3.Propriedades Físicas dos...

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3.Propriedades Físicas dos Instrumentos Estresse Ponto de concentração de Estresse Tensão Limite elástico Deformação Elástica Memória de forma Deformação plástica Resistência Mecânica Força Flexibilidade Rigidez Elasticidade Plasticidade Fragilidade Resiliência Tenacidade Dureza Resistência à abrasão 3.Propriedades Físicas dos Instrumentos Estresse – forma de deformação medida em uma área Ponto de concentração de Estresse – mudança na conformação geométrica, gerando estresse em um ponto do instrumento Tensão – quantidade de deformação 3.Propriedades Físicas dos Instrumentos Limite elástico –tensão máxima para o retorno à dimensão original Deformação Elástica - deformação reversível Memória de forma – volta à conformação original após ter sido deformado Deformação plástica – deformação permanente Resistência mecânica: capacidade dos materiais em resistirem à solicitação externa estática ou dinâmica, sem apresentarem fratura Força: grandeza vetorial que, quando aplicada a um corpo, deforma-o ou tende a mudar seu estado de repouso ou movimento Flexibilidade: Capacidade do material sofrer deformações elásticas ou não-permanentes Rigidez: capacidade do material resistir às cargas sem sofrer deformações. É medida pelo módulo de elasticidade: quanto maior a elasticidade, maior a rigidez Plasticidade: capacidade do material sofrer grandes deformações permanentes, sem atingir a ruptura Fragilidade: capacidade do material resistir às deformações permanentes, sem ruptura, quanto menos frágil, mais resistente. Oposto à plasticidade Resiliência: capacidade do material resistir às cargas sem sofrer deformações permanentes ( ex: molas) Tenacidade: capacidade do material de resistir aos carregamentos e sofrer grandes deformações sem atingir a ruptura Dureza: capacidade do material resistir à penetração, ao risco, ao corte, à abrasão Resistência à abrasão: resistência do material ao desgaste, por atrito

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3.Propriedades Físicas dos Instrumentos

� Estresse� Ponto de concentração de Estresse� Tensão� Limite elástico� Deformação Elástica� Memória de forma� Deformação plástica

� Resistência Mecânica� Força� Flexibilidade� Rigidez� Elasticidade� Plasticidade� Fragilidade� Resiliência� Tenacidade� Dureza� Resistência à abrasão

3.Propriedades Físicas dos Instrumentos

� Estresse – forma de deformação medida em uma área

� Ponto de concentração de Estresse – mudança na conformação geométrica, gerando estresse em um ponto do instrumento

� Tensão – quantidade de deformação

3.Propriedades Físicas dos Instrumentos

� Limite elástico –tensão máxima para o retorno àdimensão original

� Deformação Elástica - deformação reversível

� Memória de forma – volta à conformação original após ter sido deformado

� Deformação plástica – deformação permanente

� Resistência mecânica: capacidade dos materiais em resistirem àsolicitação externa estática ou dinâmica, sem apresentarem fratura� Força: grandeza vetorial que, quando aplicada a um corpo, deforma-o ou tende a mudar seu estado de repouso ou movimento� Flexibilidade: Capacidade do material sofrer deformações elásticas ou não-permanentes� Rigidez: capacidade do material resistir às cargas sem sofrer deformações. É medida pelo módulo de elasticidade: quanto maior a elasticidade, maior a rigidez� Plasticidade: capacidade do material sofrer grandes deformações permanentes, sem atingir a ruptura

� Fragilidade: capacidade do material resistir às deformações permanentes, sem ruptura, quanto menos frágil, mais resistente. Oposto à plasticidade� Resiliência: capacidade do material resistir às cargas sem sofrer deformações permanentes ( ex: molas)� Tenacidade: capacidade do material de resistir aos carregamentos e sofrer grandes deformações sem atingir a ruptura� Dureza: capacidade do material resistir à penetração, ao risco, ao corte, à abrasão� Resistência à abrasão: resistência do material ao desgaste, por atrito

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3. Movimentos Atribuídos aos Instrumentos

� Cateterismo (movimento oscilatório em direção ao ápice –Biopulpectomia)

� Clássico de Alargamento

� Limagem (Oscilo-Látero-Rotatório de Acesso e Retrocesso)

� Extirpação Pulpar

� Perimetral (reabsorções internas)

ALARGADORES, LIMAS LIMAS

LIMAGEM LIMAS

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EXTIRPA-NERVO

DEBRIDAMENTO APICAL Fraturas de Limas Endodônticas� Sentido da hélice é à esquerda

� Morfologia da superfície de fratura da limas tipo K:� Torção plástica à esquerda – fratura por cisalhamento –

forma pequenos fragmentos

� Torção plástica à direita - fratura dilacerada- forma fragmentos maiores cravados à dentina

Fratura por cisalhamento Fratura por dilaceração

Os instrumentos endodônticos suportam melhor torção à direita. A remoção de um instrumento fraturado deve ser sempre por tração, jamais por torção, principalmente à esquerda.

Trinca por deformação plástica acentuada

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Objetivos� Remoção de tecidos moles e duros infectados� Modelagem do canal radicular (forma cônica)� Permitir acesso aos irrigantes desinfetantes à porção apical� Desbridamento mecânico� Criar espaço para a distribuição de medicamentos� Condições para uma adequada obturação

Anatomia“ Infelizmente, os resultados do preparo dos canais são

fortemente afetados por sua grande variabilidade anatômica”

Al-Omari MAO et al,1992; Hubscher W et al, 2003; Nagy CD etal,1997; Peters AO et al, 2003

1. Limite Apical de Instrumentação� Sinonímia:� Odontometria� Condutometria� Endodontometria

� Obtenção do CRD CRT

Grupo I

Grupo II

Grupo III

Limite de instrumentação a 2mm

1mm1mm

� Métodos de Obtenção:� 1.1 Técnica Radiográfica� Bregman (1950)� Ingle (1979)� Paralelismo� Bissetriz cêntrica� Técnica de Clark� Le Master

� 1.2 Técnica Eletrônica –Localizadores apicais

1. Limite Apical de Instrumentação

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� 1.1 Técnica Radiográfica

� Bregman (1950) - Proporcionalidade baseada no Teorema de Talles (CRD = (CRI x CAD)/CAI),

� CRD – comprimento real do dente� CRI – comprimento real do instrumento� CAD – comprimento aparente do dente� CDI – comprimento aparente do instrumento

1. Limite Apical de Instrumentação� 1.1 Técnica Radiográfica

� Ingle:� Medida do dente na Radiografia � Diminuição de 2mm (distorções)� Nova tomada radiográfica com correções necessárias

1. Limite Apical de Instrumentação

Técnica do Paralelismo� Posiciona-se o filme paralelamente ao elemento

dental, incidindo o feixe radiográfico perpendicular ao filme e ao dente

Bissetriz Cônica� Feixe perpendicular à bissetriz entre o plano dental e

o plano do filme, com o cone de raios X direcionado para o centro do dente observado� Obs: há maior distorção apical

Técnica de Clark� Para dentes com mais de 1 raiz e canais radiculares

que se encontram sobrepostos na mesma direção do feixe de raios X. A angulação horizontal deverá ser alterada.

Le Master� Coloca-se um rolete e algodão entre o filme e a

mucosa, e assim afasta-se o filme. Nos molares dimimui a interferência do processo zigomático na região das raízes.