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LIVREIROS, ENCADERNADORES E TYPOGRAPHOS RUA DOS OURIVES 7 RIO DE JANETRO PROVÍNCIAS, um anuo MSOOO ¦-*»'-,£ CHRONICA DA MODA Acha-se a moda 11*11111 periododê transição,— ha de ser cur- to, inuK nem p<>r isso deixa de ma- , ifcstar-se pela estagnação o D'„.?—rr: fjtlsencia do tmviílacles novas. A primavera, ih> uossp elima, carreta taes mudanças e desi- srtíaldndes de toinperatunt, que m dia convém .1 roupa leve, legre, de cores vivas, porque o alor é intenso como em dia •le verão ; outro dia, não *; de- mais o vestuário de inverno, ügasalhador e spuihrio, porque < frio e a humidade tudo pe- .etntm, e a estação parece voltar traz. Estas variações sãn tão lapidas que frcquentenienfce \\\\\\\ mesmo dia, passa-se do fres- quittlio da manhã ao «'alor aba- lado, iusupportovel do meio dia, e volta-se ao (tnoitecor a um sno ltumido e petietraute. N'estas condições elimatericas, Hioda resente-se da incohe- cneia dos elementos. A fixação da moda para uma stacão, isto é, u adaptação dos eitios novos ao typo de belleza, le elegância e aos adeimuies do ada Beuhora, exige uma arte liinda, uns dizem uma scien- ia. A primeira seieneia para uma enhqra, para uma moça que suer vestir-se bem, é conhecer-se. A segunda é parecer o melhor Kissivel. A terceira é saber agradar. <> traje ó para a mulher o iue a expressão é para a pliv- ionomia: uma seducçao de mais. Tudo está em saber prepa- al-n. Ha mulheres que gastam muito inheiro o não couseguora senão.., "l.rir-s«' ricamente. Outras, a quem um laço. uma ;ta. um ''nada,, a melhor raça. a suprema elegância. O saber vestir-se é um dom a natureza, é o sentimento ar- istico das cousas elegantes, o amor do bolip, o horror ao rivial e ao commiun. E' um lento innato, uma qualidade reeiosa que prova sem contesta- io o bam gosto, o fino tacto e o -pirito^ Ha cKito provas ao alcance e todos:—um vestido não veste rualmente bem a duas senhoras; "m penteado oâo assenta do mesmo inodo em dois rostos dif- -rentes, e. no penteado, não é •mente questão de cabeça ou cabellos, é também questão donda... ,• .pie tenha o dom de aproveitar estes seus conheei- meti tos. Ha regras prineipaes que convém não esquecer. 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Nunca arrastar saias sobro a ealçada 011 o lagedo das ruas. Não usar vestido decotadoiha rua: reserval-o para a casa ou —.-__os grandes saráos e eeremonias... quando se tem o collo bem feito. (»s perfumes são para as mu- lheres como o orvalho é para as flores, o canto para as aves, as estreilas para o céo:—um eom- plemento indispensável. Tina moça bonita, bem tra- jada, quando se encontra nopas- seio, se quer quê a achem de uma seducçao completa, deve deixar sob seus passos um bem odor, um odor particular que a assignale. A grande difficuldade para as mulheres desejosas de agradar é saber escolher os perfumes que melhor convênhain áo seu gé*- nèro de bellèzâ, s«rti comtudò prejudicar-lhes a saúde. Cada senhora empregara, pois, um perfume particular para cada peça da seu vestuário. Assim como certas flores pa- recém feitas expressamente para se associar á belleza de certas senhoras, assim, a toda espécie particular de b.-lleza correspondo um perfume especial. Os cheiros que convém a uma morena não são os mesmos que parecem dever exhalar-se nata- ralinente dos vestidos, dos ca- bellos. hálito de uma loura. Mas quem saberá traçar regras a tal respeito ? São cousas estas, são nuanças que não se analysam. mas que se cheiram. K' pois ao instineto elegante de cada mulber que pertence achar o perfume que melhor se aliie, ao caracter particular da sua belleza. Eis alguns princípios geraes para terminar: 1.Os perfumes devem ser leves, penetrantes, lembrando .sempre o cheiro das flores. 2.Urge evitar o almisear e o patchouli como a peste. ^ 3. A água de Colônia e a agita Florida são reservadas para otou- cador e os banhos ; as criadas, as norte-americanas e as allemãs usam dessas águas como perfumes. 4.As essências fortes, cujo odor entotuece, são abandonadas ao ademi-monde„. 5.0 jasmün da Arábia, o he- liotropo, o cravo, a rosa. parecem expressamente creados para as mulheres altas, de cabellos negros, olhares chammejantes. 6. 0 lyrio, a angélica, a verbena, o feno serão judicio- saraente empregados pelas louras de cabellos dourados- è olhos cor do céo. r<;a p«* menina. RIO DE JAXKIKO ; (;#. ' '"¦'iWÊ__\ .: ¦ ¦ ¦'¦:> '-%.'' % 111 Ml.-¦¦¦'-"; f ' I ¦¦ I À . ..'Mi :ii-.i '¦'¦¦',:'-¦¦$¦¦ ú : •<

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EDITORES PROPRIETÁRIOS

LOMBAERTS & COMP.LIVREIROS, ENCADERNADORES E TYPOGRAPHOS

RUA DOS OURIVES 7 — RIO DE JANETRO

PROVÍNCIAS, um anuo MSOOO

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CHRONICA DA MODA

Acha-se a moda 11*11111 periododê transição,— ha de ser cur-to, inuK nem p<>r isso deixa de ma-, ifcstar-se pela estagnação o '„.?—rr:fjtlsencia do tmviílacles novas.

A primavera, ih> uossp elima,carreta taes mudanças e desi-

srtíaldndes de toinperatunt, quem dia convém .1 roupa leve,legre, de cores vivas, porque oalor é intenso como em dia

•le verão ; outro dia, não *; de-mais o vestuário de inverno,ügasalhador e spuihrio, porque

< frio e a humidade tudo pe-.etntm, e a estação parece voltartraz. Estas variações sãn tão

lapidas que frcquentenienfce \\\\\\\mesmo dia, passa-se do fres-quittlio da manhã ao «'alor aba-lado, iusupportovel do meio dia,e volta-se ao (tnoitecor a umsno ltumido e petietraute.

N'estas condições elimatericas,Hioda resente-se da incohe-

cneia dos elementos.A fixação da moda para uma

stacão, isto é, u adaptação doseitios novos ao typo de belleza,le elegância e aos adeimuies doada Beuhora, exige uma arteliinda, uns dizem uma scien-ia.

A primeira seieneia para umaenhqra, para uma moça quesuer vestir-se bem, é conhecer-se.

A segunda é parecer o melhorKissivel.

A terceira é saber agradar.<> traje ó para a mulher o

iue a expressão é para a pliv-ionomia: uma seducçao de mais.

Tudo está em saber prepa-al-n.

Ha mulheres que gastam muitoinheiro o não couseguora senão..,"l.rir-s«' ricamente.

Outras, a quem um laço. uma;ta. um ''nada,, dá a melhorraça. a suprema elegância.

O saber vestir-se é um doma natureza, é o sentimento ar-istico das cousas elegantes, —

o amor do bolip, o horror aorivial e ao commiun. E' umlento innato, uma qualidadereeiosa que prova sem contesta-io o bam gosto, o fino tacto e o-pirito^

Ha cKito provas ao alcancee todos:—um vestido não vesterualmente bem a duas senhoras;

"m penteado oâo assenta domesmo inodo em dois rostos dif-• -rentes, e. no penteado, não é

•mente questão de cabeça oucabellos, é também questão

donda... ,• .pie tenha o dom de aproveitar estes seus conheei-meti tos.

Ha regras prineipaes que convém não esquecer. Entro cilas:

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1 a :$, 4*5 c 51. Tollettfs de passeio.1 e 2. Toilette eom eorplnko túnica. Vide 08 des. 51 e 46, e o texto. 3. Manto-mii

MODKLOS DAS OFKICINAS 1)0 * BOÜLEVARD , LARGO DE S. FRANCISCO DE PAULA N. 6-

de pessoa.Pura que uma si-uboia vista-se e pentèe-se bem é preciso• ella saiba o que alonga, o que encurta, o que alarga, o que

peita, o que faz sobresahir, o que dissimula, o que arre-

Só~aprisionar os pés em setim ou tina pellica.Calçar meias de seda de cores pouco aeceutuadas.Só usar camisas de esguiâo ligeiramente bordadas, mas

guaraecidas de verdadeira renda.

Nunca dispensar as calças fe chadas, abrindo somente pellados sobre os quadris, curtas e presas nas ligas.

Nunca arrastar saias sobro a ealçada 011 o lagedo das ruas.Não usar vestido decotadoiha

rua: reserval-o para a casa ou—.-__ os grandes saráos e eeremonias...

quando se tem o collo bem feito.(»s perfumes são para as mu-

lheres como o orvalho é para asflores, o canto para as aves, asestreilas para o céo:—um eom-plemento indispensável.

Tina moça bonita, bem tra-jada, quando se encontra nopas-seio, se quer quê a achem deuma seducçao completa, devedeixar sob seus passos um bemodor, um odor particular que aassignale.

A grande difficuldade para asmulheres desejosas de agradar ésaber escolher os perfumes quemelhor convênhain áo seu gé*-nèro de bellèzâ, s«rti comtudòprejudicar-lhes a saúde.

Cada senhora empregara, pois,um perfume particular para cadapeça da seu vestuário.

Assim como certas flores pa-recém feitas expressamente parase associar á belleza de certassenhoras, assim, a toda espécieparticular de b.-lleza correspondoum perfume especial.

Os cheiros que convém a umamorena não são os mesmos queparecem dever exhalar-se nata-ralinente dos vestidos, dos ca-bellos. dó hálito de uma loura.

Mas quem saberá traçar regrasa tal respeito ?

São cousas estas, são nuançasque não se analysam. mas quese cheiram.

K' pois ao instineto elegantede cada mulber que pertenceachar o perfume que melhor sealiie, ao caracter particular dasua belleza.

Eis alguns princípios geraespara terminar:

1. Os perfumes devem ser leves,penetrantes, lembrando .sempreo cheiro das flores.

2. Urge evitar o almisear e opatchouli como a peste.

^ 3. A água de Colônia e a agitaFlorida são reservadas para otou-cador e os banhos ; só as criadas,as norte-americanas e as allemãsusam dessas águas como perfumes.

4. As essências fortes, cujoodor entotuece, são abandonadasao ademi-monde„.

5. 0 jasmün da Arábia, o he-liotropo, o cravo, a rosa. parecemexpressamente creados para as

mulheres altas, de cabellos negros, olhares chammejantes.6. 0 lyrio, a angélica, a verbena, o feno serão judicio-

saraente empregados pelas louras de cabellos dourados- èolhos cor do céo.

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220 15 DE OUTUBRO DE 1882 A ESTAÇÃO XI ANNO, N. 19

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4. Collavlnho bonhulo pari» menina.

1 a 3, 46 e 51. Toilettes de passeio.1, 2, 4(> e 51. Toilette com cor-

pinho túnica. Molde : tíupplcnientp,Verso, N. 11, figs. 15 a 10, com linha dejuncção, R a Y, estreita, ponto dobrado.Os des. 1, 2 e 51 mostram de diversasmaneiras o corpinho muito elegante c que pôde serusado com varias saias. O nosso modelo é de panuozephyro azul ferreté. O nosso des. 2 dá este corpinho;fechado de trapasso sobre o peito, — disposição indi-cada por uma linha sobre a flg. 6 do Supplemento; a

fi<í. 7 mostra a metade

111 mWMàmvíMÊi HÍWnHR: IDO?

Collarinho plisse para menina. Vido o texto.

posponfcos. As saias podem, quanto aofeitio, variar conforme o gosto e a fazeu-da empregada.

8 a 11. Tapete de mesa guarnecidocom renda de eroehet e bordado.

Este tapeto tem 140 cents. de lado. 0 des. 9mostra o aspecto de um dos ângulos. Borda-se

sobre fcalagarsa estámeiilia de côr cinzenta, aponto do marca e ponto lançado, sem avesso, for-

mando larga cercadura, copiada sobre o des. 18 doSupplemento clp numero de

das costas unidas até aponta com a outra metade ea fig. 10 apresenta as dimen-soes e a forma da aba atraz,franzida na cinta, podendo fraldar-se a vontade de ambos os lados combotões c alamares ou pestanas de pas-samanaria, como se ve nos des. 1 c 51Os botões de metal, des. 46, podemser de qualquer typo de fantasia. Ocabeção e os reversos são de veludo da s> I)(M1(e da reuáa do croekôt paia o tapete, des

Vido des. io.

(J. Costume com sobretudo paraíiiuniiui dó 6 a 8 aunos. Dianteiro

do des. 7. Vale o texto.

mesma cór. A saiado des. 1, de lãzi-nha de xadrezescôr de azeitonac encarnada, orna-se com dois folhospregueados, cor-tados de viez. Asaia do des. 2 cn-feita-se com ca-darço de seda, edispõe-se em pro-gas da esquerda

para a direita,para o lado direi-to, e da direitapara a esquerda,para o lado es-querdo; uma pre-ga plana pelo meio

da frente separa essas duas direcçòes3. Manto murça para menina. Faz-s»

com lãzinha de um tom claro, irmanado com o dovestido. Este vestidinho é plissede alto a baixo e lixado com cintode fita, Prega-se franzido muniapala de hombro. 0 manto tem umcollarinho avivado cie setim, o umatira bordada einmoldurando todasas beiras,

4 e 5. Dois collarinhos parameninas.

4. Collarinho plisse. Este crinho emprega 85 cents. de cassa, coida sobre 10 cents. do altura, e plisséc demaneira a reduzir-se a 37 cents. Fixa-semunia pala de gola c guarnece-se comduas tiras bordadas e plissées, iguães á ciagola, sobre estreitas tiras de cambraiapòspontadas. Fecha-se com um ou dois botões.

5. Collarinho bordado. Molde: Supplemento;Verso, N. V, íig. 23. A parte principal é constituída poruma tira bordada e recortada na beira, voltada no angulo de cadalado para formar cercadura. Fixa-se sobre uma estreita tira deo-ola, por meio de um franzido plano, c com posponto. Outra tiradobrada mais estreita forma collarinho em pé. Fecha-se com duplobotão ou com laçada de líta. Corta-se este collarinho coniorme asindicações do molde.

6 e 7. Costume com sobretudo para menina de 6 a 8 annos.Molde: Supplemento. Verso. N. IV. figs. 17 a 2/2, 1 a y. estrolla, ponto

dobrado. 1 dobra.O nosso molde dá em tamanho natural o modelo deste sobre-

tudo para menina. Pode ser feito de fazenda diferente ou igualá da saia, ou guarnecido com folhos de vários gêneros enfofa-

dos, etc. O col-

15 de Março do correnteanuo, O des. 11 dá em tama-

nho natural a cercadura estrei-ta. emmoldurando pelo lado exte-

rior o pelo interior esta cercaduralarga. Kxeeutam-sc com lã de três ma-

tizes de azeitona. O mais escuro para ofundo da cercadura larga: o mais claropara os ornamentos e o tom médio paraa cercadura estreita. A renda de eroehet,des. 10, é feita com linha cinzenta; borda-se

depois com lá. des.8, executando )ou-

comprido ¦; de

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10. Prlucinio do dente nara o tapete, des. '¦)_. ...

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7. Costume com s«br«tiúifl p<vramenina do c> a B nnitosi. lífsUs

do des, 6. Vide o texto.

li*. IMinllO e-treito for-iiiíiiitlo canhão. Vide o

toxtô.

tosdois tons. escuro eclaro: as duas carr.de pontos cruzadossão do dois tons:a l:l a ima do denteé dos matizes esCU-ro e médio, a 2*('• de tom iitedib <•de tom claro. Cadadente principia-se

com 8 in. nõ ar deeroehet for-

maiuto anmin. n'mua intada. de m<'<in quo

m. de um ladosustentam um deu-te ; -uVsfcf aríhel eiam principiar, depois de 3 m. no ai'.lêitioia

tomada na .'5;1 m. das L8, faz-se: 1carr.: 7 barretas. 3 m. no ar.7 barretas. li'1 carr. : 8 m. noarpara substituir, 11 barretas,2 in. no are 11 barrcias. 3acarr.: 2 iminO ar. 1 m. aper-tada na beira, 10 barretas.separadas por 1 m lio ar, .'5in. no ar e II barretas sepa-radas por 1 in. no ar. Il carr.:,'5 ni. no ar. 1 m. apertada

para tormar dentes e no meio um dentede m. no ar que se augnieuta de modoa coutar '2<) dentes na ultima carr. 0pé compõe-se do I üarr., 1 barreta, 1m. no ar, dispostas como se vê no des.8, tamanho natural.

1 in.

l L iTJI m>i ¦ ¦¦ j- -I Ui- -I |rTrr- |r_Jl E—ül Ir—ulltcg^JI Uf^T

10. rrt]ict|)io do diMÜe nara o tapete. J^^U- ,.^ti»-

11. Cercadiiru a ponto de marca para o tt:pp o, des.

larinho-rever-so pela frente,fôrma atraz

pequena mur-ça, rufada nagola, e ornadasobre os hom-bros com la-çadas de fita,unindo a par-te da frentecom a das cos-tas. 0 costu-me, visto pelafrente, des. 6,

é de lãzinhade xadrezes e

a saia, re-cortada em

ameias, orna-se com leques pregueados da mesmafazenda lisa. A mesma toilstte, vistapelas costas no des. 7, é de setinetaazul celeste, ornada com carreiras de

12 e 13. Dois punhos formandocanhões.

Molde: Suplemento. Vorso. N. VI e Vil. Bgs. £l o 25. #Esses punhos usam-se com mangas justas ou meio justas

São de patino de liulio fino ò.U de cambraia, cortados pelosmoldes das tigs. 24 e 25 do aetual Supplemento, Verso, for-rados de igual iazenda e reforçados com entretela. Pospontosa meio centímetro da orla. Botões de fantasia para fechar.

21 e 32. Chapòo de veludo.A variedade o a fantasia reinam em soberanas sobre o feitio

dos chapéos, por isso não se pode dizer que existe uma moda (nosentido de uniformidade), mas que a muda consiste na maiordesigualdade e arldtrari» dado. 0 fundo do nosso modelo não éda mesma altura de ambos os lados; o forro é constituído porum enfoiudo de veludo côr de bronze, a parte exterior é guarne-cidade setim

da mesmacôr, fixadocom fivela

de fantasia,prendendoum tufo de

plumas côrde bronze e

um orna-mento de

frôco e mis-sangas asse-tiuadas.

14. Tapete triangular. Bordado de côr. Vido des. 15. DescripçãoSupplemento, Face, N. 2.

23 e 24.Dois laçosde gravata.

23. Laçode fita erenda. Este

laço tem 30 cents. de comprimento; a fitacôr de marfim tem 9 cents. 1/2 de largura:a renda imitação de ponto de Alençori tem10 ceuts. de altura, ÜispOe-se a renda em 15. Cercadura de borlas. Tara o tapete, des. li.

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Yt ANNO. N. 10XI AN.NO, N ¦¦'¦'

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'¦¦¦A ESTAVA!) 15 DE OUTUBRO DE 1882 8$*

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coucheados, sobre uma tira de Mó grosso duplo, fixando as dobrascom leves pontos sobre a fita. Este laço exige 175 cents. de remiu,comprehendendo o plisse que termina os boles. O nosso desenho

mostra perfeitamente todos osdetalhes deste adorno.

24. Laço de renda. O mo-delo des. 24 emprega 150 cts.de renda dè Valenciennes de 14cents. de altura. Dispõe-se sobreuma tira de tiló duplo, formandoleque coucheado com a dita ren-da, lixado na parte superior còmbroche de fantasia. Vide paraas rendas bo.dadas sobre tiló.o des. 11 de 30 de Junho. des.20 de 81 do Julho, des. 50 de31 de Janeiro do anuo corrente.c des. 48 é 49 de 15 de No-venibro de 1881.

«.» »»

íjfe

nosso modelo de renda preta tem 60 cents. de largura no meio ;o fundo é um semeado de fiôres e a cercadura á composta demedalhões. Dispõe-sò sobre a cabeça por meio de pregas fixadas

com alfinetes de fantasia;uma das pontas íixa-seno hombro e a outra nacintura, onde é presacom ramo de flores. Videa fig. 30 do Supplemeiito.

18. Caixinha. Vido des. 19 •> 20. Contornos do ornamento eSnpplemento, Faço, N. í.

doscripyíio:][

»»T »» v fl »' »» .•«. «". ,*'.

10. Fundo de icrochet para abolaiaha, dea. •")«'.

^^^¦MMkVv^^^JJ^r IJBR HIvk7jI II

\w ±!SuLtWÈÊÊm

V mwmf

S yçjWHájfti' BMP*f ~'Prf iifi^r'

21. Chapéo da veludo.Fronte di> dos. 2'J.

25. Estore. Bordado a ponto de marca sem avesso o pontoatado á macramé.

Contornos do bordado: Snpplemento, Face. Na. 8 a 6 è Varão, figa. .'11 e 32.

0 estore, des. 25, tem 50 cents. de largura sobre 164 de com-primento; é de panrio de Urinocrü, desfiado em baixo para

.formar franja á macra-mé, conforme um dosmodelos fornecidoscom o Supplemeritode 15 de Outubro

: <le 1881. Outrostypos têm sido pu-blicados cm 15 de

i Setembro, 30 de'Novembro de 1881e 15 de Janeiro do

; corrente anuo. ()bordado é feito aponto de marca semavess o rada umdos quadrados for-ma 4 pontinhas.

Executa-se o tra-balho com maiorfacilidade com aju-da de um transpa-rente de talagarsa estainenha. 0 es-toro é guamecido de ambos os ladoscom entremeio ou cercadura a pontoatado, de duas cores, consultando odes. 53 do nosso numero de 15 deSetembro ultimo. A cercadura tem16 fios para atar o é de faeilKma execução, consultando o "Tratado de Ma-cramé,. á venda na nossa livraria.

_,.-,,L

27. Cercadura. Bordado d<i còr.Emprega-se para ornamento de cesta,

almofada, OU tapete. Kxeeuta-se sobresetim, fava ou veludo, quer do tamanhodo nosso modelo, quer augmentando asdimensões. A cercadura do des. 26 ébordada sobre fundo do seda de còr clara;duplo lio de ouro cerca todos os con-tornos, sendo lixado com pontos de sedaregularmente dispostos; o interior dasfolhas 0 das flores enche-se a passeplano matizado, as flores còr de rosaou lilaz, as folhas verdes e os arabescoscòr de madeira. Alguns detalhes são inteiramente a fio de ouro,outros de canotilho a pontos contrariados, fixado com pontos

apertados.

27. Mantilha do renda.Os grandes fichas e cha-

inhos de remia hespanhola,de Chantilly, Alem/ou, Cam-/ray, brancos ou pretos, oulò outra còr, usam-se á modole mantilha, para sabida desaráo, baile ou theatro, du-

1». Caixinha com pannõlIlraWvTae r»nte a estação calida. Odos. 18 e 20.

23. Laço de gravata detitã •• renda.

j|?K^^^cL_.J4__?a

2S e 29. Dois pentea-dos para noivas.28, Penteado com

grinalda de flores.Conforme o uso berli-nense, os cabellos da testasão dispostos em riseirade capacete, os outros n. Execuçãodo''"(Vindo de crocJiêí

ligeiramente ondeados atam-se atraz, Pani a bòisiáha, dos. as.debaixo de uma larga grinalda de

flores e botões de larangeira: o véo de filo de seda assenta-se sobreo penteado e cobre inteiramente o rosto; atraz. probpnga-se tantoquanto o vestido. aecoiripanhandO o fraldado e a cauda.

2í>. Penteado com diadema. Os cabellos ondeados ornam-sede um diadema de flores o bo-toes de larangeira. que prende ovéo pela sua guàrnição de renda

ranzida. Um bouquefc deflôreg de larangeira fecha

o mesmo vèo sobre opeito.

30 e 31. Adornospara toilettes de

ceremonia.0 des, 30 reproduz

um dos alfinetes defantasia adoptados

pela moda aetual; avariedade destes pe-

quenos objectos éconsiderável, e o ca-pricho inventa cadadia firmas novas eelegantes. 0 eollar,des. 31, applica-se s<>~bre uma fita de ve-ludo preto ou ençar-

conforme é de ouro ou de]irata. Ha também jiumerosos feitiosdeste gênero de ornamento.

33. Toilette com túnica.A saia pregueada é dè setim du-

queza de Ghinn, còr de rosa, bemcomo o dianteiro do corpinho, igual-mente pregneado. A túnica, cortada como corpinho 6 de seda còr de rosa, semeadade flores; é muito chanfrada pela frentee fôrma atraz um farto fraldado presocom largas laçadas da mesma fazenda.Renda franzida na extremidade das man-gas; ficha d<i cambraia ou dè filo, guar-necido de renda o atado pela frente.Chapéo de palha Manilha còr de roaa daChina, com plumas de vários tons de uma

!4. LaeoTe gravata, de mes,ml Côr«ronda,

I ISui LI1 ÍWvn r-_

-¦_'. Chapéu de veludo. fniid» iHWrVÍV

M >npp

25. Katorc. Bordado a ponto de marca o ponto atado.Vide o texto.

34 e 50. Corpinho com donairea.Verso. N. I, ''£*• l a "a- A a M. i*Ntr»*Ila. ponto dobrado. 1 dobra.

O nosso modelo é paratathe médio, mas pode ser augmentado ondiminuído com facilidade. Os des. 34 e 50 mostram o dianteiro eas costas. A saia do des.34 é pregueada de altoabaixo; a do des. 50 éformada com dois folhosplisses sobrepostos, abai-xo de um fraldado arre-gaçadp, de 115 cents. decomprimento sobre 125de largura, formando trêsduplas pregas sobrepôs- 20 BÍ^SrtíS^^tóiiikt, des. is e 10.

- ^1 smshé HK9I Bbíèí?v~wíHíSx

ELT^^ti.i1 1.^BjMT__lí-1 jK^rai^Pr^^. i r^iTOrWri^T^jijLr" Tmj—jjjrlj^p^^r /^¦fiaKWi^BfvwV^fcTJDMH ^*^~ WHilr^iTg-^Tr -—.a-. -—-*gTBMf^B^^w-AT^31BMMfli^^^m^n?g=^aai^iTl^^^^^PBf tí

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26. Ctrcadara. Bordado da còr

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222 15 DE OUjTBRÜ DE 1882 A ESTAÇÃO XI ANNO, N. 19

tas e distinctas. O corpinho com donaires do des. 34, cortase pelo molde do Supplemento, determinando-se a lar-gura e o comprimento pelas medidas do molde;forma plastrao pela frente e fecha-se de ladosegundo alinha traçada na íig. I. O cabeçãoformando còllarinho acha-se escondido nodes. 8-1 pelo lichú de renda atadcatraz, e fixado no hòmbro comflores c laçada de fita. Canhãoreverso nas mangas, e guar-nição de renda.

35a3S,16bolsinhas

chet

Bòlsinharedondadii'uma extrem idadeAviamentos:25 grani-mos de

retroz deseda calgunsmetros

de cor-dão deseda. Onosso

modelo écôr de

azeitona.Princi-pia-seconfor-

me odes. 16,táma-

rihonatu-

ral,com 80m. no

ar; de-pois de

1 carr.de m.apertadas,continua-se

com barretas.entre as quaespassa-se o cordãode seda o:i de ouro,cobrindo alternada-mente 2 barretas e passando as 2 seguintes.Tendo executado 27 carr.çirçulares, faz-se 15 caindo e vindo para formar a fondá

"*^§||i PM^^s Rh h ISi^ Mbifl Pi Hfl 7* ^; í P] II mil BfflrattlBI ifi F^-^^ ttS Ira mmzSfto WÊ iliUa! uIHbSHIBmIBI U r1 ^H sQ lIllwPli 1 F

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com retroz còr de castanha o cor de azeitona, traba-lhando alternadameute com uma e outra còr. conforme

o des. 17 em tamanho natural. Cada um dos pohtosfie ornamento, que s" executa a<> mesmo tempo,

abrange !J carr. por isso executa-se esses poii-tos somente de 3 em 8 carr), quer empre-

gando a còr de azeitona com o lio escuro que forma o fundo, quer empre-

gando só este ultimo 0 orna-monto conta 1 m. apertada,

tomada de baixo da 2" carr.precedente e fixada por

1 m. apertada, perten-cendo á 3a carr. em via

de execução. A aber-fura é formada cora

17 carr. indo c vin-do. e a segundaparte executa-se

como a primei-ra. As duas

extremidadessão fecha-

das comuma carr.

de m.aporta-

das. Faz-se düpòisum orna-raoiito aponto derecorte,

com cro-chet. 0

depois deornar epassar osatineis,enfeita-

se os ao-gulos

com bo-lotas depassama-

naria.39T40,

32 o 45.Toilettc de

fínln o toilut-te de noiva.

Vidi) a ronda : S>ti|>-piem.. Verso. lij;. 8Q.

;$}>. Toilette deceremonia ou de

irala, com duas fa-Pede ser feita

de duas cores ou com doistons de uma mesma çôr. A

saia do nosso modelo é de St'da

28. Penteado '-7. 3Ianttllin de reiiáii. 20. IVhtoudo<lc tíbivit comgri- :t(). Alfinete p1'1 ponlendo. de t\oivá «•mu

niilda. 31. Collnr de fantasia. diuderaa.

ou abertura, e prosegue-sc circularmente durante 10carr. de barretas; dimiuue-se depois I m. (mh cada3 m., passando 1 barreta, para terminar a extremi-dade arredondada. Uma carr. de m. apertadas fecha olado quadrado, ornado com 1 carr. de escamas. Orna-se as duas extremidades com borlinhas de seda. Osanneis de latão são cobertos com :eda e cordão de ouro

w

83. TuIIettiS com Innica.

32. Bordado sobre filo. Crocliet para vúo de noiva, des. 40,Vide Sttpplemento, Verso. lis;. ÜÓ.

i>7. :»s e 17. Bòlsinha com as duas extre-midades quadradas. Principia-se com80m.noar. e ciecuta-se circularmente a ponto apertado;

r lf '.TiT*"* "^^^^B ^Bl '" wm^m\ W*^i^^m\

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¦l^B^MIVAí vJH H-a *-/

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t^-^ÍD 'M ¦Saí'!

:»4. Vestuário eom corpinho e donaires. Frente do èns. 5f». Vide o texto;

¦."¦¦'.¦' ¦'¦¦¦¦. .

¦'.-

IX ANNO X. li»

côr de rosa, com fo-liios plisses, mas st'.-mente n'Uma parteda altura, o cercadosde uma renda de Heuits. de largura, ' •fraldado formando

túnica o dònàires,35. Anncl para a bolsi- ^põe-SC abaixo do

nh.i. des. ao. corpinho de abas,um pouco decotado.

Este fraldado édos mais çlegantes guandofeito de ronda. Q corpinho é de seda verde-Nilo, com fíchti de renda, lixado de lado pormeio de rosas abertas e sem fòlliairem.

A ESTAÇÃO

/w\\\XflÈ»Sfc «íJeíÃV\\\\\\^Ek_^J3ÍBH

15 DE OUTUBRO DE 1S82 223

fl 1 «StIP *w^

;lü. llolsinlitt rrrodondada ,.'uma extr<*tni»lu<iií«.Vido ili>-. h; e a.j.

Igual bottcpiet prende as dobras da túnica,uni pouco polo lado direito, ("ma rondapregada plana remata a manga curta,

^ 10. 32 e »:>. Toilefctc do noiva.Conformo a promessa que fizemos na nossa"('lironica,, do ultimo numero, damos hojeuma linda toüettô de noiva. E- de setimbranco sem brilho, fazenda especial, d,>cauda comprida o ampla, lixada o Ligada

pelo avesso d»'maneira a imi-tar um manto

de corte ougrande gala.

0 dianteiro dasaia o* plano,

a barra égunmecida

UU/y^áA B?jS& BBB BBB BB BBB- »fl 5bb / BIBkW/BPfll bbm BIBkvBjflKfl Rflfl BlB^wvjflfll

Kf (BB B^5flS^ ™3^^|i!

II o I i!'1'iilii!''' '"' r,,,Ttt,'HÜtaBÉfl! appücacõe*.

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BBÍJ^S^Bt1 *^'I^w -bBT .;J^B bSLJÍ-"- íSÍÍ .vBTf ^^B'-"'"1' t• sBüf^*^^ BBr' |B^BJ B1

*BBBr/4^^^^^BjrV rBH "-'BB.41. Cercadura es-treita com appli-

cayões.Emprega-se para

ahnofadas, cestas, ta-petès, etc. Borda-seSOurO M-iuii. VôiUu.0ou panno. com íio deOuro, cordão ou lami- ;J,i' Anuel para a bolsi-nas de ouro. As ílòres ului aWi ;ií<-são recortadas e ap-plicadas por meio de um fio de ouro. lixadocom seda irmanada a ponto apertado.

42. Saquinho para lenço, com orna-

38. Holslnha com a» duas Dstromüadcs quadradas..Yi(U> (ks. 37 o 17.

mento de ronda.Este sacco de setim preto corta-se com (>0

cents. de comprimento sobre 23 de altura;forra-se com setim de tom claro e aperta-secom corrediea. (>niani-se os dois lados comrenda disposta em ci.ncbeado, laçadas de fitada côr do forro; borda-se de um lado ou deambos os lados um ramo de flores, com rè-troz de seda de cores variegadas.

43 e 44. Toilettes de grande gala.4.í. 1 oi-lettccom

eorpi-n li o de-CO tado.0 dian-

teiro da

:t». TòHeUede ceremonia com íttã» fa?«ada», 10. Toüettô de 'nolvá

ví.i*. ,1. •> 1- .-. ««MODKLOS DO nOULKV.VUIl--l.AHuO DE S. FRANCISCO OK l'AUUN. o -líoDE k/EUW

42. Saquinho para lenço.

de um farto conebeado; a caudanão tem guarnieão exterior, masdescansa sobre um farto plisse de jíf1'setim o renda. 0 corpinho bem f íchanfrada sobre os quadris, é de / kbico pela frente e atrai, com do- '

fknaires acabados em puff. 0 pen- { mteado acha-se descripto acima. \pag. 221. des. 29. Collarinho tri-plice de renda, sendo a partesuperior era pé. 0 véo pode ser derenda de Bayeux, Alençon ou ou-tra, disposto sobre o penteado ecahindo atraz de maneira a en-volver o corpinho e parte da saia.Indicamos os à^. ;}2 e 45 de fácilexecução sobre iiló illusão. ea Mg.30 do Supplemento, como podendoservir para bordar ricos véos denoivas.

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3IOl>KL0s DO1.'5. ToHctlc r..',H carjijlaho docoíado.

BOULBVAKD - Lurto -le Jí'. Frau •{>••« du Paula u. f, - Hi„ ,iv ^aftcir

41. Tuilodc de f-ramlt' i^ala com cauda. Vide 0 texto.SlODELOá DO Ü0CLKVAHD — Largo de S. Fraaciàco de Paula a. ô. - Kío de íiaciro;

224

I

15 DE OUTUBRO DE 1882 A ESTAÇÃO XT ANNO, N. 19

saia é de damasco de seda de grandes e ricosdesenhos. Pode ser de setim duqüezá hordadocom fróco c pérolas imitadas. A cauda é desetim liso, fraldada atraz em farto püff, e ti-xada de ambos os lados com gririaldas de gros-sas rosas de diversas nuaneas, acabaudo-seem baixo em bouquet A barra da saia e abeira da cauda são ornadas com farto con-¦cheado de setim liso. Os donaires são cor-

tados com 50cents. de com-primento sobre75 de largura.A parte superiordo corpetc deco-tado orna-secom bordado

igual ao do dian-teiro da saia, erenda na cava

da manga. Rosasno penteado.

U. Toilettecom eorpinho

»«)•- v. - \\~ffl v/y¦¦¦¦ .\\ ¦ j«>

45. Remiu bordada sobro

17. Cercadura. Bordado âRonarscõliça'; Vide doa. -18.

renda franzida, fraldada,pelo meio do dianteiro,arregaçado atraz de cadalado, e accompauhandó acauda de ve!udo, que éfixada ao eorpinho, ou cor-tada com a parte das cos-tas. O dianteiro do cor-pinho fecha-se com botõesde crystal de côr irmanadaé do velado. As mangascurtas são ornadas de bor-dado de fróco sobre setim.Em certastoilettes,

de esplen-doroso

elegância,o bordadodo aven-

tal, 6 sub-stituido

porpintu-ra execu-tada pe-los me-

lhores ar-tis tas, co-mo as queadornam

os lequesde setim.

50. ('ostas do veetuurifi. des. 3(

afogado. Molde e dianteiro dá toilette: Supplc-monto, Verso, Ni VIII, figs. 26 e 27. O nossomodelo é de veludo verde garrafa c setim verde-Nilo; o dianteiro da saia forma avental bordadocomi fròco verde escuro, formando raminhos, quepodem ser enfeitados com pérolas imitadas. Umconeheado de veludo guarnece, pelo interior, aorla d'este avental. Os donaires são constituídospor uma faixa comprida de setim, cercada de 40. Botão detoilette. des

ira o vdo do noiva. des. 40.

47 e 48. Cercadura. Bordado á Renascençapara alfaias, assentos, tapetes. rcpòsteiros, etc.

Este bordado, que pode ser feito sobre todasas qualidades de fazenda, constituo um ricoornamento para alfaias, sofás, cadeiras, tape-tes, reposteiros, etc. 0 nosso des. 47 mostra o"aspecto do conjuneto, e o des. 48 reproduz, emtamanho natural, unia parte do desenho, per-

mittindo, pelafidelidade da re-producção, exe-cutal-o com sum-

ma facilidade,ajudando-se, sen-

do necessário,com as indica-ções dadas emmuitos númerosanteriores, prin-

eipalmentc osnúmeros de 30de Junho de 1879c 15 de Dezem-

motal para a1, 2 e 51.

bro de 1880. Osaviamentos consistem em seda, setim, pelúcia,panno, veludo, retroz de seda, sedadcAlger, cor-dão guipurc branco para os contornos. Pode sebordar a passe plano, ponto de recorte ou outrogênero. As hastes compridas são côr de madeira;o meio das hastes e flores, encarnado Bordeaux;as folhas, da côr de bronze em três matizes comrealce de encarnado; ha folhas pequenas e gran-des quo são de um lindo azul pavão; os ara-

uààpjòbi;.2. Cercadura estreita a po

de marca.

•li». Cercada ra. CrocUof.

bescos. de dois tons da côrde ouro velho e da cor deheliotropo; a flor d" centroe verde o encarnado escuro,com folhas pequenas azulpavão e as maiores da corqc azeitona; õs pistUlos são,encarnados e brilhantes. 0cordão guipure pode ser sub-stituido por uni cordão liuode prata ou de miro. A cor-eadura dos lados executa-s-como á do medalhão central.

49.Cerca-dura.Oro-cbet,

Estacerca-dura,

gêneropersa-

no, po-de seraug-

menta-da no

sentidoda lar-gura,

confor-me suades ti-nação.Borda-se so-

bre se-SI. Costas do eorpinho

túnica, de». 1 ei3'iftT-i-'rT*g^''n"-'*-r'T^-ri;Pi*fri?fL? fttw

MM f '¦ ¦ '¦ J BLi !l. *JO B_JLr' ' UCBiOL." :'

t-4¦"!¦ ¦ -rri ¦ rar¦. ?n jf * i j jk :lÉíiCzri ^j^jtjéU"^5" LrTnJCíi.

Certadura estreita. Ponto demarca.

4S. Parte da cercadura, de». 47.

XI AXNO, N. 19 A ESTAÇÃO 15 DE OUTUBRO DE 1882 «!>0£

51. Cercadura estreita, Ponto de marca.

da. lã,pau;, o,

com sedade Alger,lã trance-za, fio de

ouro oude prata.0 nossomodelo,

de 39 cts. do largura, é de três tons da çor deazeitona, três da cor de ouro velho e três deencarnado, com ornamentos a fio de ouro.Pôde se empregar fazenda impressi ou déadamascado, fa/.ando sobresahir os desenhoscom bordado nos contornos. A cercadura pôdeser da mesma corou de cor diversada do fundo.

54 o 5õ. Doisentremeios.

Ponto de marca.Esses entremeios

são muito própriospara tapetinhos

de mesas ou apa-radores, de

mistura comtrabalho de

crochet. Exe-cutam-se so-

bre fitas detalagarsa-es-tamenha a

ponto de mar-ca, com sedade varias corese matizes; po-dendo o desenhoser copiado dosnossos modelos,ou de outros au-teriormente pu-blicados em va-

rios números da ** Estação „.

58 e 57. Duas elegantes camisas dedormir.

5(i. Camisa de crepe do China. E' cor de rosa des-maiada. com pala de hombro arredondada, coberta de fofos<• rafós, separados por uma estreita tira de bordado iuglez; 0dianteiro oguariiecido de renda concheada; outra renda maisestreita forma collárinho em pé, e orna a extremidade dasmangas, abaixo do um onfofado de crepe, é de uma(ira estreita de bordado inglez.

57. Camisa de surah. O nosso modelo é a/.uceleste. A pala forrada

»rta-se quadrada, nVUa50 lixa a parte su-perior e franzida dacamisa, Duas rendassobrepostas t

ra-mentefran- »"\/idas Hcer- i|

cam 0 ;colla- -rinho.Rendaigualforma

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õ(i. Camisa do dormir dda China.

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50. Cercadura estreita. Tonto demarca.

w õ>. Crivo l-ordadoponto du-< gobèlinos ••

renda do ttlot.rior dado: as

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ligei-

de côr. Onosso modelo

é amarellocarregado e

azul celeste;o panno dofundo apre-senta qúa-drados com

39 fios e as tiras 15 fios de largura, fixados emtrês lugares. Consultar os des. 71 e 72 do nossonumero de 30 de Setembro. Dois bordados aber-tos, feitos com agulha, ornam os ângulos dos qua-drados; um forma rodinha cheia a ponto serzido,outro, quatro pyramides com ornamento de grãos.

Tornam-se muito fa-ceis esses trabalhos,servindo-se das in-

dicações emitidasno Tratado de filet

(rede) e de filet-guipure, ;i venda nanossa livraria. Exe-cuta-se o filet sobre11 m. e borda-se aponto de panno com

retroz, e a pontoserzido com linhaazul e amarella.

59 e 60. Mantopara viagem.

.Moldo: Sapplemen-to, Verso, X. III,iigs. 11 a 10"; a a k.ostrella ponto dobra-

do, cru/.. 2 dõbraá.A freqüência* das

viagens pelas estra-das de ferro, paque-tes, trolys, etc, tor-na necessária, paramuitas senhoras, aposse de um manto

àppropriado a essas circuinstancias. 0 manto.que os nossos des. 69 e (JO mostram pelo dian-teiro e pelas costas, é de panno escossez dexadrezes verdes, brancos e encarnados, com guar-nição de panno verde liso. As rigs. 11 e 12 sãounidas no ponto a com as partes do lado bafe-

manga, como se vê pelo molde em tamanho reduzi-tigs, 15 e 16 dão o molde do collárinho e do cabeção

em pé. com tira de forte pannò de iinho pelointerior. 0 canhão reverso da manga tem l-f cents.do largura; 0 collárinho tem 4 cents. pelas costaso 12 cents. sobre os hombros; faz-se também aber-to atraz e orna-do de fita. Fecha-se o mantocom botõesde metal, etodas as boi-ras são pos-

pontàdáscom seda

amarella. Asfitas empre-

gadas sãoverdes.

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."»7. Camisa da dormir, do snxah,

bofes pela frente e enfeita a extremangas.

01. Aimofuda comprida. Bordado com apptioaçô*ôa sobro couro. Vido o texto

midade das

61 o 6 2. Al-mofada

comprida.Bordado com appli cações sohreconro.

Contornos do omauoiito: Supplomcnto, Verso, figs. 2s o a:>.

5t>. Maiito para viagom e tempo ehu-voso. Dianteiro do des. 60. A'ide o texto.

58. Crivo bordado a pontodos Gobelinos e renda de

filet, para cortinas, estores,etc.

Este objecto pode ser feito daforma desejada e da largura oualtura que as circumstancias exi-giram. A trama e a urdidura dopanno de linho empregado devemser bem iguaes. Ornam-se os quadrados desfiados a ponto dos (ío-beliuos, executado com algodão

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62. Cercadura, para : almofada, des. Cl.

€0. Manto para viagem è tempo chuvoso.Costas do des. 69. Vide o texto.

Esta almofada tem 2."> cents. delargura e 55 de comprimento. Faz-se com couro macio de cor atri-gueirada; as applicaçius são demarroquim encarnado*; no centrocollocam-se iniciaes ou brasão re-cortado em couro, e fixado combordado que prende os contornos crealça os detalhes. As outras appli-cações são fixadas a ponto aperta-do. A cercadura tem 10 cents. delargura. A parte inferior da almo-

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JBRO DE 1882

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A. ESTAÇÃO XI ANNO, N. 1!)

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í'ada é de pelliea encarnadaou damasco dela. Os eòntor-tios são cercados de um gros-so cordão de passamanariadas cores empregadas no tra-baiho.

63. Espaldeira para sofá.Passe plano

; A execução desta espaldei-ra é igual á do centro do ta-peto des. 18 do numero de 15de. Março ultimo. Borda-seem fundo de setim amarellocanário com reflexos doura-dos, forrado de um panno delinho, com seda de Alger devarias cores. As folhas são detrês tons de verde musgo, ashastes e as nervuras de umtom escuro meio escondido

ijcom fino cordão de ouro, osramos são cor de madeira detrês matizes, bem como os laços; as flores são cer-cadas de azul heliotropó de nuanças variegadas ecordão de ouro. A franja jtí seüa e frôco e o grosso

cordãoda cerca-

dura,lembramtodas as

coresetnprc-

gadas naespal-.deira.

64 e 65.Dois

vestua-rios depasseio,

para moçasde 18 a 20

annos.CA. Cosia-me ^coiii

murça. Estatoilette é dafazenda dos

véos de freira,cor de barban-te, e de cache-mira atriguei-rado escuro. Asaia, da pri-meira destasfazendas, é

plissée de altoa baixo; a ca-cliemira é re-

cortada, empontas eom-

pridas, forradas e avivadas, de 12 cents. de largura,acabando em bico a líõ cents. acima da íimbria dovestido. A túnica forma donaires, fixados atrazpelo puff de cachemira forrado e avivado de .sedae disposto em loque. O corpinho sem abas épré-gado á túnica, ç ao puff; orná-sc de uma murça de20 cents. de altura, enfeitada com viez de setim.

()">. Costume com corpinho aberto. Estetraje 6 dos mais elegantes e modernos. A saia, defazenda de xadrezinhos, corta-se de viez e formapregas fundas; pelo interior da barra prega-se umfolho de setim plisse de cor carregada. A túnicaforma amplo folho á sultaua. franzido na cinta, on-de parece continuar o peitilhp de igual fazenda.

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03. Ks|)ttldeiru paru sofá; Passe plano.

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(SS. Clíapós do palito

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SíaBl BjÍji^íBii 11 II li l M\ V \\ ^BBB BBkL-

60 e 67. Duas blusas parumeninos.

(»(>. Itlusa com cinto dõ fita,K' 00 lã/íitlia da cór <\\w melhor con-vier. A saia é composta do dois folhosjilissós. o corpinho ó tombem plisse de'ambos oa lados da abortara e no meiodas costas. Collarinlio «• canhõo? dfl pu-nhos do rico bordado; cinto de titã lar-ga do faya ou gorgorõo, feclmndo-sosobro o laço com fivülu de fantasia. H<>-tõe< de, metal irmanados com a fivela,

<!7. Üliisa-vostão. A saia. o poi-tilho. o collarinlio o os punhos são dolãzhiua ii<' xadrezes pequeninos. 0 vês-tâo-corpinho é de panno leve Hm). Osdois folhos da saia são preguoados^ opeitpho ó plisse e o corpthhd-vestãofcclia-so ao alto com ntn sÒ bõlão.

68. Chapéo de palha.Esto pequeno chapt!o cbnvew para

senhoras maiores do trinta annos; o depalha a/.ul o>curo. A aba t; coberta comontufado do veludo da mesma cór. emparto escondido por uma alta rendo,franzida, cercada do missangas e lixadacom alfinetes de fantasia, do cabeça »¦--trollada. Fita larga do veludo orna o>

fnndO; a parte do traz, e forma pontas de atar.69 a 71. Dois chapéos para senhoras de

idade.69o70.bhn-péo do reps.Esto modeloé muito ele-gante. Esta-beluce-se so-bre uma for-

ma dó tilógrosso. Exige

l metro dóreps. l'm lo-lho de 4 cts.do alt.e rufpsde corrediçasde 6 cents. delarg. formama alia: o res-to é franzido

o ontufadoconformo

mostra nossomodelo, dos.(Ml, A beira 0

a parte detraz ornam-secom renda. Aspontas do atarsão compridaso largas, pre-liadas atraz e

tVanjadas naextremidade,

tirosso boui|\ietde rosas no

alto

71. Gll a péo«le filo. <> Inu-do do clinpéoe de palha pre-ta; todo o restoó de tílô grosso,forrado de ve-

Indo côr degranada, gnnr-

nocido comronda, tnfo

de plninas pro-^s o pontas

de vohulo.

(ü). Chapóo de réps. Pniido do dos. 70.

Explicarão do figurino colorido N. 515.Toilette de safáo. A saia de seda bordada.

é guarnecida com folhos de renda. A túnica dafazenda dos véos do freira, bordada e com ren-da. fralda-se de viez em grupos de pregasespacejadas. Gorpinho com collarinlio virado,ricamente parnocido de renda pela frente. la~ços e faixa de lita.

Toilette de sarao com çâüda. 0 diau-teiro da saia é de seda adamascada; o fraldado

^T cs CS. Dois vestuários de passeio puíã íiiõeãs.<>4'..('osl,l",<' com ____& «*'). Costumo COm corpinho aberto

70. Chape de reps. Dianteiro do des. 09.

MODELOS DAS OTFlCJNAS DO "

tambémfranzido, cuni poucorufado na

gola. 0eorpo ("' depanno leveou de ca-chemira decor escura,com abas,fechando-se pela

frente compestanas

í^ da mesmafazenda.

Kematam-se as man-gas comalto ca-nhão dexadrezi-

nhos. Lar-ga laçada

de fita degorgorSo substitue o puff.

(>(i e 07. Duas blusas pura meninos,(ílí. ISlusn «'Om cinto (>7. itlusa vestão.

do fita.

HOULEVAHD„ -- RIO DE JANEIRO

e os do-naires sãode surah:

as costas,com caudade veludo,dispõem-seconformeo nossomodelo.tuarniyãode rendasobre ocorpinho

pela fren-te, na beirada túnica

e dos do-naires.

Canhõesde sedaadamas—cada naextreini-dado dasmangas. •

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Jornal illusírado rara a família-

1882, Nr. 19.

15 DE OUTUBRO DE 1883 A ESTAÇÃO XI AXXO, N, 19 ? J 216

VARIEDADE

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GUIO M A R

(ConlfuuieSb)

NJum dos pequenos estados da Alleinanha haviaentão uma guerra de religião,

Irene poz na cabeça «le João que era da sua honratomar eem cavalheiro- e partir para a guerra.

João "não se deixou ílludir | não se julgava nem

enviado de Deus. nem um grande capitão ; masabraçou com fervor a idéa de deixar Irene, espe-rando além disso que essa expedição mudaria ocurso das suas idéas e lhe faria esquecer Guiomar.

Partiu n uma manha, esporeando o cavallo maiofogoso das suas eavallariças e á frente dos seus eemcavalheiros armados de lanças o pesadas espadas.

Esteve sete raezes ausente.Quando voltou, com o espirito cheio de Guiomar,

o seu primeiro pensamento foi informar-se a seu res-peito com um pagem da sua casa»

0 pagem, porém, nada sabia ou nada quiz res-pender.

Nâo encontrando, com grande pasmo seu, a hor-dado de Guiomar, interrogou uma velhita, quemendigava á beira dos caminhos.

Jesus! meu fidalgo, respondeu-lhe esta; aGuiomar morreu.

Morreu ! exclamou João empai lideecndo.¦ A Guiomar ilida não está debaixo da terra,

mas está morta : enlouqueceu.Dou d a !Oh ! é uma historia muito triste; mas si a

senhora de Bétlmne e de Coutances soubesse que fuieu que vol-a contei, mandava-me cortar a língua eamarrar a um poste, como fez com a Guiomar.

Como fez com a Guiomar?... Falia, falia...Depois que partiu o conde, a condessa impu-

nlia todos os dias multas, que arruinaram os servose lhes tiravam o pão da bocea. Houve reclamações,mas a condessa mostrou-se cruel o seqüestrou osbens e as economias dos que ousaram queixar-se.Ku, meu fidalgo, nem sempre fui mendiga: possuiherdades e terras. Foi a condessa de Béfchune queme reduziu a este estado.

Pobre mulher! murmurou João com as la-grimas nos olhos; atua miséria acabará... masfalla-me de Guiomar.

A historia da Guiomar, não é longa, meu ii-ilalgo. O pae morreu-lhe de um ataque ca rapariga,rica subitamente, dobrou os seus eabedaes, e tor-nou-se a providencia destes sítios, como a condessaera o ílagello.

Está concebeu uma inveja surda e, como era po-derosa, tanto fez que arruinou a Guiomar. Os servosreclamaram em nome delia e a condessa, acirradapela audácia delles, jurou vingar-se, Um dia pareceuabrandar-se e mandou chamar a Guiomar ao Cas-telío. Chegando lá, agarranwfa, amarram-ifa a umposte e deram-lhe eincoenta açoites.

Fosse da humilhação porque passara, fosse emconseqüência da dor, quando a (iuiomar sahiudasmãos dos algozes e entrou na aldea, estava douda.

No dia seguinte com as suas próprias mãos pozfogo á pequena herdade que restava e com os olhosseccos, os braços pendentes, contemplava o incêndio.

Amigos de seu pae. que moram do outro lado dafloresta, tomaram-n'a á sua conta e levaram-na paracasa.

K'lá que a Guiomar i'üii morando; traetam-ifacom muito cuidado, mas a pobresita nunca maisrecuperará a razão. Afinal de contas, antes assim :nada mais possuo neste mundo.

Triste e desesperançado voltou João ao castello,para juneto da mulher que nunca amara e que odiavaagora.

Quiz fallar do passado, interrogar, queixar-se,mandar; mas sentiu-se sem forças e encerrou-se emem seu quarto sem proferir palavra.

Sentia necessidadede ficar só e derramar lagrymasde raiva e remorso.

Maklicta fraqueza ! que era a causa da sua vidaperdida, do seu futuro para sempre condemnado.

Na esperança de encontrar Guiomar dirigia mui-tas vezes os seus passeios para o lado que a mendigalhe indicara.

Fosse porém que o acaso se obstinasse em nãoservil-o, fosse que ella se lhe oceultasse, o que éé que João voltava sempre só para o seu castellosenhorial.

Numa noite era que se recolhia assim tristemente,

admirou-se de encontrar no caminho, de ordináriosolitário, grande numero de indivíduos que tomavama mesma direcçao. como si fossem em romaria.

Cada vez mais surprehendido, interrogou uni ai-deàosito que se dispunha asubira montanha»

Meu fidalgo, vamos á casa do Guiomar. res-pondeu-lhe elle singelamente,

Toda essa gente também ?Também, meu fidalgo ; alguns, que ficam

daqui retirados seis léguas, vêm do propósito vêr aGuiomar.

João não sabia como interrogar o aldeão depoisde si mil hau te resposta.

~- Quem é essa Guiomar, disse elle depois de umesforça, que tem o poder deattrahir tanta gente:

Hoje é o dia dos seus annos, e a Guiomar é asaneta cá da aldêa,

A saneta tSim, meu fidalgo.

R o aldeão, if uma linguagem singela e cofteiJa.coutou a João um capitulo inédito da vida deGuiomar.

^ Uma velha cahira doente ; abandonada pelo me-dicico, fura recolhida pela boa gente que hospedavaGuiomar.

Esta installára-se á sua cabeceira, e oito dias de-pois a doente sahia apoiada ao braço de Guio mar.

Quinze dias depois estava curada.A velha precisava apenas talvez de cuidadas iníel-

iigentes, e o medico não fizera mais que peiornr-lhe;o mal Foi isto talvez o que suecedeu: mas todosviram só uma coisa, que Guiomar curava um doente•abandonado e salvara um ente condemnado.

Depois de dons ou ires factosanálogos, nâo se fal-lava sinão na virtude miraculosa descuidados doGuiomar.

Quem sentia a menor dor, ia togo ter com ella.Guiomar nâo estava pois tão louca, como dissera

a mendiga.0 tidalgo despediu-se do akfeão e, de longe, por-dido na multidão du antesoceultando-se delia assistiuá lesta de Guiomar.Oito dias nâo se haviam passado e uma madrugada

fm João despertado por um ruído que não era haht-tttftl.

Interrogou, e foi-lhe respondido que tendo osmédicos aecusado uma maidieta feiticeira de euvene-nar os habitantes do sitio, a condessa de Béthunemandara prendei-a na véspera e eoudemnára-a areceber nesse mesmo dia sessenta açoites.Mas que barulho oeste ? perguntou João.São os amigos da feiticeira que reclamam oameaçam...

A condessa de Béthune entrou.Senhora, disse-lhe João, peço-vos que ponhaestermo, a esta vozeria immediatamente,—• E porque meio ?

Dando liberdade ã mulher que mandastesprender.

Logo que justiça for feita.Julgo que vos disse : inimediatamente.Admirada de ouvir João fallar com essa auetoridado, o condessa quiz atlVontal-o, e jurou que Guio-mar so subiria do castello depois de ter recebido

sessenta açoites.Veremos, disse João, que deu immediata-

mente ordens, dispensando dessa vez o consentimentoda mulher.

As acelamaçôes que se seguiram logo mostrarama João que elle era obedecido e a Irene que elta nãoera mais senhora absoluta no castello.Kssa queda dos seus direitos torturou-a ate ã noite,e so se consolou com a promessa tácita que a simesma fez de que no dia seguinte estaria vingada ereconquistaria um poder, do qual não queria pornenhuma maneira abdicar.Algumas horas depois, no hvdromel comque sedevia encher ataca de oirode João havia veneno.João, porém, não teve sede; levantou-se da mesae esqueceu-lhe beber,Fosse dezaso ou maldade do pagem a faça de Joãotoi para a mesa da condessa.A noite Joào encontrou a mulher morta.Voltou um suspiro de allivio. seguido de um gritode desespero.File era livre, mas Guiomar era douda.Cavalgou o animal mais fogoso tias suas cavai-lanças e partiu a galope,Um immenso fosso cheio de água impediu-lhe a

passagem.

João enterrou os acicates no animal, e cavallo ecavalleiro rolaram ao fundo do fosso.

< Alguns aldeões que passaram levantaram o cavai-eiro e le?aram-n'o á casa mais próxima.

Guiomar morava a dois passos; chanmram-ifa eella fez-se enfermeira do tidalgo.

t A Guiomar decididamente era feiticeira.,.Deus permittiu que ainda dessa vez ella operasse

um milagre, porque ires mezes depois Joào estavacurado.

Ainda mais. a loucura desappareeera inteiramente;e como estava o sol magnífico no primeiro dia<jue elle sahiu, sentindo-se ainda um pouco fraco,apoiou-se no braço de Guiomar o dirigiu-se para aegreja. ediíkada no alto e de onde se viam as ameiasdo seu castello.

A multidão acompanhava-os, e os aldeões nãocessavam de d<* gritar ;

— Viva a condessa de Béthune!Depois de tor sido açoitada, expulsa e desprezada,

a Guiomar era condessa de Béthune.» •

Si passardes em Saley, a ires léguas de Dourges,eontar-vos-Io a lenda de Guiomar e João de Béthnue.

_ G o unir.) recanto ú,\ França onde o aldeão choraainda os seus antigos senhores.

Eugênio Moret.

POESIA

MILAGRE

Jí» itwtíí <U imiiili* }>ay>»»gfeta brasileiro Agostínhu Motta

Se elle ouvisse na sua sepulturaA lua voz sentida e suspirosChorar-lhe a morte triste e prematura. .L)e cada branca pérola mimosa,Não só mimosa, vírgina! e pura,EHe fizera a tela grandiosa,Onde juntara á tua formosuraOs lumes cie sua alma radíosa.O pincel, — morto sol na mão descrente,--Acordara outra vez. dourando o idylioDe florestas, que foi seu sonho ardente.Fora~íhe a cova um trono, e não o exílio,...E isto tudo lucra derepenteUm lagryma só, que cahe de um cilio.

(Das Conchas e Pérolas),Lua Wkimm*

BlBtlOGR&PHIA

Temos os números 7 a 10 do atino primeiro daRevista Paranaense, contendo importantes artigos,de entre os quaes citaremos a Memória dos costumesdos índios Coroados, por Frei Luiz de Comitille;Notas kricogradhicas, pelo l)r. A. J. de MacedoSoares; vários estudos sobre agricultura, pelo

|l)r. Emygdio Westphaien, etc.O Discurso proferido pelo Dr. Silva Araújo no

dia 28 de Junho de 1882, por oceasião da inaugu-ração da Policlinica geral do Kio de Janeiro. Commuita clareza e erudição expfie o auetor, em língua-gera alevantada, o tim, utilidade e importancia^dasPolielinicas»

Uma collecção de 22 estampas lithographadaspara o eusino de desenho linear, pelo Sr. Hermene-gildo José de Azambuja Neves. Cada estampa contémbreves noções de geometria; e parece-nos intuitiva anecessidade da sua introducção nas escholas.

^ Ãrminhos, contos ligeiros, por Garcia Hedondo.Estas desambiciosas narrativas foram já publicadasno Diário de Santos^ onde obtiveram os applausosdo publico.

Sào escriptas com arte e talento; e bem que nãorepresentem mais que uma tentativa, conforme nosdeclara em prefacio o auetor, deixam claramenteprovado que o Sr. Garcia Eedondo possue asqualidà*des necessárias para este gênero litterario.

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216 15 DE 0UTIT3R0 DE 1882 A ESTAÇÃO M ANNO, N, 19

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FIKSOLA

VARIEDADE

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AS SENTENÇAS DE CHEMIAKINi:

XOVF.LI..V RUSSA

Em certo lpgarejp viviam dous irmãos, JoãocNicolau; eram ambos lavradores, um rico eoutro pobre.

Durante muitos annos o rico ajudou o pobre,sem poder todavia arrancai-»> á miséria.

Um dia o pobre Nicolau foi á casa do irmãoricaço pedir que lhe emprestasse o cavallo paratransportar a lenha que elle.ia cortar na fio-resta.

João não quiz emprestar o animal, e disse aNicolau :

— Ha muito tempo que tens a minha bolsaá tua disposição, e nunca conseguisse coisaalguma. De hoje em diante não te ajudareimais.

Comtudo, Nicolau tanto insistiu, que o irmãoconsentiu cm prestar-lhe esse ultimo serviço;

CaüStrtítrS?

mas quando lhe pediu também a colleira,João encõlérisou-se, injuriou-o e disse-lhe:

— Oh ! pois nem siquer tens umacolleira?!... Pois olha, a minha não teempresto.

Nicolau teve pois de contentar-se como cavallo.

Voltou para a casa, atrelou pela caudao animal ao trenó e foi para a llorestacortar lenha.

l^m seguida carregou o trenó e, che-gando ao pateo da sua casa, abriu a portae fustigou o animal.

Infelizmente a porta era muito es-treita, de sorte que o cavallo. tirando a enormecarga, ficou sem rabo.

Nicolau não sabia como havia de restitüir aoirmão o animal em similhante estado.

Todavia era forçoso lèval-o ao irmão.João, vendo que o animal estava sem rabo,

não qüiz recebel-o e foi á cidade levar a suaaceusação ao juiz Chemiakine.

Sabendo disto, Nicolau seguiu-o. porquesabia que os ófficiaes da justiça ç> viriam citare queria evitar o pagamento das custas.

Chegando a uma aldêa perto da cidade, Joãofoi passai" a noite em casa do padre russo, dequem era amigo.

Nicolau foi lambem para a casa do sacerdote.Logo que chegou dcitou->e n'iun desvão, e

o ricaço contou ao padre a historia do seucavallo, que o obrigava a ir d cidade. Km

uida sentou-se á mesa com o seu hospede.que o convidou para comer, beber édivértjr-sé.

0 pobre, de seu lado, pôz-se a olhai- dodesvão, e vendo que o padre comia e bebiacom o irmão sem pensar em convidal-o. atirou-se ao berço onde dormia o filho do sacerdote eafogou a creáhça.

O padre, vendo o seu filho morto, pediu aJoão que o aconselhasse e ficou assentado queelle iria também levar a sua aceusação contraNicolau.

Chegaram jünçtos á cidade onde morava ojuiz Chemiakine.

0 pobre, que os seguia, atravessou umaponte suspensa sobre uma barroca larga e pro-funda.

Nesse momento mesmo, um habitante dacidade, que levava o pae ao banho, passou poressa barroca.

Nicolau levado pelas suas reflexões a con-fessar que, graças ao irmão e ao padre, a suaperda era inevitável, quiz suicidar-se, e preci-pitou-se da ponte á barroca. Cahiu sobre ovelho, que ficou bastante maltractado.

Prenderam-o e levaram-o ao juiz.O pobre cuidou de livrar-se dáquelle mau

passo, e eis o que fez: apanhou uma pedra,enrolou-a no lenço, pôl-a dentro do chapéo eassim comparecer! ante ò juiz.

(") irmão, que mandara formular o sua aceu-sação a respeito do cavallo, apresentou-a aojuiz.

Leu-a este e disse a Nicolau:AccuSádò, responda.

O pobre, não sabendo o que dizer, tirou dedentro do chapéu a pedra enroloda no lenço,mostrou-a ao juiz c respondeu-lhe :

Julga-nos.Chemiakine, comprehendéndp que o pobn

saberia recompcnsal-o si elle lhe fosse favo-ravel, disse ao rico :

Como teu irmão arrancou a cauda ao teucavallo, no que, aliás, não houve má intenção,deixa o cavallo em podei" delle ate nascer-lhenova cauda; e só então reliavel-o-has,

Lm seguida entrou o padre, que formulou asua aceusação com respeito ao assassinio de seufilho

Nicnlau tirou outra vez de dentro docíijapêoa pedra enrolada no lenço e mostrou-a ao juiz,que suppoz receber outro presente e disse aopadre :

Já que este pobre matou teu filho, dá-llua tua mulher, e que fique em casa delle atéquttenha outro filho. Só então poderãs rehavor cteu.

Chegou a véz do terceiro processo.(.) filho apresentou a sua queixa ao juiz a res-

peito dá morte ^.\o pae. dizendo que o pobre seprecipitara i\o alto da p mte c maltractâra ovelho.

Nicolau, pela terceira vez, tirou db chapéo úpedra sempre enrolada no lenço, mostrou-aoutra vez ao juiz, que, julgando que lhe erapfFeréçiclo terceiro presente, disse á parte quei-xosa :

Vae para cima òa ponte, c tú, pobre,põe-te debaixo delia, e que elle se precipitesobre ti, como tú te preci pi taste sobre o paedelle.

Nicolau agradeceu a Deus por lhe ter o juizsido favorável;

Terminada a audiência, os queixosos sahiramdo tribuna) com oaecusado, e João reclamou oseu cavallo.

Segundo a sentença <\o tribunal, res-pondeu-lhe Nicolau, receberàs o teu cavalloquando lhe houver nascido nova cauda.

0 rico então preferiu dar ao irmão cincorublos para que lhe restituisse o cavallo talqual estava.^

Immediatamente o pobre recebeu o dinheiro1 e entregou o animal.

Depois Nicolau reclamou a mulher do padree protestou que a entregaria ao marido, con-forme a sentença dó tribunal, logo que cilativesse um filho.

O padre pediu e rogou ao pobre que lhe nãolevasse a mulher.

Nicolau porém exasperou-se e nada quiai tender.

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15 DE OUTUBRO DE 1882 A ESTAÇÃO XI ANNO, N, 19 ro oj7_____ -.. - . - '¦¦'¦¦ '

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218 15 DE OUTUBRO BE 1883 A ESTAÇÃO XI ANNO, N, 19

Então o marido deu por ella trinta rublos,um jumento, um boi, uma vacea e quarentamedidas de trigo.

Nicolau disse finalmente ao terceiro quei-xoso :

Conforme a sentença do tribunal, voupòr-tne debaixo da ponte ; atira-te sobre mimcomo eu me atirei sobre teu pae...

O outro reflectiu que, atirando-se do alto daponte, poclia muito bem não matar o pobre ematar-se a si; entrou pois em composxão comelie e deu-ihc vinte rublos, um cavallo e umavacca.

Neste entrem entes o juiz mandou o creaçloem busca do aceusádo, com ordem de receberos três embrulho- que lhe mostrara.

Encontrou-o o cre&do e pediu-lhe os iresembrulhos; mas o pobre, tirando do chapéo apedra enrolada no lenço, mostrou a ao creado,que lhe perguntou o que significava aqui Ho.

Si Ghemiakine, respondeu Nicolau, nãohouvesse julgado a meu favor, era minhaintenção atirar-lh'a á cabeça.

O creado referiu o que vira e ouvira ao juiz,.que exclamou satisfeitíssimo :

Graças vos sejam dadas, meu Deus. porme haverdes inspirado a favor do pobre, porque,si o tivesse condemnado, já teria deixado deexistir.

Nicolau, que enriquecera, voltou para casasatisfeitíssimo e entoando louvores a Deus.

à CIDADE E OS THEATROS

Quem foi que disse que o publico fluminense é umpublico essencialmente dilettante?

Eu quizera vêl-os lá, no Pedro-Ségundo, Iodos esses queassim pensam, nos espectaculos fora do quudro da asaigna-tura diante das cadeiras vasias e dos camarotes porencher.

Chega a ser íris te.Nada entretanto mais natural do que um povo inlelli-

gente é espirituoso como é o fluminense; ser essencial-mente dilettanle. quando de todas as bellns artes, a musicaé a única de que nos podemos apreciar todas as maravilhas.0 maestro tem sobre o pintor, sobre o jesculptor esta in-apreciável vantagem: a sua obra pode ser admirada emioda a sua. pureza:, em Ioda a verdade dos meios tons, emiodos os cantos do mundo, simultaneamente, einquahto asinspirações do pintor estão fatalmente presas â tela, e aestatua segura ao pedestal; não ha duis exemplares daCem. de Leonardo de Vihci, e para ver as Sibyllas,, deMiguel Ângelo, é preciso ir á Capella Sixtina; emquantopodemos admirar aqui mesmo todas as sublumdades deMozart, Beethoven, (iounod, Verdi, Carlos Gomes...

A musica é ernlim o nos?o único recurso, o único re-fügio.

Mas somos nós realmente diléttarites?hü confesso, sii.to-me muito tentado a dizer que mão, e

até certo ponto a explicar essa falta de gosto.Ha na Mueite, de Àuber, um duo de tenore soprano

que nunca foi inteiramente cantado. 0 primeiro tenor quecantou na primeira reprès» nlaçáo da bella opera do maestrofrancez, tendo a voz ja muito cansada, cortou-se a metadedo düetlo, e a>sim continuou-se na segunda, terceira . re-presenlacòes-

Substituindo o artista, o emprezario propõe a Àuhér :liem, mestre, se fizéssemos cantar agora todo o

duet-t- VMunca, jamais ! respondeu o maestro ; tem-se cantado

e o publico leu) applaudido e bisado, sigiol de que é aconta, se fazemos cantar todo, talvez seja de mais, e opublico aborrecido pateie ..

Kis o que acontece no Rio de Janeiro: quando ha Ivrieo,é lyrico de mais; é lyrico segunda-feira, lyrico quarta-feira, lyrico sexta e lynco sabbado; a opera torna-se assonuma oecupação forçaua, um emprego, uma tarefa de quasitodo o dia ; é musica de mais. ubiigado pela assighatúra,0 fluminense nào tem o direito de escolher nem a noite euíque quer ouvir musica, nem a opera que quer applaudir;vae porque é assignante, e ê. assignante porque è moda serassignaule; o 1'erlio-Seguiido torna-se assim urna repar-tiçao: eo que devia ser um divertimento, uma satisfação,um prazer, degenera n'um dever, numa obrigação, ri umaborrecimento portanto...

Nâol nós nào .somos dilellanles da Opera; mas ama-nuenses d'uma repartição, que se chama Pedro-Segundo.

E está abi porque, nas representações extraordinárias,não ha ninguém, embora mesmo so*cante pela umea vezRigolello; o publico está cansado, fattgado, quebrado. Tudoquebra, tudo cansa, tudo passa.

Ilamleto linha o fôlego curto; nós temos o diletlantismopouco longo.

Bizarro!... bizarro !... Para fazer diversão ao lyrísmo— perdão da muita aclualidade ! — eu fui ver, a outraquinzena, os presentes que as alumnas do Lyceu de Artese Officios oífereceram ao Dr. Hodolpho Dantas... liem

bonitos todos! alguns de muito gosto e outros mesmo dealto preço! .. As alumnas do Lyeeude Artes e Olíieiossão entretanto umas pobres meninas, e só a philantropiatem proporcionado os meios de se instruio m : o director-secretario- thesoureiro daquelio allega mesmo que é neces-sario fornec- r-lhe3 tudo quanto ú preciso para escrever...E cilas dão presentes de ouro e prata!. .Bizarro! bi-zarro!

Como cada aiino nesta opocha, o Ihealro lyrico tudomonopolisa; não lia senão para o Sr. Ferrari ; os outrostheatros estão, como se diz, às moscas.

luHiet<nto a empresa das Novidades deu-nos os Pedantexque são uma linda e espiriluosa comedia, è o issassinãtõ noLargo do Rocio menos linda menos espirituosa^ mas quetem agradado mais: o Recreio deu-nos os dolocudos doDr. Sampaio, ainda uma comedia em que o publico valema s que os entendidos e do que o autor. Mas a novidade,a grande novidade, é a próxima appiriçào tio nosso hernis-pherio da celebre estreita parisiense Sarah Bérnardt.

Sarah Bernaisit, que acaba de asstgnar um eontraetoem Mancbester, que n >s prometle vinte representações noPedro Segundo, nào estará no Kio de Janeiro senão emMaio do Vmtio próximo; mas os grandes astros como 08cometas, arinun -lam-so sempre com grande antecedência, ea actriz judia que tem de nos visitar é hoje a primeiratrágica do mundo.

Madaine Damala. é hoje o seu nome, estreará no papelde Dona Sol do lierwtni de Victor Hugo, um dos seusmelhores papeis, se é que ella nào é admirável em todosos seus lr..balbos.

A primeira vez que Sarah Bernárdi interpretou DonaSol, Victor Hugo òecupava uma cadeira da Comedie Kran-çaisè, no dia seguinte,recebia a formosa actriz estas simplespalavras:

« Mlle.-Kn vous écoutanl hicr, j'ai pleuré; cette larmeest à vous, 1'auicnr it'IIernani. »

(•'.ssa lagrima do Victor Hugo era da mais pura água doBrasil e linha custado dez mil francos n'uin joalheiro ce-lebre de Pariz,

Mas eu noto que ainda não vos fallei do grande aeonten-mento da quinzena, d'esse grande e brilhante conceito quenos deu o Club Beethoven nos aristocráticos salões doCassino fluminense,

Uma festa como a de quinta feira còjn o programma quea leitora deve ter visto.e de graça.dispensa qualquer arinun-cio retumbante de que é costume prender os espectaculosA sensação.

Os dircctoros do Club Beetlioven são aliás inimigos detoda publicidade preventiva.

Mr. Berijainm sobretudo querendo ver-se livre dospedintes de convite,ora mesmo d'uma reserva ingleza estesúltimos dias, e quando lhe perguntavam:Então J maravilhoso este concerto,

Ohl o melhore esperar por elle.Dizem que vae srr uma cousa nunca vista?Talvez... alguma novidade... não sei nada ainda.

Que o salão vae ser deslumbíantemeiito adornado.li' melhor esperar para ver.

Mas apesar d'est a friesfl, esses diálogos acabavam invâ-riàVBlihenté por esta recommendaeào.

Lu espero que nào se esqueça de mim!Do lado feminuio, ninguém ousava decerto forçar assim

um convite, mas quantos ramos de Myosotis nào" recebeuo meu amigo Benjamim

- Um dilúvio! asseverou-me elle.Assim, ás oito horas na noite,, o vasto salão do-Cassino,

explendidamente cheio jà transborda nas galeria.Eu noto ao acaso, na grande via láctea:S M. a Imperatriz e S. A. Condessa d'1'.u, de luto:A Kxm. Condessa de R... de azul celeste, explendidas

rendas brancas, e um diadema de bellas estreitas maço-nicas.

A. Sra. viscondessa de S,..,còr de rosa Hothschild e reu-das brancas.

A Sra. A... azul zapbira acompanhando adoravelmenteas mais doees curvas.

A Sra. I\. S ... de lilaz e franjas da mesma côr.A Sra M... corpinho Çrequey, longa ponta crivada de

umínho, dorso de seda azul, frente da setim da mesma côrdocolado, em quadrado, um laço sobre o hombro esquerdoe no regaço uma simple- rost Príncipe Negro.

E' muita moça sobretudo.No programma fui tudo mag.stralniente executado havia

Uma novidade, uma bela ária para soprano, da Erodiadade Massenet, que a Sra. Medéa Borelh cantou com muitomimo e expressão.

Quando nos dará o Sr. Ferrari toda a opera?J. D.

AS NOSSAS GRAVURAS

1'IESOLE

A antiguisshna cidade de Fiesole. outr'ora celebre e do-minadora em toda a Toscana, hoje apenas apresenta inte-resse para o amador archeologo, dosthronisuda privada desuas riquezas como o foi pela sua visinha a opulentaFlorehça. Mesmo assim, entretanto, ê Fiesole o rendez-vousdos aniiquarios que ahi encontram abundantes motivospara investigações históricas. A sua pittoresca posiçãosobre uma colina a i ornam digna da reprodueção pelodesenho que aqui apresentamos e com que extrahimos doalbino de esboços de um intrépido amador e admirador daterra de Mijruel Angulo.

QUEM MEU FILHO BEIJA

Gracioso episódio de família que o artista poe emseena no começo do actual século, ainda que elle sejade todos os tempos. 0 correeto e civil incroyablc, paraeommover a filha, desfaz-se emsignaesde respeitosa atten-

ç.ão e consideração para com a matrona; suspeito poremque esses sentimentos talvez lhe não cheguem no coração

pelo motivo simplissimo de que esse orgam transborda deoutro sentimento mais puro, nobre o próprio da idade.Comquanto não me apraza a malediseeueia. acredito quefoi esse o pensamento do artista H. Piilips (pie com tantaarte nos apresenta três personagens vivas e fallantes, ro-doados de accessorios e vestidos de modo quo indicatalento não vulgar de .estudo, observação e correeção.

HORAS DE ÓCIO

0 prêmio dos problemas propostos no ult,imo nu-mero foi. ganho pela Bkiná. Sra. D. T, de 0. F. queo pode mandar procurar,. Nào fui a única pessoa quedecifrasse os três problemas, pois recebemos de maisdedoze assigiiantes decifraeões certas. Houve mais31 commr.nicaçôes que acertaram em dois dos trêscasos. 17 que acertaram apenas em um.

.Eis as respostas certas:á Cryptograpbkv {(M)

Eu já vi a taverneiroVender vaca por carneiroMas não vi por vida minhaVender vaca por galinhaSinão ao duque de Aveiro.

Versos de Camões que se acham, repondo umaletra que falta entre cada uma das da serie citada.

á Cruz d o brilhantes (05)O joalheiro collocou o? brilhantes do seguinte

modo

f*— i®®

I®!

(D©

0aos a migram mas

ílosa, Saro, Roas, Kaso. Soar.

0 prêmio para os seguintes problemas é um parde quadros em çpròmólitivographia,

07. Recreio geographicoUma das nossas amáveis assiguantes de Itú res-

poiuleu ao problema que com o mesmo titulo demossob n. 62 na Bstaçãü de 15 de setembro passado,que, alterando a ordem dos 23 lugares citados doBrasil, obiem-se outro dictado que não o que demos.Torna-se este facto objecto de novas investigaçõespara ás quaes convidamos tis nossas leitoras.

Ü8. Os maus visinhosKm uma propriedade murada haviam três casas e

uma fonte apenas que lhes fornecia a água. Sendoconstantes as discussões entre os moradores a res-peito da água, deliberou o proprietário fazer maisdois chafarizes para que cada morador tivesse o seue, afim de impedir que se encontrassem no f.ituro,quiz abrir um caminho de cada casa á sua fonte res-pectiva sem sabir do terreno. A' vista da plantaabaixo que indica nos pontos .1, B, (' as casas ea, />, c os respectivos chafarizes, pergunta-se poronde deverão ser abertos4% caminhos.

0

Fl„. fl J3r/

89. Problema arithmetiooProvai que a metade de 13 são 8.

Nemo»V. li,— Toda a correspondeoeia relativa a esta secçiío

d^vt» H«r dirigida a Netno, no escriptorio desta folha.

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