UBA VII – Genética Molecular Teórica 11 3/abril/2013UBA VII GM MJC1.

87
UBA VII – Genética Molecular Teórica 11 3/abril/2013 UBA VII GM MJC 1

Transcript of UBA VII – Genética Molecular Teórica 11 3/abril/2013UBA VII GM MJC1.

Page 1: UBA VII – Genética Molecular Teórica 11 3/abril/2013UBA VII GM MJC1.

UBA VII – Genética Molecular

Teórica 11

3/abril/2013 UBA VII GM MJC 1

Page 2: UBA VII – Genética Molecular Teórica 11 3/abril/2013UBA VII GM MJC1.

Sumário: Capítulo X Variações no número e estrutura dos

cromossomas Técnicas citológicas Poliploidia Aneuploidia Rearranjos da estrutura cromossómica

Capítulo XI Linkage, crossing-over e mapeamento cromossómico Linkage, recombinação e crossing-over Mapeamento cromossómico Análise de linkage em humanos Recombinação e evolução

3/abril/2013T10

2UBA VII GM

MJC

Page 3: UBA VII – Genética Molecular Teórica 11 3/abril/2013UBA VII GM MJC1.

VARIAÇÕES NO NÚMERO E ESTRUTURA DOS CROMOSSOMAS

Capítulo X

3/abril/2013T10

3UBA VII GM

MJC

Page 4: UBA VII – Genética Molecular Teórica 11 3/abril/2013UBA VII GM MJC1.

Análise Citológica

3/abril/2013T08

4UBA VII GM

MJC

Page 5: UBA VII – Genética Molecular Teórica 11 3/abril/2013UBA VII GM MJC1.

Quinacrine Banding

3/abril/2013T08

5UBA VII GM

MJC

Page 6: UBA VII – Genética Molecular Teórica 11 3/abril/2013UBA VII GM MJC1.

Giemsa Banding

3/abril/2013T08

6UBA VII GM

MJC

Page 7: UBA VII – Genética Molecular Teórica 11 3/abril/2013UBA VII GM MJC1.

Pintura Cromossómica

3/abril/2013T08

7UBA VII GM

MJC

Page 8: UBA VII – Genética Molecular Teórica 11 3/abril/2013UBA VII GM MJC1.

Cariótipo Humano

3/abril/2013T08

8UBA VII GM

MJC

Page 9: UBA VII – Genética Molecular Teórica 11 3/abril/2013UBA VII GM MJC1.

Ideograma do Cromossoma

Humano 5

3/abril/2013T08

9UBA VII GM

MJC

Page 10: UBA VII – Genética Molecular Teórica 11 3/abril/2013UBA VII GM MJC1.

Variações Citológicas

Alterações em ploidia Euplóide tem conjuntos completos de

cromossomas (diplóide = 2n; triplóide = 3n; tetraplóide = 4n)

Aneuplóide sobre ou sub representação de cromossomas ou partes deles.

Rearranjos alterações da estrutura dos cromossomas.

3/abril/2013T0810

UBA VII GMMJC

Page 11: UBA VII – Genética Molecular Teórica 11 3/abril/2013UBA VII GM MJC1.

Poliploidia

Conjuntos extra de cromossomas afectam a aparência e fertilidade dos organismos.

3/abril/2013T0811

UBA VII GMMJC

Page 12: UBA VII – Genética Molecular Teórica 11 3/abril/2013UBA VII GM MJC1.

Poliplóides estéreis

3/abril/2013 12UBA VII GM MJC

Page 13: UBA VII – Genética Molecular Teórica 11 3/abril/2013UBA VII GM MJC1.

Poliplóides Férteis

3/abril/2013T0813

UBA VII GMMJC

Page 14: UBA VII – Genética Molecular Teórica 11 3/abril/2013UBA VII GM MJC1.

Allopoliplóides vs. Autopoliplóides

Allopoliplóides criados por hibridização entre espécies diferentes.

Autopoliplóides criados por duplicações cromossómicas dentro da mesma espécie.

Duplicação de cromossomas é evento chave na formação de poliplóides.

3/abril/2013T0814

UBA VII GMMJC

Page 15: UBA VII – Genética Molecular Teórica 11 3/abril/2013UBA VII GM MJC1.

Poliploidia específica de tecidos e politenia

Endomitoses Células de fígado e rim células tetraplóides.

Se os cromossomas depois de replicarem não se separarem, formam-se polítenos. Drosophila

3/abril/2013T0815

UBA VII GMMJC

Page 16: UBA VII – Genética Molecular Teórica 11 3/abril/2013UBA VII GM MJC1.

Aneuploidia

Sobre ou sub representação de um cromossoma ou parte.

Hiperploidia Trissomia

Hipoploidia Monossomia

3/abril/2013T0816

UBA VII GMMJC

Page 17: UBA VII – Genética Molecular Teórica 11 3/abril/2013UBA VII GM MJC1.

Trissomia em Datura stramonium

3/abril/2013T0817

UBA VII GMMJC

Page 18: UBA VII – Genética Molecular Teórica 11 3/abril/2013UBA VII GM MJC1.

Síndrome de Down

3/abril/2013 18UBA VII GM MJC

Page 19: UBA VII – Genética Molecular Teórica 11 3/abril/2013UBA VII GM MJC1.

Causas possíveis de trissomia

3/abril/2013T0819

UBA VII GMMJC

Page 20: UBA VII – Genética Molecular Teórica 11 3/abril/2013UBA VII GM MJC1.

Não disjunção em humanos

3/abril/2013T0820

UBA VII GMMJC

Page 21: UBA VII – Genética Molecular Teórica 11 3/abril/2013UBA VII GM MJC1.

Turner Syndrome (XO)

3/abril/2013 21UBA VII GM MJC

Page 22: UBA VII – Genética Molecular Teórica 11 3/abril/2013UBA VII GM MJC1.

Amniocentese

3/abril/2013T0822

UBA VII GMMJC

Page 23: UBA VII – Genética Molecular Teórica 11 3/abril/2013UBA VII GM MJC1.

Deleções e Duplicações de Segmentos de Cromossomas

3/abril/2013

Cariótipo do Síndrome de Cri-du-chat Karyotype46, XY (5p-)

T0823

UBA VII GMMJC

Page 24: UBA VII – Genética Molecular Teórica 11 3/abril/2013UBA VII GM MJC1.

Rearranjos da Estrutura Cromossómica

Modificação “interna” do cromossoma ou junção com parte de outro cromossoma. Inversões Translocações

3/abril/2013T0824

UBA VII GMMJC

Page 25: UBA VII – Genética Molecular Teórica 11 3/abril/2013UBA VII GM MJC1.

Inversões

3/abril/2013T0825

UBA VII GMMJC

Page 26: UBA VII – Genética Molecular Teórica 11 3/abril/2013UBA VII GM MJC1.

Inversões Pericentricas vs.

Paracentricas

3/abril/2013 26UBA VII GM MJC

Page 27: UBA VII – Genética Molecular Teórica 11 3/abril/2013UBA VII GM MJC1.

Emparelhamento entre cromossomas normais e

invertidos

3/abril/2013T0827

UBA VII GMMJC

Page 28: UBA VII – Genética Molecular Teórica 11 3/abril/2013UBA VII GM MJC1.

Translocações

Translocação troca de partes de cromossomas entre pares não homólogos.

Numa translocação recíproca não há perda de informação genética.

3/abril/2013T0828

UBA VII GMMJC

Page 29: UBA VII – Genética Molecular Teórica 11 3/abril/2013UBA VII GM MJC1.

Estrutura e emparelhamento de cromossomas com

translocações

3/abril/2013 29UBA VII GM MJC

Page 30: UBA VII – Genética Molecular Teórica 11 3/abril/2013UBA VII GM MJC1.

Cromossomas compostos

Fusão: Homólogos Cromatídeos Ou segmentos de homólogos

3/abril/2013T0830

UBA VII GMMJC

Page 31: UBA VII – Genética Molecular Teórica 11 3/abril/2013UBA VII GM MJC1.

Cromossomas compostos em Drosophila

3/abril/2013T0831

UBA VII GMMJC

Page 32: UBA VII – Genética Molecular Teórica 11 3/abril/2013UBA VII GM MJC1.

Translocações Robertsonianas

Formadas pela fusão de 2 não homólogos no centrómero.

3/abril/2013 32UBA VII GM MJC

Page 33: UBA VII – Genética Molecular Teórica 11 3/abril/2013UBA VII GM MJC1.

LINKAGE, CROSSING OVER E MAPEAMENTO

3/abril/2013UBA VII GM

MJCT1033

Page 34: UBA VII – Genética Molecular Teórica 11 3/abril/2013UBA VII GM MJC1.

Um Mapa Cromossómico

3/abril/2013T1034

UBA VII GMMJC

Page 35: UBA VII – Genética Molecular Teórica 11 3/abril/2013UBA VII GM MJC1.

Linkage, Recombinação, e Crossing Over

Genes no mesmo cromossoma são herdados em conjunto durante a meiose Linkage

MAS… Alelos de genes ligados ao mesmo cromossoma

podem recombinar-se por crossing-over.

3/abril/2013T1035

UBA VII GMMJC

Page 36: UBA VII – Genética Molecular Teórica 11 3/abril/2013UBA VII GM MJC1.

Linkage e recombinação

Linkage

Recombinação

Crossing-over

Chiasma (chiasmata)

3/abril/2013 36UBA VII GM MJC

Page 37: UBA VII – Genética Molecular Teórica 11 3/abril/2013UBA VII GM MJC1.

Genes Ligados contrariam princípio da segregação

independente

3/abril/2013T1037

UBA VII GMMJC

Page 38: UBA VII – Genética Molecular Teórica 11 3/abril/2013UBA VII GM MJC1.

Cálculo da frequência de Recombinação

3/abril/2013 UBA VII GM MJC 38

Page 39: UBA VII – Genética Molecular Teórica 11 3/abril/2013UBA VII GM MJC1.

Crossing Over e Recombinação

3/abril/2013T1039

UBA VII GMMJC

Page 40: UBA VII – Genética Molecular Teórica 11 3/abril/2013UBA VII GM MJC1.

CrossoversMúltiplos

3/abril/2013T1040

UBA VII GMMJC

Não Produz recombinação!

Page 41: UBA VII – Genética Molecular Teórica 11 3/abril/2013UBA VII GM MJC1.

Em suma O linkage é detectado pelo desvio das proporções

esperadas nos cruzamentos mendelianos.

A frequência de recombinação mede a intensidade do linkage. Varia entre 0-0,5.

A recombinação é causada pelo crossing-over (no início da profase)

Apenas 2 dos cromatídeos de uma tétrada estão envolvidos.

3/abril/2013T1041

UBA VII GMMJC

Page 42: UBA VII – Genética Molecular Teórica 11 3/abril/2013UBA VII GM MJC1.

MAPEAMENTO DOS CROMOSSOMAS

3/abril/2013UBA VII GM

MJCT1042

Page 43: UBA VII – Genética Molecular Teórica 11 3/abril/2013UBA VII GM MJC1.

Mapeamento cromossómico

Baseado em distâncias genéticas: Frequência de recombinação A distância entre dois pontos do

mapa genético corresponde à média do nº de crossing-overs entre esses dois pontos.

3/abril/2013T1043

UBA VII GMMJC

Page 44: UBA VII – Genética Molecular Teórica 11 3/abril/2013UBA VII GM MJC1.

Frequência de recombinação e distâncias nos mapas

3/abril/2013T1044

UBA VII GMMJC

Page 45: UBA VII – Genética Molecular Teórica 11 3/abril/2013UBA VII GM MJC1.

Em suma Os mapas genéticos são baseados na média de

crossovers que ocorrem durante a meiose.

As distâncias no mapa genético são estimadas calculando a frequência de recombinação entre os genes em cruzamentos experimentais.

Para frequências de recombinação de 20% ou menos a distância pode ser definida directamente.

Para frequências de recombinação > de 20% as distâncias no mapa são subestimadas uma vez que crossovers multiplos podem não resultar em cromossomas recombinantes.

Há formas de manipulação laboratorial para melhorar esta técnica básica de mapeamento.

3/abril/2013T1045

UBA VII GMMJC

Page 46: UBA VII – Genética Molecular Teórica 11 3/abril/2013UBA VII GM MJC1.

Análise de linkage em Humanos

Em humanos não se podem fazer cruzamentos teste.

É pela análise de pedigrees que se localizam os genes nos cromossomas humanos.

3/abril/2013T1046

UBA VII GMMJC

Page 47: UBA VII – Genética Molecular Teórica 11 3/abril/2013UBA VII GM MJC1.

Linkage entre os loci ABO e Nail-Patella Loci

3/abril/2013T1047

UBA VII GMMJC

Page 48: UBA VII – Genética Molecular Teórica 11 3/abril/2013UBA VII GM MJC1.

Eventos de recombinação

3/abril/2013 48UBA VII GM

MJC

Page 49: UBA VII – Genética Molecular Teórica 11 3/abril/2013UBA VII GM MJC1.

Cálculo da frequência de recombinação

4/13 da descendência 31%) neste pedigree são recombinantes.

Combinação dos dados de vários pedigrees as distância entre os loci ABO e NPS1 é 10 cM.

Marcadores moleculares também podem ser usados.

3/abril/2013 49UBA VII GM MJC

Page 50: UBA VII – Genética Molecular Teórica 11 3/abril/2013UBA VII GM MJC1.

Em suma

O linkage entre genes humanos podem ser detectados analizando pedigrees.

A análise de pedigrees também fornece estimativas de frequências de recombinação para mapear genes em cromossomas humanos.

3/abril/2013 50UBA VII GM

MJC

Page 51: UBA VII – Genética Molecular Teórica 11 3/abril/2013UBA VII GM MJC1.

Recombinação e Evolução

A recombinação genética é uma das fontes de variabilidade genética evolução.

A recombinação ocorre em espécies que se reproduzem sexualmente.

A recombinação pode viabilizar a junção de alelos favoráveis de genes diferentes no mesmo indivíduo.

3/abril/2013 51UBA VII GM

MJC

Page 52: UBA VII – Genética Molecular Teórica 11 3/abril/2013UBA VII GM MJC1.

HEREDITARIEDADE DE CARACTERÍSTICAS COMPLEXAS

3/abril/2013UBA VII GM

MJCT1052

Page 53: UBA VII – Genética Molecular Teórica 11 3/abril/2013UBA VII GM MJC1.

Hereditariedade de características complexas

Características contínuas Influências genéticas e ambientais várias Análise fenotípica de características

quantitativas pode ser feita com a medição em indivíduos de uma população e depois usando métodos estatísticos de análise.

3/abril/2013UBA VII GM

MJCT1053

Page 54: UBA VII – Genética Molecular Teórica 11 3/abril/2013UBA VII GM MJC1.

Herditariedade de traços contínuos

3/abril/2013UBA VII GM

MJCT1054

Page 55: UBA VII – Genética Molecular Teórica 11 3/abril/2013UBA VII GM MJC1.

Tamanho da corola em flores

3/abril/2013

Se for determinada:a)Por 1 gene qual a proporcção de F2 que deverá ter corlas grandes?b)Por 2 genes qual a proporcção de F2 que deverá ter corlas grandes?c)Verificou-se que deveria ser por 5 genes diferentes

UBA VII GMMJC

T1055

Page 56: UBA VII – Genética Molecular Teórica 11 3/abril/2013UBA VII GM MJC1.

Estudos genéticos destas características

As distribuições de frequência de caracteristicas quantitativas podem ser caracterizadas por estatistica descritiva. Amostra Distribuição de frequência Média Classe modal Variância e desvio padrão.

X Xkn

3/abril/2013UBA VII GM

MJCT1056

Page 57: UBA VII – Genética Molecular Teórica 11 3/abril/2013UBA VII GM MJC1.

Distribuição normal Neste tipo de distribuição a média e a classe

modal estão no centro da distibuição.

3/abril/2013UBA VII GM

MJCT1057

Page 58: UBA VII – Genética Molecular Teórica 11 3/abril/2013UBA VII GM MJC1.

Variancia (s2) e Desvio padrão (s)

s2 Xk X 2 / n 1

s s2

3/abril/2013UBA VII GM

MJCT1058

Page 59: UBA VII – Genética Molecular Teórica 11 3/abril/2013UBA VII GM MJC1.

Em suma

A média e classe modal dão o centro da distribução de frequências.

A variância e desvio padrão são estatisticas que indicam as variações em torno da média.

3/abril/2013UBA VII GM

MJCT1059

Page 60: UBA VII – Genética Molecular Teórica 11 3/abril/2013UBA VII GM MJC1.

Análise de características quantitativas

Variabilidade fenotípica é medida pela variância.

A hipótese de factores múltiplos propõem que há características controladas por vários factores no ambiente e no genótipo.

R.A. Fisher

T = µ + g + eµ representa a média da população,g representa o desvio da média devido a factores genéticose representa o desvio da média devido a factores ambientais

3/abril/2013UBA VII GM

MJCT1060

Page 61: UBA VII – Genética Molecular Teórica 11 3/abril/2013UBA VII GM MJC1.

Fénotipos quantitativos e desvios da média

3/abril/2013UBA VII GM

MJCT1061

Page 62: UBA VII – Genética Molecular Teórica 11 3/abril/2013UBA VII GM MJC1.

Componentes da variação fenótipica

VT = Vg + Ve

VT variação fenotípica total

Vg variância de origem genética

Ve variância de origem ambiental

3/abril/2013UBA VII GM

MJCT1062

Page 63: UBA VII – Genética Molecular Teórica 11 3/abril/2013UBA VII GM MJC1.

Partição da variância da F2:Tempo de maturação dos grão.

VT = 14.26 dias2

VT = Vg + Ve

Ve pode ser estimado dos dados da geração parental e F1 (geneticamente idênticas entre si).

Logo a variação é de origem ambiental.

3/abril/2013 UBA VII GM MJC 63

Page 64: UBA VII – Genética Molecular Teórica 11 3/abril/2013UBA VII GM MJC1.

Estimativa de Ve

Para estimar Ve, Média das variâncias das

populações parentais e F1 :Ve = (VA + VB + VF1)/3

= (1.92 Dias2 + 2.05 Dias2 + 2.88 Dias2)/3

= 2.28 dias2

3/abril/2013UBA VII GM

MJCT1064

Page 65: UBA VII – Genética Molecular Teórica 11 3/abril/2013UBA VII GM MJC1.

Estimativa de Vg

Se VT e Ve são conhecidos .

Vg é estimado por subtração de Ve a partir de VT.

Vg = VT – Ve

= 14.26 dias2 – 2.28 dias2

= 11.98 dias2

3/abril/2013UBA VII GM

MJCT1065

Page 66: UBA VII – Genética Molecular Teórica 11 3/abril/2013UBA VII GM MJC1.

Variação fenotípica total

VT = Vg + Ve

14.26 dias2 = 11.95 dias2 + 2.28 dias2

Neste exemplo a maior parte da variação no tempo de maturação em F2 é devida a diferenças genéticas entre individuos.

3/abril/2013UBA VII GM

MJCT1066

Page 67: UBA VII – Genética Molecular Teórica 11 3/abril/2013UBA VII GM MJC1.

Heritabilidade senso lato

H2

H2 = Vg /VT

H2 = Vg /(Vg + Ve) Varia entre 0 e 1 H2 perto de 0, pouca da variabilidade é

devida a factores genéticos. H2 perto de 1, maior parte da variabilidade é devida

a factores genéticos. É específica para uma população

3/abril/2013UBA VII GM

MJCT1067

Page 68: UBA VII – Genética Molecular Teórica 11 3/abril/2013UBA VII GM MJC1.

Heritabilidade senso lato

Os efeitos genéticos podem advir de: Efeitos dos alelos individuais Relações de dominância entre alelos Interações epistáticas entre diferentes genes.

Estas componentes podem ser separadas Analisando a componente que envolve o efeito dos

alelos individuais podemos prever o fenótipo da descendência sabendo o dos progenitores.

3/abril/2013UBA VII GM

MJCT1068

Page 69: UBA VII – Genética Molecular Teórica 11 3/abril/2013UBA VII GM MJC1.

Previsão dos fenótipos a partir dos Genótipos

A dominância limita a capacidade de fazer estas previsões. Exemplo: grupo sanguíneo ABO. Ou seja para o

tipo sanguíneo A há mais que um genótipo possível.

Codominância permite que a previsão seja mais precisa. Exemplo: cor da flor em bocas de lobo

3/abril/2013UBA VII GM

MJCT1069

Page 70: UBA VII – Genética Molecular Teórica 11 3/abril/2013UBA VII GM MJC1.

Componentes da Variabilidade genética

Va, variância genética aditiva, representa a variância devida a alelos que actuam aditivamente pigmento na cor das flores.

Vd, variância de dominância, representa variância devida a dominância grupo sanguíneo ABO.

Vi, variância epistática, representa variância devida a interações epistáticas entre alelos de diferentes genes.

3/abril/2013UBA VII GM

MJCT1070

Page 71: UBA VII – Genética Molecular Teórica 11 3/abril/2013UBA VII GM MJC1.

A Variância Genética

Vg = Va + Vd + Vi

A variância total fenotípica pode ser expressa como:VT = Va + Vd + Vi + Ve

Apenas a variância aditiva é útil na previsão dos fenótipos dos descendentes apartir dos fenótipos dos progenitores.

3/abril/2013UBA VII GM

MJCT1071

Page 72: UBA VII – Genética Molecular Teórica 11 3/abril/2013UBA VII GM MJC1.

Heritabilidade senso estreito

h2

h2 = Va /VT

h2 varia entre 0 e 1 h2 se é perto de 1, a maior parte da variância

fenotípica é devida variância genética aditiva.

3/abril/2013UBA VII GM

MJCT1072

Page 73: UBA VII – Genética Molecular Teórica 11 3/abril/2013UBA VII GM MJC1.

h2

3/abril/2013UBA VII GM

MJCT1073

Page 74: UBA VII – Genética Molecular Teórica 11 3/abril/2013UBA VII GM MJC1.

Previsão de Fenótipos IQ Michael (M) e Frances (F) IQ de 110 e 120,

respectivamente. Média da população 100.

Filho Oswald (O) Factores ambientais de previsão de IQ não pode

ser previsto. Se QI não tem componentes genéticas, os

valores de QI dos pais não têm valor preditivo. Mas para QI h2 = 0.4

3/abril/2013UBA VII GM

MJCT1074

Page 75: UBA VII – Genética Molecular Teórica 11 3/abril/2013UBA VII GM MJC1.

Previsão do QI do Oswald é

TO = µ + h2 [(TM + TF)/2 – µ]

SubstituindoTP for [(TM + TF)/2,

TO = µ + h2 [TP – µ]

Substituindo pelos valores conhecidos

TO = 100 + (0.4)[115 – 100]

TO = 106

3/abril/2013UBA VII GM

MJCT1075

Page 76: UBA VII – Genética Molecular Teórica 11 3/abril/2013UBA VII GM MJC1.

Previsão de Fenótipos H2 indica a diferença

entre a média da população e um valor que pode ser usado para prever o fenótipo da descendência.

3/abril/2013 UBA VII GM MJC 76

Page 77: UBA VII – Genética Molecular Teórica 11 3/abril/2013UBA VII GM MJC1.

Selecção Artificial

3/abril/2013UBA VII GM

MJCT1077

Page 78: UBA VII – Genética Molecular Teórica 11 3/abril/2013UBA VII GM MJC1.

Loci de traços quantitativos

LTQ

Técnicas molecular permitem mapear os LTQ. Marcadores moleculares

associados a polimorfismos que por sua vez estão associados a características desejáveis.

3/abril/2013UBA VII GM

MJCT1078

Page 79: UBA VII – Genética Molecular Teórica 11 3/abril/2013UBA VII GM MJC1.

RFLP Loci LTQ do peso de tomates

3/abril/2013UBA VII GM

MJCT1079

Page 80: UBA VII – Genética Molecular Teórica 11 3/abril/2013UBA VII GM MJC1.

Patologias CardiovascularesAssociação de RFLPs e

factores de risco

3/abril/2013UBA VII GM

MJCT1080

Page 81: UBA VII – Genética Molecular Teórica 11 3/abril/2013UBA VII GM MJC1.

CORRELAÇÃO ENTRE FAMILIARES

Formas de estimar H2 e h2

3/abril/2013UBA VII GM

MJCT1081

Page 82: UBA VII – Genética Molecular Teórica 11 3/abril/2013UBA VII GM MJC1.

Altura gémeos monozigóticos

3/abril/2013UBA VII GM

MJCT1082

Page 83: UBA VII – Genética Molecular Teórica 11 3/abril/2013UBA VII GM MJC1.

Dados não correlacionados

3/abril/2013UBA VII GM

MJCT1083

Page 84: UBA VII – Genética Molecular Teórica 11 3/abril/2013UBA VII GM MJC1.

Valores teóricos de correlação

3/abril/2013UBA VII GM

MJCT1084

Page 85: UBA VII – Genética Molecular Teórica 11 3/abril/2013UBA VII GM MJC1.

Coeficientes de correlção entre gémeos: QI

3/abril/2013UBA VII GM

MJCT1085

Page 86: UBA VII – Genética Molecular Teórica 11 3/abril/2013UBA VII GM MJC1.

Coeficientes de correlação entre gémeos: Personalidade

3/abril/2013UBA VII GM

MJCT1086

Page 87: UBA VII – Genética Molecular Teórica 11 3/abril/2013UBA VII GM MJC1.

Recursos

Capítulo 22 do Snustad 6ª Edição.

3/abril/2013UBA VII GM

MJCT1087