INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA AGUDA
E
PNEUMONIA
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
FACULDADE DE ENFERMAGEM
Discentes:
Francisca Noronha
Jonathan Sampaio
Naianne Reais
Heilla Christine
Lohanna Souza
Sandra Daniele
Ingride Cordeiro
Brenna Baltazar
Marcia Oliveira
Belém/PA
2016
ANATOMIA DO SISTEMA
RESPIRATÓRIO
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PNEUMONIA
Definição: é uma
infecção do trato
respiratório inferior,
que compromete as
vias aéreas e o
parênquima, com ou
sem consolidação dos
espaços alveolares
(KLIEGMAN, 2006,
p. 507).www.google.com/imagens
Normal Pneumonia
PNEUMONIA
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Epidemiologia - Pneumonia
Terceira causa de morte (depois de EAM e AVE) anível mundial (OMS, 2009);
8 a 15 casos de pneumonia adquirida na comunidadeem cada 1000 habitantes (OMS, 2009);
Mortalidade de 5 a 20% nas formas moderadas egraves, 1 a 2% nas formas ligeiras e 30% nos gruposetários extremos (OMS, 2009);
No Brasil, a pneumonia é a terceira causa damortalidade infantil (FERNANDES , 2004, p.2008).
É uma doença provocada por
micro-organismos (vírus, bactéria
ou fungo), pela inalação de
produtos tóxicos ou por reações
alérgicas (FRANCO, 1998).
As bactérias mais comuns são:
Streptococcus pneumoniae e o
Haemophilus influenzae.
Causa - Pneumonia
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TIPOS DE PNEUMONIAS
Pneumonia hospitalar;
Pneumonia comunitária;
Pneumonia atípica;
Pneumonia por aspiração.
(MACHADO, 2010).
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os agentes infecciosos da
pneumonia não costumam ser
transmitidos facilmente.
O desenvolvimento da pneumonia
depende da virulência do invasor,
da quantidade de micróbios que
conseguem chegar aos pulmões e
das condições imunológicas do
paciente.
Transmissão - Pneumonia
(MACHADO, 2010).
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Fatores de Risco - Pneumonia
Hospitalizações prolongadas;
Pacientes em ventilação mecânica;
Ar-condicionado;
Resfriados mal cuidados;
Mudanças bruscas de temperatura.
Idade maior que 65 anos; Tabagismo; Álcool;
PAIVA, 2000)
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Diagnóstico - Pneumonia
Clínico
Radiológico
Laboratorial
(KNOBEL, 1999)
Tratamento - Pneumonia
Hidratação
Terapia antimicrobiana
Oxigenoterapia
Antitérmicos
Broncodilatadores orais/inalatórios
Drenagem Torácica
Repouso
Fisioterapia respiratória
(PEREIRA, 2004).
Prevenção - Pneumonia
Lavar as mãos Não fumar Não beba
Beber muita água Alimentação
saudável
vacinação contra o
vírus influenza
(PEREIRA, 2004).
INSUFICIÊNCIA
RESPIRATÓRIA AGUDA (IRpA)
Definição: Incapacidade
do sistema respiratório em
manter a arterialização do
sangue venoso que chega
aos pulmões, devido a um
distúrbio na ventilação –
perfusão, (Knobel, 1999).
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Causa - IRpA
Tóxica
Secundária à patologia
pulmonar
Secundária à falência
ventilatória
Não tóxica
Obstrução das vias aéreas
superiores
Pneumonia
Tromboembolismo
pulmonar
Trauma torácico
Doença obstrutiva crônica
(SANTOS, 2003)
Manifestações clínicas - IRpA
Diminuição do nível de
consciência e frequência
respiratória volume respiratório.
Hipercapnia e hipóxia
inquietação, agitação, dispneia e
cianose (não comatosos).
(GOMES, 2003).
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Diagnóstico - IRpA
Clínico
Radiológico
Laboratorial
(KNOBEL, 1999)
Tratamento - IRpA
Manter as vias aéreas
permeáveis
Tratar a doença subjacente
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É uma metodologia científica que
conferi maior segurança aos pacientes ,
melhora a qualidade da assistência e
maior autonomia aos profissionais de
enfermagem. O Processo de
Enfermagem (PE) faz parte da SAE
como sendo a execução dela na prática
(GARCIA, 2009).
Sistematização de Assistência de
Enfermagem
(SAE)
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Diagnóstico: VENTILAÇÃO ESPONTÂNEA PREJUDICADA
Definição: Reservas de energia diminuídas, resultando em uma incapacidade do
indivíduo de manter respiração adequada para sustentação da vida.
Características definidoras:
Dispneia
PCO2 aumentada
PO2 e SaO2 diminuída
Fatores relacionados:
Fadiga da musculatura
respiratória
Fatores metabólicos
Resultados esperados: Manter reservas de energia satisfatória; Respiração
adequada.Intervenções:
Monitorar saturação
Monitorar oximetria de pulso
Observar irregularidade respiratória NANDA, 2012.
Diagnóstico: PADRÃO RESPIRATÓRIO INEFICAZ
Definição: Inspiração e/ou expiração que não proporciona ventilação adequada.
Características definidoras:
Alterações na profundidade respiratória
Dispneia
Fatores relacionados:
Fadiga da musculatura respiratória
Resultados esperados: Manter padrões respiratórios satisfatórios; Manutenção das
trocas gasosas.
Intervenções:
• Observar irregularidade respiratória;
• Monitorar a ventilação mecânica invasiva e via aérea artificial
• Aspirar vias aéreas.NANDA, 2012.
Diagnóstico: DESOBSTRUÇÃO INEFICAZ DE VIAS AÉREAS.
Definição: Incapacidade de eliminar secreções ou obstruções do trato
respiratório para manter uma via aérea desobstruída.
Características definidoras:
Quantidade excessiva de muco
Ruídos adventícios respiratórios
Mudanças na frequência respiratória
Fatores relacionados:
Disfunção neuromuscular
Presença de via aérea artificial
Secreções nos brônquios
Secreções retidas
Resultados esperados: Manter funções das vias aéreas.
Intervenções:
• Manter cabeceira elevada;
• Incentivar paciente a tossir;
• Observar e anotar estado de consciência;NANDA, 2012.
Diagnóstico: RISCO DE ASPIRAÇÃO
Definição: Estado em que o indivíduo apresenta o risco de penetração de secreções
sólida ou líquida, nas vias traqueobrônquicas.
Fatores relacionados:
Presença de TOT
Depressão dos reflexos da laringe e da glote, secundária a presença de TOT, sedação
e sondas para alimentação.
Resultados esperados: Reduzir os riscos de aspiração.
Intervenção:
Manter cabeceira da cama elevada.
Inflar o balonete do cuff durante a ventilação mecânica.
Aspirar, se necessário.
NANDA, 2012.
Considerações Finais
O Enfermeiro, independente dos ambientes em que atua,
geralmente se depara com pacientes com distúrbios do
sistema respiratório, em especial as pneumonias e IRpA,
sendo importante que o mesmo esteja devidamente
preparado para implementar o plano terapêutico de
cuidados.
O Diagnóstico de Enfermagem é parte integrante do
processo de trabalho deste profissional, permitindo ao
mesmo que identifique os problemas, subsidiando a
prescrição dos cuidados (SMELTZER; BARE, 2006).
REFERÊNCIAS NANDA. Diagnóstico de enfermagem NANDA: Definições e
classificações.2012-2014; Porto Alegre; ArtMed Editora, 2012.
BEYERS, M.; DUDAS, S. Enfermagem médico-cirúrgica: Tratado de
prática clínica. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 1989.
KLIEGMAN, Robert M. et al. Pneumonia. In: Nelson - Princípios de
Pediatria. Tradução da 5.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. cap.110, p.
507-514.
FERNANDES, José C.; FERNANDES, Iracema C. O. F. e EJZENBERG,
Bernardo. Pneumonias Bacterianas. In: MARCONDES, Eduardo et al.
Pediatria básica: Pediatria Clínica Especializada. 9. ed. São Paulo:
Sarvier, 2007. Tomo III. Cap. 8, p. 207-215.
NANDA. Diagnóstico de enfermagem NANDA: Definições e
classificações.2012-2014; Porto Alegre; ArtMed Editora, 2012.
KNOBEL, Elias. Conduta do paciente grave. 2. ed. São Paulo: Atheneu:
1999. v. 1 e 2.
GOMES, T.R.V. Insuficiência respiratória aguda: uma proposta para a
assistência de enfermagem na UTI, SP,2003.
Estudo de Caso
R.L.S, 32 anos, masculino, 31° dia de CTI, com ID IRpA + PNM. Vigil,
não atendendo a solicitações verbais e dolorosas. Traqueostomizado em
macronebulização, monitorado em multiparametros, taquicárdico (128bpm),
hipertérmico (39ºc), PA 141x102mmHg, SO2 98%, taquipneico (23 rpm).
AP: MV presentes com roncos difusos. AC: BCNF rítimo em 2t, sem sopro.
Abdômen flácido com RHA presentes, recebendo dieta enteral por SNE a
36 ml/h. Acesso periférico em MSD, recebendo 60 ml/h de hidratação.
Membros superiores edemaciados, MSE com calha em mão. Lesão com
área necrosada e secreção purulenta em panturrilha direita. Lesão em região
sacral com presença de tecido desvitelizado. Diurese ausente até o
momento. Realizado aspiração traqueal com secreção piosanguinolenta.
Feito higiene oral e troca de nastro. Realizado curativo com SF 0,9% e
Safgel em lesão MIE. Realizado desbridamento de parte do tecido
necrosado em região sacra e curativo com SF 0,9% e Safgel. Feito proteção
com atadura em placa de proteção em região calcânea. Segue em cuidados
intensivos.
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