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IDEOLOGIA
IDEOLOGIA
Surgimento das Ideologias:
DIVISÃO SOCIAL DO TRABALHO separa o trabalho material ou manual e trabalho intelectual
IDEOLOGIA
HOMEM – Produz sua própria condição de existência material e espiritual
São o que produzem e são como produzem
• Produção das condições de existência através do trabalho: relação com a natureza
• Da divisão social do trabalho: relação de intercambio e de cooperação entre os homens
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A divisão social do trabalho é a manifestação de que existe diferentes formas de propriedade, ou seja, a divisão entre as condições e instrumentos ou meios de trabalho e com isto, na desigual distribuição do produto do trabalho.
A divisão social do trabalho produz e é produzida pela desigualdade social ou pela forma da propriedade.
IDEOLOGIA A forma de propriedade da divisão do trabalho
dá origem à PROPRIEDADE PRIVADA CAPITALISTA.
Então, de um lado, os proprietários do capital (dos meios, condições e instrumentos da produção e da distribuição) e do outro, a massa dos assalariados ou dos trabalhadores despossuídos, que dispõem de sua força de trabalho que vendem como mercadoria ao proprietário do capital.
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Para Marx, modo de produção, é uma forma social criada pelas ações econômicas e políticas dos agentes sociais – independentemente de sua vontade e sua consciência.
CONSCIÊNCIA Ligada às condições materiais de produção da existência,
das formas de intercambio e de cooperação, e as ideias nascem da atividade material.
OS HOMENS REPRESENTAM, NESSAS IDEIAS, O MODO COMO ESSA REALIDADE LHES APARECE NA
EXPERIÊNCIA IMEDIATA.
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IDEIAS
representação invertida do processo real colocam como origem, ou como causa aquilo que é
efeito ou conseqüência, e vice-versa
Exemplo: Religião Atividades que exercemos são vistas como
determinadas e não como fruto das ações humanas
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As relações sociais também são representadas de maneira invertida –
A partir da divisão social do trabalho - cada indivíduo passa a ter uma atividade determina e exclusiva que é atribuída pelo conjunto das relações sociais, pelo estágio das forças produtivas e, pela forma da propriedade.
CADA UM NÃO PODE ESCAPAR DA ATIVIDADE QUE LHE É SOCIALMENTE IMPOSTA
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AÇÕES
São representadas como decorrentes da sociedade, que é vista como existindo por si
mesma e dominando os homens.
SOCIEDADE SE “NATURALIZA” – Alienação
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A NATUREZA PELAS IDEIAS RELIGIOSAS, SE “HUMANIZA” AO SER DIVINIZADA, EM
CONTRAPARTIDA A SOCIEDADE SE “NATURALIZA”, ISTO É, APARECE COMO UM DADO NATURAL, NECESSÁRIO E ETERNO, E
NÃO COMO RESULTADO DA PRAXIS HUMANA. MARX
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Neste sentido, a partir da processo de ALIENAÇAO, que é o processo inicial da consciência, a IDEOLOGIA será possível.
As ideias serão tomadas como anteriores à praxis, como superiores e exteriores a ela, como um poder espiritual autônomo que comanda a ação material dos homens.
CONSCIÊNCIA – representar realmente algo, sem representar algo real.
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Da consciência nasce a ideologia,
O SISTEMA ORDENADO DE IDEIAS OU REPRESENTAÇÕES E DAS NORMAS E REGRAS COMO ALGO SEPARADO E INDEPENDENTE DAS CONDIÇÕES MATERIAIS, VISTO QUE SEUS PRODUTORES – OU TEÓRICOS, OS IDEÓLOGOS, INTELECTUAIS – NÃO ESTÃO DIRETAMENTE LIGADOS À PRODUÇÃO MATERIAL DAS CONDIÇÕES DE EXISTÊNCIA.
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As ideias aparecem como produzidas somente pelo pensamento,porque os seus pensadores estão
distantes da produção material
Porém, aparece como se as ideias estão separadas do mundo e o explicam.
As ideias não aparecem como produto do pensamento do homem determinado, mas como
entidades autônomas descobertas por tais homens.
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As ideias podem parecer estar em contradição com as relações sociais existentes, porém,
essa contradição se estabelece entre as idéias e o mundo, mas é uma conseqüência do fato
de que o mundo social é contraditório.
As contradições reais permanecem ocultas (são as contradições entre as relações de produção
ou a forças produtivas e as relações sociais)
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Para Marx e Engels, com divisão social do trabalho,
o trabalho, a fruição (possuir), a produção e o consumo cabem a indivíduos diferentes.
Portanto, instalou-se na própria consciência imediata dos homens a percepção da desigualdade: uns pensam, outros trabalham, uns consomem, outros produzem e não podem consumir os produtos de seu trabalho.
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Contradição:
• interesses dos indivíduo ou de uma família x interesses coletivos.
• Enquanto houver propriedade particular, não haverá interesse comum.
• Neste aspecto entra a figura do ESTADO, que se diz autônoma, separada dos interesses particulares e gerais.
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ESTADO, aparece como a realização do interesse geral,
Porém, defende os interesses da parte mais forte e poderosa da sociedade
Os PROPRIETÁRIOS
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ESTADO
Preserva os interesses da classe dominanteExprime na esfera política as relações de
dominação/ exploração na esfera econômica
Aparece como tendo uma função apaziguadora e reguladora da sociedade, porém exerce sua
função dominadora, de forma impessoal, através das leis ou o Direito Civil.
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• Ideologia não é um processo subjetivo consciente, mas um fenômeno objetivo e subjetivo involuntário produzido pelas reais condições objetivas da existência social dos indivíduos.
• O indivíduo está submisso a sua condiçao de classe social pré-fixada e,portanto, não consegue reconhecer-se como fazedor de sua própria classe.
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• Classe social é reconhecida como NATURAL – há uma naturalização das diferenças entre os HOMENS
TODOS SÃO IGUAIS(?)
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Meio usado pelos dominantes sem que se perceba como tal pelos dominados
IdeologiaO que torna a ideologia uma força quase impossível de remover:
• A suposição de que as ideias existem em si e por si, desde toda a eternidade, é a separação entre trabalho material e trabalho intelectual
• O fenômeno da alienação - o fato dos homens através de suas condições reais de existências identificarem que estas são produzidas por eles, mas atribuem a forças ignoradas, superiores (deuses, natureza, Estado, destino, etc.)
• A luta de classes – a dominação de uma classe sobre a outras. A dominação real é o que ideologia tem por finalidade ocultar : fazer os homens acreditarem que suas vidas são o que são em decorrência da ação de entidades, como deuses ou a Ciência , Estado, etc. Seu papel é fazer com que no lugar dos dominantes apareçam ideias verdadeiras, que tais ideias representam efetivamente a realidade. E que essas ideias são autônomas, não foram feitas por ninguém.