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PLANEJAMENTO NA RETA FINAL HORA PARA DEBATER ESTRATÉGIAS GESTÃO ORIENTADA À ESTRATÉGIA ANO 1 | Nº 4 | SETEMBRO DE 2011 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Informe S etembro é um mês decisivo para as ações que envolvem o planejamento estratégico da PRR4. Após reuniões da Co- missão de Modernização da Gestão Estratégica (COMGE), dois workshops e uma reunião extraordinária de membros (foto acima), a revisão do planejamento de 2007 chega na reta final: a hora de procuradores e servidores opinarem sobre os ru- mos que pautarão o trabalho da Regional nos próximos anos. Previsto para o dia 26 de setembro, o terceiro workshop definirá a implementação e as iniciativas (projeto ambiental, padronização de rotinas, atribuição de funções, etc.) do planejamento estraté- gico da PRR4. Além da equipe de líderes, todos os servidores da Regional estarão convidados a comparecer no auditório e discutir os projetos e o plano de ação para que a Regional atinja as metas estabelecidas. A COMGE disponibilizará material para todos os interessados avaliarem as diretrizes, os objetivos e os indicadores estratégicos definidos até então. Ela também estará à disposição dos servi- dores que queiram tirar dúvidas antes do workshop. “Agenda- remos um momento antes do workshop, na sala de reuniões ou no auditório, e estaremos à disposição de todos para explica- ções”, projeta a coordenadora da COMGE, Márcia Thomé, que completa. “O plano de ação e os projetos serão validados no 3º workshop em debate conjunto entre membros e servidores”. Histórico - O processo de revisão do planejamento estratégico de 2007 da PRR4 começou no segundo semestre de 2010, uma iniciativa que se harmoniza com o projeto de Modernização de todo o MPF. Desde o início do 2011, a COMGE trabalha junto a procuradores e servidores na revisão do planejamento estratégi- co. No dia 3 de maio, no primeiro workshop, foram validadas as diretrizes da Regional (missão, visão, valores e proposta de valor). No último 19 de agosto, chegou-se a um consenso sobre objetivos estratégicos e indicadores que irão compor o mapa estratégico. O procurador-chefe João Carlos de Carvalho elogiou o envolvi- mento dos colegas nas reuniões recentes e espera que a partici- pação, aliada a presença dos servidores, seja ainda maior nesta reta final. “Agora falta a definição dos projetos estratégicos da PRR4 e a Procuradoria estará apta a elaborar a segunda fase, que é a definição do modelo de gestão estratégica”, afirma.

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PLANEJAMENTO NA RETA FINAL

HORA PARA DEBATER ESTRATÉGIAS

Gestão orientada à estratéGia

ano 1 | nº 4 | setembro de 2011

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICOInforme

Setembro é um mês decisivo para as ações que envolvem o

planejamento estratégico da PRR4. Após reuniões da Co-

missão de Modernização da Gestão Estratégica (COMGE),

dois workshops e uma reunião extraordinária de membros

(foto acima), a revisão do planejamento de 2007 chega na reta

final: a hora de procuradores e servidores opinarem sobre os ru-

mos que pautarão o trabalho da Regional nos próximos anos.

Previsto para o dia 26 de setembro, o terceiro workshop definirá a

implementação e as iniciativas (projeto ambiental, padronização

de rotinas, atribuição de funções, etc.) do planejamento estraté-

gico da PRR4. Além da equipe de líderes, todos os servidores da

Regional estarão convidados a comparecer no auditório e discutir

os projetos e o plano de ação para que a Regional atinja as metas

estabelecidas.

A COMGE disponibilizará material para todos os interessados

avaliarem as diretrizes, os objetivos e os indicadores estratégicos

definidos até então. Ela também estará à disposição dos servi-

dores que queiram tirar dúvidas antes do workshop. “Agenda-

remos um momento antes do workshop, na sala de reuniões ou

no auditório, e estaremos à disposição de todos para explica-

ções”, projeta a coordenadora da COMGE, Márcia Thomé, que

completa. “O plano de ação e os projetos serão validados no 3º

workshop em debate conjunto entre membros e servidores”.

Histórico - O processo de revisão do planejamento estratégico

de 2007 da PRR4 começou no segundo semestre de 2010, uma

iniciativa que se harmoniza com o projeto de Modernização de

todo o MPF. Desde o início do 2011, a COMGE trabalha junto a

procuradores e servidores na revisão do planejamento estratégi-

co. No dia 3 de maio, no primeiro workshop, foram validadas as

diretrizes da Regional (missão, visão, valores e proposta de valor).

No último 19 de agosto, chegou-se a um consenso sobre objetivos

estratégicos e indicadores que irão compor o mapa estratégico.

O procurador-chefe João Carlos de Carvalho elogiou o envolvi-

mento dos colegas nas reuniões recentes e espera que a partici-

pação, aliada a presença dos servidores, seja ainda maior nesta

reta final. “Agora falta a definição dos projetos estratégicos da

PRR4 e a Procuradoria estará apta a elaborar a segunda fase, que

é a definição do modelo de gestão estratégica”, afirma.

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Informe Planejamento Estratégico • Porto Alegre • Setembro 20112

LucIANE cAON BRAgAgLIA: INTEgRANTE dO gRuPO dE O&M

“O ÚNICO É MAIS QUE UM SISTEMA”

SISTEMA ÚNICO O QUE VEM POR AÍ

No último dia 2 de setembro, em reunião que contou com

a participação do secretário-geral do MPF, Lauro Cardoso,

membros da comissão gestora do Sistema Único, servidores da

STI e quatro integrantes do Grupo de O&M, responsável por as-

sessorar a comissão gestora, estabelecer regras, dirimir dúvidas e

priorizar o desenvolvimento de novas funcionalidades do Único,

definiu-se o futuro da ferramenta que integrará todo o MPF. Até o

final do ano, o módulo documentos/extrajudicial estará presente

em todo o país, incluindo a PGR. A implantação do módulo judi-

cial nas Regionais deve ocorrer no primeiro semestre de 2012.

Uma nova versão do sistema (206) entrará em produção em ou-

tubro e coincidirá com a implantação do módulo judicial na PR/

RS, a única de todas as PR’s que ainda não conta com este mó-

dulo. Depois, será desenvolvida a versão 207, que contemplará

o desenvolvimento das funcionalidades da PGR (inclusive das Câ-

maras) para o módulo documentos/extrajudicial. “A implantação

na PGR será um marco, pois irá agilizar e unificar o trâmite dos

documentos e autos extrajudiciais no MPF. Veja-se que dentro do

processo de modernização da gestão administrativa do MPF, está

sendo possível a manualização dos processos, com a padroniza-

ção de fluxos e rotinas de trabalho. Some-se a isso o fato de que

irá propiciar o uso racional do papel, em sintonia com o projeto

estratégico de práticas de sustentabilidade socioambientais”, res-

salta Luciane Caon Bragaglia, integrante do Grupo de O&M.

A assessora jurídica explica que a implantação do módulo judicial

nas Regionais sofreu atrasos devido à ausência de 14 funcionali-

dades indispensáveis (veja quadro na próxima página), que ain-

da serão desenvolvidas pela STI. Para maior detalhamento destas

especificações das funcionalidades, será realizado o 3º Encontro

dos servidores das PRRs, entre 21 e 23 de setembro. A atualiza-

ção dos requisitos funcionais e não funcionais foi resultado do 2º

Encontro, ocorrido no final de agosto, em Brasília. A compilação

deste material será enviado à comissão gestora e à STI até 6 de

outubro. O cronograma de desenvolvimento das funcionalidades

das Regionais será apresentado pela STI na próxima reunião com

o secretário-geral, comissão gestora, STI e Grupo O&M, prevista

para 16 de novembro.

Apesar do atraso no cronograma original de implantação (pri-

meiro semestre de 2011), Luciane destaca as vantagens que a

adoção do Sistema trouxe (e ainda trará) para o MPF. Segundo

ela, com a implantação do sistema em todas as unidades do MPF,

será possível, além de outras vantagens, levantamentos estatísti-

cos qualitativos e quantitativos e a integração entre as instâncias,

com a visualização de todo histórico dos processos. “Estes são

reflexos relevantes nos objetivos do modelo de atuação do MPF,

dentro da perspectiva ‘processos internos’, integrante do Mapa

Estratégico do MPF, além dos reflexos positivos no objetivo de ‘ins-

titucionalizar uma política que aperfeiçoe a comunicação interna,

a comunicação com a sociedade e a comunicação com a im-

prensa’. Dessa forma, como destacado pelo dr. Ubiratan Cazetta,

presidente da Comissão Gestora, ‘O Único deixará de ser apenas

um sistema de alimentação de dados para se tornar também uma

ferramenta de trabalho’”, conclui.

o único em números hoje

O Sistema Único foi apresentado na I Mostra de Sistemas

do MP Brasileiro, sendo que a Coordenadora de Desenvol-

vimento de Sistemas da STI, Cristiane Freitas , destacou que

o Único impressionou pela sua magnitude atual, contando

com 9.286 usuários, 23.559.474 documentos cadastrados,

75.712.581 movimentações e implantado em 138 PRM’s, 27

PR’s e 5 PRR’s (nas Regionais apenas o módulo documentos/

extrajudicial). Cristiane ressaltou ainda que várias das ideias

pioneiras do Único estão sendo utilizadas em outros sistemas,

a exemplo do MP de Rondônia.

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Informe Planejamento Estratégico • Porto Alegre • Setembro 2011 3

PROGRAMA DESENVOLVER

No início de agosto, a Secretaria de Gestão de Pessoas (SGP)

aprovou a maioria dos cursos propostos pela PRR4 para

o segundo semestre de 2011. Foram destinados R$ 76.752,77

para o aperfeiçoamento técnico de servidores. A novidade foi

a recente contratação de três cursos in company da Escola Su-

perior do Ministério Público (ESMPU) para a área fim com o

objetivo de atender às necessidades específicas com conteúdos

focados no interesse dos membros da PRR4.

Os cursos da área-fim, que contam com 30 vagas disponíveis

cada um, abordarão três temas diferentes. O primeiro deles,

sobre recursos para tribunais superiores, já está com inscrições

abertas e será realizado nos dias 22 e 23 de setembro, em

Porto Alegre. Os outros dois, que tratam de direito penal e eco-

nômico e das reformas do código de processo penal, ocorrem

no início e fim do mês de outubro, respectivamente, também na

capital gaúcha.

Para o treinamento destinado aos servidores da área adminis-

trativa da Regional foram aprovados 42 cursos pela SGP. São

capacitações nos temas ligados à segurança, engenharia, obras

públicas, licitações, gestão de contratos, gerenciamento docu-

mental, informática e comunicação.

Se comparado com 2010, houve redução no valor destinado

para os cursos: R$ 452,08 para os R$ 383,76 para cada ser-

vidor. É bom lembrar que segundo determinação do Progra-

ma Desenvolver, parte da verba foi destinada para instrutoria

interna remunerada, ou seja, cursos ministrados por procurado-

res ou servidores para os colegas – uma política de capacitação

interna já alinhada com o planejamento estratégico do MPF.

1 – Reestruturação do cadastro e controle das opera-

ções especiais

2 – Pauta de julgamentos eletrônica

3 – Reestruturação do controle de afastamentos de

membros e suspensão da distribuição

4 – Integração entre as instâncias lato sensu

5 – Gerenciador dos gabinetes

6 – Cotejo entre o sentido do pronunciamento do

MPF e o resultado do julgamento nos TRF’s

7 – Reestruturação do controle da prescrição

8 – Integração com os TRF’s e TRE’s (importação de

dados)

9 – Reestruturação das anotações

10 – Reestruturação das telas do auto judicial/IPL

11 – Certidão de distribuição

12 – Distribuição automática e distribuição automáti-

ca em lote

13 – Integração entre as instâncias: dossiês

14 – Integração entre as instâncias: prevenção

antecipada

ESTIMA-SE QUE A IMPLANTAÇÃO DO MÓDULO JUDICIAL DO SISTEMA ÚNICO SEJA REALIZADA NAS CINCO REGIO-

NAIS NO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2012. ISSO OCORRE PORQUE ANTES A STI PRECISA DESENVOLVER 14 FUNCIONA-

LIDADES NECESSÁRIAS PARA QUE O MÓDULO FUNCIONE PERFEITAMENTE NAS REGIONAIS. CONHEÇA QUAIS SÃO

ELAS:

AS 14 FUNCIONALIDADES E AS REGIONAIS

VERBA APROVAdA, HORA dE FAZER OS cuRSOS

MAIS DE R$ 76 MIL PARA CAPACITAÇÃO

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Informe Planejamento Estratégico • Porto Alegre • Setembro 20114

Procurador-chefe: João Carlos de Carvalho RochaProcuradora-chefe substituta: Maria Emília Corrêa da Costa Comissão de Modernização e Gestão EstratégicaMárcia Azeredo ThoméTania Cristina Linkiwcz RibeiroLeonardo Lopes CalleroCláudia Viviani Zeilmann Fabris Marjana da Silva Peixoto

PROCURADORIA REGIONAL DA REPÚBLICA DA 4ª REGIÃO INFORME PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

Edição: Assessoria de Comunicação Social Entrevistas e textos: Guilherme Fister e Sandra AnflorFotos: Guilherme Fister e Sandra Anflor Projeto gráfico: Sandra Anflor Diagramação: Guilherme Fister e Sandra AnflorContato: (51) 3216 2016Site: www.prr4.mpf.gov.br PRR4 no Twitter: @mpf_prr4

Muitas pessoas não aguentam mais o molhado inverno

gaúcho de 2011 e torcem pela chegada de dias mais

quentes e menos úmidos. Os otimistas esperam que a

partir de 23 de setembro, início da primavera no hemisfério sul,

o tempo melhore. Porém, a estação das flores pode trazer outro

incômodo problema: as alergias.

Nesta época do ano, os casos da doença aumentam entre crianças

e adultos. O fato está bastante relacionado ao pólen das plantas,

ao tempo seco e à variação de temperatura. Nestes três meses, é

mais comum as pessoas sofrerem crises de asma brônquica, rinite

alérgica e conjuntivite alérgica, por exemplo.

A alergia mais prevalente é a rinite, que se manifesta por meio de

coriza transparente, obstrução nasal persistente, espirros frequen-

tes e coceira no nariz. Ela também provoca coceira em ouvidos

e garganta, perda do olfato e dor de cabeça. Estima-se que até

30% dos adultos e 40% das crianças sejam acometidos duran-

te a primavera. Uma boa medida de prevenção é a utilização

de anti-inflamatórios intranasais (corticoides inalatórios). Deve-se

começar a usá-los duas semanas antes do início da primavera e

manter a prática durante toda a estação. Claro, a indicação e a

prescrição devem ser feitas por um clínico, otorrino, pneumologis-

ta ou alergista.

A asma também é um problema: ocorre em 20% dos casos, e

75% dos asmáticos têm também rinite alérgica. Eles podem apre-

sentar falta de ar, chiado no peito ou apenas tosse persistente. Já

na conjuntivite alérgica são comuns olhos vermelhos, com coceira

e lacrimejamento.

O desenvolvimento dos sintomas se dá após a exposição aos alér-

genos. No caso da rinite sazonal, os mais frequentes são o pólen,

(em geral a exposição se dá ao ar livre) e os fungos que prolife-

ram com a umidade. “De modo geral, há uma série de medidas

sugeridas para minimizar a exposição a estes fatores todos, não

apenas os sazonais, o que chamamos de higiene ou controle am-

biental. Entende-se que o quarto de dormir é o local onde os cui-

dados devem ser mais intensivos”, afirma o médico da Regional,

Roberto Alvarez.

FLORES E ESPIRROS

PRIMAVERA: CUIDADO COM ALERGIAS

SAÚDE

- Evitar cigarro e outros irri-

tantes das vias aéreas

- Manter o ambiente arejado

- Retirar tapetes e carpetes e

trocar cortinas de pano por

persianas de plástico

- Limpar o chão com pano

úmido ou aspirador (se pos-

sível, com filtro HEPA)

- Limpar frequentemente

filtros de ar condicionado

- Sanar possíveis infiltrações

de água para evitar umidade

- Cobrir colchão e travessei-

ro com capas impermeáveis

(vinil, poliuretano, PVC)

- Lavar a roupa de cama

com água quente (acima de

55ºC) uma vez por semana

para matar ácaros

- Lavar roupas que ficaram

muito tempo no guarda-rou-

pa antes do uso

- Evitar objetos que facilitam

o acúmulo de pó (pelúcias,

livros, almofadas)

PREcAuçõES PARA PREVENIR E cOMBATER ALERgIAS SAZONAIS