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• Casos Especiais
• Ênfase na Segunda União
Zuleica e João Abrahão
PASTORAL FAMILIAR
REGIONAL SUL 1
N U F E S P
2
Como Iniciar a Missão
• Encher-se do
Espírito Santo;
• Anunciar e Viver
o Evangelho;
• Exercer o
ministério da
visitação e da
acolhida; .
3
Sacramento do Matrimônio União de
Jesus Cristo com sua Igreja,
efetivada na Eucaristia
• Indubitavelmente e com toda
segurança deixar claro que o
sacramento do matrimônio é
realidade santa e indissolúvel. É
bem precioso da Igreja.
• Família como Tesouro e
Patrimônio da Humanidade
(DA nº432)
4
• Jesus Cristo testemunhou “... que eu não
deixe perecer nenhum daqueles que me
deu...”(Jo 6,39) e, com fidelidade ao plano
de Deus Pai de que ninguém pode escapar
a este mistério de amor, desígnio de sua
vontade, vivendo na fé ou não (Jo 15,9-17;
Ef 1,9-10), assim determinou aos seus
discípulos com “toda a autoridade que lhe
fora dada no céu e na terra” (Mt 28,18),
para que fossem “por todo o mundo pregar
o Evangelho a toda criatura” (Mc 16, 15).
5
Todos os Homens tem o mesmo
direito de salvação.
(veja-se: “não são os que estão bem que
precisam do médico, mas sim os doentes” Mt
9,12; “eu não vim chamar os justos, mas os
pecadores” Mt 9,13; “a ovelha perdida” Mt
18,12-14; “ o filho pródigo”, Lc 11-32; “ a
Samaritana” Jo 4,1-42; “o bom pastor Jo
10,1-21; “o bom samaritano”, Lc 10,25-37;
“a mulher adúltera” Jo 8, 3-11 e outras
Palavras de Jesus)
6
• Primeiras conclusões:
• - Que o Sacramento do Matrimônio é, sem
dúvida, indissolúvel (Mt, 19,3-9; Mc 10,2-9)
• - Que Jesus Cristo não abandona nenhum
de seus filhos, pois todos temos o mesmo
direito de salvação;
• - Que devemos dar atenção especial às
situações especiais (FC nºs. 77ª 85, DA nº
437, “f”, Diretório nºs. 224 a 234 e 390 a
404 e Guia de Orientação para os Casos
Especiais).
7
Os Sub-Setores: Famílias em
Situações Especiais e Casais em
Situações Irregulares já foram,
digamos, estudados.
• Neste momento presente
procuraremos refletir – Como a
Pastoral Familiar pode trabalhar
os casais em segunda união (Sub-
Setor: Casais em Segunda União).
A Pastoral Familiar nos
Casos Especiais
Casais em Segunda
União
• 01) – “Fonte”desta ação pastoral:
“Familiaris Consortio”, nº 84;
• 02) – Doutrina da Igreja Católica Apostólica
Romana (documentos mais atuais):
• a) “Familiaris Consortio”, nº 84: “A Igreja,
contudo, reafirma a sua práxis, fundada na
Sagrada Escritura, de não admitir à
comunhão eucarística os divorciados que
contraíram nova união” – Papa João Paulo II
(22.11.81);
• b) Catecismo da Igreja Católica
edição típica vaticana:
nºs. 1650 e 1651 (15.08.97);
• c) Diretório da Pastoral Familiar
Documento nº 79 da CNBB:
nºs. 227 a 234 (2004);
• d) Guia de Orientação para Casos
Especiais – CNBB:
pgs. 23, 24, 35 e 57 – (ed. 2005);
• e) “Sacramentum Caritatis”, nº 29:
“O Sínodo dos Bispos confirmou a prática da
Igreja, fundada na Sagrada Escritura (cf. Mc
10, 2-12), de não admitir aos sacramentos
[eucaristia e penitência] os divorciados
recasados, porque o seu estado e condição
de vida contradizem objetivamente aquele
união de amor entre Cristo e a Igreja, que é
significada e realizada na Eucaristia”; Papa
Bento XVI
(22.02.2007).
• f) Documento de Aparecida, nº 437,
letras “ j ” – “Acompanhar com cuidado,
prudência e amor compassivo, seguindo as
orientações do Magistério, os casais que vivem
em situação irregular, tendo presente que aos
divorciados e novamente casados não lhes é
permitido comungar” , e
“ k “ – “Diante das petições de nulidade
matrimonial,há de procurar que os Tribunais
Eclesiásticos sejam acessíveis e tenham
atuação correta e rápida”.
Exercício da Ação Pastoral
Se o Agente de Pastoral não estiver
decididamente convencido da doutrina
da Igreja nesse segmento de trabalho da
Pastoral Familiar, deve o mesmo evitá-lo,
pois poderá causar outras dúvidas e
dificuldades. Há um grande perigo
relativamente a estes indivíduos
ensinando o que lhes vem na cabeça.
Este trabalho exige muita cautela,
bondade, acolhimento, mas além de tudo,
da verdade cristã
Exercício da Ação Pastoral
Em razão da especialização de agentes
para o trato com os casais em 2ª. União
ser deverás importante temos que, para
nós, o despertar (1º Encontro ou Retiro)
deve ser prioritariamente Diocesano e o
acolher e acompanhar ser á nível
Paroquial, ambos, evidentemente pelas
respectivas Equipes do Setor Casos Especiais
• Segunda conclusão:
• - Fidelidade à Doutrina da Igreja;
• - Especialização dos agentes para o
trato com os casais em Segunda
União;
• - Conseguintemente o ‘despertar’ será
prioritariamente Diocesano e o acolher
e acompanhar será Paroquial, ambos
pelas respectivas Equipes do Setor
Casos Especiais.
Desenvolvimento de
ação Pastoral Específica
• O Diretório da Pastoral Familiar (nº 397)
requer e o Guia de Orientação para os
Casos Especiais desenvolve a acolhida
e as diretrizes pastorais para os casais
em segunda união (vide pgs. 30 a 43).
• Existem vários trabalhos já
desenvolvidos no nosso Regional Sul 1.
TODOS SÃO IMPORTANTES.
Desenvolvimento de
ação Pastoral Específica
• Na Sub-Região SP-1 já foram realizados
mais de 72 (setenta e dois) Encontros,
no modelo do Bom Pastor. Também
levamos e foi implantado esse modelo
de trabalho para as cidades de
Campinas, Santa Isabel, Mogi das
Cruzes, Ferraz de Vasconcellos,
Suzano, Mairiporã, Atibaia e outras
cidades onde foram expostas as ações
a serem desenvolvidas .
Encontro com Jesus, o Bom Pastor,
para casais em segunda união
O padrão de trabalho acolhido pela
Sub-Região Pastoral SP-1 foi
desenvolvido a partir de modelo exposto
no Congresso Nacional realizado na
cidade de Belém do Pará em 1996, e que
foi explanado por casal da Pastoral
Familiar do Rio Grande do Sul.
Encontro com Jesus, o Bom Pastor,
para casais em segunda união
O protótipo adaptado a realidade
paulistana e paulista constou de uma
agenda de 2 (dois) dias de atividades
que foram divididas em 5 (cinco)
campos de atuação:
• FORMAL – MEDITAÇÃO - LÚDICO
REFLEXIVO e LITÚRGICO.
Evangelização , Perseverança e
Busca da Solução Eclesial
{ Tribunal Eclesiástico }
• De nada adiante se ufanar de
tantos e tantos encontros
alcançados se não houver um
trabalho a ser re-iniciado após o
despertar pelo encontro. Esta
fase é a mais importante das
tarefas.
É a continuidade.
Perseverar sempre
• É um trabalho árduo, mas ao mesmo
tempo deleitoso do exercício da
vocação missionária, testemunhando,
anunciando e levando as famílias
recasadas a Boa Notícia de Jesus
Cristo e de seu Reino (Cf. Mt 28,19-20).
Perseverar é a semente, o broto o
engajamento, a flor a solução eclesial
e o fruto é o amor ao irmão.
A Continuidade
• É a missão de evangelização a ser
desenvolvida e que se fará por meio de
reuniões mensais (ou mais freqüentes:
decisão do grupo) e reuniões de formação
pós-encontro agrupando todos os círculos
procurando buscar: Integração;
Conscientização; Troca de experiências;
Estímulos à regulamentação (solução do
sacramento no Tribunal Eclesiástico);
Engajamento na própria Pastoral Familiar ou
na Comunidade Paroquial, e outras.
Responsabilidade desta
Ação Pastoral
• Pastoral Familiar – Setor Casos Especiais
• Uma ação pastoral próxima e atenta, não
para julgar, mas para partilhar as
dificuldades, bem assim para auxiliar a
entender a vontade de Deus no dia-a-dia
da vida desses casais.
• O desenvolvimento deste trabalho deve
ser sempre acompanhado pelo Assessor
Eclesiástico da Diocese – bem designado
e conhecedor da
Pastoral Familiar.
Distorção
• - Existe uma grande preocupação em
que diversos grupos desejam autonomia
própria, atuando em paralelo, desejosos
de se tornarem Serviços ou denominar-
se outra Pastoral, resistindo, pois, à
articulação da Pastoral Familiar.
• - Por analogia veja-se o teor dos nºs
375-376 do Diretório da Pastoral
Familiar (Doc. n. 79 da CNBB).
Terceira conclusão:
• Responsabilidade do Setor
Casos Especiais da Pastoral
Familiar
• Perseverança / Evangelização;
• Engajamento e Estímulo à
regulamentação sacramental;
• Cuidado com o perigo da
distorção pastoral.
Comunhão Espiritual
• “Alguns divorciados que voltaram a
casar-se aceitam com sofrimento o
fato de não poderem receber a
comunhão sacramental e oferecem-no
a Deus. Outros não compreendem esta
restrição e vivem uma frustração
interior” (XI Assembléia Geral
Ordinária do Sínodo dos Bispos ao
Povo de Deus – Cidade do Vaticano,
21.10.2005).
Campo de Atuação
• PODEM FAZER: Participar dos Grupos
Bíblicos de Reflexão, da Catequese, da
Pastoral Familiar, do Ministério da
Palavra, da Pastoral da Esperança, da
Equipe de Canto Litúrgico, da Pastoral
do Dízimo, etc. (pg. 21, texto em estudo
da CNBB)
• No tocante ao etc : Batismo, Crisma,
Vicentinos, Pastoral da Criança, Legião
de Maria, Pastoral da Saúde, Equipe de
Festas, Pastorais Sociais...
Tratamento
• Assim, é melhor dizer o que
PODEM FAZER, no lugar do que
“não podem fazer”, porque de
regra, eles sabem muito bem o
que não podem fazer.
• TRATAMENTO:
• - Casais Sacramentados
• - Casais em Segunda União
Casais em Segunda União
e os Sacramentos
Reconciliação pelo Sacramento da Penitência que
abrirá caminho à Comunhão Eucarística - NÃO
- À evidencia, pois, que não devem ser nomeados
Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão.
Só poderá se estiverem sinceramente dispostos a
uma forma de vida não mais em contradição com
a indissolubilidade do matrimônio.
• Sacramento da Unção dos Enfermos – É o
sacramento da salvação total.
• O fiel católico em 2ª. União e que sofre de
doença grave ou se encontra seriamente
ameaçado pela fragilidade da velhice, ou
mesmo, que esteja em perigo de vida, PODE.
• Porém se recupera-se e continua sua vida em
2ª. união, o impedimento se restabelece e ele
não pode nem confessar, nem comungar.
• Este sacramento faz lembrar o princípio da
caridade evangélica – Canon 1752: “A salvação
das almas é a suprema lei da Igreja”.
Casais em Segunda União e os
sacramentos
• Sacramento do Batismo e Crisma
• - Os pais em 2ª. União que
desejam a vida cristã aos seus
filhos, não devem ser privados de
levá-los às águas do Batismo.
• - É prática na Igreja não negar o
Batismo aos filhos provenientes
de qualquer tipo de união ou
situação especial.
Casais em Segunda
União e os sacramentos
• Padrinhos de Batismo e Crisma
• - atualmente há proibição de serem
padrinhos.
• - lembrar que eles não estão
excomungados e que necessitam da
Igreja e que a Igreja necessita deles;
• - A lei eclesiástica tem de ser aplicada à
luz do princípio da caridade evangélica.
Casais em Segunda
União e os sacramentos
• Padrinhos de Batismo e Crisma
• O Pároco saberá quando um casal em
2ª. União, voltado para a prática da
Igreja, estará em condições de educar
na doutrina cristã seus afilhados, e
solicitar a dispensa para serem
padrinhos. Porém não esquecer que há
proibição de serem padrinhos.
Casais em Segunda
União e os Sacramentos
• É que ninguém é perfeito neste
mundo, nem os casais
sacramentados o são.
• Todos necessitam da misericórdia
divina e da Igreja. Todos devem ser
exortados à confiança em Deus e à
conversão
Conclusões Finais
• Comunhão Espiritual
• Tratamento
• Campo de Atuação
• Relação com os Sacramentos
PASTORAL FAMILIAR
REGIONAL SUL 1
N U F E S P
Zuleica e João Abrahão
Secretários da Pastoral Familiar
Arquidiocesana
Sub-Regional SP-1 – Membros do Nufesp
Tels. (11) 2255.7239, 2236.6999,
9900.9775
Pastoral Familiar