UFCD 1275 Tecnologia Mecânica - Procedimentos Básicos Oficinais v2.0
-
Upload
miguel-santos -
Category
Documents
-
view
123 -
download
18
description
Transcript of UFCD 1275 Tecnologia Mecânica - Procedimentos Básicos Oficinais v2.0
NOMENCLATURA DAS UNIÕES MOVÍVEIS
1
Nomenclatura das uniões movíveis
Por movível entende-se tudo aquilo que se pode mover
Vamos falar de elementos de ligação por aperto, unindo dois ou mais elementos
2
A ligação de dois ou mais elementos pode ser realizada por métodos diferentes
A finalidade básica da ligação é garantir que esses elementos ficam unidos de forma mais ou menos sólida, de modo a satisfazer uma determinada necessidade
3
PARAFUSOS E PORCAS DE DIFERENTES SISTEMAS
4
Parafusos e porcas de diferentes sistemas
Elementos privilegiados para efectuar uma ligação fácil e segura entre dois ou mais elementos
51
Existem no mercado largas centenas de tipos de parafusos, fabricados dos mais diversos materiais e resistências, para suportarem os esforços mais exigentes, com segurança
6
Vamos falar acerca de alguns desses tipos de parafusos e porcas e ficar-mos a conhecê-los um pouco melhor
7
Formato da cabeça dos diferentes tipos de parafusos
Materiais de que são construídos
8
Resistência mecânica identificada pela cabeça do parafuso em função do n.º ou marca nela existente
9
Resistência mecânica identificada pela cabeça do parafuso em função do n.º ou marca nela existente
10
Resistência mecânica identificada pela cabeça do parafuso em função do n.º ou marca nela existente
11
Porcas em aço autofrenantes
A coroa existente no interior roscado próximo da face oposta à face de aperto, tem como finalidade garantir que a porca após ser sujeita ao esforço de aperto não vai aliviar
12
PORCA AUTOFRENANTE COM COROA DE MATERIAL DIFERENTE DA
ANTERIOR
PORCA AUTOFRENANTE COM MESA RECARTILHADA
13
Porcas em aço hexagonais (sextavadas) de castelo
A frenagem é feita através de um troço em aço ou latão
14
TECNOLOGIA MECÂNICA PROCEDIMENTOS
BÁSICOS OFICINAIS
Tabela de identificação de roscas do sistema métrico
passo fino
Ø do fundo da rosca
Ø do furo para abrir rosca
Passo da rosca e ângulo do sulco do filete
Ø do furo para abrir rosca
Ø do furo a passar
15
BINÁRIOS DE APERTO TABELA DE APERTOS
16
A - Ponto de fixação perpendicular ao eixo do parafuso B – Ponto onde a força é exercida C – Zona de deformação da chave D – Nónio de regulação ou ajuste E – Punho onde se exerce a força
17
18
Ferramentas dos mais variados tipos concebidas para facilitar o desempenho do mecânico no seu dia a dia
19
ESTANQUICIDADE
SER ESTANQUE
20
A nomenclatura que designa os diferentes tipos de uniões movíveis é vasta
Vamos falar da nomenclatura dos diferentes tipos de uniões que mais usamos no nosso quotidiano, na área da refrigeração e ar condicionado
21
União recta em latão
¼” sae x 1/8” npt
Tê em latão de
¼” sae x ¼” sae x ¼” sae
União recta em latão de
¼” sae x ¼” sae
22
Porcas em latão e tampões em cobre de:
¼” sae
3/8” sae
½” sae
23
Porca em latão de ¼” sae
União recta em latão de ¼” sae x 1/8” npt
24
União realizada com duas porcas e uma espiral de tubo de cobre recosido e desidratado
25
União recta em latão de ¼” sae x ¼” sae com válvula de pipo
Tampão roscado com vedante interior em borracha funcionando também como chave para a válvula de pipo
26
Ponta de tubo em cobre recosido e desidratado forrado com isolamento em borracha esponjosa e abocardado na extremidade
27
União recta em latão de rosca de ¼”sae x ¼” de soldar com válvula de pipo na extremidade
28
União por soldadura de duas pontas de tubo em cobre, com extremidade expandida para permitir o encaixe do tubo tornando a união mais sólida.
29
Diferentes tipos de uniões em cobre de soldar
30
União por tubo capilar em cobre, com extremidades aumentadas para tubo em cobre de ¼”Ø, para permitir a adição de duas porcas de ¼” sae
31
Sifão em cobre de soldar com extremidades fêmea
32
Válvula angular em latão de ¼” NPT x ½” sae com tampão roscado e anilha em alumínio
(pode ser considerada união de ligação roscada)
33
Em refrigeração as ligações ao sistema através de duas faces metálicas, neste caso uma porca de redução, para efectuar a ligação da garrafa de fluido refrigerante a uma mangueira do colector de manómetros
34
NOMENCLATURA DOS REBITES
35
Existem inúmeros tipos de rebites, feitos de vários tipos de materiais:
Aço
Aço inox
Alumínio
Cobre
36
REBITE ESCALONADO SEMI TUBULAR
REBITE MACIÇO DE CABEÇA REDONDA
37
REBITE MACIÇO DE CABEÇA CHATA
REBITE ESCARIADO
38
REBITE SEMI TUBULAR CABEÇA DE LENTILHA
REBITE ESCALONADO CABEÇA CHATA
39
40
REBITAGEM POR PERCUSSÃO
Embutideira
Maçacote
REBITES TIPO POP ALICATE DE REBITAR
Pop aberto
Pop hermético
Pop trevo
Popultragrip
Popnut
41
Rebite pop hermético
43
REBITE POP TREVO
REBITE POP ULTRA GRIP
44
REBITES POPNUT 04
REBITES POPNUT 05
46
REBITADOR PNEUMÁTICO REBITADOR PNEUMÁTICO DE
CRAVAR NOS CANTOS
47
Rebitagem em chapas finas
Na rebitagem em chapas finas habitualmente utiliza-se o rebite tipo pop em alumínio ou aço inox de entre os diferentes tipos disponíveis, por garantir uma boa fixação de fácil execução e baixo custo.
48
Rebitagem em chapas finas
Em materiais de baixa resistência mecânica deve evitar-se a cravação por percussão por deformar ao partes a ligar, dando um acabamento pouco cuidado
49
50
REBITAGEM POR PERCUSSÃO
Maçacote
Embutideira
TECNOLOGIA MECÂNICA PROCEDIMENTOS BÁSICOS OFICINAIS
Diferentes tipos de soldadura
51
DIFERENTES
TIPOS DE SOLDADURA
OXI-ACETILÉNICA
COM CHAMA DE MAÇARICO OXÍDRICA (OXIGÉNIO+HIDROGÉNEO)
OXIGÉNIO+PROPANO
ALUMINOTÉRMICA ELÉCTRODOS DE CARVÃO
ELÉCTRODOS REVESTIDOS (MANUAL)
ARCO ELÉCTRICO ATMOSFERA GASOSA (A)
ELÉTRODO NU CONTÍNUO POR ARCO SUBMERSO (AUTOMÁTICA)
ELÉCTRODO REVESTIDO CONTÍNUO (AUTOMÁTICA)
TOPO A TOPO
ELÉCTRICA POR RESISTÊNCIA POR PONTOS
CONTÍNUA
52
(A)
TIG < > eléctrodo inconsumível (Tungsténio) e gás inerte (Árgon)
MIG < > Eléctrodo consumível e gás inerte Semi-automática MAG < > eléctrodo consumível e gás activo (co2)
53
DIFERENTES TIPOS DE SOLDADURA
ELEMENTOS DO POSTO DE SOLDADURA
a) Fonte de gás comburente Oxigénio
b) Fonte de gás combustível Acetileno
c) Aparelhos de redução de pressão Manoreductores
d) Tubagens de ligação dos diversos elementos Mangueiras
e) Aparelho de soldar Maçarico
f) Economizador, acessórios e dispositivos de segurança
54
DIFERENTES TIPOS DE SOLDADURA
POSTO DE SOLDADURA OXI-ACETILÉNICA
1- Garrafa ou tubo de oxigénio
2 – Garrafa ou tubo de acetileno
3 – Manoreductor de oxigénio
4 – Manoreductor de acetileno
5 – Mangueira de oxigénio
6 – Mangueira de acetileno
7 – Válvulas de segurança a instalar nas mangueiras próximo do maçarico
8 – Maçarico
9 – Materiais de adição (varetas de prata, cobre/cobre, latão, castolin)
10 – Material base
55
MAÇARICO PARA SOLDADURA
A – Bico
B – Lança
C – Dispositivo do misturador
D – Válvula de regulação
E – Corpo (punho)
F – Tomadas dos gases
56
A
B C D
E F
CONJUNTO PARA SOLDADURA MANOREDUCTORES COM
DEBITÓMETRO
57
LIGAÇÕES RÁPIDAS VÁLVULAS DE SEGURANÇA
58
EN 370
Dez regras básicas para as operações oxi-acetilénicas
1 – Purgue a válvula dos cilindros antes de ligar os manoreductores;
2 – Abra um pouco a entrada de gás antes de abrir a válvula de saída do cilindro;
3 – Marque no manómetro do regulador a pressão correcta, antes de abrir a válvula do cilindro;
4 – Abra a válvula do cilindro lentamente;
5 – Nunca trabalhe com acetileno comprimido a pressões superiores a 15psi.
59
Dez regras básicas para as operações oxi-acetilénicas
6 - Purgue as mangueiras de acetileno e oxigénio, por esta ordem antes de acender o maçarico
7 – Acenda o maçarico inicialmente somente com o fluxo de acetileno, e só depois abra o fluxo de oxigénio
8 – Nunca utilize óleo ou massa lubrificante nos reductores, bicos, maçarico, ou qualquer equipamento que entre em contacto com o oxigénio
9 – Nunca utilize oxigénio como substituto do ar
10 – Mantenha a sua área de trabalho livre de qualquer produto combustível
60
ALGUMAS LIGAS SOLDÁVEIS PELO PROCESSO OXI-ACETILÉNICO
METAL BASE METAL DE ADIÇÃO TIPO DE CHAMA FLUXO
Alumínio Alumínio Fracamente redutora Sim
Bronze Bronze Fracamente oxidante Sim
Cobre Cobre Neutra Não
Ferro fundido Ferro fundido Neutra Sim
Níquel Níquel Fracamente redutora Não
Aço baixo carbono Aço Neutra Não
Aço alto carbono Redutora Fracamente oxidante Não
Aço inoxidável Aço inoxidável Neutra Sim
61
TIPOS DE CHAMA Chama acetilénica - A chama é acesa no maçarico com um isqueiro ou acendedor ,após a abertura da válvula de acetileno.
A chama assim obtida tem uma côr amarela e brilhante, sendo muito fuliginosa
62
fuligem Chama
amarela
TIPOS DE CHAMA Redutora – Na chama carburante ou redutora existe uma terceira região entre as duas anteriores onde o excesso de acetileno é quebrado pelo ar
63
Penacho acetilénico
TIPOS DE CHAMA Neutra – A chama neutra é obtida pela proporção de oxigénio e acetileno tal que não há excesso de um gás ou de outro após a reacção primária e assim as reacções secundárias ocorrem com oxigénio fornecido pelo ar
Este tipo de chama ou regulações próximas desta são as mais usadas para soldadura
64
Cone interno Cone externo
TIPOS DE CHAMA Oxidante – Na chama oxidante existe um excesso de oxigénio em relação à quantidade necessária para reagir com o acetileno na reacção primária
65
Espessura a
soldar em (mm)
Número do bico
Pressão dinâmica Kgf/cm2
Consumo de gases L/h
Velocidade da
soldadura cm/min Oxigénio Acetileno Oxigénio Acetileno
0,3 a 0,5 2
0,4
75 a 95 70 a 90 14 a 15
0,5 a 0,8 4 115 a 140 100 a 130 13 a 15
0,8 a 1,5 5 150 a 180 140 a 165 11 a 13
1,5 a 2,5 9 220 a 270 210 a 250 8 a 12
2,5 a 3,0 12
0,5
310 a 350 280 a 320 6 a 10
3,0 a 5,0 15 400 a 450 365 a 410 3,5 a 6
5,0 a 6,5 20 510 a 600 470 a 560 2,5 a 4,5
6,5 a 9,0 30 690 a 890 625 a 805 1,5 a 3,0
66
RISCOS ASSOCIADOS À SOLDADURA
Exposição a contaminantes químicos (fumos metálicos e gases, nomeadamente monóxido de carbono, ozono e compostos nitrosos
Exposição a radiações não ionizantes (infravermelha e ultra violeta)
Projecção de materiais (partículas incandescentes ou partes das peças a trabalhar
Esmagamento
Contacto com superfícies a temperaturas extremas
67
RISCOS ASSOCIADOS À SOLDADURA
Exposição ao ruído
Associados à iluminação
Riscos eléctricos
Desrespeito pelos princípios ergonómicos
Contacto com materiais ou substâncias a temperaturas extremas
Risco de incêndio e explosão
Queda ao mesmo nível
68
CONDIÇÕES PERIGOSAS
Presença de partículas incandescentes ou metal fundido resultantes da soldadura
Posicionamento incorrecto do operário face aos fumos emitidos na soldadura
Ventilação insuficiente
Emissão de radiações ultravioletas resultantes dos processos de soldadura por arco voltaico
69
CONDIÇÕES PERIGOSAS
Ambiente de trabalho contaminado com fumos e gases libertados pela fusão e vaporização dos metais soldados
Emissão de radiações infravermelhas resultantes de todos os processos de soldadura
Contacto com a peça ou eléctrodo após a soldagem
Contacto com a zona de fusão
Arranque inadvertido da máquina de soldadura por pontos
70
CONDIÇÕES PERIGOSAS
Retorno da chama (soldadura oxiacetilénica)
Aquecimento de garrafas de acetileno
Manuseamento inadequado de chamas nuas dos maçaricos
Montagem incorrecta do equipamento de soldar ou mau estado do equipamento
Ruído provocado pela soldagem da peça (ex: soldadura MIG, TIG, etc.)
71
CONDIÇÕES PERIGOSAS
Iluminação do posto de trabalho insuficiente
Soldadura de peças em bancadas de materiais facilmente combustíveis (ex: mesas de madeira ou aglomerado)
Utilização incorrecta de botijas de gás sobre pressão
Fugas de gás (acetileno oxigénio)
Contacto com correntes elevadas
Desorganização e desarrumação do posto de trabalho
72
CONDIÇÕES PERIGOSAS
Presença de materiais combustíveis na zona de trabalho (trapos de limpeza com resíduos oleosos, recipientes abertos ou não estanques com líquidos ou gases combustíveis, resíduos de óleos em tabuleiros de recolha ou no pavimento);
Adopção de posturas forçadas e movimentação manual de cargas.
73
MEDIDAS DE PREVENÇÃO
As medidas de prevenção apresentadas referem algumas das regras de prevenção mais importantes que devem ser adoptadas nos postos de soldadura
Também são propostas algumas medidas a adoptar em processos de soldadura específicos: oxiacetilénica e eléctrica
74
MEDIDAS DE PREVENÇÃO GERAIS
Enquanto executam tarefas de soldadura, os trabalhadores nunca devem ter na sua posse (nos bolsos, etc.) fósforos isqueiros ou qualquer outro utensílio que possa originar um incêndio ou explosão
As botijas de gás utilizadas na soldadura devem estar devidamente protegidas contra quedas (ex: devem ser presas com correntes) e nunca devem ser colocadas junto a uma fonte de calor
75
MEDIDAS DE PREVENÇÃO GERAIS
Os tubos dos queimadores devem ser conservados em bom estado e estar isentos de qualquer defeito ou dano, caso tal se verifique devem ser reparados antes de qualquer utilização
As máquinas de soldadura por resistência devem estar equipadas com sistemas de protecção que impeçam a sua colocação em funcionamento na presença de um trabalhador
76
MEDIDAS DE PREVENÇÃO GERAIS
A zona de trabalho deve estar devidamente ventilada para se evitarem concentrações perigosas de gases tóxicos ou inflamáveis e para diminuir a temperatura ambiente
Os postos de trabalho devem ser equipados com sistemas de aspiração localizada cujo caudal deve estar adequado às características da operação
77
MEDIDAS DE PREVENÇÃO GERAIS
Deve verificar-se periodicamente a ausência de fugas de gás (sempre antes de iniciar um trabalho, utilizar somente água com sabão)
Num raio de dez metros devem observar-se as seguintes condições:
78
MEDIDAS DE PREVENÇÃO GERAIS
Manter a zona livre de materiais e objectos combustíveis (caso não seja possível, os materiais devem estar protegidos por outros que sejam resistentes ao fogo)
Eliminar o pó acumulado, os revestimentos e isolamentos combustíveis
79
MEDIDAS DE PREVENÇÃO GERAIS
Limpar o pavimento de todos os resíduos ou pontos húmidos
Proteger instalações e equipamentos, nomeadamente fichas de ligação a máquinas, revestimentos de paredes e tectos, etc.
80
MEDIDAS DE PREVENÇÃO GERAIS
Selar ou tapar todas as aberturas, ranhuras etc. do pavimento, tecto e paredes com materiais não combustíveis (ex: sacos de areia, terra húmida, tecidos resistentes ao fogo, placas metálicas etc.)
Não executar tarefas de soldadura sobre pavimentos ou superfícies combustíveis (ex: madeira, aglomerado, etc.)
81
MEDIDAS DE PREVENÇÃO GERAIS
Criar uma zona de segurança que impeça que as partículas incandescentes produzidas durante o processo possam atingir outros trabalhadores (através de biombos, cortinas, etc.)
Nos postos de soldadura devem existir disponíveis meios de extinção adequados, nomeadamente extintores de pó químico e de dióxido de carbono
82
MEDIDAS DE PREVENÇÃO GERAIS
Os trabalhadores devem ser formados no sentido de denunciarem as condições perigosas que observam ou com que se deparam: equipamentos danificados, vias de circulação ou locais de trabalho obstruídos ou desorganizados, utilização incorrecta de equipamentos, etc.
83
MEDIDAS DE PREVENÇÃO GERAIS
O local de trabalho deve ser mantido o mais limpo possível; muitas condições perigosas podem ser eliminadas se os materiais e equipamentos de trabalho se mantiverem devidamente arrumados, os desperdícios colocados em recipientes próprios, o pavimento for conservado e limpo, etc.
84
MEDIDAS DE PREVENÇÃO GERAIS
Os trabalhadores devem utilizar sempre os equipamentos de segurança existentes, nomeadamente:
Roupa de trabalho (fato em material ignífugo)
Avental de couro
Luvas e manguitos de couro
85
MEDIDAS DE PREVENÇÃO GERAIS
Óculos e/ou viseira com filtros de protecção adequados às radiações emitidas (não utilizar lentes de contacto ao realizar tarefas de soldadura) (os óculos devem oferecer protecção contra o contacto dos olhos com os fumos resultantes da soldadura
Máscara de protecção adequada aos contaminantes químicos presentes
86
MEDIDAS DE PREVENÇÃO GERAIS
O calçado de protecção (deve ser isolante) e polainas
Capacete de protecção (em material resistente ao fogo)
Protectores auriculares devidamente dimensionados
Biombo metálico (para proteger em torno do local de trabalho)
87
MEDIDAS DE PREVENÇÃO GERAIS
Cortinas de protecção contra radiações (para proteger outros trabalhadores que se encontrem a trabalhar nas proximidades, são de uso obrigatório na soldadura por arco)
Disponibilizar uma iluminação do ambiente de trabalho adequada para prevenir a fadiga visual
88
MEDIDAS DE PREVENÇÃO GERAIS
Implementar programas de protecção auditiva, visual e respiratória
Formar e informar os trabalhadores acerca dos riscos a que estão expostos e sobre os métodos de trabalho seguros que devem adoptar
89
MEDIDAS DE PREVENÇÃO GERAIS
Formar os trabalhadores para um correcto manuseamento das cargas e adopção de posturas de trabalho adequadas
90
MEDIDAS DE PREVENÇÃO GERAIS
Após a conclusão do trabalho devem ser feitas inspecções regulares ao local para se detectarem eventuais zonas ou pontos quentes , fumo ou odor a queimado com o objectivo de detectar possíveis focos de incêndio (muitas vezes os incêndios têm início após algum tempo de combustão lenta
91
MEDIDAS DE PREVENÇÃO GERAIS
Devem ser proibidos trabalhos de soldadura em:
Locais com tectos e isolamentos combustíveis
Espaços onde são manipulados ou armazenados produtos facilmente inflamáveis ou combustíveis
Todos os locais onde exista risco de explosão
92
PREVENÇÃO NA SOLDADURA OXIACETILÉNICA
As válvulas e uniões roscadas dos cilindros de oxigénio não devem ser lubrificadas com óleo ou outras substâncias gordurosas (provoca uma ignição explosiva)
O oxigénio nunca deve ser utilizado para outros fins que não a soldadura (soprar roupa, utilizar em ferramentas pneumáticas, nem ventilar o local de trabalho)
93
PREVENÇÃO NA SOLDADURA OXIACETILÉNICA
Os trabalhadores não devem utilizar roupas de trabalho nem luvas que estejam contaminadas com gorduras (óleos lubrificantes etc.) a gordura em contacto com concentrações elevadas de oxigénio inflama facilmente
Os maçaricos nunca devem ser acesos com fósforos (estando a válv.ª do acetileno aberta pode formar-se uma atmosfera explosiva em volta da mão onde está o fósforo
94
PREVENÇÃO NA SOLDADURA OXIACETILÉNICA
A melhor forma de acender um maçarico é utilizar uma chama piloto
Neste processo de soldadura o equipamento deve estar dotado de um dispositivo anti-retorno de chama nas duas mangueiras de alimentação do maçarico
95
PREVENÇÃO NA SOLDADURA OXIACETILÉNICA
O trabalho de soldadura deve ser suspenso sempre que o maçarico fique anormalmente quente
Caso uma garrafa de acetileno aqueça espontaneamente, deve fechar a válvula de segurança e regar com água fria até que a temperatura volte ao normal (assim que a água deixe de evaporar)
96
PREVENÇÃO NA SOLDADURA ELÉCTRICA
Antes de iniciar o trabalho verificar se os cabos se encontram em bom estado de conservação e se garantem um bom contacto e isolamento
Todo o equipamento de soldadura deve estar ligado à terra e protegido por dispositivos de segurança, por exemplo, dispositivos diferencial
97
PREVENÇÃO NA SOLDADURA ELÉCTRICA
A massa deve estar ligada directamente à peça a soldar e os equipamentos eléctricos utilizados devem possuir um isolamento duplo
Evitar colocar os cabos sobre ou junto de elementos quentes, cortantes ou que os possam danificar de alguma forma
98
PREVENÇÃO NA SOLDADURA ELÉCTRICA
Proteger os cabos contra chispas ou partículas incandescentes resultantes da soldadura
Nunca deixar os equipamentos de soldar ligados quando haja a necessidade de o trabalhador se ausentar nem que seja por breves momentos
99
PREVENÇÃO NA SOLDADURA ELÉCTRICA
Para movimentar ou interferir no equipamento de soldar deve sempre desligar da corrente
100