Post on 20-Oct-2021
VARIZES DE MEMBROS VARIZES DE MEMBROS
INFERIORESINFERIORES
Dr Otacilio Camargo Junior
Dr George Kalil Ferreira
� Definição
� Dilatação, alongamento, tortuosidade com perda funcional, com insuficiência valvular
� Incidência:� 3/1 sexo feminino;75% bilateral
� Anatomia
� Sistema venoso superficial
� Veia safena magna
� Veia safena parva
� Veias perfurantes
� Sistema venoso Profundo
Fisiologia Venosa NormalFisiologia Venosa Normal
� Fluxo de todas veias profundas ou superficiais faz-se sempre em direção cranial e nas perfurantes da perna, do sist. superficial para o profundo
� Quando o indivíduo está em posição ortostática, a pressão é a da coluna líquida da altura da distância da aurícula D até o pé
Fisiologia Venosa dos Membros InferioresFisiologia Venosa dos Membros Inferiores
Fisiologia Venosa nas VarizesFisiologia Venosa nas Varizes
� Na posição ereta, o fluxo cranial na VSM é zero ou discretamente retrógrado
� Quando há contração da musculatura, o fluxo na VSM se faz em sentido cranial. Durante o relaxamento, o fluxo se faz retrogradamente
� Nas veias perfurantes o fluxo é bidirecional durante deambulação
Etiologia Etiologia � Varizes Primárias� Fatores desencadeantes ou agravantes
� ▪ Postural – moléstia ocupacional� Idade: 40 a 60% > 60 anos� Hereditariedade : 50% � Sexo feminino: estrógeno; gravidez� Raça: mais freqüente em brancos� Dieta e constipação� Hormonal: 1,5 a 8 fem x 1 masc� Tabagismo, sedentarismo,obesidade
EtiologiaEtiologia� Varizes Secundárias
� Fatores determinantes
� Congênitos: agenesia ou displasia� Fístula arterio-venosa congênita ou
traumática� Síndrome Pós-Trombótica
ClassificaClassificaçção das Varizes ão das Varizes
� Teleangectasias: 0,1 a 2 mm
� Microvarizes: 2 a 4 mm
� Varizes: > 4 mm
Varizes: Veias tortuosas com diâmetro > 4 mm Varizes: Veias tortuosas com diâmetro > 4 mm
TELEANGECTASIAS : AtTELEANGECTASIAS : Atéé 2 mm de diâmetro2 mm de diâmetro
ClassificaClassificaçção clão clíínica (C):nica (C):
� • Classe 0 – Sem sinais visíveis ou palpáveis de doençavenosa.
� • Classe 1 – Telangiectasias e/ou veias reticulares.
� • Classe 2 – Veias varicosas.� • Classe 3 – Edema.
� • Classe 4 – Alterações de pele (dermatite ocre (não hiperpigmentação), lipodermatosclerose).
� • Classe 5 – Classe 4 com úlcera cicatrizada.
� • Classe 6 – Classe 4 com úlcera ativa.
Exame do paciente varicosoExame do paciente varicoso
� Interrogatório
� ▪ idade: < 14 anos – patologia congênita
� ▪ profissão: ortostatismo prolongado
� ▪ tempo de surgimento das varizes
� ▪ história de traumatismo
� ▪ cirurgias e doenças graves
SintomatologiaSintomatologia
-- Dor Dor -- CansaCansaççoo-- SensaSensaçção de pesoão de peso-- SensaSensaçção de desconfortoão de desconforto-- Cãibras noturnasCãibras noturnas-- ParestesiaParestesia-- Ardor e/ou pruridoArdor e/ou prurido--SSííndrome da perna inquieta ndrome da perna inquieta
-- Melhora: elevaMelhora: elevaçção dos membros e exercão dos membros e exercíícioscios-- Piora: ortostatismo, calor, perPiora: ortostatismo, calor, perííodo prodo préé--menstrualmenstrual
SintomatologiaSintomatologia
-Represamento de sangue-Adesão de leucócitos ao endotélio-Liberação de mediadores de inflamção-Processo inflamatório endotélio - dor
-Alteração de permeabilidade -Perda de líquido para 3º espaço (TCSC)-Edema
-Aumento de volume-Distensão cutânea-Sensação de peso, incômodo
Exame FExame Fíísicosico
� Abdome inferior: circulação colateral no abdome
� Distribuição dos trajetos varicosos e natureza das varizes
� Varizes primárias: habitualmente bilaterais
� Varizes secundárias: unilaterais
� Tamanho dos membros/ variação de volume
� Vícios posturais
� Observação da pele
Exame FExame Fíísicosico
� Cicatrizes: FAV; cirurgias prévias
� Varicoflebite
� Úlceras
� Varizes palpáveis
� Presença de edema
� Verificação de pulsos
Exames ComplementaresExames Complementares
� Ecografia Vascular Doppler Colorida
� Indicações: Avaliação do sistema venoso
superficial e profundo pré-operatório.
� Benefícios: sem riscos; não invasivo; não utiliza contraste; avaliação anatômica e funcional.
Exames ComplementaresExames Complementares
� Flebografia� Indicações: obesos; varizes difusas; casos
excepcionais de recidivas por insuf. valvar profunda congênita; diagnóstico diferencial malformações congênitas
� Desvantagens: riscos de anafilaxia; alterações renais; avaliação anatômica somente; custo elevado
ComplicaComplicaççõesões
� Úlcera
� Tromboflebite
� Varicorragia
� Trombose Venosa Profunda e Embolia Pulmonar
Tratamento ClTratamento Clííniconico
� Medidas gerais
� Terapia compressiva
�
� Medicamentos venotônicos ou flebotônicos
� Curativos (úlcera)
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PrescriPrescriçção de meia elão de meia eláásticastica
� Uso externo:Meia elástica de media compressão (20-30 mmhg). 3/4 uso continuo.
Tratamento CirTratamento Cirúúrgicorgico� CONTRA-INDICAÇÕES� Risco/benefício� Agenesia do sistema profundo� T.V.P. com oclusão persistente� Gestação� Presença de úlcera de estase ativa e infectada� Varizes em membro isquêmico� Infecção sistêmica� Doença grave associada� Linfedema de membro� Diátese hemorrágica� Idade avançada (relativa)
Tratamento CirTratamento Cirúúrgicorgico
� Indicações:
� Varizes com diâmetro superior a 4 mm, sintomáticas ou com complicações prévias
Dificuldades do TratamentoDificuldades do Tratamento
� Adesão do paciente
� Substimar a doença varicosa
� Custo da medicação
� Incômodo das meias (custo da meia)
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ELEVADAELEVADA