs rolos (trio): Neste laminador o material passa inicialmente

    entre os cilindros superior e mdio e retorna para passar entre os cilindros mdio einferior. A passagem do material de um conjunto de cilindros para o outro geralmente efetuada por meio de mesas elevatrias ou basculantes.

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    Laminador quadruo: Este tipo de laminador composto por quadro rolos

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    Laminador quadruo: Este tipo de laminador composto por quadro rolos

    colocados verticalmente uns sobre os outros. Os rolos de trabalho possuem umdimetro menor do que os rolos de suporte (ou de encosto). Esta configurao

    minimiza os efeitos decorrentes da flexo dos rolos de laminao, induzida pela

    fora de separao.

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    L i d S d i i Q d l d t b lh it d fl ti

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    Laminador Sendzimir: Quando os rolos de trabalho so muito pequenos podem fletir

    tanto na direo vertical como na direo horizontal, devendo, por isso, ser apoiados,

    em ambas as direes. Assim, a concepo do laminador Sendzimir tem por objetivo

    melhorar o desempenho j conseguido com os laminadores de 4 rolos, principalmente

    laminao de chapas finas e/ou de materiais de alta resistncia mecnica.

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    Laminadores de produtos no planos: Englobam-se neste grupo todos os laminadores

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    p p g g p

    que so utiizados na produo de produtos no planos, tais como perfis estruturais,barras redondas e quadradas, trilhos e tubos.

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    Cilindros de Laminao

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