Session 1 wbg remarks i_soares

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Excelentíssimo Senhor Ministro da Indústria e Comércio, Digníssimos Convidados, Minhas Senhoras e Meus Senhores, Tenho imensa honra e prazer em tomar da palavra, em nome do Grupo do Banco Mundial e do Diretor para Moçambique o Sr. Mark Lundell que se encontra ausente do país, nesta quinta conferência anual sobre facilidade de fazer negócios, ou simplesmente Ease of Doing Business ao nível da região africana. Esta conferência constitui-se numa peça central da iniciativa Ease of Doing Business. Desde a sua criação em 2010, o Banco Mundial tem tido uma grande satisfação em apoiar e em juntar-se a esta iniciativa, a qual julgamos inovadora e que tem como objetivo principal a promoção da aprendizagem entre países e a troca de experiências com vista a melhorar o ambiente de negócios em geral. Como sabemos, um ambiente de negócios favoravel é essencial para que os países consigam atrair novos investimentos e promover um sector privado competitivo e diversificado: fonte de riqueza. Nos últimos cinco anos, muitos países da região registaram progressos acelerados dos seus programas de reformas do ambiente de negocios e isso tem sido consistentemente reconhecido. Na verdade, o mais recente relatório Doing Business revela que das 20 economias que mais progressos efectuaram na melhoria do seus ambientes de negocio desde 2009, nove estão em África subsaariana. Dentre elas: Burundi, Serra Leoa, Guiné-Bissau, Ruanda, Togo, Benin, Gana, Libéria e Costa do Marfim. De notar ainda que Burundi, Costa do Marfim e Ruanda figuraram entre as 10 economias que mais melhorias introduziram nos seus respectivos ambientes de negocio globalmente, conforme consta do relatório Doing Business publicado no ano passado. Sabemos tambem que as Maurícias continuam a liderar ao nível da região em matéria de clima global de investimentos,” e reconhecemos que muitos outros países estão igualmente a efecturar progressos nessa e noutras matérias. Excelências:

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Excelentíssimo Senhor Ministro da Indústria e Comércio,

Digníssimos Convidados,

Minhas Senhoras e Meus Senhores,

Tenho imensa honra e prazer em tomar da palavra, em nome do Grupo do Banco

Mundial e do Diretor para Moçambique o Sr. Mark Lundell que se encontra

ausente do país, nesta quinta conferência anual sobre facilidade de fazer negócios,

ou simplesmente Ease of Doing Business ao nível da região africana.

Esta conferência constitui-se numa peça central da iniciativa Ease of Doing

Business. Desde a sua criação em 2010, o Banco Mundial tem tido uma grande

satisfação em apoiar e em juntar-se a esta iniciativa, a qual julgamos inovadora e

que tem como objetivo principal a promoção da aprendizagem entre países e a

troca de experiências com vista a melhorar o ambiente de negócios em geral.

Como sabemos, um ambiente de negócios favoravel é essencial para que os países

consigam atrair novos investimentos e promover um sector privado competitivo e

diversificado: fonte de riqueza.

Nos últimos cinco anos, muitos países da região registaram progressos acelerados

dos seus programas de reformas do ambiente de negocios e isso tem sido

consistentemente reconhecido. Na verdade, o mais recente relatório Doing

Business revela que das 20 economias que mais progressos efectuaram na melhoria

do seus ambientes de negocio desde 2009, nove estão em África subsaariana.

Dentre elas: Burundi, Serra Leoa, Guiné-Bissau, Ruanda, Togo, Benin, Gana,

Libéria e Costa do Marfim.

De notar ainda que Burundi, Costa do Marfim e Ruanda figuraram entre as 10

economias que mais melhorias introduziram nos seus respectivos ambientes de

negocio globalmente, conforme consta do relatório Doing Business publicado no

ano passado. Sabemos tambem que as Maurícias continuam a liderar ao nível da

região em matéria de “clima global de investimentos,” e reconhecemos que muitos

outros países estão igualmente a efecturar progressos nessa e noutras matérias.

Excelências:

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Apraz-nos assinalar o compromisso inequívoco do Governo de Moçambique em

continuar a envidar esforços para, de forma contínua, ir melhorando o seu

ambiente de negócios, conforme foi evidenciado recentemente com a passagem em

Setembro de 2013 da Segunda Estratégia Quinquenal de Melhoria do Ambiente de

Negócios para Moçambique.

Importa salientar igualmente algumas reformas notáveis que ocorreram

recentemente, tais como a racionalização de procedimentos de importaçao e

exportação para a facilitação de trocas comerciais ; a simplificação dos

procedimentos de emissão de licenças de construção e de início de actividade.

Outras reformas notáveis incluem a passagem da reformas de licenciamento

comercial e industrial e da conclusão de um inventário de licenças de negócios

mais abrangente, o qual levará a criação de em um portal de licenciamento

electrónico.

Outras reformas realizadas pelo Governo visam a melhoria do acesso ao crédito

por meio da aprovação da Lei de Insolvência. Em resultado de algumas dessas

medidas, os esforços de Moçambique foram reconhecidos no ano passado através

de uma melhoria na posição de Moçambique no relatório Doing Business, com a

passagem da posição 142 para a posição 139.

Caros Convidados, Excelências:

Acreditamos que iniciativas como estas têm desempenhado um papel fundamental

no sentido de catalisar muitas das reformas que têm estado a acontecer no

continente, ao proporcionar a oportunidade de troca de experiências e

aprendizagem entre os países.

Quero portanto enaltecer e realçar o papel central das lideranças nos avanços

alcançados no continente e no esforço contínuo de melhorias. Na verdade, apesar

do progresso que temos assistido em matérias de ambiente de negócios, a região

continua a enfrentar um clima de negócios constrangedor, o que significa que os

investidores estrangeiros, quando eles vêm, têm tido dificuldades em gerar efeitos

multiplicadores dos seus investimentos na economia no seu todo, ao mesmo tempo

que a maior parte do setor privado local permanece informal e luta para se

expandir.

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Esperamos nós que esta conferência va encorajar a todos os intervinientes a

redobrarem seus esforços e redefinirem suas ambições para patamares ainda

maiores.

Quanto a nós, Grupo Banco Mundial, estamos orgulhosos, não só em patrocinar

esta conferência, mas também em sermos um parceiro activo nesta empreitada e

desta história de sucesso que Africa está a registar até o momento.

Em toda a região da África Oriental, Ocidental e Austral, as equipes do Banco

Mundial e do IFC forneceram financiamento, assistência técnica e apoio tecnico

para ajudar a identificar e implementar programas de reformas prioritários no

ambiente de negócios.

Quero reiterar o nosso comprometimento em continuarmos o nosso apoio, pois

acreditamos fortemente que um ambiente de negócios mais favorável é essencial

para a promoção da prosperidade compartilhada e da redução da pobreza.

Concluindo, permitam-me desejar a todos os participantes muito sucesso nas

discussões, e que as mesmas sejam abertas, francas e interativas e que as sessões

sejam informativas e muito productivas.

Dejevo-vos um excelente trabalho e muito obrigada pela vossa atenção