Prof. Paulo Amaro. Geometria de Posição; Geometria Plana; Geometria Espacial; Geometria Analítica.
Cap. 2 – Geometria da Cunha de Corte(11.1) PROCESSOS DE USINAGEM-Turma: UR Cap. 2 – Geometria da...
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PROCESSOS DE USINAGEM-Turma: UR Cap. 2 – Geometria da Cunha de Corte(11.1)Cap. 2 – Geometria da Cunha de Corte(11.1)
DINIZ, Anselmo Eduardo. Tecnologia da Usinagem dos Materiais. mm editora, São Paulo
Prof.: M.Sc. Antonio Fernando de Carvalho MotaProf.: M.Sc. Antonio Fernando de Carvalho Mota
αa
βn
Уn
INTRODUÇÃO
A geometria da ferramenta de corte exerce influência, juntamente com outros fatores, a usinagem dos metais. É necessário, portanto, definir a ferramenta através dos ângulos da “cunha” para cortar o material
Princípio da cunha cortante
2
- Superfície a usinar: é a superfície da peça a ser removida pela usinagem- Superfície usinada: é a superfície desejada, produzida pela ação da
ferramenta de corte- Superfície transitória: é a parte da superfície produzida na peça pelo gume
da ferramenta e removida durante o curso seguinte de corte, durante a rotação
seguinte da peça ou da ferramenta ou pelo gume seguinte.
Superfícies da PeçaSuperfície usinada
Superfície transitória
Superfície a usinar
Elementos da Ferramenta
Superfície lateral de folga
Ponta com Curvatura
Superfície principal de folga
Chanfro da Superfície principal de folga
Chanfro da Superfície principal de saída
Aresta Principal de Corte
CaboSuperfície de Saída
Aresta lateral de Corte
Chanfro da superfície lateral de folga
MOVIMENTOS DA PEÇA E DA FERRAMENTA
Todos os movimentos, direções de movimentos e velocidades são definidos relativamente à peça.
Movimento de corte: corresponde ao movimento principal produzido pela máquina ou manualmente
Movimento de avanço: é o movimento produzido pela máquina ferramenta ou manualmente, com o objetivo de provocar um movimento relativo adicional entre a peça e a ferramenta, o qual somado ao movimento de corte leva a geração de uma superfície usinada com as características geométricas desejadas.
Movimento resultante de corte: é o movimento resultante efetivo dos movimentos de corte e de avanço.
Velocidade de corte (VC): é a velocidade instantânea do movimento principal, do gume em relação a peça. É importante não confundir velocidade de corte com rotação da peça ou ferramenta. A velocidade de corte é a velocidade tangencial do gume da ferramenta, em relação à peça, e é expressa normalmente em m/min. A rotação de peça ou ferramenta é uma velocidade angular, expressa em rpm.
MOVIMENTOS DA PEÇA E DA FERRAMENTA
x
y
z
MOVIMENTOS DA PEÇA E DA FERRAMENTA
Va
Vr Vc
PRINCÍPIO DA FERRAMENTA DE CORTE (CUNHA CORTANTE)
Variação do ângulo da cunha, em função da dureza do material.
TODAS AS FERRAMENTAS DE CORTE SÃOCOMPOSTAS POR UMA MAIS CUNHAS DE CORTES
ÂNGULOS DAS FERRAMENTAS DO TORNO E DA PLAINA
α + β + γ = 90°
Ângulos de folga (α), de cunha (β) e de saída (γ)
Ângulo de folga (α) e de saída (γ)
para uma ferramenta de corte de plaina.
ORIENTAÇÃO PARA ÂNGULOS DA FERRAMENTA
DU
RE
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( n
)
INFLUÊNCIA DA POSIÇÃO DA CUNHAEM RELAÇÃO Á SUPERFÍCIE A CORTAR
Ângulo de saída (γ ) para uma ferramenta de torno.
INFLUÊNCIA DA POSIÇÃO DA CUNHA EM RELAÇÃO A SUPERFÍCIE A CORTAR
Não basta que a cunha “c” tenha um ângulo adequado ao material a usinar. Sua posição influi também decisivamente nas condições de corte.
O ângulo de folga ou incidência “f” impede o contacto, com a peça, na parte de baixo do bico, facilitando assim a penetração da ferramenta.
O ângulo de saída ou ataque “s” também exerce grande influência nas condições de corte. Segundo as experiências, o valor do ângulo de saída ou de ataque, resulta maior ou menor atrito do cavaco no bico da ferramenta e portanto maior ou menor aquecimento da aresta cortante.
O ângulo de saída ou de ataque pode ser positivo, negativo ou nulo. Na fig. 11 se tem exemplo de s=0 (usado para materiais muito duros
tais como ferro fundido duro e bronze duro). Na fig. 12 apresenta-se o caso de um ângulo de saída negativo (s<0)
usado no corte de materiais plásticos.
Influência da altura da ferramenta ( fora do centro)
Quando a ferramenta é fixada fora do centro ocorre mudança dos ângulos de folga e de saída, o ângulo de cunha não muda.
Quando a ferramenta sobe o ângulo de incidência diminui e o de saída aumenta.
QUEBRA CAVACOSQUEBRA CAVACOS
PRINCIPAIS ÂNGULOS DA FERRAMENTA
αa
βn
Уn
Ângulo de cunha ( n )
É o ângulo de cunha da ferramenta.
As ferramentas de corte, especialmente as pastilhas de corte, vêm de fabrica com ângulo apropriado para usinagem de materiais pré-estabelecidos em função do material da pastilha.
Quando a ferramenta é de aço, o ângulo pode ser modificado mediante afiação.
PRINCIPAIS ÂNGULOS DA FERRAMENTA
αa
βn
Уn
Ângulo de incidência principal ou de folga ( α )
A função do ângulo de incidência é evitar o atrito entre a peça e o flanco (superfície de incidência) da ferramenta e permitir que o gume penetre no material e corte-o livremente.
Se o material da ferramenta é de alta resistência, pode-se usar ângulos de incidência grandes, sem perigo de quebra.
PRINCIPAIS ÂNGULOS DA FERRAMENTA
αa
βn
Уn
Se o ângulo for muito pequeno
1. O gume não pode penetrar convenientemente no material e a ferramenta cega rapidamente;
2. Ocorre atrito contra a peça, gera sobre aquecimento da ferramenta e acabamento superficial ruim.
Se o ângulo for muito grande
1. O gume quebra ou solta uma série de pequenas lascas, em virtude de apoio deficiente.
O tamanho do ângulo de incidência depende de:
1. Resistência do material da ferramenta;
2. Resistência do material da peça a ser usinada.
PRINCIPAIS ÂNGULOS DA FERRAMENTA
αa
βn
Уn
Ângulo de saída do cavaco ( n )
É um dos ângulos mais importantes da ferramenta, pois influi decisivamente na força e na potência de corte, no acabamento de superfície usinada e no calor gerado. Sua função é a de facilitar o escoamento do cavaco. Em princípio, deve ser o maior possível, pois isto determina uma retirada mais fácil do cavaco.
O ângulo de saída depende dos seguintes fatores:
1. Resistência à compressão e tenacidade do material da ferramenta de corte;
2. Resistência e dureza do material a usinar;
3. Quantidade de calor gerado pelo corte;
4. maiores velocidades de avanço, exigem menores ângulos de saída.
ORIENTAÇÃO PARA ÂNGULOS DA FERRAMENTA
10º
40º
40º
8º
55º
27º
8º
62º
20º
8º
68º
14º
8º
74º
8º
6º
84º
AlumínioCobre Macio
Aço muito macioBronze MacioLigas de Alumínio
Aço MacioBronze Macio
Aço MédioLatão Macio
Aço FundidoAço DuroLatão Médio
Ferro Fundido Extra DuroAço Manganês
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ORIENTAÇÃO PARA ÂNGULOS DA FERRAMENTA
10º40º
40º
8º
55º
27º
8º
62º
20º
8º
68º
14º
8º
74º
8º
6º
84º
AlumínioCobre Macio
Aço muito macioBronze MacioLigas de Alumínio
Aço MacioBronze Macio
Aço MédioLatão Macio
Aço FundidoAço DuroLatão Médio
Ferro Fundido Extra DuroAço Manganês
Geometria da ferramenta
VERIFICAÇÕES DOS ÂNGULOS NA AFIAÇÃO DAS FERRAMENTAS
PLANOS EM UMA FERRAMENTA DE CORTE
Plano de Referência (Pr): passa pelo ponto de corte escolhido e é perpendicular à direção de corte;
Plano de Trabalho (Pf): passa pelo ponto de corte contém as direções de avanço e de corte;
Plano de Corte: *Principal (Ps): passa pelo ponto de corte
escolhido, é tangente à aresta principal de corte e perpendicular ao plano de referência da ferramenta;
*Secundário (Ps'): Plano que passando pelo ponto de corte escolhido, é tangente à aresta secundária de corte e perpendicular ao plano de referência da ferramenta.
Planos do sistema de referência da ferramenta
ÂNGULOS MEDIDOS NO PLANO DE REFERÊNCIA (Pr)
a) Ângulo de posição ( χ ): ângulo entre o plano de corte (Ps) e o plano de trabalho (Pf).
b) b) Ângulo de ponta (ε): ângulo entre os planos principal de corte (Ps) e o secundário (P’s);
Cinemática Geral dos Processos de Usinagem
Os processos de usinagem necessitam de um movimento relativo entre
peça e ferramenta.
Fatores a serem considerados na escolha da geometria da ferramenta:
➔ Material da ferramenta ➔ Material da peça ➔ Condições de corte ➔ Tipo de operação ➔ Geometria da peça
Geometria da ferramenta
Conseqüência dos esforços na de Ferramenta
Afiadora de ferramentas
REBOLO
O rebolo (ou disco de retífica) é, basicamente, constituído de um aglomerado de partículas duras (abrasivas), unidas por um ligante.
A eficiência do rebolo está diretamente relacionado com o tipo do abrasivo empregado, o ligante e a porosidade existente.
Fig. 2: Componentes do rebolo de retífica. (ERASTEEL)
Rebolo• Quanto à dureza do rebolo:
• Quanto à estrutura
As exigências básicas para materiais usados como ferramenta de corte são:
MATERIAIS USADOS PARA FERRAMENTA DE CORTE
1. Elevada dureza a frio e a quente, bem superior a da
peça usinada;
2. Tenacidade para resistir a consideráveis esforços de
corte e impacto;
3. Resistência à abrasão;
4. Facilidade de obtenção a preços econômicos;
5. Estabilidade química.
• Aços carbono;
• Aços rápidos comuns;
• Aços rápidos com cobalto;
• Ligas fundidas;
• Metais duros;
• Cermetos ou compósitos
• Cerâmicas;
• Diamantes;
• Nitreto de boro cúbico (CBN).
FERRAMENTAS DE CORTE
Morfologia do pó de diamante, de tamanho médio de partícula 20mm, com um aumento de 925X.
Brocas de Diamante
Fatores a serem considerados na escolha da geometria da ferramenta:
Material da ferramenta Material da peça Condições de corte Tipo de operação Geometria da peça
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Geometria da Cunha de Corte
Para cada par material de ferramenta / material de peça têm uma geometria de corte apropriada ou ótima.
A geometria da ferramenta influência na:
Formação do cavaco Saída do cavaco Forças de corte Desgaste da ferramenta Qualidade final do trabalho
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FIMProf. Mota
Rebolo
• Quanto à velocidade da mesa, existem as seguintes relações:
Geometria da ferramenta
Geometria da ferramenta
INFLUÊNCIA DA CUNHA DA FERRAMENTA
INFLUÊNCIA DA POSIÇÃO DA CUNHA EM RELAÇÃO A SUPERFÍCIE A CORTAR
Cunha cortante
Ferramenta positiva ou negativa
Plano de referência
Aços carbono: São aços com teores de 0,8 a 1,5% de C.
Até 1.900 eram praticamente os únicos aços utilizados para fabricação de ferramentas de corte.
Com o aparecimento dos aços rápidos, seu emprego para ferramenta de corte reduziu-se a aplicações secundárias, sendo hoje apenas utilizado nos seguintes casos:
1. Pequenas oficinas de reparo, uso doméstico e de lazer;
2. Ferramentas que serão utilizadas uma única vez ou para execução de poucos peças;
3. Para ferramentas de formar, na usinagem de latão e ligas de alumínio.
A indústria mecânica passou por uma grande revolução no início do século XX com a descoberta do aço rápido e com a organização do trabalho através da administração científica (princípio de organização industrial onde o ponto principal é a eficiência do trabalho, e os fatores humanos são deixados em segundo plano), ambos apresentados por F. W. Taylor.
Aços rápidos comuns
Aços rápidos comuns
O desenvolvimento original do aço rápido partiu do emprego de tungstênio (wolfrâmio), cromo e vanádio, como elementos básicos de liga, com um teor de carbono de 0,5 a 0,8%, baixo teor de silício (0,05%) e teor de manganês tão baixo quanto possível, a fim de evitar a fragilidade.
Um dos tipos mais populares foi o aço rápido 18-4-1, assim chamado pelas percentagens correspondentes de tungstênio, cromo e vanádio participantes de sua composição.
Tende a arrancar a peçaAplicação: acabamento
Tende a apertar a peçaAplicações: - Rasgos de chavetas- Desbastes- Cortes profundos- Cortes com serra circularInconvenientes: -Tende aumentar as folgas do fuso da mesa- Requer mais potência no início de corte- Riscos de dano a máquina
Fresamento concordante / Fresamento discordante
As exigências básicas para materiais usados como ferramenta de corte são:
MATERIAIS USADOS PARA FERRAMENTA DE CORTE
1. Elevada dureza a frio e a quente, bem superior a da peça usinada;
2. Tenacidade para resistir a consideráveis esforços de corte e impacto;
3. Resistência à abrasão;
4. Facilidade de obtenção a preços econômicos;
5. Estabilidade química.
Fatores a serem considerados na escolha da geometria da ferramenta:
Material da ferramenta Material da peça Condições de corte Tipo de operação Geometria da peça
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Geometria da Cunha de Corte
Para cada par material de ferramenta / material de peça têm uma geometria de corte apropriada ou ótima.
A geometria da ferramenta influência na:
Formação do cavaco Saída do cavaco Forças de corte Desgaste da ferramenta Qualidade final do trabalho
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