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Título “PATRIMÔNIO E MEMÓRIA: CONHECIMENTO HISTÓRICO E MEMÓRIA LOCAL EM

SALA DE AULA”

Autor LUIZA MARIA SEMKIW DE ANDRADE

Escola de Atuação COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JÚLIO CÉSAR. ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E

NORMAL.

Município da Escola REBOUÇAS - PARANÁ

Núcleo Regional de Educação IRATI

Orientador OSEIAS OLIVEIRA

Instituição de Ensino Superior UNICENTRO

Disciplina/Área ARTE

Produção Didático-Pedagógica MATERIAL DIDÁTICO MULTIMÍDIA CD-ROM

Público Alvo ALUNOS DA 4º SÉRIE DO CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES

Localização COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JÚLIO CÉSAR. ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E

NORMAL. RUA HONORATO PINTO FERREIRA, 419

Apresentação O material didático multimídia CD-ROM/DVD servirá de suporte e de sensibilização para

formar uma postura educativa, enquanto instrumento de alfabetização cultural, junto aos

alunos do Curso de Formação de Docentes, para que dentro da comunidade possam valorizar

as formas de manifestação do patrimônio imaterial, não esquecendo que a melhor forma de

conservar a memória é lembrá-la. A melhor forma de assegurar a identidade é mantê-la,

ressaltando a relação de pertença com a cultura local, para que estes sejam perpetuadores do

conhecimento e sirvam de disseminadores da identidade e da valorização do patrimônio nos

futuros cidadãos. A educação patrimonial consiste em provocar situações de aprendizado

sobre o processo cultural, seus produtos e manifestações, que despertem nos alunos o

interesse em resolver questões significativas para sua própria vida, pessoal e coletiva. O

trabalho com a educação patrimonial buscar levar as pessoas a um processo ativo de

conhecimento, apropriação e valorização de sua herança cultural, como fortalecimento dos

sentimentos de identidade e cidadania.

Palavras-chave PATRIMÔNIO, MEMÓRIA, CULTURA

1. IDENTIFICAÇÃO:

MATERIAL DIDÁTICO MULTIMÍDIA – CD ROM / DVD

PROJETO: “PATRIMÔNIO E MEMÓRIA: CONHECIMENTO

HISTÓRICO E MEMÓRIA LOCAL EM SALA DE AULA”

PROFESSORA: LUIZA MARIA SEMKIW DE ANDRADE

ORIENTADOR: OSEIAS OLIVEIRA

“Resgatar o patrimônio cultural dos nossos municípios

através dos elementos que fazem cada lugar e definem a

identidade cultural dos nossos habitantes, não só é uma

responsabilidade com o passado histórico dessas

comunidades, mas fundamentalmente com o seu futuro”.

(Itaqui, 1998)

Foto: Grupo Escolar de

Rebouças (arquivo pessoal)

2. APRESENTAÇÃO: O material didático multimídia CD ROM/ DVD servirá de

suporte e de sensibilização para formar uma postura educativa,

enquanto instrumento de alfabetização cultural, junto aos alunos

do Curso de Formação de Docentes, para que dentro da

comunidade, possam valorizar as formas de manifestação do

patrimônio imaterial, não esquecendo que a melhor forma de

conservar a memória é lembrá-la.

A melhor forma de assegurar a identidade é mantê-la,

ressaltando a relação de pertença com a cultura local, para que

estes sejam perpetuadores do conhecimento e sirvam de

disseminadores da identidade e da valorização do patrimônio nos

futuros cidadãos.

Horta chama a atenção para a educação patrimonial como um

instrumento de alfabetização cultural, que possibilita ao

indivíduo fazer a leitura do mundo que o rodeia, levando-o à

compreensão do universo sociocultural e da trajetória histórica

– temporal em que está inserido. Segundo a autora, a

educação patrimonial possibilita o reforço da autoestima dos

indivíduos e das comunidades e a valorização da cultura

brasileira em sua rica diversidade.

A educação patrimonial consiste em provocar situações de

aprendizado sobre o processo cultural, seus produtos e

manifestações, que despertem nos alunos o interesse em

resolver questões significativas para sua própria vida, pessoal

e coletiva. O trabalho com a educação patrimonial busca levar

as pessoas a um processo ativo de conhecimento, apropriação

e valorização de sua herança cultural, como fortalecimento dos

sentimentos de identidade e cidadania.

3. CONTEÚDOS DE ESTUDO:

- PATRIMÔNIO;

- MEMÓRIA;

- CULTURA;

- PRÁTICAS CULTURAIS;

- PATRIMÔNIO IMATERIAL;

- REBOUÇAS.Foto: Painel Biblioteca Cidadã

Arquivo: Renato Ruppel

3.1 PATRIMÔNIO:

A origem da palavra patrimônio é do latim, e é derivada de pater,

que significa pai. O patrimônio cultural constitui a riqueza e a

herança de um povo, é o conjunto de bens culturais, é um tesouro à

sociedade, que revela a cultura recebida das gerações anteriores.

Está presente desde tempos remotos, ligado ao passado, apesar de

ser constituído como tal no presente. A valorização dos bens

patrimoniais que constituirão o patrimônio cultural depende do seu

reconhecimento e da sua apropriação pela sociedade como parte da

identidade dos diversos grupos que a compõem.

A definição mais abrangente do termo patrimônio indica bens e

valores materiais e imateriais, transmitidos por herança de geração

na trajetória de uma comunidade. (HORTA,1999).

3.2 MEMÓRIA:

Efeito da faculdade de lembrar; a própria lembrança,

recordação que a posteridade guarda, reminiscência.

CHAUÍ(2003) define MEMÓRIA como “uma evocação do

passado e do registro com o presente para que permaneça

como lembrança”, é a capacidade humana para reter e

guardar o tempo que se foi, salvando - o da perda total.

3.3 CULTURA:

Refere-se a todas as ações e processos individuais ou

coletivos de criação e recriação de formas de perceber,

organizar e integrar o mundo que os homens e mulheres

fazem entre si e com o meio-ambiente. Ela é um processo, é

vida, construção social, está nos saberes e não no consumo.

TYLOR(1871) cultura é “um conjunto complexo que inclui o

conhecimento, as crenças, a arte, a moral, o direito, os

costumes e outras capacidades ou hábitos adquiridos pelo

homem enquanto membro da sociedade”. Ou seja, cultura é

tudo o que caracteriza uma população.

3.4 PRÁTICAS CULTURAIS:

Manifestações da vida cotidiana em sua

totalidade, as festas, celebrações, rituais.

Elas são de aceitação coletiva, vivas e

utilizadas pelo povo. Expressam seu

sentir, pensar e agir na sociedade em

que se vive. Com o estudo das práticas

culturais, pode-se ter maior valor dos seres humanos, pois eles

revelam suas semelhanças e diferenças, independentemente do

tempo, da localização geográfica ou da formação social.

Foto: Cemitério da Conceição de Baixo

Arquivo Pessoal

3.5 PATRIMÔNIO IMATERIAL:

O patrimônio cultural imaterial diz respeito àquela

porção intangível da produção cultural dos povos,

encontradas nas tradições, nos saberes, no

folclore, nas festas, e em outras tantas

manifestações que são transmitidas de uma

geração a outra.

Mundialmente, há uma preocupação em preservar os

patrimônios históricos da humanidade, através de leis de

proteção e restaurações que possibilitam a manutenção das

características originais. Mundialmente, a UNESCO

(Organização das Nações Unidas para a Cultura, Ciência e

Educação) é o órgão responsável pela definição de regras e

proteção do patrimônio histórico e cultural da humanidade.

No Brasil, existe o IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico

e Artístico Nacional). Este órgão atua na gestão, proteção e

preservação do patrimônio histórico e artístico. A

preservação de um povo está diretamente relacionada à

conservação de seu patrimônio cultural.

No Brasil, a categoria de bem imaterial tem validade apenas

após a Constituição de 1988, garantida no ano de 2000 com a

criação do “Registro de Bens Culturais de Natureza Imaterial”

do IPHAN.

Segundo o IPHAN (2008):A UNESCO define como Patrimônio Cultural Imaterial as práticas,

representações, expressões, conhecimentos e técnicas e também os

instrumentos, objetos, artefatos, lugares que lhes são associados e as

comunidades, os grupos, e em alguns casos, os indivíduos que se

reconhecem como parte integrante de seu patrimônio cultural. O

Patrimônio Imaterial é transmitido de geração em geração e

constantemente recriado pelas comunidades e grupos em função de

seu ambiente, de sua interação com a natureza e de sua história,

gerando um sentimento de identidade e continuidade, contribuindo

assim para promover o respeito à diversidade cultural e à criatividade

humana.

3.6 CIDADE DE REBOUÇAS – PARANÁLOCALIZAÇÃO: localiza-se na região sul do estado do Paraná,

microrregião de Irati

LIMITES: ao norte, Irati e Fernandes Pinheiro; ao sul, Rio Azul e

São Mateus do Sul, ao leste, São João do Triunfo, ao oeste, Rio

Azul.

ÀREA TERRITORIAL: possui 481,843 Km2.

ORGANIZAÇÃO: o município, além de sua sede possui 28

localidades no interior.

ALTITUDE: 778 metros do nível do mar.

CLIMA: subtropical, temperaturas médias e freqüentes geadas.

PRINCIPAL RIO: Rio Potinga. Foto: Vista Parcial da cidade de Rebouças

Arquivo: Renato Ruppel

ANIVERSÁRIO DE EMANCIPAÇÃO: 21 de setembro

PADROEIRO: Senhor Bom Jesus, dia 06 de agosto

POPULAÇÃO: 14.176 habitantes

ZONA ELEITORAL: 62ª

ELEITORES: 11.825

Área Urbana: 6933

Área Rural: 4892 Foto: Brasão do Município de Rebouças

Arquivo: Renato Ruppel

TRADIÇÕES RELIGIOSAS

E SEITAS:

Igreja Matriz Senhor Bom

Jesus, Igreja Assembléia de

Deus, Adventista do 7º dia,

Congregação Evangélica

Luterana, Quadrangular,

Batista, Petencostal, Deus é

Amor, Evangélica de

Confissão, Centro Espírita.Foto: Primeira Igreja Matriz de Rebouças

Arquivo: Renato Ruppel

ATIVIDADES

ECONÔMICAS: a

agricultura , sendo que

os principais produtos

são : milho, feijão,

tabaco, soja e arroz.

Observa-se a presença

da pecuária, indústrias

de pequeno e médio

porte, uma grande

quantidade e diversidade de casas comerciais, de transporte e

várias outras atividades.Foto: Lavoura na localidade de Poço Bonito

Arquivo Pessoal

HISTÓRIA:a povoação de Rebouças, teve início no lugar

conhecido como Butiazal e, por volta de 1902, foi transferida para

o local denominado Rio Azul onde está ficou localizada. Quando a

estrada de ferro atingiu a localidade de Rio Azul, o distrito passou

a se denominar Antônio Rebouças nome dado ao engenheiro que

orientava a construção da ferrovia.

Posteriormente, o nome foi

simplificado para Rebouças. O

município então foi criado através da

Lei Estadual nº 2738, de 31 de março

de 1930, e instalado em 21 de

setembro do mesmo ano, foi

desmembrado de São João do Triunfo.

Foto: Casa do Coronel José Afonso Vieira Lopes em Poço Bonito Arquivo: Renato Ruppel

A instalação da estação ferroviária onde era um sertão quase

despovoado foi ganhando características de uma cidade, que

facilitou a escoação da produção agricola, a ampliação do

mercado e principalmente o desenvolvimento das atividades

econômicas , como a extração do mate, a mata de araucária e

a diversidade de madeira que foi um marco historico de nosso

municipio. Foto: Placa da Estação Ferroviária de Rebouças

Arquivo Pessoal

”Os vagões de trens que aqui passaram levaram sim a nossa

natureza (nossos pinheiros, nossas exuberantes imbuias,

nossos majestosos cedros...), e isso é lamentável. Mas, em

contrapartida, os mesmos vagões trouxeram muitos sonhos,

seja dos comerciantes ou donos de serrarias, que viam ali a

possibilidade de prosperidade econômica, dos próprios

fazendeiros que passavam a obter novos mercados para seus

produtos, ou então, dos imigrantes de diversas etnias, que

buscavam a “terra prometida”. Essa união de sonhos, nem

sempre concretizados, culminará na consolidação de mais

uma etapa do processo de formação do município de

Rebouças”. ( WSZOLEK,2008)

Pelos trilhos era um vai e vem de pessoas, e rapidamente

formou-se ao redor da estação e nas proximidades, um

grande agrupamento de moradias, comércio, instalação de

serrarias, depósitos, farmácia, hotel, cinema e a formação das

ruas, da cidade.

Foto: Estação Ferroviária de Rebouças

Arquivo: Renato Ruppel

Rebouças recebeu no processo de ocupação do seu território,

vários grupos étnicos, como luso-brasileiros, imigrantes

poloneses, ucranianos, alemães, italianos, sírios, libaneses e

outros. Foram os primeiros moradores do município, os

senhores: Capitão Lourenço Mourão, Major Honorato Pinto

Ferreira, Coronel José

Afonso Vieira Lopes, Simão

Domingues da Luz,

Francisco Soares, Frederico

França, Major Antonio

Franco Sobrinho e o

Coronel Hortêncio de Mello.Foto: Integrantes Grupo Conviver Cristo Redentor

Arquivo Pessoal

Nesta perspectiva, podemos considerar que a formação

cultural de Rebouças, ocorreu a partir da fusão de uma

grande diversidade de culturas. Cada um dos grupos étnicos,

resultou na partilha de valores, formando-se a partir daí, a

cultura reboucense. Os luso-brasileiros e também os gaúchos

estimularam o reboucense a apreciar, festas, músicas e

danças.

Foto: Reunião no Sindicato Rural

Arquivo Pessoal

Como diz Wszolek, (2008): “ Nossa alimentação, por exemplo,

não seria tão saborosa se não tivéssemos a polenta, as

massas e o vinho, produtos indispensáveis na mesa dos

italianos, e também na nossa. Ou então, a broa, o pierogue e o

sonho, trazidos pelos poloneses. E ainda o charuto de repolho

e a cerveja dos alemães. E também

o pão tradicional e o ovo cozido,

típico dos ucranianos. Estes

produtos tornam-se presentes no

cardápio do reboucense juntamente

com o feijão, arroz, verduras, frutas,

carnes e derivados do leite”.

Foto: Moinho Abel Fabris

Arquivo Pessoal

A alimentação, religiosidade,

festas, esportes, danças,

músicas, são apenas alguns

aspectos da cultura reboucense.

Contudo, podemos classificar o

povo desta cidade, como um

povo simples, dedicado ao

trabalho, mas também um povo

que preserva viva as

manifestações culturais que vem

do passado, tornando a cidade

mais alegre, preservando, assim,

o título de Rebouças como

Capital da Amizade.Foto: Painel Biblioteca Cidadã

Arquivo: Renato Ruppel

3.7 INVENTÁRIO CULTURAL E AS

EVIDÊNCIAS DO COTIDIANO DA CIDADE DE

REBOUÇAS: fatos e momentos que

marcaram, sendo alguns parte atualmente

de nossa história, nossa cidade.

- MÚSICA;

- CINEMA;

- LAZER/ FESTAS E EVENTOS;

- CRENÇAS/ COSTUMES/ PRÁTICAS CULTURAIS;

- SABORES & SABERES.

A) MÚSICA:

- Banda LYRA 7 DE SETEMBRO

-Orquestra FLOR DE LIS

- Coral Família PALUCH

-Banda do Emilio Ruppel e do Antonio Martins(Tozinho)

- Orquestra e o Coral da Igreja Assembléia de Deus

Foto:

Orquestra Flor

de Lis e Banda

Lyra 7 de

Setembro

Arquivo:

Renato Ruppel

- A Rádio Alvorada do Sul Ltda, de Rebouças/PR: teve seu início em 20

de janeiro de 1978. Ela opera de maneira automatizada e conta com

transmissores digitais, transmitindo das cinco horas da manhã até a

meia noite para a região centro sul do Paraná e Norte de Santa

Catarina, através dos 850 KHz e na internet durante 24h. Da meia noite

às cinco horas da manhã a programação gerada é destinada somente a

programação na internet, através do portal: www.alvoradanoar.com.br. A

rádio Alvorada conta ainda canais via satélite (RCR) e acesso 24 horas

a internet . Apesar da tecnologia vigente em comunicação televisiva,

telefônica e digital, a Rádio Alvorada disponibiliza aos seus ouvintes

programação diária totalmente interativa, na qual o ouvinte pode

participar através de carta, telefone, fax e internet. A Emissora busca,

além de descontrair, também, informar, utilizando-se de todos os

recursos disponíveis, transmitindo informações atualizadas, que

englobam desde o nível municipal até o internacional, mas sempre

visando, além do caráter informativo, o modo direto e de simples

explanação. O proprietário da rádio é o Sr. Jerônimo Perussolo.

- Conjuntos Musicais: Bamure, Kosmos Band

70, Painel Central, Os Diplomatas, Filhos da

Vila Maria, Garotos da Querência, Querência

Nativa, Herdeiros da Tradição.

-Duplas / Solo: Pedrinho Martins, João

Messias, P. A. Teclados, Altino Toledo,

Reinaldo Evaldo Ducat, Nereu Herbst, Marcos

Nepomuceno, Jamil e Gilmar, J.J., Zé Ricardo

- e Marco, Sidnei e Léo.

Fotos: Grupo Herdeiros da Tradição

Arquivo Pessoal

- Fanfarra Municipal de Rebouças

Fotos: Comemoração 7 de setembro na Praça Central

Arquivo: Renato Ruppel

B) CINEMA:

- Amostras de fitas na Casa do coronel José Afonso em Poço Bonito (1908–1909)

- “Cinema do Português” do Sr. Álvaro Mendes

- “Cinema Renascença” do Sr. Emilio Gomes(1936-1937) , funcionou até 1950

- “Cinema Roseira”- casa do Sr Honorato Pinto Ferreira

- “Cine Marumby (1955) que passou a chamar-se “Cine IPÊ” em 1960, seus

sócios: João Maria Franco, Pe. Teófilo Feirabend , Germano Veiga, José Ferreira

de Andrade e no ano de 1976 fechou as portas.

Foto: Cinema

Renascença e

Marumby

Arquivo: Renato

Ruppel

C) LAZER / FESTAS / EVENTOS:

- FESTA NO BOSQUE “DIANA”: ocorria no dia 1º de maio , denominada

“Festa da Amizade”;

- ESTAÇÃO FERROVIÁRIA: 1930 – 1980, era o ponto de encontro, local de

ver o “TREM PASSAR”. A cidade começou a urbanizar-se, surgirem as

carpintarias, ferrarias, casas de comércio, lavouras, o progresso começou a

acontecer.

Foto: Estação Ferroviária

de Rebouças

Arquivo: Renato Ruppel

- CAVALHADAS: ocorria na data de 20 de janeiro, nas terras do coronel José

Afonso Vieira Lopes, em Poço Bonito (1908-1929) .Atualmente, desde 2008

esta ocorrendo a prática de CAVALGADAS;

Fotos: Cavalgadas em Rebouças

Arquivo Pessoal

AS CARREIRAS: nas raias do Poço Bonito, Marmeleiro, Barra, Potinga e em

Rebouças (1932-1970);

- JOGOS DE CACHOLA : aposta de homens, em um lugar escondido e

reservado;

Foto: Raia em Poço Bonito

Arquivo: Renato Ruppel

Foto: Matadouro Municipal de Rebouças

Arquivo: Renato Ruppel

- FUTEBOL: em 1913 -1914, os Senhores: João França e Ozos Saraiva, trouxeram a

primeira bola de futebol de Ponta Grossa.

- Time BELO HORIZONTE, mais tarde vindo a chamar- se SÃO LOURENÇO(1915-

1920) , Estádio Clube Atlético Reboucense.

- O REBOUCENSE FUTEBOL CLUBE e o SPORT CLUBE CRUZEIRO DO SUL: em

1930

- JOGADORES BOM DE BOLA : (1940 até 1950)

- Fundação do C.A.R: CLUBE ATLÉTICO REBOUCENSE(13/01/1945) e nos anos de

1950 - 1960 formou grandes EQUIPES: CENTENÁRIO, ORIENTE, BANGU DO ALTO

DA GLÓRIA, BRASINHA, ATLÉTICO REBOUCENSE.

Foto: Estádio

e Time do

Clube Atlético

Reboucense

Arquivo:

Renato

Ruppel

- GRUPO DE ESCOTEIROS: Em Rebouças o grupo foi criado pelo Pe. Theophil

Klemens Feirabend. Escoteiros é uma organização para adolescentes que

propicia educação, explorando civismo, cidadania e esporte. Exige destreza e

habilidades em assuntos mateiros. É um movimento mundial, educacional,

voluntariado, apartidário, sem fins lucrativos. A sua proposta é o desenvolvimento

do jovem, por meio de um sistema de valores que prioriza a honra, baseado na

promessa e na Lei escoteira , e através da prática do trabalho em equipe e da

vida ao ar livre, fazer com que o jovem assuma seu próprio crescimento, tornar-

se um exemplo de fraternidade, lealdade, altruísmo, responsabilidade, respeito e

disciplina.Os escoteiros de Rebouças usavam farda e equipamentos,realizavam

acampamentos, abrilhantando desfiles cívicos, entoando o hino dos escoteiros.

Com o passar do tempo, essa garbosa agremiação, foi se extinguindo quando

muitos de seus membros, foram obrigados a deixar a cidade em busca de

estudos e trabalho, além da falta de incentivo , foram estes os fatores para o

encerramento das atividades do grupo em Rebouças.

MOVIMENTO BANDEIRANTE: Com método próprio, a dinâmica do

bandeirantismo é o “aprender fazendo” através da experimentação, de novas

situações e de novas habilidades. Os jogos e práticas esportivas, brincadeiras,

acampamentos, as oficinas interativas de arte e comunicação, o serviço à

comunidade, a mística, as conversas, discussões e debates que acontecem na

vida em equipe e em grupo despertam a confiança, a capacidade de tomar

decisões, de ajudar o próximo, a prontidão

e atitudes para a liderança e para a

vida. O movimento bandeirantes em

Rebouças teve a frente a Sra

Benvinda Ferreira de Paula, e foi

fundado em 27 de novembro de

1965,realizavam muitas atividades

com a finalidade da educação da

juventude e a valorização da

natureza. O movimento encerrou suas

atividades entre 1973 e 1974.

Foto: Bandeirantes de Rebouças em 1968

Arquivo Pessoal

- ASSOCIAÇÃO CLUBE 15 DE NOVEMBRO: fundado em 08/02/1925, foi um

marco histórico cultural na cidade de Rebouças, era o clube de elite de “gente

fina”

- CLUBE OPERÁRIO: Sr João Zanon e Sr Armando Costa (1930-1946),

funcionava em um barracão cedido pelo Sr. Antonio Franco Sobrinho. Atualmente

residência do Sr Jerônimo Perussolo. Era o clube dos assalariados, operários.

- CENTRO CULTURAL E RECREATIVO “FLORIDO CABRAL”: neste ano

completa 31 anos de existência em Rebouças

Fotos: Carnaval

de Rebouças no

Centro Cultural

Arquivo: Renato

Ruppel

- GRÊMIO FLOR DE LIS: atividade desenvolvida por muito tempo pela ala da

juventude feminina reboucense.

- CARNAVAL REBOUCENSE: em Rebouças teve a origem ligada aos times

de futebol (1934-1950),blocos do Clube XV de Novembro e do Clube

Operário, ocorria a “FESTA DO CORSO”, a eleição do Rei e da Rainha do

carnaval e era considerado o melhor da região. Hoje temos ainda os bailes de

carnaval que são bastante disputados, participativos pelos reboucenses.

Fotos:

Carnaval de

Rebouças

Arquivo:

Renato

Ruppel

- FESTA DO DIVINO: acontece na capela do Divino na localidade do Barreiro

município de Rebouças, e neste ano de 2011, completou 58 anos de história

e fé.

Fotos: Andor e Estandarte do Divino, na Capela do Barreiro

Arquivo Pessoal

- FESTA “SENHOR BOM JESUS”: dia do padroeiro, 06 de agosto. Neste

ano a festa irá completar 65 anos

de existência : 1946 – 2011.

Fotos: Igreja Matriz Senhor Bom Jesus em Rebouças

Arquivo: Renato Ruppel

- CLUBE DE CAMPO GRALHA AZUL: fundado em 1964, com atendimento

normal aos associados até hoje.

- GRUPOS: VILA PARK E CACHANGA: desenvolveram atividades

esportivas, artísticas, culturais, lazer. Participaram na época de blocos de

carnaval, time de futebol, gincana e do circo do Jair Supercap Show.

Foto: Bloco de

Carnaval

Arquivo:

Renato

Ruppel

- OUTROS PASSATEMPOS CRIATIVOS : A mocidade reboucense dos anos

de 1930 – 1940, aproveitava todas as oportunidades para ocupar o seu tempo

livre em :

- Festa Junina do Nhô Nhô: responsável foi o Sr. Anacreonte Guerra Leal.

Iniciada nos anos de 1956 e essa festa aconteceu por vários anos. O lucro

da festa era destinado para a realização do natal dos pobres.

- Rinque de patinação - Bote no “Riosinho”;

- Piscina Natural;

- Pic Nic no Potinga;

- Cancha de bocha;

- Jogo de carta;

- Pescaria.

Foto: Festa no

Clube XV de

Novembro

Arquivo:

Renato

Ruppel

D) CRENÇAS / COSTUMES / PRATICAS CULTURAIS:

algumas manifestações já se perderam no tempo,

muitas marcaram épocas e outras ainda

permanecem.

Foto: Reunião dos

Aprendizes da

Sabedoria

Arquivo Pessoal

Fundada em 14/07/1954, e a

construção da primeira igreja de

madeira foi iniciada no ano de

1955, sendo que após 46 anos

foi demolida e em junho de 2001

foi construída nova igreja de

material. Na igreja antiga havia

quadros com pintura mural /

painéis artísticos realizado pelo

artista Waldemar Ducat e os

mesmos foram preservados e

recolocados novamente na igreja

atual, é uma expressão de valor,

reconhecimento pelas obras de

arte deixadas pelo artista.

- CONGREGAÇÃO EVANGÉLICA LUTERANA “CONCÓRDIA” DE

REBOUÇAS:

Fotos: Painel de Waldemar Ducat na Igreja Luterana em Rebouças

Arquivo: Renato Ruppel

- CENTRO ESPIRITA “JOSÉ DE NAZARET”: Fundado em Rebouças no ano

de 1924 e reorganizado com estatuto próprio em 12/06/1953. Com a

finalidade de tirar os homens da ignorância, baseado na ciência, filosofia e

religião. Pratica a caridade moral e material. Ao lado do Centro Espírita

funcionou por muitos anos o albergue noturno para acolher os necessitados e

uma marca era a realização do Natal dos Pobres.

Foto: Centro Espírita

de Rebouças

Arquivo: Renato

Ruppel

- ROMARIA DE SÃO GONÇALO: Dança de São Gonçalo, padroeiro dos violeiros,

também é feita como agradecimento por uma graça recebida. Qualquer pessoa que

faça uma promessa e alcance o que pretendia, em agradecimento pede ao Mestre

de Romaria que organize uma dança. São tocados viola e violão e cantam músicas

tradicionais da festa. A pessoa que pediu a festa oferece também comida e bebida.

Começa na “boca da noite” podendo se estender à noite toda. Podem chegar até 8

ou 9 horas da manhã, quando então é oferecido também um almoço. Para

realização da Dança de São Gonçalo é essencial o Romeiro, os ajudantes do

Romeiro, ou Cantadores e as Cantadeiras também denominadas Rezadeiras. Os

pares para a Dança são impares compostos por uma fila de homens e outra de

mulheres, sendo impares também as volteadas podendo ser três, cinco ou sete, a

Dança consiste no beijo a São Gonçalo e os demais Santos representados no Altar,

ou seja, São João Batista e Nossa Senhora Aparecida, dançando sempre de frente

aos Santos, de maneira a não dar as costas aos mesmos. A duração de cada

volteada é em média 60 min, variando conforme o número de pares. Essa dança

ocorre em nossa cidade eventualmente, principalmente executada por membros dos

aprendizes da sabedoria.

percorreu várias cidades

carregando uma cruz de madeira e

chegou em Rebouças .Conhecida

como “santa” por seu poder de

exercer curas milagrosas, atribuiu-

se a Hilda um intenso movimento

devocional que deu margem à

várias manifestações e conflitos

religiosos. O conflito em torno de

Hilda se deu em diferentes

instâncias, prevalecendo nas

representações a força simbólica,

resultando na mobilização da Igreja

Católica do período em questão.

- HILDA APARECIDA SERPA: a mulher que não queria ser santa, marcou presença nas

manifestações religiosas e conflito em Rebouças/Pr, no ano de 1966. Uma mulher que

Fotos: Procissão em Rebouças

Arquivo Pessoal

- APRENZIZES DA SABEDORIA: é o reconhecimento

dos ofícios tradicionais de cura visando o fortalecimento

da saúde popular, através do uso dos remédios caseiros

e práticas tradicionais de cura. Em Rebouças há a lei nº

1.401/2010 que dispõe sobre o processo de

reconhecimento dos ofícios tradicionais de saúde

popular em suas distintas modalidades:

benzedeiros(as),curadores, costureiros(as) de

rendiduras ou machucaduras e regulamenta o livre

acesso à colete de plantas medicinais nativas. Através

do conhecimento e saberes popular de ofícios

tradicionais as pessoas que desejarem recebem o

Certificado de Detentor de Ofício Tradicional de Saúde

Popular. E como destaque do papel e valor dos

BENZEDORES, relato alguns exemplos : NHA BÉ,

JORGE BITTAR, DONA ALCEDINA BELTRÃO DE

TOLEDO , IDALINA VIEIRA

Foto: Benzedeira Alcedina Beltrão

de Toledo

Arquivo Pessoal

- OLHO DE SÃO JOÃO MARIA: Durante o início do século XIX, era comum

encontrar pelas cidades paranaenses um monge de nome João Maria que tinha

a aparência de um andarilho, com roupas desgastadas, pés descalços e barba

por fazer. Alimentando-se somente com ervas, o monge era conhecido também

por realizar milagres como curar uma doença ou atrair chuvas. O João Maria

acampava próximo a um olho d'água e, a partir disso, as pessoas começaram a

acreditar nos poderes de cura e batizar suas crianças no pequeno córrego. Esse

local era embaixo de um pé de cedro próximo de uma fonte de água tornando

assim a mesma abençoada, aonde as famílias da região vinham buscar água e

ate mesmo a se banhar no local para pedir a cura de enfermidades. “Um

poçinho” que nos tempos atrás era este local onde os devotos do monge

levavam seus filhos para fazerem os batizados bem como seus pedidos de cura

e agradecimentos. Com o passar do tempo grande parte dos devotos morreram

e outros foram embora perdendo assim boa parte desta crença. Além disso,

João Maria também realizou previsões como a de uma estrada preta que traria

muitas mortes, ou seja, o asfalto. Em Rebouças cultiva-se ainda o costume de

se batizar no olho de São João Maria.

- CARIJÓ E BARBAQUÁ: Fabrico da

erva – mate. Naqueles ranchos, o

chimarrão corria de mão em mão, as

histórias fluíam dos confins da

memória, ninguém tinha pressa.

Felizmente, o saudável hábito do

chimarrão é o pouco que restou dos

antigos laços de amizade e

solidariedade. Em Rebouças a erva-

mate foi matéria-prima muito valiosa e

os reboucenses preservam o hábito de

tomar chimarrão.

Foto Arquivo Pessoal

- IMAGEM DO CRISTO REDENTOR:

imagem que faz parte das páginas que

escrevem a história de Rebouças :

promessa, lutas, fé. Erguida em 1965, de

braços abertos protege e abençoa o povo

reboucense.

Fotos: Imagem Cristo Redentor de Rebouças

Arquivo: Renato Ruppel

- MESADA DOS ANJOS:

promessa, proteção,

agradecimento, benefício em

favor de uma doença. È

servida e preparada uma mesa

com doces, bolos e balas e

oferecida para as crianças da

comunidade, menores de 07

anos. Durante o banquete

reza-se o terço, muitos cantos

e a criança é vestida de “anjo”

se fizer nova promessa repete

a mesada de anjo. Prática

freqüente em Rebouças,

principalmente na zona rural.Foto: Igreja São Benedito na localidade de Conceição de Cima

Arquivo Pessoal

- ARTESANATO / AFAZERES e ARTISTAS / ARTESÕES LOCAIS : Este

setor é carente, porém temos alguns destaques: trabalhos, materiais e

produtos feitos em MADEIRA, PALHA, FERRO; FIO/CORDA/TECIDOS;

BAMBU; COURO; TINTA; ALIMENTOS; TERRA; CIMENTO.

Fotos: Arquivo Pessoal

- MADEIRA: cuia, suporte de erva, copo de caipira, cadeiras, enfeites,esfregadeiras, etc;

Fotos: Arquivo Pessoal

- PALHA: vassoura, cadeiras de palha.

Fotos: Arquivo Pessoal

- FERRO: grades, cercas, carroça, etc.

Fotos: Arquivo Pessoal

- FIO/CORDA/TECIDOS: rede, trabalhos manuais, roupas, etc.

Fotos: Arquivo Pessoal

- BAMBU: Balaio, cestos, peneira, etc.

Foto: Arquivo Pessoal

- COURO: Sapato, chinelos, pelegos, cabresto, rédeas, etc

Fotos: Arquivo Pessoal

- TINTA: quadros, faixas, letreiros, etc.

Fotos: Arquivo Pessoal

- ALIMENTOS: bolos, bolacha, pão, lingüiça, farinha, fubá, verduras.

Fotos: Arquivo Pessoal

- TERRA: tijolos, telha.

- CIMENTO: tanque, palanque, calçadas.

E) SABORES & SABERES: O material será confeccionado e

organizado, detalhadamente com anotações históricas e curiosidades

locais descritas sobre Rebouças, que farão parte junto ao caderno/

manual de preciosas receitas, elaborado como conclusão do projeto.

Fotos: Casa de Alcedina Beltrão Arquivo: Pessoal

4) METODOLOGIA / ESTRATÉGIAS DE AÇÕES

1. Apresentação do projeto aos alunos e após atividade sobre a formação da identidade e o entendimento do

aluno como sujeito histórico e social. Dinâmica do espelho e trabalho com a música : Perfeição de Renato Russo

2

2. Entendimento e sensibilização sobre: Patrimônio, preservação e memória. Trabalho com o documentário: As

muitas faces de um só Paraná

1

3.Introdução as etapas da metodologia especifica da Educação Patrimonial

(observação,registro,exploração,apropriação) Ilustração com as música : “Na casa da Vovó Bisa” de Gabriel

Pensador, favorecendo o respeito as tradições, as experiências e as histórias familiares.

1

4. Relatos de pessoas mais velhas contando suas histórias, lembranças, saberes, aos alunos, deixando o

patrimônio cultural deles vivo e dinâmico.

2

5. Passeio de observação pelas ruas da cidade de Rebouças, visitando imediações, edificações, investigando e

identificando nome das ruas, denominações, etc. Realizando levantamento de objetos antigos, artistas locais,

benzedores, saberes, manifestações culturais, afazeres e entrevista .

2

6. Etapa de registro e apresentação dos resultados em torno do tema: patrimônio imaterial. Ilustração com o

DVD: Poty Lazzarrotto e suas relações com as heranças culturais, os bens simbólicos, com expressão de

desenhos

2

7. Na fase de exploração, será trabalhado o material didático pedagógico CD ROM com a história do município

de Rebouças: fatos, fotos, festas, etc. Fazendo relação, com o passado, presente e futuro

2

8. Como etapa de apropriação e resultado do pŕojeto, será confeccionado junto aos alunos um caderno de

receitas/ anotações: SABOR & SABERES e coleta de objetos, documentos antigos para a sala de memória do

município.

3

9. Exposição dos trabalhos e degustação das receitas 1

10.Avaliação do projeto

5) ANEXOS: ESPAÇO COM SUGESTÕES DE ATIVIDADES NO TRABALHO COM AMETODOLOGIA DA EDUCAÇÃO PATRIMONIAL:PERCEPÇÃO E SENSIBILIDADE: olhos vedados, objetos “desconhecidos” na mão,retirados de uma caixa surpresa, a pessoa vai montando uma história comsequência , relacionando um problema; é a criação , composição do sentiresteticamente com a dificuldade , falta do olhar.A ARTE MAIS IMPORTANTE É VOCÊ: trabalhar a janela, o espelho, o olhar noolho. Trabalha o desenho da “janela” do olho com ações, jogos, formas maisinusitadas, a descoberta. O aluno deverá contextualizar, apreciar, refletir, fazer,realizar uma leitura de maneira criativa e envolvente.PAISAGEM DE VIDA: fisgar, pegar a leitura, leitura de vida através de objetos.Caixa denominada de “COISÁRIO”; nela se encontram objetos , pertences querelatam lembranças, recordação, memória. A pessoa deve trazer algo para levaroutro objeto. É a pessoa se revelando como sujeito, é a necessidade de se fazeralgo mais humano e se fazer humano diante das situações de perda, apego, devida vivida. É o trabalho com a estética, as evidências do cotidiano.

6) REFERÊNCIAS:

- FUNARI, Pedro Paulo Abreu; PELEGRINI,Sandra de Cássia Araújo. O que é patrimônio

cultural imaterial. São Paulo: Brasiliense, 2008.

- WOISKI, Sebastião Miguel. O lazer e a cultura na comunidade Reboucense (1900 -

1950). Guarapuava: Unicentro,1995.

- WSZOLEK, Elcio. REBOUÇAS: OCUPAÇÃO DO TERRITÓRIO: UMA BREVE ANÁLISE.

SMEC DE REBOUÇAS, 2008.

- PATRIMÔNIO CULTURAL IMATERIAL DE CTBA: identificação e registro. Fundação

Cultural de Curitiba. Curitiba: FCC, 2008.

- PROJETO TESOUROS DO BRASIL. DISPONÍVEL EM: www.tesourosdobrasil. com br.

- IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Disponível em:

www.iphan.com.br

- HORTA, Maria de Lourdes Parreira; GRUNBERG, Evelina; MONTEIRO, Adriane Queiroz.

Guia Básico de Educação Patrimonial. Brasília: IPHAN / Museu Imperial, 1999.

- MAGALHÃES, Leandro Henrique. BRANCO, Patrícia Martins Castelo Branco. ZANON,

Elisa Roberta. EDUCAÇÃO PATRIMONIAL: DA TEORIA À PRÁTICA. Londrina: Unifil,

2009.

- CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. 13. ed. São Paulo: Ática, 2003.