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Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: [email protected] / www.twitter.com/pauloandreck CLIPPING – 23/10/2017 Acesse: www.cncafe.com.br BSCA: cafés de Patrocínio (MG) e Domingos Martins (ES) vencem o CoE – Brazil 2017 P1 / Ascom BSCA 23/10/2017 Em cerimônia de anúncio e premiação dos vencedores do Cup of Excellence – Brazil 2017, realizada na noite de domingo, 22 de outubro, no Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes), no Campus de Venda Nova do Imigrante (ES), o produtor Henrique Leivas Sloper de Araújo, com o café produzido na Fazenda Camocim, em Domingos Martins, nas Montanhas do Espírito Santo, foi o campeão da categoria "Naturals", com a nota 93,60 pontos. Já o café cultivado por Gabriel Alves Nunes, no Sítio Bom Jardim, em Patrocínio (MG), na Denominação de Origem do Cerrado Mineiro, sagrou-se campeão da categoria "Pulped Naturals" com a pontuação de 92,33 pontos. O Cup of Excellence – Brazil 2017, realizado pela Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e a Alliance for Coffee Excellence (ACE), é o principal concurso para cafés especiais do mundo e teve 57 vencedores no total, que obtiveram nota igual ou superior a 86 pontos (escala de zero a 100 pontos) do júri internacional, sendo 32 na categoria "Naturals" e 25 na "Pulped Naturals". NATURALS Dos 32 vencedores na categoria dedicada aos cafés colhidos e secos com casca, cinco obtiveram o título de café presidencial, com nota superior a 90 pontos. Além do campeão Henrique Sloper de Araújo, os lotes produzidos por Paulo Henrique Miranda, Fazendas Klem e José Bernardes Santana Junior, na região das Matas de Minas, e por Ismael José de Andrade, na Denominação de Origem do Cerrado Mineiro, completam o seleto grupo. A categoria também teve cinco cafés considerados "National Winners", que foram classificados com notas entre 84,00 e 85,99 pontos. A região com o maior número de vencedores na categoria "Naturals" foi a Indicação de Procedência da Mantiqueira de Minas, com 13 amostras (35,1% do total). Na sequência, vieram a Denominação de Origem do Cerrado Mineiro, com oito amostras (21,6%); Matas de Minas e a Indicação de Procedência do Sul de Minas, com cinco lotes cada (13,5%); Indicação de Procedência da Alta Mogiana de São Paulo, com três amostras (8,1%); e Chapada de Minas, Média Mogiana de São Paulo e Montanhas do Espírito Santo, com uma amostra cada (2,7%). O resultado completo está disponível no site da BSCA: http://bsca.com.br/assets/CoE- Brazil-2017-ResFinal-NAT.pdf. PULPED NATURALS Já na categoria voltada aos cafés cerejas descascados e/ou despolpados, quatro amostras receberam o título de café presidencial, também obtendo nota superior a 90 pontos do júri

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CLIPPING – 23/10/2017

Acesse: www.cncafe.com.br BSCA: cafés de Patrocínio (MG) e Domingos Martins (ES) vencem o CoE – Brazil 2017 P1 / Ascom BSCA 23/10/2017

Em cerimônia de anúncio e premiação dos vencedores do Cup of Excellence – Brazil 2017, realizada na noite de domingo, 22 de outubro, no Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes), no Campus de Venda Nova do Imigrante (ES), o produtor Henrique Leivas Sloper de Araújo, com o café produzido na Fazenda Camocim, em Domingos Martins, nas Montanhas do Espírito Santo, foi o campeão da categoria "Naturals", com a nota 93,60 pontos. Já o café cultivado por Gabriel Alves Nunes, no Sítio Bom

Jardim, em Patrocínio (MG), na Denominação de Origem do Cerrado Mineiro, sagrou-se campeão da categoria "Pulped Naturals" com a pontuação de 92,33 pontos. O Cup of Excellence – Brazil 2017, realizado pela Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e a Alliance for Coffee Excellence (ACE), é o principal concurso para cafés especiais do mundo e teve 57 vencedores no total, que obtiveram nota igual ou superior a 86 pontos (escala de zero a 100 pontos) do júri internacional, sendo 32 na categoria "Naturals" e 25 na "Pulped Naturals". NATURALS Dos 32 vencedores na categoria dedicada aos cafés colhidos e secos com casca, cinco obtiveram o título de café presidencial, com nota superior a 90 pontos. Além do campeão Henrique Sloper de Araújo, os lotes produzidos por Paulo Henrique Miranda, Fazendas Klem e José Bernardes Santana Junior, na região das Matas de Minas, e por Ismael José de Andrade, na Denominação de Origem do Cerrado Mineiro, completam o seleto grupo. A categoria também teve cinco cafés considerados "National Winners", que foram classificados com notas entre 84,00 e 85,99 pontos. A região com o maior número de vencedores na categoria "Naturals" foi a Indicação de Procedência da Mantiqueira de Minas, com 13 amostras (35,1% do total). Na sequência, vieram a Denominação de Origem do Cerrado Mineiro, com oito amostras (21,6%); Matas de Minas e a Indicação de Procedência do Sul de Minas, com cinco lotes cada (13,5%); Indicação de Procedência da Alta Mogiana de São Paulo, com três amostras (8,1%); e Chapada de Minas, Média Mogiana de São Paulo e Montanhas do Espírito Santo, com uma amostra cada (2,7%). O resultado completo está disponível no site da BSCA: http://bsca.com.br/assets/CoE-Brazil-2017-ResFinal-NAT.pdf. PULPED NATURALS Já na categoria voltada aos cafés cerejas descascados e/ou despolpados, quatro amostras receberam o título de café presidencial, também obtendo nota superior a 90 pontos do júri

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internacional. Duas são originárias das Matas de Minas, dos produtores Luiz Henrique Macedo Teixeira e Luís Mauro Araújo Miranda, uma da Indicação de Procedência da Mantiqueira de Minas, do cafeicultor Paulo Sergio Noronha Barleta, além do campeão Gabriel Alves Nunes, da Denominação de Origem do Cerrado Mineiro. Houve, ainda, oito "National Winners", com notas entre 84,00 e 85,99 pontos. No total, a região das Matas de Minas se destacou com 13 amostras (39,4% do total) vencedoras na categoria. Os demais ganhadores são oriundos da Chapada Diamantina, com cinco lotes (15,2%); Indicação de Procedência da Mantiqueira de Minas e Montanhas do Espírito Santo, com três amostras cada (9,1%); Denominação de Origem do Cerrado Mineiro, Média Mogiana de São Paulo, Indicação de Procedência do Norte Pioneiro do Paraná e Sul de Minas, com dois lotes (6,1%); e Chapada de Minas, com uma amostra (3,0%). O resultado completo está disponível no site da BSCA: http://bsca.com.br/assets/CoE-Brazil-2017-ResFinal-PN.pdf. LEILÃO DOS VENCEDORES O próximo passo do Cup of Excellence – Brazil 2017 é o disputado leilão, via internet, dos vencedores de cada categoria, que já pagou mais de *R$ 18 mil por saca ao campeão do principal concurso de qualidade para cafés especiais em 2016. Para os vitoriosos na "Pulped Naturals", o leilão dos vencedores ocorrerá no dia 28 de novembro, enquanto para os vencedores da "Naturals" será realizado em 7 de dezembro. Já os "National Winners" de ambas as categorias serão ofertados em leilão entre 26 de novembro e 9 de dezembro. * No leilão dos vencedores da categoria “Pulped Naturals” do Cup of Excellence – Brazil 2016, cada saca do lote campeão, do produtor José Joaquim Oliveira, da Fazenda Santa Bárbara, localizada em Piatã (BA), foi vendido por R$ R$ 18.921,67. Mantiqueira, Matas e Sul de MG: regiões vencem o 25º Concurso Qualidade Minasul Ascom Minasul 23/10/2017

A Minasul apresentou, em uma cerimônia realizada na quinta-feira (19), os lotes vencedores da 25ª Edição do Concurso Qualidade Minasul de Café. Os campeões foram representados pelas regiões Mantiqueira de Minas e Sul de Minas. Na categoria café natural, o produtor Hudson Salvador Vilela, da Fazenda Colina, município de Luminárias (MG) – Sul de Minas, atingindo nota de 91,75 pontos. Na categoria café cereja descascado, o campeão foi o produtor Renato Pita

Maciel de Moura, da Fazenda Trapiá, em Baependi (MG) - Mantiqueira de Minas - conquistou o primeiro lugar com a nota de 89,6 pontos. Cafés presidenciáveis também foram destacados, na categoria natural, com o vice colocadoNísio Oliveira Lima, da Fazenda Vista Alegre, em Nepomuceno (MG) com 90,93 pontos; e Adelino Semboloni, da Fazenda dos Tachos, em Varginha (MG), com 90,68 pontos, ficando na terceira posição. O quarto colocado foi Álvaro Mendes de Resende, da Fazenda Gericó, de Varginha (MG) com 88,81 pontos; e o quinto colocado foi EfrainBotrel, da Fazenda

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Águas Claras, em Ilicínia (MG). Os cinco vencedores da categoria natural representam a região Sul de Minas. Na categoria café cereja descascado houve surpresa para os primeiros colocados. Andrea de Souza Rangel, vice com 88,7 pontos, é casada com o campeão da categoria. Já a terceira colocada, com a nota de 87,18, Patrícia Ferreira Alves, da Fazenda Boa Vista, em Ilicínia (MG), Sul de Minas, é esposa do quinto colocado na categoria natural, EfrainBotrel. O quarto lugar foi para a Fazenda Nossa Senhora Aparecida, em Carmo da Cachoeira (MG), Sul de Minas, do produtor Helder Chagas Reis, que atingiu 86,81 pontos; e a quinta premiação foi para a região Matas de Minas, em Entre Rio de Minas (MG), com o produtor Roberto Junqueira Filho, da Fazenda São Bento, que conquistou 86,68 pontos. (confira todos os vencedores nos quadros abaixo) Francisco Lentini, supervisor do Departamento de Cafés Especiais e Diferenciados da Minasul e juiz principal do concurso, diz que esta 25ª Edição foi um grande sucesso. “Superou todas as nossas expectativas, desde a fase de inscrições, com um recorde de 320 amostras. Este Concurso vai ficar marcado, também, pela elevada pontuação e complexidade de atributos”. Lentini ainda comenta que os resultados mostram que os produtores estão mais preocupados em atender a demanda do mercado por cafés especiais. “É importante agora que eles continuem a trabalhar a consistência desses cafés para manter a qualidade”. Para o produtor Antônio Bento da Silva, do Sítio Bela Vista, de Varginha - um dos 30 finalistas selecionados para a fase final - participar da premiação foi um motivo a mais para trabalhar a qualidade na próxima safra. “Fiquei muito feliz! Esse é o trabalho da minha vida e, participar pela primeira vez de um concurso como esse, e ainda chegar à fase final é a realização de um sonho. Ano que vem quero estar aqui dinovo, com um café melhor e contando, sempre, com o apoio da equipe Minasul”, comentou o produtor. A Nucoffee Syngenta – Nutrade Comércio Exportação será a compradora dos lotes e disponibilizará as amostras em leilão virtual. A 25º Edição do Concurso Qualidade Minasul de Café é uma realização da Minasul com apoio da Nucoffee Syngenta e órgãos ligados ao Conselho Municipal de Café. Desde 1993 a Minasul organiza o Concurso de Qualidade Minasul de Café, com o objetivo de promover a qualidade do café de seus cooperados junto aos mercados nacional e internacional.

Produtor Localização Região Pontos

Renato Pita Maciel de Moura Fazenda Trapiá / Baependi Mantiqueira de Minas 89,60

Andrea de Souza Rangel Fazenda Trapiá / Baependi Mantiqueira de Minas 88,70

Patrícia Ferreira Alves Fazenda Boa Vista / Ilicínea Sul de Minas 87,18

Helder Chagas Reis Fazenda N. Sra. Aparecida / Carmo da Cachoeira Sul de Minas 86,81

Roberto Junqueira Filho Fazenda São Bento / Entre Rios de Minas Matas de Minas 86,68

CATEGORIA CEREJA DESCASCADO

Produtor Localização Região Pontos

Hudson Salvador Vilela Fazenda Colina / Luminárias Sul de Minas 91,75

Nísio Oliveira Lima Fazenda Vista Alegre / Nepomuceno Sul de Minas 90.93

Adelino Semboloni Fazenda dos Tachos / Varginha Sul de Minas 90,68

Álvaro Mendes de Resende Fazenda Gericó / Varginha Sul de Minas 88,81

EfrainBotrel Fazenda Águas Claras / Ilicínea Sul de Minas 88,78

CATEGORIA NATURAL

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Produtora vence 3º Prêmio de Qualidade de Café Fairtrade da APPCER Comunicação Appcer 23/10/2017 Lena Oliveira

A APPCER – Associação dos Pequenos Produtores do Cerrado, com sede em Patrocínio (MG), no Cerrado Mineiro, promoveu a terceira edição do Concurso de Qualidade de Café Fairtrade (Comércio Justo). Foram 28 amostras inscritas, com avaliação sensorial e auditoria pela Savassi Certificação. O resultado do concurso foi apresentado no dia 5 de outubro, dentro da programação do 25º Seminário do Café da Região do Cerrado Mineiro.

Nesta edição, pela primeira vez, um número expressivo de associadas participou enviando suas amostras. A estratégia deu certo, pois a classificação de primeiro lugar foi da associada Ediene da Silveira Silva (foto ao centro), residente na região de Lagoa Seca, município Patrocínio. O micro lote de café cereja natural, alcançou pontuação de 86,08, tendo características de frutas vermelhas, morango ao leite, strowberry, chocolate, jabuticaba, caramelo, jasmim, finalização longa e agradável, corpo cremoso e denso, acidez cítrica/málica suave e doçura de mel. “Estou muito feliz e me sentindo reconhecida pelo meu trabalho e de minha família”, compartilhou Ediene em entrevistas à imprensa. A família Silva ainda teve a felicidade de ter sido classificada em quinto lugar, com amostra em nome de Adriano Rogério da Silva, com pontuação de 83,67. O casal e os filhos Pedro Henrique e Maria Eduarda comemoraram bastante as premiações. Para o presidente da Appcer, Carlos Behrend é gratificante ver as mulheres tendo destaque na associação e na cafeicultura. “Nos alegra ver a qualidade dos cafés apresentados neste concurso. Os primeiros colocados tiveram notas acima de 83 pontos, o que demonstra que todo empenho da Appcer em dar condições a estes produtores de melhorarem continuamente sua qualidade está dando certo. Mais felizes ainda ficamos ao ver as produtoras tomando frente em seus negócios e vindo participar do concurso.”, pontou Behrend. Os cinco primeiros colocados foram premiados com valores entre R$ 10mil a R$ 6mil, oriundos do prêmio recebido pela venda de cafés Fairtrade. A classificação dos cinco primeiros colocados é: 1º lugar – Edieni de Silveira Silva – Fazenda N. S. da Abadia - Nota 86,08 2º lugar – Cleber Antônio Rossini – Fazenda Chapadão de Ferro – Nota: 85,08 3º lugar – Ernestino da Cunha – Fazenda Serra Negra – Nota: 84,58 4º lugar – Oscar Antônio da Silva – Fazenda Lago Azul – Nota: 84,33 5º lugar – Adriano Rogério da Silva – Fazenda Santo Antônio – Nota: 83,67

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Consumo de café atingiu 155 milhões de sacas e produção 153,9 em nível mundial Gerência de Transferência de Tecnologia da Embrapa Café 23/10/2017 Lucas Tadeu Ferreira, Jamilsen Santos e Eduardo Aiache

O café arábica representou 63,2% da produção mundial de café no ano cafeeiro 2016/17, com 97,3 milhões de sacas de 60kg, enquanto a produção de robusta foi de 56,6 milhões, ou seja, 36,8% do total. A produção mundial atingiu 153,9 milhões de sacas nesse período, representando aumento de 1,5% em relação ao ano cafeeiro 2015/16. E o consumo de café, em nível mundial, no ano cafeeiro 2016/17 foi de 155,1 milhões de sacas. Esses dados da produção e consumo mundial do café constam do Relatório sobre o mercado de Café - Setembro 2017, da Organização Internacional do Café – OIC, da qual o Brasil é país-membro, sediada em Londres – UK, que administra o Acordo

Internacional do Café (AIC), importante instrumento de cooperação dos países produtores e consumidores de café. Referido Relatório, que está disponível na íntegra no Observatório do Café, do Consórcio Pesquisa Café coordenado pela Embrapa Café, também analisa que o volume das exportações nos 11 primeiros meses do ano cafeeiro 2016/17 foi de 113,3 milhões de sacas, o que representa aumento de 5,8% (6,2 milhões de sacas) em comparação com o mesmo período do ano cafeeiro anterior, quando foram exportados 107,1 milhões de sacas. Para a OIC, o ano cafeeiro compreende o período de outubro a setembro. No Relatório de setembro, a Organização destacou análises da performance dos três principais países produtores e exportadores de café no mundo, quais sejam: Brasil, em primeiro lugar; Vietnã, em segundo; e Colômbia, em terceiro. No caso brasileiro, segundo dados estatísticos da OIC, a produção de café (ano cafeeiro 2016/17) foi de 55 milhões de sacas de 60kg, o que significou aumento de 9,2% em relação ao período anterior. E as exportações brasileiras, no mesmo período, diminuíram 7,3%, enquanto o consumo interno se manteve estável em torno de 20,5 milhões de sacas. Quanto ao Vietnã, a produção estimada para o ano cafeeiro 2016/17 foi de 25,5 milhões de sacas, a qual registrou redução de 11,3% em relação ao mesmo período anterior. Em decorrência dessa redução, as exportações recuaram 3,4%, para 23,5 milhões de sacas nos 11 primeiros meses de 2016/17, em relação ao ano cafeeiro passado. Por fim, a Colômbia, terceiro produtor e exportador, produziu 14,5 milhões de sacas no mesmo ano cafeeiro, maior volume registrado desde 1992/93, e o quinto ano com crescimento consecutivo. Assim, as exportações desse país registraram aumento de 9,6% e atingiram 12,4 milhões de sacas nos 11 primeiros meses de 2016/17, conforme os dados estatísticos constantes do Relatório em tela da OIC. O Relatório da OIC divulga mensalmente análises do mercado cafeeiro, contendo dados de produção, exportação, consumo, preços indicativos diários dos grupos da Organização: Arábicas (Colombian Milds, Other Milds e Brazilian Naturals) e Robustas, assim como, arbitragem entre as bolsas de Nova York e Londres, volatilidade da média dos indicativos de

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preços, diferenciais de preços, volume e valor das exportações mundiais de café, equilíbrio da oferta/demanda mundial, total das exportações, entre outros dados de interesse do setor. Acordo Internacional do Café (AIC) – Para saber mais sobre a participação do Brasil no AIC, acesse o site da OIC (http://www.ico.org/pt/ica2007p.asp). No contexto desse Acordo, a Embrapa Café, por meio do Comitê Diretor do Acordo Internacional (CDAI), do Conselho Deliberativo da Política do Café – CDPC/Mapa, participa da análise, discussão, aprovação e gestão das ações, projetos e programas relacionados ao panorama dos mercados externos do café. Leia na íntegra o Relatório sobre o mercado de Café setembro 2017, da OIC, e saiba mais sobre a conjuntura mundial do café pelo link: http://consorciopesquisacafe.com.br/arquivos/consorcio/publicacoes_tecnicas/OICsetembro2017.pdf Procafé: poda de cafeeiros em “safra zero” é a salvação da cafeicultura de montanha Fundação Procafé 23/10/2017 J.B. Matiello, engenheiro agrônomo da Fundação Procafé A poda de esqueletamento em cafeeiros, que leva a zerar a safra baixa, permitindo ter uma safra alta e mais econômica a cada 2 anos, com certeza, é a forma mais racional para alcançar maior competitividade e, mesmo, a própria sobrevivência da cafeicultura de montanha. A cafeicultura de montanha no Brasil é composta por cerca de 700 mil ha de cafezais, cultivados em áreas de topografia acidentada, onde a mecanização normal é impraticável. Com isso, os tratos realizados, em sua maior parte, de forma manual, vêm exigindo o uso de mão de obra em grande quantidade, onerando os custos de produção. Várias práticas alternativas tem procurado facilitar os tratos culturais e a colheita nas lavouras de café de montanha. A abertura de micro-terraços nas ruas do cafezal e o emprego de derriçadoras motorizadas, de operação manual, são exemplos de evoluções importantes na adaptação do terreno e no maquinário. A adaptação na lavoura, entretanto, é a pratica que consideramos essencial para dar base para toda economia na lavoura. Como o principal fator de uso de mão de obra e, consequentemente, na elevação dos custos, é o trabalho com a colheita e conhecendo que essa operação é mais cara em cafeeiros, a maneira de reduzir custos, como temos visto, nas pesquisas e na prática dos cafeicultores, é concentrar a safra a cada 2 anos. A poda de esqueletamento, ao cortar os ramos laterais, produtivos, evita ou zera a safra baixa e possibilita uma colheita alta, mais barata, a cada 2 anos, de quase a mesma quantidade de café que seria colhido nas duas safras. Ao mesmo tempo, permite economias paralelas aos trabalhos de colheita. Pode-se economizar, no primeiro ano pós-poda, na adubação. Pode-se fazer uma colheita com maior vigor, podendo, até, quebrar alguns galhos, pois, vai-se corta-los na poda em seguida. Pode-se, ainda, aproveitar a própria poda dos ramos para efetuar a colheita dos frutos desses ramos após a poda. Por isso tudo, os Técnicos de AT e os cafeicultores das montanhas precisam adotar mais o sistema de poda para safra zero, como, aliás, já vem ocorrendo em grande escala, nas áreas planas. É muito evidente que este sistema é ainda mais adequado às lavouras onde não se pode mecanizar. Ali a poda de esqueletamento é, sem duvidas, a “salvação da lavoura”.

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Sul de MG: fim da colheita do café derruba a geração de empregos no 3º trimestre G1 Sul de Minas 23/10/2017 O fim da colheita do café derrubou a geração de empregos nas 10 maiores cidades do Sul de Minas no 3º trimestre do ano, conforme os últimos dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho, divulgados nesta quinta-feira (19). Se no 2º semestre foram geradas 4.824 vagas de trabalho somente na agropecuária, nos últimos três meses, com o fim da colheita, 3.826 dessas vagas foram cortadas. No ano, a geração de empregos segue positiva nas maiores cidades da região, com saldo de +5.228 vagas de trabalho. No entanto, a retração no 3º trimestre, graças ao impacto na agropecuária, foi de - 1.286 postos de trabalho. A boa notícia é que o comércio e a indústria estão em plena recuperação. O comércio chegou ao segundo trimestre consecutivo de geração de empregos positiva, enquanto a indústria se

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recuperou da baixa sofrida entre os meses de abril e junho. O setor de serviços é o único que apresenta geração positiva na região desde o início do ano. Entre os municípios, destaque para Pouso Alegre e Varginha, que apresentam a melhor geração de empregos entre as 10 maiores cidades da região no ano. Poços de Caldas, que é a cidade com o pior saldo entre as maiores, segue em recuperação no acumulado dos últimos seis meses. SIC oferece programação intensa e variada que contempla toda cadeia produtiva SIC 2017 23/10/2017

A 5° edição da Semana Internacional do Café (SIC) está chegando com uma programação diversificada que vai contemplar toda a cadeia produtiva. Serão 25 eventos simultâneos acontecendo entre os dias 25 e 27 de outubro no Expominas, que incluem

palestras, seminários, cursos, workshops e concursos para produtores, empresários, apreciadores e interessados no universo da produção de cafés no Brasil e no exterior. A programação foi estrategicamente pensada para contemplar grandes temas que são pautas recorrentes do setor: Mercado & Consumo, Conhecimento & Inovação e Negócios & Empreendedorismo foram os três eixos que irão contemplar atividades para milhares de profissionais de todo o mundo, além da presença de 60 palestrantes que vão apresentar as novidades e tendências do universo cafeeiro. Mercado & Consumo tem o objetivo de integrar a cadeia produtiva do café, além de promover ações com foco no mercado atual e no aumento do consumo do café no Brasil e no mundo. O Workshop Geoportal do Café, um mapeamento do Parque Cafeeiro de Minas Gerais que será realizado no dia 26; os encontros de Organização Fairtrade, de Produtores e das Indicações Geográficas; a Degustação de Cafés de Regiões Brasileiras e a Copa Barista são as principais atividades que compõe esse braço da programação. Em Conhecimento & Inovação a SIC vai apresentar conteúdos relevantes nos formatos de palestras, cursos e fóruns sobre campo, certificação, classificação, torra, cafeterias, tendências e negócios. Realizado no dia 25, o DNA Café – Seminário Internacional reunirá atores da cadeia do café nacional e internacional que debaterão tendências, desafios e ações para o futuro do mercado de café mundial. Além dele, eventos como o Fórum da Agricultura Sustentável, o Re:Verb Roast, um simpósio de cafés especiais; o Roast Lab, uma jornada completa sobre torra com renomados profissionais do mercado nacional, e os cursos Torra Lab, além dos Técnicos promovidos pela Associação Americana de Cafés Especiais (SCA), são outras atividades desse eixo. Ainda seguindo essa temática, o Sebrae e o Sistema FAEMG também vão promover uma programação especial. O Sebrae vai montar a Sala Educampo, onde vai oferecer capacitação técnica e gerencial de produtores rurais, a partir de reuniões internas com os consultores do projeto para desenvolver aspectos de gestão da propriedade. Já o Sistema FAEMG vai disponibilizar o Espaço Café+Forte para realizar a transferência de tecnologia nas áreas de gestão e cursos para os produtores participantes do programa. No Seminário Interagro Café, parceria entre FAEMG, CNA e Apex, o foco será apresentar, ao cafeicultor, os caminhos da exportação; seus desafios e oportunidades.

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O eixo Negócios & Empreendedorismo traz como foco os eventos voltados para a geração de negócios diretos, além de apresentar ideias e tendências para novos empreendimentos no setor de café no Brasil. Espaços de exposição de estandes; a Cafeteria Modelo e a Sala Cupping & Negócios estarão abertos todos os dias para estimular as ações de networking e a troca de informações. Com o mesmo objetivo, a temática vai promover também os encontros IWCA Brasil, realizado pela Aliança Internacional das Mulheres do Café do Brasil; Meet the Green Buyers, que busca estreitar relacionamento entre os diversos setores do café, como produtores, cooperativas e expositores e o Business Experience. Além disso, o Coffee of the Year 2017 apresentará o resultado da degustação às cegas dos 10 melhores cafés feita pelo público que vai eleger o melhor café do ano. Os detalhes completos da programação estão disponíveis no site da SIC, no endereço: www.semanainternacionaldocafe.com.br. Serviço: Semana Internacional do Café 2017 Data: 25 a 27 de outubro Local: Expominas – Belo Horizonte (MG) Inscrições e informações no site www.semanainternacionaldocafe.com.br