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A PESSOA E A RESPOSTA AO TRATAMENTO Nutrição Parenteral Ano letivo 2013/14 Isabel Simões

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A PESSOA E A RESPOSTA AO TRATAMENTO

Nutrição Parenteral

Ano letivo 2013/14 Isabel Simões

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Alimentação/Nutrição

Alimentação é o meio pelo qual o indivíduo obtém

os produtos para seu consumo. É a ingestão de

substâncias que propiciam a nutrição do organismo.

É um processo voluntário e consciente.

Nutrição é o conjunto de processos por meio

dos quais o organismo capta e transforma os

alimentos de que precisa para assegurar sua

manutenção, desenvolvimento orgânico

normal e produção de energia. É um processo

involuntário e inconsciente.

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Proporção adequada de nutrientes (macro e micro)

Quantidade e forma de fornecimento

Nutrição

Necessidades nutricionais

Idade

Composição corporal

Estado fisiológico (saúde ou doença)

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Valores de referência

25 a 35 Kcal totais/Kg de peso/dia

0,8 a 1,6 g de proteínas/Kg de peso/dia

30 a 50 ml de água/Kg de peso/dia

Nutrição

Necessidades energéticas

55% hidratos de carbono

30% lípidos

15% proteínas

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Nutrição

Algoritmo para a via de administração de nutrientes

*Tempo mínimo para reavaliação

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Administração de terapêutica nutricional através de sonda colocada no estomago, duodeno ou jejuno

Sonda

Nasogástrica

Nasointestinal

nasoduodeno

nasojejuno

Gastrostomia

Jejunostomia

Nutrição Enteral

Fonte: sciencedirect.com Fonte: rnspeak.com

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Soluções

Artesanais

Industriais

Alta osmolaridade (diarreia osmótica)

Baixa osmolaridade ( maiores volumes de solução)

Nutrição Enteral

Administração Perfusão contínua

Perfusão intermitente

Intermitente (bolús)

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Complicações

Mecânicas

Obstrução

Laceração da asa do nariz, alterações do esfincterianas

Posicionamento da sonda

Gastrointestinais

Diarreia

Obstipação

Náuseas

Cólicas abdominais

Respiratórias e metabólicas

Pneumonia de aspiração

Hiperglicémia

Desequilíbrios hidroeletróliticos

Nutrição Enteral

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Intervenções de enfermagem

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Nutrição Enteral

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Nutrição parentérica (NP)é a oferta de nutrientes por via endovenosa

(NIC, 2008)

COMPONENTES DAS SOLUÇÕES

Macronutrientes

hidratos de carbono (dextrose)

lípidos (ácidos gordos)

proteínas (aminoácidos)

Micronutrientes

minerais (eletrólitos e oligoelementos)

vitaminas

Água

Nutrição Parenteral

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Nutrição Parenteral

INDICAÇÕES

Doentes em risco de desnutrição que necessitem jejum

prolongado

Ex.: pós-operatório, pancreatite

Doentes com incapacidade de absorção dos nutrientes por

via oral ou enteral

obstrução

doença inflamatória intestinal

vómitos incoercíveis

efeitos secundários graves de quimio e radioterapia

Doentes com hipermetabolismo

Ex.:grandes queimados, infeções

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Nutrição Parenteral

VIAS DE ADMINISTRAÇÃO

cateter periférico (veias antecubitais e cefálica)

soluções de osmolaridade ≤ 800 mOsm/l

doentes com peso ≥ 45 Kg

duração da administração ≤ 7 dias

cateteres venosos centrais (subclávia,

jugular e femural)

soluções hipertónicas

administração mais prolongadas

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Nutrição Parenteral

COMPLICAÇÕES

1- Preparação/conservação/ administração e manutenção das

soluções

Infeção

Flebite nas cateterismo periférico

> R cateterismo femural

Obstrução

Deslocamento do cateter

Embolia gasosa e tromboembolismo (> R femural)

Pneumotorax e hemotorax

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Nutrição Parenteral

COMPLICAÇÕES

2- Metabólicas e desequilíbrios eletrolíticos

Hipo/hiperglicémia e hiperlipidemia

Colelitíase e colestase

Desequilíbrios do electrolíticos,…

Acidose metabólica

Reação anafilática

(…)

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Nutrição Parenteral

Intervenções de Enfermagem na pessoa com NP

Técnica asséptica na introdução e manuseamento do cateter

Técnica asséptica na preparação e manuseamento das soluções

Seleção do sistema para bomba infusora

Validar prescrição da NP e fórmula

Reservar um dos lúmens do CVC multilúmen exclusivamente para

administrar NP

Conectar o sistema à bomba de infusão e regular veloc. de perfusão

Manter ritmo de perfusão constante

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Nutrição Parenteral

Intervenções de Enfermagem na pessoa com NP

Monitorizar local de inserção do cateter, despiste de sinais e sintomas

de infiltração e flebite

Monitorizar sinais de infeção sistémica

Monitorizar sinais vitais e peso

Monitorizar balanço hídrico

Monitorizar glicemia capilar inicialmente de 6/6h e todos os dias

depois de estabilizada

Administrar insulina conforme prescrito (manter glicemia 100 -150

mg/dl)

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Nutrição Parenteral

Intervenções de Enfermagem na pessoa com NP

Técnica asséptica na substituição do sistema 24/24h ou suspeita de

contaminação ou alteração da solução

Técnica asséptica na substituição de prolongadores e torneiras cada

72 horas. Desinfetar os acessos das torneiras com álcool a 70% antes

de aceder ao sistema

Manter os acessos das torneiras tapados quando não estão a ser

utilizados

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Nutrição Parenteral

Intervenções de Enfermagem na pessoa com NP

Técnica asséptica na substituição do penso

48/48h (penso com compressa)

3-7 dias (penso transparente)

Sempre que húmido, desfeito ou para inspecionar local de inserção

Não adicionar qualquer terapêutica à sol. de NP nem administrar na

via do cateter onde perfunde a solução

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Nutrição Parenteral

Intervenções de Enfermagem na pessoa com NP

Registos

Tipo de nutrição

Local da perfusão

Velocidade da perfusão

Volume perfundido

Caraterísticas do local de inserção do cateter e do penso

Reações do doente

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Nutrição Parenteral

Bibliografia recomendada

DOCHTERMAN, Joanne McClosKey; BULECHEK, Gloria M. – Classificação das

intervenções de enfermagem. (NIC). 4ª ed.. São Paulo: Artmed, 2008. ISBN:

978-85-363-0994-1.

ELKIN; PERRY; POTTER – Intervenções de enfermagem e procedimentos

clínicos. 2ª ed. Loures: Lusociência, 2005. ISBN: 972-8383-96-7.

MONAHAN [et al.] - Enfermagem médico-cirúrgica: perspectivas de saúde e

doença. 8.ª ed. Loures: Lusodidacta, 2010. ISBN 972-8383-65-7.

WKLEJA [et al.] – Standards for nutrition support: adult hospitalized patients.

Nutrition in Clinical Pratice. Vol. 25, 4 (Agosto, 2010). p402-4014.