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PLANEJAMENTO Semana de Marketing Eventos promovidos pelo CRA-SP debateram as transformações do marketing Coaching II Simpósio de Coaching falou sobre a realidade e perspectivas dos profissionais NOVAS FORMAS DE COMUNICAÇÃO EXIGEM Novembro/2016 Ano39-nº365

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PLANEJAMENTO

Semana de MarketingEventos promovidos pelo CRA-SP debateram as transformações do marketing

CoachingII Simpósio de Coaching falou sobre a realidade e perspectivas dos profissionais

NOVAS FORMAS DE COMUNICAÇÃO EXIGEM

Novembro/2016 Ano 39 - nº 365

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Estamos vivendo uma das maiores transformações da história. A tecno-logia da comunicação mudou drasticamente a maneira de se relacionar.

Estar nas redes sociais é o esperado, mas a ausência causa estranheza. A informação se propaga em um piscar de olhos e, por consequência, a responsabilidade passa a ser enorme.

Não controlamos mais o que é divulgado sobre as instituições ou pes-soas, pois a imagem é vista como é transmitida. Não podemos impedir o seu alcance e esse é o principal motivo de olhar a comunicação com atenção.

O conhecimento da cultura organizacional, das suas metas e objetivos é o que vai garantir assertividade e alinhamento para a formação da imagem. A mensuração é essencial para possibilitar a análise que será determinante para uma estratégia de comunicação.

A comunicação faz parte e é essencial para a Administração.

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AÇÃO Adm. Roberto Carvalho Cardoso

Presidente do Conselho Regional de Administração de São Paulo

Um olhar mais atento nas Redes Sociais

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Editorial

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Rua Estados Unidos, 889 Jd. América – 01427-001 – SPTel.: (11) [email protected] www.crasp.gov.br

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PresidenteAdm. Roberto Carvalho CardosoDiretoriaAdm. Silvio Pires de PaulaVice-presidente AdministrativoAdm. Claudia Marcia de Jesus ForteVice-presidente de Relações ExternasAdm. Alberto Emmanuel de Carvalho Whitaker Vice-presidente de PlanejamentoAdm. Idalberto ChiavenatoVice-presidente para Assuntos Acadêmicos Adm. Paulo Gaspar Schlittler 1ª SecretárioAdm. Mauro José Aita 1º TesoureiroAdm. Francisco Rafael Pescuma 2º TesoureiroAdm. Walter SigolloConselheiro

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ConselheirosAdm. Ana Akemi Ikeda, Adm. Antonio Carlos Cassarro, Adm. Fernando de Carvalho Cardoso, Adm. João Luiz de Souza Lima, Adm. José Vicente Messiano, Adm. Luiz Carlos Marques Ricardo, Adm. Marco Antônio Sampaio de Jesus, Adm. Rogério Góes e Adm. Silvio José Moura e SilvaConselho EditorialAdm. Silvio Pires de Paula, Adm. Luiz Carlos Marques Ricardo, Adm. Marcos Cobra, Adm. Ana Akemi Ikeda e Maria Cecilia Stroka.

RedaçãoEditora ChefeMaria Cecília Stroka (Mtb 18.357)RedaçãoKátia CarmoDiagramação e artePropagare Comercial Ltda.ImpressãoPlural Editora e Gráfica Ltda.Tiragem45.000 exemplaresA RAP é uma publicação mensal do Conselho Regional de Administração de São Paulo (CRA-SP), órgão regulamentador da profissão de administrador, sob a responsabilidade do seu Conselho Editorial. As reportagens não refletem necessariamente a opinião do CRA-SP.

SÃO JOSÉ DORIO PRETO

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Sumário

3. Editorial

6. Notas

10. Administração Legal

12. Coaching

14. Semana de Marketing

18. Capa

22. Administrador Emérito

24. Gestão Pública

26. Carteira de Identidade Profissional

28. Clube de Serviços

30. Depoimentos

31. Leitura

32. Representações

34. Opinião

Clube de ServiçosRegistrados no CRA-SP e as-sociados no SAESP contam com mais um benefício do Clube de Serviços: a certifi-cação digital.Saiba mais na página 28

Semana de MarketingMais de 800 pessoas compareceram aos eventos realizados pelo CRA-SP na capital, interior e litoral paulista. As palestras abordaram diversas questões relacionadas ao Marketing e contaram com a participação de especialistas no assunto. Leia a matéria especial na página 14

CapaComo as empresas têm se adaptado às novas formas de comunicação, envolvendo profissionais de diversas gera-ções, mídias sociais e recursos tecnológicos cada vez mais avançados.Confira na página 18.

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A Kaltura, provedora de platafor-ma aberta de vídeo, lançou o relatório anual “A função dos vídeos nas Empre-sas” – 2016, amplo estudo internacio-nal que verifica a evolução e perspec-tivas sobre o uso do vídeo nas cor-porações. Cerca de 500 profissionais corporativos de diferentes setores da economia participaram da pesquisa, realizada em setembro de 2016.

O uso do vídeo como ferramenta es-sencial para ajudar a cumprir as metas organizacionais, realizar treinamen-tos conectando funcionários dispersos geograficamente, aumentar a comer-cialização de produtos e o reconheci-mento da marca, é confirmado nesta pesquisa. O maior impacto percebido é na melhoria da comunicação, com um total de 96% dos entrevistados vendo o vídeo como muito valioso.

Como o uso regular de vídeo no lo-

cal de trabalho se tornando algo tão comum, as empresas estão focadas em encontrar as ferramentas e supor-tes certos para geração e gestão de ví-deos. 53% dos entrevistados acreditam que, para se comunicar de forma mais eficaz e compartilhar conhecimento usando o vídeo, os funcionários preci-sam ter acesso a ferramentas de fácil utilização para captura de vídeo.

Soluções centralizadas de vídeos são algo importante para 47% dos entrevis-tados, enquanto 43% acham que a in-corporação de funcionalidade de vídeo em soluções de gerenciamento de con-teúdo corporativo é uma obrigação.

Analisando especificamente os resul-tados em mobile, é possível notar uma grande demanda de funcionalidades de vídeos móveis nas empresas. A capa-cidade de transmitir vídeos sob deman-da em um dispositivo móvel é conside-

rado o critério mais importante, com 70% dos entrevistados classificando-a como "crítico" ou "muito importante".

E a capacidade de assistir vídeos em dispositivos móveis corporativos fornecidos e controlados pela em-presa é essencial para 80%, muito acima dos 47% no ano passado. A ca-pacidade de reprodução de vídeo ao vivo é essencial para 70% este ano, contra 47% em 2015.

Quando perguntados sobre web-casts internos, 73% dos entrevistados disseram produzir mais de 5 webcasts internos no período de um ano, en-quanto quase um terço disse produzir espantosos 50 ou mais webcasts nes-se período.

Os resultados revelam também um ponto de inflexão: 59% dos entrevista-dos afirmam que as suas intranets pos-suem capacidade de integração com vídeos e outros 30% consideram se-guir este caminho. A integração de ví-deo em plataformas de negócios so-ciais também está provando ser algo popular: 42% dos entrevistados afir-mam que suas empresas têm feito isso. 45% consideram seguir este caminho.

Desde 2015, é possível notar um rápido crescimento na importância da necessidade de apoiar as capaci-dades de vídeos dentro de redes cor-porativas das organizações. A repro-dução de vídeo sob demanda para os casos de uso interno é citado co-mo sendo "essencial" ou "muito im-portante" por 90% dos inquiridos, contra apenas 38% em 2015.

Este estudo da Kaltura foi projetado para os CIOs corporativos, CMOs, dire-tores de TI e proprietários de iniciati-vas de vídeo dentro das organizações, com o objetivo de construir ou melho-rar a sua estratégia de vídeo, bem co-mo empresas de software empresariais que estão procurando integrar as solu-ções de vídeo em empresa existente.Fonte: Canal Executivo

Estudo internacional avalia uso de vídeos dentro das empresas em 2016

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de 25% a 100%.Outro avanço está sobre o aspecto

das mulheres na liderança, que che-garam a 52,1% em 2015, quando no ano anterior eram 46,3%. Significa que pela primeira vez a quantidade de líderes mulheres ultrapassou a de líderes homens. Isto é resultado da maior quantidade de mulheres em cursos superiores, sobretudo os liga-dos à gestão como Administração e tecnólogos em Gestão.

Por outro lado, pelo segundo ano consecutivo, ficou clara a pouca preocupação com a carreira dos fun-cionários nas empresas pesquisadas, pois nenhuma apontou planos de gestão de carreiras, retenção de ta-lentos e preparo para aposentadoria.

RH perde statusEspecificamente sobre o setor de

Recursos Humanos, a pesquisa cha-ma atenção para a perda de status em 2015. Houve rebaixamento dos cargos de diretores para gerentes e, destes, para supervisores. Em compensação, aumentou de 67% para 87% o percen-tual de líderes de RH participando de comitês estratégicos, provavelmente para gerir as consequências legais e de custo das demissões.

Também se destaca a redução do percentual de T&D (Treinamento & Desenvolvimento), revelando que em momentos de crise essa função é me-nos prioritária que as funções opera-cionais (caiu de 19% para 5,9% do total de RH). Veja a íntegra da 17ª Pesquisa Indicadores de Gestão de Pessoas no endereço https://portal.metodista.br/posadministracao/gepeclic Fonte: Universidade Metodista

Empresas da iniciativa privada re-duziram o quadro de colaboradores em 11,09% em 2015, contra 1,40% em 2014, ou seja, a eliminação de pessoal no ano passado foi quase oi-to vezes maior do que no ano ante-rior. Em consequência, o faturamen-to por colaborador subiu de R$ 280,4 mil para R$ 330,3 mil no ano passado. Isso ignifica que em 2015 as empre-sas enxugaram as equipes, mas au-mentaram em 17,77% o faturamen-to por funcionário em termos reais, levando-se em conta os 10,67% do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) que baliza os salários.

A redução de efetivos de forma vo-luntária atingiu apenas 9,5% no ano passado, contra 36,9% em 2014. Num quadro de grave crise econômica, é na-tural que as pessoas se prendam mais ao emprego, conclui a Pesquisa Indi-cadores de Gestão de Pessoas realiza-da anualmente pelo GEPeCLiC (Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Carrei-ras, Liderança e Competências) da Pós--Graduação em Administração da Uni-versidade Metodista de São Paulo, em parceria com a AGERH (Associação de Gestores de Recursos Humanos), divul-gada em novembro deste ano.

Apesar do universo restrito a dez grandes e médias empresas do ABC paulista e capital, os números são re-presentativos porque compreendem indústria e serviços do setor privado que são referência em suas atividades econômicas. Estão nesse rol organiza-ções nacionais e multinacionais, de ad-ministração familiar e não familiar das cidades de São Bernardo do Campo, Diadema e São Paulo. Os dados refe-rem-se a 2015 comparados a 2014, ou seja, a um ano de crise já instalada. Fo-ram avaliadas 12 práticas, desde ges-tão de pessoas até incentivos aos qua-dros e ações de sustentabilidade, pas-sando por pesquisa específica sobre o Departamento de Recursos Humanos.

Na 17ª edição, o levantamento indica que a redução dos cargos de liderança em relação ao total foi de 9,5%, contra 10,4% há dois anos. Esse movimento re-força outro dado da pesquisa segundo o qual aumentou o percentual de pes-soas com curso superior no quadro de funcionários, de 17,7% para 18,7%.

Um dado positivo diz respeito ao incentivo à formação educacional. Somente 40% das empresas decla-raram não oferecer benefícios. Nas 60% restantes, os incentivos variam

Empresas enxugam 11% dos quadros e elevam em 17% o faturamento por funcionário

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A economia do Brasil cresceu a uma taxa média de 3,2% durante a década passada e conseguiu reduzir a incidência da pobreza para níveis próximos a 13,3%. Estes avanços es-tão sendo ameaçados pela recessão econômica que o país enfrenta des-de 2014, a qual deteriorou as condi-ções do mercado de trabalho devido ao aumento sustentado da taxa de desemprego, que cresceu em 2016 até 11,8% em agosto, e da informali-dade, que afeta 23% dos trabalhado-res no setor privado.

De acordo com o Relatório de Eco-nomia e Desenvolvimento (RED) de 2016 "Mais habilidades para o traba-lho e a vida: as contribuições da famí-lia, da escola, do ambiente e do mun-do laboral", que o CAF - Banco de De-senvolvimento da América Latina- apresentou em novembro em Brasília e em São Paulo, o desemprego e a in-formalidade podem prejudicar o ca-pital humano dos seus trabalhado-res e deixar suas marcas além do ci-clo econômico ao reduzir as possibili-dades que dá ao mundo laboral para manter e adquirir habilidades.

DesenvolvimentoPablo Sanguinetti, economista-

-chefe e diretor corporativo de Aná-lise Econômica e Conhecimento para o Desenvolvimento do CAF, afirmou durante sua apresentação que o RED 2016 mostra que as habilidades das pessoas, tanto cognitivas como so-cioemocionais e físicas, são mui-to importantes para melhorar suas perspectivas no mercado laboral. "Pessoas com maiores habilidades têm maiores probabilidades de con-

seguir um emprego que seja de boa qualidade (formal) e seja bem-remu-nerado", explicou Sanguinetti. "Co-mo as habilidades que não são usa-das se deterioram, a passagem pelo desemprego deixa suas 'cicatrizes' ao afetar as futuras perspectivas de trabalho do desempregado, o qual contará com um conjunto reduzido de habilidades".

Um dado importante, segundo Sanguinetti, é que o segmento de pessoas que passa mais de um ano sem emprego aumentou durante a recessão. Enquanto que em dezem-bro de 2013 era de 15,3% do total de desempregados em fevereiro de 2016 passou a representar 20,9%. Es-ta nova composição do desempre-

go reforça os perigos de longo pra-zo envolvidos nessa recessão prolon-gada para a aquisição de habilidades dos trabalhadores.

O RED 2016 destaca a existência de três canais básicos para o acúmu-lo de habilidades no trabalho. Atra-vés dos dados da Pesquisa CAF 2015 realizada na cidade de São Paulo, verificou-se que aqueles que con-tribuem relativamente mais são a aprendizagem na prática e a apren-dizagem através da interação com os colegas de trabalho. Em terceiro lu-gar também contribuem, ainda que de menor forma, os cursos de forma-ção. Sobre estes cursos, outro dado da Pesquisa CAF 2015 mostrou que apenas 30% dos trabalhadores em

Desemprego e informalidade, riscos para o acúmulo de capital humano no Brasil

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mento entre líderes e liderados. “Uma conversa franca bem de-senvolvida, por exemplo, aproxi-ma e reforça a relação interpes-soal, melhorando o nível de con-fiança da equipe”, afirma.

Por outro lado, o feedback não necessariamente precisa ser no ambiente corporativo. “Alguns ges-tores aproveitam aquele bate-pa-po num almoço ou café, desde que outras pessoas não estejam pre-sentes, é claro, para sinalizar a per-cepção quanto ao desempenho, comportamento, atitude e pontos de melhorias”, finaliza Lucia.

A maioria dos gestores sen-te dificuldade de dar um retorno sobre o trabalho dos colabora-dores, seu comportamento, uma determinada atitude ou sobre a qualidade das tarefas desenvolvi-das, quando as expectativas não são atendidas. Lucia Costa, dire-tora executiva da Stato, empre-sa de RH focada em recrutamen-to de executivos, dá algumas di-cas de como os líderes podem se preparar para este momento.

Segundo ela, o feedback é es-sencial, pois garante o bom fluxo de comunicação e de relaciona-

Seis dicas de como dar feedbacksSão Paulo estão empregados em companhias que lhes ofereceram al-gum curso de formação.

"Estar exposto ao ambiente labo-ral não apenas permite que as habili-dades não se deteriorem, mas que o trabalho seja em si mesmo um espa-ço de aprendizagem e de aquisição de habilidades tanto técnicas como socioemocionais", explicou Sangui-netti. "Mas são os trabalhos formais e em grandes empresas onde se torna mais provável que a aprendizagem através destes três canais ocorra".

O relatório observa a necessida-de de estimular políticas que redu-zam a informalidade para preservar e fortalecer o capital humano do Bra-sil, já que, além da sua alta incidên-cia, muitos dos trabalhadores infor-mais atuam por conta própria (40% em 2014), ou seja, trabalhadores in-dependentes sem empregados en-carregados, onde as oportunidades de aprendizagem e o uso de habili-dades são escassos. Por exemplo, de acordo com o RED 2016, enquanto um de cada três empregos no setor formal exige habilidades cognitivas complexas, apenas um de cada seis exige o mesmo no setor informal.

Por último o relatório assinala que as pessoas com habilidades mais ele-vadas são as que têm maior proba-bilidade de tirar proveito do apren-dizado que o mundo laboral oferece. Mas, as habilidades que uma pessoa oferece se formaram e se acumula-ram gradualmente ao longo de toda a vida em um processo no qual in-fluem não apenas a escola, mas tam-bém a família e o ambiente. Portan-to, de acordo com o RED 2016, para chegar a uma força laboral talentosa se exigem políticas públicas coorde-nadas que promovam a formação do capital humano nestas quatro áreas.Fonte: CAF – Banco de Desenvolvimento da América Latina

ESCOLHA UM AMBIENTE CALMO PARA DIMINUIR A TENSÃO.

PENSE CUIDADOSAMENTE NO QUE SERÁ FALADO ANTES DA CONVERSA.

É IMPORTANTE FAZER UM BALANÇO DE ASPECTOS POSITIVOS E NEGATIVOS SOBRE O QUE DESEJA

FALAR.

ANTES DE DESTACAR PONTOS NEGATIVOS, RESSALTE O QUE HOUVE DE BOM, POIS AJUDA A MINIMIZAR A

RESISTÊNCIA DE QUEM ESCUTA.

SEJA CLARO E OBJETIVO, CITE FATOS, EXEMPLIFIQUE O COMPORTAMENTO OBSERVADO E EXPLIQUE DE

QUE FORMA PODERIA SER APERFEIÇOADO.

ESCUTE COM ATENÇÃO A OUTRA PESSOA, ESTEJA PRONTO A RECONSIDERAR O SEU PONTO DE VISTA

DIANTE DE NOVOS FATOS E, ACIMA DE TUDO, SEMPRE SEJA ABERTO A RECEBER FEEDBACK TAMBÉM!

SEIS DICAS QUE FACILITAM O FEEDBACK

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palestra Grandes Questões, Solu-ções Estratégicas, com o objetivo de explicar como administradores, juízes, jornalistas e advogados po-dem aliar-se para solucionar velhos problemas e mostrar de que forma o diálogo interinstitucional e mul-tidisciplinar traz soluções inova-doras e sustentáveis para antigas questões sociais.

Também com este viés, o pre-sidente do CRA-SP, Adm. Roberto Carvalho Cardoso, ao realizar a abertura do evento, explicou ao pú-blico presente que a função do Con-selho vai muito além da fiscalização. “O trabalho que o CRA-SP desen-volve vai além da sua função básica, que é fiscalizar a profisão, e entra, inclusive, na área de prestação de serviços. Por isso, os Grupos de Ex-

Notícias que mostram a negligência do Estado perante direitos básicos da população estão por

toda a parte: hospitais e postos de saúde lotados e sem condições de atender a população, moradia po-pular precária e de difícil acesso, lazer nas periferias esquecido e crianças e adolescentes sem va-gas nas escolas. A implantação de políticas públicas que atendam aos direitos sociais dos cidadãos é um dever do Estado, mas tam-bém precisa ser debatido por to-dos os setores da sociedade para que possam dar bons resultados.

Diante de um cenário tão alar-mante, o Grupo de Excelência em Administração Legal – GEAL do CRA-SP realizou, recentemente, a

celência do CRA-SP, que também podem ser chamados de Grupos de Estudos ou de Trabalho, produzem pesquisas, eventos e ações voltadas para o desenvolvimento de inúme-ros temas, contribuindo não só com a Administração, mas com toda a sociedade”, disse o presidente ao também agradecer ao conselheiro e coordenador do GEAL, Adm. Ro-gério Góes, pela participação em assuntos tão essenciais.

“O ponto principal dos direitos so-ciais é entender que as políticas pú-blicas devem sempre proporcionar o progresso e nunca o retrocesso e serem desenvolvidas através de um processo de mudança na cultura, tal qual uma empresa. O Estado, assim como as corporações priva-das, devem identificar os cenários

Administração Legal

Uma visão mais ampla dos direitos sociais

O presidente do CRA-SP, Adm. Roberto Carvalho

Cardoso (à esquerda) e o conselheiro e coorde-nador do GEAL, Adm.

Rogério Góes, na aber-tura do evento

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São Paulo iniciaram reuniões para o debate de estratégias possíveis no assunto. O começo das tratati-vas com a Secretaria da Educação se deu em 2013, culminou com a Audiência Pública no Tribunal de Justiça de São Paulo e resultou na determinação de um plano, a ser elaborado pela Prefeitura de São Paulo que criasse, até o final de 2016, 150 mil vagas em educação infantil na cidade. Segundo Ales-sandra, que foi advogada do grupo, este caso é um exemplo significa-tivo da importância das decisões que visem o acesso de todos aos direitos públicos e do compromisso assumido pelo Judiciário em agir a favor do coletivo.

“Quando há uma determinação de Justiça, também deve haver maior aproximação e diálogo com o Executivo, para que planos de ações possam ser desenvolvidos de acordo com os recursos e po-líticas em ação. Esse plano deve ser acompanhado e monitorado pelo Judiciário que pode, no caso de não cumprimento, aplicar as sanções cabíveis. Com base nesse novo olhar é possível obter resulta-dos muito mais positivos”, defendeu Alessandra.

GEALAo apresentar os objetivos da

Célula de Soluções Estratégicas do GEAL, Alessandra mostrou a im-portância da articulação das várias frentes e profissionais. “O nosso objetivo é pensar como podemos solucionar problemas recorrentes que acabam chegando ao judiciário nos campos da educação e da saúde usando, por exemplo, os serviços de cidadania prestados nos Centros Ju-diciários de Solução de Conflitos e Cidadania - CEJUSCs”, explicou. por Redação

um perdedor e sim a melhoria da qualidade de vida para grande parte da população. As discussões para análise das diversas necessidades podem ser obtidas através de audi-ências públicas, com a participação de profissionais e especialistas de inúmeras áreas, além de setores como Ministério Público e Defenso-ria Pública, unindo esforços para a implementação de estratégias mais realistas e eficazes”, explicou Ales-sandra.

Educação básicaFalando especificamente sobre a

educação básica no município de São Paulo, Alessandra, que tam-bém é consultora da UNESCO e da Câmara de Educação Básica do CNE - Conselho Nacional de Educação no projeto "A Qualidade Social da Educação Brasileira nos Referen-ciais de Compromisso do Plano e do Sistema Nacional de Educação”, mostrou o difícil caminho percor-rido para a conquista dos direitos essenciais da população.

Foi o que aconteceu, por exemplo, com a questão da ausência de vagas em creches (para crianças de 0 a 03 anos) e na pré-escola (crianças entre 04 e 05 anos) no município de São Paulo. Apenas entre 2009 e 2011, o Ministério Público de São Paulo ajuizou mais de 100 Ações Civis Públicas, em benefício de mais de 10 mil crianças, além das centenas de ações ajuizadas pela Defensoria Pública, mobilizando inúmeras va-ras. Os resultados para a população em geral foram decisões que fura-vam a ordem cronológica da fila de espera e prejudicavam aqueles que não haviam ingressado com ações, mas que também precisavam das vagas. Em 2012, porém, a realidade passou a se transformar quando as ONGs Ação Educativa e Rede Nossa

e mapear as questões para, assim, obter o diagnóstico, elaborar o pla-nejamento e destinar os recursos capazes de promover o avanço e melhoria das questões”, defendeu a Dra. Alessandra Gotti, advogada, só-cia de Hesketh Advogados, membro do GEAL e articuladora da Célula de Soluções Estratégicas no Grupo.

Decisões isoladasQuando políticas adequadas não

são feitas, o resultado é uma grande quantidade de ações pontuais que visam resolver conflitos entre A e B, por exemplo, e que colabora com a falta de uma decisão mais abran-gente. “Outra questão importante é a falta de sensibilização do judiciá-rio que acaba resolvendo ações iso-ladas quando, na verdade, é preciso definir atitudes capazes de atender questões mais abrangentes, que envolvem diversas pessoas. Neste aspecto, não existe um vencedor e

Para a Dra. Alessandra Gotti, Judiciário e Executivo devem manter maior aproximação e diálogo

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coaching, reunindo mais de 350 pessoas no total.

“A realização do II Simpósio de-monstra a importância dos tra-balhos e estudos desenvolvidos pelo Grupo e que hoje, além de serem parte das nossas ativida-des, são também patrimônio do CRA-SP, um legado que define e orienta as atividades de coa-ching para os administradores e, também, demais profissionais. O evento transmitiu o conheci-mento e experiência do Grupo àqueles que exercem algum tipo de liderança, para que possam utilizar as poderosas ferramen-tas disponíveis que propor-cionam melhor performance”, explica o coordenador do GEC, Adm. Paulo Roberto Pereira da Costa, que ministrou a palestra magna Realidade e Perspectivas

Cenários desafiadores, cont ínuas t rans for -mações e necessidade constante de adaptação.

É neste ambiente que os profis-sionais têm desenvolvido suas atividades e encarado ritmos extensos de trabalho, estresse e muitas dúvidas quanto ao cami-nho certo a percorrer.

Para ajudar neste processo, o Grupo de Excelência em Coaching – GEC e o CRA-SP realizaram, no final de outubro, o II Simpósio de Coaching – Realidade e Pers-pectivas. O evento marcou os dez anos de existência do Grupo, con-tou com o apoio do Sindicato dos Administradores no Estado de São Paulo – SAESP e promoveu palestras simultâneas, painéis de debates, apresentação magna e a demonstração de uma sessão de

de Coaching. Na apresentação, Pereira da Costa tratou das inú-meras modificações e pressões do ambiente que influenciam as pessoas, incluindo a necessidade imprescindível de o coach enten-der a figura do homem integral e visualizar, em seu cliente, não apenas um profissional à pro-cura de orientação, mas sim um ser humano completo, incluindo corpo, mente e espírito.

PainéisNos painéis de debates, reali-

zados simultaneamente, as dis-cussões tiveram como temas os Principais Desafios do Líder e Como o Coach Pode Ajudar, os Obstáculos na Contratação e Exe-cução de Processos de Coaching nas Organizações e as Compe-tências Comportamentais para o

Coaching

II Simpósio de Coaching debate realidade e perspectivas dos profissionais

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O presidente do CRA-SP, Adm. Roberto Carvalho

Cardoso, na abertura do II Simpósio de

Coaching

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ResultadosO vice-coordenador do GEC e

também coordenador do Simpó-sio, Adm. Wilson Gonzalez Gam-birazi, analisa que os resultados obtidos no evento demonstram a sintonia entre o que foi rea-lizado e a necessidade do pú-blico. “Quando começamos a pensar no II Simpósio elabo-ramos o conteúdo com base em três alicerces distintos: pri-meiro, nos empresários, empre-endedores e líderes; segundo nos coaches e profissionais de recursos humanos e, em ter-ceiro, nos estudantes e jovens. Com isso, montamos painéis e palestras para cada um destes públicos no intuito de ajudar as pessoas e organizações, ala-vancar as atividades e mostrar de que forma o coaching pode contribuir no dia a dia. Por meio das pesquisas de satisfa-ção pudemos constatar que os profissionais e estudantes pre-sentes querem e precisam de informações e conhecimento sobre o coaching e que a re-alização do Simpósio contri-buiu significativamente para o desenvolvimento das ações”, finaliza Gambirazi. por Katia Carmo

Palestras Também realizadas simultanea-

mente, as palestras do Simpósio trataram de questões ligadas a liderança, exemplos de sucesso e insucessos no coaching e as com-petências do profissional do fu-turo. Na apresentação Como Ser Mais Eficaz em sua Liderança, o Adm. Luiz Cláudio Binato falou sobre o aumento da diversidade, a maior busca por significado e a força do indivíduo, mostrando aos participantes as missões das pessoas e das corporações, dis-tintas entre si.

Ao dizer como o processo de Coaching contribui para que o indivíduo obtenha a solução de seus problemas, Américo Gar-buio Junior, na palestra Sucessos e Insucessos na Contratação de Coaching, ressaltou as atitudes ne-cessárias para um coach eficiente.

Por fim, falando sobre frus-trações, maturidade, propósitos, perdas e ganhos para os jovens, o Adm. Sidnei Oliveira, na pa-lestra O Profissional do Futuro, levantou uma importante ques-tão. “Nós, que somos veteranos, estamos esquecendo de dar es-paço aos jovens. Não existe um processo de sucessão se um não dá espaço pro outro”.

Mercado Corporativo. No primeiro painel, houve

a participação de três líderes convidados que já passaram por processos de coaching em empresas de portes diferen-tes. No segundo, duas profis-sionais de Recursos Humanos e uma coach falaram sobre as dificuldades na contratação, as competências buscadas e as tendências do mercado. Com enfoque no mercado de traba-lho para os jovens, o terceiro painel contou com uma pro-fissional de Recursos Huma-nos, um jovem administrador que passou pelo Programa de Coaching para Jovens Admi-nistradores (promovido recen-temente pelo GEC no CRA-SP) e, também, um professor.

“Todos os painéis foram extre-mamente práticos e contaram com inúmeras interações do pú-blico, que muito contribuíram com os debates, pois mostraram o que está acontecendo, para onde o mundo caminha e o que precisamos fazer enquanto pro-fissionais e pessoas. Pudemos entender as necessidades atuais e, dentro deste cenário, quais as oportunidades para quem exerce a atividade de coaching. É essencial sabermos se temos todas as competências necessá-rias, em que devemos prestar mais atenção e, principalmente, entendermos o mundo em transformação. Muitos jovens profissionais, inclusive, saíram do Simpósio mais esclarecidos e despertados para as coisas que precisam correr atrás”, analisa a vice-coordenadora do Grupo de Coaching e coordenadora do evento, Adm. Cassia Verginia de Resende.

O coordenador Paulo Roberto Pereira da Costa (ao centro) e demais membros do Grupo de Excelência em Coaching

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mações do ambiente, concorrên-cia e exigências do consumidor.

Para falar sobre o Marketing em todas as suas vertentes e auxiliar os profissionais da área, o CRA-SP promoveu no início de novembro, com o apoio do Sindicato dos Admi-nistradores no Estado de São Paulo - SAESP, a I Semana de Marketing. Os eventos, realizados na sede do

Peter Drucker dizia que “a meta do marketing é conhecer e entender o consumidor tão bem, que

o produto ou serviço se molde a ele e se venda sozinho.” Se esta já era uma tarefa complicada nas décadas passadas, hoje ela é ainda mais complexa devido às inúmeras influências e transfor-

Conselho, na capital paulista, e nas cidades de São José do Rio Preto, São José dos Campos, Tupi, Santos, Bauru, Sorocaba, Atibaia e Ribeirão Preto reuniram, no total, mais de oitocentas pessoas.

Temas como inovação, pesqui-sas, mídias off-line e on-line, fi-delização de clientes e marketing pessoal, por exemplo, foram apre-

I Semana de Marketing do CRA-SP reúne mais de 800 pessoas em todo o Estado

Semana de Marketing

O Adm. Cesar Souza,

na palestra Clien-tividade, realizada

na sede do CRA-SPD

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intensifica e potencializa os pontos de contato com o consumidor”, de-fendeu Calçade.

Um exemplo simples desta in-tegração pode ser encontrado, inclusive há bastante tempo, nos materiais impressos, como as ma-las diretas, que trazem a figura do QR Code (código de barras em 2D que pode ser escaneado pela maioria dos aparelhos celulares que têm câmera fotográfica e que leva, após a decodificação, a um site com conteúdo publicado sobre o assunto). Uma mistura de cená-rios que, segundo o palestrante, deve ser percebida e desenvolvida pelos profissionais de marketing. “Obviamente o marketing digital deve fazer parte da comunicação das empresas, pois passamos boa parte de nosso dia conectados, mas, como qualquer outra moda-lidade de mídia possui suas van-tagens e desvantagens. Diversos estudos científicos já identificaram que o cérebro humano reage me-lhor ao texto impresso do que ao digital. O envolvimento emocional

cos de compreensão da atualidade. Falta iluminismo e lógica para gerar escolhas presentes que impactem resultados futuros, visto que os “futuros” correm em nossa direção rapidamente. Aumentou a rotação e acho que não falta apenas gestão, debates consistentes e leituras cor-retas, mas também muita coragem para atacar os problemas que estão visíveis e que, sistematicamente, nos furtamos a resolvê-los por dúvidas e medos de nos tornarmos destoantes do establishment em pauta”, definiu.

On-line e off-lineApesar das transformações e do

rápido avanço dos meios digitais, ainda há espaço para modelos mais tradicionais de comunicação, desde que devidamente ajustados às novas tecnologias e inseridos em uma plataforma multicanal. Essa foi constatação apresentada por Reinaldo Calçade, consultor de marketing direto dos Correios, na palestra A primeira impressão é a que fica: a importância da mídia off-line nas campanhas de marke-ting direto. “Ao longo do tempo, as novas modalidades de mídia que surgiram foram encontrando seu espaço no mix de comunica-ção das empresas. Não é um movi-mento de exclusão ou substituição de uma mídia pela outra, mas de adição. O desafio dos gestores de marketing, nesse contexto, será o de ter a sensibilidade necessária para identificar a melhor forma de impactar o consumidor, pois na verdade é ele (consumidor) quem define as mídias pelas quais prefere ser informado, através da análise do seu comportamento de com-pra. O marketing multicanal, no qual se utiliza de uma somatória de diversos meios, torna a comuni-cação mais efetiva na medida que

sentados por diversos palestrantes e especialistas, que levaram aos participantes as novas tendências de mercado, além de mais conhe-cimento e desenvolvimento profis-sional.

Presente e FuturoAbrindo a Semana, Maurício

Magalhães e Virna Miranda, res-pectivamente sócio-presidente e diretora de inteligência da Agên-cia Tudo, falaram, na palestra O mundo já acontece no futuro: Como entender o presente, se reinventar rapidamente e se comunicar, sobre as modificações do marketing e a cobrança por novas competências. Ser um bom comunicador, saber ge-rir estratégias e conhecer as novas tecnologias são itens primordiais para os profissionais e a realidade, segundo eles, é simples: quem não se adaptar ficará para trás.

“A profissão de marketing mudou muito nos últimos anos, na tenta-tiva de acompanhar as constantes transformações nas relações en-tre empresas e consumidores. Em um cenário que se apresenta cada vez mais complexo, o desafio para criar conexões verdadeiras com es-ses consumidores empoderados só faz aumentar. A boa notícia é que o profissional de marketing “subiu de andar” e está mais próximo da alta gestão e das decisões estratégicas da empresa. Mais do que um comu-nicador, ele agora é um estrategista e precisa entender de tecnologia para solucionar a nova equação do mundo digital”, explicou Virna.

Magalhães alertou, ainda, sobre a ausência de atitudes que direcionem o marketing para um novo caminho. “Tenho observado que está tudo muito confuso no debate mundial. Estamos no labirinto e completa-mente perdidos nos conceitos bási- D

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Virna Miranda e Maurício Magalhães, da Agência Tudo, falaram sobre as transformações do marketing ao longo dos anos

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sas podem ser realizadas muito rapidamente e com menor custo, mantendo o mesmo rigor meto-dológico e a mesma credibilidade. Também estamos fazendo grandes investimentos em Datamining, a análise do chamado Big Data, que permite integração, qualificação e análises de grandes bases de da-dos, assim como monitoramento das redes sociais. Outro produto lançado recentemente, em par-ceira com o Serviço de Proteção ao Crédito - SPC, é o Peoplescope, que integra várias bases de dados demográficos, comportamentais, atitudinais e de crédito. Com base nestas informações conseguimos segmentar a população brasileira em 13 macro segmentos e com isso conhecer melhor e com mais detalhes o consumidor”, contou Márcia na palestra O Marketing e a Pesquisa de Mercado

Márcia defende, ainda, que ig-norar as novas ferramentas de pesquisa pode ser um erro. “O mercado da informação passa por uma transformação, em função do uso crescente da internet pela so-ciedade, e todos os negócios que lidam com isso precisam se ajustar a esta nova realidade. A facilidade tecnológica abre novas oportuni-dades de negócios que devem ser avaliadas em substituição aos mo-delos anteriores”, explicou.

O vice-presidente do CRA-SP, Adm. Silvio Pires de Paula, que es-teve junto de Márcia na palestra, falou sobre a necessidade de me-lhoria na apresentação de conteú-dos, item essencial para que haja mais interesse nas informações. "O uso de storytelling no mundo de negócios está cada vez mais difun-dido e é forte nas apresentações de projetos e relatórios. De forma típica, um relatório de pesquisa

é apresentado para profissionais de diretoria, das áreas de produ-tos, marketing e inteligência, mas também para consultores externos, sendo que cada um desses agentes tem interesses diferentes, além de muito pouco tempo. Você desperta mais atenção e alavanca decisões de forma mais rápida quando conta os resultados de uma maneira criativa, com enredo, mostrando as fraquezas, o fator humano dos pesquisadores e dos consumidores, os perigos e os achados gloriosos. Pense nos enredos das séries de tv. Use a força de imagens, use histo-gramas", defendeu Pires de Paula.

Capital HumanoO avanço tecnológico, não só na

área de marketing, mas em toda a economia tem gerado nos profis-sionais o receio de que a mão de obra seja dispensável e, no setor financeiro, este aspecto é ainda mais relevante. O Adm. Marcos

é maior no caso do impresso, pro-porcionando maior memorização e engajamento do consumidor”, finalizou Calçade.

Conhecer os clientesSaber quem é o seu público é es-

sencial para o marketing nos dias atuais. Além de reduzir as chances de erros, o conhecimento das ati-tudes, perfis e hábitos dos clientes gera uma relação de confiança com a empresa. Para isso, novas formas de pesquisas também precisam ser implantadas e devem mapear o consumidor em todos os aspectos. A CEO do Ibope Inteligência, Már-cia Cavallari, contou um pouco so-bre as novas tecnologias que estão sendo desenvolvidas neste campo. “O IBOPE Inteligência tem inves-tido na construção de um painel de internautas que conta hoje com 480 mil painelistas distribuídos pelo Brasil inteiro para realização de pesquisas on-line. Estas pesqui-

A CEO do Ibope, Márcia Cavallari, falou sobre as inovações na área de pesquisa de mercado

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Para Reinaldo Calçade, o marketing multicanal intensifica e potencializa os pontos de contato com o consumidor

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Cobra, autor do livro Marketing de Serviços Financeiros ministrou a palestra de mesmo nome da Se-mana e mostrou que o profissional é e sempre será essencial nas em-presas, principalmente no que diz respeito a fidelização dos clientes.

“O crescimento de uma organiza-ção de serviços, sobretudo finan-ceiros, se apoia largamente em tecnologia da informação como, por exemplo, as máquinas avan-

çadas de autosserviço, mas não pode descuidar da formação de sua força de trabalho. Desenvolver competências é a chave do negócio em marketing de serviços financei-ros. Os programas de desenvolvi-mento de pessoas se baseiam em inteligências emocionais, racionais e espirituais. E as organizações, face a um ambiente competitivo, baseado principalmente no amál-gama de instituições, precisam se reinventar, buscar o novo, investir em conhecimento e inovar. Mas, ainda assim, são as pessoas que fa-zem a diferença.”, defendeu Cobra.

O administrador também deu enfoque às ferramentas que vi-sam entender a mente das pes-soas, saindo um pouco da lógica dos números. “Marketing é expe-riência. Uma sociedade baseada em tecnologia da informação deve produzir resultados aferidos com ferramentas do Neuromarketing (entender a mente humana na to-mada de decisão de compra, por exemplo). Segundo o sociólogo francês Pierre Bourdieu, a busca do ser humano é se desenvolver através do capital cultural, baseado no conhecimento, e produzir um capital econômico que proporcione um elevado capital social. As em-presas, em geral as financeiras,

não são apenas recursos financei-ros e tecnológicos, mas sobretudo pessoas que possuem inteligência para processar conhecimentos de maneira racional e emocional transformando-os em competên-cias para o desenvolvimento e aprimoramento do seu trabalho, uma questão essencial ao cresci-mento profissional e empresarial”, finalizou. por Kátia Carmo

CONTRIBUIÇÃO SINDICAL PATRONAL 2017As empresas de administração com sede no Estado de São Paulo deverão contribuir para o seu Sindicato, o SINDAESP - Sindicato das Empresas de Administração no Estado de São Paulo.

Empresas de AdministraçãoDesde 2010 as empresas de administração passaram a contar com o SINDAESP, que é o sindicato voltado exclusivamente para representar seus interesses.

Av. Paulista, 1439 • 1º andar • cj. 11 • São Paulo/SP | (11) 4119-1622 • [email protected] • www.sindaesp.com.br

Para o vice-presidente do CRA-SP, Adm. Silvio Pires de Paula, é preciso inovar nas apresentações de projetos e relatórios

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"As organizações precisam inovar, mas, ainda assim, são as pessoas que fazem a diferença", defendeu o Adm. Marcos Cobra

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de conhecer mais a fundo seus clientes.

De acordo com a pesquisa reali-zada este ano pela consultoria De-loitte Brasil com 302 empresas de diversos segmentos e portes eco-nômicos que atuam no país, 70% delas já utilizam as redes sociais, sendo que 83% com os objetivos de divulgar ações, promoções, atrair e fidelizar clientes, e ainda como um

As relações das empresas públicas e privadas com seus diferentes públicos têm mudado de forma

constante. Divulgar ações, po-sicionar-se e interagir nas redes sociais passou a ser determi-nante. Salvo raras exceções, que confirmam a regra, quem não é visto tem menos chances de ser lembrado e perde a oportunidade

espaço de sugestões e reclamações em que podem conhecer as prefe-rências e necessidades de seus con-sumidores e se aproximar deles.

Faz todo o sentido. A pesquisa Digital in 2016, da We Are Social, realizada ao longo do último tri-mestre de 2015, apontou que no Brasil uma média de 45% da popu-lação está ativa em redes sociais de todos os tipos. De janeiro de 2015

Novas formas de comunicação exigem planejamento

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presa. “Conhecer as necessidades e expectativas das equipes diminui a possibilidade de gerar informações equivocadas na construção de um plano estratégico de comunicação. A pesquisa proporciona o conhe-cimento verdadeiro dos públicos com dados muito completos", afirma Pires de Paula.

CoerênciaNesse admirável mundo novo, a

compreensão do universo da co-municação, incluindo redes sociais, portais, sites, gestão de conteúdo, otimização dos motores de busca SEO, assim como as publicações off-line, propaganda e publicidade é essencial ao administrador, que já tem entre suas competências a ca-pacidade de adaptação, flexibilidade e ampla visão, contribuindo para a

ser avaliada. Falar com o público, vender, encantar e manter o cliente depende em alto grau das infor-mações divulgadas e postadas, mas também de uma estratégia de co-municação consistente e coerente com a cultura da organização.

Como afirmou a diretora de Co-municação Estratégica da Baruco Comunicações, Erika Baruco, em re-cente reportagem publicada no jor-nal Meio e Mensagem, quando bem planejadas e usadas corretamente, as redes sociais formam opinião e podem medir a satisfação do con-sumidor, ultrapassando o sentido de mídia tradicional e tornando-se uma forte aliada da marca.

E é aí que entra o trabalho do profissional estrategista, o gestor de comunicação. Ele é o profissio-nal que zela pela coerência nas várias mídias diretamente com a alta direção. É responsável por de-finir o desenvolvimento de ações e seu alinhamento. Um aliado im-portante nesse trabalho é a pes-quisa de imagem, que chega a ser determinante para quem tem de tomar as melhores decisões para a organização.

“O que desejam os stakeholders? E seu público potencial? O que ele espera da sua organização? Como os formadores de opinião, entre eles, jornalistas, blogueiros, etc., enxergam sua marca? Pesquisas periódicas contribuem significati-vamente para a escolha das ações e tomada de decisões", assinala o conselheiro e vice-presidente ad-ministrativo do Conselho Regional de Administração de São Paulo, Adm. Silvio Pires de Paula.

Ainda segundo o Conselheiro, é importante considerar que hoje é muito comum termos equipes formadas por quatro gerações di-ferentes convivendo em uma em-

para cá houve um aumento de 13% de usuários de redes sociais conec-tados via mobile. Número que deve crescer ainda mais se for conside-rada a popularização do acesso ao aparelho celular .

Conquistar mais "curtidas”, fãs e seguidores, porém, não necessa-riamente significa que a empresa é reconhecida pelo mercado como ela supõe ou como gostaria de

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Para Francisco Viana, os jornalistas devem ser aliados da estratégia organizacional

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dimento e qualidade com os seus clientes. Seminários, cursos, pales-tras, workshops, artigos etc. sobre o tema são inúmeros. Além disso, as novas dinâmicas da comunica-ção das marcas, especialmente no universo das mídias sociais, atri-buem o fator “humanização” como a principal estratégia da atualidade para a geração de engajamento com o consumidor/cliente, o que valoriza o trabalho do gestor da comunicação. por Maria Cecilia Stroka

Números crescentesDados da Pesquisa Brasileira de Mídia 2015, da Secretaria de Co-municação Social da Presidên-cia da República, mostram que 65% dos jovens entrevistados, com até 25 anos, acessam inter-net todos os dias no Brasil. E esse número continua crescendo. De acordo com 67% desses jovens, o uso das redes sociais é desti-nado principalmente à diversão e à busca de notícias que vêm ganhando cada vez mais espaço dentro das próprias redes sociais.Já a pesquisa "Futuro Digital em Foco Brasil 2015" (Digital Future Focus Brazil 2015), divulgada pe-la consultoria americana comS-core, aponta que publicações com fotos e vídeos representam 68% do total de postagens no Fa-cebook. Esses posts geram 83% de engajamento. Ainda segundo o estudo, a inclusão de pergun-tas em 2014 foi uma estratégia que fez aumentar o engajamen-to da audiência através de co-mentários.

seu livro "De Cara com a Mídia" (Amazon.com). Ele, o comunicador precisa se revolucionar. E, para ele, isso significa “ler o seu tempo”.

Na visão de Viana, os jornalistas, por exemplo, devem ser aliados da estratégia organizacional. Já o per-fil do gestor de comunicação inclui vivência para distinguir o que vai gerar impacto, para inter-relacio-nar os temas, além da capacidade de ter ideias que possam atrair os consumidores. Também é preciso entender que o comunicador não é um mero executor de ordens.

“A comunicação deixou de ser um recurso lateral, episódico. Não raramente, as organizações falam sobre a falta de divulgação em dife-rentes mídias . No entanto, muitas ainda enxergam como possível re-alizar trabalhos de divulgação com orçamento não adequados e sem um gestor estratégico". A comuni-cação nas organizações vai além, afirma Viana.

Há, porém, uma mudança em curso, uma vez que a comunicação interfere nas estratégias de aten-

coerência entre discurso e ação.“Certamente a Administração

está entre as áreas com maior ca-pacidade de enxergar o universo da tecnologia, que avança mais e mais rápido”, diz o vice-presidente Adm. Reinaldo D'Errico, sócio da Multiplus Crédito - Inteligência e Tecnologia. As áreas de Tecnolo-gia, Marketing e Comunicação Cor-porativa reportam-se diretamente a ele. "Resistências precisam ser quebradas, pois o tom dos líderes é que dará consistência à comu-nicação. Ela deve ser planejada e manter o foco de acordo com os objetivos das organizações. A comunicação é um processo que exige planejamento, assim como as demais áreas de uma empresa. Planejar ações não é garantia de sucesso, mas trabalhar sem pla-nejamento é garantia de fracasso.”

Quinze anos após o lançamento do seu livro De Cara com a Mídia, o jornalista, doutor em Filosofia Polí-tica e consultor de empresas Fran-cisco Viana faz uma nova reflexão sobre o que mudou na comunica-ção nos últimos anos e o que ainda irá mudar na segunda edição de

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"Pesquisas periódicas contribuem para a escolha das ações e tomada de decisões", explica o Adm. Silvio Pires de Paula

Para o Adm. Reinaldo D'Errico, trabalhar sem planejamento é garantia de fracasso

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Connra as versões digitais daAdministrador Pronssional

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agropecuários integrados e mais de 100 mil colaboradores, sendo a maior compradora de milho do Brasil e a 4ª maior exportadora do país. Mais um passo inédito havia sido dado no final de 2014 com a inauguração da primeira fábrica de alimentos processados no Oriente Médio, localizada em Abu Dhabi, nos Emirados Ára-bes Unidos. Tudo isso, porém, já contava com a experiência e

Quando Pedro de Andrade Fa-ria assumiu o posto, no início de 2015, de CEO Global da BRF (uma das maiores empresas de alimentos do mundo, formada pela associação entre Sadia e Per-digão, em 2009), os resultados da corporação já eram expressivos: a BRF havia se tornado a primeira empresa do agronegócio brasi-leiro, com mais de mil produtos produzidos, 14 mil produtores

o trabalho de Faria, presente na empresa desde 2011, quando ingressou no Conselho da com-panhia através da Tarpon (ges-tora de investimentos da qual é co-fundador). Posteriormente, o executivo assumiu o cargo de presidente da área internacional da companhia, posto que ocupou até o final de 2014.

No comunicado oficial expe-dido pela BRF sobre a nomeação de Faria, Abílio Diniz, presidente do Conselho de Administração da empresa, falou um pouco sobre a competência e experiência do profissional e amigo. “[Ele] tem uma carreira sólida e um histó-rico de sucessivas conquistas, além de conhecimento profundo da empresa, graças à sua expe-riência de cerca de três anos como membro do Conselho e, posteriormente, um ano como CEO Internacional. Seu perfil dinâmico, aliado à sua vivência em diferentes mercados, foram diferenciais que refletiram na es-colha do executivo para conduzir o novo posicionamento da BRF, dando continuidade ao atual mo-delo de gestão”, enfatizou Diniz.

O desafio de Faria era estrutu-rar a BRF como uma empresa e marca mundial, em vez de mera exportadora de alimentos, feito que tem sido conquistado através do avanço no mercado global e atividades da companhia em lo-cais como Argentina, Oriente Mé-dio, Ásia, Reino Unido, Irlanda e Escandinávia.

TrajetóriaFaria é formado em Adminis-

tração de Empresas pela FGV – SP, com MBA pela Universidade de Chicago. É sócio da gestora de recursos Tarpon, responsável

Administrador Emérito

Pedro de Andrade Faria é o Administrador Emérito 2016

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por articular a ida de Abilio Di-niz à presidência do Conselho de Administração da BRF.

Ao falar sobre os objetivos da gestora, Faria disse certa vez: "Nascemos com o desejo de ser especial. Nas águas, há milha-res de lambaris, mas sempre quisemos voltar para casa com um peixe grande", em uma alu-são ao significado de tarpon que, no mundo dos pescadores, é um peixe que vive em águas quentes e tropicais, podendo al-cançar mais de dois metros de comprimento e até 150 quilos. Quando surgiu, a gestora reunia uma equipe muito jovem e o de-safio inicial era a credibilidade, conquistada rapidamente com ousadia e visão de longo prazo. Ao assumir a posição de CEO Global da BRF, Faria renunciou à diretoria de Relações com In-vestidores da Tarpon, cargo que ocupava até então.

Antes de entrar na gestora de recursos, ele também foi sócio--diretor do Pátria Investimentos, responsável por monitoramento de portfólio de private equity. Quem conhece Faria afirma que ele trabalha cerca de 15 horas di-árias, dorme muito pouco e ainda encontra energia para praticar esportes, como tênis, futebol e ciclismo. “Não invejo quem vá tentar acompanhar o ritmo dele”, disse o empresário Ricardo Sem-ler, presidente da Semco Partners e primeiro investidor da Tarpon em entrevista à Revista Exame. por Katia Carmo

Fontes utilizadas: Revistas Exame (Vanessa Vieira) e Época Negócios, Portal Plancorp Merchant Bank e BRF.

Criado em 1982 pelo Conselho Regional de Administração de São Paulo – CRA-SP para reco-nhecer publicamente os profis-sionais que se sobressaem no de-sempenho de suas atividades e, dessa forma, contribuem para a dignificação da profissão e de to-da a sociedade, o título Adminis-trador Emérito é entregue todos os anos e, em 2016, chega a sua 35ª edição. A escolha do nome a ser home-nageado é feita pela Comissão do Administrador Emérito que, este ano, contou com a participa-ção do Prof. Fernando de Souza Meirelles, da Escola de Adminis-tração de Empresas de São Pau-lo FGV/EAESP; do Prof. Dr. Dante Pinheiro Martinelli, da Faculda-de de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de Ribeirão Preto – FEA-RP/USP; de Antonio Deliza Neto, diretor da Federação do Comércio do Es-tado de São Paulo – FECOMER-CIO; do Prof. Me. Valdenir da Silva Pontes, da Pontifícia Universida-de Católica de Campinas - PUC--Campinas; de Rodrigo Capela-to, diretor-executivo do Sindica-to das Mantenedoras de Ensino Superior do Estado de São Paulo – SEMESP e dos administradores e conselheiros do CRA-SP Alberto Emmanuel de Carvalho Whitaker, Idalberto Chiavenato e Silvio Pi-res de Paula. Ao longo dos anos, o Prêmio Ad-ministrador Emérito já homena-geou profissionais de peso e de grande relevância para o cenário brasileiro.

1982 Olavo Egydio Setubal

1983 Abílio dos Santos Diniz

1984 Luis Eulálio Vidigal Filho

1985 Plínio Assmann

1986 Guilherme Quintanilha

1987 Guilherme Afif Domingos

1988 Wolfgang Sauer

1989 Olacyr Francisco de Moraes

1990 Abraham Kasinski

1991 Eugênio Emílio Staub

1992 José Mindlin

1993 Lázaro de Mello Brandão

1994 Luís Fernando Furlan

1995 Hugo Miguel Etchenique

1996 Henrique de Campos Meirelles

1997 Benjamin Steinbruch

1998 Alcides Lopes Tápias

1999 Antônio Ermírio de Moraes

2000 Senor Abravanel

2001 Maurício Botelho

2002 Jorge Gerdau Johannpeter

2003 Luíza Helena Trajano

2004 Elcio Anibal de Lucca

2005 Raymundo Magliano Filho

2006 Constantino de Oliveira Júnior

2007 Alberto Weisser

2008 Guilherme Peirão Leal

2009 Alfredo Egydio Setubal

2010 Cledorvino Belini

2011 Eduardo de Souza Ramos

2012 Ricardo Pelegrini

2013 Fernando Alves

2014 Raul Calfat

2015 Jorge Paulo Lemann

O Prêmio Administrador Emérito

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A Jornada contou com a parti-cipação dos administradores Lívio Antônio Giosa, que ministrou a pa-lestra em Ribeirão Preto e Murilo Lemos de Lemos, que falou aos participantes de Marília e Soro-caba. No total, os três eventos reu-niram cerca de 300 pessoas, entre profissionais das áreas pública e privada, estudantes de Adminis-

A Jornada Novos Cami-nhos para a Gestão Municipal – Inovação e o Fator Humano na

Gestão Pública, promovida pelo CRA-SP, chegou às cidades de Marília, Sorocaba e Ribeirão Preto no mês de novembro. Os eventos, que contam com o apoio do Sindicato dos Adminis-tradores no Estado de São Paulo – SAESP, fazem parte do macro projeto do Conselho Federal de Administração – CFA iniciado no ano de 2013, através da Câmara de Gestão Pública, que pretende contribuir para a melhoria da qualidade e profissionalização da gestão municipal, área que ainda possui, em sua maioria, significa-tivas carências de pessoal quali-ficado, tecnologias e estruturas que permitam o avanço e desen-volvimento das cidades.

tração e interessados em saber um pouco mais sobre as ações desen-volvidas nos municípios.

Palestras

Em sua apresentação, Giosa, que é autor de diversos livros na área da Administração e Secre-tário de Desenvolvimento Eco-nômico da Estância de Atibaia, lembrou que a gestão de pessoas no ambiente público requer um programa permanente de ca-pacitação, presença de líderes públicos inspiradores e transfor-madores, além de programas de meritocracia e motivação.

O palestrante também falou so-bre alguns problemas conhecidos na administração pública como a descontinuidade administra-tiva (quando um representante recém-eleito não continua a de-senvolver as ações anteriores) e a ausência de processos inovado-res de gestão.

Falando sobre questões do fun-cionalismo público, Lemos de Le-mos, que é professor convidado na Graduação em Gestão de Polí-ticas Públicas, mostrou aos parti-cipantes aspectos característicos neste setor, em relação às ações e, também, às pessoas. por Redação

Gestão Pública

Jornada Gestão Pública avança pelo interior

A cidade de Marília recebeu o Adm. Murilo Lemos de Lemos (ao centro)

O Adm. Lívio Giosa em evento

realizado em SorocabaD

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AÇÃO

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A parceria entre o Conselho Regional de Administração de São Paulo – CRA-SP, a Escola Superior de Pro-

paganda e Marketing – ESPM e a KPMG, uma das maiores empresas de auditoria no mundo, realizou re-centemente mais uma aula para os alunos do curso de Administração de Empresas da ESPM.

A palestra, ministrada por Mauro Rodrigues da Cunha, presidente da Associação de Investidores no Mercado de Capitais – AMEC, teve como tema principal a Governança Corporativa, com destaque para o desenvolvimento profissional. A apresentação reuniu cerca de 50 alunos na sede do Conselho e con-tou com a participação do Adm.

Alberto Emmanuel de Carvalho Whitaker, vice-presidente de Pla-nejamento do CRA-SP, do coorde-nador do curso de Administração da ESPM, Prof. Carlos Barbosa e do presidente do Conselho, Adm. Roberto Carvalho Cardoso, que fez a abertura do evento.

Teoria versus prática

Diminuir a grande lacuna entre a teoria e a prática é um dos objeti-vos desta parceria, estabelecida em 2014 e que proporciona aos estu-dantes contato mais próximo com o mercado de trabalho, através dos relatos e cases de profissionais ex-perientes. Aliar estes dois aspectos se torna fundamental para que os alunos tornem-se profissionais bem

sucedidos. Neste sentido, o profes-sor Carlos Barbosa ressalta a impor-tância da união entre as entidades e a contribuição da aliança para os alunos, tanto na vida acadêmica como na profissional. “Esta tradi-cional e vitoriosa parceria CRA-SP/ESPM/KPMG traduz, de um lado, a intenção do curso de Administração da ESPM de proporcionar aos seus alunos variadas formas de ensino e aprendizagem das melhores prá-ticas de gestão de empresas e, de outro lado, o objetivo do Conselho de colaborar com o aprimoramento profissional dos atuais e futuros ad-ministradores através da difusão das novas tendências de gestão pra-ticadas pelo mercado”, defende. por Redação

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Aprendizado dentro e fora da sala de aula

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além de ser válida em todo o território nacional. Com o atual design, os administradores rece-bem a carteira na cor azul, os tec-nólogos em verde e profissionais estrangeiros em cinza.

Segurança e comodidadeA atual CIP contempla itens de

segurança como fundo geomé-trico composto, brasão da Re-pública e logo do CRA-SP, micro

letras positivas e negativas e im-pressões invisíveis (vistas apenas com luz especial), dificultando a falsificação ou clonagem.

É possível fazer, ainda, a inclu-são de Certificados Digitais direta-mente na nova Carteira, através do seu chip, reunindo em um só lugar todas as informações necessárias e importantes para as atividades do dia a dia (ver página 29).

É simples fazer a troca A alteração da Carteira para o

novo modelo não é obrigatória, mas os profissionais interessa-dos em fazer a mudança devem seguir as instruções para 2ª via ou troca do modelo de Carteira, disponíveis para consulta no site do CRA-SP (www.crasp.gov.br).

Todos os profissionais que solicitarem o registro ou a 2ª via da Carteira de Identidade Profissional

– CIP já receberão o novo modelo em policarbonato, mais moderno e seguro, que também conta com a inclusão de chip. A CIP é fun-damental para os profissionais de Administração. Ela traz itens importantes sobre a formação profissional e dados pessoais,

Carteira de Identidade Profissional

Mais segurança com a nova Carteira de Identidade Profissional

Documentos necessários

Formulário preenchido

1 foto para documento 3x4

RG (não será aceito CNH)

Devolução da carteira ou, em caso de perda ou roubo, apresentação do Boletim de Ocorrência

Quitação de débitos anteriores, caso existam

Pagamento da taxa de emissão de carteira

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Certificação Digital: mais um benefício do seu Clube de Serviços

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mento da Certificação. Para isso, é necessária a compra e instala-ção do Certificado desejado.

BenefíciosConfira alguns dos benefícios

que os Certificados Digitais ofere-cem aos profissionais e empresas:

Imposto de renda: todos que possuem certificado digital po-dem baixar a declaração pré-pre-enchida, apenas para realização de ajustes ou adição de despesas e deduções, reduzindo a possibi-lidade de erros de digitação. Com o e-CPF é possível agilizar desde o preenchimento até o acompa-nhamento do processamento da declaração. Quando um status exibido aparece ‘em análise’, por exemplo, é sinal de que o con-tribuinte caiu na ‘malha fina’. O certificado digital auxilia na re-tificação dos dados, tornando o processamento e a conferência mais rápidos por parte da Receita Federal.

Identificação: a tecnologia per-mite que processos, antes reali-zados pessoalmente ou por meio de inúmeros documentos em papel, possam ser feitos de ma-neira eletrônica. É possível, por exemplo, assinar contratos digi-talmente, provando que a pessoa é ela mesma com total segurança e autenticidade, o que exclui a obrigação de reconhecer firma.

Procurações: qualquer empresa pode gerar, com seu e-CNPJ, pro-curações eletrônicas para um portador de e-CPF fazer determi-nadas transações em nome dela perante a Receita Federal e outras autarquias públicas.

Leilões eletrônicos: para ter acesso aos leilões em anda-mento da Receita Federal ou da Polícia Federal, basta que

o interessado, pessoa física ou jurídica, acesse o Centro Vir-tual de Atendimento ao Con-tribuinte (e-CAC) por meio de certificado digital válido, utili-zando a opção de atendimento “Sistema de Leilão Eletrônico”. Nesse link, é possível visualizar os editais disponíveis, os lotes de cada um, preço inicial e as datas de início e fim de recebimento das propostas. É possível, tam-bém, acessar fotos de cada um dos itens.

Transações online: a utilização do certificado digital garante a identificação do cliente pelo banco.

Clube de ServiçosO CRA-SP, em parceria com

SAESP oferece, através do Clube de Serviços, benefícios às em-presas, profissionais e estudan-tes registrados. São mais de mil parceiros em diversas áreas e postos de atendimento exclusi-vos que proporcionam agilidade e comodidade àqueles que preci-sam resolver pendências, contra-tar serviços e solucionar dúvidas. Confira, abaixo, os postos aloca-dos na sede do Conselho e do Sindicato:- Junta Comercial do Estado de

São Paulo – JUCESP- Receita Federal - Ministério do Trabalho e Em-

prego - Centro de Integração Empresa

Escola – CIEE- Prevent Sênior- Qualicorp- Caixa Econômica Federal- Certificação Digital Serasa- Assessoria Jurídica

Confira todos os benefícios do Clube no site do CRA-SP (www.crasp.gov.br) por Redação

As empresas e os profis-sionais registrados no CRA-SP e os associados ao Sindicato dos Admi-

nistradores no Estado de São Paulo – SAESP agora contam com descontos exclusivos na aquisi-ção dos Certificados Digitais emi-tidos pela Serasa Experian.

O SAESP, como Autoridade de Registro (responsável pelo rece-bimento, validação, encaminha-mento de solicitações de emissão ou revogação de certificados di-gitais e identificação), realiza a interface entre o profissional ou empresa e a Autoridade Certifi-cadora (Serasa).

Há vários tipos de Certifica-dos, para pessoas físicas e ju-rídicas, dependendo do uso e tipo de aplicabilidade. Para sa-ber mais sobre eles e conferir os valores com desconto ofere-cidos aos registrados, acesse: http://bit.ly/2fM8MhH

O que é o Certificado DigitalO Certificado é um documento

eletrônico que, através de pro-cedimentos lógicos e matemá-ticos, asseguram a integridade das informações e autoria das transações realizadas por meios digitais, permitindo que pessoas e empresas se identifiquem e as-sinem digitalmente de qualquer lugar do mundo com mais segu-rança e agilidade.

Nova Carteira ProfissionalProfissionais registrados no

Conselho, que possuem o novo modelo da Carteira de Identidade Profissional – CIP (ver página 26), podem incluir o Certificado Di-gital diretamente no documento, através do chip que já está habili-tado, junto a Serasa, para recebi-

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Pesquisa de Satisfação

Sempre com o compro-misso da excelência no atendimento ao cliente, o CRA-SP atua focado no aprimoramento constante de suas ações e no desen-volvimento de serviços pa-ra os registrados.Na sede, os profissionais de administração podem responder à Pesquisa de Satisfação e avaliar não só o atendimento, mas tam-bém as instalações e a eficiência nas atividades prestadas. Conheça alguns dos rela-tos deixados pelos profis-sionais que nos visitaram recentemente:

A excelência no atendimento comprovada pelos profissionais de Administração

Acompanhe mais depoimentos em nossa próxima edição

“Gostaria muito de elogiar os serviços prestados pelo CRA-SP. Nas últimas semanas participei do Simpósio de Coaching, tirei a carteira nova do CRA e também a CTPS. Fui atendido sempre de maneira respeitosa e com excelência de qualidade. Também agradeço muito pela assessoria jurídica prestada pelo SAESP, que abraçou minha causa de recurso ao INSS com muita dedicação e profissionalismo, preparando uma peça de excelente qualidade e me dando todo suporte jurídico, sem cobrar nenhum honorário, o que me auxiliou muito em particular. Portanto, deixo aqui meus agradecimen-tos e digo que mais que nunca tenho muito orgulho e respei-to pelo CRA-SP e SAESP.”

Adm. Silvio Ricardo PivaReg. 083759

“Atendimento excelente.”

Adm. Luiz Fernando NobregaReg. 7-000090

Tecnólogo Heri-velton Couto de Oliveira MeloReg. 6-004176

“CRA em uma palavra: SUR-PREENDENTE. Vocês estão de parabéns.”

“Parabéns aos atendentes pelo excelente atendimento. São pessoas que fazem a diferença no CRA-SP. Rápido atendi-mento e emissão dos documentos solicitados. Espero que cada vez mais pessoas como eles façam parte da equipe do CRA-SP.”

Adm. Fernanda de Noronha Ferreira DascenczeReg. 140.985

“Surpreendido positivamente pelo excelente atendimento e solução da minha necessidade.”

Adm. Ricardo Mendes SerberReg. 139.458

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As novas metodologias de Ensino-Aprendizagem, sendo atualmente mais conhecidas como Metodo-logias Ativas de Aprendizagem, têm um papel de inovação e motivação à construção do conhecimen-to de uma forma conjunta entre professor e aluno. No Ensino Superior este diferencial é ainda mais im-portante, tendo em vista que estas instituições têm como objetivo não somente que o aluno adquira conhecimentos, ou seja, se aproprie do saber, mas também que desenvolva habilidades. É com este propósito que as Metodologias/Práticas de Ensino--Aprendizagem apresentadas no livro não têm so-mente cunho teórico, mas também prático, a partir da apresentação de resultados (estudos de casos) já desenvolvidos com sucesso em diversas instituições de Ensino Superior.

PRÁTICAS DE ENSINO-APRENDIZAGEM NO ENSINO SUPERIORExperiências em sala de aulaOrganizadores: Hong Yuh Ching e Fátima Franco O. Carvalho Número de páginas: 288Altabooks Editora

CULTURA ORGANIZACIONAL E GESTÃO ESTRATÉGICAAutores: Francisco Conejero Perez e Marcos CobraNúmero de páginas: 160Editora Atlas

Obra recomendada para profissionais das áreas de gestão estratégica, planejamento estratégico, marketing, gestão de pessoas e gestão de com-petências e empresários do setor de transporte aéreo. Leitura complementar para as disciplinas Cultura das Organizações, Planejamento Estraté-gico e Gestão de Competências do curso de Admi-nistração em nível de graduação e pós-graduação.

Leitura

A obra tem muito a dizer sobre ascensão, queda e recuperação de empresas, assim como sobre o que cada um pode fazer para se tornar mais produtivo e feliz no mercado de trabalho. Na história, suricatos (espécie de mamíferos própria do continente africa-no), após anos de crescimento constante, estão so-frendo com a seca e os ataques mortais dos abutres. A equipe executiva começa, então, a discutir possí-veis soluções. No entanto, as ideias apresentadas pe-los trabalhadores da linha de frente são sempre rece-bidas com a desestimuladora frase “Não é assim que se trabalha aqui”. Neste cenário conturbado, a aven-tureira suricata Nadia sai em busca de novas ideias e encontra um grupo de suricatos muito menor, que se destaca pela agilidade e pelo trabalho em equipe. O desafio de Nadia agora é descobrir como combinar o melhor dos dois mundos.

NÃO É ASSIM QUE A GENTE TRABALHA AQUIUma história sobre como as empresas decolam, entram em queda livre – e podem decolar de novoAutor: John Kotter e Holger RathgeberNúmero de páginas: 176Editora BestSeller (Grupo Editorial Record)

Apresentado em 10 capítulos, o livro “Finanças Cor-porativas de Curto Prazo” aborda de forma prática a gestão dos recursos financeiros de alocação circulan-te e aplicações financeiras de curto prazo. Dentro de uma linguagem clara e objetiva, a edição traz ainda, como novidade, a definição do objetivo da gestão do capital de giro nas organizações a partir da cria-ção de valor e importante debate, válido tanto para a academia como para a atividade organizacional. Os assuntos estão organizados em duas grandes áreas: Gestão operacional do capital de giro e Gestão tática do capital de giro. Livro-texto para a disciplina ad-ministração financeira dos cursos de administração, ciências contábeis, economia e programas de Gra-duação Stricto e Latu Sensu, como MBA.

FINANÇAS CORPORATIVAS DE CURTO PRAZOA Gestão do Valor do Capital de GiroCoordenação: Alberto Borges MatiasNúmero de páginas: 312Editora Atlas

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Eventos diversos

21/11Tribunal Regional Federal – 3ª regiãoSolenidade de abertura da 11ª Edição da Semana Nacional de Conciliação de 2016Representante: Conselheiros Luiz Carlos Marques Ricardo e Rogério Fernando Góes

18/10Faculdade do Guarujá - FAGUUniversidade Metropolitana de Santos - UNIMESCentro Universitário Fundação de Ensino Octávio Bastos - UNIFEOBUniversidade Paulista - UNIPCentro Universitário - UNISEBFaculdade de Administração, Ciências e Contábeis de GuaratinguetáUnião das Faculdades dos Grandes Lagos - UNILAGOCentro Universitário de Jales - UNIJALESFaculdade Reges de Osvaldo CruzCentro Universitário Toledo - UNITOLEDOFaculdade Sudoeste Paulista TatuíFaculdade de Educação Ciências e Letras Don DomênicoFaculdade de Ribeirão Preto

19/10Centro Universitário Fundação de Ensino Octávio Bastos - UNIFEOBCentro Universitário Moura LacerdaFaculdade de São Roque

Representações

25/11Sindeprestem - Jantar de Confraterni-zação 2016Representante: Cons. Antônio Carlos Cassarro

Apresentações Institucionais do CRA-SP17/10Universidade Paulista - UNIPUniversidade Paulista - UNIP de Ara-raquaraFaculdades Integradas de BotucatuFaculdade Pitágoras de VotorantimFaculdade Jauense - UNIESPCentro Universitário do Norte Paulista - UNORPFaculdade AraçatubaFaculdade de São Paulo - UNIESP Centro VelhoUniversidade São Francisco

Em nome do CRA-SP, Conselheiros e Representantes divulgam perma-nentemente junto a diferentes públi-cos – como alunos e coordenadores dos cursos das áreas da Administra-ção, instituições de ensino, empre-sas públicas e privadas, entidades, governo – a missão e os objetivos do Conselho, ampliando, assim, a sua representatividade na sociedade.Acompanhe, a seguir, algumas das representações realizadas em outu-bro e novembro:

Representações e participações em eventos ampliam a visibilidade da profissão

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Centro Universitário Monte Serrat - UNIMONTECentro Universitário MóduloFaculdade de Ciências Humanas do Vale do Rio GrandeCentro Universitário Central Paulista - UNICEPCentro Universitário Católico Salesiano Auxilium - UNISALESIANOCentro Universitário MóduloFaculdade de São Paulo - UNIESP Centro VelhoFATEC de Presidente PrudenteFaculdade de Ribeirão Preto

20/10Faculdade Integração TietêInstituto de Educação Superior de Boituva - FIB Faculdade de Sorocaba - UNIESPFaculdade de BertiogaUniversidade Paulista - UNIPFaculdade de Tecnologia Termome-cânicaFaculdade Anhanguera de SertãozinhoCentro Universitário da Fundação Educacional de Barretos - UNIFEBFaculdade do Interior PaulistaFaculdade de PindamonhangabaETEC Prof. José Santana de CastroFaculdade de Tecnologia de Guaratin-guetáFaculdade de São SebastiãoCentro Universitário Antônio Eufrásio de ToledoFaculdade de Birigui - FABIInstituto Federal de Educação Ciência de Tecnologia de SPFaculdade de Ciências e Tecnologia de Birigui

21/10Faculdade de Tecnologia de Itapeti-ningaFaculdade de Sorocaba - UNIESPFaculdade Canção NovaFaculdade Anhanguera de CampinasFundação Escola de Comércio Álvares Penteado - FECAPCentro Universitário Hermínio Ometto - UNIARARAS

24/10Centro Universitário - UNISEBFaculdade Estácio Montessori de

IbiúnaUniversidade Paulista - UNIP

25/10Faculdade de Filosofia Ciências e LetrasFaculdade do Litoral Sul PaulistaUniversidade Paulista - UNIPCentro Universitário de AraraquaraFaculdade ESAMC SorocabaFaculdade Barretos

26/10Universidade Paulista - UNIPFaculdade CaraguaFaculdade Santa Rita - FASAR

27/10Centro Universitário Lusíada - UNILUSFaculdade da Alta PaulistaUniversidade Paulista - UNIP

28/10Universidade Anhanguera - UNIDERPUniversidade São Francisco de Cam-pinasFaculdades Integradas - IPEP

29/10Universidade Anhanguera - UNIDERP

31/10Faculdade Ernesto Riscali - FAERUniversidade Anhanguera - UNIDERPFaculdade de Ciências e Tecnologia de BiriguiCentro Universitário da FEIUniversidade Paulista - UNIP SorocabaFaculdade Anhanguera de Jacareí

01/11Universidade Cidade de São Paulo - UNICID

03/11Universidade PaulistaFaculdade de Americana FAMFaculdade de MauáUniversidade de Sorocaba UNISO

04/11Faculdade de Tecnologia de TatuíCentro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas – FMU

07/11Escola Superior de Administração e Gestão da Baixada SantistaCentro Universitário Salesiano de São Paulo - UNISALFaculdade de Administração e Ciên-cias Cont. São Roque

08/11Faculdade de São VicenteFaculdade Anhanguera de Pirassu-nungaFaculdade de Ribeirão PretoFaculdade de Tecnologia da Zona SulCentro Universitário Salesiano de São Paulo - UNISALUniversidade Anhanguera de São Paulo

09/11Faculdade Marechal Rondon - FMRFaculdade Corporativa CESPI - FACESPIFaculdade de Tecnologia da Zona SulFaculdade Anhanguera de Osasco - FIZOFaculdades Atibaia - FAATUniversidade Anhanguera de São Paulo Faculdade Piaget

10/11Centro Universitário das Faculdades Associadas de Ensino - UNIFAEInstituto Sumaré de EducaçãoFaculdade Estácio Montessori de IbiúnaUniversidade Paulista - UNIPCentro Universitário Salesiano de São Paulo – UNISAL

11/11Faculdade NetworkFaculdade de São VicenteCentro Regional Universitário de Espí-rito Santo do Pinhal - UNIPINHALCentro Universitário Fundação Santo André - CUFSA

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Colaborações para esta seção podem ser enviadas para o e-mail [email protected] Os textos devem conter no máximo 3.000 caracteres (com espaços), nome completo do autor, foto em alta resolução e o registro no CRA-SP.

→ Este artigo reflete, exclusiva-mente, a opinião de seu autor. O CRA-SP não se responsabiliza pelas ideias nele contidas.

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AÇÃO

Vivemos um momento muito difícil para toda a população brasileira e, como sobejamente conhecido, é quando surgem oportunidades nessa luta para sair da crise. Para os adminis-tradores, cabe ressaltar alguns interessantes desafios.

Parece estar cada vez mais claro e disseminado que a ges-tão pública tem que melhorar e muito, em todos os níveis de go-verno. Reformas e medidas duras são necessárias e fundamentais para o ajuste fiscal e criação de bases sólidas para o crescimento – econômico e social.

Em primeiro lugar, as lideran-ças políticas – seja no Município, no Estado ou no Governo Federal, têm que assumir essa atitude e definir políticas públicas nessa direção. O exemplo da eleição na cidade de São Paulo fala por si só. Mas não é só isso, a administra-ção pública precisa de gestores qualificados e competentes.

Vejam o que tem sido divulgado sobre algumas ações que estão sendo planejadas – redução do tamanho do estado, extinção de cargos em comissão, reforma da previdência, controle dos salários e benefícios. Essas e outras ações foram realizadas no período do Governo de Mário Covas, dada a percepção e convicção dele como político e gestor. Tive a oportu-nidade, juntamente com outros colegas, de colaborar nessa em-preitada.

Menciono outras ações na área de gestão, nas quais participei como Secretário de Administra-ção: redução de níveis hierár-quicos, programas de demissão voluntária, avaliação de desem-penho para todos os funcionários públicos (principalmente quando estão para terminar o período probatório), controle dos con-tratos de prestação de serviços (preços diferentes para o mesmo serviço, pelo mesmo fornecedor, para secretarias diferentes).

Eis uma amostra dos desafios para um profissional como o ad-ministrador. Ousaria dizer que ele provavelmente deve ser o que tem melhor preparo e compe-tências para realizá-los. É lógico que dentro de padrões éticos e atendendo primordialmente o interesse público.

Outras oportunidades existem e existirão para um administra-dor, em ciclo de vida profissio-nal diferente - mais experiente, seja na área pública ou na ini-ciativa privada. Estou falando da importância que vem assu-mindo a governança corporativa de instituições complexas. Área fundamental para melhorar a qualidade de gestão, definir es-tratégias, controlar os gestores executivos, garantir padrões éti-cos e sustentáveis nas ações das empresas.

Usando meu caso especifica-mente, já há alguns anos participo de Conselhos de Administração

de ONGs/Entidades Beneficen-tes – Associação Beneficente de Monte Verde, AVEHA -Associação Vinhedense de Educação do Ho-mem de Amanhã (atual), GRAACC – Grupo de Apoio à Criança com Câncer (atual). Essas atividades tem uma característica principal: não envolvem qualquer remune-ração, ou seja, são pro bono. É gratificante e desafiador.

Desafios e oportunidades para o Administrador

Adm. Fernando Gomez CarmonaCRA-SP nº 02558Ex-Professor e Ex-Diretor da EAESP - Escola de Administração de Empresas de São

Paulo – FGV. Secretário de Administração do Estado de São Paulo – 1995- 1999 (Governo Mário Covas)

Opinião

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