YA LA GRAFICA PROPULSORA Y - Marxists Internet Archive · 2017-10-04 · C o m is ió n E je c u t...

I iI

Y A LA GRAFICA PROPULSORA Y

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Jueves 8 de agosto de 1974 - Año IX * N ° 204 -

situación (leí .niento obrero

©*SE IMPONE EL REPLANTEO DEL

■ E l g r e m i o m e c á n i c o d e C ó r d o b a s e e n c u e n t r a e n u n a e n c r u c i j a d a . E n la ú l t i m a s e m a n a e l g o b i e r n o , la p a t r o n a l y la b u r o c r a c i a p a s a r o n d e u n a s i t u a c i ó n d e f e n s i v a a una sit u a c i ó n d e o f e n s i v a ; e l s á b a d o 3 I K A — R e n a u l t c i e r r a la s p l a n t a s , e l d o m i n g o e l g o b i e r n o m a n d a la g e n d a r m e r í a , e l j u e v e s la b u r o c r a c i a d e R o d r í g u e z h a c e e x p u l s a r d e l g r e m i o a la C o m i s i ó n E j e c u t i v a d e la r e g i o n a l , y la p a t r o n a l c o m i e n z a a d e s c o n t a r d e l s a l a r i o e l t i e m p o q u e c o m p u t a c o m o n o t r a b a j a d o . L a s i t u a

c i ó n s e t o r n a t o t a l m e n t e d e s f a v o r a b l e c o n e l f r a c a s o d e l p a r o a c t i v o q u e r e s u e l v e n T o s c o y S a l a m a n c a : la t r a i c i ó n d e lo s l e g a l i s t a s d e A - t i l i o L ó p e z i m p i d e e l p a r o d e l c o n j u n t o d e l m o v i m i e n t o o b r e r o d e la c i u d a d y e s t a c i r c u n s t a n c i a , a ía q u e se s u m a e l n u l o t r a b a j o p r e p a r a t o r i o e n la s p l a n t a s , d e t e r m i n a q u e m u y p o c o s c o m p a ñ e r o s c o n c u r r a n a l a c t o p ú b l i c o p r o g r a m a d o e n la P l a z a V e l e z S a r f i e l d . C o n e l f r a c a s o d e l p a r o a c t i v o se consolida e l f r e n t e ú n i c o d e h e c h o d e t o d o s lo s s e c t o r e s d e la b u r g u e s í a c o n t r a e l S M A T A : la c a m a r i l l a d e r e c h i s t a , e l g e l b a r d i s m o ( B r u n e l l o s a c a u n a d e c l a r a c i ó n p o l í t i c a s a l u d a n d o a lo s g r e m i o s q u e n o p a r a r o n ) y e l c a m p o r i s m o ( A t i l i o L ó p e z y c í a . ) ; t o d o s e s t o s s e c t o r e s sin exc e p c i ó n , q u i e r e n d e r r o t a r a l S M A T A . Una v e z m á s s e d e m u e s t r a e l t r e m e n d o error de l o s q u e c o n s e r v a n i l u s i o n e s e n e l "progresism o " d e l a l a i z q u i e r d a d e la b u r g u e s í a (camp o r i s m o ) .

¿ P o r q u é e l g o b i e r n o h a p o d i d o p a s a r a la o f e n s i v a ? ¿ Q u é h a c e r f r e n t e a la n u e v a s it u a c i ó n ? E n n i n g u n o d e lo s d o s p l e n a r i o s d e d e l e g a d o s , a s í c o m o t a m p o c o e n la a s a m b l e a g e n e r a l r e a l i z a d o s l u e g o d e l p e r o a c t i v o , la C o m i s i ó n E j e c u t i v a r e s p o n d i ó a e s t a s p r e g u n t a s . S e a r o s m á s p r e c i s o s n ¡ s i q u i e r a s e la s f o r m u l ó . P a r a e l c o n j u n t o d e la d i r e c c i ó n la s i t u a c i ó n n o h a c a m b i a d o : d i c e q u e la l u c h a s a l a r i a l s i g u e e n e l p r i m e r p l a n o c o m o h a s t a a h o r a y . s i n e m b a r g o , t o d a s s u s g e s t i o n e s e s t á n d i r i g i d a s , n o h a o b t e n e r e l a u m e n t o , s i n o a r e c l a m a r e l l e v a n t a m i e n t o d e la s e x p u l s i o n e s ; n o a e x i g i r m á s , s i n o a d e f e n d e r l o q u e y a t e n í a m o s . E n u n a c o n f e s i ó n m u y c o n c r e t a d e l c a m b i o d e la s i t u a c i ó n , la m a y o r í a d e la E j e c u t i v a h a v u e l t o a la f a b r i c a a t r a b a j a r , a d e c u á n d o s e a la p é r d i d a d e la l e g a l i d a d g r e m i a l .

D i r e c t o r P e s p o n s a b l e : P a b lo R ie zn ik

R e g i s t r o d e la p r o p i e d a d i n t e l e c t u a l e n t r á m i t e

A los lectoresPor razones técnicas, u n a parte de es

te número no pudo ser impresa en la fecha que indica la tapa. A nte esto, el Com ité de Redacción resolvió actualizar el artículo sobre la lucha del S M A TA Córdoba al día sábado 10.-

N o s o t r o s e n t e n d e m o s q u e e l g o b i e r n o h a l o g r a d o t o r c e r la s i t u a c i ó n a s u f a v o r debido a la po lítica de la dirección regional. E s t a

h a v e n i d o o r i e n t a n d o e l p l a n d e l u c h a , n o e n f u n c i ó n d e l i g a r l o a l c o n j u n t o d e l o s c o m b a

t e s d e la c l a s e o b r e r a c o r d o b e s a y n a c i o n a l , p a r a q u e b r a r la r e s i s t e n c i a g u b e r n a m e n t a l , s i n o e n la e x p e c t a t i v a d e q u e l o s B r u n e l l o o la i z q u i e r d a p e r o n i s t a ( l o q u e S a l a m a n c a l l a m a e l a l a a n t i - y a n q u i d e l g o b i e r n o , q u e h a b r í a q u e a p o y a r ) e n f r e n t e n a la d e r e c h a d e l o s L ó p e z R e g a , s i r v i é n d o s e c o m o p r e s i ó n d e la l u c h a d e l S M A T A c o r d o b é s .

S i h a s t a a h o r a e s t a p o l í t i c a l l e v ó a u n c a l l e j ó n s in s a l i d a , e n e l m o m e n t o a c t u a l e s u n f o r m i d a b l e p e l i g r o , p u e s t o q u e a m e n a z a c o n la p é r d i d a d e a n t e r i o r e s c o n q u i s t a s . P o r e s o e n t e n d e m o s i n a p l a z a b l e c o n t e s t a r e s a s d o s p r e g u n t a s : ¿ P o r q u é e l g o b i e r n o p u d o p a s a r a la o f e n s i v a ? ¿ Q u é d e b e m o s h a c e r a h o r a ?

ASCENSO OB R ERO : O P O R T U N ID A D ________ PA R A U N IR LAS LU C HA S

L a l u c h a d e l S M A T A C ó r d o b a s e d a e n u n c u a d r o d e a s c e n s o p r o g r e s i v o d e l m o v i m i e n t o o b r e r o . E l g o b i e r n o p e r o n i s t a , a p e s a r

d e s u p o l í t i c a d e c o n g e l a m i e n t o s a l a r i a l y d e r e s t r i c c i ó n a la s l i b e r t a d e s d e m o c r á t i c a s , n o

h a p o d i d o d e t e n e r e l a u g e p o l í t i c o y c o m b a

t i v o q u e , c o n s u s f l u j o s y r e f l u j o s , s e d e s a r r o lla d e s d e e l cordobazo. L a d e c i s i ó n d e m o c r á t i c a d e l g r e m i o d e i n i c i a r u n a l u c h a p o r e l r e

c o n o c i m i e n t o d e la d i r e c c i ó n s u r g i d a e n la s ú l t i m a s e l e c c i o n e s y p o r e l a u m e n t o s a l a r i a l , f u e e n s u m o m e n t o la e x p r e s i ó n objetiva ( i n d e p e n d i e n t e d e la v o l u n t a d d e g r u p o s o p a r t í d o s ) d e q u e t o d o u n s e c t o r d e l m o v i m i e n t o

o b r e r o d e l p a í s b u s c a b a t e r m i n a r y a c o n e l c o n g e l a m i e n t o , e s t o p o r q u e h a b í a p e r d i d o t o d a

c o n f i a n z a e n la p o l í t i c a d e l g o b i e r n o p o r e i q u e h a b í a v o t a d o m a s i v a m e n t e p o c o s m e s e s a n t e s . E s a s í q u e , n o s ó l o e n e l S M A T A , s i n o t a m b i é n e n d o c e n t e s , g r á f i c o s , P r o p u l s o r a , d i v e r s a s f á b r i c a s m e t a l ú r g i c a s e n L a P l a t a y R o s a r i o , p e r i o d i s t a s , S a n N i c o l á s , e t c . s e l a n z a n d i v e r s o s t i p o s d e r e c l a m o s s a l a r i a l e s , y u n a m u y b u e n a p a r t e d e e l l o s r e s u l t a n v i c t o r i o s o s , c o n a l g u n a s d e r r o t a s a i s l a d a s ( B a g l e y ,

B T B , S a n A n d r é s ) .S o n e s t a s l u c h a s la s q u e e x p l i c a n , e n ú l

t i m a i n s t a n c i a , la c r i s i s p o l í t i c a e n e l g o b i e r n o , q u e s e i n i c i a e n v i d a d e P e r ó n y q u e , a d e

m á s , o b l i g a n a é s t e a d a r e l m e d i o a g u i n a l d o d o s m e s e s d e s p u é s d e l a u m e n t o d e l 1 3 p o r c i e n t o . E s t e m e d i o a g u i n a l d o e s u n g o l p e d e g r a c i a a la p o l í t i c a d e l p a c t o s o c i a l : e s la c o n f e s i ó n v e r g o n z a n t e d e l g o b i e r n o d e q u e n o h a p o d i d o i m p o n e r s u s a l i d a a n t i o b r e r a a l o s t r a b a j a d o r e s d e l p a í s . E s a s í q u e a p a r t i r d e l 1 2 d e j u n i o i n t e n t a c o n t r a g o l p e a r , p a r a d a r s e u n

r e s p i r o q u e le p e r m i t a r e s o l v e r la c r i s i s p o l í t i c a d e s e n c a d e n a d a .

L a l u c h a q u e i n i c i a e l S M A T A , e n t o n c e s , s e l i g a objetivamente a l c o n j u n t o d e e s t e a s c e n s o . S i n e m b a r g o , c a b e u n a p r e g u n t a f u n d a m e n t a l : ¿ C u á l e s la p e r s p e c t i v a d e e s t a s l u c h a s ? ¿ C ó m o p u e d e n l l e g a r a i m p o n e r s e a l

g o b i e r n o ?L a enorme v e n t a j a q u e l l e v a la b u r g u e

s í a a l m o v i m i e n t o o b r e r o e n la a c t u a l i d a d c o n s i s t e e n q u e é s t e n o t i e n e s u p r o p i a o r g a - n i 7 a c i ó n p o l í t i c a , c a p a z d e p r e s e n t a r s e c o m o a l t e r n a t i v a g e n e r a l p a r a la s m a s a s e n c o m b a

t e , p u e s t o q u e t o d a v í a u n a i n m e n s a m a y o r í a d e la c l a s e v e e n e l p e r o n i s m o la t r a d u c c i ó n p o l í t i c a d e s u s i n t e r e s e s . P e r o l o q u e e s m á s

g r a v e e s q u e , c o m o f r u t o d e e s t a s i t u a c i ó n ,

la s o r g a n i z a c i o n e s s i n d i c a l e s d e l p r o l e t a r i a d o , q u e é s t e c o n s t r u y ó y d e f e n d i ó a s a n g r e y f u e

g o d u r a n t e d é c a d a s , e s t á n e n m a n o s d e u n a

b u r o c r a c i a , a g e n t e g u b e r n a m e n t a l y e s t a t a l ,

q u e f r e n a , f r a c t u r a y d i v i d e a l c o n j u n t o d e l

m o v i m i e n t o o b r e r o . P o r e s o , la c u e s t i ó n g e

n e r a l q u e q u e d a p l a n t e a d a ( n o la d e t a l o c u a l

a c t i v i s t a e n t a l o c u a l f á b r i c a , s i n o e l p r o b l e m a d e conjunto d e la s l u c h a s q u e a b a r c a n a u n a s e r i e d e f á b r i c a s y q u e g o l p e a n la p o l í t i

c a a n t i o b r e r a d e l g o b i e r n o ) ; p u e s b i e n , e s t a c u e s t i ó n g e n e r a l c o n s i s t e e n d e t e r m i n a r cómo esas luchas aisladas y parciales pueden entroncarse en una lucha general de ia clase o- brera en una situación determinada y concreta d e combates obreros.

D e s d e e l m o m e n t o e n q u e la s l u c h a s p a r c i a l e s q u e se e s t á n d e s a r r o l l a n d o f o r m a n p a r

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situación del movimiento obrero

BALANCE Y UN PLAN DE LUCHA

t e d e u n c o n j u n t o d e r e s i s t e n c i a g e n e r a l c o n t r a la p o l í t i c a a n t i o b r e r a ( e n a l g u n o s c a s o s a c t i v a , e n o t r o s p a s i v a ) , la ú n i c a p e r s p e c t i v a c o r r e c t a , la ú n i c a f o r m a d e g a n a r , e s t o m a r c a d a l u c h a p a r c i a l p a r a o r i e n t a r l a h a c i a la reconstitución de la unidad de clase del proletariado, hac.a la constitución del .rente único de las organizaciones de la clase obrera c o n t r a la p a t r o n a l y s u g o b i e r n o .

E s c o n e s t e e n f o q u e q u e d e b e m o s h a c e r e l b a l a n c e d e l p l a n d e l u c h a h a s t a h o y .

L A E T A P A D E O F E N S I V A D E L S M A T A

D e s d e q u e e l g r e m i o o b t i e n e d e la b u r o c r a c i a n a c i o n a l e l r e c o n o c i m i e n t o d e la d i r e c c i ó n s u r g i d a e n la s ú l t i m a s e l e c c i o n e s , la l u

c h a d e l S M A T A C ó r d o b a , p o r s u s r e i v i n d i c a c i o n e s , s e e n c u e n t r a e n u n a c l a r a o f e n s i v a . E l

r e t i r o d e c o l a b o r a c i ó n s e c u m p l e c o n g r a n e - f e c t i v i d a d y e n t u s i a s m o , y c o n p o c a p é r d i d a p a r a l o s t r a b a j a d o r e s . E l trabajo a convenio c o n s t i t u y e u n a r e a l m e d i d a d e f u e r z a , u n r e a l a t a q u e a l a p a t r o n a l , d i r i g i d o a o b t e n e r la s r e i v i n d i c a c i o n e s .

D e s d e e l v a m o s e s e v i d e n t e q u e la p a t r o n a l e s i n c a p a z d e c o n t r a g o l p e a r s i n o o b t i e n e e l a p o y o f i r m e d e l g o b i e r n o . E l r e t r a s o d e é s t e p a r a i n t e r v e n i r r e f l e j a s u r e l a t i v a i n s e g u r i d a d r e s p e c t o a c ó m o h a c e r p a r a o b l i g a r a u n

r e c u l e r e a l d e l g r e m i o . E l p r o b l e m a p a r a e l g o b i e r n o t i e n e u n c a r á c t e r m á s g e n e r a l , p u e s a -

d e m á s t i e n e q u e i n t e r v e n i r f r e n t e a g r á f i c o s , y p o r q u e e n la l u c h a i n t e r n a d e f a c c i o n e s e l s e c t o r l i d e r a d o p o r O t e r o c r i t i c a la mata u t i l i zación d e l p a c t o s o c i a l p o r p a r t e H e l e q u i p o d e G e l b a r d .

E s e n e s t e c u a d r o q u e h a c e t r e s s e m a n a s e l M i n i s t e r i o d e T r a b a j o l a n z a u n ? i n t i m a c i ó n

c o n t r a e l S M A T A C ó r d o b a , p l a n t e a n d o q u e d e b e r e n u n c i a r a la r e i v i n d i c a c i ó n d e l 6 0 p o r c i e n t o d e a u m e n t o s a l a r i a l , p e r o l e g i t i m a n d o e l r e s t o d e l o s r e c l a m o s : e s c a l a f ó n , i n s a l u b r i d a d , a u m e n t o s p o r t r a n s p o r t e , c o m i d a , b o n i f i c a c i ó n p o r a n t i g ü e d a d y n u e v a s c a t e g o r í a s .

D i j i m o s e n e l n ú m e r o a n t e r i o r q u e , b a j o e l m a n t o d e l o s g r i t o s a m e n a z a n t e s d e O t e r o , e s t a c o n c e s i ó n s i g n i f i c a q u e e l g o b i e r n o s e v e o b l i g a d o a r e c u l a r . E s t o s e c o m p r o b ó d e i n m e d i a t o , c u a n d o u n a n u m e r o s a a s a m b l e a d e l g r e m i o d e c i d e q u e p u e d e e l i m i n a r e l r e c l a m o d i r e c t o d e l s e s e n t a p o r c i e n t o s i n

p e r j u i c i o r e a l c o n t r a s u s r e i v i n d i c a c i o n e s , p u e s e l p e d i d o d e a u m e n t o s a l a r i a l p u e d e s e r p e r f e c t a m e n t e r e i n t r o d u c i d o d e n t r o d e l r e s t o d e l o s r u b r o s d e l p e t i t o r i o . A s i m i s m o , e s t e r e c u l e s e c o m p r u e b a e n o t r o h e c h o : l a p a t r o n a l s e v e o b l i g a d a a h a c e r u n a c o n t r a p r o p u e s t a d e $ 1 9 . 0 0 0 / 2 6 . 0 0 0 . - , q u e l u e g o m e j o r a a $ 3 0 . 0 0 0 / 3 6 . 0 0 0 . - A u n q u e e l m o n t o e s b a j o y la s c o n d i c i o n e s ( a s i s t e n c i a )

i n a c e p t a b l e s , la c o n t r a o f e r t a d e m u e s t r a q u e s o n la p a t r o n a l y e l g o b i e r n o q u i e n e s e s t á n e n r e t r o c e s o , y q u e e s e l g r e m i o q u i e n e s t á a la o f e n s i v a

E s e n e s t e m o m e n t o q u e la E j e c u t i v a , s i n c o n s u l t a r a la A s a m b l e a n i a l c u e r p o d e

d e l e g a d o s , c o m e t e u n e r r o r p o l í t i c o y o t r o t á c t i c o f u n d a m e n t a l e s . E l e r r o r po lítico , e s

q u e a u t o r i z a a R o q u e R o m e r o a f i r m a r u n a c t a c o n la b u r o c r a c i a y e l g o b i e r n o p o r e l q u e

la r e g i o n a l C ó r d o b a se com prom ete a respetar el pacto social. Q u i e n c r e a q u e s e t r a t a d e

u n a maniobra l e g í t i m a , q u e c o m p r o m e t e r í a a l g r e m i o s ó l o en los papeles, se e q u i v o c a d e

m e d i o a m e d i o . L a a c e p t a c i ó n d e l pacto social, c o n t r a e l q u e e x p l í c i t a m e n t e s e v i n o d i c i e n d o q u e s e p e l e a b a , n o s ó l o e s u n c o l o s a l f a c t o r d e c o n f u s i ó n e n t r e l o s a c t i v i s t a s y la b a s e , q u e l o r e p u d i a n a g r i t o s y c h i f l i d o s e n u n a a s a m b l e a g e n e r a l ; c o n s t i t u y e t o d o u n c o m p r o m i s o p o l í t i c o p o r e l c u a l la E j e c u t i v a c o r d o b e s a r e n u n c i a a t o m a r la i n i c i a t i v a d e u n a a g i t a c i ó n e n t r e t o d o s l o s g r e m i o s d e C ó r d o b a p a r a u n i f i c a r s u s r e c l a m o s s a l a r i a l e s , y q u e c o n d e n a p o r e s o a l S M A T A a l a i s l a m i e n t o .

E l e r r o r táctico s e d e s p r e n d e d e l e r r o r p o l í t i c o . A l r e c o n o c e r e l g o b i e r n o la l e g i t i m i d a d d e la s r e i v i n d i c a c i o n e s , y h a b i e n d o o b l i

g a d o a l a p a t r o n a l a c o n t r a o f e r t a r , l o c o r r e e t o d e b i ó h a b e r s i d o a b r i r u n p e r í o d o d e n e g ó

d a c i o n e s , a f l o j a n d o r e a l m e n t e la s m e d i d a s d e

f u e r z a . M á s a ú n , s e d e b i ó h a b e r e x i g i d o a la

b u r o c r a c i a n a c i o n a l q u e i n t e r v i n i e r a e n e s a s n e g o c i a c i o n e s p a r a c o m p r o m e t e r l a a n t e e l c o n j u n t o d e l g r e m i o c o n t r a u n f r a c a s o p r o v o c a d o p o r la p a t r o n a l . L a c o n v e n i e n c i a d e a - b r i r u n p e r í o d o f o r m a l d e n e g o c i a c i o n e s q u e

d ó p a t e n t e e n u n a m a n i o b r a d e O t e r o : l u e g o

d e d e c i r q u e v a a d e c r e t a r la c o n c i l i a c i ó n o - b l i g a t o r i a n o l o h a c e , m o s t r a n d o q u e s u p r o p ó s i t o e s apurar a l S M A T A C ó r d o b a a a c e p t a r c u a l q u i e r c o s a q u e d é la p a t r o n a l , m i e n t r a s s e g u a r d a e n e l b o l s i l l o la c o i o s ? ' v i c t o r i a q u e a r r a n c ó s i n e s f u e r z o : e l a c t a d e a c e p t a

c i ó n d e l p a c t o s o c i a l q u e u e s v i r t ú a t o d a la p o s i c i ó n d e l g r e m i o a n t e e l r e s t o d e la c l a s e o - b r e r a .

P e r o : ¿ e n f u n c i ó n d e q u é p e r s p e c t i v a c o n v e n í a a l a r g a r e l a s u n t o y e n t r a r e n n e g ó

c i a c i o n e s ? E s e n la r e s p u e s t a a e s t o q u e e s t á t o d a la c u e s t i ó n . L a razón táctica e r a p o d e r g a n a r t i e m p o p a r a u n a c a m p a ñ a e n f a v o r d e

u n P L E N A R I O D E G R E M I O S d e C ó r d o b a , v o l c a n d o t o d o e l p e s o d e lo s d e l e g a d o s y a c t i v i s t a s d e l S M A T A a u n t r a b a j o d i r i g i d o 3 o - r i e n t a r a l a c t i v o d e lo s o t r o s s i n d i c a t o s p a r a

obligar a s u s d i r e c c i o n e s a r e a , ; ¿ a r la U N I

D A D O B R E R A d e la r e g i o n a l . L a razón política e r a p o d e r m o s t r a r a t o d o e l m o v i m i e n t o o b r e r o , e n p r i m e r l u g a r a l p r o p i o g r e m i o

a u t o m o t r i z , q u e e r a p o s i b l e i m p o n e r la d i s c u s i ó n d e la s r e i v i n d i c a c i o n e s , q u e s ó l o la b u r ó c r a c i a e r a c u l p a b l e d e l c o n g e l a m i e n t o d e l o s

r e c l a m o s . ¡ Q u é i m p u l s o h u b i e r a s i d o e s t o p a -

( C O N T I N U A E N L A P A G I N A C E N T R A L )

3

situación del movimiento obreroZARPAZO DEL "GOBIERNO POPULAR"

i inTERUEM IOn d in npBB!

■ L a A s o c i a c i ó n d e P e r i o d i s t a s d e B u e n o s A i r e s h a s i d o i n t e r v e n i d a p o r e l m i n i s t e r i o d e T r a b a j o . E s t e e s u n p a s o m á s e n la p o l í t i c a d e l g a r r o t e c o n la q u e e l g o b i e r n o s u p o n e q u e v a a t e r m i n a r c o n e l i n c o n t e n i b l e r e g u e r o d e l u c h a s o b r e r a s q u e h o y s a c u d e a l p a í s . H a e - l e g i d o c o m o p r i m e r a v í c t i m a a la A P B A p a r a s e n t a r e l p r e c e d e n t e d e u n a e s c a l a d a d e i n t e r v e n c i o n e s c o n t r a l o s s i n d i c a t o s i n d e p e n d i e n t e s .

L a A P B A h a s i d o u n c a n a l d e la s l u c h a s

d e l o s p e r i o d i s t a s c o n t r a e l P a c t o S o c i a l v p o r la s l i b e r t a d e s d e m o c r á t i c a s . E l p u n t o m a s a l

t o d e l a s c e n s o d e l c o m b a t e a n t i p a t r o n a l d e l o s p e r i o d i s t a s h a s i d o la u n i d a d i n t e r s i n d i c a l

c o n l o s g r á f i c o s , a n i v e l d e la s e m p r e s a s , u n i d a d q u e h a s i d o e l f a c t o r d e c i s i v o e n lo s t r i u n f o s l o g r a d o s c o n t r a e l P a c t o S o c i a l .

E l o b j e t i v o d e O t e r o c o n la i n t e r v e n c i ó n e s d e s t .r u ¡ r a la A P B A p a r a d e r r o t a r a l m o v i m i e n t o s i n d i c a l d e p e r i o d i s t a s y g r á f i c o s . C o m i e n z a a t a c a n d o a la A P B A p o r q u e e s p e r a p o n e r a s u f a v o r la d e b i l i d a d s o c i a l d e l s i n d i c a t o p a r a e m p r e n d e r m e d i d a s d e h u e l g a g e n e

r a l .E l d e t o n a n t e d e la i n t e r v e n c i ó n h a s i d o

la p o s i b i l i d a d c i e r t a d e u n t r i u n f o e l e c t o r a l d e la l i s t a N a r a n j a S e t r a t a b a d e i m p e d i r e l s u r g i m i e n t o d e u n a n u e v a d i r e c c i ó n q u e p l a n t e a b a la l u c h a p o r p a r i t a r i a s y la u n i d a d c o n g r á f i c o s , y q u e e s t a b a c o m p u e s t a p o r la m a y o r í a d e la s p r i n c i p a l e s y c o m b a t i v a s c o m i s i o n e s i n t e r n a s .

E l p l a n d e la i n t e r v e n c i ó n e s d e s t r u i r a l a p a r a t o d ° la A P B A , g o l p e a r a la s c o m i s i o n e s

i n t e r n a s y , d e e s t e m o d o , r e g i m e n t a r a l m o v i

m i e n t o c i n d i c a l d e p e r i o d i s t a s y q u e b r a r la u - n i d a d c o n l o s g r á f i c o s .

A t o d o e s t e p l a n d e r e g i m e n t a c i ó n n o e s a j e n a la c a m a r i l l a d e r e c h i s t a d e L ó p e z R e g a y A b r a s . P a r a c o p a r e f e c t i v a m e n t e e l a p a r a t o d e la t e l e v i s i ó n n a c i o n a l e i m p o n e r s u p r o y e c t a o s l e y d e p r e n s a , la c a m a r i l l a b u s c a d e a c a b a r c o n e l ú n i c o s i n d i c a t o o p o s i t o r .

L A P O L I T I C A D E T O R T O S A

H o r a s a n t e s d e la i n t e r v e n c i ó n , T o r t o s a y s u c a m a r i l l a p r o v o c a r o n u n a d i v i s i ó n e n e l g r e m i o , q u e se a n t i c i p ó , a f a v o r , a la i n t e r v e n c i ó n g u b e r n a m e n t a l . F u e e n la a s a m b l e a d e l l u n e s 5 , c u a n d o a l n e g a r s e a r e c o n o c e r l o s r e

s u l t a d o s d e u n a v o t a c i o n a d v e r s a , s a b o t e ó s u u n i d a d ’y s o b e r a n í a .

C o n o c i d a la i n t e r v e n c i ó n , T o r t o s a l l a m a a u n p a r o d e 2 4 h o r a s q u e n o s e p r e o c u p a e n

l o m á s m í n i m o p o r a s e g u r a r ,n o l l a m a a p l e

n a r i o d e d e l e g a d o s , b o i c o t e a e l c o n v o c a d o p a r a e l m i é r c o l e s 7 y c o n v o c a a u n a a s a m b l e a

c a s i s i n a v i s o , e n la s p e o r e s c o n d i c i o n e s p o s i

b l e s . T o r t o s a y s u c a m a r i l l a n o e s t á n d i s p u e s t o s a h a c e r f r e n t e a la i n t e r v e n c i ó n .

I M P O N E R A L I N T E R V E N T O R L A V O L U N T A D D E L A S M A S A S

____________ D E L G R E M I O ____________

A n t e la p o l í t i c a l i q u i d a c i o n i s t a d e T o r t o s a , e l p l e n a r i o d e d e l e g a d o s d e b e t o m a r e n s u s m a n o s la d i r e c c i ó n d e t o d o e l p r o c e s o d e

l u c h a c o n t r a la i n t e r v e n c i ó n .E l p l e n a r i o d e 1 4 0 d e l e g a d o s , ú n i c o o r

g a n i s m o r e p r e s e n t a t i v o d e l o s p e r i o d i s t a s , d e b e a u t o c o n v o c a r s e p a r a e x i g i r a l d e l e g a d o

n o r m a l i z a d o r e l r e c o n o c i m i e n t o y f u n c i o n a m i e n t o p l e n o d e la s c o m i s i o n e s i n t e r n a s y d e l p r o p i o c u e r p o d e d e l e g a d o s .

S o b r e e s t á b a s e , e l p l e n a r i o d e d e l e g a d o s d e b e i m p o n e r a l i n t e r v e n t o r la s s i g u i e n t e s r e s o l u c i o n e s :

— P a r o d e 2 4 h o r a s , e l j u e v e s 8 c o n l o s g r á f i c o s , e n r e p u d i o a la i n t e r v e n c i ó n .

— E l e c c i o n e s a 3 0 d í a s . A s a m b l e a g e n e r a l .

— F u n c i o n a m i e n t o d e l i n t e r v e n t o r c o n j u n t a m e n t e c o n e l p l e n a r i o d e d e l e g a d o s .

—C o n t r o l y d e p u r a c i ó n d e l p a d r ó n p o r e l p r o p i o p l e n a r i o d e d e l e g a d o s . •

■ E l m a r te s 6 a la n o c h e se r e a l iz ó u n p le n a r io d e d e l e g a d o s y a c tiv is ta s d e la F e d e r a c ió n G r á l ic a B o n a e re n s e ( F G B ) . E s te p le n a r io c o n t ó c o n la p r e s e n cia d e m á s d e 6 0 0 c o m p a ñ e r o s y f u e , p o r e s o , d e u n a e x t r a o r d in a r ia im p o r t a n c ia .

E l p le n a r io se d e s a r r o lló e n r e la c ió n a d o s c u e s t io n e s v e r d a d e r a m e n te d e c is iv a s p a r a el g r e m io :

* L a s it u a c ió n d e l c o n j u n t o d e l m o v i m i e n t o o - b r e r o , c a r a c t e r iz a d a p o r u n r e g u e r o d e m o v i l i z a c i o ne s a n ti p a tr o n a le s y c o n t r a el P a c t o S o c i a l , y al m is

m o ti e m p o p o r u n f e r o z a t a q u e d e la d e r e c h a q u e p r e te n d e a p la s ta r estas m o v il iz a c io n e s p a r a p re s e rv a r el m a n t e n im i e n t o d e la p o l í t i c a d e r e c h is ta y a n t i o b r e r a . *

♦ E l m o m e n t o c r u c ia l p o r el q u e a tr a v ie s a el d e s a r r o llo d e l P la n d e L u c h a q u e se v ie n e a p lic n a d o d e s d e h a c e tres m e s e s , e s to p o r q u e la F G B es u n o

d e lo s c e n tr o s d e lo s o b j e t iv o s a n t i o b r e r o s d e la d e r e c h a y d e l g o b i e r n o .

E L P L E N A R I O D I S C U T I O L A D E F E N S A C O N J U N T A D E L A S M O V I L I Z A C I O N E S O B R E R A S

N o p o d e m o s o c u lt a r la e x t r a o r d in a r ia i m p o r ta n c ia d e l h e c h o d e q u e el p le n a r io se d e s a rr o lla r a a lr e d e d o r d e l p r o b le m a l u n d a m e n t a l d e l m o v i m i e n t o o b r e r o d e e s te m o m e n t o . L a d e fe n s a d e las o r g a n i z a c io n e s c o m b a ti v a s c o n t r a lo s a ta q u e s a n t i o b r e r o s d e

como enfreotor

o lo derecha

La camarilla derecmsta que controla cl go

bierno está buscando a toda costa el aplastamien

to de las conquistas estudiantiles todavía vigentes

en la Universidad. Es con este ob jetivo que inten

ta desplazar a la actual dirección de la izquierda

peronista encabezada por Laguzzi (JP ).

La crisis actual tiene com o telón de fondo

la crisis más general de la política del gobierno y

de la izquierda peronista en la Universidad. Crisis

de la política del gobierno porque éste no ha po

d ido liquidar las principales conquistas estudianti

les (ingreso irrestricto, libertades democráticas) y

nonnalizar la Universidad de acuerdo a la ley li-

mitacionista y represiva votada en el Parlamento.

Crisis de la política de la izquierda peronista por

que esta ha fracasado en el intento de conciliar

las aspiraciones y reivindicaciones dei estudianta

do con el apoyo al gobierno que quiere liquidarlas

y que está asfixiando a la universidad.

I'rentc al ahogo prom ovido por la derecha y

el gobierno, la izquierda peronista se ha adaptado

a la situación, tomando medidas de emergencia que

presenta com o grandes realizaciones y éxitos de la

reconstnicción universitaria, pero que en realidad

no han hecho más que agravar toda la situación:

* se han cubierto cargos dixxntcs pero estos

no son suficientes, no reciben ningún tipo de pre-

4


P1EIM RI0 DE Lfl GRRFKflla d e r e c h a (r e p r e s a lia s , a s e s in a to s , in te r v e n c io n e s , e t c ) .

E s e n f u n c i ó n d e e s to q u e lo s d e le g a d o s a p r o

b a r o n d o s r e s o lu c io n e s r e a lm e n te f u n d a m e n t a l e s :- L a r e a liz a c ió n d e u n p a r o d e 2 4 h o r a s p a r a el

ju e v e s 8 , p o r las r e iv in d ic a c io n e s q u e v ie n e p e le a n d o

el g r e m io ( r e c a t e g o r i z a c ió n , e t c .) , p e r o al m is m o t i e m p o e n a p o y o d e las m o v il iz a c io n e s q u e lib r a n el S M A T A C ó r d o b a , la F O T I A , lo s m e t a lú r g ic o s d e V i lla C o n s t i t u c i ó n , e t c . #

-I m p u ls a r la r e a liz a c ió n d e u n p í o t a r i o d e s in d ic a t o s y c o m is io n e s in te r n a s c o m b a ti v a s "para coordinar la unidad de acción (fe /os trabajadores que luchan por sus reivindicaciones".

N u e s t r o p a r t i d o v ie n e lu c h a n d o c o n t o d o p o r la c o n s t i t u c ió n d e e sta c o o r d i n a d o r a (la r e c la m a m o s c o n t r a la o p i n i ó n d e T o s c o , S a la m a n c a y la u l t r a i z - q u ie r d a e n el p le n a r io a n t i p a t r o n a l r e a l iz a d o e n a b r il e n V i l l a C o n s t i t u c i ó n ) . E n t e n d e m o s q u e u n a c o o r d i n a d o r a d e g r e m i o s y o r g a n iz a c io n e s c o m b a t i v a s d e b e rá d is c u t ir u n a p o l í t i c a d ir ig id a a m o v i l i z a r a la clas e o b r e r a d e c o n j u n t o c o n t r a el P a c t o S o c i a l , a b a n d o n a n d o el p e t a r d is m o y el a is la c io n is m o y o r ie n t a n d o - la h a c ia el c a m in o d e su in d e p e n d e n c ia d e c la s e .

¿QUE HACEMOS CON EL PLAN DE LUCHA?

E l p le n a r io n o a n a li z ó el P la n d e L u c h a , c o n

c e n t r a n d o t o d o su e s f u e r z o e n estas d o s g r a n d e s re s o lu c io n e s . H a d e ja d o en s u s p e n s o las m e d id a s d e re

t i r o d e c o la b o r a c ió n q u e se v e n í a n d e s a r r o l la n d o , p r e v ie n d o su a n á lis is p a r a el p r ó x i m o p l e n a r i o , el

m ié rc o le s 1 4 .E n t e n d e m o s q u e el p r ó x i m o p le n a r in tie n e q u e

a n a liz a r la m a r c h a d e l P la n d e L u c h a c o n el m is m o m é t o d o c o n q u e se tr a b a j ó e n e s te ú l t i m o : lig á n d o lo a l a s it u a c ió n d e l c o n j u n t o d e la m o v i l i z a c i ó n o b r e r a .

E s t o d e b e ser a s í c o n el p r o p ó s it o d e e la b o r a r u n a o r ie n t a c ió n q u e p e r m it a r o m p e r la p o lí t i c a d e a is la m i e n t o d e la b u r o c r a c ia s in d ic a l e e g e tis ta .

C o n s id e r a m o s p o r o t r a p a r t e q u e es f u n d a m e n

ta l sac ar u n b a la n c e d e l P la n d e L u c h a a p lic a d o h a s ta el p r e s e n t e . O p i n a m o s q u e h a j u g a d o u n ro ! p o s i t i v o , p e r o q u e a h o r a h a y q u e r e f o r m u la r sus t é r m i n o s .

P o r u n la d o , te n e m o s a las g ra n d e s fá b r ic a s del g r e m io y a lo s d ia r io s q u e y a h a n c o n s e g u id o la re c a t e g o r i z a c i ó n , y e n lo s cu a le s c o n s ta ta m o s q u e el r e tir o d e c o la b o r a c ió n se c u m p le c o n bastante flexibilidad. E s t e d e f e c to se p u e d e e n t e n d e r , p o r q u e lo s secto r e s d e l g r e m io q u e y a h a n o b t e n i d o sus c o n q u is t a s a n te s d el P la n d e L u c h a , tie n e n i m p o r t a n t e s d i f i c u l ta d e s e n m a n t e n e r h o y m e d id a s d e lu c h a p r o lo n g a d a s ,

c o m o es el q u it e d e c o la b o r a c ió n .P o r o t r o la d o , te n e m o s u n a in m e n s a m a y o r í a

d e p e q u e ñ a s fá b r ic a s y ta lle re s q u e a ú n n o h a n c o n s e g u id o las r e iv in d ic a c io n e s en lu c h a , p e r o q u e t ie n e n

u n a g r a n v o l u n t a d d e o b t e n e r la s a tra v é s d e la m o v i

l i z a c ió n . E n e sto s s e c to re s es e v id e n te q u e el r e tir o d e c o la b o r a c ió n n o h a lo g r a d o q u e b r a r a las p a t r o n a les y q u e la p r o f u n d i z a r o n d e esta m e d id a tie n e u n c a r á c te r c o m p le t a m e n t e d e s ig u a l.

E l te rc e r a s p e c to a a n a liz a r s o n las e m p re s a s c o n t r o l a d a s p o r el d iv is io n is ta y c a r n e r o Z a k o u r . E s ta s e m p re s a s se c a r a c t e r iz a n p o r el c r e c ie n te d e t e r i o r o d e e s ta b a n d a d e p ir a t a s , p e r o q u e t o d a v í a n o

h a n p o d i d o ser c o m p le t a m e n t e b a r r id o s . E n é s to s sect o r e s , el p la n d e lu c h a b a s a d o e n el r e tir o d e c o la b o r a c ió n n o es el m á s e fic a z p a ra o r g a n iz a r a las bases e n su e n f r e n t a m i e n t o c o n el z a k o u r i s m o . V a q u e u n a m e d id a d e este t i p o e x ig e u n a p r e v ia o r g a n i z a c ió n y d is c ip lin a m u y f ir m e en las fá b r ic a s .

T o d o e s to n o s lle v a a u n a c o n c l u s ió n : E l P l a n - d e L u c h a d e b e ser r e f o r m u la d o d e m o d o d e p r o f u n

d iz a r la lu c h a e n lo s s e c to re s q u e a ú n n o h a n c o n s e g u id o sus r e iv in d ic a c io n e s ; p e r o a c o m p a ñ a n d o estas lu c h a s c o n m e d id a s d e f u e r z a d e c o n j u n t o ( c o m o p a

ro s g e n e ra le s , c o n c e n tr a c io n e s , e t c .) p o r p a r te d e t o d o el g r e m io g r á f ic o .

D e c u a lq u ie r m a n e r a e n t e n d e m o s d e c is iv o q u e las m o d a lid a d e s c o n q u e d e b e c o n t i n u a r el P la n de

L u c h a , c u a lq u ie r a séa el c r ite r io q u e f in a lm e n t e se a

p li q u e , d e b e n ser d is c u tid a s p o r u n a A s a m b l e a G e n e ral d el g r e m io . P a ra e llo es f u n d a m e n t a l la re .ili¿ a c ió n d e A s a m b le a s d e F á b r ic a e n to d o s la d o s p a r a

re c o g e r a f o n d o la o p in ió n d e la base d e l g r e m io y c e rr a r fita s c o n tr a las a m e n a z a s d e r e c h is ta s . •

paración, y la m ayoría no cobra, provocando un

retroceso total en el nivel académico;

* las condiciones de espacio fís ico y de higie

ne son absolutamente deplorables. Esto sólo, ya

ha causado la deserción de miles de compañeros

de primer año.

• se están «in trodu cien do , con un simple

cambio de nombre, verdaderos cursos de ingreso,

que alargan las carreras y que son condición para

la iniciación de las mismas (curso introductorio

en F ilo , planteo de introducii un cursi de nivela

ción en Exactas).

Aún contando con todas estas restricciones,

la decana de F ilo y el decano de Medicina se han

visto obligados a anunciar el inminente cierre de

la facultad, en el primer caso, y del hospital es

cuela, en el segundo, debido a la escasez total de

fondos. Una situación similar de insolvencia de re

cursos amenaza a las demás facultades de mante

nerse la conquista del ingreso irrestricto.

La situación actual es insostenible. La dere

cha quiere golpear e imponer la lim itación a raja

tablas, el estudiantado se organiza para defender

sus conquistas, mientras la izquierda peronista ca

pitula al negarse a luchar por el aumento del pre

supuesto, y sí producir ella misma las medidas li-

mitacionistas.

L A D IR E C C IO N U N IV E R S IT A R IA BUSCA U N

N U E V O C O M PRO M ISO CON L A D ERECH A.

Ante la amenaza contra Laguzzi, se convo

có a un plenario de los Consejos Asesores de fa

cultades. En estos están representados los claus

tros, bajo la dirección de la izquierda peronista.

La reunión aprobó un nuevo acta de com

promiso similar a la que en su m om ento se pre

sentara a Solano Lima. Esto demuestra que la JP

busca negociar un nuevo equilibrio con la derecha.

Este acta denuncia de entrada toda su línea

de com prom iso, al afirmar que “ el proceso (uni

versitario) se desarrolla con toda normalidad” . Si

es así: ¿para qué luchar por las reivindicaciones

impostergables? Defendiendo su obra, la izquier

da peronista ratifica que no va a organizar la lu

cha contra la derecha y el gobierno.

Las reivindicaciones incluidas en el acta son

verdaderas trampas verbales. Se habla de defender

el ingreso irrestricto, mientras se reintroducen los

cursos de ingreso. Se habla de la defensa de la

estabilidad de los trabajadores no-docentes cuan

do lo que se necesita con urgencia es aumento de

personal. Se pide un aumento presupuestario pero

en forma com pletam ente secundaria, para seguir

tirando, en una com pleta adaptación al descala

bro y desquicio existentes.

T od o el eje real del acta es la exigencia de

que las comisiones asesoras dirigida^ por la JP con

trolen los próxim os concu rsa docentes. Para in

teresar al estudiantado en esta pugna por el con

trol p o lítico , la resolución incluye el reclamo de

que los estudiantes de primer año puedan votar

en las elecciones, exigencia por la cual la dirección

universitaria nunca hizo absolutamente nada.

El acta de comprom iso es un callejón sin sa

lida para la lucha dei estudiantado contra la dere

cha y la reacción.

LOS E STU D IAN TE S

__________ N O Q U IE R E N COM PROM ISO__________

La organización de CUERPOS DE D ELE

G AD O S en numerosas facultades de la U N B A re

vela la disposición estudiantil a defender las con

quistas vigentes y liquidar la contraofensiva dere

chista. Frente a la asfixia promovida por la dere

cha los delegados estudiantiles se han pronuncia

do por el aumento presupuestario y la resolución

de un plan de lucha (Exactas, Arquitectura), por

la defensa de la carrera (en Psicología), contra el

( C O N T I N U A E N L A P A G I N A C E N T R A L )

situación del movimiento obreroPasa * Sulfacid * Duperial

■ ES IMPERIOSO UN PLENARIO DE GREMIOS

‘ PASA , Sulfacid son hoy otras tantas expresiones de que Los com bates de los trabajadores de V illa Constitución, en m arzo de este aflo, han iniciado un proce so de ascenso en el movimiento obrero de la zona perifé rica de R osario . Aún en esta ciudad, las m ovilizaciones y victorias de G ráficos, P rensa y Docentes, configuran un panorama de a lza del movimiento obrero del Sur de Santa Fe.

Las aspiraciones elem entales en San Lorenzo son comunes al conjunto de las fábricas : m ejores condiciones de trabajo, estricta aplicación de norm as de segu ridad industrial, aumentos sa la ria les . Existe un punto de apoyo común: existen muchas direcciones sindicales representativas, elegidas y respetadas por las ba ses . Todo indica la posibilidad de unir estas luchas a poco que estas direcciones asuman la responsabilidad de centralizarlas.

Entendemos que hay que convocara un plenario zonal de sindicatos de San Lo renzo para discutir y coordinar un plan de lucha por las reclam aciones comunes y por la defensa de PASA contra la intimación m inisterial.

feteifer a [JM■ El v ie rn e s 2 6 / 7 , los 5 00 tra bo ja do re s de la p la n ta P A S A , en Puerto San M a rtT n , San Loren z o , se d e c la ra ro n en "e s ta do de asam blea p e rm a n e n te " , re c la m a nd o :

1) la e x p u ls ió n de l c o n c e s io n a rio d e l com edor de la em presa , responsable p o r la pésim a c a l i dad de la c o m id a y acusado de a g re d ir ese m ismo d ía a un com pañero.

2) que la p a tro n a l se haga ca rgo d ire c ta m e n te d e l co m e d o r, tom ando b a jo re la c ió n de d e p e n d e n c ia a l personal de! mismo / re so lv ie nd o los c ró n ic o s prob lem as con la com ida .

Si esta re iv in d ic a c ió n re la t iv a a l c o m e do r a lca n zó ta n ta e x p lo s iv id a d es porque en e l la se han c o n c e n tra d o las re c la m a c ion e s obreras c o n tra las inhum anas c o n d ic io n e s de t ra b a jo im pe ran es e i la fá b r ic a . C o n c ie n te de e s to , la p a tro n a l se negó a sa tis fa ce r las e le m e n ta le s p e t ic io n e s obreras. Sólo a cep tó socarse de enc im a a l c o n c e s io n a r io , pero se n ie g a o hacerse cargo d e l p e rsona l (que tra b a ja b a jo c o n v e n io y estó a f i l ia d o a l g re m io p e tro q u ím ic a ).

Lo em presa sabe ta n to com o os traba jado res, que en este c o n f l ic to se :uega ia p e rs p e c tiv a de e x ig e n c ia s sentidas por e l o n ju n to de los tra b a jado res de San Lorenzo . Ia:> c o n d ic io n e s de e x trem o n sa lu b rid ad e Inseguridad en que operan las p la n ta s in d u s tria le s in s ta ladas a l am paro de reg ím enes de p rom oc ión aue só lo s irv e n para p ro m o ve r ia s u p e re x p lo ta c ió n p a tro n a l. Las em anac io n e s de gases tóx icos y de la in c in e ra c ió n de residuos qu ím icos co n tam inan a to d a la p o b la c ió n de San L oren zo y Puerto Son M a rtín .

Esto h ace qu<_ las re iv in d ic a c io n e s de lo? obre ros de PASA sean com partidas a m p lia m en te por los t ra b a ’ jd o re s de la zo n a , lo que p la n te a de; de yo lo necesidad de c e n tra liz a r los reclam os de n a tu ra le z a co m ú n , co o rd in a nd o un p la n de lucha que debe com enza r por la defensa de P A S A , con tra las am enozas de la p a tro n a l y e l m in is te r io de T ra b a jo .6

El S in d ic a to de O breros y Em pleados P e troqu i m icos U n idos (SOEPU) d ispuso que e l c o n f l ic to se lle v e a ca bo m a n te n ien d o la p la n ta en a c tiv id a d ^ y g a ra n tiz a n d o la p ro d u c c ió n b a jo p la n if ic a c ió n de los tra b a ja d o re s . U n co m u n ica d o de la e n tid o d s in d ic a l re sa lta e l hecho de que , b a jo d ire c c ió n o b re ra , se h aya a lc a n z a d o vo lúm enes de p roduc c ió n superio res a los h a b itu a le s . El a b a s te c im ie n to de p roduc tos a los c lie n te s ha c o n tin u a d o ñor m a lm ente pero se ha co m enzado a p a ra liz a r la lle g o d a de m a terias prim as.

E l p la n te o d e l S in d ic a to no co n d u ce a n ing ú n la d o , esto po rqu e c a re ce de tod a e fe c t iv id a d co mo m e d ida de fu e rz a . Lo que nos p a rece es que e l SOEPU esta in te resa do mas en lo g ra r un im pac to sobre la o p in ió n p ú b lic a c a p ita lis ta que in f l in g ir un g o lp e re a l c o n tra la empresa. En d e f in i t i v a , esto es c re e r que es p o s ib le i r a a lg ú n lado con presiones m ora les sobre los c a p ita lis ta s : la am enaza de sanciones c o n tra e l SOEPU p o r pa rte de la d e le g a c ió n d e l m in is te r io de T ra b a jo es to da una re sp ue sta

Bajo am enaza de c a n c e la r la p erson ería al S O EPU, e l d e le g a d o de O te ro ha in tim a d o e l le v a n ta m ie n to de la m e d ida de fu e rz a . Esto pone en c ris is e l c a rá c te r d e l m étodo d e lu c h a y p la n te a , en e l c e n tro de la c u e s tió n , la necesidad de e x te n d e r la lu c h a , re c la m a r la s o lid o r id a d de los g rem ios de la zo na y c e n t ra l iz a r e l re c la m o c o n ju n to p o r un p lie g o de re iv in d ic a c io n e s cu yo c e n tro deben ser las c o n d ic io n e s de t ra b a jo y lo m ise ria s a la r ia l.

F.l m in is te r io de T ra b a jo , con su in t im a c ió n , p ro h íb e e l d e re c h o de re s is t ir la s u p e re x p lo ta c ió n . Por esta ra z ó r , la ta re a más u rg en te es la convo c a to r ia de un p le n a r io zo n a l de g re m io s , in ic ia t iv a que d eber e s ta r a ca rg o d e l SOFPU. Lo d i re c c ió n s in d ic a l, re p re s e n ta tiv a , e le g id a y re s pe ta da p o r las bases puede y debe asum ir la ta rea de lla m a r a la c o o rd in a c ió n re g io n a l p a ra en f re n ta r la am enaza m in is te r ia l y p re p a ra r la lu cho p o r las re iv in d ic a c io n e s comunes a l m o v im ie n to o b re ro de San L oren zo . A

■ La fábrica Sulfacid, en F ray Luis B eltrán (loca lidad interm edia entre Ro sa r io y San Lorenzo ) fue ocupada du rante48 horas por sus 300 obreros en repudio al accidente sufrido por un compaflero, que perdió un brazo y r£ sultó gravem ente herido al se r atrapa do por un engranaje sinfín. El acciden te, que no es el prim ero , es una bue na dem ostración d é la s condiciones de seguridad que im peran en Sulfacid y o tras fáb ricas de la zona, reiteradam en te denunciadas por lo s ob reros .

P rev io a la ocupación, los trabaja dores se concentraron frente a la plan ta explicando a la población y a los au tom ovilistas las razones de su deter minación. Exigieron al m inisterio de T raba jo el envío de una inspección a la fáb rica y el despido de un jefe que agredió de palabra a la com isión inter na. La medida de lucha obtuvo un im portante triunfo al lo g ra r que los ins pectores se hicieran presentes en la fábrica y que la em presa echara al je fe cuestionado.

Sin em bargo, no se agotan aquí los problem as. Las condiciones deficien fes de seguridad y la insalubridad per sisten. No sólo en Sulfacid sino en o - tras fáb ricas de la zona y en toda la población, que se ve afectada por las em anaciones toxicas y la incineración de residuos químicos

Las em presas industriales que se instalaron en la zona de San Lorenzo aprovechando las ventajas promociona les que le s brindó el gobierno, lo h icieron, con completo descuido de las condiciones elem entales para p re se r var la salud de lo s traba jado res y de la población, esto porque form a parte de su polftica de superexplotación.

L a experiencia de Sulfacid entronca con el conflicto que libran los trabaja dores de PASA y con las rec lam ac io nes latentes en otras fábricas . El triun fo arrancado a la patronal debe convertirse en un estim ulo para con cretarla convocatoria de un plenario zonal que coordine la lucha por esas reivindica ciones. £


I B M W W M W

TODO EL PUEBLO EN PIE DE LUCHA■ C o m o r e s p u e s t a a l a t e n t a d o t e r r o r i s t a

d e q u e f u e o b j e t o l a s e d e d e l s i n d i c a t o p o r

t u a r i o d e V i l l a C o n s t i t u c i ó n , l o s 5 0 0 0 t r a b a

j a d o r e s d e la s f á b r i c a s A c i n d a r , M e t c o n y M a

r a t h ó n , a l o s q u e s e s u m ó l a i n m e n s a m a y o r í a

d e l a p o b l a c i ó n , p a r a l i z a r o n la s a c t i v i d a d e s a

la s 1 4 h o r a s d e l j u e v e s p a s a d o y s e e n c d u m -

n a r o n e n m a n i f e s t a c i ó n h a s t a c u l m i n a r e n u n

a c t o p ú b l i c o e n l a p l a z a c é n t r i c a .

L a n o c h e a n t e r i o r , d o s p o d e r o s a s b o m

b a s r e d u j e r o n p r á c t i c a m e n t e a e s c o m b r o s la

s e d e s i n d i c a l , d o n d e t a m b i é n f u n c i o n a l a l i s t a

M a r r ó n , q u e n u c l e a a la s c o m i s i o n e s i n t e r n a s ,

d e l e g a d o s y a c t i v i s t a s d e la s t r e s f á b r i c a s , e n

f r e n t a d o s c o n l a b u r o c r a c i a d e L o r e n z o

Miguel.E l d e l e g a d o g e n e r a l d e A c i n d a r , A l b e r t o

P i c c i n i n i , h a b l ó e n e l a c t o d e n u n c i a n d o c o m o

a u t o r e s d e l a t e n t a d o a l o s m a t o n e s a l s e r v i c i o

d e l a b u r o c r a c i a , q u e a c t ú a n c o n l a m á s c o m

p l e t a i m p u n i d a d . “ Anteayer, la Policía Federal se dedicó a buscar extremistas en casas de trabajadores - d i j o P i c c i n i n i - , ¿Porqué n o

buscan donde saben que hay asesinos, com o en la casa de Ranure? " ( r e p r e s e n t a n t e d e l o -

f i c i a l i s m o e n e l g r e m i o m e t a l ú r g i c o l o c a l y

p r o t a g o n i s t a d e v a r i o s e p i s o d i o s c o n f u s o s ) ”

( N o t i c i a s , 2 / 8 ) .

E s p o r c o m p l e t o e v i d e n t e q u e e l a t e n t a

d o c o n t r a e l l o c a l s i n d i c a l s e i n s p i r a e n l a p r o

f u n d a d e s c o m p o s i c i ó n d e l a b u r o c r a c i a a d i c

t a a M i g u e l , q u e e n m a r z o d e e s t e a ñ o f u e b a

r r i d a d e A c i n d a r , M e t c o n y M a r c c h o n p o r l a

m o v i l i z a c i ó n d e l o s t r a b a j a d o r e s , q u e i m p u s o

e l r e c o n o c i m i e n t o d e l a s c o m i s i ó n e s i n t e r n a s

e l e g i d a s p o r l a s b a s e s .

S i n e m b a r g o , l a U O M n a c i o n a l h a m a

n i o b r a d o d e s d e e n t o n c e s p a r a n o e n t r e g a r l a

s e c c i o n a l a l o s a u t é n t i c o s r e p r e s e n t a n t e s d e

l o s t r a b a j a d o r e s D e s p u é s d e h a b e r h e c h o l o

i m p o s i b l e p o r i m p e d i r l a r e g u l a r i z a c i ó n . L o

r e n z o M i g u e l s e v i ó o b l i g a d o a e n v i a r e l r e c l a

m a d o d e l e g a d o n o r m a l i z a d o r . L o l l a m a t i v o

e s q u e e s t e d e l e g a d o , A n t o n i o A l v a r e z , h a y a

h a b l a d o e n e l a c t o d e r e p u d i o a l a t e n t a d o :

"S i no estuviera de acuerdo con sus reclamos

s i g n i f i c a n q u e l a U O M n a c i o n a l n o h a a b a n

d o n a d o l a i d e a d e r e c u p e r a r s u d o m i n i o s o b r e

l a s e c c i o n a l V i l l a C o n s t i t u c i ó n . A l r e e m p l a

z a r a s u s v i e j o s y q u e m a d o s a g e n t e s p o r o t r o

q u e b u s c a a p o y a r s e e n a l g u n o s s e c t o r e s d e f a

b r i c a ( A l v a r e z h a d e s i g n a d o u n c u e r p o d e c o

l a b o r a d o r e s f o r m a d o p o r c o m p a ñ e r o s d e b a

s e ) , l o q u e b u s c a e s m e t e r u n a c u ñ a e n l a u n i

d a d c o m b a t i v a d e l o s t r a b a j a d o r e s , g a n a r

t i e m p o p a r a m a n i o b r a r y r e c o m p o n e r s u s p o s i c i o n e s .

L a d e m a g o g i a d e A l v a r e z y la s b o m b a s

c o n t r a e l l o c a l d e l a M a r r ó n s o n d o s a s p e c t o s

d e u n a m i s m a p o l í t i c a b u r o c r á t i c a . O c u r r e

q u e e n c i u d a d e s p e q u e ñ a s c o m o V i l l a C o n s

t i t u c i ó n , c u y a v i d a e s t á d o m i n a d a p o r u n a

g r a n c o n c e n t r a c i ó n i n d u s t r i a l , l a d i r e c c i ó n s i n

d i c a l l l e g a a a c u m u l a r u n i m p o r t a n t e p o d e r

p o l í t i c o y s o c i a l q u e , e n m a n o s d e l a b u r o c r a

c i a d e g e n e r a e n e l c r e c i m i e n t o d e u n . a p a r a t o

g a n g s t e r i l . E s t o e x p l i c a q u e e n V i l l a C o n s t i

t u c i ó n o c u r r a l o m i s m o q u e p a s ó e n S a n N i

c o l á s c u a n d o l o s o b r e r o s d e S O M I S A s e r e b e

l a r o n c o n t r a R u c c i y s e e x t e n d i ó u n c l i m a d e

t e r r o r e j e r c i d o t a n t o p o r l o s m a t o n e s c o m o

p o r la s i n t i m i d a c i o n e s p o l i c i a l e s .

U n p r o b l e m a d e o r i g e n s i n d i c a l , l a r e c u

p e r a c i ó n d e l a o r g a n i z a c i ó n g r e m i a l , s e t r a n s

f o r m a a s í e n u n r e c l a m o d e m o c r á t i c o d e t o

d a l a p o b l a c i ó n . L a rea cc ió n m asiva d e l p u e

b l o d e V i l l a C o n s t itu c ió n e s la e x p r e s i ó n d e

u n f e n ó m e n o d e e x t r e m a i m p o r t a n c i a : e n V i

l l a , c o m o e n t o d a l a z o n a s u r de l a p r o v i n c i a

d e S a n t a F e , s e e s t á d e s a r r o l l a n d o u n a v a n c e

y e x t e n s i ó n d e las lu chas o b rera s , u n a s c e n s o

q u e rec lam a s u c e n tra liz a c ió n en un r e a g r u -

p a x n i e n t o a n t i b u ro c rá tic o .

T a n t o l a n e c e s i d a d p o p u l a r de d e m o c r a

t i z a r l a v i d a d e V i l l a C o n s t i t u c i ó n c o m o e l r e

c h a z o o b r e r o a l o s a g e n t e s d e l a b u r o c r a c i a ,

n o s e s t á n d i c i e n d o c o n c l a r i d a d c u á l e s s o n la s

c o n s i g n a s c e n t r a l e s d e l a h o r a : I N M E D I A T A

N O R M A L I Z A C I O N D E L A S E C C I O N A L

D E L A U O M ; C O M I S I O N I N V E S T I G A D O

R A I N T E G R A D A P O R T O D A S L A S F U E R

Z A S P O L I T I C A S , G R E M I A L E S Y P O P U L A

R E S D E L A C I U D A D P A R A E S C L A R E C E R

L O S A T E N T A D O S Y E X I G I R E L C A S T I G O

A S U S A U T O R E S . 0

no estaría acá", d i j o .

A l v a r e z n o e n g a ñ a a n a d i e . S u s p a l a b r a s* E l d e l e g a d o g e n e r a l d e A c i n d a r . A l b e r t o P i c c i n i n i

7

( V I E N E D E L A P A G . 5 )

UNIVERSIDAD

cómo enfrentar a la derecha

cierre de la facultad (F ilo ). El viernes 2 se realizaron masivas Asambleas en Exactas. Medicina y F i

lo para debatir la posición estudiantil frente al a- taque de la derecha e inmediatamente después, a

horas solamente de la represión contra el cortejo

que acompañó los restos de Ortega Peña, 5.000

compañeros ganaron la calle y realizaron una ma

nifestación en el centro de la Capital.

Los estudiantes no quieren compromisos,

quieren combatir contra la derecha y defender sus

conquistas.

¿A P O Y A R A Q U IE N A P O Y A EL GC ilE R N O

O O R G A N IZ A R LOS CUERPOS

DE D ELEGADOS P A R A DEFENDER

___________N U E STR AS CONQUISTAS?

El problema número uno para la moviliza

ción estudiantil es la dirección actual de sus orga

nizaciones, que persisten en adaptarse al gobierno

y a su política de derechización.

¿Que significa sino decir que el proceso se

desarrolla con normalidad mientras la derecha

aseaina a nuestros compañeros y quiere copar

la Universidad? ¿Porque la JP y el M OR rom

pen las Asambleas antes de discutir y votar un

programa y un plan de lucha contra la derecha, con la intervención democrática de todas las co-

rrie'itrs? ¿Porqué se obstruye la formación de Cuerpos de Delegados con propuestas diversionis-

tas (mesas de trabajo) y se niega a levantar como

bandera fundamental del momento el IN M E D IA

TO AUM ENTO PRESUPUESTARIO?

La política de la actual dirección ha demos

trado ya que es una política de hundimiento de la

Universidad. Apoyar esta política, apoyar a Lagu-

zzi, es un callejón sin salida, es apoyar al gobierno

y su política de derechización (la U N B A sacó una

resolución de apoyo al último discurso de Isabel).

Por eso la dirección estudiantil y universitaria de

la izquierda peronista se niega a centralizar la lu

cha contra la derecha y por el presupuesto. Por el

contrario, embellece la actual política de descom

posición y deterioro.

En Asambleas y Cuerpos de Delegados la

TERS ha llnzado una propuesta de lucha que es

el único camino para salir de la encerrona: CON

T R A L A DERECHA, la primer condición es O R

G A N IZ A R M ASIVAM E N TE LOS CUERPOS DE

DELEGADOS EN TO D A S L A S FA C U LTA D E S

P A R A E X IG IR EL IN M E D IATO AU M E N TO

PRESUPUESTARIO DE EM ERGENCIA, L A DE

FENSA IN C O N D IC IO N A L DE NUESTRAS CONQ U ISTAS Y F R E N A R L A D ESIG NACIO N DE

A U TO R ID AD E S R E AC C IO N AR IAS . Nuestras organizaciones gremiales, los centros y la F U L N

BA DEBEN RESOLVER L A C O N V O C A TO R IA

A L A ASA M B LE A G E N E R A ! U N IV E R S IT A

R IA Y UN P L A N DE LU CH A H A C IA L A OCU

PA C IO N G E N E R A L DE L A U N IV E R SID A D

C O N TR A C U A LQ U IE R IN TE N TO N A DE L A

C A M A R IL L A DERECHISTA.

Este es el único camino para dar una res-

puetta de combate a la actual crisis, combatir la

política de adaptación, frenar a la derecha e im

poner nuestras reivindicaciones. A

situación política

IIVM KE DERECHISTA V (DPITULflCIOn 'IZQUIERDISTA'

■ L o s a s e s i n a t o s d e O r t e g a P e ñ a y d e t r e s m i l i t a n t e s jd e l a J P d e L a P l a t a

h a n v u e l t o a p r o b a r q u e e l g o b i e r n o e s e l e n c u b r i d o r p o l í t i c o d e l t e r r o r i s m o

d e r e c h i s t a . M i e n t r a s q u e e l a t e n t a d o c o n t r a M o r R o i g d i o l u g a r a u n a v e r d a

d e r a c a c e r í a c o n t r a la s o r g a n i z a c i o n e s f o q u i s t a s , l a p o l i c í a n o h a l o g r a d o e n

e l c a s o d e l o s a s e s i n a t o s m e n c i o n a d o s e f e c t u a r u n s ó l o a l l a n a m i e n t o . L a r e

p r e s i ó n c o n t r a e l c o r t e j o f ú n e b r e d e O r t e g a P e ñ a m o s t r ó q u e u n a d e la s f u n

d o n e s p o l í t i c a s d e l a l l a m a d a institucionalización e s d a r l u g a r a l a o r g a n i z a

c i ó n d e l c r i m e n f a s c i s t a .

E l r e c r u d e c i m i e n t o d e l o s a t e n t a d o s a n t i o b r e r o s f o r m a p a r t e d e u n a c o n t r a - o f e n s i v a m á s g e n e r a l d e l a d e r e c h a , q u e c o m e n z ó a p e n a s d i e z d í a s

d e s p u é s d e l a m u e r t e d e P e r ó n . T o d a s l a s i n f o r m a c i o n e s c o i n c i d e n e n s e ñ a

l a r q u e , e n e l c u r s o d e l a s e m a n a t r a n s c u r r i d a , e x i s t i ó l a i n t e n c i ó n d e o r g a n i z a r u n a e s p e c i e d e marcha d i r i g i d a p o r l a b u r o c r a c i a y L ó p e z R e g a p a r a p r e

c i p i t a r u n a r e o r g a n i z a c i ó n d e r e c h i s t a d e l g a b i n e t e y d a r l e a l g o b i e r n o u n n e

t o c o r t e r e p r e s i v o . Y a e s u n h e c h o q u e e l c a m b i o m i n i s t e r i a l q u e s e p r e p a r a

v a d i r i g i d o e n e s e s e n t i d o . S i l a marcha n o se p r o d u j o f u e p o r d o s r a z o n e s :

p o r q u e l o s s e r v i c i o s d e s e g u r i d a d i n f o r m a r o n q u e i b a a s e r u l t r a - m i n o r i t a r i a

y p o r q u e e l s e c t o r d e G e l b a r d s e o p u s o , t e m i e n d o q u e f u e r a u n a m a n i o b r a

p a r a e c h a r l o d e l g o b i e r n o .

U n a s p e c t o f u n d a m e n t a l d e e s t a c o n t r a - o f e n s i v a d e r e c h i s t a h a s i d o e l

a t a q u e c o n t r a e l S M A T A C ó r d o b a - p r u e b a p i l o t o p a r a r e i n i c i a r u n a r e p r e s i ó n o r g á n i c a c o n t r a l o s m o v i m i e n t o s d e l u c h a d e la c l a s e o b r e r a .

¿ C ó m o s e e x p l i c a e s t e r e c r u d e c i m i e n t o d e l a d e r e c h i z a c i ó n ?

D i g a m o s a n t e s q u e n a d a q u e e l c e r c e n a m i e n t o d e la s l i b e r t a d e s d e m o

c r á t i c a s ( e s t o e n t e n d e m o s p o r d e r e c h i z a c i ó n ) e s u n c u r s o o b l i g a d o d e l g o

b i e r n o p e r o n i s t a , d e s d e d í a s d e s p u é s d e l a s c e n s o d e C á m p o r a . L o s g o b i e r n o s

d e l a b u r g u e s í a n a c i o n a l , a l l í d o n d e s e e n f r e n t a a u n m o v i m i e n t o o b r e r o p o

d e r o s o q u e s e m o v i l i z a f u e r a d e s u c o n t r o l , d e u n m o d o i n d e p e n d i e n t e , n o

t i e n e n m á s r e m e d i o q u e h a c e r u n a p o l í t i c a d i r e c t a m e n t e c o n t r a r r e v o l u c i o n a

r i a . N o s i g n i f i c a e l l o q u e s e p r o h í b a n d e f i n i t i v a m e n t e l o s g i r o s h a c i a l a i z

q u i e r d a , e n e s p e c i a l c u a n d o l a r e p r e s i ó n e s i n c a p a z d e c o n t e n e r a l o s t r a b a

j a d o r e s , p e r o e l s e n t i d o g e n e r a l d e s u s m a n i o b r a s e s t a r á d i r i g i d o a l a p l a s t a

m i e n t o d e e s e m o v i m i e n t o i n d e p e n d i e n t e .

D e s p u é s d e u n a e n c a r n i z a d a p o l í t i c a d e d e r e c h a , P e r ó n s e v e o b l i g a d o ,

j u s t a m e n t e , e l 1 2 d e j u n i o , a r e c o s t a r s e e n p a r t e h a c i a l a i z q u i e r d a , p a r a p a

r a r la s l u c h a s s a l a r i a l e s , c o s a h u p l a r e p r e s i ó n n o h a b í a l o g r a d o . D i r i g e p a r t e

d e s u d i s c u r s o c o n t r a “ el im peria lism o" p o s i b i l i t a n d o e l i d i l i o q u e v a a c o

m e n z a r e n t r e G e l b a r d y l a J P c o n l a a c t i v a i n t e r v e n c i ó n d e l s t a l i n i s m o . C o

m i é n z a l a c a m p a ñ a p o r u n gobierno de coalición - s i g n o d e u n v i r a j e izquierdista.

P o c o s d í a s d e s p u é s d e l a m u e r t e d e P e r ó n t o d o e s t e j u e g o s e h u n d e .

¿ P o r q u é ? P o r l a s e n c i l l a r a z ó n d e q u e n i n g u n o d e l o s s e c t o r e s q u e d i c e e s t a r

p o r u n g o b i e r n o d e c o a l i c i ó n q u i e r e q u e b r a r a l a c a m a r i l l a d e r e c h i s t a d e L ó

p e z R e g a . E l a l a l i b e r a l d e l a b u r g u e s í a y d e l g o b i e r n o n o e s t á m e n o s o b l i g a

d a q u e l a d e r e c h a a e n f r e n t a r l a s l u c h a s i n d e p e n d i e n t e s d e l a c l a s e o b r e r a .

Q u e b r a r a l a c a m a r i l l a d e r e c h i s t a , d e s m a n t e l a r s u a p a r a t o r e p r e s i v o y s u s c o

n e x i o n e s c o n l o s s e r v i c i o s d e s e g u r i d a d , e s g o l p e a r u n b a s t i ó n d e l E s t a d o

b u r g u é s y a b r i r u n a b r e c h a p a r a l a m o v i l i z a c i ó n o b r e r a . D u r a n t e l o s c u a t r o

m e s e s q u e l l e v a e l b l o q u e d e l o s 8 , s u f u n c i ó n h a s i d o , c o n e l c u e n t o d e l a d e

f e n s a d e l a institucionalización c o n t r a e l g o l p e , e n c u b r i r l a r e p r e s i ó n a n t i

o b r e r a d e l g o b i e r n o . L a i n c a p a c i d a d d e l i b e r a l e s ( U C R ) e i z q u i e r d i s t a s ( J P ,

P C , P S T ) p a r a c o m b a t i r a l a d e r e c h a h a p e r m i t i d o a é s t a r e c u p e r a r l a i n i c i a

t i v a p o l í t i c a . B a s t e d e c i r q u e L o r e n z o M i g u e l g a n ó e l c o n g r e s o d e l a C G T a

p e s a r d e q u e A d e l i n o R o m e r o ( g e l b a r d i a n o ) t e n í a l a m a y o r í a d e l o s d e l e g a -

c* o s ' L o s ú l t i m o s r u m o r e s s o b r e e l c a m b i o d e g a b i n e t e p a r e c e n i n d i c a r d o s

c o s a s m u y c o n c r e t a s : I s a b e l i t a v a a f o r m a r u n m i n i s t e r i o m á s d e r e c h i s t a y

G e l b a r d y L ó p e z P ? g a h a b r í a n l l e g a d o a u n a c u e r d o b a s a d o e n e s t a d e r e c h i

z a c i ó n . C o m o s e c o m p r o b ó c o n e l S M A T A C ó r d o b a , t o d o s l o s s e c t o r e s d e l

g o b i e r n o e s t á n p o r l a d e r r o t a i n c o n d i c i o n a l d e la s l u c h a s o b r e r a s .

E l f u t u r o d e e s t a d e r e c h i z a c i ó n d e p e n d e d e m u c h o s f a c t o r e s ( d e l d e s a

r r o l l o d e l a c r i s i s e c o n ó m i c a m u n d i a l y n a c i o n a l , d e l a l u c h a e n t r e e l i m p e r i a

l i s m o y l a s m a s a s a n i v e l i n t e r n a c i o n a l ) , p e r o p o r s o b r e t o d o d e u n o : d e l a

i n d e p e n d e n c i a p o l í t i c a d e c l a s e d e la s d i r e c c i o n e s o b r e r a s q u e s e r e c l a m a n

c o m b a t i v a s . E n ú l t i m a i n s t a n c i a , l o s p r o g r e s o s d e l a d e r e c h a s e d e b e n a l a

c a p i t u l a c i ó n p o l í t i c a d e d i r e c c i o n e s t a n r e c o n o c i d a s c o m o T o s c o , S a l a m a n

c a , O n g a r o , q u e s e o p o n e n s i s t e m á t i c a m e n t e a l u c h a r p o r l a r e c o n s t r u c c i ó n

d e l f r e n t e ú n i c o s i n d i c a l . E s q u e s u o r i e n t a c i ó n p o l í t i c a e s o t r a : e s d e s v i a r

l o s c o m b a t e s y l a o r g a n i z a c i ó n d e l o s t r a b a j a d o r e s h a c i a e l f r e n t e ú n i c o c o n

l a p a t r o n a l izquierdista, l l á m e n s e B r u n e l l o , O b r e g ó n C a n o , C á m p o r a , M a r t i

n e s B a c a , e t c . ( a i s l á n d o l o s d e l a p r o p i a c l a s e o b r e r a ) , S u a p o y o s i s t e m á t i c o

a l gobierno popular e s l a r a z ó n p o r l a q u e t a m p o c o s e h a n c o n v e r t i d o e n

v a n g u a r d i a d e u n f r e n t e p o l í t i c o a n t i i m p e r i a l i s t a q u e c o m b a t a p o r la s l i b e r

t a d e s d e m o c r á t i c a s ^ q u e s e a d a p t e n , e n c a m b i o , a l a s e x p e c t a t i v a s d e q u e e l

b a l b i n i s m o , e l c a m p o r i s m o o e l g c - i b a r d i s m o “ corrijan el r u m b o " d e l g o b i e r

n o n a c i o n a l . £

(VIENE DE LA PAG. 3)

SMATACORDOBA

ra P e u g e o t o C h r y s l e r S a n J u s t o - d o n d e h a b ía n lle g a d o a c irc u la r r e c la m o s y p e t i t o r i o s s a la ria le s q u e fu e r o n fr e n a d o s !

SALAMANCA-TOSCO: NADA POR LA ALIANZA DE GREMIOS, PERO SI CON FIRMENICH-GELBARD

D u r a n t e u n m e s e n t e r o la E j e c u t i v a e s t u v o r e c h a z a n d o la p r o p u e s ta e fe c tu a d a en ei c u e r p o d e d e le g a d o s p a ra q u e la n z a ra u n a campaña, es d e c ir , una sistamáticaagitación sindical y política p a rac o m p r o m e t e r al c o n j u n t o d e d ire c c io n e s s in d ic a le s d e C ó r d o b a a rea liz a r u n P L E N A R I O D E G R E M I O S p o r las re iv in d ic a c io n e s c o m u n e s. L a r a z ó n p o lí t i c a d e esta n e g a tiv a n o h a y q u e b u s c a rla m u y lejo s : u n a c a m p a ñ a p o r u n p le n a r io d e g re m io s s ig n ific a b a u n a lu c h a p o lí t i c a c o n tr a la b u r o c ra c ia d e A t i l i o L ó p e z , q u e n e g o c ia c o n la d e re c h a y d iv id e al a c tiv is m o (e n el B a n c o d e C ó r d o b a se p r e s e n t a r o n c o n el s ó lo p r o p ó s it o d e im p e d i r - p o r 4 0 v o t o s - la d e r r o ta d e la b u r o c ra c ia a m a n o s d e l c la s is m o ). D e t r á s d e la o p o s ic ió n a la lu c h a p o r el p le n a r io d e g r e m io s e s ta b a no joder a A t i l i o L ó p e z , e n la

lín e a del a p o y o al gobierno popular, a O b r e g ó n C a n o , d e p a rá lis is a n te el navarra/o, d e p a s iv id a d fr e n t e al c o p a m ie n t o d e la C G T p o r

B á rc e n a , q u e c a r a c t e r iz a r o n la lín e a d e S a la m a n c a y T o s e o d e s d e el 1 1 d e m a r z o d e 1 9 7 3 . E l g r e m io q u e d ó a is la d o p o r c u lp a d e la p o l í tica d e la d ir e c c i ó n : p a ra c o n s e rv a r el fr e n t e ú n ic o c o n la b u r g u e s ía , c o n lo s c a m p o r is t a s , se s a b o te a el tr a b a jo p o r el fr e n t e ú n ic o d e la clase o b r e r a : el p le n a r io d e g r e m io s . P o r q u e condiciones objetivas sobran: lu c h a d e docentes, c o n f l i c t o en transporte, m u n ic ip a le s V

SE IMPONE EL BALANCE...empleados públicos p o r el n o p a g o d e l m e d i o a g u i n a ld o , g ra n asc e n so d e s in d ic a liz a c ió n e n la construcción, re c la m o s sa la ria le s en v a ria s fábricas metalúrgicas, im p o r t a n t e r e a n im a m ie n t o e n empleados de comercio, e t c .

E s p o r q u e h a lo g r a d o la f i r m a d e l p a c to s o c ia l, es p o r q u e h a lo g r a d o el c o m p r o m is o p o l í t i c o d e m a n t e n e r la lu c h a a is la d a , q u e la

p a t r o n a l y el g o b ie r n o se d e c id e n a c o n t r a g o lp e a r , c e r r a n d o las p la n

ta s y e n v i a n d o la g e n d a r m e r í a , p e ro t a m b i é n , y e s to sig u e s ie n d o im p o r t a n t e , f o r m a l i z a n d o la c o n c i li a c i ó n o b li g a t o r i a p a ra d is c u t ir lo s r e c la m o s . A p l i c a n el g a r r o te p e r o e s tá n o b lig a d o s a m a n t e n e r la z a n a h o r i a .

E n e ste p u n t o c u lm i n a n t e del a t a q u e g u b e r n a m e n t a l el c o m p a ñ e r o S a la m a n c a se a c u e r d a d e l p le n a r io d e g r e m io s , p r e s io n a d o p o r la d e s e s p e ra c ió n . E n t o n c e s a lo s a p u r o n e s , sin p r e p a r a c ió n ni

lu c h a p o lí t i c a s , la E j e c u t i v a lla m a p a ra el m a r t e s 5 a u n s e u d o -p le n a -

r io d e g r e m io s ( T o s c o , M a lv a r , S a la m a n c a ) , q u e es t o d a u n a m u e s

tr a d e a v e n t u r e r is m o : c o n v o c a a u n p a r o a c ti v o d e T O D O el p r o le t a

r ia d o d e C ó r d o b a , p r e t e n d ie n d o q u e e n d ie z h o ra s éste p ase p o r e n c im a d e T O D A su b u r o c r a c i a ; lo q u e se a n id a b a e n el f o n d o e ra la

ilu s ió n d e q u e A t i l i o L ó p e z se in c l in a r í a a h a c e r p a r a r a lo s g r e m io s

le g a lis ta s , e n p a r t ic u la r al s u y r f! el t r a n s p o r t e . T o d a la e s tra te g ia ju g a d a a u n a ilu s ió n e n el p e r o n i s m o d e iz q u i e r d a . E l fra c a s o d e l p a r o

a c ti v o es u n g o lp e c o n t r a el g r e m io y el r e fle jo c a b a l d e u n a lín e a

p o l í t i c a c a p it u la d o r a .L a lín e a p r o -b u r g u e s a d e la d ir e c c ió n d e S a la m a n c a y T o s c o

se e x p r e s a d e u n m o d o m a n ifie s t o e n el a c to p ú b li c o q u e c o r o n ó el p a r o a c t i v o . N i n g ú n o r a d o r h a c e la c r í t i c a p o l í t i c a c o n t r a A t i l i o L ó

p e z y el c a m p o r i s m o , n i n g ú n o r a d o r s e ñ a la la q u ie b r a d e la u n id a d o b r e r a e n C ó r d o b a a p a r t ir d e l navarrazo, n i lla m a n a r e c o n s tr u i r la .

P e r o lo q u e t o d o s lo s o r a d o r e s s í s a lu d a n es la u n id a d d e lo s revolucionarios q u e se h a b r ía a l c a n z a d o e n el a c t o . ¿ A q u é se r e fie re n ? S e

r e fie r e n f u n d a m e n t a l m e n t e a la p re s e n c ia d e F i r m e n i c h , es d e c ir , d e u n a c o r r i e n t e p o l í t i c a q u e a p o y a al gobierno popular, q u e a p o y a el lla m a d o d e Is a b e lit a a la acción popular, q u e a p o y a a G e l b a r d , y q u e d e c la ra e n su s e m a n a r io , Causa Peronista, q u e e s tá n c o n t r a las p a r it a r ia s y p o r otro p a c to s o c ia l ( ¡ T o d a la b u r g u e s ía e stá h o y p o r

o trr p a c t o ! ). L a d ir e c c ió n d e l S M A T A C ó r d o b a le n ie g a la t r i b u n a a las c o rr ie n te s o b r e r a s q u e m il it a n e n el S M A T A p a r a d á rs e la a u n a c o r r i e n t e p e q u e ñ o -b u r g u e s a q u e a p o y a al g o b ie r n o b u r g u é s q u e a t a ca al S M A T A . E s t o d a u n a d e f i n i c i ó n : el c a m in o d e l t r i u n f o e s ta r ía e n la a l ia n z a c o n lo s s e c to re s n o p r o le t a r io s q u e q u ie r e n "recuperar al gobierno popular", y n o e n el f r e n t e ú n ic o d e la clase c o n t r a el g o b ie r n o .

___________________ ¿QUE HACER AHORA?________________

E n la ú l t i m a s e m a n a , e n el m a r c o d e t o d a la d e s c o m p o s ic ió n d e su lín e a p o l í t i c a , la E j e c u t i v a v u e lv e a c o m e t e r u n e r r o r tá c t ic o ,

c u y a s ca usa s p o lí t i c a s y a c o n o c e m o s . C u a n d o O t e r o f o r m a l i z a la

c o n c i li a c i ó n o b li g a t o r i a (c o n lo s g e n d a r m e s ) , S a la m a n c a p la n te a r f r

c h a z a r la c o n c i li a c i ó n , s in e x p l ic a r le al g r e m io q u e es u n a o p o r t u n i

d a d p a r a r e in ic ia r las n e g o c ia c io n e s . E v i d e n t e m e n t e la p r e s e n c ia d e

la g e n d a r m e r í a c o lo c a al g r e m io e n u n a s it u a c ió n d e s v e n ta jo s a resp e c t o a la p r im e r a p r o p o s ic ió n d e c o n c i li a c i ó n o b l i g a t o r i a , p e r o lo

c o r r e c t o e ra a c e p ta r la c o n c i li a c i ó n , d e n u n c i a n d o la p r e s e n c ia d e lo s g e n d a r m e s c o m o u n a v io l a c i ó n d e esa c o n c i li a c i ó n . D e e s ta m a n a r :

el g r e m io c o n c e n tr a b a t o d o su p la n te o e n la s a lid a d e lo s g p n d a r m e s y p o n í a este p u n t o c o m o eje p a r a la r e a liz a c ió n d e un p le n a r io d e

g r e m io s . A d e m á s , la b u r o c r a c ia n a c io n a l se h u b ie r a q u e d a d o sin

p l a n t e o p a r a e n f r e n t a r al S M A T A n a c io n a l c o n t r a C ó r d o b a .E s t a m o s e n u n a s it u a c ió n d e f e n s i v a , e s to es f u n d a m e n t a l r e c o

n o c e r l o . L a b u r g u e s ía se h a a n o t a d o tre s g o lp e s : las e x p u ls io n e s , la g e n d a r m e r í a y el a i s la m ie n to d e i g r e m io . N o s o t r o s te n e m o s u n g ra n f a c t o r e n n u e s tr o f a v o r : el g r e m io e s tá u n i d o y , a u n q u e d e b i l i t a d o , n o e s tá d e s m o r a liz a d o . L o q u e h a y q u e e v it a r a h o r a es d e r r o c h a r este c a p it a l ; si lo lo g r a m o s , v o lv e r e m o s a u n a s it u a c ió n d e o f e n s iv a , e s to p o r q u e la c ris is s o c ia l e s tá e m p u j a n d o a n u e v o s g r e m io s a la lu c h a .

N u e s t r a p r o p u e s t a se b asa e n la n e c e s id a d d e h a c e r u n b a la n c e , s in b a la n c e c u a lq u ie r g ir o tá c t ic o p u e d e p r o v o c a r la d e s c o n * j n z a y la d iv is ió n .

P l a n t e a n d o c la r a m e n te la n u e v a s it u a c ió n c , d e m o s q u e d e b e lla m a rs e a a s a m b le a g e n e r a l p a r a a p r o b a r o t r o upo d e p la n d e lu c h a ,

y la c o n v o c a t o r ia d e u n c o n g r e s o d e d e le g a d o s d e lo s g r e m io s c o m b a t iv o s p a r a la n z a r u n a a g ita c ió n p o r u n P L E N A R I O D E G R E M I O S

D E C O R D O B A . E n e stas c i ic u n s t a n c ia s , el p r o g r a m a d e l n u e v o p la n d e lu c h a d e b e r ía se r:

• l e v a n t a m i e n t o d e las e x p u ls io n e s ;• d e f e n s a d e lo s c u e r p o s d e d e le g a d o s ;• r e t i r o d e la g e n d a r m e r í a ;• c u m p l i m i e n t o d e la conciliación obligatoria e iniciación de

las d is c u s io n e s c o n la intervención de le seccional Córdoba»

• p a g o c o m p l e t o d e lo s jo r n a le s . 0


fPUD

C ~ 2

¿QUE H K ER EL miEUOPtnn DE 1IKHH?

B El congreso de la CTERA realizado en Santa Fe los días 2 4 , 2 5 y 2 6 de junio constituye la confesión del total fracaso de la polftica de tregua aprobada mayoritariamente en los últimos confederales.

Después de más de 45 días, los mismos que habían votado la tregua deben a hora impulsar y aprobar medidas de lucha, reconociendo ei total colapso de sus espe ronzas en el gobierno: éste se hizo el oso ante las perentorias reivindicaciones por las cuales se m ovilizaron los 300.000 docentes.

Peno: qué tipo de plan de lucha se aprobó? Durante todo el mes de agosto se realizaron dos ¡ornadas de m ovilización (los dfas 1 4 y 2 8 ) y recién para el mes de setiembre se preveen 2 paros de 4 8 horas (sin f ija r su fecha).

El plan de lucha aprobado es u l '-a - ineficaz y constituye de ese modo una nue va tregua y un intento de los sectores ma yoritariosde la CTERA de d ilu ir al m áximo la m ovilización del gremio y su enfren tam ientocon la polftica de hambre y mise ria del gobierno. La directiva se ha visto obligada a recoger lo presión de lucha de los docentes, para deformarla al máximo.

Para colmo, deja abierta una puerta para anular estas pobríst mas medidas, al facultar a un Confederal el levanta- m ientodel plan de lucha, en caso de exis tirrazones "institucionales". N i se les ha ocurrido que si surgieran problemas "insti tucionales" (mayor represión del gobierno peronista, o golpe reaccionario), el Con federal debena ser convocado para acele rar y profundizar el combate democrático del grem io, junto a toda la clase obrera.

Frente a los 245 votos obtenidos pa ra las mociones de la m ayoría, 121 delegados votaron por las posiciones defendidas por la JP. Estos tampoco plantearon un plan de lucha inmediato sino una nueva tregua de 15 dTas para luego reunir al Confederal y resolver medidas. Esta adap tación de la JP al gobierno, explica que sus propuestas coincidan en la misma Im e a de laparáüsis de la dirección mayorita ria de la CTERA.

Es fundamental destacar la posición justa y combativa Je las delegaciones de G eneral Sarmiento, Berazategui, N e u - quen, Misiones y Formosa, aue reclamaban paro de 72 horas a partir de la segunda quincena de agosto, preparados por asambleas y concentraciones inmedia- tas.Este bloque sacó 19 votos pero constituye el comienzo de un gran agrupa- miento inaependiente y consecuente den tro de CTERA.

LA CAkESTIA Y LA OUIEBRA DE LA E D U C A C IO N N O PERDONAN

La D irectiva de la CTERA se ha vis10

to ante la presión de las bases del gremio a abrir una brecha en su polrtica de tregua, se ha visto obligada a aprobar un plan de lucha, a plantearse un enfrentamiento contra el gobierno que no ha solu cionado ninguna de las reivindicaciones pendientes de los docentes. Pero esta me dida que se ha visto obligada a adoptar pretende deformarla y es terilizarla lo mó ximo posible. A pesar de e llo la d irec tiva de la CTERA ha tenido que salir de la tre gua incondicional que mantenía con e l go bierno. Es que el rechazo total por parte de éste a las necesidades de los maestros se confronta con una dramática realidad.

Durante los últimos 4 meses el aumento del costo de vida ha seguido un rit mo del 4 % mensual, lo que significa una tasa del 50% anual. Si esto se produce con precios oficia lm ente congelados (lo que significa que las patronales siguen presionando por aumentos de precios), a - firrnarque hemos entrado en una etapa de feroz carestía es solamente reconocer una verdad evidente para todos los trabajado res En estas condiciones: pueden los m a-

* M o v i l i z a c i ó n d e l o s d o c e n t e s

estros seguir subsistiendo con sus sueldos de hambre? Puede tolerarse que sobre sus magros salarios se les hayan descontado los días de paro? E l desmantelamiento de la educación estatal ataca diariamente las conquistas del gremio y los bolsillos de toda la población trabajadora. La fa lta de presupuesto se hace sentir en las más elementales cuestiones: estado de los ed ific io s , fa lta de m ateriales, atraso en los sueldos, pago atrasado de los aumentos. Hasta cuando puede e¡ gremio doceri te seguir soportando esta p o l r t i c a ?

PERSPECTIVAS DEL PLAN DE LUCHA-

Entendemos que el plan de lucha a probado, por retaceado que sea debe ser el terreno alrededor del cual se geste un movimiento mós profundo y más vasto del gremio que acabe con las vacilaciones y la tregua de la actual d irectiva . La CTERA que es nuestra organización sindical, y el plan de lucha aprobado son la referenc ia obligada para toda m ovilización unita ria y combativa de la docencia.

El objetivo de los activistas del gre mío debe ser el de profundizar la brecha abierta en el último congreso, con vistas a imponerle a la D irectiva de la CTERA la profundización del actual plan de lucha, para preparar y o rg an iza r la Huelga G eneral del grem io, único camino para obtener nuestras reivindicaciones. Sólo to do el peso social del gremio volcado a un decidido combate contra e l gobierno que no nos quiere otorgar los reclamos e x ig idos nos perm itirá triunfar sobre la p o lrtica de miseria salarial y presupuestaria. Ante las m ovilizaciones programadas las tendencias combativas del gremio deben lanzar una ampl ia labor de organización v esclarecimiento. Para e llo debemos im

pulsar la realización de asambleas y pie narios de delegados en las escuelas y nu cleamientos de base del grem io, la rea lizac ión de mesas redondas y la particj pación masiva en las m ovilizaciones pro g ramadas. £


Informe Nacional

REGUERO■ LUCHAS OBRERASH En las últimas semanas, una oleada de con flictos y m ovilizaciones obraras se ha desarrollado en todos los rincones del país. El com bate de los azucareros de Tucumán y Ledesma. las m ovilizaciones de estatales en Mendoza y Salta, L continuación de la luch" le Propulsora y de varias fábricas del gran Buenos /Vires son, junto al plan de lucha del S M A T A cordobés y huelgas en la periferia de Rosario, expresiones todas de que existe un com bate nacional contra la política del Pacto Social, de que las amenazas de O tero chocan contra el reguero de reclamaciones que surge por todas partes.

T U C U M A N ____________________________________________________________________________

La extraordinaria situación de auge de que goza la industria azucarera por ios precios en el mercado internacional y el clima de alza de luchas obreras en todo el país, ha estimulado a la F O T IA a lanzar un paro general cuyas reivindicaciones centrales son:

♦ rechazo de la mecanización de la cosecha hasta tanto se hayan adoptado medidas efectivas contra la desocupación obrera imperante en la provincia desde que Onganía destruyó gran parte de la fuente de trabajo.

♦ aplicación de la ley 11729 a todos los trabajadores de ingenio y del surco, muchos de los cuales se encuentran despiotegidos ante la arbitrariedad patronal. Exigencia a los empresarios cañeros de que se implante la norma de 1 obrero y m edio por cada 1.000 metros de surco de caña.

♦ reapertura sin más dilaciones del ii genio Esperanza, que perteneciera al grupo imperialista Deltec y que, desde su expropiación, ha permanecido cerrado. La organización sindical ha denur id o que, en materia azucarera, el gobierno sigue la misma po lítica dictada por Onganía, al punto que mantiene en vigencia la ley según la cuál no podrán instalarse nuevas industrias azucareras hasta 1980. Esto,en condiciones de una aguda desocupación en Tucumán y con el mercado mundial ávido de azúcar.

También en Tucumán, los trabajadores de la C itríco la San Miguel están en pie de lucha. La ocupación del establecim iento se apoya en reclamaciones concretas que expresan necesidades y problemas en toda la actividad:

♦ cese de persecuciones contra los delegados por parte de las patronales.♦re incorporación de los compañeros despedidos y sancionados por haber

reclamado el cumplim iento de las leyes laborales.♦ pago de viáticos a los cosecheros, según lo establece la ley vigente. Enca-

síllamiento de estos trabajadores así com o los peones de galpón en el régimen de la ley 11729.

♦ 5 0 por ciento de mejoras sa'iriales, incluso en aquellas empresas que actualmente no pagan siquiera lo que corresponde legalm en^.

LED ESM A

Los trabajadores azucarero'; del ingenio Ledesma, en Jujuy, vienen de cumplir un paro de 24 horas, determinado por reivindicaciones salariales en la clasificación de las categorías. A ellos se ha sumado la ocupación de lotes en la zona del ingenio, en reclamo del cumplim iento del convenio por parte de esta empresa que tiene una triste fama de chupasangre. C om o prueba del estado de combatividad, hay que anotar que a mediados del mes de ju lio , la versión de que estaba detenido el dirigente M elitón Vázquez, m otivó una manifestación reprimida por las fuerzas policiales, que estuvo a punto de desatar un estado de insurrección popular.

E S T A T A LE S DE M E N D O ZA Y S A L T A

Mendoza y Salta, cuyos gobiernos provinciales están atrasados en el pago del aumento del 13 por ciento y del m edio aguinaldo a los trabajadores es

tatales, fueron escenario de combativas movilizaciones. Los dirigentes de A T E de Mendoza fueron desbordados por las denuncias de asambleístas de que exis

tieron irregularidades en la integración de las comisiones encargadas de estudiar, junto con funcionarios provinciales, los problemas pendientes.

En Salta, mientras tanto, un paro general de actividades declarado por el frente de gremios estatales, duró varios días hasta que fue levantado el 6/8, sin obtener satisfacción.

PESQUEROS

300 trabajadores de la planta pesquera San Andrés, en Mar del Plata, están sin trabajo desde el lo . de ju lio . Esta situación se ha propagado a otras empresas, y ha puesto en pie de lucha a la m ayoría de los trabajadores.

Los industriales del pescado, dentro de una puja de intereses con las empresas radicadas al sur del país, han optado por descargar el peso de la crisis sobre los trabajadores. La burocracia de las 62 locales, que denuncia públicamente esta situación, se muestra muy diligente para atribuir responsabilidades alos funcionarios del equipo de Gelbard, pero nada ha hecho por dar un camino centralizado a los trabajadores. Por el contrario, se lim ita a pedir que se ponga fin al “ irregular funcionam iento de algunos establecimientos industriales” , que funcionan al margen de las normas legales.

PR O PU LS O R A

El con flic to surgido a fines de jun io en Propulsora Siderúrgica ha tenido en la última semana un nuevo rebrote agudizado por el bárbaro atentado co m etido contra un ómnibus que transportaba obreros en puerta de fábrica.

El ametrallamiento dió lugar a un masivo paro de repudio a partir de las 14 horas del sábado 3/8. La respuesta patronal, cerrar la fábrica por 24 horas, demuestra que, si la empresa no inspiró directamente el atentado, por lo menos respalda la acción terrorista. Los trabajadores respondieron con un nuevo paro, y con la convocatoria de Asamblea para aprobar un plan de lucha.

FE R R O E N A M E L

Hace ya más de 40 días que los trabajadores de la fábrica quím ica Ferro Enamel se mantienen firmes en la huelga por la reincorporación de 18 despedidos. El con flicto se origina en la exigencia obrera de mejores condiciones de salubridad en el trabajo, equiparación de premios y aumentos de salarios.

Una vez producidos los despidos, el conjunto de la fábrica paralizó sus actividades, para luego acatar la conciliación obligatoria. Pero fue la misma patronal la que v io ló la intimación de O tero. Pero a pesar de las presiones de la burocracia sindical, una asamblea vo tó mayoritariamente continuar con las medidas de lucha y arrancarle a la dirección sindical una asamblea general que vote un plan de lucha para la centralización y unificación de las reclamaciones más sentidas, y por la reincorporación de los despedidos.

C O N C L U S I O N _________________________________________________________________

De este recuento de m ovim ientos de la cías, trabajadora producidos en los últimos días se desprende una conclusión fundamental: el ascenso obrero contra el Pacto Social no ha sido quebrado por las amenazas del ministro O tero. Sectores enteros de la burocracia se ven impedidos de enfrentar abiertamente estos combates y optan por el camino de sabotearlos y aislarlos. Contra este sabotaje y este aislamiento, la necesidad es una sola y común a todos los combates que hemos reseñado: centralizar, unificar, convocar a asambleas, plenarios de delegados, etc.,para disponer una coordinación de todos estos com bates que, dispersos y todo, le están inflingiendo duros golpes a las patronales y al Pacto Social. En síntesis. PO R U N P L E N A R IO N A C IO N A L de g r e m io ^

organizaciones independientes y combativas.

11

situación internacional

Que los diarios pasen a la CGTPRUDO GOLPE H IR

■ D u r a n t e m á s d e c in c o a ñ o s , el g o b ie r n o m il it a r n a c io n a lis t a p e r u a n o se p r e s e n tó c o m o u n b lo q u e s ó

l i d o , c a p a z d e c o n tr o l a r t a n t o al m o v i m i e n t o o b r e r o y c a m p e s in o c o m o a la o p o s ic ió n o lig á r q u ic a . P e r o a p r in c ip i o s d e m a y o d e este a ñ o el ré g im e n de V e l a s - c o A l v a r a d o s u f r ió su m á s a g u d a crisis e n la c ú s p id e d e lo s m a n d o s m ilit a r e s : el m in is t r o y c o m a n d a n te d e la M a r i n a , a lm ir a n te V a r g a s C a b a ll e r o , d e b ió ren u n c ia r d e s p u é s d e h a b e rs e id e n t i f ic a d o p ú b li c a m e n te c o n p la n te o s s u r g id o s d e s d e lo s p a r t id o s y p re n s a d e d e r e c h a .

E s t e es el a n te c e d e n t e in m e d ia t o d e la crisis d e s a ta d a c o n la e x p r o p ^ a c io 'n d e d ie z d ia r io s , d ic ta d a p o r el g o b ie r n o d e V e la s c o el 2 8 d e j u l io p a s a d o . L a m e d i d a p r e s e n ta d o s rasgos d e f in it o r i o s : 1 ) c o n s t i t u y e u n s e r io g o lp e a las p o s ic io n e s d e la d e r e c h a o lig á r q u ic a ; 2 ) el s e n t id o u l t e r io r d e e s ta m e d id a es ref o r z a r la r e g im e n ta c ió n d e las m a s a s , p o lí t i c a q u e ha s id o c o lo c a d a e n crisis p o r el fra c a s o d e lo s p r o p ó s ito s g u b e r n a m e n t a le s d e q u e b r a r el a s c e n s o o b r e r o .

_____EL NACIONALISMO DE VELASCO

H a s t a 1 9 6 8 , el ré g im e n p o l í t i c o b u r g u é s d e P e rú f u e u n a s u c e s ió n d e g o b ie r n o s f r a u d u le n t o s y goj p e s m il it a r e s . E l r é g im e n d e d o m i n a c ió n p o l í t i c a de la o l ig a r q u ía a g ra ria y d e lo s c o m is io n is t a s d ir e c to s

d e l im p e r i a li s m o se a p o y a b a e n la p r o s c r ip c ió n del c a m p e s in a d o ( 4 8 p o r c i e n t o d e la p o b la c i ó n ) y e n el v e t o al ú n ic o p a r t id o p u p u l a r d e l p a ís (el A P R A , in ic i a l m e n t e n a c io n a lis t a , lu e g o p o d r id a m e n t e p r o im p e r ia lis t a ) .

E l r é g im e n p o l í t i c o o l ig á r q u ic o , sin e m b a r g o , h a b ía lle g a d o a u n g r a d o e x t r e m o d e d e s c o m p o s ic ió n . E l i n t e n t o d e B e la ú n d e ( 1 9 6 3 - 6 8 ) d e h a c e r u n g o b ie r n o d e l c o n j u n t o d e la b u r g u e s ía n a c io n a l sin a lte ra r el c u a d r o d e l e s ta d o o lig á r q u ic o a c a b ó e n : c o r r u p c i ó n a d m i n i s t r a t iv a , e n t r e g u is m o t o t a l a la c o lo

n i z a c ió n im p e r ia lis ta m á s d ir e c ta ( S t a n d a r d - I P C ) , in fla c i ó n g a l o p a n t e , asce nso d e l m o v i m i e n t o o b r e r o , im p r e s i o n a n te s m o v il iz a c io n e s c a m p e s in a s c o n t r a el to t a l fr a c a s o d e la s e u d o -r e f o r m a a g r a r ia .

S in i n t r o d u c ir p r o f u n d o s c a m b io s e n el v ie jo

e s ta d o o l ig á r q u ic o , c a p a c e s d e f r e n a r el m o v i m i e n t o d e las m a s a s , el r é g im e n c a p ita lis ta n o t e n ía p e r s p e c tiv a s e n P e r ú . E s t a f u e la L o n c lu s ió n a q u e lle g a r o n

lo s je fe s m ilit a r e s q u e , h a b ie n d o d ir i g i d o la r e p r e s ió n d u r a n t e el g o b ie r n o d o B e l a ú n d e , a c a b a r o n d e r r o c a n

d o a é s te , e n o c t u b r e d e 1 9 6 8 .E l n a c io n a lis m o d e V e la s c o A l v a r a d o n a c i ó , e n

t o n c e s , d e la n e c e s id a d d e m o d i f i c a r el E s t a d o b u r g u é s o l ig á r q u ic o . P o r eso a ta c ó las d o s base s de su e x iste n c ia : r e f o r m a r el r é g im e n d e e x p l o t a c i ó n a g r a r ia , p a r a a lte r a r su e s t r u c t u r a p r e -c a p ita lis ta y l i m it a r la p e n e t r a c ió n a s f i x i a n t e e in d is c r im in a d a del c a p ita l e x t r a n j e r o ., p a r a d ir ig ir la e n u n s e n t id o a f í n - n o a la o l i g a r q u í a - s in o a la in d u s t r i a li z a c ió n .

N o se tr a t a b a , sin e m b a r g o , d e c o n s u m a r u n m o v i m i e n t o a n tiim p e r ia lis t a d e m a s a s , s in o d e s u p e rar la c ris is d e l ré g im e n b u r g u é s , c o m o ú n ic a m a n e r a d e c o n t e n e r el as c e n s o d e lo s tr a b a ja d o r e s d el c a m p o

12

•Vargas Caballero, ex-ministro de Marina

y la c i u d a d , d o m e s t ic a r lo s , p a r a e s t a b il iz a r el r é g im e n

c a p it a lis ta .S i lo s p la n e s d e V e la s c o p u d ie r o n g o z a r d e es

ta b ilid a d d u r a n t e c in c o a ñ o s , f u e g ra c ia s a la e x t r e m a d e s c o m p o s ic ió n d e las f r a c c io n e s o lig á r q u ic a s y a la

c a p it u la c i ó n d e las d ir e c c io n e s o b r e r a s q u e , e n c a b e z a d a s p o r el s t a li n is m o , h ic ie r o n d e la s u b o r d i n a c ió n al v e la s q u is m o la lín e a m a e s tr a d e su p o l í t i c a .

LA CRISIS DE LOS PLANES ____________ DEL NACIONALISMO_____________

E l g o b ie r n o n a c io n a lis t a m i l i t a r , q u e a c tú a p o r

c u e n t a d e la clase b u r g u e s a e n su c o n j u n t o , b u s c a t r a n s f o r m a r a lo s s e c to re s o l ig á r q u ic o s , tr a n s f ir ie n d o s us c a p ita le s a la e s fe ra in d u s t r i a l . E s t e es el o b j e t iv o d e la r e f o r m a a g r a r ia , q u e d e s c a rg a la h i p o t e c a d e e- sa tr a n s f o r m a c ió n s o b r e el c a m p e s in a d o , q u e d e b e h a c e rs e c a rg o d e la d e u d a p o r el p a g o d e i n d e m n i z a c io n e s a lo s a n tig u o s te r r a te n i e n t e s , p a r a q u e é s to s se c o n v ie r ta n e n c a p ita lis ta s in d u s tr ia le s .

L a r e f o r m a a g r a r ia , q u e d e b ía c o n c l u ir el a ñ o p r ó x i m o , h a s id o p o s te r g a d a p o r v a r io s a ñ o s . H a s ta el 3 0 d e a b ril p a s a d o , h a b ía n s id o a d ju d ic a d a s 5 m i

llo n e s d e h e c tá re a s ( m e n o s d e la m i f 3d d e las s u p e r fi c ie s a fe c ta d a s p o r la r e f o r m a ) a u n a s 1 7 6 . 0 0 0 f a m ilias c a m p e s in a s , b a jo f o r m a s d e a s o c ia c ió n m a n ip u l a

das p o r la c a m a r illa m i l i t a r . E s t e s o lo d a t o y a e stá in d ic a n d o q u e la in m e n s a m a y o r í a d e la m a s a c a m

p e s in a h a q u e d a d o al m a r g e n d e la r e f o r m a , p o r q u e

el g o b ie r n o n o h a lo g r a d o a ú n a f i r m a r su c o n t r o l p o

l í t i c o s o b r e lo s f u t u r o s a d j u d ic a ta r i o s .S u r g id o b a jo la b a n d e r a d e la e x p r o p i a c i ó n d e

la S t a n d a r d O i l , el g o b ie r n o m il it a r n a c i o n a l iz ó la

comercialización d e p e t r ó l e o , p e r o a c a b ó e n t r e g a n d o v a s ta s z o n a s d e explotación a e m p r e s a s im p e ria lis ta s

e n la re g ió n a m a z ó n i c a . E n la m in e r ía o c u r r i ó lo m is m o c o n lo s c o n t r a t o s c o n la S o u t h e r n C o p p e r , q u e i n v o lu c r a n r iq u í s im o s y a c im i e n t o s . H a c e p o c o , u n

b a n c o li m e ñ o r e s u m ía a s í el e s t a d o d e las re la c io n e s e n t r e el g o b ie r n o y el c a p it a l f in a n c ie r o :

"En febrero se firmó un contrato entre los representantes de los gobiernos de Perú y Estados Unidos, solucionando los problemas que surgen con respecto a tos pagos de compensación por las adquisiciones o expropiaciones de 11 compañías estadounidenses. Esto, a su vez, significa a todas luces que el Perú tendrá ahora un mayor acceso a los medios crediticios de las entidades de préstamo internacionales, como así también al Banco de txportdción e Importación de Washington"( B a n c o C o n t i n e n t a l , i n f o r m e tr i m e s t r a l , e n Peruvian Times, 1 0 / 6 ) .

REGIMENTACION OBRERA Y C A M P E S IN A

V e l a s c o A l v a r a d o n o tie n e el m e n o r p f b p ó s i t o d e r e e m p la z a r lo s v ie jo s m é t o d o s d e d o m i n a c ió n p o r u n a d e m o c r a t i z a c ió n v e r d a d e r a y a m p l ia d e l p a í s . P o r el c o n t r a r i o , t o d a su o r ie n t a c ió n a p u n t a a c o lo c a r la v id a s o c ia l y p o l í t i c a d e las m a s a s b a jo el d ir e c to c o n

tr o l d e la c a m a r illa m i l i t a r , l i q u i d a n d o a s í t o d a e x p r e s ió n i n d e p e n d ie n te d e a q u é lla s y , e n p r im e r lu g a r ,

el m o v i m i e n t o s in d ic a l.A s í , h a c r e a d o las comunidades laborales, es

t r u c t u r a s c o r p o r a t iv a s (o b r e r o - p a t r o n a le s ) c u y o o b -

rann Ud

B Nuevamente los asesinatos de la dictadura

chilena atraen la atención del mundo: tres o fi

ciales y un civil fueron condenados a muerte ba

jo las acusaciones de traición a la patria, sedi

ción y espionaje.Desde el primer m om ento de su ascenso

al poder, la Junta M ilitar desató una feroz repre

sión con el ob jeto de aplastar a las masas, des

truir sus organizaciones y aniquilar a sus cuadros

dirigentes, para un poner su política de penetra

ción impenalista y superexplotación.

La crónica de las atrocidades cometidas es

vasta y aterradora.

En cl primer mes de dictadura los muertos

se calculaban en 5.000. Las villas obreras y fá

bricas eran allanadas y bombardeadas. La cifra

o ficia l de detenidos computaba otros 5.000.

Se habilitaron campos de concentración en las

islas y en el territorio, donde se destruye física

y moralmente a miles de obreros, estudiantes o

intelectuales. Los barcos de la armada salían de

los puertos cargados de prisioneros y volvían va

cíos... Los pescadores denunciaban que en sus

redes tecogían cadáveres de las víctimas dd te-


01IGMQUIII

la regimentación hicieron entrar en crisis a la propia camarilla militar. Ya en 1972, cuando Velasco estuvo a punto de morir, se desató una lucha entre la fracción moderada del primer ministro Mercado Jarrin y la nacionalista de Fernández Maldonado (ministro de Minas y Energía). Una nueva fisura se produjo este año, con el citado episodio de Vargas Caballero. Para fin de año, cuando Mercado Jarrin pase a retiro, puede preverse una nueva instancia de enfrentamiento, en la que Fernández Maldonado podría quedar desplazado de la línea de sucesión.

En abril, el APRA y el partido de Belaúnde, Acción Popular, iniciaron una campaña por la constitucionalización del país, para aprovechar e s to s enfrentamientos, y lograron que el comandante de la Marina saliera en su defensa.

El cuadro político para que estos choques tomen cuerpo es, resumamos, el siguiente: la oligar quía, desplazada de su base económica, no está l iquidada como clase; el nacionalismo militar ha derivado en una negociación cada vez más abierta con el imperialismo, la clase obrera y el campesinado re chazan disciplinarse al control de la camarilla militar; la presión externa de la junta militar chip ia y de la dictadura brasileña estimulan la reacción derechista.

REPRESIOI1 FEROZ

jetivo es abolir las reivindicaciones salariales y reemplazarlas por una participación en la mayor productividad, y destruir de esta manera los sindicatos. Ha fracasado, sin embargo, rotundamente: los sindicatos y la central obrera CGTP han crecido como nunca y, como lo reconoce un apologista del peruanismo, “ cuando la Comunidad Laboral llegue a tener la mitad de la propiedad, será de aquí a tantos años que la fábrica estará en ruinas o su producción técnica mente superada" (Neiva Moreira, en La Opinión, 29/1).

En el camoo donde el velasquismo ha hecho avances en la liquidación de los sindicatos agrarios, burocratizándolos o disolviéndolos, la trenza militar no ha conseguido tener un control real de la masa campesina.

Lejos de ver cumplidos sus planes de regimentación, el velasquismo se ha encontrado con que los sindicatos se desarrollan en lugar de desaparecer, que el combate contra la carestía y la desocupación, por el alzo de los salarios crece, en lugar de amenguarse. El gobierno se encuentra ante un avance de las masas que le obliga a intentar montar su propia central sindical, la CTRP.quele permite imponer su regimentación.

El gran salto tuvo su momento culminante entre mayo y junio del año pasado. Una oleada de huel

gas de obreros siderúrgicos, pescadores, movilizaciones de campesinos en Moquegua, huelgas mineras en Cuajone luego extendidas a todo el sur del país, huelga nacional de maestros en defensa de su organización sindical, todo este ascenso combativo destrozó al tentativa gubernamental de montar su aparato o ficialista de regimentación, el SINAMOS (aparato central de control sobre las comunidades laborales, la CTRP minoritaria y las asociaciones oficiales de campesinos).

LA CR ISIS PO LITICA _____________

La frustración del nacionalismo y el fracaso de

rror. Las embajadas eran violadas y los refugia

dos arrebatados del asilo.

Ahora, cl 31 de ju lio fueron condenados a

muerte un dirigente del PS. dos ex oficiales y un

ex sargento de aeronáutica. Junto con ellos el

tribunal sentenció a otras 58 persogas coi penas

desde 300 días de cárcel a cadena perpetua (La

Opinión 31/7).

Otras denuncias se suman en estos d.as:

“ El ac tual je fe de Plaza de Santiago. Ge

neral Arellano Starke, ordenó de su puño v letra

fusilar en el norte en el térm ino de pocas horas,

a más de 75 hombres \ mujeres” .

“ El 10 de jum o fue allanado el Seminario

Pon tific io y se detuvo a cinco sacerdotes de los

cuales nada se sabe". (Am bas formuladas por la

Comisión de Residentes Chilenos en M endo/ay

publicadas por la Opinión del 31/7).

“ En las últimas semanas la policía chilena

com unicó que había detenido 10.000 penonas

com o parte de su campaña de ‘guerra contra el

crim en', durante la semana pasada (D iario Exel-

sior de M éxico, 29/7).

Desde cl primer m om ento el proletariado

y los explotados chilenos sufrieron cl cerco de

los gobiernos capitalistas americanos y también

del stalinismo. La solidaridad internacional acti

va brilló por su ausencia por culpa de los PC de

todo el mundo.

En nuestro país todos los partidos Llama

dos dem ocráticos, con cl PC \ la JP a la cabeza,

castrare .. con su inmovilismo, la posibilidad de

un frente e fectivo de solidaridad. Recordemos

com o fueron frenadas por las direcciones m ayo

ritarias de la 'uventud. las imponente: movüiza-

ciones que se produjeron u m posterioridad al

golpe. I’ara una reciente muestra, en la Reunión

Multipartidaria celebrada la semana pasada, el

diputado A. García, del M IU planteó que se rea

lizara Un pedido de conmutación de las penas al

gobierno de Chile. Brunello contestó que cons

tará en Actas... Una forma elegante (es decir su

cia) de no pronunciarse... y todos de acuerdo. A-

renuncian los partidos democráticos a la de

fensa más elemental de las libertades democráti

cas en Chile.

La represión de Pinochet continúa. Es un

deber ineludible la denuncia de la barbarie y la

organización de la solidaridad internacional con

los explotados chilenos. ®

En este contexto político, la expropiación de los diarios se revela como un intento de golpear la conspiración de la derecha. Pero su otro aspecto a- punta a recomponer las bases de la regimentación militar contra las masas. El manejo de los órganos de prensa, poderosos instrumentos de manipulación y coerción de la opinión pública, en manos del régimen militar habrá de reforzar los mecanismos corporativos y antiobreros del SINAMOS, que tendrá el manejo de los diarios expropiados. Velasco golpea obligadamente a la oligarquía para recompone au dominio sobre los trabajadores y actuar cono eficaz garante del capital nacional e internar lal.

Por eso, caracterizar la expropiación de los diarios como un rudo golpe contra la oligarquía, no puede significar, en ningún caso, la ilusión de que el gobierno se oriente a consumar el control político de la prensa y del país por las masas. Pensamos que los militantes revolucionarios de Perú deben apoya resueltamente la expropiación, y movilizarse oai que la prensa pase a manos de las organizaciones independientes de los trabajadores -en primer lugar la CGTP y la Federación Minera- y bajo control obrero de

y los gráficos de cada diario. •

13

situación Internad

■>' i V . V

lo: cdId ii! manen eipiezan

li pesiiteiGía

■ Portugal atraviesa por una crisis fundamental. La lucha política entre la burguesía portuguesa, repre sentada por el denominado Moví - miento de las Fuerzas Armadas, y los colonos blancos en Africa, que reconocen a Spínola y al alto mando militarcomo sus dirigentes, ha lie gadohace pocos días a un enfrentamiento agudo al pretender Spínola obtener plenos podere s para dictar sus condiciones en las negociaciones sobre el futuro de las colonias».

El intento de Spínola fracasó ante la oposición decidida del MFA, dando como resultado el reciente a- nuncio del presidente en el sentido de que el gobierno portugués estaba dispue sto a iniciar "conversaciones aue preparen la independencia de sus tres territorios africanos"(Gui nea, Mozambique y Angola)

Este compromiso logrado entre ambas fracciones burguesa^sólo ha postergado el enfrentamiento decisivo. La burguesía portuguesa tiene una necesidad imperiosa de modificar el status colonial. Spínola y los colonos pretenden dar largas al asunto, sin introducir mayores cam bios en la situación.

El choque entre estas dos f rac ciones constituye uno de los aspectos más importantes de la crisis re volucionaria en Portugal y en el A - frica gobernada por los colonos blan eos. El desenlace de esta crisis in volucrano sólo a la burguesía portuguesa, sino a todo el sistema de dominación imperialista, en especial al capital yanqui, que puede lie g a ra ver comprometidas sus posiciones estratégicas y económicas.

LA CRISIS DEL SISTEMA COLONIAL

Luego de trece aftos de guerra en Africa, el sistema colonial portugués fracasó en aplastar a los movimientos de liberación nacional. El método de dominación colonial entró en crisis.

Las consecuencias del resquebra lamientodel sistema colonial no se limitaron a Africa. En el propio Por tugal, la guerra provocó la deser~ ción masiva de soldados y una bru tal ca'-ga financiera, expresada en el hecho de que la mitad del presupuesto estatal se destinaba a cubrir los costos de la guerra. La descom posición del ejército y la brutal car 14

ga depositada sobre las espaldas de los trabajadores, amenazaban con quebrantar el orden burgués en la propia metrópoli. Fue con el concurso de todas las fracciones de la burguesía portuguesa que se produ jo el golpe del 25 de abril.

LOS COLONOS Y LOS ESTADOS RACISTAS A FRICANOS

Los colonos blancos en Angola y Mozambique constituyen una extensa capa social que hace de sus p r ivilegios jurídicos y gubernamentales, sobre la mayoría negralla base de su sistema de superexplotación.

Es por esto que en las negociaciones entabladas luego del golpe del 25 de ab r i l , los colonos y sus repre sentantes (Spínola) se pronunciaron abie rtamente en contra de reconocer la independencia polftica de las colonias. Un gobierno negro basado so bre la inmensa mayoría negra de la población significaría la muerte po- líticay social de la minoría blanca.

Ante el anuncio de negociar la independencia, los colonos han incentivado sus preparativos para una o- fensiva contrarrevolucionaria: "En Mozambique,. . . los colonos se orien tan a preparar una especie de "con- golización" que abriría las puertas a la intervención extranjera. Los movimientos de derecha, en los que se agrupan los colonos blancos, son financiados por bancos y compañías petroleras, y sostenidos por o rga nizaciones paramilitares" (Le Mon - de Diplomatique, julio 1974).

En la pr eparación de la contrarre volución participan activamente los gobiernos de Rhodesia y Sudáfrica. Estos dos son estados coloniales, re gfmenes de colonos blancos basados también en sus brutales privilegios para su pe re xpl otar a la mayoría negra.

Las guerrillas y la creciente opo sición del movimiento nacionalista negro lian socavado la estabilidad po lítica del gobierno blanco de Rhodesia. El auge del movimiento huelguístico ha colocado en una sitúa-


ción s im ilar al régimen sudafricano. Es por esto que el eventual derrum be de las posiciones de los colonos portugueses, nada menos que en e s tados limítrofes.constituye una ame naza mortal para los gobiernos rho- desio y sudafricano.

E L MOVIMIENTO DE LIBERACION N AC IO NAL

El movimiento sindical del pequ£ ño, pero importante proletariado de Mozambique, ha tenido un auge ex traordinario. En mayo y junio, el país fue virtual mente paralizado por las prolongadas huelgas de ferrovia rios. portuarios, mineros y obreros de la construcción.

Este ascenso de la lucha de c la ses ha determinado que el movimien to de liberación nacional entrara en una etapa superior. El movimiento independientista tiene una heteroge- nea composición de clases, pero la activa participación del proletariado amenaza con superar sus limitaciones iniciales, las de la independen^ cia política y orden burgués.

La independencia política basada en el orden burgués no significa la emancipación nacional de todas las formas de dominación imperialista. Antes bien, la independencia constituye una de las formas del dominio semicolonial de un país, como es el caso de la Argentina.

No obstante, la independencia po lítica también es una brecha que pue de ser utilizada por la acción independiente del proletariado para te r minar con los intereses im peria lis tas, bajo cualquier forma. Es ésta la situación que hoy plantea, en perspectiva, en Mozambique la a c ción huelguística del proletariado. S i lam era independencia política a - menaza mortalmente a los colonos portugueses, a Rhodesia y Sudáfri- ca, el imperialismo mundial lo que teme es la victoria radical de la r e volución colonial (reforma agraria, expropiación del capital extranjero, unidad nacional).

UNA CRISIS R E V OLU C ION A RIA

La burguesía portuguesa, por el cuadro político bosquejado, necesita modificar el status colonial para pre venir la revolución social en las co lonias y en Portugal. El sentido de

toda la acción política de su re p re sentante, el Movimiento de las Fuer zas Armadas, es arr iba r a un acuer do que permita mantener en pie los intereses económicos de la burguesía en las colonias. Por el momento, trata de evitar una guerra civil con los colonos (que no quieren s a ber nada de autonomía política) para no desatar una feroz crisis revolucionaria, en las colonias y en P o r tugal. La resistencia inevitable que organizan los colonos conduce a un enfrentamiento decisivo.

En las negociaciones por la inde pendencia, el MFA pone como condición mantener el orden burgués en las colonias, como única garantía de evitar una verdadera emancipación nacional respecto del gran ca - pital imperialista. El MFA, para impedir una victoria decisiva de los

explotados de las colonias, cuenta con el apoyo del imperialismo yanqui.

El imperialismo yanqui tiene intereses estratégicos y económicos vitales en el Africa portuguesa. Su objetivo -como lo demostró la reu nión entre Nixon y Spínola- es tener la última palabra en las negociacio nes. Siestas fracasan por el agudi- zamiento de la cris is revoluciona_ ria en todo el sur de Africa y en el propio Portugal; si el choque m ilitar entre la burguesía portuguesa y los colonos se vuelve inevitable y amenaza con provocar consecuencias incontrolables para el orden burgués en Portugal, se plantea en perspectiva la intromisión directa, por primera vez, de! imperialismo yanqui, de sus gendarmes, en la propia Europa. %

fP UdEL GOBIERNO Y EL PC COINCIDEN

PO R TU G A L N O !■ La poderosa irrupción de las masas contra el Estado burgués en Portugal se ha transformado en una amenaza d i r e c t a a l as p o s i ciones mundiales del imperialismo. En el otro extremo del M ed ite rrán e- o , en G re c ia , ya se hacen sentir los ecos de la revolución proletaria por tuguesa.

Impedir la revolución obrera es el problema número uno del nuevo gobierno de Caram anlis, sucesor de la dictadura de los coroneles:

"El líder griego no ocu ltó , en una entrevista que nos concedió hace dos semanas, su admiración por la experiencia portuguesa Caramanlis estudió atentamente el informe que le presentó su secretario de In formaciones, luego que éste v ia ja ra a Lisboa como observador. Pero la e volución democrática en P ortugal, nos dice Caram anlis, afronta dos pe ligros: la pretensión de una parte del e jé rc ito de monopolizar e l poder y la agitación que se ha apoderado de lascallesde Lisboa. En G rec ia -agre g a , soñador-, habría, en caso de ne cesidad, que escapar a este doble pe

ligro". (Le M onde, 3 1 /7 /7 4 ) .El líder de la derecha griega

es conciente de los peí igros que a - menazan al orden burgués. Por esto, es que no disuelve la p o lic ía m ilitar, no deroga la ley marcial y mantiene en la retaguardia al a lto mando milita r contrarrevolucionario. Caraman lis ha aprendido de ia experiencia portuguesa. N o quiere que se produz ca ninguna brecha en el aparato del Estadopara e v ita r la irrupción de las masas y convoca a todas las fuerzas de derecha, centro e izquierda para sostener este cuadro represivo.

Debemos destacar que el staH nismo griego se ha hecho eco de este llam ado, sacando a su manera e! balance de los acontecimientos en Portugal.

" Ilias llio u , presidente del Par tido Comunista griego, proclamó el mismo día de la caída de la dictadu ra que las reivindicaciones económ[ cas y sociales de los trabajadores de ben ser, en la etapa ac tua l, 'lógicas y razonables1 , sobre todo -agrega- si la izquierda debe ser admitida en el seno del gobierno" (Le M onde,

3 1 /7 /7 4 ) . (

15

■ E l a s e s i n a t o d e l c o m p a ñ e r o O r t e g a P e ñ a e s u n a j u s t e d e c u e n t a s d e la d e r e c h a t e r r o r i s t a c o n u n d i p u t a d o q u e c o m b a t i ó e l c u r s o d e d e r e c h i z a c i ó n e n q u e e s t á e m b a r c a

d o e l g o b i e r n o , l a r e p r e s i ó n y e l P a c t o S o c i a l .O r t e g a P e ñ a f u s e l ú n i c o d i p u t a d o q u e u s ó s u t r i b u n a p a r l a m e n t a r i a p a r a h a c e r s e

e c o d i r e c t o d e l o s r e c l a m o s d e l o s t r a b a j a d o r e s , l l e v a n d o a l s e n o d e u n p a r l a m e n t o , c ó m p l i c e c o n la p o l í t i c a a n t i o b r e r a d e l g o b i e r n o , t o d a s la s d e n u n c i a s , t o d a s la s e x i g e n c i a s , q u e s u r g í a n d e la s l u c h a s p r o l e t a r i a s .

Y n o s ó l o e s t o . E l c o m p a ñ e r o a s e s i n a d o f u e e l ú n i c o d i p u t a d o q u e p a r t i c i p ó s is t e m á t i c a m e n t e e n l o s c o n f l i c t o s o b r e r o s , j u g a n d o d i r e c t a m e n t e s u i n m u n i d a d p a r l a

m e n t a r i a e n p u e r t a d e f á b r i c a , e n l o s p i q u e t e s d e P a n a m , e n l o s p l e n a r i o s d e V i l l a C o n s t i t u c i ó n , e n l a o l l a d e I n s u d , p a r a d e f e n d e r la s r e i v i n d i c a c i o n e s d e c l a s e .

E s p o r t o d o e s t o q u e e l t e r r o r b l a n c o e l i g i ó c o m o p r e s a a O r t e g a P e ñ a .O r t e g a P e ñ a e r a u n m i l i t a n t e d e l P e r o n i s m o d e B a s e , d e u n a o r g a n i z a c i ó n q u e e r a

u n a d e la s v a r i a n t e s m á s i z q u i e r d i z a d a s d e la p o l í t i c a b u r g u e s a d e l p e r o n i s m o . D e n t r o d e e s t a c o r r i e n t e , l o q u e c a l i f i c a b a a l c o m p a ñ e r o e r a s u h o n e s t í s i m a e v o l u c i ó n p o l í t i c a q u e , e n n u e s t r a o p i n i ó n , c o n d u c í a h a c i a la i n d e p e n d e n c i a o b r e r a y e l s o c i a l i s m o i n t e r

n a c i o n a l i s t a .E l a s e s i n a t o h a i n t e r r u m p i d o e s t a e v o l u c i ó n p o l í t i c a . N o p o d e m o s p r e j u z g a r c u á l

h u b i e r a s i d o s u r e s u l t a d o f i n a l . P e r o e l i n t e r r o g a n t e q u e d a p l a n t e a d o p a r a e l r e s t o d e l o s c o m p a ñ e r o s d e l P e r o n i s m o d e B a s e .

E s q u e O r t e g a P e ñ a f u e u n a e x p r e s i ó n , p a r t i c u l a r , n o d i r e c t a , d e f o r m a d a , d e l p r o c e s o d e c r e c i e n t e i n d e p e n d e n c i a p o l í t i c a d e l p r o l e t a r i a d o y d e l o s s e c t o r e s m á s h o n e s t o s d e la i n t e l e c t u a l i d a d , c o n t r a la b u r g u e s í a . O r t e g a P e ñ a n o h a p a s a d o , e n t o n c e s , p o r la v i d a ^ i n d e j a r t r a z a s e n l o s e x p l o t a d o s . L o s c o m p a ñ e r o s d e la s i n n u m e r a b l e s f á b r i c a s q u e c o n t a r o n c o n s u p r e s e n c i a a c t i v a , s a b e n q u e e r a p a r t e d e la l u c h a p o r t e r m i n a r c o n e s t e g o b i e r n o e i m p o n e r la d e m o c r a c i a d e l o s e x p l o t a d o s . 9

VILLAR DEPURO IR POLICIO

■ El diario La Nación, del 6 de agosto, anuncia

“ Sanciones para a..os je fes de la po lic ía ” . En el caso

de cuatro comisarios, el m otivo de su pase a disponi

bilidad, y posterior retiro, sería el de haber permitido

al cortejo que acompañaba los restos de Ortega Pefía

acercarse a la Casa Rosada, es decir no iniciar de in

mediato la represión. En cuanto a un quinto comi

sario, habría sido sancionado por haber obedecido

las órdenes de un juez, que se oponía a la entrega del

Canal 11 a la intervención.

Todas las sanciones fueron dispuestas directa

mente por V illar. ¿Cuál es el ob jetivo de éstas? Ho- mogeneizar a la plana m ayor de la policía , formar

un cuerpo que entienda que la jefatura de policía

esta' por encima de los fueros parlamentarios, del P o

der Judicial y del derecho constitucional de mani

festar.

La represión está en el centro de la po lítica

de reconstrucción dei Estado de Perón e Isabel. El

primer paso para formar un cuerpo profesional re

presivo fue el nombram iento de V illar y Margaride y

el raje de Iñiguez. Se aseguraba así una cúpula po

licial ajena a influencias políticas que pudieran inter

ferir en la persecución al m ovim iento obrero y a los

partidos obreros y antiimperialistas.

Ante el avance de la crisis social, el gobierno

necesita extender ese carácter profesional a toda la

dirigencia de la policía. Com ienza entonces por ba

rrer a la oficialidad que muestra mano blanda. Están

abiertas las puertas para una depuración a fondo de

la polic ía que la convierta en un brazo armado ajeno,

no sólo a presiones políticas, sino a las atribuciones

constitucionales, parlamentarias y judiciales. ^

BRUTAL REPRESION AL CORTEJO

POLITICO■ E l l e c t o r c o n o c e y a l o s h e c h o s b o c h o r n o s o s p r o d u c i d o s p o r l a p o l i c í a d u r a n t e e l e n t i e r r o d e l c o m p a ñ e r o O r t e g a P e ñ a . L a p r e n

s a h a s i d o b i e n e x p l í c i t a s o b r e l a s c a r a c t e r í s t i c a s d e l a r e p r e s i ó n d e s a t a d a c o n t r a e l c o r

t e j o . I m p e d i m e n t o a f a m i l i a r e s y d i p u t a d o s p a r a q u e e n t e r r a r a n a l c o m p a ñ e r o y p a r a r e g r e s a r a l C o n g r e s o ; g a s e s y p a l o s c o n t r a l o s

a c o m p a ñ a n t e s ; 3 7 5 d e t e n i d o s ; i n t e n t o s d e v e j a r e l c a d á v e r d e l c o m p a ñ e r o .

L a p o l i c í a f e d e r a l , c u m p l i e n d o ó r d e n e s d i r e c t a m e n t e d e V i l l a r , se p a s ó p o r e l c . . . l a i n m u n i d a d p a r l a m e n t a r i a d e l o s d i p u t a d o s p r e s e n t e s e n l a C h a c a r i t a . H i z o o í d o s s o r d o s a n t e l o s p e d i d o s d e l o s l e g i s l a d o r e s p a r a q u e d e j a r a n p a s a r e l c o r t e j o y V i l l a r s e n e g ó t e r

m i n a n t e m e n t e , a r t e e l p r o j p i o P e d r i n i d e l F r e j u l i , a a c c e d e r a l a l i b e r a c i ó n i n m e d i a t a d e l o s d e t e n i d o s .

L a p o l i c í a i m p i d i ó p o r c u e n t a p r o p i a e l d e r e c h o c o n s t i t u c i o n a l d e m a n i f e s t a r y p a s ó

p o r e n c i m a d e l o s f u e r o s p a r l a m e n t a r i o s . S e

t r a t a d e t o d a u n a p o l í t i c a d e r e c o n s t r u c c i ó n d e l E s t a d o b u r g u é s , q u e c o l o c a e n s u c e n t r o a l a p o l i c í a y t a m b i é n a l a s f u e r z a s a r m a d a s ,

e s d e c i r a l a r e p r e s i ó n . L a r e p r e s i ó n c o n t r a e l

c o r t e j o d e O r t e g a P e ñ a e s e l a v a l p o l í t i c o d e l g o b i e r n o a s u s a s e s i n o s .

E l g o b i e r n o d e l o s 7 . 0 0 0 . 0 0 0 d e v o t o s c o n f i e s a c o n e s t o q u e s u r e s p a l d o e s l a p o

l i c í a . C o n f i e s a s u i m p o t e n c i a p a r a d e t e n e r l a s

l u c h a s o b r e r a s y s u d e p e n d e n c i a c r e c i e n t e d e l a c a m a r i l l a d e r e c h i s t a . P o r e s o v i o l a t o d o s

l o s d í a s l o s d e r e c h o s c o n s t i t u c i o n a l e s d e l a c l a s e o b r e r a , r e p r i m e l a p r o t e s t a c o n t r a l o s a s e s i n a t o s y , e n n o m b r e d e l a instituc iona lización, p i s o t e a a l o s p a r l a m e n t a r i o s . 0

YA LA GRAFICA PROPULSORA Y - Marxists Internet Archive · 2017-10-04 · C o m is ió n E je c u t...

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