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3.Propriedades Físicas dos Instrumentos

� Estresse� Ponto de concentração de Estresse� Tensão� Limite elástico� Deformação Elástica� Memória de forma� Deformação plástica

� Resistência Mecânica� Força� Flexibilidade� Rigidez� Elasticidade� Plasticidade� Fragilidade� Resiliência� Tenacidade� Dureza� Resistência à abrasão

3.Propriedades Físicas dos Instrumentos

� Estresse – forma de deformação medida em uma área

� Ponto de concentração de Estresse – mudança na conformação geométrica, gerando estresse em um ponto do instrumento

� Tensão – quantidade de deformação

3.Propriedades Físicas dos Instrumentos

� Limite elástico –tensão máxima para o retorno àdimensão original

� Deformação Elástica - deformação reversível

� Memória de forma – volta à conformação original após ter sido deformado

� Deformação plástica – deformação permanente

� Resistência mecânica: capacidade dos materiais em resistirem àsolicitação externa estática ou dinâmica, sem apresentarem fratura� Força: grandeza vetorial que, quando aplicada a um corpo, deforma-o ou tende a mudar seu estado de repouso ou movimento� Flexibilidade: Capacidade do material sofrer deformações elásticas ou não-permanentes� Rigidez: capacidade do material resistir às cargas sem sofrer deformações. É medida pelo módulo de elasticidade: quanto maior a elasticidade, maior a rigidez� Plasticidade: capacidade do material sofrer grandes deformações permanentes, sem atingir a ruptura

� Fragilidade: capacidade do material resistir às deformações permanentes, sem ruptura, quanto menos frágil, mais resistente. Oposto à plasticidade� Resiliência: capacidade do material resistir às cargas sem sofrer deformações permanentes ( ex: molas)� Tenacidade: capacidade do material de resistir aos carregamentos e sofrer grandes deformações sem atingir a ruptura� Dureza: capacidade do material resistir à penetração, ao risco, ao corte, à abrasão� Resistência à abrasão: resistência do material ao desgaste, por atrito

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3. Movimentos Atribuídos aos Instrumentos

� Cateterismo (movimento oscilatório em direção ao ápice –Biopulpectomia)

� Clássico de Alargamento

� Limagem (Oscilo-Látero-Rotatório de Acesso e Retrocesso)

� Extirpação Pulpar

� Perimetral (reabsorções internas)

ALARGADORES, LIMAS LIMAS

LIMAGEM LIMAS

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EXTIRPA-NERVO

DEBRIDAMENTO APICAL Fraturas de Limas Endodônticas� Sentido da hélice é à esquerda

� Morfologia da superfície de fratura da limas tipo K:� Torção plástica à esquerda – fratura por cisalhamento –

forma pequenos fragmentos

� Torção plástica à direita - fratura dilacerada- forma fragmentos maiores cravados à dentina

Fratura por cisalhamento Fratura por dilaceração

Os instrumentos endodônticos suportam melhor torção à direita. A remoção de um instrumento fraturado deve ser sempre por tração, jamais por torção, principalmente à esquerda.

Trinca por deformação plástica acentuada

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Objetivos� Remoção de tecidos moles e duros infectados� Modelagem do canal radicular (forma cônica)� Permitir acesso aos irrigantes desinfetantes à porção apical� Desbridamento mecânico� Criar espaço para a distribuição de medicamentos� Condições para uma adequada obturação

Anatomia“ Infelizmente, os resultados do preparo dos canais são

fortemente afetados por sua grande variabilidade anatômica”

Al-Omari MAO et al,1992; Hubscher W et al, 2003; Nagy CD etal,1997; Peters AO et al, 2003

1. Limite Apical de Instrumentação� Sinonímia:� Odontometria� Condutometria� Endodontometria

� Obtenção do CRD CRT

Grupo I

Grupo II

Grupo III

Limite de instrumentação a 2mm

1mm1mm

� Métodos de Obtenção:� 1.1 Técnica Radiográfica� Bregman (1950)� Ingle (1979)� Paralelismo� Bissetriz cêntrica� Técnica de Clark� Le Master

� 1.2 Técnica Eletrônica –Localizadores apicais

1. Limite Apical de Instrumentação

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� 1.1 Técnica Radiográfica

� Bregman (1950) - Proporcionalidade baseada no Teorema de Talles (CRD = (CRI x CAD)/CAI),

� CRD – comprimento real do dente� CRI – comprimento real do instrumento� CAD – comprimento aparente do dente� CDI – comprimento aparente do instrumento

1. Limite Apical de Instrumentação� 1.1 Técnica Radiográfica

� Ingle:� Medida do dente na Radiografia � Diminuição de 2mm (distorções)� Nova tomada radiográfica com correções necessárias

1. Limite Apical de Instrumentação

Técnica do Paralelismo� Posiciona-se o filme paralelamente ao elemento

dental, incidindo o feixe radiográfico perpendicular ao filme e ao dente

Bissetriz Cônica� Feixe perpendicular à bissetriz entre o plano dental e

o plano do filme, com o cone de raios X direcionado para o centro do dente observado� Obs: há maior distorção apical

Técnica de Clark� Para dentes com mais de 1 raiz e canais radiculares

que se encontram sobrepostos na mesma direção do feixe de raios X. A angulação horizontal deverá ser alterada.

Le Master� Coloca-se um rolete e algodão entre o filme e a

mucosa, e assim afasta-se o filme. Nos molares dimimui a interferência do processo zigomático na região das raízes.