TE - Resumo de Sola Scriptura - 2010

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SEMINÁRIO PRESBITERIANO DE BRASÍLIA TEOLOGIA PARA TRANSFORMAÇÃO DE VIDA TEOLOGIA SISTEMÁTICA - NOTURNO Prof. Héber RESUMO: SOLASCRIPTURA LIVRO: Sola Scriptura - e o Princípio Regulador do Culto AUTOR: Brian M. Schwertley EDITORA: Os Puritanos. O AUTOR Brian Schwertley é Bacharel em Artes com concentração em História, pela Universidade de Temple (USA), Mestre em Divindade pelo Seminário Reformado Episcopal (USA), pastor da Igreja Presbiteriana Reformada dos EUA. É autor de diversas obras, algumas já publicadas no Brasil: O modernismo e a Inerrância Bíblica e O Movimento Carismático e as Novas Revelações do Espírito (Editora Os Puritanos).” 1 OBJETIVO DO LIVRO Mostrar ao leitor que o objetivo do culto não pode ser o de atrair multidões, mas o de glorificar ao Senhor oferecendo-lhe culto que agrada o seu coração e isso somente obteremos se formos fiéis Às Escrituras Sagradas. Provar que o Sola Scriptura, entendida apropriadamente, conduz ao princípio regulador. Refutar argumentos populares usados hoje contra o princípio regulador, incluindo o argumento baseado na similaridade entre os textos de prova do Sola Scriptura e do princípio regulador. METODOLOGIA EMPREGADA O livro apresenta uma divisão simples e bem organizada. São 5 partes, sendo 4 delas, com o nome de Sola Scriptura: o que é? Aspectos, rejeição dos judeus e católicos e alguma objeções contemporâneas no âmbito do culto. A parte que não cita, se chama inconsistências protestantes. Nessa estratégia o autor já chama a atenção para o fato de que não somos livres para fazermos a nossa vontade, mas devemos seguir o que está escrito. 1 http://www.arpav.org.br/conferencia/conferencia2001.htm ALUNO: Daniel Deusdete Araújo Barreto Página 1 de 4

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Resumo de livro: Sola Scriptura de Brian M. Schwertley, ed. Os Puritanos.

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RESUMO: SOLASCRIPTURA

LIVRO: Sola Scriptura - e o Princípio Regulador do Culto

AUTOR: Brian M. Schwertley

EDITORA: Os Puritanos.

O AUTOR

“Brian Schwertley é Bacharel em Artes com concentração em História, pela Universidade de Temple (USA), Mestre em Divindade pelo Seminário Reformado Episcopal (USA), pastor da Igreja Presbiteriana Reformada dos EUA. É autor de diversas obras, algumas já publicadas no Brasil: O modernismo e a Inerrância Bíblica e O Movimento Carismático e as Novas Revelações do Espírito (Editora Os Puritanos).”1

OBJETIVO DO LIVRO

Mostrar ao leitor que o objetivo do culto não pode ser o de atrair multidões, mas o de glorificar ao Senhor oferecendo-lhe culto que agrada o seu coração e isso somente obteremos se formos fiéis Às Escrituras Sagradas.

Provar que o Sola Scriptura, entendida apropriadamente, conduz ao princípio regulador. Refutar argumentos populares usados hoje contra o princípio regulador, incluindo o argumento baseado na similaridade entre os textos de prova do Sola Scriptura e do princípio regulador.

METODOLOGIA EMPREGADA

O livro apresenta uma divisão simples e bem organizada. São 5 partes, sendo 4 delas, com o nome de Sola Scriptura: o que é? Aspectos, rejeição dos judeus e católicos e alguma objeções contemporâneas no âmbito do culto. A parte que não cita, se chama inconsistências protestantes. Nessa estratégia o autor já chama a atenção para o fato de que não somos livres para fazermos a nossa vontade, mas devemos seguir o que está escrito.

1 http://www.arpav.org.br/conferencia/conferencia2001.htm

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RESUMO: SOLASCRIPTURA

FINALIDADE

Demonstrar que a doutrina da Sola Scriptura, com seu ensinamento concernente à autoridade, exatidão, perfeição e suficiência das Escrituras, precisa ser ensinada hoje com renovado zelo e urgência nas igrejas a fim de que possamos oferecer a Deus um culto racional e aceitável diante dele. Os crentes reformados de hoje precisam compreender o relacionamento teológico que existe entre o Sola Scriptura e o princípio regulador do culto.

A DIVISÃO DOS CAPÍTULOS

A idéia do autor e seu propósito são claros e já se percebe ao analisarmos as divisões dos capítulos para termos uma idéia de como o autor pretende nos passar a sua mensagem.

Ele começa com a definição de Sola Scriptura ressaltando que as Escrituras, a Bíblia Sagrada, compêndio de 66 livros (39 do AT + 37 do NT) constituem nossa única regra de fé e prática e portanto suficiente para nos dar assistência completa e cabal no que concerne todos os assuntos referentes à fé e à vida.

O autor cita a Primeira Confissão Helvética (1536), a Confissão Francesa (1559), a Confissão Belga (1561), a Segunda Confissão Helvética (1566), Os Padrões de Westminster (1646-1648), A Confissão de Fé, O Catecismo Maior, O Breve Catecismo, todas demonstrando seu ponto de vista relativas à suficiência, pertinência e autoridade da Bíblia como uma regra de fé e de prática completa e suficiente.

O autor ainda diz o que a Sola Scriptura não é, ou seja, não é a negação da revelação natural, não é a negação da natureza progressiva e dos diversos meios de revelação divina antes do fechamento do cânon e também não é uma negação de que existiam muitas revelações e eventos históricos que não foram incluídos no cânon. Ou seja, A Escritura completa, que Deus deu à Igreja, é exatamente aquela que Ele queria que nós tivéssemos.

No segundo capítulo, onde fala dos aspectos ele procura demonstrar com argumentos sólidos que a Bíblia é única, suficiente, completa, perfeita e não tem mais nem menos do que aquilo que Deus pretendeu que ela tivesse para nossa formação e aperfeiçoamento.

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RESUMO: SOLASCRIPTURA

Na terceira parte ao falar da rejeição dos judeus e dos católicos ela enfatiza que os acréscimos tido por tradições ou interpretações de autoridades eclesiásticas a tornam uma “cocha de retalhos” onde cada um vai anulando seu poder e eficácia para apoiar visões de homens e não de Deus. Isso contribui apenas para a formação de heresias apostatando da fé genuína.

Na quarta parte, a única que não tem o “Sola Scriptura” em seu nome, o autor aborda como são os cultos e como se desviam da simplicidade do evangelho seguindo rituais e acrescentando coisas, símbolos, detalhes que ao invés de ajudar apenas contribui para a fuga do Sola Scriptura, o que acaba glorificando o homem e não Deus. São exemplos: as igrejas luteranas, episcopais, evangélicas e até mesmo algumas reformadas.

O pragmatismo tomou conta dos cultos e a aceitação de qualquer coisa que venha a contribuir com um culto mais dinâmico é aceito como razoável para se prestar culto a Deus, o que constitui na visão do autor em completo desvio de finalidade, pois nas Escrituras encontramos suficiente conteúdo para nos ajudar a prestar um culto racional a Deus conforme Deus requer.

Na última parte o autor aborda objeções contemporâneas no âmbito do culto, tais como os argumentos da “Falsa Compreensão da Ética e da Adiaforia”, de que “Tudo na Vida é Culto”, de que “O Princípio Regulador do Culto Aplica-se Apenas ao Templo”, das “Circunstâncias do Culto”, de que “Jesus Aceitou e Participou de Tradições Humanas”, da “Festa do Purim” e da “Distorção do Princípio Regulador”.

Finalizando com o Resumo e Conclusões, o autor afirma ter demonstrado claramente que o presente estudo do Sola Scriptura e da sua relação com o princípio regulador do culto comprovou uma série de importantes afirmativas, entre elas: que o culto reformado (culto formulado pelos reformadores calvinistas e registrado em todos os credos e confissões reformadas), totalmente bíblico, deveria ser adotado por todos os que se dizem cristãos.

Também ressalta e dá ênfase ao perigo da idéia de se adotar idéias para a prestação do culto dos não-reformados, pois isso traria vários problemas insolúveis de ordem teológica, exegética, lógica e ética que são intrínsecos a essas teorias.

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RESUMO: SOLASCRIPTURA

COMENTÁRIO FINAL SOBRE O LIVRO

Particularmente, me foi mui proveitoso ler este livro e aprender um pouco mais. É triste vermos que estamos mergulhando em uma banalidade total ao querer inventar invencionices para tentar agradar ao povo como se a igreja de cristo precisasse de nós.

Estamos nos esquecendo, pior nos afastando, pior ainda, rejeitando o conhecimento de Deus e as conseqüências disso poderão ser demasiadamente terríveis, pois estamos com nossas atitudes ficando na frente da porta da igreja impedindo a entrada daqueles que Deus tem chamado.

“Tanto para Calvino quanto para Knox, reformado significava mais do que uma soteriologia bíblica, significando também uma concepção bíblica de adoração (i.é, o princípio regulador).”

Somos livres para adorar ao Senhor na liberdade com que Cristo nos resgatou e não na liberdade de nossa vontade. Da morte para a vida. Dos padrões mundanos, para os padrões divinos. “Se alguém falar, fale segundo as palavras de Deus; se alguém administrar, administre segundo o poder que Deus dá; para que em tudo Deus seja glorificado por Jesus Cristo, a quem pertence a glória e poder para todo o sempre. Amém.” (I Pe 4:11).

Brasília, 28 de abril de 2010.

Por: DANIEL DEUSDETE ARAÚJO BARRETO

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