Artigo: A preocupação da inovação

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SÁBADO, 26 DE ABRIL DE 2014 OPINIÃO 2 INFORMAL REFLEXÃO: Distribua sorrisos, até mesmo a quem não os quer receber. LANÇAMENTO Na segunda-feira a noite no salão Jardim Casa de Even- tos, acontece o lançamento do PTB Mulher de SB. A responsável será Isis M. Romano, filha do presidente do diretório local Luis Alberto Romano. Estará na ci- dade a presidente estadual, Marlene Campos Macha- do. O partido deve lançar uma mulher como candidata ao senado em outubro. ZONA LESTE Comerciantes da zona leste irão se reunir com o prefeito Denis Andia e representantes da Acisb, no dia 29 próximo num salão do bairro Dona Regina. Os comerciantes devem fazer vários questionamentos ao chefe do executivo local. PRAÇA As secretarias de Meio Ambiente e de Obras e Servi- ços, avançam com os trabalhos de revitalização da Praça "Geraldo Scarazatti", no Parque Olaria. O local recebeu nesta semana nova iluminação. As obras es- tão sendo executadas em um terreno de 2.632 me- tros quadrados, localizado entre as ruas Inconfidên- cia Mineira, Marília de Dirceu e Cônego Luiz da Silva.A nova iluminação é de alta eficiência energética, com postes de 4 metros de altura e luminárias de vapor metálico 150 W, que além de proporcionar boa ilumi- nação tem baixo consumo de energia. Outros servi- ços já foram realizados como a construção de nova calçada, implantação de novo piso na área central e plantio de grama. Ainda estão previstas a constru- ção de calçada no entorno, rampas de acessibilidade, área de lazer, playground para crianças, academia ao ar livre, além de nova arborização e jardinagem. DESISTIRAM Os bancos Votorantim, Goldman Sachs e HSBC desistiram de participar do empréstimo sindicalizado de R$ 11,2 bi- lhões para as elétricas, segundo confirmou ontem, o presi- dente da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica Luiz Eduardo Barata Ferreira, ao Broadcast, serviço em tem- po real da Agência Estado. Ele não informou, porém, o motivo. Os dez bancos que vão participar do empréstimo são: Banco do Brasil, Caixa, Bradesco, Itaú, Santander, BTG Pactual, Citi, JPMorgan, Merrill Lynch e Credit Suisse - este último aderiu ontem.Fontes informaram que o motivo da desistência do Votorantim teria sido a falta de tempo para obter a aprovação da participação no empréstimo. Gold- man e HSBC teriam optado por não participar por serem menores e não terem interesse em comprometer o seu balanço com os valores em jogo. CANCELOU O ex-ministro da Saúde e pré-candidato do PT ao go- verno de São Paulo, Alexandre Padilha, cancelou par- te da agenda política prevista para ontem, na região de Marília. O petista retornou para a capital paulista, onde concedeu entrevista coletiva para falar sobre a suspeita da Polícia Federal de que ele teria indicado um ex-assessor para trabalhar no Labogen, labora- tório integrante do esquema de lavagem de dinheiro do doleiro Alberto Youssef, preso desde 17 de março pela Operação Lava Jato. Alguns já falam até na subs- tituição do candidato. Parte dos dirigentes do PT sou- be do teor do documento da PF, mas a acusação con- tra o ex-ministro pegou de surpresa a maior parte do partido, inclusive o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Pessoas que conversaram com o pré-candidato ontem descreveram o estado emocional de Padilha como "descontrolado". de Santa Bárbara d´Oeste Data de Fundação: 07/Setembro de 1985 Diretor: Antonio Carlos Nazatto Jornalista Responsável: Juliane Cristina Capelato Pressuto - MTB 37334 Editor: Marcos Antonio de Oliveira Distribuição regional: Santa Bárbara d'Oeste, Americana, Nova Odessa e Sumaré Filiado à ADJORI - Associação de Jornais do Interior do Estado de São Paulo. Empresa Jornalística Diário de Santa Bárbara S/C Ltda. Rua Paulo de Moraes, 190 - Centro - CEP: 13.450-030 Telefones/Pabx: (19) 3455-6630 E-mail: [email protected] Gráfica e Editora Barbarense ÍNDICES DE INFLAÇÃO ACUMULADO FEV. MAR. NO ANO 12 meses IPC (Fipe) 0,52 0,74 2,21 4,93 INPC (IBGE) 0,64 - 1,27 5,38 ICV (Dieese) 0,61 - 2,57 6,75 IGP-M (FGV) 0,38 1,67 2,54 7,30 IPCA (IBGE) 0,69 - 1,24 5,68 VALORES DE REFERÊNCIA Indicadores R$ Salário Mínimo (2014) 724,00 UFIR (extinta em outubro/00) 1,0641 Unid. Fisc. Est. SP (Ufesp/2012) 20,14 Salário Família R$ 33,16 Seguro-desemprego (09) R$ 954,21 POUPANÇA (DIA) MAIO ...................................... 0,2466% JUNHO ................................... 0,2466% JULHO .................................... 0,2466% AGOSTO ................................. 0,2676% SETEMBRO ............................. 0,2466% OUTUBRO .............................. 0,2545% NOVEMBRO ........................... 0,3389% DEZEMBRO ............................ 0,2674% JANEIRO ................................. 0,2961% FEVEREIRO .............................. 0,3595% FGTS IMPOSTO DE RENDA Base Alíquota Parcela a de Cálculo (%) deduzir (R$) Até R$1.710,78 - Isento De R$ 1.710,79 até 2.563,91 7,5 128,31 De R$ 2.563,91 até 3.418,59 15 320,60 De 3.418,59 até 4.271,59 22,5 577,00 Acima de 4.271,59 27,5 790,58 Deduções: R$ 171,97 por dependen- tes. Aposentados com 65 anos ou mais têm direito a dedução extra de R$1.710,78 no benefício recebido da previdência pública ou privada. OURO Dia 25/4 - BM&F 95,000 (*) “NOVA POUPANÇA” MEDIDA PROVISÓRIA Nº 567/12 DE 03/05/2012 ABR ................... ABR * 10 0,6075 ...................... 0,6075 11 0,6310 ...................... 0,6310 12 0,6147 ...................... 0,6147 13 0,6004 ...................... 0,6004 14 0,5489 ...................... 0,5489 15 0,5833 ...................... 0,5833 16 0,5000 ...................... 0,5000 17 0,5000 ...................... 0,5000 18 0,5000 ...................... 0,5000 19 0,5000 ...................... 0,5000 20 0,5000 ...................... 0,5000 21 0,5014 ...................... 0,5014 22 0,5000 ...................... 0,5000 23 0,5000 ...................... 0,5000 24 0,5000 ...................... 0,5000 25 0,5007 ...................... 0,5007 26 0,5000 ...................... 0,5000 27 0,5000 ...................... 0,5000 28 0,5000 ...................... 0,5000 29 0,5000 ...................... 0,5000 30 0,5000 ...................... 0,5000 MAI ................... MAI * 01 0,5461 ...................... 0,5461 02 0,5297 ...................... 0,5297 03 0,5264 ...................... 0,5264 04 0,5027 ...................... 0,5027 05 0,5000 ...................... 0,5000 06 0,5000 ...................... 0,5000 07 0,5205 ...................... 0,5205 TR - FATOR/CARNÊS* Dia Fator 08/4 ........................................ 0,01228444 09/4 ........................................ 0,01250635 10/4 ........................................ 0,01254810 11/4 ........................................ 0,01265781 12/4 ........................................ 0,01257023 13/4 ........................................ 0,01259829 14/4 ........................................ 0,01261236 15/4 ........................................ 0,01257042 16/4 ........................................ 0,01255330 17/4 ........................................ 0,01259654 *Somente pagamento no vencimento A preocupação da inovação NIVALDO J SILVA O momento do Mercado não está dos melhores, e o cenário não mostra nenhum sinal de fim a crise que já se estende mais do que imaginávamos. Nesse espaço pretendo discutir um pou- co sobre inovação. Quando teremos tempo para inovar? Como inovar? O que inovar? O processo de inovação pode ser alcan- çado por vários meios, um deles é através de parcerias com Universidades, Incubado- ras, P&D, fornecedores, clientes e principal- mente os próprios funcionários. Dentro dos termos de empreendedoris- mo, existe um que é chamado Empreende- dor Corporativo, aquele que tem o espírito empreendedor, mas não sai da empresa para abrir seu próprio negócio, isso por várias ra- zões, uma delas, pode ser por falta de re- cursos, o mais importante é identificar essa pessoa e incentivar o treinamento desse profissional, pois perdê-lo será um prejuízo maior para a empresa. O empresário também tem que fazer a sua parte, incentivar as ideias inovadoras, disponibilizar acesso direto ou sem muitas barreiras, lançar projetos desafiadores aos colaboradores, investir em treinamento, tudo isso tem que ser algo a mais do que a caixinha de sugestão. Pergunto: Quando foi que um colaborador apresen- tou uma boa ideia na sua empresa? Você reconheceu sua ideia? Recompensou de al- guma maneira? Um ponto fundamental nessa valorização das ideias, é a elaboração e divulgação da Missão (a razão de ser da empresa), da Vi- são (onde quer chegar nos próximos anos) e sem esquecer dos Princípios e Valores que vão nortear as atividades dos colaborado- res. Não adianta elaborar tudo e deixar guar- dado na gaveta, tem que estar estampado no site, nos catálogos, e principalmente nas ações do dia a dia. Participei de um evento em que vários empresários se apresentaram e um deles disse: Você tem feito a sua parte? Também serve para os líderes, você se considera um líder empreendedor? Tem fei- to a sua parte? Se todos se esforçarem para sair dessa crise, pode ser que ainda saiamos mais forte dela, algumas empresas superam os desafios com seriedade e empenho, de maneira que conseguem até mesmo crescer depois. Pergunto: Qual é o grande lançamento para esse ano? Quando foi que visitaram seu melhor cli- ente? E o seu melhor fornecedor? Não podemos parar nesse momento, temos que enfrentar com toda garra, até mais do que tínhamos antes. Uma empresaria que se apresentou no evento disse: Temos que enfrentar todas dificuldades como se fosse uma oportunidade. Finalizo como Consultor e Professor di- zendo, planeje-se para os próximos anos, pois quem não tem um bom plano de voo, pode ficar perdido no meio do caminho e não isso que queremos. Nivaldo J Silva é Consultor na NJS Con- sultoria, Professor de Pós Graduação na UNISAL e diretor do CIESP SBO. Visitem meu blog, link no site www.njsconsultoria.com.br. CORRENDO RISCO Muitos atropelamentos têm ocorrido nas rodovias que cortam a cidade, principalmente a SP 304. As pessoas ignoram o perigo e continuam atravessando sob a passarela da rodovia no Jardim Mariana, correndo risco de serem atingidas por carros e caminhões. No flagrante, uma mulher atravessando correndo no local. Rosangela Luciano CARTA São publicadas as opiniões de eleitores sobre temas de interesse coletivo. Cada carta deve ter no máximo 20 linhas, com espaços, medidos pelo Word. As cartas devem ser enviadas na Rua Paulo de Moraes, 190 ou por e-mail [email protected] com nome completo, endereço, profissão, RG e telefone. URNAS A eleição está chegando, e novamente milhões de brasileiros irão depositar suas esperanças nas urnas. Sempre votei consci- ente, porém sempre suspeitei dos resultados, ainda mais agora que assisti a um vídeo, no qual o ex-deputado federal Fernando Chiarelli (PDT), disse que o Sistema Eleitoral Brasileiro é uma mentira, que a urna eletrônica usada para votação é uma frau- de. Ele afirmou que os programas são preparados para aqueles que vão ganhar a eleição, portanto, para ser vereador e até presidente da República existe esquema de como fraudar essas urnas, é só pagar por ele. Aí eu pergunto: Como é possível o Maluf, com tantos processos nas costas, ser um dos deputados mais votados com mais de 700 mil votos (...). Pela primeira vez vou anular meu voto, chega de palhaçada. JOSÉ ANTONIO JORGE Gestão profissional de uma empresa familiar ORLANDO ODA Montar uma empresa é o grande sonho de muitas pessoas. As motivações iniciais geralmente são financeiras: ter uma fonte de renda sem depender da assinatura na carteira de trabalho, não ter que só cumprir ordens dos outros, não trabalhar para enri- quecer os donos, etc. Logo o empreende- dor se depara com uma dura realidade. É muito mais difícil do que se imaginava! O primeiro cliente, mais do que alegria, revela a importância dessa conquista para pagar as contas da empresa e seu pró-labo- re. Cai a primeira ficha: se quiser sobreviver, se quiser ter uma empresa, necessitará de funcionários, clientes e fornecedores. Mes- mo tendo 100% das cotas, nada serve sem estas pessoas. Esta mudança interior é algo que ocorre no âmago do fundador da empresa. Se não ocorrer esta mudança será impossível ga- rantir a sobrevivência e longevidade. Prova- velmente a coisa mais importante e mais difícil para o empreendedor é compartilhar este sentimento com os outros, inclusive seus sócios. Não são todos os sócios que tem esta percepção e mudança. Um dos pontos fracos apontados na empresa familiar é a falta de profissionaliza- ção e a centralização de poder. Mas, só é possível pensar nestas coisas se pensarmos em etapas. Na primeira fase a necessidade é garantir a sobrevivência. Em um primeiro momento a empresa é o que chamo de lançamento do foguete. Para fugir da força da gravidade é preciso muita força. O empreendedor é o executor das tarefas operacionais. Fazer tudo, trabalhar duro até altas horas da noite é a rotina diá- ria. Nessa hora é querer demais falar em pro- fissionalização e descentralização de poder. Não é a profissionalização que vai fazer a empresa decolar, vale muito mais o coração do que qualquer técnica de gestão. O im- portante nesta fase não é o grau de profis- sionalização da empresa. É em que nível os assuntos são tratados profissionalmente, ou seja, o interesse da empresa deve vir em primeiro lugar. É preciso saber separar a pes- soa física da jurídica. São três os aspectos a serem considera- dos quando se fala na profissionalização. Um é tratar os assuntos comerciais de forma profissional, ou seja, sem sentimentalismo. Outro é contratar profissionais especializa- dos. O último é a gestão profissional de ver- dade, ou seja, entregar a direção na mão de profissionais do mercado. Tratar tudo profissionalmente deve ser o primeiro aprendizado do empreendedor ini- ciante. A relação familiar é comandada por laços afetivos, de proteger a família, ajudá- la, etc. Tratar profissionalmente a empresa significa na prática uma coisa só: a empresa não pode ser usada como instrumento para manter, proteger ou ajudar a família. A empresa não é composta unicamente de elementos internos: sócios e funcionários. Ela é composta também de elementos ex- ternos sem a qual a empresa não sobrevive. São os seus clientes, fornecedores e parcei- ros comerciais. Assim, a empresa deve satisfa- zer a todos estes elementos, não especifica- mente a vontade do dono da empresa. Konosuke Matshshita, fundador da Pana- sonic dizia que "a empresa é da sociedade, da comunidade que pertence. Se a socie- dade perceber que nela não existe vonta- de de servir ao público, certamente ela aca- bará falindo". A empresa não é para servir exclusivamente ao dono da empresa, por- tanto, não deve ser utilizada para beneficiar os seus familiares. Os parentes também fazem parte da soci- edade, portanto podem ter a oportunidade, desde que seja merecida. Desta forma, será necessário estabelecer algumas regras para manter harmoniosas as relações familiares. Há a necessidade de englobar os membros atu- antes e não atuantes na empresa. De alguma forma, todos estão interligados à empresa. As regras são para separar claramente a família da empresa. Separar dinheiro: conta bancária pessoal e empresarial. Admissão de parentes. Estabelecer a remuneração (pró- labore) mensal dos sócios. Utilização de bens da empresa, especificamente sobre o uso de veículos. Viagens a negócio são para negó- cios e não para levar a família para passear. São pequenas ações que precisam estar bem claras. É até compreensível usar o veí- culo ou levar a família na viagem de negócio. Mas se considerar que a empresa deve servir a todos (internos e externos) está totalmen- te errado. Estas pequenas regras aplicadas desde o início evitam o maior ponto negati- vo apontado nas empresas familiares: confli- tos e disputas que acontecem depois que a empresa começa a ganhar dinheiro. Orlando Oda é administrador de empre- sas, mestrado em administração financeira pela FGV e presidente do Grupo AfixCode.

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  • 1. SBADO, 26 DE ABRIL DE 2014OPINIO2 INFORMAL REFLEXO: Distribua sorrisos, at mesmo a quem no os quer receber. LANAMENTO Na segunda-feira a noite no salo Jardim Casa de Even- tos, acontece o lanamento do PTB Mulher de SB. A responsvel ser Isis M. Romano, filha do presidente do diretrio local Luis Alberto Romano. Estar na ci- dade a presidente estadual, Marlene Campos Macha- do. O partido deve lanar uma mulher como candidata ao senado em outubro. ZONA LESTE Comerciantes da zona leste iro se reunir com o prefeito Denis Andia e representantes da Acisb, no dia 29 prximo num salo do bairro Dona Regina. Os comerciantes devem fazer vrios questionamentos ao chefe do executivo local. PRAA As secretarias de Meio Ambiente e de Obras e Servi- os, avanam com os trabalhos de revitalizao da Praa "Geraldo Scarazatti", no Parque Olaria. O local recebeu nesta semana nova iluminao. As obras es- to sendo executadas em um terreno de 2.632 me- tros quadrados, localizado entre as ruas Inconfidn- cia Mineira, Marlia de Dirceu e Cnego Luiz da Silva.A nova iluminao de alta eficincia energtica, com postes de 4 metros de altura e luminrias de vapor metlico 150 W, que alm de proporcionar boa ilumi- nao tem baixo consumo de energia. Outros servi- os j foram realizados como a construo de nova calada, implantao de novo piso na rea central e plantio de grama. Ainda esto previstas a constru- o de calada no entorno, rampas de acessibilidade, rea de lazer, playground para crianas, academia ao ar livre, alm de nova arborizao e jardinagem. DESISTIRAM Os bancos Votorantim, Goldman Sachs e HSBC desistiram de participar do emprstimo sindicalizado de R$ 11,2 bi- lhes para as eltricas, segundo confirmou ontem, o presi- dente da Cmara de Comercializao de Energia Eltrica Luiz Eduardo Barata Ferreira, ao Broadcast, servio em tem- po real da Agncia Estado. Ele no informou, porm, o motivo. Os dez bancos que vo participar do emprstimo so: Banco do Brasil, Caixa, Bradesco, Ita, Santander, BTG Pactual, Citi, JPMorgan, Merrill Lynch e Credit Suisse - este ltimo aderiu ontem.Fontes informaram que o motivo da desistncia do Votorantim teria sido a falta de tempo para obter a aprovao da participao no emprstimo. Gold- man e HSBC teriam optado por no participar por serem menores e no terem interesse em comprometer o seu balano com os valores em jogo. CANCELOU O ex-ministro da Sade e pr-candidato do PT ao go- verno de So Paulo, Alexandre Padilha, cancelou par- te da agenda poltica prevista para ontem, na regio de Marlia. O petista retornou para a capital paulista, onde concedeu entrevista coletiva para falar sobre a suspeita da Polcia Federal de que ele teria indicado um ex-assessor para trabalhar no Labogen, labora- trio integrante do esquema de lavagem de dinheiro do doleiro Alberto Youssef, preso desde 17 de maro pela Operao Lava Jato. Alguns j falam at na subs- tituio do candidato. Parte dos dirigentes do PT sou- be do teor do documento da PF, mas a acusao con- tra o ex-ministro pegou de surpresa a maior parte do partido, inclusive o ex-presidente Luiz Incio Lula da Silva. Pessoas que conversaram com o pr-candidato ontem descreveram o estado emocional de Padilha como "descontrolado". de Santa Brbara dOeste Data de Fundao: 07/Setembro de 1985 Diretor: Antonio Carlos Nazatto Jornalista Responsvel: Juliane Cristina Capelato Pressuto - MTB 37334 Editor: Marcos Antonio de Oliveira Distribuio regional: Santa Brbara d'Oeste, Americana, Nova Odessa e Sumar Filiado ADJORI - Associao de Jornais do Interior do Estado de So Paulo. Empresa Jornalstica Dirio de Santa Brbara S/C Ltda. Rua Paulo de Moraes, 190 - Centro - CEP: 13.450-030 Telefones/Pabx: (19) 3455-6630 E-mail: [email protected] Grfica e Editora Barbarense NDICES DE INFLAO ACUMULADO FEV. MAR. NO ANO 12 meses IPC (Fipe) 0,52 0,74 2,21 4,93 INPC (IBGE) 0,64 - 1,27 5,38 ICV (Dieese) 0,61 - 2,57 6,75 IGP-M (FGV) 0,38 1,67 2,54 7,30 IPCA (IBGE) 0,69 - 1,24 5,68 VALORES DE REFERNCIA Indicadores R$ Salrio Mnimo (2014) 724,00 UFIR (extinta em outubro/00) 1,0641 Unid. Fisc. Est. SP (Ufesp/2012) 20,14 Salrio Famlia R$ 33,16 Seguro-desemprego (09) R$ 954,21 POUPANA (DIA) MAIO ...................................... 0,2466% JUNHO ................................... 0,2466% JULHO .................................... 0,2466% AGOSTO ................................. 0,2676% SETEMBRO ............................. 0,2466% OUTUBRO .............................. 0,2545% NOVEMBRO ........................... 0,3389% DEZEMBRO ............................ 0,2674% JANEIRO ................................. 0,2961% FEVEREIRO .............................. 0,3595% FGTS IMPOSTO DE RENDA Base Alquota Parcela a de Clculo (%) deduzir (R$) At R$1.710,78 - Isento De R$ 1.710,79 at 2.563,91 7,5 128,31 De R$ 2.563,91 at 3.418,59 15 320,60 De 3.418,59 at 4.271,59 22,5 577,00 Acima de 4.271,59 27,5 790,58 Dedues: R$ 171,97 por dependen- tes. Aposentados com 65 anos ou mais tm direito a deduo extra de R$1.710,78 no benefcio recebido da previdncia pblica ou privada. OURO Dia 25/4 - BM&F 95,000 (*) NOVA POUPANA MEDIDA PROVISRIA N 567/12 DE 03/05/2012 ABR ................... ABR * 10 0,6075 ...................... 0,6075 11 0,6310 ...................... 0,6310 12 0,6147 ...................... 0,6147 13 0,6004 ...................... 0,6004 14 0,5489 ...................... 0,5489 15 0,5833 ...................... 0,5833 16 0,5000 ...................... 0,5000 17 0,5000 ...................... 0,5000 18 0,5000 ...................... 0,5000 19 0,5000 ...................... 0,5000 20 0,5000 ...................... 0,5000 21 0,5014 ...................... 0,5014 22 0,5000 ...................... 0,5000 23 0,5000 ...................... 0,5000 24 0,5000 ...................... 0,5000 25 0,5007 ...................... 0,5007 26 0,5000 ...................... 0,5000 27 0,5000 ...................... 0,5000 28 0,5000 ...................... 0,5000 29 0,5000 ...................... 0,5000 30 0,5000 ...................... 0,5000 MAI ................... MAI * 01 0,5461 ...................... 0,5461 02 0,5297 ...................... 0,5297 03 0,5264 ...................... 0,5264 04 0,5027 ...................... 0,5027 05 0,5000 ...................... 0,5000 06 0,5000 ...................... 0,5000 07 0,5205 ...................... 0,5205 TR - FATOR/CARNS* Dia Fator 08/4 ........................................ 0,01228444 09/4 ........................................ 0,01250635 10/4 ........................................ 0,01254810 11/4 ........................................ 0,01265781 12/4 ........................................ 0,01257023 13/4 ........................................ 0,01259829 14/4 ........................................ 0,01261236 15/4 ........................................ 0,01257042 16/4 ........................................ 0,01255330 17/4 ........................................ 0,01259654 *Somente pagamento no vencimento A preocupao da inovao NIVALDO J SILVA O momento do Mercado no est dos melhores, e o cenrio no mostra nenhum sinal de fim a crise que j se estende mais do que imaginvamos. Nesse espao pretendo discutir um pou- co sobre inovao. Quando teremos tempo para inovar? Como inovar? O que inovar? O processo de inovao pode ser alcan- ado por vrios meios, um deles atravs de parcerias com Universidades, Incubado- ras, P&D, fornecedores, clientes e principal- mente os prprios funcionrios. Dentro dos termos de empreendedoris- mo, existe um que chamado Empreende- dor Corporativo, aquele que tem o esprito empreendedor, mas no sai da empresa para abrir seu prprio negcio, isso por vrias ra- zes, uma delas, pode ser por falta de re- cursos, o mais importante identificar essa pessoa e incentivar o treinamento desse profissional, pois perd-lo ser um prejuzo maior para a empresa. O empresrio tambm tem que fazer a sua parte, incentivar as ideias inovadoras, disponibilizar acesso direto ou sem muitas barreiras, lanar projetos desafiadores aos colaboradores, investir em treinamento, tudo isso tem que ser algo a mais do que a caixinha de sugesto. Pergunto: Quando foi que um colaborador apresen- tou uma boa ideia na sua empresa? Voc reconheceu sua ideia? Recompensou de al- guma maneira? Um ponto fundamental nessa valorizao das ideias, a elaborao e divulgao da Misso (a razo de ser da empresa), da Vi- so (onde quer chegar nos prximos anos) e sem esquecer dos Princpios e Valores que vo nortear as atividades dos colaborado- res. No adianta elaborar tudo e deixar guar- dado na gaveta, tem que estar estampado no site, nos catlogos, e principalmente nas aes do dia a dia. Participei de um evento em que vrios empresrios se apresentaram e um deles disse: Voc tem feito a sua parte? Tambm serve para os lderes, voc se considera um lder empreendedor? Tem fei- to a sua parte? Se todos se esforarem para sair dessa crise, pode ser que ainda saiamos mais forte dela, algumas empresas superam os desafios com seriedade e empenho, de maneira que conseguem at mesmo crescer depois. Pergunto: Qual o grande lanamento para esse ano? Quando foi que visitaram seu melhor cli- ente? E o seu melhor fornecedor? No podemos parar nesse momento, temos que enfrentar com toda garra, at mais do que tnhamos antes. Uma empresaria que se apresentou no evento disse: Temos que enfrentar todas dificuldades como se fosse uma oportunidade. Finalizo como Consultor e Professor di- zendo, planeje-se para os prximos anos, pois quem no tem um bom plano de voo, pode ficar perdido no meio do caminho e no isso que queremos. Nivaldo J Silva Consultor na NJS Con- sultoria, Professor de Ps Graduao na UNISAL e diretor do CIESP SBO. Visitem meu blog, link no site www.njsconsultoria.com.br. CORRENDO RISCO Muitos atropelamentos tm ocorrido nas rodovias que cortam a cidade, principalmente a SP 304. As pessoas ignoram o perigo e continuam atravessando sob a passarela da rodovia no Jardim Mariana, correndo risco de serem atingidas por carros e caminhes. No flagrante, uma mulher atravessando correndo no local. Rosangela Luciano CARTA So publicadas as opinies de eleitores sobre temas de interesse coletivo. Cada carta deve ter no mximo 20 linhas, com espaos, medidos pelo Word. As cartas devem ser enviadas na Rua Paulo de Moraes, 190 ou por e-mail [email protected] com nome completo, endereo, profisso, RG e telefone. URNAS A eleio est chegando, e novamente milhes de brasileiros iro depositar suas esperanas nas urnas. Sempre votei consci- ente, porm sempre suspeitei dos resultados, ainda mais agora que assisti a um vdeo, no qual o ex-deputado federal Fernando Chiarelli (PDT), disse que o Sistema Eleitoral Brasileiro uma mentira, que a urna eletrnica usada para votao uma frau- de. Ele afirmou que os programas so preparados para aqueles que vo ganhar a eleio, portanto, para ser vereador e at presidente da Repblica existe esquema de como fraudar essas urnas, s pagar por ele. A eu pergunto: Como possvel o Maluf, com tantos processos nas costas, ser um dos deputados mais votados com mais de 700 mil votos (...). Pela primeira vez vou anular meu voto, chega de palhaada. JOS ANTONIO JORGE Gesto profissional de uma empresa familiar ORLANDO ODA Montar uma empresa o grande sonho de muitas pessoas. As motivaes iniciais geralmente so financeiras: ter uma fonte de renda sem depender da assinatura na carteira de trabalho, no ter que s cumprir ordens dos outros, no trabalhar para enri- quecer os donos, etc. Logo o empreende- dor se depara com uma dura realidade. muito mais difcil do que se imaginava! O primeiro cliente, mais do que alegria, revela a importncia dessa conquista para pagar as contas da empresa e seu pr-labo- re. Cai a primeira ficha: se quiser sobreviver, se quiser ter uma empresa, necessitar de funcionrios, clientes e fornecedores. Mes- mo tendo 100% das cotas, nada serve sem estas pessoas. Esta mudana interior algo que ocorre no mago do fundador da empresa. Se no ocorrer esta mudana ser impossvel ga- rantir a sobrevivncia e longevidade. Prova- velmente a coisa mais importante e mais difcil para o empreendedor compartilhar este sentimento com os outros, inclusive seus scios. No so todos os scios que tem esta percepo e mudana. Um dos pontos fracos apontados na empresa familiar a falta de profissionaliza- o e a centralizao de poder. Mas, s possvel pensar nestas coisas se pensarmos em etapas. Na primeira fase a necessidade garantir a sobrevivncia. Em um primeiro momento a empresa o que chamo de lanamento do foguete. Para fugir da fora da gravidade preciso muita fora. O empreendedor o executor das tarefas operacionais. Fazer tudo, trabalhar duro at altas horas da noite a rotina di- ria. Nessa hora querer demais falar em pro- fissionalizao e descentralizao de poder. No a profissionalizao que vai fazer a empresa decolar, vale muito mais o corao do que qualquer tcnica de gesto. O im- portante nesta fase no o grau de profis- sionalizao da empresa. em que nvel os assuntos so tratados profissionalmente, ou seja, o interesse da empresa deve vir em primeiro lugar. preciso saber separar a pes- soa fsica da jurdica. So trs os aspectos a serem considera- dos quando se fala na profissionalizao. Um tratar os assuntos comerciais de forma profissional, ou seja, sem sentimentalismo. Outro contratar profissionais especializa- dos. O ltimo a gesto profissional de ver- dade, ou seja, entregar a direo na mo de profissionais do mercado. Tratar tudo profissionalmente deve ser o primeiro aprendizado do empreendedor ini- ciante. A relao familiar comandada por laos afetivos, de proteger a famlia, ajud- la, etc. Tratar profissionalmente a empresa significa na prtica uma coisa s: a empresa no pode ser usada como instrumento para manter, proteger ou ajudar a famlia. A empresa no composta unicamente de elementos internos: scios e funcionrios. Ela composta tambm de elementos ex- ternos sem a qual a empresa no sobrevive. So os seus clientes, fornecedores e parcei- ros comerciais. Assim, a empresa deve satisfa- zer a todos estes elementos, no especifica- mente a vontade do dono da empresa. Konosuke Matshshita, fundador da Pana- sonic dizia que "a empresa da sociedade, da comunidade que pertence. Se a socie- dade perceber que nela no existe vonta- de de servir ao pblico, certamente ela aca- bar falindo". A empresa no para servir exclusivamente ao dono da empresa, por- tanto, no deve ser utilizada para beneficiar os seus familiares. Os parentes tambm fazem parte da soci- edade, portanto podem ter a oportunidade, desde que seja merecida. Desta forma, ser necessrio estabelecer algumas regras para manter harmoniosas as relaes familiares. H a necessidade de englobar os membros atu- antes e no atuantes na empresa. De alguma forma, todos esto interligados empresa. As regras so para separar claramente a famlia da empresa. Separar dinheiro: conta bancria pessoal e empresarial. Admisso de parentes. Estabelecer a remunerao (pr- labore) mensal dos scios. Utilizao de bens da empresa, especificamente sobre o uso de veculos. Viagens a negcio so para neg- cios e no para levar a famlia para passear. So pequenas aes que precisam estar bem claras. at compreensvel usar o ve- culo ou levar a famlia na viagem de negcio. Mas se considerar que a empresa deve servir a todos (internos e externos) est totalmen- te errado. Estas pequenas regras aplicadas desde o incio evitam o maior ponto negati- vo apontado nas empresas familiares: confli- tos e disputas que acontecem depois que a empresa comea a ganhar dinheiro. Orlando Oda administrador de empre- sas, mestrado em administrao financeira pela FGV e presidente do Grupo AfixCode.