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Governo do Estado de São PauloSecretaria de Agricultura e Abastecimento
Agência Paulista de Tecnologia dos AgronegóciosInstituto Agronômico
Governador do Estado de São PauloJosé Serra
Secretário de Agricultura e Abastecimento João de Almeida Sampaio Filho
Secretário-AdjuntoAntônio Júlio Junqueira de Queiroz
Chefe de GabineteAntonio Vagner Pereira
Coordenador da Agência Paulista de Tecnologia dos AgronegóciosOrlando Melo de Castro
Diretor Técnico de Departamento do Instituto Agronômico Marco António Teixeira Zullo
HORTALIÇAS E PLANTAS MEDICINAIS:MANUAL PRÁTICO
ISSN 1809-7936
Série Tecnologia APTA
Boletim Técnico IAC, Campinas, n. 199, 2010
Paulo Espíndola TRANIFrancisco Antonio PASSOS
Arlete Marchi Tavares de MELOSebastião Wilson TIVELLI
Odair Alves BOVIEloísa Cavassani PIMENTEL
A eventual citação de produtos e marcas comerciais, não expressa, neces-
sariamente, recomendações do seu uso pela Instituição.
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte. A reprodução
total depende de anuência expressa do Instituto Agronômico.
Hortaliças e plantas medicinais: manual prático / Paulo Espíndola Trani
et al. 2 ª ed .rev. atual. Campinas: Instituto Agronômico, 2010.
72 p. online (Série Tecnologia APTA, Boletim Técnico IAC, 199).
ISSN: 1809-7936
1. Hortaliças. 2. Plantas medicinais. I. Trani, Paulo Espíndola.II. Passos, Francisco Antonio. III. Melo, Arlete Marchi Tavares de.IV. Tivelli, Sebastião Wilson. V. Bovi, Odair Alves. VI. Pimentel,Eloísa Cavassani. VII. Título. VIII. Série.
CDD 633.88
Comitê Editorial do IACRafael Vasconcelos Ribeiro - Editor-chefeOliveiro Guerreiro Filho - Editor-assistenteDirceu de Mattos Júnior - Editor-assistente
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1.a Tiragem: (janeiro de 2007) 1.000 exemplares2.a Tiragem: (agosto de 2007) 1.000 exemplares
2.ª edição: 1.a Tiragem: (janeiro de 2010) 1.000 exemplares
Ficha elaborada pelo Núcleo de Informação e Documentação do Instituto Agronômico
H821
SUMÁRIO
Página
RESUMO .............................................................................................................. 1
ABSTRACT ........................................................................................................... 2
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 2
2. VALOR NUTRICIONAL DAS HORTALIÇAS ....................................................... 7
3. VALOR MEDICINAL DAS HORTALIÇAS ............................................................. 11
4. ESCOLHA DO LOCAL DE INSTALAÇÃO DA HORTA ........................................ 11
5. FERRAMENTAS .................................................................................................... 13
6. SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE HORTALIÇAS E PLANTAS MEDICINAIS ..... 14
6.1 Produção de mudas em sementeira e bandejas para posterior transplante. ...... 14
6.2 Semeadura direta em canteiros definitivos .............................................................. 16
6.3 Semeadura direta em sulcos/leiras/linhas/covas .................................................... 16
6.4 Propagação por mudas (vegetativa) ......................................................................... 17
6.5 Produção sob cultivo protegido (estufas agrícolas) .............................................. 17
7. CALAGEM E ADUBAÇÃO ..................................................................................... 19
7.1 Calagem ......................................................................................................................... 19
7.2 Adubação orgânica ...................................................................................................... 20
7.3 Adubação de plantio e de cobertura ......................................................................... 21
8. CONTROLE DE PRAGAS E DOENÇAS ................................................ 22
9. INSTRUÇÕES TÉCNICAS PARA 50 ESPÉCIES DE HORTALIÇAS................ 29
10. CONSIDERAÇÕES E RECOMENDAÇÕES PARA O USO DE PLANTAS
MEDICINAIS ............................................................................................................. 43
11. INSTRUÇÕES TÉCNICAS PARA 41 ESPÉCIES DE PLANTAS MEDICINAIS ...... 45
12. FOTOS DE HORTALIÇAS E PLANTAS MEDICINAIS ...................................... 58
AGRADECIMENTOS. ............................................................................................... 71
REFERÊNCIAS ........................................................................................................ 71
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Hortaliças e plantas medicinais: manual prático
HORTALIÇAS E PLANTAS MEDICINAIS:MANUAL PRÁTICO
Paulo Espíndola TRANI (1)
Francisco Antonio PASSOS (1)
Arlete Marchi Tavares de MELO (1)
Sebastião Wilson TIVELLI (1)
Odair Alves BOVI (1)
Eloísa Cavassani PIMENTEL (2)
RESUMO
Este manual tem por objetivo orientar o cultivo de hortaliças, plantasmedicinais, aromáticas e condimentares, em pequenas áreas. Sãoapresentadas informações práticas, como valor nutricional, valor medicinal,principais variedades, época de plantio, semeadura e espaçamento,calagem e adubação, irrigação, controle de pragas e doenças, entre outrosaspectos. As recomendações são direcionadas à exploração de hortas empequenas áreas, de 1 a 10.000 m2, onde é possível o manejo convencional,sustentável e orgânico, destacando-se ainda as instruções sobre rotaçãode hortaliças e controle alternativo de algumas pragas e doenças.
Palavras-chave: olericultura, cultivo sustentável, manejo de hortaliças,manejo de medicinais.
(1) Engenheiro Agrônomo, Dr. Centro de Horticultura, Instituto Agronômico, Caixa Postal 28, 13012-970 Campinas (SP). E-mail: [email protected]; [email protected]; [email protected];[email protected]; [email protected]
(2) Médica, especialista em Homeopatia e Acupuntura, com formação em Fitoterapia; PrefeituraMunicipal de Campinas. E-mail: [email protected]
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P.E. Trani et al.
ABSTRACT
VEGETABLE CROPS AND MEDICINAL HERBS:PRACTICAL HANDBOOK
The aim of this handbook is to advise small farmers on croppingvegetable and medicinal herbs. Practical information are presentedconcerning nutritional value, medicinal importance, main varieties, sowingseason, plant density, liming and fertilization, irrigation, pests and diseasescontrol. These aspects are addressed toward areas from 1 to 10.000 m2
where it is possible the produce under conventional, sustainable and organicsystems. Moreover, informations on crop rotation, pests and diseasesalternative control are presented.
Key words: horticultural crops, vegetable crops management, medicinalherbs management, sustainable yield.
1. INTRODUÇÃO
As pequenas hortas podem ter tamanhos variados e ser exploradascom diversas finalidades, diferindo das grandes hortas comerciais dehortaliças, condimentos, plantas aromáticas e medicinais. Como exemplosde hortas de pequeno porte citam-se a horta doméstica, em quintais ousacadas de apartamentos (Figura 1), as hortas institucionais tais como ahorta escolar (Figura 2) e a horta medicinal em Unidades de Saúde Pública(Figura 3). Outras categorias são a horta comunitária, a horta urbana (Figura4) e a horta periurbana (Figura 5).
A horta é denominada doméstica quando as hortaliças produzidas sãodestinadas principalmente ao sustento da própria família. Essas hortas sãode fácil instalação e manejo, bastando boa vontade e dedicação diária. Otrabalho em uma horta doméstica proporciona a produção de hortaliças frescase saudáveis. Contribui, ainda, para o desenvolvimento e valorização do trabalhoem equipe, da família e amigos, melhorando a sociabilidade dos participantes.O tamanho de uma horta doméstica varia bastante, de 1 a 50 metros quadradosou mais, dependendo da área disponível, ocupando desde a sacada de umapartamento até o fundo do quintal. Nessa horta é possível encontrar ashortaliças, plantas medicinais e aromáticas cultivadas em pequenos vasos,caixas de cimento e madeira, ou mesmo em tubos de PVC usados naconstrução civil.
A horta é denominada institucional quando se relaciona a instituiçõeseducacionais e assistenciais, tais como escolas, creches, asilos, postos desaúde, entre outras. As espécies de hortaliças, medicinais e aromáticas nelascultivadas são usadas com a finalidade didática, para enriquecimento da
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Hortaliças e plantas medicinais: manual prático
merenda escolar e das refeições das pessoas envolvidas, ou ainda com finsterapêuticos, transformando em cidadãos os jovens e idosos em situaçãode risco social. Nas escolas essa horta serve de suporte para as aulas debiologia e nos abrigos de menores e idosos representa uma forma de terapiasocial. Além disso, a horta institucional possibilita a melhoria do padrãoalimentar das crianças e adultos servidos com sua produção, podendo,inclusive, gerar renda com a venda da produção excedente. De maneira geral,não existe um tamanho específico para esse tipo de horta.
A horta comunitária é assim denominada quando sua exploração é feitapor várias pessoas ou famílias de uma mesma comunidade. As tarefas sãodivididas entre os participantes que, em geral, trabalham em sistema demutirão. As hortaliças, plantas medicinais e aromáticas produzidas nessetipo de horta são divididas entre os participantes. Sua instalação ocorregeralmente em terrenos urbanos, praças ou áreas públicas cedidas paragrupos organizados, em áreas de até 2.000 metros quadrados.
As pequenas hortas comerciais, também chamadas de horta urbana ehorta periurbana, surgiram há algumas décadas nos vazios urbanos e nasperiferias das cidades. Inicialmente, serviram de complemento de renda paraaposentados, mas com as sucessivas crises econômicas da década de 80 eo conseqüente desemprego, tais hortas passaram a atrair uma populaçãomais jovem. Em conseqüência tornaram-se importantes fontes de hortaliçasfrescas em alguns municípios, especialmente de folhosas, como alface,almeirão, chicória e rúcula. Esse fato ajudou a desonerar o custo de transportedas hortaliças, além de reduzir as perdas pós-colheita. Em alguns municípios,como Botucatu, Campinas e Piracicaba, as hortas urbanas e periurbanassão incentivadas pela administração pública municipal. O incentivo pode sedar pela isenção do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), redução natarifa de água fornecida pelas empresas municipais de tratamento de águae esgoto e assistência técnica a cargo de engenheiros agrônomos dasPrefeituras. Como o próprio nome sugere, as pequenas hortas comerciaistêm como finalidade básica a geração de renda para quem as explora. Essashortas costumam estar localizadas em terrenos situados nos vazios urbanosonde anteriormente o mato crescia livremente e servia de proliferação demoscas e ratos. O tamanho da área explorada pelas hortas urbanas eperiurbanas está entre 2.000 e 10.000 metros quadrados.
Este manual objetiva fornecer instruções técnicas necessárias parao cultivo satisfatório de hortaliças, condimentos, plantas aromáticas emedicinais em hortas domésticas, institucionais, comunitárias, urbanase periurbanas.
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Figura 1. Horta doméstica instalada na floreira do 9.o andar de um prédio em Piracicaba(SP), onde estão plantadas alface, rabanete, alface e cenoura
(de cima para baixo) Foto: Sebastião Wilson Tivelli (IAC).
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Hortaliças e plantas medicinais: manual prático
Figura 2. Horta escolar em Taquarituba (SP). Foto: Sebastião Wilson Tivelli (IAC).
Figura 3. Horta Medicinal. Centro de Referência em Reabilitação Física. Distrito de Sousas,Campinas (SP). Foto: Eloísa Cavassani Pimentel, Prefeitura Municipal de Campinas.
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Figura 4. Horta urbana em Piracicaba (SP). Foto: Sebastião Wilson Tivelli (IAC).
Figura 5. Horta periurbana em Campinas (SP). Foto: Carlos Reys Vukomanovic (CATI).
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Hortaliças e plantas medicinais: manual prático
2. VALOR NUTRICIONAL DAS HORTALIÇAS
O corpo humano necessita de fibras, vitaminas e sais minerais que sãoencontradas em boas quantidades nas hortaliças. Na tabela 1, observa-se acomposição nutricional de diversas hortaliças e condimentos. Analisando-secom atenção essa tabela, verifica-se por exemplo, que a cenoura e a couve defolha são excelentes fontes de vitamina A; o brócoli e o agrião possuem boaquantidade de cálcio; a batata-doce é rica em carboidratos; a ervilha de grão érica em proteínas, e assim por diante. Os médicos e nutricionistas da ComunidadeEuropéia estão recomendando o consumo de hortaliças e frutas como um dos12 Mandamentos para se ter boa saúde. No fim de 2004, os Estados Unidospassaram a preconizar o consumo diário de nove porções de hortaliças, aoinvés das cinco porções sugeridas até então.
Tabela 1. Composição de alimentos por 100 g do produto cru (parte comestível)- Parte 1
Hortaliças eÁgua Calorias Proteínas Lipídios Carboidratos Fibras Ca Mg P
Condimentos (cru)% Kcal g mg
Abóbora menina 96 14 1,0 Tr 3,0 1,2 9 4 12
Abóbora cabotian 89 39 2,0 1 8,0 2,2 18 9 26Abóbora moranga 96 12 1,0 Tr 3,0 1,7 12 - 27
Abobrinha 94 19 1,0 Tr 4,0 1,4 15 20 32Acelga 93 19 1,8 0,2 3,7 0,8 51 0,4 46
Agrião 94 17 3,0 Tr 2,0 2,1 133 18 51Aipo (Salsão) 95 16 0,7 0,1 3,6 0,7 36 0,1 26Alcachofra 84 51 2,7 0,2 11,9 1,1 48 4,2 77
Alface crespa 96 11 1,0 Tr 2,0 1,8 38 11 26Alface lisa 95 14 2,0 Tr 2,0 1,1 28 9 26
Alho 68 113 7,0 Tr 24,0 4,3 14 21 149Alho porró 83 61 1,5 0,3 14,1 1,5 59 18 35
Almeirão 94 18 2,0 Tr 3,0 2,6 70 21 40Aspargo 92 22 3,1 0,2 3,7 0,8 22 11 52
Batata-doce 70 118 1,0 Tr 28,0 2,6 21 17 36Batata 83 64 2,0 Tr 15,0 1,2 4 15 39
Berinjela 94 20 1,0 Tr 4,0 2,9 9 13 20Beterraba (folhas) 92 19 1,8 0,1 4,0 1,3 119 - 40
Beterraba (raízes) 86 49 2,0 Tr 11,0 3,4 18 24 19Brócoli 91 25 4,0 Tr 4,0 2,9 86 30 78Cará 74 96 2,0 Tr 23,0 7,3 18 11 35
Cebola 89 39 2,0 Tr 9,0 2,2 14 404 38
Continua
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P.E. Trani et al.
Hortaliças eÁgua Calorias Proteínas Lipídios Carboidratos Fibras Ca Mg P
Condimentos (cru)% Kcal g mg
Cebolinha 94 20 2,0 Tr 3,0 3,6 80 25 27Cenoura 90 34 1,0 Tr 8,0 3,2 23 11 28Chicória 95 14 1,0 Tr 3,0 2,2 45 14 27
Chuchu 95 17 1,0 Tr 4,0 1,3 12 7 18Cogumelo 92 25 2,1 0,4 4,7 0,8 5 - 104
Couve de Bruxelas 86 43 3,4 0,3 9,0 1,5 42 30 69Couve chinesa 94 16 1,2 0,2 3,2 0,6 77 - 29
Couve de folha 91 27 3,0 1,0 4,0 3,1 72 35 28Couve-flor 93 23 2,0 Tr 5,0 2,4 18 12 57
Ervilha de grão 79 81 5,4 0,4 14,5 2,2 25 15 108Ervilha de vagem 89 42 2,8 0,2 7,6 2,5 43 - 53
Espinafre 94 16 2,0 Tr 3,0 2,1 98 82 25Feijão-vagem 92 25 2,0 Tr 5,0 2,4 41 18 28Inhame 94 16 2,0 Tr 3,0 2,1 98 82 65
Ji ló 92 27 1,0 Tr 6,0 4,8 20 21 29Mandioca 62 151 1,0 Tr 36 1,9 15 44 29
Mandioquinha-salsa 74 101 1,0 Tr 24,0 2,1 17 12 45(Batata baroa)
Manjericão 93 21 2,0 Tr 4 3,3 211 58 40Maxixe 95 14 1,0 Tr 3 2,2 21 10 25
Melancia 93 26 0,5 0,2 6,4 0,5 7 10 10Melão 90 35 0,9 0,3 8,4 0,4 11 15 17
Milho doce 76 86 3,2 1,2 19,0 0,7 2 37 89Morango 92 30 0,6 0,4 7,0 0,5 14 - 19
Mostarda 91 26 2,7 0,2 4,9 1,1 103 15 43Nabo 94 18 1,0 Tr 4,0 2,6 42 15 17
Pepino 97 10 1,0 Tr 2,0 1,1 10 9 12Pimenta 88 40 2,0 0,2 9,5 1,8 18 25 46Pimentão amarelo 92 28 1,0 Tr 6,0 1,9 10 11 22
Pimentão verde 94 21 1,0 Tr 5,0 2,6 9 8 17Pimentão vermelho 93 23 1,0 Tr 5,0 1,6 6 11 20
Quiabo 90 38 2,0 0,1 7,6 0,9 81 57 63Rabanete 95 14 1,0 Tr 3,0 2,2 21 10 25
Repolho 95 17 1,0 Tr 4,0 1,9 35 9 14Salsa 89 33 3,0 1,0 6,0 1,9 179 698 49
Tomate com semente 95 15 1,0 Tr 3,0 1,2 7 11 20
Tr = traços; o sinal – indica a ausência da informação.Obs. Hortaliças com variedades de coloração roxa como alface, chicória e repolho são mais ricas em fenóise bioflavonóides , compostos que combatem os radicais livres.Fonte: Lorenz e Maynard (1988); Luengo (2000); Amaya (2004).
Tabela 1. Parte 1. Conclusão
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Hortaliças e plantas medicinais: manual prático
Tabela 1. Composição de alimentos por 100 g do produto cru (parte comestível)- Parte 2
Hortaliças eFe Na K Vit. A
Tiamina Riboflavina NiacinaVit.C
Vit.Condimentos (cru) (B1) (B2) (B5) B6
mg UI mg
Abóbora menina 0,2 <0,4 165 1600 0,07 <0,02 - 2,0 0,04
Abóbora cabotian 0,4 <0,4 351 1600 <0,03 0,12 0,70 5,0 0,10Abóbora moranga 0,7 <0,4 191 1600 <0,03 <0,02 - 9,5 0,06
Abobrinha 0,2 <0,4 253 2990 <0,02 0,06 1,54 1,5 0,03Acelga 1,8 213 379 3300 0,04 0,09 0,40 30,0 -
Agrião 3,1 33 218 312 0,11 0,23 1,09 45,8 0,09Aipo (Salsão) 0,5 88 284 127 0,03 0,03 0,30 6,3 0,03
Alcachofra 1,6 80 339 185 0,08 0,06 0,76 10,8 0,11Alface crespa 0,4 3 267 1450 0,11 0,12 0,25 7,6 0,02
Alface lisa 0,6 4 349 1450 0,09 0,08 0,25 7,6 0,07Alho 0,8 5 535 0 0,18 <0,02 0,29 14,0 0,44Alho porró 2,1 20 180 95 0,06 0,03 0,40 12,0 -
Almeirão 0,7 82 369 439 0,10 0,18 0,40 11,0 0,03Aspargo 0,7 2 302 897 0,11 0,12 1,14 33,0 0,15
Batata doce 0,4 9 340 20063 0,06 <0,02 0,80 36,4 0,10Batata 0,4 <0,4 302 10 0,10 <0,03 1,90 31,0 0,15
Berinjela 0,2 <0,4 205 70 0,04 0,05 0,60 3,0 <0,03Beterraba (folhas) 3,3 201 547 6100 0,10 0,22 0,40 30,0 0,11
Beterraba (raízes) 0,3 10 375 20 0,04 <0,02 0,25 3,0 0,04Brócolos 0,6 3 322 1542 0,12 0,18 1,68 82,7 0,08
Cará 0,2 <0,4 363 3 0,11 <0,02 2,20 17,1 0,02Cebola 0,2 1 176 3 0,04 <0,02 0,36 5,0 0,14Cebolinha 0,6 2 206 0 0,03 0,04 <0,5 - 0,08
Cenoura 0,2 3 315 28129 <0,03 0,02 0,35 5,0 0,05Chicória 0,5 105 425 2050 0,03 0,10 0,50 6,8 <0,03
Chuchu 0,2 <0,4 126 3 <0,02 <0,03 0,40 10,8 <0,03Cogumelo 1,2 4 370 0 0,10 0,45 4,12 3,5 0,10
Couve de Bruxelas 1,4 25 389 883 0,14 0.09 0,75 85,0 0,22Couve chinesa 0,3 9 238 1200 0,04 0,05 0,40 27,0 0,23
Couve de folha 0,9 - 403 3330 0,20 0,31 1,70 46,4 0,06Couve-flor 0,5 3 256 16 0,03 0,09 0,70 48,0 0,10
Ervilha de grão 1,5 5 244 640 0,27 0,13 2,09 40,0 0,17Ervilha de vagem 2,1 4 200 145 0,15 0,08 0,60 60,0 0,16
Espinafre - 70 336 6715 0,10 0,21 0,60 15,3 0,06Feijão-vagem 0,4 Tr 208 209 <0,02 0,08 0,54 23,3 <0,02Inhame 0,4 <0,4 566 0,8 0,08 <0,02 1,10 6 0,11
Ji ló 0,3 <0,4 213 110 0,07 0,04 1,00 8,6 <0,02
Continua
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P.E. Trani et al.
Hortaliças eFe Na K Vit. A
Tiamina Riboflavina NiacinaVit.C
Vit.Condimentos (cru) (B1) (B2) (B5) B6
mg UI mg
Mandioca 0,3 2 208 0 <0,02 <0,02 - 17 0,04Mandioquinha-salsa 0,3 <0,4 505 0 0,05 <0,02 3,40 28,0 0,12(Batata Baroa)Manjericão 1,0 4 252 0 0,06 0,21 - - 0,06
Maxixe 0,4 11 328 0 0,06 0,02 0,18 10 0,04Melancia 0,5 1 100 590 0,03 0,03 0,20 7 -
Melão 0,2 9 309 1098 0,06 0,02 0,52 27,7 0,09Milho doce 0,5 15 270 281 0,20 0,06 1,70 6,8 0,06
Morango 0,4 1 166 27 0,02 0,07 0,23 56,7 0,06Mostarda 1,5 25 354 5300 0,08 0,11 0,80 70,0 -
Nabo 0,2 2 280 3 0,07 <0,02 0,85 10 0,03Pepino 0,1 <0,4 154 45 <0,03 0,03 0,20 5 <0,02Pimenta 1,2 7 340 770 0,09 0,09 0,95 242,5 0,28
Pimentão amarelo 0,4 <0,4 221 530 0,04 0,03 - 201 0,06Pimentão verde 0,4 <0,4 174 530 <0,03 <0,03 - 100 <0,02
Pimentão vermelho 0,3 <0,4 211 530 0,05 0,06 - 158 0,02Quiabo 0,8 8 303 660 0,20 0,06 1,00 21,1 0,22
Rabanete 0,4 11 328 8 0,06 0,02 0,30 10 0,04Repolho 0,2 4 150 126 <0,02 0,03 0,40 41,3 0,06
Salsa 3,2 2 711 5200 0,12 0,15 1,00 183,4 0,47Tomate com 0,2 1 222 1133 0,12 <0,03 0,45 21 0,02semente
Tr = traços; o sinal – indica a ausência da informação.Obs. Hortaliças com variedades de coloração roxa como alface, chicória e repolho são mais ricas em fenóis ebioflavonóides , compostos que combatem os radicais livres.Fonte: Lorenz e Maynard (1988); Luengo (2000); Amaya (2004).
Tabela 1. Parte 2. Conclusão
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3. VALOR MEDICINAL DAS HORTALIÇAS
Vem ganhando destaque as descobertas da Ciência quanto ao valormedicinal das diversas espécies de hortaliças. Pela tabela 2, publicada pelaconceituada revista científica British Medical Journal, nota-se a importânciada alimentação freqüente com hortaliças, contribuindo para redução do riscode doenças cardiovasculares. O consumo de hortaliças combinadas com osoutros ingredientes constituindo a refeição múltipla denominada “Polymeal”,proporcionou um aumento na expectativa de vida saudável de até 6,6 anospara homens e 4,8 anos para mulheres, quando se avaliou uma populaçãona faixa etária de 50 anos.
Tabela 2. Efeito dos ingredientes da refeição múltipla “Polymeal”, na reduçãode doenças cardiovasculares (DCV)
Ingredientes Porcentagem de redução no risco de DCV*
Vinho (150ml/dia)** 32 (23 a 41)****
Peixe (114g quatro vezes por semana) 14 (8 a 19)
Chocolate amargo (100g/ dia) *** 21 (14 a 27)
Frutas e hortaliças (400g/dia) 21 (14 a 27)
Alho (2,7g /dia) 25 (21 a 27)
Amêndoas (68g/dia) 12,5 (10,5 a 13,5)
Efeito conjunto (combinado) 76 (63 a 84)
* DCV = Doenças cardiovasculares.** O vinho pode ser substituído por suco de uva, conforme orientação médica.*** Chocolate com alto teor de cacau e baixos teores de açúcares.**** Intervalo de confiança (95% de probabilidade).Fonte: Franco et al. (2004).
4. ESCOLHA DO LOCAL DE INSTALAÇÃO DA HORTA
Na escolha do local onde será instalada a horta, deve-se tomar osseguintes cuidados:
a) Escolher áreas de boa fertilidade. Embora o solo possa ser corrigidoatravés da calagem e adubação, os resultados iniciais serão melhores quandoeste já tiver uma fertilidade média a alta. A presença de determinadas espéciesde mato no local, pode indicar a qualidade do solo. Por exemplo, a beldroega, ocaruru e o colonião demonstram solos de boa fertilidade, enquanto a presençade barba de bode, samambaia e sapé, indicam solos de baixa fertilidade eácidos. Além disso, a área deve estar livre de entulhos, pedras e lixo.
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b) A área deve ser plana ou levemente inclinada, mas de forma quepermita o escoamento da água de irrigação e da chuva. Os canteiros, emgeral, devem ter pelo menos 20 cm (um palmo) de altura. A maioria dashortaliças e plantas medicinais não tolera terrenos encharcados. Caso o localseja de inclinação acentuada (declive superior a 12%), recomenda-se adotarpráticas de controle à erosão, tais como curvas de nível, construção deterraços, etc. Acima de 18% de declive não se recomenda a instalação dehortas e de outras culturas anuais.
c) Evitar a exposição do terreno para a face Sul, onde os ventosfrios e geadas predominam. Evitar, também os locais sujeitos aos ventosexcessivos, ou regulares, o que pode ser amenizado com a instalação dequebra-ventos.
d) Evitar baixadas úmidas, com forte neblina no inverno, que favoreceo surgimento de doenças nas folhas de diversas hortaliças.
e) Os solos não devem ser excessivamente argilosos, pois sãodifíceis de serem trabalhados. Caso não haja escolha, o solo podeser melhorado com a aplicação de composto orgânico e areia lavadaisenta de patógenos.
f) O local deve receber luz solar o dia inteiro, pois a maioria dashortaliças e plantas medicinais não tolera sombra. Evitar locais próximos aárvores de grande porte. No caso de horta doméstica feita em sacada e floreirade apartamentos ou caixotes, é necessário que o local receba luz pelo menosem um período do dia (manhã ou tarde).
g) O local deve estar próximo aos reservatórios de água, um dosprincipais fatores para o crescimento das hortaliças. Por outro lado, deveráestar acima e distante pelo menos 50 metros de fossas sanitárias, para nãohaver contaminação. A água de poço semi-artesiano ou artesiano, ou aindade represas são as mais indicadas, visto ser possível o controle e verificaçãode sua pureza. Somente utilizar água de córregos ou rios quando as nascentesestiverem localizadas na propriedade agrícola onde está implantada a horta,o que permite um controle sanitário adequado. Quando se utiliza águaencanada e tratada dos serviços municipais, o responsável pela horta devetomar cuidado com a presença de cloro. Em geral, boa parte do cloro éeliminada ao deixar a água em um reservatório (tanque ou tambor) de umdia para o outro.
h) É importante cercar a horta com um telado de arame, para impedira presença de animais ou mesmo de pessoas estranhas.
i) O solo do local deve estar isento de pragas e doenças nocivas àshortaliças e plantas medicinais.
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5. FERRAMENTAS
Para o preparo e manejo de uma pequena horta são necessárias poucasferramentas. Porém, o uso do utensílio correto para a realização das tarefasinflui diretamente na eficiência e no rendimento. Para cuidar bem de umahorta, o horticultor precisa dos seguintes implementos:
- Foice – ferramenta importante no início da horta para roçar as plantasdaninhas do terreno;
- Enxada – usada para capinar as p lantas daninhas, fazercanteiros e revolver a terra. Uma enxada de boa qual idade paracapinas é a de 2 l ibras;
- Enxadão – importante na hora de revirar o solo e incorporar o calcárioe o composto orgânico;
- Rastelo ou ancinho – utilizado para tirar torrões, pedras e pedaçosde raízes da terra que foi revolvida. Serve também para nivelar os canteirose na retirada de plantas daninhas e restos de culturas da área da horta;
- Sacho de coração e sacho de chifre – é uma enxadinha pequena eleve com uma ponta (coração) ou duas pontas (chifre). Um lado da enxadinhaserve para afofar a terra no meio das plantas e arrancar mato novo, enquantoo lado com uma ponta serve para fazer pequenos sulcos para semeadura.Quanto ao sacho de chifres o lado com duas pontas é empregado nofechamento dos sulcos de semeadura;
- Regador – um regador de 10 litros para irrigar as plantas de umahorta doméstica é suficiente. No caso de horta escolar ou institucional épreferível ter vários regadores menores para que possam ser usados porcrianças e idosos;
- Mangueira e aspersores - muito útil para irrigar hortas com águaencanada, porém deve-se estar atento para a água quente que fica no canoou na mangueira ao se iniciar a rega;
- Peneira – para peneirar a terra que será usada nas sementeiras ecanteiros definitivos;
- Carrinho de pedreiro ou carriola – importante na hora de transportaro composto orgânico da composteira (local de preparo do composto) até oscanteiros. Útil também durante a colheita;
- Pulverizador – para aplicar defensivos agrícolas ou adubos foliares.Dependendo do tamanho da horta, pode ser usado desde as bombinhas dotipo “flit” até aqueles com capacidade de 20 litros.
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6. SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE HORTALIÇAS E PLANTASMEDICINAIS
A maioria das hortaliças e plantas medicinais necessita de um local desemeadura destinado à produção de mudas para posterior transplante paraos canteiros definitivos. Por outro lado, algumas hortaliças como a cenoura ea salsa, devem ser semeadas no canteiro definitivo, sem haver necessidadede transplante. Também há aquelas que são plantadas diretamente no solosem a necessidade de canteiro. Dependendo da finalidade da horta ou daforma como as mudas são produzidas, existem hortaliças que podem sersemeadas de mais de uma maneira. A seguir, são apresentados diversosaspectos das formas de semeadura e produção de hortaliças e medicinais.
6.1 Produção de mudas em sementeira e bandejas para posteriortransplante
A forma mais tradicional para a produção de mudas em sementeira éconhecida como o canteiro de mudas. Esse é feito com o próprio solo dahorta, devendo ser preparado em local de fácil acesso. A disposiçãoestratégica permite ao horticultor estar sempre observando se a sementeiranecessita irrigação e se há a presença de pragas (formigas, lagartas, etc.) edoenças. Dessa maneira, uma grande quantidade de mudas pode serproduzida em um pequeno espaço. Entre as hortaliças produzidas por estesistema estão: agrião, alface, brócoli, cebola, cebolinha, chicória, couve-flore repolho. Dentre as plantas aromáticas e medicinais, pode-se citar omanjericão, orégano, melissa, tomilho, sálvia e carqueja. Um grande problemadeste sistema de produção de mudas é que são transplantadas com a raiznua, ou seja, sem torrão. Esse processo causa estresse nas mudas. Umarecomendação para os horticultores menos experientes é realizar o transplantedas mudas sempre no fim da tarde, para evitar sua desidratação.
Para minimizar esse problema, as mudas podem ser produzidas emcopinhos de jornal. Dessa maneira, são transplantadas com torrão, sem danos.O copinho de jornal é boa opção para a produção de mudas de tomate,pimentão e jiló, por exemplo. Assim como a produção de mudas emsementeira no solo, a produção de mudas em copinhos de jornal tem umalimitação. Na hora do transplante, o peso e o volume das mudas são elevados,podendo limitar esse sistema de produção.
Resolvendo os problemas e inconvenientes anteriores, foi desenvolvidona década de 80 o sistema de produção de mudas de alta qualidade em bandejasde isopor (poliestireno). A maior parte das hortaliças pode ser semeada nessasbandejas, e as mudas transplantadas, posteriormente, para o local definitivo.
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Existem no comércio, na atualidade, bandejas de plástico de coloraçãoescura que têm a vantagem de serem facilmente laváveis após o uso, inclusivefacilitando a ação de desinfetantes. Tomar cuidado para não deixá-las expostasao sol, pois armazenam mais calor, o que pode prejudicar o desenvolvimentodas mudas. As bandejas possuem a vantagem de permitir seu deslocamentopara diferentes locais, conforme a conveniência do horticultor (Figura 6).
Figura 6. Mudas de alface no início de desenvolvimento (A) e prontas parao transplante (B), produzidas em bandejas de isopor com 200 células.
Foto: Paulo Espíndola Trani (IAC).
A B
As bandejas contém orifícios, denominados células, que são preenchidascom substratos antes da semeadura. Existem substratos comerciais comdiversas composições, sendo os mais utilizados aqueles à base de casca depinus ou eucalipto previamente carbonizados, fibra de coco, turfa, húmus deminhoca entre outros.
Recomenda-se o uso de bandejas de 128 células para hortaliças defrutos e folhas. Entretanto, algumas hortaliças folhosas como a alface e achicória podem também ser semeadas em bandejas de 200 células. Éimportante não deixar as mudas passarem do ponto de transplante, paraque não ocorram problemas com o desenvolvimento das raízes. Vale salientarque para não prejudicar o desenvolvimento das raízes nas bandejas é precisodeixar um espaço de pelo menos 2 cm entre as bandejas e a mesa suporteou, então, colocar as bandejas em suportes de arame.
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O transplante consiste na passagem das mudas das sementeirasou das bandejas para o local definitivo, realizado quando as plantasestiverem com 4 a 6 folhas definitivas. Antes do transplante, deve-semolhar bem o canteiro ou as bandejas para facilitar o arrancamento dasmudas. O transplante deve ser realizado nas horas mais frescas do dia,logo pela manhã ou no fim da tarde. Irrigar logo em seguida.
6.2 Semeadura direta em canteiros definitivos
O canteiro de semeadura direta deverá ter 1 metro de largura, sendoriscados sulcos rasos equidistantes entre si, no espaçamento, de acordo coma espécie a ser semeada. O comprimento é variável, dependendo da áreadisponível. Deixar espaço de 50 cm entre um canteiro e outro, para passagemde pessoas. Recomenda-se utilizar barbante ou outro tipo de fita plásticapara alinhar os canteiros e os sulcos de plantio. A disposição dos sulcospode ser transversal ou longitudinal em relação ao comprimento dos canteiros,conforme conveniência do produtor. Os sulcos são feitos com a ponta deum sacho de coração ou riscador, ou então com um engradado feito de ripasde madeira dispostas em pé. Para os horticultores que estão iniciando suahorta lembrar que as sementes de muitas espécies são pequenas. Por isso,recomenda-se irrigar os canteiros antes da semeadura para que o solo seacomode, pois, do contrário corre-se o risco dessa acomodação ocorrer coma primeira irrigação e as sementes ficarem mais fundo do que o ideal, o quecausará falhas ou atraso na germinação.
A profundidade de semeadura depende do tamanho da semente.Recomenda-se que as sementes sejam cobertas com quantidade de solo ecomposto proporcional a duas vezes seu tamanho. A terra deve ser misturadaao composto (ou húmus de minhoca) na proporção 1:1, sendo ambos finamentepeneirados sobre os sulcos do canteiro. Deve-se cobrir o canteiro com palhapicada de capim seco, para que sua superfície fique protegida do calor excessivoe não ocorra a compactação do solo, após as irrigações. Quando as sementescomeçarem a germinar, retira-se a palha de cima dos canteiros. É necessáriofazer o raleamento (desbaste), ou seja, deve-se retirar o excesso de plantas,deixando mais espaço às outras para que cresçam melhor. São semeadasdessa forma o almeirão, nabo, rabanete, beterraba, cenoura, rúcula e salsa.
6.3 Semeadura direta em sulcos/leiras/linhas/covas
Algumas hortaliças possuem sementes maiores, como por exemplo,as ervilhas, o quiabo, as abóboras, a melancia, o feijão-vagem, o milho-doce,milho-pipoca e o milho-verde.
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Essas hortaliças, entre outras, podem ser semeadas diretamente nosolo. Para esse sistema de semeadura o horticultor deve ficar atento àpresença de torrões no solo, pois quando presentes, dificultam a germinaçãoe emergência das plantas. Nas condições de hortas de pequeno porte, ohorticultor deve sempre considerar a possibilidade de produzir as mudas dashortaliças de sementes graúdas em copinhos de jornal ou em bandeja. Apesarda mão-de-obra ser maior para o transplante, deve-se levar em conta quedurante o tempo de três a cinco semanas para a produção das mudas, tratosculturais como capinas e irrigação serão economizados. Além disso, a áreapoderá estar sendo utilizada para o cultivo de outras espécies.
6.4 Propagação por mudas (vegetativa)
Existem várias espécies de plantas cultivadas em horta que sãopropagadas somente através de mudas (órgãos vegetativos), ao invés desementes. Como exemplo, podemos lembrar a mandioquinha-salsa (batata-baroa), batata-doce, chuchu e morango. Dentre as medicinais e aromáticaspode-se citar a carqueja, erva-cidreira e hortelã . Para essas espécies nãoé possível comprar “sementes” na loja agropecuária ou no supermercado.O horticultor precisará conseguir com outro horticultor algumas mudas paracomeçar seu plantio, e separar suas próprias mudas para futuros cultivos.
Por outro lado, há espécies que podem tanto ser de propagaçãovegetativa, como por sementes. Citam-se entre essas a couve de folha, oaspargo e a alcachofra.
6.5 Produção sob cultivo protegido (estufas agrícolas)
É possível a produção de algumas hortaliças e medicinais sob cultivoprotegido. A principal vantagem desse sistema de produção está no controleparcial do clima, evitando por exemplo, o efeito danoso das chuvas intensasde verão sobre as plantas. Além disso, no inverno, o uso de estufas plásticaspermite aumentar internamente a temperatura possibilitando a produçãode algumas espécies de plantas sensíveis ao frio. Citam-se o pimentão,tomate e o pepino como hortaliças que se desenvolvem bem com produçõessuperiores quando comparados ao sistema de produção no campo, a céuaberto. Nas figuras 7, 8 e 9, verificam-se aspectos da produção de diversashortaliças sob cultivo protegido. Ressalte-se que as coberturas das estufassão feitas com plástico especial contendo filtros UV (ultravioleta) paraproteção dos raios solares. As laterais podem ser cobertas com telas tipoClarite® ou Sombrite® ou ainda com “persianas” de plástico. A escolha dascoberturas laterais é feita dependendo da época do ano e da espécie dehortaliça ou medicinal a ser plantada.
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Figura 7. Estufas agrícolas do tipo capela (A) com hortaliças folhosas irrigadas nosistema de miniaspersão (B). Fotos: Paulo E. Trani (IAC) (Campinas, SP).
Figura 8. Estufas agrícolas do tipo arco: vista externa (A) e vista interna com pimentão (B).Fotos: Edson Akira Kariya (Itapetininga, SP).
Figura 9. Vista lateral de estufa agrícola com pepino (A) e vista interna de estufa agrícolacom tomate (B). Fotos: Edson Akira Kariya (Pilar do Sul, SP e São Miguel Arcanjo, SP).
A B
A
B
A B
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7. CALAGEM E ADUBAÇÃO
Algumas dúvidas são comuns a respeito da calagem e adubação dehortaliças. As recomendações a seguir são destinadas a hortas, constituídaspor pequenas áreas (até 10.000 m2, por exemplo). Em áreas maiores, éfundamental a análise de solo, para se obter uma recomendação de calageme adubação mais precisa e econômica. Mesmo em pequenas áreas, o idealé fazer análise de solo.
7.1 Calagem
Consiste na aplicação de um corretivo da acidez do solo. Recomenda-se aplicar de maneira uniforme, 150 a 250 gramas de calcário por metroquadrado, 30 a 40 dias antes da instalação da horta. O calcário deve serbem misturado com terra até 20 centímetros de profundidade. Após isso,irrigar ao menos uma vez por semana para que tenha uma ação mais rápida.Vale lembrar que o calcário além de corrigir a acidez do solo, fornece tambémcálcio e magnésio para as plantas. A calagem deverá ser repetida após 3 a5 cultivos de hortaliças (um ano em média) ou conforme a análise do solo.Na figura 10, observam-se plantas de alface produzidas sem calagem ecom a dose ideal de calcário (fornecida pela análise química) em um soloácido de Monte Alegre do Sul (SP).
Figura 10. Plantas de alface produzidas em solo corrigido com calcário (A),com dose incompleta (B) e sem calagem (C).
Foto: Paulo Espíndola Trani, IAC.
A B C
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7.2 Adubação orgânica
A adubação orgânica é importante, pois melhora a estrutura do solo,sua permeabilidade e aumenta o número de microrganismos úteis, entreoutros benefícios.
Os adubos orgânicos podem ser aplicados na mesma época dacalagem, cerca de 30 a 40 dias antes do plantio das hortaliças. Deve-sepreferir os adubos orgânicos bem curtidos, o mais seco possível e peneirados,para facilidade de distribuição e incorporação. As quantidades a seremaplicadas dependem do tipo do produto (origem). Esterco bovino ou eqüino:4 a 16 litros por m2, ou ainda húmus de minhoca, esterco de galinha, estercode frango, esterco de porco, ou esterco de cabra: 1 a 4 litros por m2. Utilizaras doses menores quando os estercos forem puros ou em solos de boafertilidade. Outra alternativa de adubação orgânica é utilizar farelo ou torta demamona, soja ou de algodão fermentados, na dose de 50 gramas por m2.
É conveniente em hortas próximas a residências, cobrir os canteiroscom terra peneirada (uma camada de 2 a 3 centímetros) para impedir apresença de mosquitos ou outros insetos sobre o adubo orgânico.Recomenda-se, tomar cuidado ao se utilizar esterco de origem e sanidadedesconhecida, para não introduzir na horta plantas daninhas de difícil controle,como a tiririca, capim pé de galinha, capim colchão, entre outras, e tambémpatógenos causadores de doenças. No caso de se fazer compostagem,recomenda-se a mistura do esterco com outros materiais, como o bagacilhode cana, serragem, casca de arroz, capim picado, etc. Em geral, mistura-seuma parte de esterco animal para três a quatro partes de outro produto,umidecendo e revirando esse material a cada 10 dias. Cerca de 3 a 4 mesesapós, estará pronto um bom fertilizante orgânico. Para acelerar a formaçãodo composto e melhorar sua qualidade, recomenda-se misturar no inicio doseu preparo 20 a 30 kg de superfosfato simples em pó ou fosfato natural oufarinha de ossos, por metro cúbico do composto orgânico.
Vem crescendo no Brasil a utilização do “bokashi”, que consisteem um composto orgânico preparado a partir da mistura de materiaisvegetais ou animais, incluindo a ut i l ização de produtos contendomicroorganismos úteis. O uso desses microorganismos acelera oprocesso de compostagem e reequilibra a população microbiana de solos“cansados”. O bokashi é utilizado há mais de 100 anos no Japão combons resultados na produção de hortaliças. Uma receita simples debokashi pode ser preparada com: 500 kg de esterco de frango + 500 kgde terra limpa de barranco (subsolo) + 80 kg de farelo de arroz + 1 kgde Ni t rex (micronutr ientes s i l icatados) + 1,5 kg de Bym-Food . OBym-Food é constituído de diversas espécies de microorganismos úteis.
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Mesmo aqueles horticultores que cultivam sua horta em apartamentos podemproduzir o próprio composto. Os restos de cultura sadios, as cascas de frutas esobras de comida podem produzir um excelente composto. Esse rico materialorgânico pode ser decomposto diretamente nas floreiras, respeitando o períodode 3 a 4 meses sem plantar nada no local, ou a compostagem pode ser feita emrecipientes plásticos, devidamente tampados. Além de obter um adubo orgânicode excelente qualidade, o horticultor estará ajudando a reduzir os problemasmunicipais na destinação correta do lixo domiciliar. A adubação orgânica aplicadaem excesso ou de forma inadequada pode trazer danos às plantas. Recomenda-se aplicar o adubo orgânico pelo menos uma vez ao ano.
Outra prática importante consiste na rotação de espécies de hortaliçasem um mesmo local, cultivando por exemplo, primeiro uma hortaliça de folha,seguida por uma de fruto ou flor, e finalmente as hortaliças de raízes. Alémdisso, recomenda-se incluir na rotação, a adubação verde com crotalarias,mucuna anã, milho e aveia preta.
7.3 Adubação de plantio e de cobertura
Cerca de 10 a 15 dias antes da semeadura ou do transplante, aplicar100 a 200 gramas da fórmula 4-14-8 com micronutrientes (boro e zinco) pormetro quadrado de canteiro. O adubo deve ser colocado nas covas, em sulcos(linhas) ou na área total dependendo da espécie de hortaliça a ser plantada.A semente ou muda de hortaliça não deve ter contato direto com o adubopara não “queimar”.
Na tabela 3, são apresentadas duas formulações de fertilizantes paraatender as recomendações de adubação para a horticultura orgânica e paraa convencional. Os fertilizantes minerais contém nutrientes que sãorapidamente disponibilizados para as plantas, com um custo em geral menorque os orgânicos. Os fertilizantes recomendados para o sistema orgânicosão de disponibilidade mais lenta, possibilitando a liberação gradual dosnutrientes para as plantas, além de interferirem menos nas propriedadesquímicas do solo, quanto à acidificação e salinização.
A adubação de cobertura deve ser iniciada quando as hortaliçasestiverem com seis a oito folhas ou dez a quinze centímetros de altura (emmédia), dependendo da espécie de hortaliça. A cada 10 a 15 dias aplicar de10 a 20 gramas da fórmula 12-6-12 (ou similar) por metro quadrado,localizando o adubo ao lado das plantas, irrigando-se a seguir. Nos solosricos em potássio (o que pode ser verificado pela análise química de solo),é suficiente aplicar 10 a 20 gramas de sulfato de amônio ou nitrato de cálcioou 5 a 10 gramas de uréia por metro quadrado.
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8. CONTROLE DE PRAGAS E DOENÇAS
As pragas são representadas principalmente por lagartas, pulgões, ácaros,percevejos, mosca branca, traças, tripes, formigas, lesmas, caramujos, entreoutras. As doenças são causadas por fungos, bactérias e vírus. As pragas eas doenças podem ocorrer nas folhas, flores, frutos, caule e raízes das plantas.Em alguns casos, os agentes causais podem se alojar no solo e nos restosde cultura. Deve-se evitar a presença ou eliminar o mato desde o início daformação da horta. As plantas daninhas, além de concorrer por água e nutrientes,podem se tornar hospedeiras de algumas pragas e doenças que causarãodanos às hortaliças e medicinais.
Nas pequenas hortas, deve ser evitado o uso de defensivos agrícolas(agrotóxicos), devido ao perigo da presença de crianças e idosos no local.Além disso, o uso inadequado desses produtos poderá acarretar danos à saúdehumana e ao meio ambiente. Recomenda-se, sempre que possível, o uso deprodutos naturais, consultando-se um engenheiro agrônomo. Na tabela 4, sãoapresentadas algumas medidas práticas para o controle alternativo de pragase doenças em pequenas hortas. As receitas para o preparo de inseticidas efungicidas caseiros são apresentadas na tabela 5. Deve ser salientado, quenem todas essas receitas são reconhecidas pelas certificadoras de produtosorgânicos. Representam porém, baixo risco à saúde e ao meio ambiente.
No sistema de cultivo orgânico podem ser utilizadas a torta de mamona(5% N), a farinha de casco e chifres bovino (14% N) e a silagem (ou farinha)de pescado (7%N). Tais produtos devem ser aplicados ao lado das plantase incorporados ao solo para não ocorrer a presença de insetos. É importanteressaltar que as menores quantidades de calcário e adubo recomendadasdevem ser utilizadas em solos férteis e as maiores doses em solos de baixaa média fertilidade.
Tabela 3. Composição de dois fertilizantes recomendados para adubação dehortas nos sistemas orgânico e convencional
4-14-8 (+B +Zn) orgânico (100 kg da fórmula)Farinha de casco e chifres bovino (14% N) 20 kgTermofostato (17% P2O5) com B e Zn 20 kgFarinha de ossos bovino (24% P2O5 e 4% N) 30 kgFosfato natural reativo (26% P2O5) 14 kgSulfato de potássio (50% K2O) 16 kg
4-14-8 (+B +Zn) convencional (100 kg da fórmula)Sulfato de amônio (20% N) 20 kgSuperfosfato simples (18% P2O5) 54 kgSuperfosfato triplo (43% P2O5) 10 kgCloreto de potássio (60% K2O) 14 kgSulfato de zinco (21% Zn) 1,5 kgBórax (11,5% B) 0,5 kg
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Boletim técnico, 199, IAC, 201024
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Hortaliças e plantas medicinais: manual prático
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Boletim técnico, 199, IAC, 201028
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Outro método à disposição do horticultor de pequenas hortas, para ocontrole de pragas e doenças, é o uso da energia solar para a desinfestaçãodo solo. Conhecida tecnicamente como solarização, a energia do sol podeser empregada para o aquecimento do solo. Esse processo é feito com oauxílio de filme plástico transparente, de no mínimo 50 micra de espessura,recobrindo o solo úmido pelo menos por 60 dias, de preferência durante osmeses mais quentes do ano. As camadas superficiais do solo solarizadoficam com temperaturas superiores às do solo descoberto, tendo um efeitoinibitório ou letal aos agentes nocivos, tais como fungos de solo e nematóides.O efeito da solarização no controle de nematóide é ampliado, quando seincorporam ao solo plantas ricas em enxofre, como o brócoli, couve-flor erepolho. Recentemente, pesquisas revelam que a torta de mamonaincorporada ao solo seguida de solarização é eficiente no controle de algunsmicroorganismos nocivos às plantas. A solarização proporciona ainda ocontrole de algumas espécies de mato.
Nos últimos anos, diversos programas de controle biológico de pragase doenças estão em desenvolvimento. Por exemplo, pode-se mencionar ocontrole de lagarta mede-palmo, curuquerê da couve, broca grande dotomateiro e broca das cucurbitáceas pelo Bacillus thuringiensis, o controledo tripes e cigarrinhas através do fungo Metarhizium anisopliae e o controlede fungos patógenos de solo pelo Trichoderma sp. No caso da utilização deTrichoderma sp seu efeito é melhor em solos com bom teor de matériaorgânica e umidade controlada .
De maneira geral, existem métodos preventivos para evitar ou diminuiro ataque de pragas e doenças, destacando-se:
a) Ao irrigar, evitar o excesso de água;
b) Fazer rotação entre diferentes famílias de hortaliças, quando secultiva sempre no mesmo local. Essa recomendação é válida para todos ostipos de horta mencionados nesta publicação. Por exemplo, após a alface,plantar tomate, cenoura ou beterraba. Não cultivar almeirão ou chicória emseqüência à alface, por serem da mesma família. Recomenda-se incluir umavez por ano no esquema de rotação uma das seguintes culturas: milho (pipocaou híbridos de milho verde), aveia branca, aveia preta, crotalárias e mucunaanã. Na rotação do quiabo, deve-se evitar a abóbora e a batata-doce, poissão hospedeiras das mesmas espécies de nematóides de galha. Nas tabelas6 e 7 são apresentadas diversas hortaliças, plantas medicinais e suasrespectivas famílias.
c) Utilizar o cultivo protegido em estufas cobertas com plásticotransparente especial (com filtro UV) e as laterais com sombrite ou clarite(telas de nylon). Esse processo ajuda a diminuir a entrada de insetos
Boletim técnico, 199, IAC, 2010 29
Hortaliças e plantas medicinais: manual prático
transmissores de virus tais como o pulgão e a mosca branca. No sistema decultivo sob estufa agrícola, a irrigação deve ser realizada utilizando-se gotejadoresque dirigem a água diretamente para a superfície do solo, ao lado das plantas,o que evita o molhamento das folhas, flores e frutos, reduzindo as doenças daparte aérea.
d) Dar preferência à melhor época de plantio de cada espécie de hortaliça,planta aromática e medicinal, o que favorece seu desenvolvimento e produção.Nas tabelas 6 e 7 estão indicadas as épocas mais adequadas de plantio naregião do planalto paulista.
Outros métodos auxiliares no controle de pragas e doenças são:espaçamento correto, adubação correta, tutoramento adequado, retirada defolhas velhas e eliminação de restos de culturas.
9. INSTRUÇÕES TÉCNICAS PARA 50 ESPÉCIESDE HORTALIÇAS
Na escolha das espécies de hortaliças quatro objetivos devem servisados:
a) Obtenção de alimentos em todas as épocas do ano.
b) Seleção de espécies com alto valor nutricional, para se obter umarefeição balanceada em vitaminas e sais minerais.
c) Produção, em uma determinada época, de hortaliças com diferentessabores para desenvolver o hábito de consumo, principalmente em crianças.
d) Economicidade da atividade, especialmente no caso das hortasurbanas e periurbanas.
Na tabela 6, estão indicadas as recomendações técnicas e informaçõespara o cultivo de 50 espécies de hortaliças. São citados o uso medicinal,épocas de plantio e colheita, espaçamento definitivo e outras observaçõessobre tais culturas.
Boletim técnico, 199, IAC, 201030
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Hortaliças e plantas medicinais: manual prático
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Boletim técnico, 199, IAC, 2010 41
Hortaliças e plantas medicinais: manual prático
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Boletim técnico, 199, IAC, 201042
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Boletim técnico, 199, IAC, 2010 43
Hortaliças e plantas medicinais: manual prático
10. CONSIDERAÇÕES E RECOMENDAÇÕES PARA O USO DE PLANTAS MEDICINAIS
a) Considerações
O município de Campinas (SP) conta com um Programa de Fitoterapiaque se tem destacado no Estado. Foi criado pela Secretaria de Saúde domunicípio desde 1990, com o objetivo de resgatar saberes populares,transmitir conhecimentos científicos atualizados na área e proporcionaracesso aos medicamentos fitoterápicos à população usuária do SUS. Devidoaos bons resultados, e para garantir maior qualidade dos medicamentos,foi criada, em 2004, a Botica da Família, que manipula os 12 fitoterápicosfornecidos. Há um convênio com o Serviço de Saúde Mental Dr. CândidoFerreira, para fornecimento de seis das doze espécies de plantas utilizadasno Programa, as quais são cultivadas organicamente pelos pacientes emonitores da oficina agrícola do hospital. Os usuários recebem bolsa-trabalho para cuidar das plantas, o que traz retorno social a esses indivíduos.
Atualmente, criou-se um espaço importante para a troca de saberescom a população, em que é possível resgatar o conhecimento popular sobreo assunto e, ao mesmo tempo, esclarecer, incentivar e orientar o uso corretode plantas medicinais. Nesses eventos, chamados de “Ciranda das Ervas”,os participantes são também orientados sobre a forma correta de cultivo eos cuidados com o meio ambiente, além de tocar, cheirar e ver as plantasde perto, para que não sejam confundidas com outras que podem serprejudiciais à saúde. Para ampliar esse conhecimento, foram criadas hortasdidáticas de plantas medicinais em algumas unidades de Saúde, abertas àvisitação, como o Jardim dos Afetos, no Centro de Referência em Saúde doTrabalhador, a Ciranda das Virtudes, no Centro de Referência em ReabilitaçãoFísica (Distrito de Sousas) e em cinco Unidades Básicas de Saúde, no DistritoSudoeste. Além do trabalho terapêutico no cuidado com os canteiros, utilizam-se as plantas em terapias externas (compressas etc), confecção de artesanatoe outras atividades relacionadas.
O trabalho realizado com as plantas medicinais valoriza e estimula oconhecimento tradicional na área, contribui para a qualidade de vida dosenvolvidos, proporciona educação em Saúde e preservação ambiental, alémdo aspecto social.
b) Recomendações
As informações sobre o valor de uso medicinal citadas neste manualsão referendadas por várias literaturas, porém, não excluem ou substituemo diagnóstico e acompanhamento clínico. O médico especialista na área deveser consultado.
Boletim técnico, 199, IAC, 201044
P.E. Trani et al.
Em geral, não se recomenda a utilização de chás durante a gravidez eperíodos de lactação. É importante saber as doses, freqüência de uso e tempode tratamento. As plantas medicinais são altamente benéficas, porém se nãoforem usadas adequadamente podem apresentar efeitos colaterais e/ouinterações medicamentosas. Há plantas que são potencialmente tóxicas(exemplo: losna, erva-de-Santa Maria, arruda, entre outras).
Antes de usar qualquer planta para tratar de sua doença, procurarorientações com um profissional de saúde para a escolha da planta corretae sua melhor forma de uso. Observar o seguinte:
- Cada planta tem seu uso próprio. Umas devem ser tomadas comochás, outras como xarope e outras ainda deverão ser aplicadas sobre a pele,como pomadas ou compressas.
- Certificar-se de qual parte da planta é indicada para uso (folha, raiz,fruto, semente ou caule).
-Todo chá deve ser usado logo que preparado e não deixar para o diaseguinte. Preferencialmente não adoçar.
- Tomar cuidado com ervas ditas para emagrecer.
- Evitar fazer experiências como misturas de plantas. Lembrar-se : “Sebem não faz, mal pode fazer”.
- Não tomar o que não se conhece.
- Evitar exageros na dose. Utilizar a dose corretamente.
- Não cultivar nem coletar plantas em locais contaminados.
- Observar as condições da planta, se contém fungos, insetos, terra.
- As flores e folhas devem ser secas ao abrigo do sol e em temperaturaabaixo de 40 ºC.
- As plantas secas devem ser armazenadas em lugar seco e arejado,ao abrigo do sol e por um período máximo de um ano.
- Não se esquecer de identificar as plantas quando armazenar.
- Somente adquirir produtos que tenham assinalados em suaembalagem, o nome da planta, indicação de seu uso (parte e dose), data devalidade e órgão oficial responsável.
- Em caso de dúvidas, procurar um serviço de saúde.
c) Modos de preparo de plantas medicinais e aromáticas
As plantas frescas, colhidas na hora do preparo, devem estar livresde contaminantes e sujeiras. Verificar se não há terra, mofo, insetos e afins.
Boletim técnico, 199, IAC, 2010 45
Hortaliças e plantas medicinais: manual prático
O ideal é que a área cultivada esteja livre de poluentes no solo, águacontaminada, etc.
Para cada tipo de planta (erva) medicinal, há uma quantidade adequadade água para seu preparo. Procurar sempre se informar quanto às dosesadequadas, bem como a freqüência de uso do produto. A quantidade de águanecessária para a preparação dos chás para erva seca é a metade da utilizadapara a erva fresca (que é rica em água).
- Formas de preparo de chás:
- Infusão: utilizada para folhas, flores e caules finos de plantasmedicinais e aromáticas.
Despejar água fervente sobre o recipiente contendo a erva frescaou seca, deixar tampado e em repouso de 5 a 10 minutos, coandoem seguida.
- Decocção (cozimento): utilizada para partes mais duras como cascas,raízes e sementes.
Colocar o material na água fria fervendo em seguida. O tempo de fervurapode variar de 10 a 20 minutos, dependendo da consistência da planta. Apóso cozimento, deixar em repouso tampando o recipiente por 10 a 15 minutose coar em seguida.
- Maceração: colocar o material amassado ou picado de molho emágua fria, de 10 a 24 horas, dependendo da parte da planta, sendo aspartes tenras por 10 horas e os talos, cascas e raízes por 24 horas. Coarem seguida.
- Cataplasmas: constituem-se em preparados à base de plantasaplicados diretamente sobre a pele. Os preparados são feitos a partir damistura de farinha, pó ou polpa de plantas agregando-se água quente.
11. INSTRUÇÕES TÉCNICAS PARA 41 ESPÉCIESDE PLANTAS MEDICINAIS
Na tabela 7, são indicadas as recomendações técnicas e informaçõessobre 41 espécies de plantas medicinais e aromáticas. Nesta tabela sãocitados o uso medicinal, época de plantio, época de colheita, espaçamentodefinitivo e outras observações sobre tais culturas.
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Boletim técnico, 199, IAC, 2010 47
Hortaliças e plantas medicinais: manual prático
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Boletim técnico, 199, IAC, 201048
P.E. Trani et al.Ta
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Boletim técnico, 199, IAC, 2010 49
Hortaliças e plantas medicinais: manual prático
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Boletim técnico, 199, IAC, 201050
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Boletim técnico, 199, IAC, 2010 51
Hortaliças e plantas medicinais: manual prático
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Boletim técnico, 199, IAC, 201052
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Boletim técnico, 199, IAC, 2010 53
Hortaliças e plantas medicinais: manual prático
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Boletim técnico, 199, IAC, 2010 55
Hortaliças e plantas medicinais: manual prático
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Boletim técnico, 199, IAC, 201056
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Tôn
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Boletim técnico, 199, IAC, 2010 57
Hortaliças e plantas medicinais: manual prático
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Figura 11. Alecrim (Rosmarinus officinalis). Foto: Francisco Antonio Passos, IAC.
Figura 12. Alface no campo (A) e almeirão em ponto de colheita (B).Fotos: Francisco Antonio Passos, IAC.
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12. FOTOS DE HORTALIÇAS E PLANTAS MEDICINAIS
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Hortaliças e plantas medicinais: manual prático
Figura 13. Alfazema (Lavandula officinalis/L.spicata).Foto: Francisco Atonio Passos, IAC.
Figura 14. Arnica do campo/Arnica brasileira (Solidago chilensis)Foto: Paulo Espíndola Trani, IAC.
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P.E. Trani et al.
Figura 15. Carqueja (Braccharis trimera). Foto: Paulo Espíndola Trani, IAC.
Figura 16. Cavalinha (Equisetum arvensis). Foto: Paulo Espíndola Trani, IAC.
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Hortaliças e plantas medicinais: manual prático
Figura 17. Coentro (Coriandrum sativum). Foto: Francisco Antonio Passos, IAC.
Figura 18. Couve de folha (Brassica oleracea var. acephala).Foto: Francisco Antonio Passos, IAC.
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P.E. Trani et al.
Figura 19. Erva Baleeira (Cordia verbenacea). Foto: Paulo Espíndola Trani, IAC.
Figura 20. Erva-doce ou funcho (Foenicum vulgaris var. dulce)Foto: Francisco Antonio Passos, IAC.
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Hortaliças e plantas medicinais: manual prático
Figura 21. Guaco (Micania laevigata). Foto: Paulo Espíndola Trani, IAC.
Figura 22. Hortelã (Mentha crispa). Foto: Paulo Espíndola Trani, IAC.
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P.E. Trani et al.
Figura 23. Manjericão (Ocimum basilicum). Foto: Francisco Antonio Passos, IAC.
Figura 24. Manjerona (Origanum majorana). Foto: Francisco Antonio Passos, IAC.
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Hortaliças e plantas medicinais: manual prático
Figura 25. Mil folhas (Achillea millefolium). Foto: Francisco Antonio Passos, IAC.
Figura 26. Morango (Fragaria X ananassa). À esquerda ‘Sweet Charlie’ - Foto: LuisFelipe V. Purquerio (IAC). À direita ‘Oso Grande’ - Foto: Francisco Antonio Passos (IAC)
e Antonio Nunes de Mattos (IAC).
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Figura 27. Ora-pro-nobis (Pereskia aculeata). Foto: Odair Alves Bovi, IAC.
Figura 28. Pariparoba (Pothomorphe umbellata). Foto: Paulo Espíndola Trani, IAC.
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Hortaliças e plantas medicinais: manual prático
Figura 29. Pimenta de bico, suave (Capsicum chinense) (A) e pimenta roxa, ardida(Capsicum chinense) (B). Fotos: Arlete Marchi Tavares de Melo, IAC.
Figura 30. Quiabo (Abelmoschus esculentus). À esquerda ‘Roxo Beny’ - Foto: FranciscoA. Passos (IAC). À direita seleção IAC quinada - Foto: Arlete M. Tavares de Melo (IAC).
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Figura 31. Sálvia (Salvia officinalis). Foto: Paulo Espíndola Trani, IAC.
Figura 32. Tomate (Lycopersicon esculentum); tipo italiano (A); tiposaladete (B) e tipo cereja (C). Fotos: Carlos Alberto Tavares,Nutrisafra Fertilizantes e Arlete Marchi Tavares de Melo, IAC.
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Hortaliças e plantas medicinais: manual prático
Figura 33. Horta no Parque Infantil Cambuí (1944), atual Centro de Convivência,em Campinas. Foto: Leocádio de Souza Camargo, IAC.
Figura 34. Crianças cuidando da horta no Parque Infantil Cambuí (1944), soborientação de engenheiros agrônomos do Instituto Agronômico.
Foto: Leocádio de Souza Camargo, IAC.
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Figura 36. Horta e jardim “em miniatura” no antigo Teatro Municipal de Campinas,durante a semana da criança, em 1945, com a colaboração
do Instituto Agronômico. Foto: Leocádio de Souza Camargo, IAC.
Figura 35. Horta e jardim “em miniatura” no antigo Teatro Municipal de Campinas em 1945,com a colaboração do Instituto Agronômico.
Foto: Leocádio de Souza Camargo, IAC.
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Hortaliças e plantas medicinais: manual prático
AGRADECIMENTOS
Os autores agradecem as informações técnicas e sugestões fornecidaspor: Alba Tereza Junqueira (IAC - Campinas); André Luis Trani (Instituto deQuímica de São Carlos - USP); André May (IAC - Campinas); Antonio FredericoNovaes Magalhães (Hospital Vera Cruz e UNICAMP - Campinas); AntonioIsmael Inácio Cardoso (FCA - UNESP Botucatu); Antonio Takao Hangui(Tomatec - Campinas); Carlos Alberto Tavares (Nutrisafra Fertilizantes - SãoPaulo); Cyro Paulino da Costa (ESALQ/USP - Piracicaba); Domingos AntonioMonteiro (Consultor - Campinas); Edson Akira Kariya (Tecnoseed - Itapetininga- SP); Issao Ishimura (UPD/APTA/SAA São Roque); José Alberto Caram deSouza Dias (IAC - Campinas); (José Djair Vendramim (ESALQ/USP -Piracicaba); Keigo Minami (ESALQ/USP - Piracicaba); Luis Felipe VillaniPurquério (IAC - Campinas); Marcelo Augusto Boechat Morandi (EMBRAPA -Meio Ambiente - Jaguariúna); Marcos Roberto Potenza (Instituto Biológico -São Paulo); Mário Eidi Sato (Instituto Biológico - Campinas); Nilson BorlinaMaia (IAC - Campinas); Oliveiro B. Bassetto Júnior (Hidroceres - Santa Cruz doRio Pardo); Paulo César Tavares de Melo (ESALQ/USP - Piracicaba); PedroMelillo de Magalhães (CPQBA/UNICAMP); Ricardo Mikami (Vegetal Agro -Campinas); Roberto Hiroto Anbo (Tomatec - Campinas); Rosana de FátimaRenatini Carramate (Autônoma - São Paulo); Sérgio Minoru Hanai (Tomatec- Campinas); Sigrid Luiza Jung Mendaçolli (IAC - Campinas); Silvia RochaMoreira (IAC - Campinas); Simone da Costa Mello (ESALQ/USP - Piracicaba);Vagner Bettiol (EMBRAPA - Meio Ambiente - Jaguariúna).
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