USO DE CÉLULAS TRONCO PLURIPOTENTES INDUZIDAS NO...
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TÍTULO: USO DE CÉLULAS TRONCO PLURIPOTENTES INDUZIDAS NO TRATAMENTO DE PACIENTESCOM LEUCEMIA MIELÓIDE AGUDA - UMA REVISÃO SISTEMATICA
CATEGORIA: EM ANDAMENTO
ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE
SUBÁREA: Biomedicina
INSTITUIÇÃO: FACULDADE DAS AMÉRICAS - FAM
AUTOR(ES): JESSICA GUEDES DE SOUSA
ORIENTADOR(ES): CAMILA DE MELO ACCARDO
CENTRO UNIVERSITÁRIO FAM
USO DE CÉLULAS TRONCO PLURIPOTENTES INDUZIDAS NO
TRATAMENTO DE PACIENTES COM LEUCEMIA MIELÓIDE AGUDA – UMA
REVISÃO SISTEMÁTICA.
Aluno: Jessica Guedes de Sousa
Curso: Biomedicina
Orientadora: Profª. Dra. Camila de Melo Accardo
São Paulo – SP
2018
RESUMO:
Nas últimas décadas o câncer tornou-se um evidente problema de saúde
pública mundial. Segundo a OMS, estima-se que em 2025 haverá cerca de 20
milhões de novos casos de câncer, 17 milhões de mortes decorrentes da
doença e aproximadamente 75 milhões de pessoas convivendo com o câncer
anualmente. O câncer é uma neoplasia maligna, resultado de proliferação
autônoma, anormal e descontrolado da célula, devido a alterações genéticas
em genes regulatórios do crescimento e de proliferação celular. A leucemia
mieloide aguda (LMA) é caracterizada pelo acúmulo de células imaturas,
blastos, na medula óssea e no sangue periférico, devido a alterações nos
processos de proliferação e diferenciação dos progenitores mieloides.
Atualmente as opções de tratamento incluem antraciclicos e citarabina (Ara-C),
quimioterapia em altas doses com resgate de células tronco autólogas (TMO-
auto) ou terapia ablativa com resgate de células tronco alogênicas.
Desenvolvidas no Japão em 2006, as chamadas células-tronco pluripotentes
induzidas (ou IPC’s) são produzidas a partir de células como o fibroblasto,
induzindo as mesmas a retornarem ao seu estado de pluripotência por meio da
reprogramação celular. A possibilidade de tratamento com células-tronco mais
facilmente obtidas conquistou notoriedade por seu potencial terapêutico e
tornou-se a principal alternativa de terapia celular.
Palavras-chave: câncer, leucemia mielóide aguda, células-tronco
pluripotentes induzidas, transplante
INTRODUÇÃO
Nas últimas décadas o câncer tornou-se um evidente problema de saúde
pública mundial. Antes considerado como doença característica de países
desenvolvidos e com grande aporte financeiro, atualmente observa-se que a
maior parte do ônus causado por esta doença pode ser observado nos países
em desenvolvimento, principalmente com baixo ou médio suporte financeiro
(World Cancer Report, 2014). Segundo a OMS, estima-se que em 2025 haverá
cerca de 20 milhões de novos casos de câncer, 17 milhões de mortes
decorrentes da doença e aproximadamente 75 milhões de pessoas convivendo
com o câncer anualmente (OMS, 2014). De acordo como Instituto Nacional de
Câncer (INCA) no Brasil, a estimativa para o biênio 2016-2017 aponta a
ocorrência de cerca de 600 mil casos novos de câncer, dos quais 10.070
correspondem a leucemias, sendo 5.540 casos em homens e 4.530 casos em
mulheres (INCA, 2016).
O câncer é uma neoplasia maligna, resultado de proliferação autônoma,
anormal e descontrolada da célula, devido a alterações genéticas em genes
regulatórios do crescimento e de proliferação celular (Filho, 2009; Kulkarni,
Carley, 2006; Fortunato et al., 2017). Essas células mutadas, originadas de
células normais submetidas à ação de agentes cancerígenos, tais como
substâncias químicas, vírus e radiação, ou ainda, alterações genéticas
herdadas, agrupam-se, formando uma massa denominada tumor. Quando
maligno, as células desse tumor possuem capacidade de invadir tecidos
adjacentes e a corrente sanguínea ou o sistema linfático e neles sobreviver
(KUMAR, FAUSTO, ABBAS, 2004; FORTUNATO ET AL., 2017). Após
aquisição de alterações no DNA, as células adquirem também a capacidade de
realizar divisões indefinidamente sem estímulo externo, pois alguns dos genes
mutados são, principalmente, os que compreendem as classes de proto-
oncogenes promotores de proliferação celular, genes reguladores de apoptose,
genes supressores de proliferação celular e genes regulatórios do reparo ao
dano do material genético (COTRAN, KUMAR, COLLINS, 2011; HERLIHY,
BRUIN, 2017). Portanto, para que um tumor se desenvolva e que ocorra
metástase é preciso que a célula adquira características distintas e
complementares determinantes no processo. Após muitos estudos, é consenso
que são necessárias seis características biológicas para manutenção do
câncer: manutenção dos sinais que induzem proliferação, resistência celular à
morte, evasão de inibidores do crescimento, replicação continua, angiogênese,
invasão e metástase (HANAHAN, WEINBERG, 2011; PEITZSCH ET AL., 2017;
LAMBERT, PATTABIRAMAN, WEINBERG, 2017).
Quando a hematopoese perde sua homeostase pode surgir um processo
leucemogênico, caracterizado por proliferação descontrolada do sistema
hematopoético, resultando em um aumento exagerado de leucócitos em
estágios precoces de maturação, que na ausência de um tratamento eficaz,
pode levar à morte. A leucemia geralmente envolve o sangue periférico e,
frequentemente, infiltra baço, fígado e nódulos linfáticos. De acordo com o grau
de maturidade e linhagem das células afetadas, as leucemias podem ser
classificadas em aguda ou crônica e linfoide ou mieloide. (TSIFTSOGLOU ET
AL., 2003; AZIZIDOOST ET AL., 2017).
A leucemia mieloide aguda (LMA) é caracterizada pelo acúmulo de
células imaturas, blastos, na medula óssea e no sangue periférico, devido a
alterações nos processos de proliferação e diferenciação dos progenitores
mieloides (APPELBAUM ET AL., 2001; STEFFEN ET AL., 2005; PERCIVAL ET
AL., 2017). A LMA é mais comum na sexta década de vida, quando apresenta
pior prognóstico (INCA, 2016). A LMA apresenta um alto grau de
heterogeneidade, resultado de mutações genéticas em células-
tronco/progenitores hematopoéticos (WELCH ET AL., 2012; PERCIVAL ET AL.,
2017).
A LMA decorre do acúmulo de alterações genômicas em uma célula
tronco-leucêmica, que afetam a proliferação, a morte celular e os genes
envolvidos na regulação do processo de diferenciação hematopoiético. Do
ponto de vista das alterações citogenéticas a LMA pode ser dividida em 3
grandes grupos: 1. LMA com alterações recorrentes; 2. LMA com alterações
cromossômicas não recorrentes e 3. LMA sem alterações citogenéticas. As
alterações genéticas nas células leucêmicas podem ser alterações estruturais
ou alteração no numero de cromossomos. Essas anormalidades
cromossômicas são adquiridas e desaparecem na remissão da doença.
Estudos citogenéticos identificaram mais de 200 alterações numéricas e
estruturais diferentes na LMA, estas podem ser usadas como marcadores de
prognóstico. (FERREIRA, ET AL., 2010)
O tratamento da LMA é baseado em polioquimioterapia sistêmica.
Atualmente as opções de tratamento incluem antraciclicos e citarabina (Ara-C),
quimioterapia em altas doses com resgate de células tronco autólogas (TMO-
auto) ou terapia ablativa com resgate de células tronco alogênicas.
(HAMERSCHLAK ET AL., 2006)
O transplante de medula óssea (TMO) consiste na infusão intravenosa
de células progenitora hematopoiética e pode ser alogênico (o paciente recebe
a medula de outra pessoa), ou autólogo (que utiliza células do próprio paciente,
coletadas previamente). Nos estados unidos, o banco nacional de doadores de
medula óssea já tem mais de três milhões de doadores cadastrados e cerca de
70% dos pacientes que recorrem ao mesmo encontraram um doador
compatível. (CASTRO JR ET AL., 2001)
Nos anos 80, a introdução de intensificadores e, posteriormente, o
transplante de medula óssea estenderam a taxa de sobrevida livre da doença
em cinco anos para 40% dos pacientes. Uma indução mielossupressora
permite uma remissão completa na LMA, porém, não é suficiente para impedir
as recidivas. O TMO pode ser curativo em cerca de 30% dos casos que
recidivam e a probabilidade do aparecimento de uma segunda neoplasia é de
aproximadamente 6% em um período de 15 anos após. (BITTENCOURT ET
AL., 2003; HAMERSCHLAK ET AL., 2006; CASTRO JR ET AL., 2001)
As células-tronco podem ser classificadas em função de sua origem ou
capacidade de diferenciação em embrionárias e não embrionárias, e
totipotentes, pluripotentes e multipotentes. A célula-tronco totipotente é
resultado da divisão celular do óvulo fertilizado e pode dar origem a qualquer
tipo de célula ou tecido, a divisão de células-tronco totipotente resulta no
surgimento de células tronco pluripotentes. À medida que as células-tronco
pluripotentes se especializam, passam a constituir tecidos específicos e seu
potencial se limita, sendo nomeada, então, célula-tronco multipotente ou célula-
tronco adulta. (FRANCISCO C DA SILVA ET AL., 2009)
As células-tronco hematopoiéticas possuem a capacidade de se
autorrenovar e se diferenciar em células especializadas do tecido sanguíneo e
células do sistema imune. (PEREIRA, 2009)
A técnica, desenvolvida no Japão em 2006, das chamadas células-
tronco pluripotentes induzidas (ou IPC’s) foram produzidas a partir de células
como o fibroblasto, onde são inseridos genes característicos de células-tronco
embrionárias. Isto induz a reprogramação da célula, que a retorna para um
estágio de célula tronco pluripotente. A diferenciação da célula-tronco é
dependente aos estímulos bioquímicos produzidos pelo tecido ou meio de
cultura na qual a célula está inserida, chamados de fatores de indução. A
possibilidade de tratamento com células-tronco mais facilmente obtidas
conquistou notoriedade por seu potencial terapêutico e tornou-se a principal
alternativa de terapia celular. (SILVA ET AL., 2009; PEREIRA, 2009; DEL
CARLO ET AL., 2008)
Justificativa: a possibilidade do uso de IPC’s no tratamento da leucemia
mielóide aguda demonstra um novo modelo de terapia que pode diminuir a
necessidade da existência de transplantes de medula alogênicos.
Objetivo geral
Esse estudo tem como principal objetivo realizar um levantamento
bibliográfico, bem como, uma revisão sistematizada, com referência a dados
sobre o uso de células tronco pluripotentes induzidas (IPC’s) no tratamento de
pacientes com leucemia mielóide aguda.
Objetivos específicos:
- Esclarecer, por meio da literatura científica, o aspecto clínico da leucemia
mielóide aguda.
- Compilar artigos científicos que demonstrem o uso de células tronco
pluripotentes induzidas derivadas de fibroblastos.
- Descrever as aplicações terapêuticas das células-tronco pluripotentes, com
ênfase em LMA
Metodologia:
Este trabalho consiste em uma revisão sistemática no período entre agosto de
2018 e julho de 2019. Serão utilizados livros e artigos científicos para
embasamento teórico. A busca por artigos será realizada nas bases eletrônicas
de dados Scielo, Google Acadêmico e MedLine/PubMed, utilizando como
termos de busca: leucemia, célula tronco, IPC’s, transplante de medula,
reprogramação celular, expansão celular.
DESENVOLVIMENTO
1. LEUCEMIA MIELÓIDE AGUDA A leucemia mielóide aguda (LMA) se caracteriza pela proliferação clonal de
células blásticas e pelo bloqueio maturativo das células hematopoiéticas com
consequente substituição do tecido normal, ocasionando produção insuficiente
de células sanguíneas maduras normais, levando assim ao bloqueio da
hematopoese normal. O processo neoplásico que dá origem ao clone
leucêmico pode surgir em qualquer estágio de desenvolvimento, ou seja, em
qualquer fase da hematopoese. (PELLOSO, CHAUFFAILLE, ET AL, 2003;
HAMERSCHLAK, N, 2008). O diagnóstico tradicional é feito por meio da classificação morfológica e
fenotípica, analisando o aspecto das células no microscópio e a identificação
dos blastos. É feita a técnica de imunofenotipagem com analise do número e
aspecto dos cromossomos. Todas estas análises são importantes para um
delineamento preciso da linhagem hematopoética e estagio de diferenciação
das células leucêmicas. (CHAUFFAILLE, ET AL, 2003.). Os métodos diagnósticos para identificação da LMA e classificação dos
subtipos são baseados em critérios morfológicos, citoquimicos e de
imunofenotipagem, além da análise genética. Existem alguns sistemas para
classificação das leucemias. O sistema de risco citogenético, que classifica os
pacientes em prognostico favorável, intermediário e adverso em função dos
achados citogenéticos. Também existe o sistema de classificação French-
American-British (FAB), onde as LMA são classificadas em oito tipos: M0 – LMA sem diferenciação morfológica; M1 – LMA com mínima diferenciação morfológica; M2 – LMA com diferenciação (componente monocítico <20%); M3 – LMA promielocítica hipergranular; M4 – LMA mielomonocítica (células monocíticas >20% das células leucêmicas); M5 – LMA monocítica (com células monocíticas <20% das células leucêmicas); M5a – LMA monoblástica (sem diferenciação, blastos <80%); M5b – LMA monocítica (com diferenciação, blastos <80%); M6 – eritroleucemia e variante; M7 – LMA megacarioblástica.
A classificação FAB está em desuso e está sendo substituída pela
classificação da organização mundial da saúde (OMS), que valoriza os critérios
citogenéticos para classificação. (JÁCOMO E PONTES; HAMERSCHLAK)
A leucemia mielóide aguda é uma doença predominante em idosos (adultos
acima dos 60 anos), sendo mais comum no sexo masculino. Segundo o
instituto nacional do câncer (INCA), para o próximo ano, estimam-se 9500
novos casos de LMA.
Figura 1 classificação da leucemia mielóide aguda segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). (fleury, 2019)
2. CÉLULAS TRONCO
O termo célula tronco, do inglês stem cell, diz respeito a células com a
capacidade de se proliferar indefinidamente, mantendo a pluripotencia e
podendo se diferenciar em células de todas as três camadas germinativas,
exceto a placenta e as membranas embrionárias. (OKAMOTO, YARAK, 2010;
SCHWINDT TT, BARNABÉ, 2005)
Naturalmente, existe no organismo humano células tronco adultas em quase
todos os tecidos e, no blastocisto, células tronco embrionárias. As células
tronco adultas são designadas de acordo com o órgão de que derivam e
podem originar apenas células daquele órgão, possibilitando a regeneração
tecidual. Já as células tronco embrionárias são pluripotentes e podem originar
células de qualquer um dos folhetos germinativos. (LIMA, REIS ET AL, 2003)
O sistema de classificação das células tronco é dividido em três categorias:
Células tronco totipotentes: célula com capacidade de originar todas as células
de um organismo, incluindo a linhagem germinativa e o tecido embrionário e
extra embrionário. O zigoto é a célula totipotente conhecida.
Célula tronco pluripotente: uma célula que pode gerar todas as células de um
individuo, exceto o tecido extra embrionário. As células tronco embrionárias são
pluripotentes.
Célula tronco multipotente: uma célula que pode originar todos os tipos de
célula de uma linhagem. Células tronco adultas, por exemplo as
hematopoiéticas são multipotentes.
A terapia celular é uma grande inovação clinica para a regeneração tecidual e a
melhor escolha de célula para isto seria uma célula com altíssimo potencial
regenerativo e capacidade de auto renovação, e que gere tecidos de todas as
camadas germinais. A célula que atende aos requisitos é a célula tronco
pluripotente embrionária. Porém, o uso desse tipo celular envolve um comitê de
ética e leis especificas de cada país, além de ser de difícil obtenção e
manutenção. (BARNABÉ, SCHWINDT, 2005; LYGIA PEREIRA, 2009)
A alternativa que surgiu para a obtenção de células pluripotentes foi a
“reprogramação de células somáticas diferenciadas”. Essa técnica não
necessita do uso de embriões ou oócitos humanos, sendo tecnicamente viável
e socialmente aceitável, e o resultado foram as chamadas IPC’s ou células
tronco pluripotente induzidas. (SHINYA YAMANAKA, KAZUTOSHI
TAKAHASHI, 2006)
3. CÉLULAS TRONCO PLURIPOTENTES INDUZIDAS.
A hipótese gerada por Shinya Yamanaka é que deveriam existir genes que,
quando fossem reativadas, fossem capazes de reprogramar qualquer célula
para seu estado de célula tronco, e assim o fez, converteu células somáticas
em células tronco por meio de um procedimento de indução genética,
induzindo a expressão de um numero de genes que foram selecionados pela
tentativa e erro. (LUIZ MONTOLIU; YAMANAKA, TAKAHASHI, 2006)
Após muitos experimentos, o laboratório de Yamanaka selecionou quatro
genes, OCT 3/4; SOX 2, KFL 4 E C-MYC, que permitiu induzir as células a um
estado de célula tronco. Essa indução foi feita por meio de vetores virais,
retrovírus (lentivirus) portando as sequencias gênicas dos quatro genes. (LUIZ
MONTOLIU; YAMANAKA, TAKAHASHI, 2006)
Morfologicamente, as células obtidas eram idênticas a células tronco. Porém,
um estudo de Rudolf Jaenisch, do MIT, observou-se o aparecimento de
tumores nos camundongos, gerados pela ativação anômala de c-MYC, que tem
capacidade tumorigênica. (MILLER, AGAWAL, URBACH, 2009)
Segundo uma entrevista dada a revista cientifica CELL, o transplante autólogo
de células ips, é um processo muito caro e também foi necessário quase um
ano para gerar a quantidade total de células necessárias para o procedimento
proposto pelo pesquisador, utilizando as células do próprio paciente como
material para gera-las. (REVISTA CELL, 166, 2016)
RESULTADOS PRELIMINARES
Em levantamento preliminar, utilizando a base de dados MedLine/PubMed,
foram encontrados 55 estudos que serão avaliados quanto a sua inclusão no
trabalho.
A implantação de IPC’s no tratamento da leucemia mielóide aguda, resolveria o
problema da histocompatibilidade no transplante de medula, porém o alto custo
e a demora na obtenção e na realização de todos os testes necessários para a
segurança do paciente, colocam empecilhos na utilização desta terapia.
O maior dos problemas, no entanto, é o índice de mutação genética e a
desregulação no processo de diferenciação, sendo necessário um maior
numero de estudos para resolver esses problemas e tornar a terapia algo
viável.
Na tabela abaixo é demonstrado os critérios de exclusão adotados, referente a
alguns dos artigos encontrados e descartados por não adequação ao objetivo
do trabalho
-Células tronco pluripotentes e
doenças neurológicas – Alisson
muotri, 2010
-Células tronco na pele, marcia
monteiro, 2012
Conteúdo do texto completo não é
relacionado ao tema buscado para o
presente estudo.
-Células-tronco em Odontologia-
Soares e Araujo, 2007
-Células-tronco mesenquimais: células
ideais para a regeneração cardíaca? –
Priscila de Napoli, et al. 2010
Artigo excluído por estar
desatualizado em relação a
descobertas mais recentes
Aspectos imunológicos dos
transplantes de células tronco
hematopoéticas – julio voltarelli, et al.
2000
Artigo não se enquadra no período de
exclusão em relação a sua data
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