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  • 1. SBADO, 26 DE ABRIL DE 2014OPINIO2 INFORMAL REFLEXO: Distribua sorrisos, at mesmo a quem no os quer receber. LANAMENTO Na segunda-feira a noite no salo Jardim Casa de Even- tos, acontece o lanamento do PTB Mulher de SB. A responsvel ser Isis M. Romano, filha do presidente do diretrio local Luis Alberto Romano. Estar na ci- dade a presidente estadual, Marlene Campos Macha- do. O partido deve lanar uma mulher como candidata ao senado em outubro. ZONA LESTE Comerciantes da zona leste iro se reunir com o prefeito Denis Andia e representantes da Acisb, no dia 29 prximo num salo do bairro Dona Regina. Os comerciantes devem fazer vrios questionamentos ao chefe do executivo local. PRAA As secretarias de Meio Ambiente e de Obras e Servi- os, avanam com os trabalhos de revitalizao da Praa "Geraldo Scarazatti", no Parque Olaria. O local recebeu nesta semana nova iluminao. As obras es- to sendo executadas em um terreno de 2.632 me- tros quadrados, localizado entre as ruas Inconfidn- cia Mineira, Marlia de Dirceu e Cnego Luiz da Silva.A nova iluminao de alta eficincia energtica, com postes de 4 metros de altura e luminrias de vapor metlico 150 W, que alm de proporcionar boa ilumi- nao tem baixo consumo de energia. Outros servi- os j foram realizados como a construo de nova calada, implantao de novo piso na rea central e plantio de grama. Ainda esto previstas a constru- o de calada no entorno, rampas de acessibilidade, rea de lazer, playground para crianas, academia ao ar livre, alm de nova arborizao e jardinagem. DESISTIRAM Os bancos Votorantim, Goldman Sachs e HSBC desistiram de participar do emprstimo sindicalizado de R$ 11,2 bi- lhes para as eltricas, segundo confirmou ontem, o presi- dente da Cmara de Comercializao de Energia Eltrica Luiz Eduardo Barata Ferreira, ao Broadcast, servio em tem- po real da Agncia Estado. Ele no informou, porm, o motivo. Os dez bancos que vo participar do emprstimo so: Banco do Brasil, Caixa, Bradesco, Ita, Santander, BTG Pactual, Citi, JPMorgan, Merrill Lynch e Credit Suisse - este ltimo aderiu ontem.Fontes informaram que o motivo da desistncia do Votorantim teria sido a falta de tempo para obter a aprovao da participao no emprstimo. Gold- man e HSBC teriam optado por no participar por serem menores e no terem interesse em comprometer o seu balano com os valores em jogo. CANCELOU O ex-ministro da Sade e pr-candidato do PT ao go- verno de So Paulo, Alexandre Padilha, cancelou par- te da agenda poltica prevista para ontem, na regio de Marlia. O petista retornou para a capital paulista, onde concedeu entrevista coletiva para falar sobre a suspeita da Polcia Federal de que ele teria indicado um ex-assessor para trabalhar no Labogen, labora- trio integrante do esquema de lavagem de dinheiro do doleiro Alberto Youssef, preso desde 17 de maro pela Operao Lava Jato. Alguns j falam at na subs- tituio do candidato. Parte dos dirigentes do PT sou- be do teor do documento da PF, mas a acusao con- tra o ex-ministro pegou de surpresa a maior parte do partido, inclusive o ex-presidente Luiz Incio Lula da Silva. Pessoas que conversaram com o pr-candidato ontem descreveram o estado emocional de Padilha como "descontrolado". de Santa Brbara dOeste Data de Fundao: 07/Setembro de 1985 Diretor: Antonio Carlos Nazatto Jornalista Responsvel: Juliane Cristina Capelato Pressuto - MTB 37334 Editor: Marcos Antonio de Oliveira Distribuio regional: Santa Brbara d'Oeste, Americana, Nova Odessa e Sumar Filiado ADJORI - Associao de Jornais do Interior do Estado de So Paulo. Empresa Jornalstica Dirio de Santa Brbara S/C Ltda. Rua Paulo de Moraes, 190 - Centro - CEP: 13.450-030 Telefones/Pabx: (19) 3455-6630 E-mail: [email protected] Grfica e Editora Barbarense NDICES DE INFLAO ACUMULADO FEV. MAR. NO ANO 12 meses IPC (Fipe) 0,52 0,74 2,21 4,93 INPC (IBGE) 0,64 - 1,27 5,38 ICV (Dieese) 0,61 - 2,57 6,75 IGP-M (FGV) 0,38 1,67 2,54 7,30 IPCA (IBGE) 0,69 - 1,24 5,68 VALORES DE REFERNCIA Indicadores R$ Salrio Mnimo (2014) 724,00 UFIR (extinta em outubro/00) 1,0641 Unid. Fisc. Est. SP (Ufesp/2012) 20,14 Salrio Famlia R$ 33,16 Seguro-desemprego (09) R$ 954,21 POUPANA (DIA) MAIO ...................................... 0,2466% JUNHO ................................... 0,2466% JULHO .................................... 0,2466% AGOSTO ................................. 0,2676% SETEMBRO ............................. 0,2466% OUTUBRO .............................. 0,2545% NOVEMBRO ........................... 0,3389% DEZEMBRO ............................ 0,2674% JANEIRO ................................. 0,2961% FEVEREIRO .............................. 0,3595% FGTS IMPOSTO DE RENDA Base Alquota Parcela a de Clculo (%) deduzir (R$) At R$1.710,78 - Isento De R$ 1.710,79 at 2.563,91 7,5 128,31 De R$ 2.563,91 at 3.418,59 15 320,60 De 3.418,59 at 4.271,59 22,5 577,00 Acima de 4.271,59 27,5 790,58 Dedues: R$ 171,97 por dependen- tes. Aposentados com 65 anos ou mais tm direito a deduo extra de R$1.710,78 no benefcio recebido da previdncia pblica ou privada. OURO Dia 25/4 - BM&F 95,000 (*) NOVA POUPANA MEDIDA PROVISRIA N 567/12 DE 03/05/2012 ABR ................... ABR * 10 0,6075 ...................... 0,6075 11 0,6310 ...................... 0,6310 12 0,6147 ...................... 0,6147 13 0,6004 ...................... 0,6004 14 0,5489 ...................... 0,5489 15 0,5833 ...................... 0,5833 16 0,5000 ...................... 0,5000 17 0,5000 ...................... 0,5000 18 0,5000 ...................... 0,5000 19 0,5000 ...................... 0,5000 20 0,5000 ...................... 0,5000 21 0,5014 ...................... 0,5014 22 0,5000 ...................... 0,5000 23 0,5000 ...................... 0,5000 24 0,5000 ...................... 0,5000 25 0,5007 ...................... 0,5007 26 0,5000 ...................... 0,5000 27 0,5000 ...................... 0,5000 28 0,5000 ...................... 0,5000 29 0,5000 ...................... 0,5000 30 0,5000 ...................... 0,5000 MAI ................... MAI * 01 0,5461 ...................... 0,5461 02 0,5297 ...................... 0,5297 03 0,5264 ...................... 0,5264 04 0,5027 ...................... 0,5027 05 0,5000 ...................... 0,5000 06 0,5000 ...................... 0,5000 07 0,5205 ...................... 0,5205 TR - FATOR/CARNS* Dia Fator 08/4 ........................................ 0,01228444 09/4 ........................................ 0,01250635 10/4 ........................................ 0,01254810 11/4 ........................................ 0,01265781 12/4 ........................................ 0,01257023 13/4 ........................................ 0,01259829 14/4 ........................................ 0,01261236 15/4 ........................................ 0,01257042 16/4 ........................................ 0,01255330 17/4 ........................................ 0,01259654 *Somente pagamento no vencimento A preocupao da inovao NIVALDO J SILVA O momento do Mercado no est dos melhores, e o cenrio no mostra nenhum sinal de fim a crise que j se estende mais do que imaginvamos. Nesse espao pretendo discutir um pou- co sobre inovao. Quando teremos tempo para inovar? Como inovar? O que inovar? O processo de inovao pode ser alcan- ado por vrios meios, um deles atravs de parcerias com Universidades, Incubado- ras, P&D, fornecedores, clientes e principal- mente os prprios funcionrios. Dentro dos termos de empreendedoris- mo, existe um que chamado Empreende- dor Corporativo, aquele que tem o esprito empreendedor, mas no sai da empresa para abrir seu prprio negcio, isso por vrias ra- zes, uma delas, pode ser por falta de re- cursos, o mais importante identificar essa pessoa e incentivar o treinamento desse profissional, pois perd-lo ser um prejuzo maior para a empresa. O empresrio tambm tem que fazer a sua parte, incentivar as ideias inovadoras, disponibilizar acesso direto ou sem muitas barreiras, lanar projetos desafiadores aos colaboradores, investir em treinamento, tudo isso tem que ser algo a mais do que a caixinha de sugesto. Pergunto: Quando foi que um colaborador apresen- tou uma boa ideia na sua empresa? Voc reconheceu sua ideia? Recompensou de al- guma maneira? Um ponto fundamental nessa valorizao das ideias, a elaborao e divulgao da Misso (a razo de ser da empresa), da Vi- so (onde quer chegar nos prximos anos) e sem esquecer dos Princpios e Valores que vo nortear as atividades dos colaborado- res. No adianta elaborar tudo e deixar guar- dado na gaveta, tem que estar estampado no site, nos catlogos, e principalmente nas aes do dia a dia. Participei de um evento em que vrios empresrios se apresentaram e um deles disse: Voc tem feito a sua parte? Tambm serve para os lderes, voc se considera um lder empreendedor? Tem fei- to a sua parte? Se todos se esforarem para sair dessa crise, pode ser que ainda saiamos mais forte dela, algumas empresas superam os desafios com seriedade e empenho, de maneira que conseguem at mesmo crescer depois. Pergunto: Qual o grande lanamento para esse ano? Quando foi que visitaram seu melhor cli- ente? E o seu melhor fornecedor? No podemos parar nesse momento, temos que enfrentar com toda garra, at mais do que tnhamos antes. Uma empresaria que se apresentou no evento disse: Temos que enfrentar todas dificuldades como se fosse uma oportunidade. Finalizo como Consultor e Professor di- zendo, planeje-se para os prximos anos, pois quem no tem um bom plano de voo, pode ficar perdido no meio do caminho e no isso que queremos. Nivaldo J Silva Consultor na NJS Con- sultoria, Professor de Ps Graduao na UNISAL e diretor do CIESP SBO. Visitem meu blog, link no site www.njsconsultoria.com.br. CORRENDO RISCO Muitos atropelamentos tm ocorrido nas rodovias que cortam a cidade, principalmente a SP 304. As pessoas ignoram o perigo e continuam atravessando sob a passarela da rodovia no Jardim Mariana, correndo risco de serem atingidas por carros e caminhes. No flagrante, uma mulher atravessando correndo no local. Rosangela Luciano CARTA So publicadas as opinies de eleitores sobre temas de interesse coletivo. Cada carta deve ter no mximo 20 linhas, com espaos, medidos pelo Word. As cartas devem ser enviadas na Rua Paulo de Moraes, 190 ou por e-mail [email protected] com nome completo, endereo, profisso, RG e telefone. URNAS A eleio est chegando, e novamente milhes de brasileiros iro depositar suas esperanas nas urnas. Sempre votei consci- ente, porm sempre suspeitei dos resultados, ainda mais agora que assisti a um vdeo, no qual o ex-deputado federal Fernando Chiarelli (PDT), disse que o Sistema Eleitoral Brasileiro uma mentira, que a urna eletrnica usada para votao uma frau- de. Ele afirmou que os programas so preparados para aqueles que vo ganhar a eleio, portanto, para ser vereador e at presidente da Repblica existe esquema de como fraudar essas urnas, s pagar por ele. A eu pergunto: Como possvel o Maluf, com tantos processos nas costas, ser um dos deputados mais votados com mais de 700 mil votos (...). Pela primeira vez vou anular meu voto, chega de palhaada. JOS ANTONIO JORGE Gesto profissional de uma empresa familiar ORLANDO ODA Montar uma empresa o grande sonho de muitas pessoas. As motivaes iniciais geralmente so financeiras: ter uma fonte de renda sem depender da assinatura na carteira de trabalho, no ter que s cumprir ordens dos outros, no trabalhar para enri- quecer os donos, etc. Logo o empreende- dor se depara com uma dura realidade. muito mais difcil do que se imaginava! O primeiro cliente, mais do que alegria, revela a importncia dessa conquista para pagar as contas da empresa e seu pr-labo- re. Cai a primeira ficha: se quiser sobreviver, se quiser ter uma empresa, necessitar de funcionrios, clientes e fornecedores. Mes- mo tendo 100% das cotas, nada serve sem estas pessoas. Esta mudana interior algo que ocorre no mago do fundador da empresa. Se no ocorrer esta mudana ser impossvel ga- rantir a sobrevivncia e longevidade. Prova- velmente a coisa mais importante e mais difcil para o empreendedor compartilhar este sentimento com os outros, inclusive seus scios. No so todos os scios que tem esta percepo e mudana. Um dos pontos fracos apontados na empresa familiar a falta de profissionaliza- o e a centralizao de poder. Mas, s possvel pensar nestas coisas se pensarmos em etapas. Na primeira fase a necessidade garantir a sobrevivncia. Em um primeiro momento a empresa o que chamo de lanamento do foguete. Para fugir da fora da gravidade preciso muita fora. O empreendedor o executor das tarefas operacionais. Fazer tudo, trabalhar duro at altas horas da noite a rotina di- ria. Nessa hora querer demais falar em pro- fissionalizao e descentralizao de poder. No a profissionalizao que vai fazer a empresa decolar, vale muito mais o corao do que qualquer tcnica de gesto. O im- portante nesta fase no o grau de profis- sionalizao da empresa. em que nvel os assuntos so tratados profissionalmente, ou seja, o interesse da empresa deve vir em primeiro lugar. preciso saber separar a pes- soa fsica da jurdica. So trs os aspectos a serem considera- dos quando se fala na profissionalizao. Um tratar os assuntos comerciais de forma profissional, ou seja, sem sentimentalismo. Outro contratar profissionais especializa- dos. O ltimo a gesto profissional de ver- dade, ou seja, entregar a direo na mo de profissionais do mercado. Tratar tudo profissionalmente deve ser o primeiro aprendizado do empreendedor ini- ciante. A relao familiar comandada por laos afetivos, de proteger a famlia, ajud- la, etc. Tratar profissionalmente a empresa significa na prtica uma coisa s: a empresa no pode ser usada como instrumento para manter, proteger ou ajudar a famlia. A empresa no composta unicamente de elementos internos: scios e funcionrios. Ela composta tambm de elementos ex- ternos sem a qual a empresa no sobrevive. So os seus clientes, fornecedores e parcei- ros comerciais. Assim, a empresa deve satisfa- zer a todos estes elementos, no especifica- mente a vontade do dono da empresa. Konosuke Matshshita, fundador da Pana- sonic dizia que "a empresa da sociedade, da comunidade que pertence. Se a socie- dade perceber que nela no existe vonta- de de servir ao pblico, certamente ela aca- bar falindo". A empresa no para servir exclusivamente ao dono da empresa, por- tanto, no deve ser utilizada para beneficiar os seus familiares. Os parentes tambm fazem parte da soci- edade, portanto podem ter a oportunidade, desde que seja merecida. Desta forma, ser necessrio estabelecer algumas regras para manter harmoniosas as relaes familiares. H a necessidade de englobar os membros atu- antes e no atuantes na empresa. De alguma forma, todos esto interligados empresa. As regras so para separar claramente a famlia da empresa. Separar dinheiro: conta bancria pessoal e empresarial. Admisso de parentes. Estabelecer a remunerao (pr- labore) mensal dos scios. Utilizao de bens da empresa, especificamente sobre o uso de veculos. Viagens a negcio so para neg- cios e no para levar a famlia para passear. So pequenas aes que precisam estar bem claras. at compreensvel usar o ve- culo ou levar a famlia na viagem de negcio. Mas se considerar que a empresa deve servir a todos (internos e externos) est totalmen- te errado. Estas pequenas regras aplicadas desde o incio evitam o maior ponto negati- vo apontado nas empresas familiares: confli- tos e disputas que acontecem depois que a empresa comea a ganhar dinheiro. Orlando Oda administrador de empre- sas, mestrado em administrao financeira pela FGV e presidente do Grupo AfixCode.