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Prólogo: Em breve, haveremos que abarcar em nossos estudos as imagens holográficas e a dissolução absoluta entre representação e presença.

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Prólogo:

Em breve, haveremos que abarcar em nossosestudos as imagens holográficas e a dissolução

absoluta entre representação e presença.

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 Aviso importante:O pensamento deve estar preparado para lidar não apenas com o silogismo ea relação causal, mas sim com o paradoxo e simultaneidade.

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O que é isto, a imagem?

O que é isto, o som ?

O que é isto a imagem em movimento sincrônicoao movimento do som?

São entes fisícos e exteriores?São entes psíquicos e interiores?

Sem os ouvirmos e as vermos,sons e imagens existem?

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 Constatação: 

Grande parte das imagens das quais falamos sãofotográficas.

E a maior parte dos sons que estudamos sãofonográficos.

Isto é são produzidos por transdutores  – aparatosque transformam a energia luminosa e sonora em

informação, passível de ser registrada,processada, armazenada, e reproduzida, a partir de uma intenção narrativa.

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Responda já:

 As aparências enganam? As imagens e sons que vemos e ouvimos no cinema

e na TV são aparências que nos enganam?

Qual é a diferença entre assistir um jogo pela Tv e ir ao estádio?

Você conhece o velho oeste?E as pirâmides do egito?

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 A imagem fotográfica é sempre umarepresentação de um fenômeno luminoso.

Tal representação é fruto de um artefato deprodução da imagem fotográfica  – a câmera

escura.

É necessariamente, sempre, um processo deseleção de um aspecto  – um ponto de vista

dentre inúmeros e finitos pontos de vistapossíveis.Ocorre porém que a imagem fotográfica, ao

revelar o objeto enquanto aparência, oculta a

câmera.

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Fisicamente uma imagem fotográfica correspondepixel a pixel à situação espaço temporal da

câmera escura selecionado pelo fotógrafo  – apresenta-se portanto e desde logo como

verdadeira e objetiva.

Interpela o espectador, porém, não enquantorepresentação, mas sim enquanto percepção da

presença mesmo do objeto diante do sujeito.

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Por um lado, uma imagem fotográfica é um índice deuma circunstância temporal singular e particular, que

surge do encontro temporal entre sujeito e objeto,mediada pela câmera.Porém, representa como foi dito, apenas um aspectobidimensional de um universo luminosotridimensional.Diferentes objetos podem conformar uma mesmaimagem.

Uma imagem pode prescindir de qualquer relaçãocom o referente.Uma imagem pode não ser percebida peloexpectador em sua relação indicial com o referente.

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Num sentido restrito, a imagem fotográficareproduz a experiência primária produzida pelo

estimulo proximal, isto é da imagem projetadasobre a retina humana em contato direto com osobjetos luminosos.Em parte por isto, a representação do movimentoatravés de imagens fotográficas  – o filme, o vídeo – aliada ao som sincrônico é capaz de produzir uma ilusão poderosa, capaz de envolver o

espectador, a ponto de dissolver as fronteirasentre objeto, representação e espectador.

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 A imagem fotográfica representa ou não arealidade objetiva ?

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O fato de a imagem fotográfica ser produzida por 

um mecanismo automático analógico ou digitalnão significa dizer que esta imagem fotográficarepresenta ou não a realidade objetiva.

 Antes, a imagem origina-se e dirige-se à

subjetividade.O emissor relaciona-se não com o objeto, mascom a imagem do objeto.O receptor relaciona-se não com a imagem do

objeto, mas com o objeto assim representado.

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Mas sempre é possível distinguir entre umaimagem interior e uma imagem exterior.

Qualquer imagem fotográfica é antes de maisnada resultado e indicador de um gestointencional.

Mesmo o olho nu de Vertov  – que hoje poderiaser bem representado pelas câmeras desegurança  – pressupõe um olhar intencional.

E esta intencionalidade pode ser estudada por diferentes abordagens, teorias, métodos emetodologias, não excludentes, mas sobretudo

complementares.

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 A narrativa audiovisualergue-se a partir da fragmentação,reordenamento e justaposição deelementos sonoros e visuais.Esta decupagem sonora e visual dacena e sua reconstituição durante oprocesso de montagem constituem

instâncias básicas da construção danarrativa audiovisual.

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O ponto de vista  – a posição da câmera com

relação ao objeto - e a distância focal  – grande-angular, normal, tele objetiva  – definem, respectivamente, o recorte e aperspectiva, a composição e a relação entreforma e fundo na imagem produzida nointerior do quadro fixo. Mas define também acomposição dos movimentos.

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 A montagem dos fragmentos sonoros evisuais obedece não às circunstâncias em

que são produzidos, mas à intenção narrativade quem as produz. Por outro lado, a cadaexibição, uma obra enfrenta o desafio decaptar e manter a atenção ativa do público

receptor. Através da montagem, o temponarrativo emancipa-se do tempo real em queas fotografias foram realizadas, em direçãoao tempo narrativo e dramático. Enquantorepresentação a imagem em movimentoaproxima-se da subjetividade, da percepçãomesma do evento, disposto e evidente aos

olhos do espectador.

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Historicamente, o desenvolvimento dos recursos narrativos damontagem é experimentado nos primórdios do cinema: a câmara como

um instrumento da atenção seletiva do realizador e do público, o usoexpressivo do primeiro plano, os inserts, os movimentos de câmera, amontagem paralela  – elementos narrativos, expressivos e dramáticosdo meio. Desde logo, observa-se que a junção de planos fragmentáriosextrapola seus conteúdos autônomos e a própria cena querepresentam. A transgressão do espaço tempo cronológico

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 A narrativa assim como a teoria audiovisual

consubstancia-se e evolui enquantolinguagem a partir da experiência social ecoletiva que surge do encontro entre narrador e público a partir da projeção da obra

audiovisual.

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 A metodologia de análise da montagem

baseia-se no método do ocultamentoproposto por Chion (1993).Consiste basicamente em, após umaudiovisionamento preliminar da obra ou

seqüência audiovisual, analisar isoladamenteo fluxo de imagens sem os sons e o fluxo desons sem imagem, para posteriormenteinvestigar, de modo sistemático, as

influências recíprocas, no âmbito daprodução de sentidos e da recepção designificados.

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O quadro fotográfico

Localização do ponto de vista

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MODELO 2D

O quadro fotográfico como índice

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ANALISE DA PERSPECTIVA

Punto de fuga 1 Punto de fuga 2

O quadro fotográfico como índice

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Estimativa de la distancia (D) cámera / objeto (Ecuación básica de laimagen (Granger, 1990: 15-17)

O quadro fotográfico como índice

imagem (mm) f ocal (mm)=

Objeto (m) Distância (m)

Objeto (O)

Distancia ( )D

Imagen ( )i

focal (f)

La ecuación es válida para los casos en que el objeto se sitúe a una Distancia (D)

veinte veces superior a la distancia focal (f ), contemplando la gran mayoría de loscasos.

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MODELO 2D

O quadro fotográfico como índice

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O quadro fotográfico como índice

Proposição de modelo 3D a partir dos dados analisados

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Confrontação do Modelo 3D X Quadro fotográfico

O quadro fotográfico como índice

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Proposição de modelo 3D a partir dos dados analisados

X

Z Z

X

Y

O quadro fotográfico como índice

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O Sentido é impresso pelo emissor na

mensagem.O Significado é percebido e interpretado peloreceptor da mensagem.

 A Significação é a interpretação da mensagem de

acordo com o sentido impresso pelo emissor.O significante é o aspecto material do signo, quepode ser imotivado  – língua falada e escrita  – oumotivado  – linguagem visual.

O significado não decorre unicamente do Sentido.

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Historicamente, a Semiologia surge como projeto deciência dos signos em geral, embasada naabordagem da lingüística estrutural.O signo visual  – fotográfico ou pictórico - éclassificado enquanto ícone.O significante, aspecto material, exterior e interior do

Signo, é arbitrário, isto é, não remete diretamente aoobjeto que representa, mas à imagem acústica ouvisual do objeto, interior ao sujeito histórico e cultural.O Signo é mais do que a união entre um Significante

e um Significado  – por oposição binária, estabeleceuma estrutura imanente  – um código - redutível auma gramática normativa.

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O conceito de Língua  – uma superestrutura abstratadistinta da fala  – permite a abstração necessária parapara compreensão de um Código.

Mas, ao contrário da Língua, um código fechado, designos imotivados, a linguagem audiovisual apresentaum código aberto, de signos motivados.O significante, neste caso, não é arbitrário, masrelacionado de modo pragmático com o objeto querepresenta.

 A imagem fotográfica é uma forma exterior que

representa de forma objetiva a imagem subjetiva doemissor.Cada mensagem constrói sua própria linguagem.Uma imagem só existe para ser vista.

Sem ver não há.

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Classificado enquanto ícone, cuja interpretaçãodo signo visual refere-se não exatamente ao

referente, mas a experiência cultural do sujeitoobservador. A percepção da imagem existe apartir de uma imagem interior, conformadaculturalmente.

Os fotógrafos, os cenógrafos, os figurinistas decinema, sabedores de tal fato, na maioria dasvezes não relacionam-se diretamente com oobjeto, mas sim com a imagem deste objetoenquanto representação fotográfica, relacionada àvivência cultural do público espectador.

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No âmbito da Semiótica, nos situamos diante deum projeto de análise lógica das linguagens

enquanto relação pragmática entre um referente,um intérprete e um interpretante.Neste contexto, a imagem fotográfica pode ser analisada como um índice da relação direta com

o referente, da qual esta representação visualemerge como rastro e sinal da presençasimultânea do referente e do artefato que aproduz.

Nesta abordagem é possível distinguir de modoclaro a imagem interior da imagem exterior  – física, materialmente independente doobservador.

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Por isto pode-se afirmar que a imagem fotográficanecessariamente corresponde e imprime

 justamente a singular relação espaço temporalcamêra, objeto, emissor, receptor. A imagem fotográfica pode assim ser analisadacomo índice da intencionalidade que preside sua

produção.O atributo da materialidade do suporte  – analógico ou digital - inerente às imagensfotográficas, permite o estudo minucioso da

mensagem audiovisual. A identificação de algumas variáveis damensagem audiovisual, permite a investigaçãoexperimental da recepção.

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 A narrativa audiovisual ergue-se a partir da fragmentação,reordenamento e junção de elementos sonoros e visuais.Esta decupagem sonora e visual da cena e sua reconstituição

durante o processo de montagem constituem instâncias básicasda construção da narrativa audiovisual.

Desde a captação até a finalização,trata-se de um processo de tomada dedecisões, que influenciam-se mutuamente e condicionam asDecisões da etapa seguinte.

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Em uma primeira instância, através da

câmera, o espaço tridimensional é recortadoe representado no espaço bidimensional doquadro. A luz é o princípio básico daimpressão do quadro. O plano é a sucessãode quadros que representam um movimentocontínuo e constante (sem cortes), realizadode forma ininterrupta pela câmara, numa

mesma tomada ou take. Neste sentido, umplano, qualquer plano será sempre contínuo,até que um corte  – seco ou suave  – o separe.

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O ponto de vista  – a posição da câmera com

relação ao objeto - e a distância focal  – grande-angular, normal, tele objetiva  – definem, respectivamente, o recorte e aperspectiva, a composição e a relação entreforma e fundo na imagem produzida nointerior do quadro fixo. Mas define também acomposição dos movimentos.

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 A montagem dos fragmentos sonoros evisuais obedece não às circunstâncias em

que são produzidos, mas à intenção narrativade quem as produz. Por outro lado, a cadaexibição, uma obra enfrenta o desafio decaptar e manter a atenção ativa do público

receptor. Através da montagem, o temponarrativo emancipa-se do tempo real em queas fotografias foram realizadas, em direçãoao tempo narrativo e dramático. Enquanto

representação a imagem em movimentoaproxima-se da subjetividade, da percepçãomesma do evento, disposto e evidente aosolhos do espectador.

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Historicamente, o desenvolvimento dos recursos narrativos damontagem é experimentado nos primórdios do cinema: a câmara como

um instrumento da atenção seletiva do realizador e do público, o usoexpressivo do primeiro plano, os inserts, os movimentos de câmera, amontagem paralela  – elementos narrativos, expressivos e dramáticosdo meio. Desde logo, observa-se que a junção de planos fragmentáriosextrapola seus conteúdos autônomos e a própria cena querepresentam. A transgressão do espaço tempo cronológico

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 A narrativa assim como a teoria audiovisual

consubstancia-se e evolui enquantolinguagem a partir da experiência social ecoletiva que surge do encontro entre narrador e público a partir da projeção da obra

audiovisual.

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 A metodologia de análise da montagem

baseia-se no método do ocultamentoproposto por Chion (1993).Consiste basicamente em, após umaudiovisionamento preliminar da obra ou

seqüência audiovisual, analisar isoladamenteo fluxo de imagens sem os sons e o fluxo desons sem imagem, para posteriormenteinvestigar, de modo sistemático, as

influências recíprocas, no âmbito daprodução de sentidos e da recepção designificados.