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Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: [email protected] / www.twitter.com/pauloandreck CLIPPING – 10/08/2015 Acesse: www.cncafe.com.br Preços em vigor não refletem realidade do mercado, afirma Carlos Paulino CaféPoint 10/08/2015 Thais Fernandes Os preços do café na safra 2015 não têm sido suficientes para pagar as contas dos produtores brasileiros, é o que afirma o presidente da maior cooperativa brasileira de café, a Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé Ltda (Cooxupé). Carlos Alberto Paulino foi um dos convidados para o debate no Fórum de Logística realizado pela Associação Brasileira do Agronegócio (Abag). Para Carlos Paulino, os atuais preços não cobrem os custos de produção de maneira satisfatória. “Preços que estão vigorando hoje não estão refletindo a realidade do mercado”, afirmou o presidente. “Os produtores que podem segurar seus produtos, não estão colocando café no mercado mesmo”. Ainda segundo Paulino, a tendência é que esta estratégia se mantenha entre os cafeicultores brasileiros. Ainda durante o evento, que ocorreu nesta terça-feira (4/8), Paulino falou sobre estratégias para reduzir custos com logística. Entre elas, a substituição de sacas e big bags por transporte a granel. “Até alguns anos atrás, todo o café era transportado em sacarias. Isso onerava demais e está ficando cada vez mais difícil. Antes, seis funcionários demoravam 48 minutos para encher um caminhão. Hoje, um funcionário com 22 minutos carrega um caminhão”, explica. De acordo com Paulino, o atraso na colheita da Cooxupé para a safra 2015, que chega a 22%, não afetará os gastos com logística já que as vendas são efetuadas em longo prazo. Dólar – No mercado do agronegócio a alta do dólar tem trazido sustentação aos preços e abertura de mercado internacional. Contudo, a importação de grande parte de defensivos e matérias utilizadas pelos produtores brasileiros, coloca em dúvida o lado positivo da elevação da moeda norte-americana. A dúvida foi levantada pelo consultor Marcus Magalhães, que acredita que a tendência é que a alta do dólar tenha resultado negativo, ao menos em curto prazo. “Eu acho que hoje a alta é um pouco mais vilã, já que os custos de produção sobem mais do que o mercado está subindo os preços”, conclui.

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CLIPPING – 10/08/2015 Acesse: www.cncafe.com.br

Preços em vigor não refletem realidade do mercado, afirma Carlos Paulino CaféPoint 10/08/2015 Thais Fernandes

Os preços do café na safra 2015 não têm sido suficientes para pagar as contas dos produtores brasileiros, é o que afirma o presidente da maior cooperativa brasileira de café, a Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé Ltda (Cooxupé).

Carlos Alberto Paulino foi um dos convidados para o debate no Fórum de Logística realizado pela Associação Brasileira do Agronegócio (Abag). Para Carlos Paulino, os atuais preços não cobrem os custos de produção de maneira satisfatória. “Preços que estão vigorando hoje não estão refletindo a realidade do mercado”, afirmou o presidente. “Os produtores que podem segurar seus produtos, não estão colocando café no mercado mesmo”. Ainda segundo Paulino, a tendência é que esta estratégia se mantenha entre os cafeicultores brasileiros. Ainda durante o evento, que ocorreu nesta terça-feira (4/8), Paulino falou sobre estratégias para reduzir custos com logística. Entre elas, a substituição de sacas e big bags por transporte a granel. “Até alguns anos atrás, todo o café era transportado em sacarias. Isso onerava demais e está ficando cada vez mais difícil. Antes, seis funcionários demoravam 48 minutos para encher um caminhão. Hoje, um funcionário com 22 minutos carrega um caminhão”, explica. De acordo com Paulino, o atraso na colheita da Cooxupé para a safra 2015, que chega a 22%, não afetará os gastos com logística já que as vendas são efetuadas em longo prazo. Dólar – No mercado do agronegócio a alta do dólar tem trazido sustentação aos preços e abertura de mercado internacional. Contudo, a importação de grande parte de defensivos e matérias utilizadas pelos produtores brasileiros, coloca em dúvida o lado positivo da elevação da moeda norte-americana. A dúvida foi levantada pelo consultor Marcus Magalhães, que acredita que a tendência é que a alta do dólar tenha resultado negativo, ao menos em curto prazo. “Eu acho que hoje a alta é um pouco mais vilã, já que os custos de produção sobem mais do que o mercado está subindo os preços”, conclui.

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Colheita de café na Cooxupé atinge maAgência Estado 10/08/2015 Suzana Inhesta

A colheita da safra de café 2015/16 na área de atuação da Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé), a maior cooperativa do setor do mundo, alccooperativa, o clima mais seco teve "fundamental importâncidos trabalhos.avanço de 11,86 pontos porcentuais em relaçãna comparação com o mesmo período do ano passado, quando 71,01% da

produção já tinha sido colhida, os trabalhos desta safra estão bem atrasados. "Com esse ritmo, a cooperativa estima que os trabalhos devem ser concluídos nde setembro", informou a Cooxupé ao Broadcast Agro. A cooperativa comentou que o início tardio da colheita neste ano saída de café estão normais e que a comercialização está fluindda safra já foi vendida por negócios futuros", ressaltou. São Paulo continua com o maior avanço da área colhida (considerando somente os cooperados da Cooxupé), passando de 49,11% no dia 25 de julho para 61,04%. Na sequência, ficou o sul de Minas que, na mesma base de comparação, tinha 57,54% da safra colhida ante 46,67%. A colheita no cerrado mineiro ainda não atingiu a metade. Na região, a área colhida avançou de 33,21% para 46,48%. Incluindo os cafeicultores não cooperados,colhida aumentou de 40,72% para 52,09%. No mesmo período da safra 2014/15, esse porcentual era de 70,64%. Programa Certifica Minas Café marca presença em tod o o paísAgência Minas 10/08/2015

consumidores (não profissionais)critérios de sustentabilidade ambiental e social do processo produtivo.

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Cooxupé atinge ma is da metade da área total

A colheita da safra de café 2015/16 na área de atuação da Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé), a maior cooperativa do setor do mundo, alcança mais da metade da área plantada em produção. Conforme a cooperativa, o clima mais seco teve "fundamental importâncidos trabalhos. Até o último dia 1º, 53,43% da produção havia sido colhida, avanço de 11,86 pontos porcentuais em relação à semana anterior. Entretanto, na comparação com o mesmo período do ano passado, quando 71,01% da

produção já tinha sido colhida, os trabalhos desta safra estão bem atrasados.

"Com esse ritmo, a cooperativa estima que os trabalhos devem ser concluídos nde setembro", informou a Cooxupé ao Broadcast Agro. A cooperativa comentou que o início tardio da colheita neste ano - em junho - em nada interferirá nos preços, que os volumes de saída de café estão normais e que a comercialização está fluindo normalmente. "Grande parte da safra já foi vendida por negócios futuros", ressaltou.

São Paulo continua com o maior avanço da área colhida (considerando somente os cooperados da Cooxupé), passando de 49,11% no dia 25 de julho para 61,04%. Na sequência, ficou o sul de Minas que, na mesma base de comparação, tinha 57,54% da safra colhida ante 46,67%. A colheita no cerrado mineiro ainda não atingiu a metade. Na região, a área colhida avançou de 33,21% para 46,48%.

Incluindo os cafeicultores não cooperados, nas três regiões levantadas pela cooperativa, a área colhida aumentou de 40,72% para 52,09%. No mesmo período da safra 2014/15, esse

Programa Certifica Minas Café marca presença em tod o o país

O Certifica Minas Café, Programa de Certificação de Propriedades Cafeeiras do Governo de Minas, marca presença em três importantes concursos de qualidade de café em 2015. O 12º Concurso Nacional ABIC de Qualidade do Café, que será realizado neste ano, traz duas novidades: além da nota atribuída a cada café por provadores profissionais (analistas sensoriais) serão agregados dois novos critérios para ponderação na nota final. Serão consideradas as notas dadas por

consumidores (não profissionais) em provas de degustação de café e as notas obtidas em critérios de sustentabilidade ambiental e social do processo produtivo.

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A colheita da safra de café 2015/16 na área de atuação da Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé), a maior cooperativa do setor

ança mais da metade da área plantada em produção. Conforme a cooperativa, o clima mais seco teve "fundamental importância" para o avanço

Até o último dia 1º, 53,43% da produção havia sido colhida, o à semana anterior. Entretanto,

na comparação com o mesmo período do ano passado, quando 71,01% da

"Com esse ritmo, a cooperativa estima que os trabalhos devem ser concluídos no fim do mês de setembro", informou a Cooxupé ao Broadcast Agro. A cooperativa comentou que o início

em nada interferirá nos preços, que os volumes de o normalmente. "Grande parte

São Paulo continua com o maior avanço da área colhida (considerando somente os cooperados da Cooxupé), passando de 49,11% no dia 25 de julho para 61,04%. Na sequência, ficou o sul de Minas que, na mesma base de comparação, tinha 57,54% da safra colhida ante 46,67%. A colheita no cerrado mineiro ainda não atingiu a metade. Na região, a área colhida

nas três regiões levantadas pela cooperativa, a área colhida aumentou de 40,72% para 52,09%. No mesmo período da safra 2014/15, esse

O Certifica Minas Café, Programa de Certificação de Propriedades Cafeeiras do Governo de Minas, marca presença em três importantes concursos de

O 12º Concurso Nacional ABIC de Qualidade do este ano, traz duas

novidades: além da nota atribuída a cada café por provadores profissionais (analistas sensoriais) serão agregados dois novos critérios para ponderação na nota final. Serão consideradas as notas dadas por

em provas de degustação de café e as notas obtidas em

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Segundo o secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), João Cruz, esses dois critérios terão um peso no cômputo final da nota que definirá os ganhadores. “Para obter a nota total no quesito sustentabilidade, os cafeicultores deverão apresentar o certificado emitido por um programa de certificação reconhecido, dentre os quais estará o selo de qualidade emitido pelo Certifica Minas Café. Esses dois critérios terão um peso no cômputo final da nota que definirá os ganhadores”, afirma. Já a Nestlé realizará seu Iº Concurso Dolce Gusto, cujos ganhadores serão os fornecedores do produto para uma edição de cafés alusiva à Olimpíada no Brasil em 2016. Eles serão comercializados em cerca de 65 países que consomem o café em cápsulas. Nesse Concurso, como condição para participação também foi exigida a vinculação do cafeicultor com um processo de certificação de reconhecimento no mercado. Dentre as certificações internacionais consideradas está o Certifica Minas Café. Concurso Estadual de Qualidade – O Concurso de Qualidade dos Cafés de Minas, realizado pela Emater-MG, em sua 12ª edição anual, também estará valorizando a sustentabilidade ambiental e social do processo produtivo e premiará o melhor café, chamado “Destaque em Sustentabilidade”. O cafeicultor interessado em participar do concurso estadual pode procurar os escritórios da Emater-MG para fazer sua inscrição. A entrega das amostras deve ser feita até o dia 8 de setembro. Os produtores podem concorrer com o café tipo arábica nas categorias Café Natural e Café Cereja Descascado. Ao fazer a inscrição, o agricultor deve entregar as amostras do café e apresentar a documentação exigida: ficha de inscrição, além do termo de conhecimento e concordância com o regulamento do concurso. A participação é isenta de taxas ou qualquer ônus para os participantes. Mais informações sobre o concurso pelo telefone (35) 3821-0020, pelo e-mail: [email protected]. Café: indicador de preço da OIC cai ao menor nível desde janeiro de 2014 Agência Estado 10/08/2015

Os preços internacionais do café atingiram o menor preço em 18 meses em julho. Dados da Organização Internacional do Café (OIC) divulgados nesta segunda-feira mostram que o indicador de preço médio da

entidade registrou recuo de 4,2% na comparação com junho, para 119,77 centavos de dólar por libra-peso. Esse é o menor preço desde janeiro de 2014. De acordo com o relatório mensal da entidade, parte da queda pode ser explicada pelo efeito do taxa de câmbio do Brasil. A OIC diz que "o mercado de café registrou recuo adicional em julho com os preços reagindo à desvalorização da taxa de câmbio do Brasil, que atingiu o menor valor em 12 anos na comparação com o dólar". Com o real fraco, é preciso ter menos dólares para comprar a mesma quantidade do grão no Brasil. Portanto, o valor em dólar acaba diminuindo. Entre os vários tipos de grãos, a OIC nota que a queda mais expressiva no mês passado atingiu os "Brazilian naturals" (naturais brasileiros), cujo preço médio diminuiu 5,3% na comparação com junho, para 123,64 centavos de dólar por libra-peso. Diante do cenário

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observado no Brasil, a OIC diz que "não é surpresa" que os grãos brasileiros liderem o movimento. Grãos do tipo "Colombiano" tiveram queda de 4,9%, "Robustas" caíram 3,5% e outros tipos cederam 3,3%. Além do efeito financeiro, a OIC também nota que o mercado brasileiro ainda tem um importante aspecto na produção a ser observado. "As preocupações com a produção no Brasil diminuíram em grande parte, apesar que alguns relatórios locais recentes reiteraram que a safra ainda pode estar sentido os efeitos da seca do ano passado", diz o relatório. "Isso poderia potencialmente resultar em um tamanho menor do grão, o que pode reduzir a produção global". Exportações – O relatório da OIC mostra, ainda, a evolução das exportações dos maiores produtores ao longo dos últimos seis anos. Na atual safra, no período de outubro a junho, o Brasil exportou recorde de 27,4 milhões de sacas, mostra o estudo. O aumento dos embarques brasileiros foi classificado como "o movimento mais significativo" do mercado. "Essas exportações estão sendo encorajadas pela contínua depreciação do real brasileiro, que caiu ao menor patamar em 12 anos". Entre os demais exportadores, os volumes do Vietnã mostram queda de 16,8% na comparação com a safra anterior, para 15,3 milhões de sacas. Na Colômbia, ao contrário, os embarques também cresceram e atingiram 8,9 milhões de sacas no mesmo período entre outubro do ano passado e junho deste ano. No vizinho sul-americano, a OIC nota que o programa de renovação da lavoura e a depreciação do peso colombiano explicam a melhora dos números. Café: demanda por variedades especiais divide merca do em dois Agência Estado 10/08/2015 Um número cada vez maior de torrefadoras que trabalham com cafés especiais está abandonando o mercado futuro, mais tradicional e também mais volátil. Segundo essas empresas, o mercado futuro se tornou tão desconectado de seu modelo de negócio que não é mais uma opção útil para administrar risco. O aumento da demanda por cafés especiais, que hoje representam metade das xícaras servidas nos Estados Unidos, vem abalando o mercado de café, já que fabricantes estão optando por investir diretamente em propriedades e assumir o risco do investimento, em vez de enfrentar a volatilidade de preços do mercado futuro. Segundo traders, o mercado de cacau pode seguir o mesmo caminho, com a demanda cada vez maior por chocolate produzido com matérias-primas especiais. Mudanças desse tipo já afetaram o mercado futuro de suco de laranja, que viu uma enorme redução de liquidez na última década à medida que consumidores passaram a comprar variedades premium da bebida. Os preços futuros do café arábica ficaram mais voláteis nos últimos anos, influenciados por fatores como estiagens no Brasil, oscilações cambiais e maior participação de especuladores, que se voltaram para o mercado de commodities após a crise financeira de 2008. Fundos de hedge e outros especuladores representam hoje 22% das posições no mercado de café, ante 16% há um ano, de acordo com dados da Comissão de Negociação de Futuros de

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Commodities (CFTC, na sigla em inglês). Comerciantes e produtores que negociam futuros representam 38% do mercado, em comparação a 46% no ano passado. Produtores como Chuck Patton, proprietário da Bird Rock Coffee Roasters, em San Diego, abandonaram as Bolsas nos últimos três a quatro anos. Quando Patton começou a comprar café, em 2008, todas as suas compras eram cobertas por operações de hedge na Bolsa. Agora, apenas entre 10% e 20% de seu café vem de brokers que negociam no mercado futuro. "O mercado de cafés especiais está operando independentemente dos mercados futuros", disse Patton. "Os preços estão mais baixos no mercado futuro, e eu estou pagando aos meus fornecedores diretos o mesmo que paguei no ano passado. Todas as nossas decisões são baseadas em qualidade em primeiro lugar." Segundo compradores, usar o mercado futuro como referência não vale o risco de perder produtores rentáveis ou qualidade. Em vez disso, eles estão usando planos de precificação incomuns para negociar acordos, com referências alternativas, e até investindo em propriedades produtoras para garantir fidelidade e qualidade consistente. Compradores no atacado se beneficiam desse sistema, porque consumidores pagam US$ 5 a mais por libra-peso pelo privilégio de beber um café com sabor mais agradável, de acordo com uma análise da Emory University. No segundo trimestre deste ano, os preços de cafés especiais subiram 12,5% ante o mesmo período do ano passado, para US$ 21,94 por libra-peso, de acordo com o Índice de Preços no Varejo de Cafés Especiais. No mesmo período, o café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) caiu 24%, para US$ 1,324 por libra-peso. Fonte: Dow Jones Newswires. IMA já validou neste ano cerca de 11 mil certificad os a plantações livres de pragas Agência Minas 10/08/2015 Engenheiros agrônomos e florestais habilitados pelo Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) já emitiram, de janeiro a julho deste ano, 11 mil Certificados Fitossanitários de Origem (CFO) garantindo que estão livres de pragas as plantações de cerca de mil propriedades rurais em todo o estado. O CFO é um documento obrigatório e exigido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para que os produtos de algumas culturas possam ser transportados e comercializados em todo o território nacional. Isso porque são plantações sujeitas à contaminação por pragas quarentenárias, assim classificadas por possuírem grande poder de causar prejuízo econômico aos produtores. Em Minas o CFO é exigido para banana, laranja, mexerica, limão, uva, mudas de café, batata-semente e pinus. Nos sete primeiros meses deste ano o CFO foi concedido em Minas a cerca de 7 milhões de toneladas de citros (laranja, limão e mexerica), 790 mil toneladas de bananas, 13 mil toneladas de uva, 66 milhões de unidades de mudas de café e 1,4 milhão de metros cúbicos de pinus. Em 2014 foram certificadas 2.358 propriedades.

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Toda nova plantação desses produtos em Minas deve ser cadastrada no IMA e certificada a cada safra. Para o produtor certificar sua propriedade rural o processo é simples. Ele cadastra a unidade de produção no Instituto e, depois, um engenheiro agrônomo ou florestal habilitado passa a acompanhar a plantação. Confirmando-se que a mesma está livre de pragas, o técnico responsável emite o CFO. Feito esse procedimento, o IMA libera o transporte dos produtos, por meio da Permissão de Trânsito Vegetal. Com isso, a carga tem livre acesso a vários mercados no Brasil e no exterior. Medidas de controle – Os produtos certificados são livres de pragas como a sigatoka negra, nematoides e greening, que podem atacar bananas, mudas de café e citros, respectivamente. Wagner Aquino, fiscal agropecuário da Gerência de Defesa Vegetal do IMA, cita como exemplo que, em 2005, o IMA registrou a primeira ocorrência de sigatoka negra em plantações na Zona da Mata e Sul de Minas Gerais. Desde então, o IMA adotou medidas oficiais para evitar a disseminação dessa praga nas plantações mineiras. Entre as medidas estão a proibição do transporte de bananas de áreas contaminadas para locais livre da praga, a aplicação de fungicidas e o manejo da cultura. “No caso dos nematoides em mudas de café coletamos amostras nos viveiros da cultura todos os anos e, se for verificada a presença da praga, os viveiros são destruídos”, explica Aquino. Em se tratando do greenning, praga que pode atacar a laranja, o limão e a mexerica, entre as medidas de controle estão a coleta de amostra e erradicação das plantas contaminadas, além do relatório semestral do levantamento fitossanitário, que informa o uso das práticas recomendadas para o controle do greening. Estoques de café no Vietnã dobram níveis de 2014 de vido à queda dos preços UOL Economia 10/08/2015 Fonte: Bloomberg Bloomberg - Os estoques de café não vendido do Vietnã, o maior produtor de café robusta, são duas vezes maiores do que as reservas do ano passado, porque os preços voltaram a cair depois de um breve pico em junho. Os produtores do país do Sudeste Asiático estavam estocando 400.000 toneladas, ou 25 por cento da colheita, no final de julho, segundo a média das estimativas de oito traders consultados pela Bloomberg. Como o ano safra finaliza em setembro, os estoques correm o risco de se somarem à colheita que começa em outubro, que, segundo previsões, igualará o recorde da temporada 2013-2014. O aumento da oferta poderia pesar ainda mais sobre os preços dos futuros, que recuaram 17 por cento nos últimos doze meses e estão sendo negociados pelo valor mais baixo em 18 meses. "Quem vinha estocando até agora, vai continuar fazendo isso", disse Phan Hung Anh, vice-diretor da Anh Minh Co., trader de café com sede em Dak Lak. "Eles têm economias para pagar as despesas e não têm pressa para vender. Os preços estão abaixo das expectativas deles".

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A estocagem, que desde março está no patamar mais elevado em pelo menos cinco anos, já diminuiu as exportações neste ano para o nível mais baixo desde 2010. "As exportações vão cair neste mês se os preços não subirem", disse Anh. As remessas do Vietnã recuaram 33 por cento nos primeiros sete meses deste ano, para 800.000 toneladas, a menor quantidade desde 2010, segundo a Secretaria de Estatísticas. O café robusta foi negociado na quarta-feira a US$ 1.653 por tonelada na ICE Futures Europe, tendo caído 14 por cento neste ano. No Vietnã, os grãos foram negociados na quarta-feira a 36.000 dong (US$ 1,65) por quilo depois de terem subido para 39.000 dong em 25 de junho, o valor mais alto em dois meses, segundo dados do Centro de Comércio e Turismo em Dak Lak. Chuvas suficientes – A colheita que começa em outubro chegará a 1,72 milhão de toneladas, mais do que a safra anterior, de 1,6 milhão de toneladas. Embora tenha havido menos chuvas do que o normal, devido ao padrão climático conhecido como El Niño, a quantidade foi suficiente. "A precipitação de fato foi menor do que no ano passado e nos anos anteriores, mas não há escassez de água", disse Anh. "As chuvas continuam sendo boas o suficiente para que os agricultores apliquem fertilizantes". Embora no mês passado só tenha chovido em Dak Lak metade da quantidade registrada há um ano, o total está apenas 4 por cento abaixo da média, mostram dados do governo. Projeta-se que, em agosto, as precipitações e a temperatura nas terras altas do centro, o cinto cafeeiro do Vietnã, fiquem perto da média de anos anteriores, disse o Centro Nacional de Previsões Hidro-Meteorológicas em seu site no dia 1º de agosto.