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UNIVERSIDADE INTEGRADA REGIONAL DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES URI – EXTENSÃO DE SÃO LUIZ GONZAGA CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA DESENHO TÉCNICO I RAUL JOSÉ DOS SANTOS MICHEL JUNIOR PERSPECTIVAS PATRICIA RODRIGUES RIBAS

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P E R S P E C T I V A S

UNIVERSIDADE INTEGRADA REGIONAL DO ALTO URUGUAI E DAS MISSESURI EXTENSO DE SO LUIZ GONZAGACURSO DE ENGENHARIA ELTRICADESENHO TCNICO IRAUL JOS DOS SANTOS MICHEL JUNIORPERSPECTIVASPATRICIA RODRIGUES RIBAS

SO LUIZ GONZAGA, JUNHO DE 2012.INTRODUO

O presente trabalho de pesquisa, apresentado ao curso de Engenharia Eltrica da Universidade Integrada Regional do Alto Uruguai e das Misses (URI So Luiz Gonzaga), na disciplina de Desenho Tcnico I, tem por finalidade expor os resultados encontrados sobre perspectivas.

O mesmo foi proposto pelo professor Raul Jos dos Santos Michel Junior, onde aps foi passado aos alunos que seria individual e a distncia. A pesquisa nos apresentou uma viso ampla sobre a definio de perspectivas e suas divises: Perspectiva Cavaleira que a viso paralela de um objeto e Perspectiva Isomtrica que so as vises frontal, lateral esquerda e superior.

PERSPECTIVAS DEFINIO: Cincia da representao grfica dos objetos com o aspecto visto por nossos olhos. A palavra perspectiva vem do latim - Perspicere (ver atravs de) e a representao grfica que mostra os objetos como eles so a nossa vista, com trs dimenses. O fenmeno perspctico manifesta-se especialmente na percepo visual do ser humano, que faz com que o indivduo perceba, por exemplo, duas linhas paralelas como retas concorrentes.

Define-se a perspectiva como a projeo em uma superfcie bidimensional de um determinado fenmeno tridimensional

A idia bsica de um sistema de projeo a de que existem, como conjunto de elementos que possibilitam a projeo, um observador, um objeto observado e um plano de projeo. A projeo do objeto ocorrer quando todos os seus pontos estiverem projetados em uma superfcie situada em uma posio qualquer. As linhas que ligam os pontos no objeto at seus respectivos pontos projetados no quadro possuem uma origem que se encontra no observador. Para um ponto qualquer, a forma de se projeta segundo a viso de um observador em um determinado plano ligando o observador at o ponto com uma linha reta e estendendo-a at o quadro. ORIGEM:Dependendo da posio do observador, do objeto e do quadro, a projeo resultante ser diferente, gerando as diversas categorias de perspectivas.

A perspectiva um tipo especial de projeo, na qual possvel a medio de trs eixos dimensionais em um espao bi-dimensional. Desta forma, a perspectiva se manifesta tanto nas projees cilndricas (resultando na perspectiva isomtrica quando ortogonal, ou em cavaleiras quando oblquas), quanto nas projees cnicas (resultando em perspectivas cnicas com um ou vrios pontos de fuga).

PERSPECTIVA CAVALEIRA Perspectiva paralela por projees cilndrico-oblquas. As perspectivas cavaleiras so tambm denominadas de militares. As perspectivas paralelas oblquas ocorrem quando o observador, situado no infinito, gera raios projetantes (paralelos, portanto) que incidem de forma no perpendicular no plano de projeo. Desta forma, caso uma das faces do objeto a ser projetado seja paralela ao plano de projeo, esta face estar desenhada em verdadeira grandeza enquanto as demais sofrero uma distoro perspctica. A no aplicao da reduo provocar uma distoro da figura, fazendo com que as medidas de profundidade paream ter medidas maiores que as medidas reais.

Dependendo do ngulo de incidncia dos raios projetantes, o fator de correo a ser utilizado na mensurao das arestas ser diferente. As inclinaes normalmente utilizadas para os desenhos desse tipo de perspectivas so os ngulos de 30, 45 e 60, ngulos encontrados nos jogos de esquadros.Esse tipo de representao recebeu inicialmente o nome de militar, pois foi uma perspectiva bastante utilizada para simular situaes de topografia de terreno em mapas destinados a fins de estratgia militar, quando se colocava a face paralela ao plano de projeo correspondente ao plano do solo.

PERSPECTIVA CAVALEIRA 30 :

Os raios projetantes incidem no plano de projeo com ngulos de 30 e as faces a sofrerem distoro tero suas medidas, no plano de projeo, reduzidas dois teros do valor real.

PERSPECTIVA CAVALEIRA 45 :

Os raios projetantes incidem no plano de projeo com ngulos de 45 e as faces a sofrerem distoro tero suas medidas, no plano de projeo, reduzidas metade do valor real.

PERSPECTIVA CAVALEIRA 60 :Os raios projetantes incidem no plano de projeo com ngulos de 60 e as faces a sofrerem distoro tero suas medidas, no plano de projeo, reduzidas um tero do valor real.

PERSPECTIVA ISOMTRICA

O objeto representado de tal maneira que permite demonstrar trs de suas faces, que correspondem geralmente frontal, lateral esquerda e superior. As trs faces so ligadas entre si, num s desenho, montadas sobre trs eixos, perpendiculares entre si, que servem de suporte s trs dimenses (altura, largura e comprimento) e so colocados obliquamente em relao ao plano de projeo.

Na perspectiva isomtrica, os trs eixos no espao esto igualmente inclinados em relao ao plano de projeo, sendo assim, os ngulos formados pelos eixos projetados so iguais a 120.

A posio no papel do eixo OZ vertical (eixo das alturas) e os eixos OX (eixo dos comprimentos) e OY (eixo das larguras) formam ngulo de 30com a reta horizontal.

CONSTRUO DA PERSPECTIVA:A construo da perspectiva isomtrica de um objeto feita a partir de um slido envolvente, cujas dimenses totais (altura, comprimento e largura) so medidas sobre os trs eixos. Sobre este slido, so marcados os detalhes do objeto, traando-se retas paralelas aos trs eixos.

A representao em perspectiva isomtrica provoca uma pequena deformao visual. Nas medidas dos objetos aplicado um coeficiente de reduo que corresponde a 0,816 do comprimento real. Para facilitar a execuo do desenho, abandona-se o coeficiente de reduo, aplicando-se as medidas em verdadeira grandeza sobre os trs eixos. Este procedimento tem o nome de Desenho isomtrico e aproximadamente 20%maior do que a perspectiva isomtrica. LINHAS NO ISOMTRICA:So as arestas no paralelas aos eixos axonomtricos. Para o traado de arestas no isomtricas deve-se considerar o slido envolvente como elemento auxiliar, marcando-se os pontos extremos das linhas no isomtricas e unindo-os posteriormente. Os ngulos,assim como as arestas no isomtricas, no so representados em verdadeira grandeza em perspectiva; para seu traado utilizamos o mesmo recurso das arestas no isomtricas, ou seja, considerar o slido envolvente como elemento auxiliar.

No exemplo, a marcao do plano inclinado feita pela localizao dos pontos 1 e 2, que so unidos; e, a partir de 3, traada uma paralela ao lado j construdo. Da mesma forma definido o recorte na parte inferior da pea. PERSPECTIVA ISOMTRICA DA CIRCUNFERNCIA:A perspectiva isomtrica de uma circunferncia uma elipse. Como sua construo no pode ser executada por instrumentos usuais, recomenda-se a substituio da verdadeira elipse por uma oval regular de quatro centros.O processo consiste em:1. Construir um quadrado isomtrico (ABCD) cujo lado igual ao dimetro da circunferncia (quadrado circunscrito).2. Determinar os pontos mdios (Ml, M2, M3 e M4) dos lados do quadrado, que so os pontos de tangncia da falsa elipse.3. Unir os vrtices dos ngulos obtusos do quadrado isomtrico aos pontos mdios opostos a eles (AM2, AM4, CMl, CM3), determinando os pontos E e F.4. A partir dos vrtices A e C (ngulos obtusos) traarem arcos com raio igual a AM4 (ou AM2), e CMl (ou CM3). E, a partir dos pontos E e F, traar arcos menores com raio igual a EM4 (ou EM1), e FM2 (ou FM3). O processo o mesmo para as faces frontal e lateral esquerda, mudando apenas a posio do quadrado inicial. A construo de arcos de circunferncia segue o mesmo processo.

Observe que para completar a perspectiva de um slido, ser necessrio desenhar outra circunferncia, ou arco, na face paralela e oposta primeira, j traada. Esta outra circunferncia ter as mesmas dimenses e seus vrtices sero isometricamente coincidentes, ou seja, sero ligados por linhas paralelas a um dos eixos isomtricos.As duas circunferncias em perspectiva sero ligadas por linhas que compem faces do slido (seriam como os lados de um cilindro); estas linhas so tangentes aos arcos que compem a circunferncia, e para definir sua posio basta ligar os pontos de interseo entre os arcos traados e as diagonais maiores dos quadrados isomtricos.

CONCLUSOConsiderando que o trabalho apresentado visa enriquecer a nossa teoria, constituindo-se em importante instrumento de informao e de integrao do acadmico no assunto. O trabalho perspectiva me proporcionou um conhecimento aprofundado em relao s vrias vises da perspectiva.A pesquisa realizada no esgotou as possibilidades de estudar mais sobre o assunto apresentado, ao contrario, ele instiga e motiva para que novas pesquisas sejam realizadas, a fim de saber mais profundamente as outras formas de viso da perspectiva.BIBLIOGRAFIAhttp://www2.ucg.br/design/da2/perspectiva.pdfhttp://www.joinville.ifsc.edu.br/~fernando.guesser/research/Desenho_Tecnico/Volume%201/aula3.pdfhttp://www.ufmt.br/cuiabano/3_Disciplinas/Desenho_Tecnico/Perspectivas/Perspectivas.pdf12