SEGURANÇA DO PACIENTE E PREVENÇÃO DE … · Dermatite das fraldas. 2. Lesão por pressão. 3....
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NÚBIA FERREIRA ALVES
SEGURANÇA DO PACIENTE E
PREVENÇÃO DE LESÕES CUTÂNEAS:
ALGORITMOS E APLICATIVO
Trabalho Final do Mestrado
Profissional, apresentado à
Universidade do Vale do Sapucaí,
para obtenção do título de Mestre
em Ciências Aplicadas à Saúde.
Pouso Alegre - MG
2017
NÚBIA FERREIRA ALVES
SEGURANÇA DO PACIENTE E
PREVENÇÃO DE LESÕES CUTÂNEAS:
ALGORITMOS E APLICATIVO
Trabalho Final do Mestrado
Profissional, apresentado à
Universidade do Vale do Sapucaí,
para obtenção do título de Mestre
em Ciências Aplicadas à Saúde.
ORIENTADOR: Prof. Dr. Geraldo Magela Salomé
Pouso Alegre - MG
2017
Alves, Núbia Ferreira.
Segurança do paciente e prevenção de lesões cutâneas: algoritmos e aplicativo/ Núbia Ferreira Alves. - Pouso Alegre: UNIVÁS, 2017.
xiv, 129f. :il. Trabalho Final do Mestrado Profissional em Ciências Aplicadas à
Saúde, Universidade do Vale do Sapucaí, 2017.
Título em inglês: Patient safety and prevention of skin lesions: algorithms and application.
Orientador: Prof. Dr. Geraldo Magela Salomé 1. Dermatite das fraldas. 2. Lesão por pressão. 3. Fricção. 4.
Segurança do paciente. I. Título.
UNIVERSIDADE DO VALE DO SAPUCAÍ
MESTRADO PROFISSIONAL EM
CIÊNCIAS APLICADAS À SAÚDE
COORDENADOR: Prof. Dr. José Dias da Silva Neto
Linha de Atuação Científico-Tecnológica: Padronização de
procedimentos e inovações em lesões teciduais.
“Porque sou eu que conheço os planos que tenho para vocês”, diz o Senhor, “planos
de fazê-los prosperar e não de lhes causar dano, planos de dar-lhes esperança e um
futuro”.
( Jeremias 29:11)
“A tarefa não é tanto ver aquilo que ninguém viu, mas pensar o que ninguém ainda
pensou sobre aquilo que todo mundo vê”.
(Arthur Schopenhauer)
vi
DEDICATÓRIA
Aos meus pais LUIZ CARLOS ALVES e MARY CAMILA FERREIRA
ALVES, exemplos de humildade e honestidade. Os senhores trilharam meu caminho
com discernimento e conselhos, não medindo esforços para que eu chegasse até esta
etapa de minha vida.
Ao meu amado esposo MAXSWELL MONTEIRO FARIA, companheiro de
todas as horas, você contribuiu decisivamente para que este trabalho pudesse ser
concluído. Nada disso teria sentido se você não existisse na minha vida.
Ao meu filho LUAN ALVES COELHO, razão da minha vida, dedico a você
todas as horas que me afastei do nosso convívio, pela absorção deste trabalho.
As minhas tias MARIA MADALENA ALVES e MAGDA DE CÁSSIA
FERREIRA DE CARVALHO, alicerces da minha vida, que além de me sustentar, me
transmite força e me acolhe.
A minha irmã LAURINY FERREIRA ALVES, minha cúmplice e amiga. Com
você a caminhada da vida é mais leve e divertida.
vii
AGRADECIMENTO
Agradeço primeiramente a DEUS por esta vitória, pois sem Tua ajuda e o
Teu apoio jamais a teria alcançado. Seu fôlego de vida em mim me foi sustento e me
deu coragem para questionar realidades e propor sempre um novo mundo de
possibilidades.
Ao meu querido Orientador e amigo, PROFESSOR DOUTOR GERALDO
MAGELA SALOMÉ, PROFESSOR DOCENTE DO MESTRADO PROFISSIONAL EM
CIÊNCIAS APLICADAS À SAÚDE DA UNIVERSIDADE DO VALE DO SAPUCAÍ, pela
dedicação, disposição e discussões teóricas que subsidiaram novas reflexões nos
meus conceitos. O professor marcou a minha vida para sempre, pois trabalhou na
construção de uma etapa profissional, me apresentou projetos de sonho e me
desafiou a construí-los. Tenho muita admiração pela trajetória do senhor.
Ao amigo LUCAS BARBOSA CONSTANTINI DOS SANTOS, EXECUTOR
DO SOFTWARE SICKSEG, pelo empenho, atenção e acompanhamento contínuo
dedicados a este trabalho.
Ao amor da minha vida, meu filho, LUAN ALVES COELHO, pelo
desenvolvimento do desenho inicial do aplicativo, pela responsabilidade e
preocupação com detalhes e combinação de cores. Fico imensamente orgulhosa da
sua contribuição neste trabalho e não poderia deixar de apresentar a sua obra.
À COORDENAÇÃO e aos DOCENTES DO MESTRADO PROFISSIONAL
EM CIÊNCIAS APLICADAS À SAÚDE, por todo o conhecimento, pela dedicação e
amor com que se entregam a este mestrado.
Aos meus AMIGOS DISCENTES DO MESTRADO pelos momentos
compartilhados, amizades construídas e conhecimento compartilhados.
A FAMÍLIA UNIVÁS VIRTUAL, que me acolheu com tanto carinho, em
especial a PROFESSORA MESTRA JULIANA CHIARINI, pela oportunidade de
compor esta família.
Enfim, a todos aqueles que direta ou indiretamente, contribuíram e
torceram por mim para a concretização deste trabalho.
viii
LISTA DE ABREVIATURA E SIGLAS
𝜶 – Alfa
C&J – Cubbin & Jackson
CAM-ICU - Método da Avaliação da Confusão Mental na Unidade de Terapia
Intensiva
CEP – Comité de Ética e Pesquisa
COREN – Conselho Regional de Enfermagem
CPF - Cadastro de Pessoa Física
CRM – Conselho Regional de Medicina
DAI – Dermatite Associada à Incontinência
Dr. – Doutor
EAs - Eventos Adversos
EUA - Estados Unidos da América
EXCEL – Software da Empresa Microsoft
FiO2 – Fração Inspirada de Oxigênio
HCSL - Hospital das Clínicas Samuel Libânio
HPP – História Patológica Pregressa
IADIT - Incontinence Associated Intervention Tool
IADS - Incontinence Associated Dermatitis and It’s Severity Instrument
IOM - Institute of Medicine
iOS – Sistema Operacional Móvel da Apple
IS – Incidentes de Segurança
LILACS - Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciência da Saúde
LP – Lesão por Pressão
LST – Lesões Skin Tears
MEDLINE - National Library of Medicine-USA
MG – Minas Gerais
ix
NPT – Nutrição Parenteral Total
NRM – Empresa de Consultoria Estatística de Renato Michel
NSP - Núcleo de Segurança do Paciente
PAT – Perineal Assessment Tool
pH - Potencial Hidrogeniônico
PNSP - Programa Nacional de Segurança do Paciente
PSAT - Perineal Skin Assesment Tool
RASS - Escala de Agitação e Sedação de Richmond
SciELO - Scientific Eletronic Library Online
SOBENDE - Associação Brasileira de Enfermagem em Dermatologia
SOBEST - Sociedade Brasileira de Estomaterapia
SPSS - Statistical Package for Social Science
SVD – Sondagem Vesical de Demora
TCLE - Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
UNIVÁS - Universidade do Vale do Sapucaí
UTI - Unidades de Terapia Intensiva
x
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 Fluxograma de identificação, seleção e inclusão dos estudos da revisão de
literatura, para construção dos algoritmos
07
Figura 2 Algoritmo de prevenção da lesão por fricção garantindo a segurança do
paciente
44
Figura 3 Algoritmo de prevenção da lesão por pressão garantindo a segurança do
paciente
45
Figura 4 Algoritmo de prevenção da dermatite associada à incontinência garantindo
a segurança do paciente
46
Figura 5 Ícone do SickSeg em destaque na tela de aplicativos do celular 47
Figura 6 Tela de login do SickSeg 48
Figura 7 Tela de cadastro do profissional 49
Figura 8 Tela de recuperar senha 50
Figura 9 Tela inicial do SickSeg 51
Figura 10 Tela de inserir/excluir paciente (s) do SickSeg 52
Figura 11 Tela de opções de avaliação do paciente 53
Figura 12 Instrumento para avaliação de risco da lesão por fricção 54
Figura 13 Anamnese e exame físico da lesão por fricção 55
Figura 14 Resultado da avaliação de risco para lesão por fricção 56
Figura 15 Cuidados direcionados à prevenção da lesão por fricção, garantindo a
segurança do paciente
57
Figura 16 Cuidados direcionados à prevenção da lesão por fricção, garantindo a
segurança do paciente
57
Figura 17 Escala de Cubbin & Jackson – instrumento para auxiliar na prevenção da
lesão por pressão
58
Figura 18 Escore total da avaliação de risco da lesão por pressão 59
Figura 19 Cuidados direcionados à prevenção da lesão por pressão, garantindo a
segurança do paciente
60
Figura 20 Cuidados direcionados à prevenção da lesão por pressão, garantindo a
segurança do paciente
60
xi
Figura 21 Escala de Medição da Lesão Perineal – instrumento para auxiliar na
prevenção da dermatite associada à incontinência
61
Figura 22 Anamnese e exame físico da dermatite associada à incontinência 62
Figura 23 Escore total da avaliação de risco para lesão por pressão 63
Figura 24 Cuidados direcionados à prevenção da dermatite associada à
incontinência, garantindo a segurança do paciente
64
Figura 25 Cuidados direcionados à prevenção da dermatite associada à
incontinência, garantindo a segurança do paciente
64
Figura 26 Escala de Agitação e Sedação de Richmond (RASS) 65
Figura 27 Método da Avaliação da Confusão Mental na Unidade de Terapia Intensiva
(CAM-ICU)
65
Figura 28 Tela com o ícone para acessar as evoluções do paciente 66
Figura 29 Tela de evoluções do paciente por período 67
Figura 30 Tela de resultado das evoluções do paciente 67
Figura 31 Mão de Fátima – inspiração inicial da logomarca 68
Figura 32 Proposta da identificação de risco – desenho inicial da logomarca e
símbolo da identificação de risco para ser anexado ao leito do paciente
69
Figura 33 Logomarca SickSeg 70
xii
LISTA DE TABELAS
Tabela 1: Faixa etária e gênero dos participantes da pesquisa 21
Tabela 2: Tipo de graduação e tempo de formação dos participantes da
pesquisa
22
Tabela 3: Pós-graduação dos participantes da pesquisa 23
Tabela 4: Tempo de experiência no ensino e na assistência dos participantes da
pesquisa
24
Tabela 5: Caracterização e conteúdo dos algoritmos, segundo a avaliação dos
participantes da pesquisa
25
Tabela 6: Consistência interna das questões apresentadas nos algoritmos 27
xiii
LISTA DE QUADROS
Quadro 1: Características dos estudos selecionados para construção dos
algoritmos
08
Quadro 2: Critérios de seleção para enfermeiros e médicos pós-graduados 14
Quadro 3: Síntese das análises qualitativas das alterações sugeridas pelos
juízes da pesquisa
29
xiv
SUMÁRIO
1 Contexto_____________________________________________________ 01
2 Objetivos____________________________________________________ 05
3 Métodos_____________________________________________________ 06
3.1 Tipo estudo_________________________________________________ 06
3.2 Construção dos Algoritmos_____________________________________ 06
3.2.1 Primeira etapa – Levantamento de conteúdo _____________________ 06
3.2.2 Segunda etapa – Formulação/Montagem dos algoritmos ___________ 13
3.2.3 Terceira etapa – Avaliação da Confiabilidade Interna dos Algoritmos 13
3.2.3.1 Local estudo _____________________________________________ 13
3.2.3.2 Casuística_______________________________________________ 14
3.2.3.3 Critérios de inclusão_______________________________________ 14
3.2.3.4 Critérios de não inclusão___________________________________ 15
3.2.3.5 Critérios de exclusão______________________________________ 15
3.2.3.6 Processo de confiabilidade interna dos algoritmos _______________ 15
3.3 Desenvolvimento do aplicativo “SickSeg – Segurança Diária do Paciente” 18
3.4 Desenvolvimento da Logomarca SickSeg_________________________ 19
3.5 Aspectos éticos______________________________________________ 19
3.6 Análise estatística____________________________________________ 20
4 Resultados___________________________________________________ 21
4.1 Produto: Algoritmos__________________________________________ 44
4.2 Produto: Aplicativo“Sickseg – Segurança Diária Do Paciente”__________ 47
4.3 Produto: Logomarca SickSeg___________________________________ 68
5 Discussão___________________________________________________ 71
5.1 Aplicabilidade_______________________________________________ 78
5.2 Impacto para a sociedade______________________________________ 79
6 Conclusão___________________________________________________ 80
7 Referências__________________________________________________ 81
Apêndices_____________________________________________________ 90
Anexos_______________________________________________________ 103
Normas adotadas_______________________________________________ 113
xv
RESUMO
Contexto: O prolongamento da hospitalização aumenta a exposição dos
pacientes ao risco de serem acometidos por incidentes ou falhas durante o processo
de cuidar, bem como aos diversos fatores extrínsecos e intrínsecos presentes nesse
ambiente. Objetivos: Construir e avaliar a confiabilidade interna dos algoritmos de
prevenção da lesão por fricção (LST), lesão por pressão (LP) e dermatite associada à
incontinência (DAI), além de desenvolver um software baseado nos algoritmos e uma
logomarca. Método: Estudo aplicado na modalidade de produção tecnológica, do tipo
pesquisa de desenvolvimento metodológico com abordagem quanti-qualitativa. Os
algoritmos foram construídos a partir de busca bibliográfica e posteriormente
submetidos a confiabilidade interna através de contato com os juízes por correio
eletrônico e pessoalmente, após aprovação do CEP (número do parecer 1.771.889).
A mensagem de e-mail incluía as etapas para a participação na pesquisa, como
também o prazo de 30 dias para remetê-las ao pesquisador. A entrega em mãos foi
através de cópia impressa dos algoritmos em folha A3 para juízes que residem na
cidade de Pouso Alegre–MG. Participaram do estudo médicos (18) e enfermeiros (49).
Resultados: Esses juízes avaliaram o conteúdo dos algoritmos como ótimo e
classificaram como ferramentas capazes de ajudar o profissional de saúde na
prevenção dessas lesões, garantindo a segurança do paciente. As questões dos
algoritmos contribuíram favoravelmente para a consistência interna do instrumento,
visto que os respectivos Alfa de Cronbach foram: LST: 0,815, LP: 0,827 e DAI: 0,847.
Conclusão: Os algoritmos mostraram confiabilidade para prevenção da LST, LP e
DAI, garantindo a segurança do paciente. A partir deles, foi desenvolvido o aplicativo
e disponibilizado na loja da Google Play. A logomarca SickSeg foi elaborada para
definir a identidade visual do Software.
Descritores: Dermatite das Fraldas; Lesão por Pressão; Fricção; Segurança do
Paciente.
xvi
ABSTRACT
Context: Prolonged hospitalization increases the patients' exposure to the risk
of being affected by incidents or failures during the care process, as well as to the
various extrinsic and intrinsic factors present in this environment. Objectives: To build
and evaluate the internal reliability of friction injury (LST), pressure injury (LP) and
incontinence-associated dermatitis (ICD) algorithms, as well as to develop software
based on algorithms and a logo. Method: A study applied in the technological
production modality, of the research type of methodological development with
quantitative-qualitative approach. The algorithms were constructed from bibliographic
search and later submitted to internal reliability through contact with the judges by
electronic mail and in person, after approval of the CEP (opinion number 1,771,889).
The e-mail message included the steps for participating in the research, as well as the
30-day deadline for submitting them to the researcher. The hands-on delivery was by
hard copy of the A3 algorithm for judges residing in the city of Pouso Alegre-MG. The
study included physicians (18) and nurses (49). Results: These judges evaluated the
content of the algorithms as optimal and classified as tools capable of helping the
health professional in the prevention of these injuries, ensuring patient safety. The
algorithm questions contributed favorably to the internal consistency of the instrument,
since the respective Cronbach's alpha were: LST: 0.815, LP: 0.827 and DAI: 0.847.
Conclusion: The algorithms showed reliability for the prevention of LST, LP and DAI,
guaranteeing patient safety. From them, the application was developed and made
available in the Google Play store. The SickSeg logo is designed to define the visual
identity of the Software.
Keywords: Diaper Rash; Pressure Ulcer; Friction; Patient Ssafety.
1
1 CONTEXTO
A pele é o órgão mais externo do organismo humano representando 10 a 15%
do peso corporal. Ela serve como revestimento do organismo que isola os
componentes orgânicos do meio externo, um manto para o corpo imprescindível à
vida. Composta por uma complexa estrutura de tecidos dispostos e inter-relacionados,
de modo a amoldar-se ao desempenho de suas funções. Ao longo de sua extensão,
de acordo com os seguimentos corpóreos vai se modificando, sendo ora mais flexível
e elástica, ora mais rígida; com pregas, alterações articulares e musculares, orifícios
pilossebáceos e orifícios sudoríparos (FONTENELE e CARDOSO, 2011).
A pele representa o sistema de defesa exercendo múltiplas funções como
proteção contra traumas físicos, térmicos, radiação ultravioleta, agentes oxidantes,
invasões microbianas, perda de água e proteção imune. Age, ainda, como órgão
sensorial e regulador da temperatura corporal. Com o envelhecimento, as estruturas
da pele sofrem modificações que, associadas às alterações fisiológicas, aspectos
nutricionais, doença crônicas e utilização de medicamentos, tornam esse órgão mais
suscetível à ocorrência de lesões (DUIM et al., 2015).
Uma lesão é representada pela descontinuidade de um tecido corpóreo, em
maior ou em menor extensão, causada por trauma físico, químico, mecânico ou
desencadeada por uma afecção clínica, que aciona as frentes de defesa orgânica para
o contra-ataque (ISAAC et al., 2010).
As lesões de pele se classificam em: hematoma, equimose, infiltração, flebite,
necrose, injúria, lesão por pressão (LP), lesões skin tears (LST) e dermatite associada
à incontinência (DAI). Estas lesões são frequentes nos serviços de saúde,
principalmente nos indivíduos hospitalizados em Unidades de Terapia Intensiva (UTI),
Clínicas Médicas e nas Instituições de Longa Permanência, que oportunizam maior
fragilidade, mobilidade reduzida, dificuldade para desenvolver as atividades diárias,
deteriorando a sua qualidade de vida, trazendo grande impacto para o setor de saúde
e ônus para os gastos públicos (WAIDMAN et al., 2011; MIGOTO et al., 2013;
LOURENÇO et al.,2014; SALOMÉ et al., 2015; DUTRA et al., 2015; NPUAP, 2016;
CORRÊA et al., 2016; DUTRA,. 2016; SALOMÉ et al., 2017).
Durante a hospitalização, o paciente pode ser submetido a diversos
procedimentos que contribuem para a ocorrência de lesões na pele, como: instalação
de drenos e cateteres, aderência de dispositivos adesivos, utilização de sensores,
2
realização de higiene corporal, troca de curativos, mudança de decúbito, uso de
fraldas, dentre outras, sendo esses fatores agravantes devido ao manuseio repetitivo
(FONTENELE e CARDOSO, 2011).
Estudos relatam que, além dos fatores de risco intrínsecos dos pacientes,
existem ainda condições predisponentes envolvidas como a ausência da avaliação
clínica sistematizada, que contemple a complexidade da associação dos fatores de
risco e as condições presentes durante a internação, além dos aspectos relativos à
responsabilidade institucional em assegurar as condições imprescindíveis para uma
assistência de qualidade. As lesões de pele tem sido um fator de discussão no meio
hospitalar e nas Instituições de Longa Permanência, pois estão diretamente
relacionadas a segurança do paciente, sendo assim, muita discussão tem ocorrido na
prevenção e no tratamento de feridas, assim como o uso de instrumentos preditivos
de risco para as mesmas (BAVARESCO et al., 2013).
A partir da divulgação do relatório do Institute of Medicine (IOM), To Err is
Human, o tema segurança do paciente ganhou relevância. Esse relatório se baseou
em duas pesquisas de avaliação da incidência de eventos adversos (EAs) em revisões
retrospectivas de prontuários, realizadas em hospitais de Nova York, Utah e Colorado.
Nessas pesquisas, o termo evento adverso ficou determinado como dano causado
pelo cuidado à saúde e não pela doença de base, que prolongou o tempo de
permanência do paciente ou resultou em uma incapacidade presente no momento da
alta. O relatório apontou que cerca de 100 mil pessoas morreram em hospitais a cada
ano vítimas de EAs nos Estados Unidos da América (EUA). Por isso, nas últimas
décadas tem havido próspero interesse de proporcionar assistência em saúde segura
aos pacientes, visto que, os avanços científicos na área da saúde dão suporte ao
tratamento de diversas doenças, mais evidências apontam que o paciente está sujeito
a riscos enquanto usuário dos serviços de saúde (MELLO e BARBOSA, 2013;
BRASIL, 2014).
A estrutura conceitual da Classificação Internacional para Segurança do
Paciente, proposta pela Organização Mundial da Saúde, define:
❖ Segurança do paciente significa reduzir a um mínimo aceitável, o risco de dano
desnecessário associado ao cuidado de saúde;
3
❖ Dano é o comprometimento da estrutura ou função do corpo e/ou qualquer
efeito dele oriundo, abrangendo lesão, sofrimento, morte, incapacidade ou
disfunção, podendo, assim, ser físico, social ou psicológico;
❖ Risco é a probabilidade de um incidente ocorrer;
❖ Incidente é o evento ou circunstância que poderia ter resultado, ou resultou, em
dano desnecessário ao paciente;
❖ Circunstância Notificável é o incidente com potencial dano ou lesão;
❖ Near miss ou potencial evento adverso é o incidente que não atingiu o paciente,
pois foi interceptado antes;
❖ Incidente sem lesão é o incidente que atingiu o paciente, mas não causou dano;
❖ Evento Adverso é o incidente que resulta em dano ao paciente (WORLD
HEALTH ORGANIZATION, 2009; BRASIL, 2014; AZEVEDO FILHO et al.,
2015).
É consenso em diversos estudos que o prolongamento do tempo de internação
aumenta a exposição dos pacientes ao risco de serem acometidos por um incidente
ou falhas durante o processo de cuidar, bem como aos diversos fatores extrínsecos e
intrínsecos presentes no ambiente hospitalar. Tendo em vista esses aspectos, a
necessidade da padronização de conceitos e de meios para prevenção de lesões de
pele é crucial e, inicia a partir da prática de enfermagem baseada em evidências com
foco em estratégias de prevenção e controle institucional logo após a admissão
hospitalar (AZEVEDO FILHO et al., 2015). A elaboração de protocolos, algoritmos,
aplicativos móveis e cartilhas tem impacto positivo na assistência do paciente, pois
são capazes de promover resultados expressivos para os envolvidos nas atividades.
A exibição gráfica de informações auxilia os profissionais de saúde na tomada
de decisões, pois permite aos usuários aplicar soluções práticas e gerenciá-las. Os
algoritmos ajudam a organizar o raciocínio, inter-relacionar as manifestações e
destacar os pontos cruciais, proporcionando uma avaliação correta e a seleção dos
cuidados apropriados. O uso do algoritmo precisa ser fundamentado em pesquisa,
pois atualmente poucos possuem conteúdos validados e baseados em evidências.
Sendo assim, o algoritmo deve respeitar as fases de identificação, aprovação,
educação e formação e, resultados. A omissão de qualquer uma das fases
compromete a validação e altera os cuidados assistenciais (BEITZ e RIJSWIJK, 2010;
STEPHEN-HAYNES, 2013).
4
O campo em rápida expansão da tecnologia móvel é uma plataforma potencial
para oferecer programas de prevenção de lesões com extenso alcance. Atualmente,
existem mais de 6 bilhões de assinaturas de dispositivos móveis em todo o mundo, o
que representa cerca de três quartos da população mundial. Saúde móvel está
crescendo em popularidade com as organizações de saúde, visto a necessidade de
controlar com precisão a segurança dos pacientes. Através da tecnologia móvel, as
informações são capturadas e analisadas para a segmentação baseada no algoritmo
e assim aplicar cuidados sob medida com recomendações de utilidade (DIXON et al.,
2014; JADHAY e NAOGHARE, 2015; CATHERINE, 2017).
No respaldo da segurança do paciente, a padronização de equipamentos e
tecnologia é uma estratégia relevante, para diminuir os erros por meio da dependência
de memória e auxiliar os profissionais a se beneficiarem com dispositivos e tecnologia
de forma segura e eficiente. Além disso, os equipamentos e tecnologia devem ser
avaliados do ponto de vista da segurança do paciente antes de sua aquisição e
implementação, incluindo a avaliação das habilidades necessárias do usuário, as
preocupações de engenharia, as questões de controle de infecção dentre outras,
sendo imprescindível que sejam testados antes da utilização e que possuam sistemas
que identifiquem e antecipem os erros para evitá-los (MELLO e BARBOSA, 2013).
Ressalta-se a carência de ferramentas, protocolos, algoritmos, manuais e
aplicativos, disponíveis na literatura para segurança do paciente com lesão cutânea,
relacionando avaliação e medidas preventivas, especialmente os elaborados a partir
da opinião/concordância dos profissionais envolvidos no ensino de graduação e na
assistência desta população que apresenta fatores de risco para lesão cutânea.
5
2 OBJETIVOS
Construir e avaliar a confiabilidade interna dos algoritmos de prevenção da
lesão por fricção, lesão por pressão e dermatite associada à incontinência.
Desenvolver um Software baseado nos algoritmos para auxiliar na prevenção
de lesão por fricção, lesão por pressão e dermatite associada à incontinência, para
garantir a segurança do paciente.
Elaborar uma logomarca, identidade visual para o Software.
6
3. MÉTODOS
3.1 Tipo de Estudo
Estudo aplicado na modalidade de produção tecnológica, do tipo pesquisa
de desenvolvimento metodológico com abordagem quanti-qualitativa.
3.2 Construção dos Algoritmos
O conteúdo dos algoritmos foi elaborado com informações que permitissem
o profissional de saúde identificar os fatores de risco e oferecer um plano de cuidados
preventivos.
3.2.1 Primeira Etapa – Levantamento de conteúdo
Para construção dos algoritmos realizou-se uma revisão junto às bases de
dados das Ciências da Saúde, Biblioteca Cochrane, SciELO (Scientific Eletronic
LibraryOnline), LILACS (Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciência da
Saúde), MEDLINE (National Library of Medicine-USA), além de consultas
bibliográficas em livros e teses da área.
Para seleção das publicações a serem incluídas na revisão, adotou-se como
critérios de inclusão: publicações na área dos últimos 10 anos; estudos clínicos e
revisão sistemática que tivessem ligação direta com a temática; artigos que
mencionavam os descritores: Dermatite das Fraldas, Lesão por Pressão, Fricção e
Segurança do Paciente; estar disponível na integra e sem delimitação temporal
proposta, pois a intenção era compilar todos os estudos que atendessem aos critérios
estabelecidos. Foram excluídos: capítulos de livros, teses, dissertações, monografias,
relatórios técnicos, trabalhos de referência e artigos que após leitura do resumo, não
convergiam com o objeto de estudo proposto, além das publicações que se repetiram
nas bases de dados e biblioteca virtual.
A figura 1 demonstra como foi realizada a seleção dos artigos que serviram
como base para construção dos algoritmos.
7
Figura 1 – Fluxograma de identificação, seleção e inclusão dos estudos
da revisão de literatura, para construção dos algoritmos
SciELO, LILACS E MEDLINE
(DERMATITE DAS FRALDAS: N=553
LESÃO POR PRESSÃO: N=16.000
FRICÇÃO: N=3.263
SEGURANÇA DO PACIENTE: N=25.766)
PRIMEIRA TRIAGEM
(DERMATITE DAS FRALDAS: N=125
LESÃO POR PRESSÃO: N=157
FRICÇÃO: N=216
SEGURANÇA DO PACIENTE: N=183)
IDENTIFICAÇÃO DOS ARTIGOS ENCONTRADOS
DURANTE A BUSCA DA REVISÃO DA LITERATURA
ESTUDO SELECIONADO POR MEIO DA
LEITURA DO TÍTULO E RESUMO
(DERMATITE DAS FRALDAS: N= 37
LESÃO POR PRESSÃO: N=47
FRICÇÃO: N=20
SEGURANÇA DO PACIENTE: N=16)
ARTIGOS SELECIONADOS PARA
CONSTRUÇÃO DOS ALGORITMOS
(DERMATITE DAS FRALDAS: N=12
LESÃO POR PRESSÃO: N=11
FRICÇÃO: N=12
SEGURANÇA DO PACIENTE: N=3)
LEITURA DO ARTIGO
NA INTEGRA
ESTUDOS EXCLUÍDOS POR
DUPLICIDADE
(DERMATITE DAS FRALDAS: N=05
LESÃO POR PRESSÃO: N=07
FRICÇÃO: N=01
SEGURANÇA DO PACIENTE: N=02)
SEGUNDA TRIAGEM
(DERMATITE DAS FRALDAS: N=32
LESÃO POR PRESSÃO: N=40
FRICÇÃO: N=19
SEGURANÇA DO PACIENTE: N=14)
TOTAL (N=38)
8
O Quadro 1 apresenta os estudos que contribuíram para construção dos
algoritmos, totalizando 38 artigos selecionados.
Quadro 1- Características dos estudos selecionados para construção dos
algoritmos / 2017
NÚMERO AUTOR TÍTULO PERIÓDICO/ NÚMERO/ VOLUME
ANO
1 Fernandes JD, Machado MCR, Oliveira ZNP de.
Fisiopatologia da dermatite da área das fraldas: parte I.
An. Bras. Dermatol. 83 (6): 567-571.
2008
2 Fernandes JD, Machado MCR, Oliveira ZNP de.
Quadro clínico e tratamento da dermatite da área das fraldas: parte II.
An. Bras. Dermatol. 84 (1): 47-54.
2009
3 Beitz JM, Rijswijk LV. A cross-sectional study to validate wound care algorithms for use by registered nurses.
Ostomy Wound Management. 56 (4):46-59.
2010
4
Strazzieri-Pulido KC, Santos VLC de G.
O que precisamos saber acerca das lesões por fricção.
Rev. Estima. 8(3): 34-41.
2010
5
Stephen-Haynes J, Carville K.
Skin tears made easy. Wounds International. 4(2): 1-6.
2011
6 LeBlanc K, Baranoski S.
Skin tears: state of the science: consensus statements for the prevention, prediction, assessment, and treatment of skin tears.
Adv Skin Wound Care. 24(9): 2-15.
2011
7
Alavi A, Skotnicki S, Sussman G, Sibbald RG.
Diagnosis and Treatment of Hand Dermatitis.
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Revista da Rede de Enfermagem do Nordeste. 14 (4): 1031-40.
2013
9
Continuação do Quadro 1 - Características dos estudos selecionados para
construção dos algoritmos/ 2017
NÚMERO AUTOR TÍTULO PERIÓDICO/ NÚMERO/ VOLUME
ANO
10
LeBlanc K, Baranoski
S, Holloway
S, Langemo D.
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Adv Skin Wound
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2013
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13 Sousa B. Tradução, adaptação e validação para o português da Escala de Sunderland e da Escala Revista de Cubbin & Jackson.
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International skin tear advisory panel: a tool kit to aid in the prevention, assessment, and treatment of skin tears using a simplified classification system.
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2014
10
Continuação do Quadro 1 - Características dos estudos selecionados para construção dos algoritmos/ 2017 NÚMERO AUTOR TÍTULO PERIÓDICO/
NÚMERO/ VOLUME
ANO
17
García-Fernández FP, Soldevilla-Ágreda JJ, Pancorbo-Hidalgo PL, Verdú Soriano J, Lópes-Casanova P, Rodriguez-Palma M.
Classificación-categorización de las lesiones relacionadas com la dependência. Serie Documentos Téncicos GNEAUPP nº II.
Grupo nacional para el estudio y asesoramiento em úlceras por presión y heridas crônicas. Logrono.
2014
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Ferreira BIAL de S, Freitas EM, Almeida PT de, Mendes T de HC, Silva VYNE da, Kashiwabara TGB
Dermatites: diagnóstico e terapêutica.
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2014
19 Ayello EA. Nursing 2014 survey results: wound care and prevention.
Adv Skin Wound Care. 27(8): 371-380.
2014
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Campbell JL, Coyer FM, Osborne SR.
Incontinence-associated dermatitis: a cross-sectional prevalence study in the Australian acute care hospital setting.
Int. Wound J. 13(3): 403–11.
2014
21
Strazzieri-Pulido KC, Santos VLCG, Carville K.
Adaptação cultural, validade de conteúdo e confiabilidade Inter observadores do “STAR Skin Tear Classification System”.
Rev. Latino-Am. Enfermagem. 23(1):155-61.
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22
Dutra RAA, Salomé GMJR, Alves VOS. Pereira FD, Miranda VB, Brito MJA, Ferreira LM.
Using transparent polyurethane film and hydrocolloid dressings to prevent pressure ulcers.
Journal Of Wound Care. 24(6):268-75.
2015
23 Strazzieri-Pulido KC, Peres GR, Campanili TCGF, Santos VLC de G.
Prevalência de lesão por fricção e fatores associados: revisão sistemática.
Rev. Esc. Enferm USP. 49 (4):674-80.
2015
24
Pinto DM de, Schons E dos S, Busanello J, Costa VZ da.
Segurança do paciente e a prevenção de lesões
cutâneo‑mucosas associadas aos dispositivos invasivos nas vias aéreas.
Rev. Esc. Enferm USP. 49(5):775-82.
2015
11
Continuação do Quadro 1 - Características dos estudos selecionados para construção dos algoritmos/ 2017
NÚMERO AUTOR TÍTULO PERIÓDICO/ NÚMERO/ VOLUME
ANO
25
Langemo D, Spahn JG.
A multimodality imaging and software system for combining an anatomical and physiological assessment of skin and underlying tissue conditions.
Adv Skin Wound Care. 29(4): 155-63.
2016
26
Baranoski, Sharon MSN, Kimberly LeBlanc, Mary Gloeckner.
CE: Preventing, assessing, and managing skin tears: a clinical review.
Am J Nurs. 116(11): 24-30.
2016
27
Campbell JL, Coyer FM, Osborne SR.
The skin safety model: reconceptualizing skin vulnerability in older patients.
J Nurs Scholarsh; 48(1): 14-22.
2016
28 Salcido R. From pressure ulcers to “Pressure Injury”: disambiguation and anthropology.
Adv Skin Wound Care. 29(7): 295.
2016
29 LeBlanc K, Baranoski
S, Christensen
D, Langemo
D, Edwards
K, Holloway
S, Gloeckner
M, Williams
A, Campbell K, Alam
T, Woo KY
The Art of dressing selection: a consensus statement on skin tears and best practice.
Adv Skin Wound Care. 29(1): 32-46.
2016
30 European Pressure Ulcer Advisory Panel and National Pressure Ulcer Advisory Panel.
National Pressure Ulcer Advisory Panel (NPUAP) announces a change in terminology from pressure ulcer to pressure injury and updates the stages of pressure injury.
National Pressure Ulcer Advisory Panel.
2016
12
Continuação do Quadro 1 - Características dos estudos selecionados para construção dos algoritmos/ 2017 NÚMERO AUTOR TÍTULO PERIÓDICO/
NÚMERO/ VOLUME
ANO
31 Alavi A, Sibbald RG, Ladizinski B, Saraiya A; Lee KC, Skotnicki-Grant, S, Maibach H.
Wound-related allergic/irritant contact dermatitis.
Adv Skin Wound Care. 29(6): 278-286.
2016
32 Lian Y.
Barrier products in the treatment of incontinence-associated dermatitis.
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2016
33 Beeckman D.
A decade of research on incontinence-associated dermatitis (IAD): evidence, knowledge gaps and next steps.
Journal of Tissue Viability. 26(1): 47–56.
2017
34 Francis K, Panq SM, Cohen B, Salter H, Homel P.
Disposable versus reusable absorbent underpads for prevention of hospital-acquired incontinence-associated dermatitis and pressure injuries.
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2017
35 Brennan MR, Milne CT, Agrell-Kann M, Ekholm BP.
Clinical evaluation of a
skin protectant for the
management of
incontinence-associated
dermatitis: an open-
label, nonrandomized,
prospective study.
Wound Ostomy Continence Nurs. 44(2): 172-80.
2017
36 Lichterfeld-Kottner A, Hahnel E, Blume-Peytavi U, Kottner J.
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2017
38 Ratliff CR. Descriptive study of the frequency of medical adhesive–related skin injuries in a vascular clinic.
Journal Vascular Nursing; 35(2):86-9
2017
13
3.2.2 Segunda Etapa – Formulação/Montagem dos Algoritmos
A partir do levantamento de conteúdo, houve a elaboração dos algoritmos
de prevenção da lesão por fricção, da lesão por pressão e da dermatite associada à
incontinência garantindo a segurança do paciente.
A estruturação do algoritmo de prevenção da lesão por fricção garantindo
a segurança do paciente compreendeu sequência descrita em duas etapas: 1)
Instrumento para Avaliação de Risco da Lesão por Fricção (Skin Assessment Tool)
(Anexo 1) associado a Anamnese e exame físico (fatores intrínsecos e extrínsecos) e,
2) Intervenções do programa de redução do risco, com ênfase na segurança do
paciente.
O algoritmo de prevenção da lesão por pressão garantindo a segurança do
paciente, compreendeu sequência descrita em duas etapas: 1) Escala de Cubbin &
Jackson (Anexo 2) e, 2) Intervenções relacionados à prevenção, de baixo e alto risco,
com ênfase na segurança do paciente.
O algoritmo de prevenção da dermatite associada à incontinência
garantindo a segurança do paciente também compreendeu sequência descrita em
duas etapas: 1) Escala de Medição da Lesão Perineal (PAT – Perineal Assessment
Tool) (Anexo 3) associada a Anamnese e exame físico (tolerância tecidual, região
acometida pela incontinência e capacidade de ir ao banheiro) e, 2) Intervenções
relacionadas à prevenção, de baixo e alto risco, com ênfase na segurança do paciente,
além das intervenções direcionadas as condições consideradas no exame físico.
A associação da anamnese e exame físico ao instrumento de avaliação de
risco, objetivou contemplar fatores de risco não mencionados nas escalas.
3.2.3 Terceira Etapa – Avaliação da Confiabilidade Interna dos
Algoritmos
3.2.3.1 Local de Estudo
Este estudo foi realizado com médicos e enfermeiros assistenciais das
Unidades de Terapia Intensiva Adulto do Hospital das Clínicas Samuel Libânio
14
(HCSL), com enfermeiros pós-graduados da Universidade do Vale do Sapucaí
(UNIVÁS), com enfermeiros pós-graduados em estomaterapia registrados na
Sociedade Brasileira de Estomaterapia (SOBEST) e, com enfermeiros pós-graduados
em dermatologia registrados na Sociedade Brasileira de Enfermagem em
Dermatologia (SOBENDE).
3.2.3.2 Casuística
Os juízes foram contatados por correio eletrônico e pessoalmente. Sendo
totalizado contato com 185 profissionais, dentre médicos e enfermeiros.
3.2.3.3 Critérios de Inclusão dos Juízes
Os juízes deste estudo têm experiência na prevenção e tratamento de lesão
de pele conforme os itens do Quadro 2. Fizeram parte do estudo os profissionais que
atingiram 4 pontos ou mais. Os juízes foram escolhidos segundo os critérios
adaptados de LOPES (2001) e BARBOSA (2008), de acordo com o quadro que se
segue, além da análise do Currículo Lattes.
Quadro 2 - Critérios de seleção para enfermeiros e médicos pós-graduados
ESPECIALISTA PONTUAÇÃO
Tese ou dissertação na temática prevenção e tratamento de lesão de
pele.
2 pontos/trabalho
Monografia de graduação ou especialização na temática prevenção
e tratamento de lesão de pele.
1 ponto/trabalho
Participação em grupo/projeto de pesquisa que envolva prevenção e
tratamento de lesão de pele.
1 ponto
15
Experiência docente em prevenção e tratamento de lesão de pele. 0,5 pontos/ano
Continuação do Quadro 2 - Critérios de seleção para enfermeiros e médicos pós-
graduados
ESPECIALISTA PONTUAÇÃO
Atuação prática em prevenção e tratamento de lesão de pele. 0,5 pontos/ano
Orientação de trabalhos na temática prevenção e tratamento de lesão
de pele.
0,5 pontos /trabalho
Autoria em dois trabalhos publicados em periódicos sobre prevenção
e tratamento de lesão de pele.
0,25 pontos/trabalho
Participação em bancas avaliadoras em prevenção e tratamento de
lesão de pele.
0,25
pontos/trabalho
3.2.3.4 Critérios de Não Inclusão dos Juízes
Profissionais que não atingiram 4 pontos ou obtiverem pontuação inferior a
esta, conforme os itens do Quadro 2.
Profissionais que não concordaram em participar e não assinaram o TCLE
(Termo de Consentimento Livre e Esclarecido) (Apêndice 1).
3.2.3.5 Critérios de Exclusão dos Juízes
Profissionais que aceitaram participar da pesquisa, porém não
responderam e/ou submeteram o questionário da pesquisa no prazo estabelecido de
(15) quinze dias.
Profissionais que retiraram seu consentimento na participação da pesquisa
a qualquer momento, desde sua inclusão até se tornarem públicos os resultados,
mesmo tendo assinado o TCLE.
16
3.2.3.6 Processo de Confiabilidade Interna dos
Algoritmos
Para a confiabilidade interna dos algoritmos foram elaborados os seguintes
documentos:
❖ Carta convite / apresentação (Apêndice 2).
❖ TCLE aos juízes (Apêndice 1).
❖ Apresentação dos algoritmos (Apêndices 3, 4 e 5).
❖ Questionário individual de cada algoritmo, com (9) nove questões cada,
totalizando (27) vinte e sete questões (Apêndice 6).
A carta convite descrevia: apresentação pessoal inicial e elucidações sobre
o tema da pesquisa, com objetivos do estudo, parecer do Comitê de Ética em
Pesquisa da Faculdade de Ciências da Saúde “Dr. José Antônio Garcia Coutinho”,
orientações sobre o preenchimento do questionário e explicações sobre a importância
do profissional juiz na pesquisa
A mensagem de e-mail enviada incluía o passo a passo das etapas para a
efetiva participação do juiz, como também o prazo de (15) quinze dias, a contar o dia
de envio do e-mail para remeter as respostas ao pesquisador.
O TCLE deixou claro ao juiz o teor da pesquisa, garantindo o sigilo das
informações pessoais e a livre decisão dele em querer ou não participar desta, além
da ciência ao direito de retirar-se, a qualquer momento, da pesquisa. Neste termo foi
solicitado, em caso de aceite, o nome, a profissão e número do documento de
Cadastro de Pessoa Física (CPF) do juiz.
O questionário específico foi dividido em (4) quatro partes:
❖ Identificação dos profissionais, com (7) sete questões.
❖ Avaliação do algoritmo de prevenção da lesão por fricção garantindo a
segurança do paciente com (9) nove questões.
❖ Avaliação do algoritmo de prevenção da lesão por pressão garantindo a
segurança do paciente com (9) nove questões.
❖ Avaliação do algoritmo de prevenção da dermatite associada à incontinência
garantindo a segurança do paciente com (9) nove questões.
Os juízes avaliaram os seguintes itens dos algoritmos: apresentação
gráfica, facilidade de leitura, sequência, vocabulário, descrição dos instrumentos
17
(Instrumento para Avaliação de Risco para Lesão por Fricção, Escala de Cubbin &
Jackson e Escala de Medição da Lesão Perineal), descrição da anamnese e exame
físico para constatação dos fatores de risco, aplicação do algoritmo para segurança
do paciente, descrição das intervenções direcionadas a segurança do paciente,
finalizando com o parecer do profissional acerca da conduta assistencial baseada nos
algoritmos. Um espaço foi disponibilizado em cada questão, caso os juízes
desejassem realizar sugestões, comentários e observações.
Foi utilizada nas questões de avaliação do algoritmo a Escala de Likert,
tendo como opções de respostas: “Ótimo”, com escore 10; “Bom”, com escore 8;
“Regular”, com escore 5; e, “Ruim”, com escore 2. Já as questões de opinião foram
mensuradas em escala dicotômica, com respostas “Sim” e “Não”, com posteriores
instruções para respostas descritivas em cada, que eram opcionais.
A seleção dos juízes e o envio dos instrumentos se deu da seguinte
maneira:
❖ Escolha dos juízes: verificou-se contatos de correio eletrônico dos profissionais
cadastrados nas Instituições. Foram selecionados todos (146) os profissionais
que possuíam seus e-mails cadastrados e que o Currículo Lattes correspondia
a temática proposta. Também foi realizado contato pessoal com (39)
profissionais que vivenciam os cuidados com feridas, totalizando (185)
profissionais dentre médicos e enfermeiros. O instrumento foi encaminhado
para todos os selecionados.
❖ Envio do instrumento para juízes via correio eletrônico: foi enviada uma carta
convite via e-mail, na qual foi especificado o objetivo da pesquisa. Juntamente,
foram anexados o TCLE, o material elaborado (algoritmos) e os questionários.
O objetivo foi permitir a avaliação do conteúdo, a finalidade e clareza do
material, além de obter sugestões. O profissional que concordou em participar
da pesquisa acessou o anexo do e-mail, preenchendo os questionários. Ao final
do questionário, somente após responder todas as questões obrigatórias, o juiz
poderia reencaminhá-lo ao pesquisador, concluindo assim sua participação
efetiva na pesquisa. Após 15 dias do envio do e-mail, o instrumento foi
reencaminhado para aqueles juízes que não haviam respondido. Decorridos 30
dias do e-mail inicial, cessou-se a participação na pesquisa. Aqueles
18
instrumentos que foram enviados após este período foram excluídos da
amostra.
❖ Entrega em mãos da cópia impressa dos instrumentos de avaliação para os
juízes: foram entregues os instrumentos supracitados para médicos e
enfermeiros que residem na cidade de Pouso Alegre – MG, mesma cidade que
reside a pesquisadora. Para os quais foi solicitado o prazo de quinze (15) dias
para a devolutiva.
3.3 Desenvolvimento do Aplicativo “SickSeg – SEGURANÇA DIÁRIA DO
PACIENTE”
Fundamentada na tendência atual para a utilização de smartphones e
iPhones, foi desenvolvido o aplicativo para dispositivos móveis em plataforma
Android® por meio do aplicativo Android Studio®, disponibilizado pela Google®.
Posteriormente será reestruturado para atender o sistema iOS, encontrado nos
aparelhos iPhone. O aplicativo ora desenvolvido tem uma interface gráfica voltada ao
usuário e de fácil manejo.
A interface do projeto consta de um banco de dados composto de dois
cadastros, o primeiro contém os dados pessoais do profissional: COREN (Conselho
Regional de Enfermagem) ou CRM (Conselho Regional de Medicina), número do
registro no Conselho, nome e senha; vinculado a este, é a tela de login que requer:
tipo de Conselho (COREN ou CRM), número de registro no Conselho e senha.
O segundo, vinculado ao primeiro, é o cadastro do paciente, que
contempla: número do prontuário, nome e data de nascimento.
Após o cadastro do paciente, é possível ter acesso ao algoritmo para
prevenção da lesão por fricção garantindo a segurança do paciente, algoritmo para
prevenção da lesão por pressão garantindo a segurança do paciente e algoritmo para
prevenção da dermatite associada à incontinência garantindo a segurança do
paciente. Basta clicar no ícone para baixar os algoritmos.
Na sequência, expande a tela de avaliação clínica, na qual pode-se eleger
qual lesão cutânea almeja prevenir: lesão por fricção, lesão por pressão ou dermatite
associada à incontinência. Além das escalas de RASS (Escala de agitação e sedação
de Richmond) (Anexo 4) e CAM-ICU (Método da Avaliação da Confusão Mental na
Unidade de Terapia Intensiva) (Anexo 5).
19
A tela de edição da lesão por fricção retrata o Instrumento de Avaliação de
Risco para Lesão por Fricção (Skin Assessment Tool) e os fatores de risco para o
paciente desenvolver lesão por fricção que constatarão se o paciente será incluído no
programa de redução de risco. Posteriormente, a proposta de orientações é ampliada.
A tela de edição da lesão por pressão retrata a Escala de Cubbin &
Jackson, que a posteriori classifica o paciente através de um escore de alerta para
baixo risco ou alto risco. Na subsequência, a proposta de orientações é ampliada.
A tela de edição da lesão por pressão retrata a Escala de Medição da Lesão
Perineal (PAT – Perineal Assessment Tool) e os fatores de risco associados a
tolerância tecidual, região acometida pela incontinência e capacidade de ir ao
banheiro, que a posteriori classifica o paciente através de um escore de alerta para
baixo risco ou alto risco. Na subsequência, a proposta de orientações é ampliada.
A interface de edição dos dados é simples. A primeira tela é destinada ao
login do profissional, com seus dados pessoais. A segunda é de cadastro do paciente.
A terceira principal, relacionada a avaliação clínica para prevenção da lesão por
fricção, da lesão por pressão e da dermatite associada à incontinência, além da
integração das escalas de RASS e CAM-ICU. O aplicativo é denominado “SickSeg -
SEGURANÇA DIÁRIA DO PACIENTE”, o que traduz a avaliação diária do paciente
para profilaxia da lesão por fricção, lesão por pressão e dermatite associada à
incontinência, garantindo a segurança do paciente durante o processo de
hospitalização.
3.4 Desenvolvimento da Logomarca SickSeg
Para que o aplicativo pudesse ter uma identidade visual e assim, ser conhecido
através dela, a logomarca SickSeg foi criada.
3.5 Aspectos Éticos
O presente estudo obedeceu à Resolução de número 466, de 12 de
dezembro de 2012, do Ministério da Saúde, que trata da ética em pesquisa,
envolvendo seres humanos. Foram respeitados os aspectos éticos relacionados com
20
anonimato total dos participantes da pesquisa, sua privacidade e autonomia de aceitar
ou não a participação no estudo.
O TCLE foi enviado aos participantes da pesquisa juntamente com a carta-
convite, por meio do correio eletrônico e, posteriormente, solicitada a sua assinatura
e reenvio ao pesquisador. Além daqueles que foram enviados pessoalmente.
O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de
Ciências Médicas Dr. José Antônio Garcia Coutinho da UNIVÁS, sob o Parecer
Consubstanciado número 1.771.889 (Anexo 6).
3.6 Análise Estatística
Os dados obtidos foram tabulados eletronicamente com auxílio do programa
Microsoft EXCEL - 2010 e analisados quantitativamente sob orientação da empresa
NRM Consultoria Estatística. O programa de computador utilizado para a análise
estatística foi SPSS (Statistical Package for Social Science) versão 2. As ferramentas
estatísticas utilizadas foram o Coeficiente Alfa de Cronbach, utilizado para aferir a
qualidade e estimar a confiabilidade dos questionários, sendo considerado o nível de
significância estabelecido de 𝛼> 0,7, com um percentual de 70% para respostas
positivas compatíveis com a soma de ótimo e bom e o Teste de Qui-quadrado de
Pearson, que verifica questão por questão se há diferença estatística na quantidade de
respostas obtidas, ou seja, verifica se há ou não preferência por uma determinada
escolha de resposta para cada item, com nível de significância estabelecido em 5% (p
< 0,05).
21
4 - RESULTADOS
Dos 146 e-mails encaminhados, 30 responderam de acordo com o prazo pré-
estabelecido. Dos 39 instrumentos entregues em mãos, 37 regressaram no prazo pré-
estabelecido. Totalizando 67 juízes, dos quais foram 18 médicos e 49 enfermeiros.
A tabela 1 demonstra que a maioria dos participantes da pesquisa são do
gênero feminino e possui idades entre 30 a 39 anos.
Tabela 1 - Faixa etária e gênero dos participantes da pesquisa/ 2017
Fonte: os autores
Faixas de Idade N % % válido % acumulado
24 a 29 anos 11 16,4 16,7 16,7
30 a 39 anos 28 41,8 42,4 59,1
40 a 49 anos 13 19,4 19,7 78,8
50 a 65 anos 14 20,9 21,2 100,0
Total válido 66 98,5 100,0
Sem resposta 01 01,5
Total geral 67 100,0
Gênero N % % válido % acumulado
Masculino 17 25,4 25,4 25,4
Feminino 50 74,6 74,6 100,0
Total 67 100,0 100,0
22
A tabela 2 demonstra que 73,1% dos participantes da pesquisa são graduados
em Enfermagem e 29,9% possuem tempo de formação de 10 a 19 anos.
Tabela 2 - Tipo de graduação e tempo de formação dos participantes da
pesquisa/ 2017
Tipo de graduação N % % válido % acumulado
Enfermagem 49 73,1 73,1 73,1
Medicina 18 26,9 26,9 100,0
Total 67 100,0 100,0
Tempo de formação (Faixas) N % % válido % acumulado
Menos de 5 anos 16 23,9 24,2 24,2
5 a 9 anos 10 14,9 15,2 39,4
10 a 19 anos 20 29,9 30,3 69,7
20 a 29 anos 12 17,9 18,2 87,9
30 a 39 anos 08 11,9 12,1 100,0
Total válido 66 98,5 100,0
Sem resposta 01 01,5
Total geral 67 100,0
Fonte: os autores
23
Na tabela 3, podemos verificar que o grupo preponderante era de juízes
com pós-graduação na área.
Tabela 3 - Pós-graduação dos participantes da pesquisa/ 2017 Tipo de pós-graduação N % % válido % acumulado
Especialização 31 46,3 52,5 52,5
Residência 06 09,0 10,2 62,7
Especialização + Mestrado 06 09,0 10,2 72,9
Mestrado 05 07,5 08,5 81,4
Especialização + Residência 04 06,0 06,8 88,1
Especialização (em andamento) 03 04,5 05,1 93,2
Doutorado 01 01,5 01,7 94,9
Residência + Mestrado 01 01,5 01,7 96,6
Especialização + Mestrado + Doutorado 01 01,5 01,7 98,3
Especialização + Mestrado + Doutoranda 01 01,5 01,7 100,0
Total válido 59 88,1 100,0
Não se aplica 08 11,9
Total geral 67 100,0
Fonte: os autores
24
A Tabela 4 revela que a maioria dos juízes tem experiência na assistência
quando comparada à docência.
Tabela 4 - Tempo de experiência no ensino e na assistência dos participantes
da pesquisa/ 2017
Tempo de experiência no ensino (Faixas) N % % válido % acumulado
1 a 4 anos 08 11,9 29,6 29,6
5 a 9 anos 08 11,9 29,6 59,3
10 a 19 anos 05 07,5 18,5 77,8
20 a 30 anos 06 09,0 22,2 100,0
Total válido 27 40,3 100,0
Não tem experiência no ensino 40 59,7
Total geral 67 100,0
Tempo de experiência na assistência (Faixas)
N % % válido % acumulado
Menos de 10 anos 22 32,8 36,1 36,1
10 a 19 anos 18 26,9 29,5 65,6
20 a 29 anos 14 20,9 23,0 88,5
30 a 39 anos 07 10,4 11,5 100,0
Total válido 61 91,0 100,0
Não tem experiência na assistência 04 06,0
Sem resposta 02 03,0
Total geral 67 100,0
Fonte: os autores
25
A Tabela 5, evidencia a prevalência dos juízes ao avaliarem as questões
dos algoritmos como bom e ótimo. Houve significância estatística em todas as
variáveis.
Tabela 5 - Caracterização e conteúdo dos algoritmos, segundo a avaliação dos
participantes da pesquisa/ 2017
Algoritmo de prevenção da lesão por pressão garantindo a segurança do
paciente
Ruim Regular Bom Ótimo
Valor do p
N % n % N % N %
Apresentação gráfica 00 0,0 01 1,5 23 34,3 43 64,2 *0,001
Facilidade de leitura 00 0,0 07 10,4 32 47,8 28 41,8 *0,002
Sequência do algoritmo 00 0,0 01 1,5 21 31,3 45 67,2 *0,001
Vocabulário 00 0,0 00 0,0 17 25,4 50 74,6 *0,001
Descrição da escala de Cubbin & Jackson 00 0,0 02 03,0 18 26,9 47 70,1 *0,001
Anamnese e exame físico 00 0,0 00 0,0 19 28,4 48 71,6 *0,001
Aplicação para segurança do paciente 00 0,0 01 01,5 13 19,4 53 79,1 *0,001
Intervenções direcionadas a segurança do paciente
01 1,5 02 03,0 18 26,9 46 68,7 *0,001
Algoritmo de prevenção da lesão por fricção garantindo a segurança do paciente
Regular Bom Ótimo
Valor do p
N % N % N %
Apresentação gráfica 01 01,5 18 26,9 48 71,6 *0,001
Facilidade de leitura 05 07,5 30 44,8 32 47,8 *0,002
Sequência do algoritmo 02 03,0 17 25,4 48 71,6 *0,001
Vocabulário 00 0,0 14 20,9 53 79,1 *0,001
Descrição da escala de Avaliação de Risco para Lesão por Fricção
02 03,0 14 20,9 51 76,1 *0,001
Anamnese e exame físico 01 01,5 17 25,4 49 73,1 *0,001
Aplicação para segurança do paciente 01 01,5 17 25,4 49 73,1 *0,001
Intervenções direcionadas a segurança do paciente
02 03,0 14 20,9 51 76,1 *0,001
26
Continuação da Tabela 5 - Caracterização e conteúdo dos algoritmos, segundo a
avaliação dos participantes da pesquisa/ 2017
Algoritmo de prevenção da dermatite associada à incontinência garantindo a segurança do paciente
Ruim Regular Bom Ótimo
Valor do p
n % N % N % N %
Apresentação gráfica 00 0,0 01 01,5 22 32,8 44 65,7 *0,001
Facilidade de leitura 00 0,0 03 04,5 29 43,3 35 52,2 *0,002
Sequência do algoritmo 00 0,0 01 01,5 13 19,7 52 78,8 *0,001
Vocabulário 00 0,0 00 0,0 14 20,9 53 79,1 *0,001
Descrição da escala de Medição da Lesão Perineal
00 0,0 02 03,0 12 17,9 53 79,1 *0,001
Anamnese e exame físico 01 01,5 01 01,5 18 26,9 47 70,1 *0,001
Aplicação para segurança do paciente 00 0,0 01 01,5 12 18,2 53 80,3 *0,001
Intervenções direcionadas a segurança do paciente
00 0,0 00 0,0 17 25,4 50 74,6 *0,001
Teste Qui-quadrado de independência. *Nível de significância p < 0,05.
27
A Tabela 6 demonstra questões dos algoritmos que contribuíram
favoravelmente para a consistência interna do instrumento, uma vez que o Alfa de
Cronbach foi de 0,827 para o algoritmo de prevenção da lesão por pressão garantindo
a segurança do paciente; 0,815 para o algoritmo de prevenção da lesão por fricção
garantindo a segurança do paciente e 0,847 para o algoritmo de prevenção da
dermatite associada à incontinência garantindo a segurança do paciente.
Tabela 6 - Consistência interna das questões apresentadas nos algoritmos/ 2017
Algoritmo de prevenção da lesão por pressão garantindo a segurança do paciente
Variância do algoritmo, se
excluído o item
Correlação do item com o
algoritmo, se excluído o item
Alfa de Cronbach
Alfa de Cronbach *0,827
Apresentação gráfica 25,51 6,466 *0,812
Facilidade de leitura 25,82 6,119 *0,822
Sequência do algoritmo 25,48 6,314 *0,801
Vocabulário 25,39 6,635 *0,807
Descrição da escala de Cubbin & Jackson 25,46 6,313 *0,806
Anamnese e exame físico 25,42 6,489 *0,802
Aplicação para segurança do paciente 25,36 6,627 *0,809
Intervenções direcionadas a segurança do paciente 25,51 6,799 *0,795
Algoritmo de prevenção da lesão por fricção garantindo a segurança do paciente
Variância do algoritmo, se
excluído o item
Correlação do item com o
algoritmo, se excluído o item
Alfa de Cronbach
Alfa de Cronbach *0,815
Apresentação gráfica 25,78 6,995 *0,809
Facilidade de leitura 26,07 6,585 *0,815
Sequência do algoritmo 25,79 6,531 *0,787
Vocabulário 25,69 6,006 *0,795
Descrição da escala de Avaliação de Risco para Lesão por Fricção
25,75 6,647 *0,791
Anamnese e exame físico 25,76 6,609 *0,783
Aplicação para segurança do paciente 25,76 6,821 *0,797
Intervenções direcionadas a segurança do paciente 25,75 6,404 *0,774
28
Continuação da Tabela 6 - Consistência interna das questões apresentadas nos
algoritmos/ 2017
Algoritmo de prevenção da dermatite associada à incontinência garantindo a segurança do paciente
Variância do algoritmo, se
excluído o item
Correlação do item com o
algoritmo, se excluído o item
Alfa de Cronbach
Alfa de Cronbach *0,847
Apresentação gráfica 26,05 6,857 *0,834
Facilidade de leitura 26,20 6,662 *0,840
Sequência do algoritmo 25,92 6,978 *0,831
Vocabulário 25,91 6,054 *0,827
Descrição da escala de Medição da Lesão Perineal 25,94 6,809 *0,829
Anamnese e exame físico 26,02 6,328 *0,819
Aplicação para segurança do paciente 25,88 6,266 *0,835
Intervenções direcionadas a segurança do paciente 25,94 6,777 *0,814
Teste Alpha de Cronbach. > 0,7.
O Quadro 3 demonstra as sugestões propostas pelos juízes da pesquisa para
cada um dos algoritmos e a justificativa, embasada cientificamente, dessas propostas
serem acatadas ou não na composição destes.
29
Quadro 3: Síntese das análises qualitativas das alterações sugeridas pelos juízes da pesquisa
Número do juiz
Graduação Pós -graduação
Sugestão algoritmo de
LP
Sugestão algoritmo de
LST
Sugestão algoritmo de
DAI
Alterações implementadas e não implementadas
06 Enfermagem Não Aumentar a fonte.
Aumentar a fonte. Aumentar a fonte. Acatado. Com a sintetização dos algoritmos houve espaço suficiente para aumentar a fonte.
08 Enfermagem Não Pontuar fatores intrínsecos e extrínsecos com 01 ponto.
- - No algoritmo de LP, foi optado por manter apenas a Escala de Cubbin & Jackson, tendo em vista abranger todos os fatores de risco. Sendo assim, na avaliação clínica foi descartada a anamnese e exame físico, além da segurança do paciente. Alguns dos cuidados pertinentes aos itens excluídos se repetiam e, aqueles que não se repetiam foram integrados nas intervenções dos fatores de baixo e alto risco da escala supracitada.
10
Medicina Especialização Dificuldade de leitura pelo tamanho da fonte e contraste de cores. Quanto ao estado hemodinâmico, respiração e necessidade
Aumentar o tamanho da fonte e melhorar o contraste de cores.
Dificuldade de leitura pelo tamanho da fonte e contraste de cores. Fatores contribuintes não estão associados a dermatite associada à incontinência.
O tom vermelho foi aclarado, porém mantido pois simboliza um alerta. As demais cores foram mantidas, pois a clareza empregada permite a sensação de espaço ampliado. Foram utilizados instrumentos já validados para elaboração dos algoritmos, ou seja, as propriedades de medida já foram testadas. É importante ressaltar, que a instabilidade hemodinâmica do paciente,
Continuação do Quadro 3: Síntese das análises qualitativas das alterações sugeridas pelos juízes da pesquisa
Número do juiz
Graduação Pós -graduação
Sugestão algoritmo de
LP
Sugestão algoritmo de
LST
Sugestão algoritmo de
DAI
Alterações implementadas e não implementadas
30
de O2 não interferem nas lesões por pressão.
proporciona desvio do sangue da pele e de outros tecidos periféricos, permitindo o aumento no fluxo sanguíneo aos órgãos vitais.
11 Enfermagem Especialização Dificuldade de leitura no fundo vermelho.
Dificuldade de leitura no fundo vermelho.
O tom vermelho foi aclarado, porém mantido pois simboliza um alerta.
19 Enfermagem Mestrado Simplificar, pois está muito detalhado. Qual o motivo da não utilização da Escala de Braden?
Ser mais direta. Sintetizar e aumentar a fonte Incluir fatores respiratórios, tendo em vista os pacientes com distúrbios respiratórios que necessitam permanecer longos períodos na posição de Fowler.
A Escala Perineal de Nix poderia ser usada?
No algoritmo de LP, não foi utilizada a Escala de Braden, tendo em vista que estudos apontaram que para assistência ao paciente crítico, a Escala de Cubbin & Jackson tem maior especificidade que a de Braden e apresenta menos falso positivos (SOUSA, 2013; DOMANSKY e BORGES, 2014). No algoritmo de LST, foi acrescentado aos fatores intrínsecos do exame físico os distúrbios respiratórios e os cuidados referentes ao posicionamento. No algoritmo de DAI, a escala de Medição da Lesão Perineal pode ser utilizada, pois foi traduzida e adaptada com êxito e, está disponível no Brasil para uso em investigação e prática clínica (BRANDÃO et al., 2015). Os algoritmos foram sintetizados e a classificação para segurança do paciente foi inserida nos cuidados, não exigindo abas específicas e repetitivas.
Continuação do Quadro 3: Síntese das análises qualitativas das alterações sugeridas pelos juízes da pesquisa
Número do juiz
Graduação Pós -graduação
Sugestão algoritmo de
LP
Sugestão algoritmo de
LST
Sugestão algoritmo de
DAI
Alterações implementadas e não implementadas
31
20 Enfermagem Especialização - Algoritmo longo, porém muito explicativo.
- Os algoritmos foram sintetizados e a classificação para segurança do paciente foi inserida nos cuidados, não exigindo abas específicas e repetitivas.
22 Medicina Residência Algoritmo extenso.
- -
23 Medicina Mestrado + Residência
Atentar para sigla FiO2. Independente da anamnese e exame físico e da classificação de segurança do paciente, as intervenções são as mesmas. Os cuidados são referentes a segurança do paciente de maneira geral e, não apenas para a segurança do paciente na prevenção das
Independente da anamnese e exame físico e da classificação de segurança do paciente, as intervenções são as mesmas. Aplicar instrumentos para avaliação de Delirium: Escala de CAM-ICU e para avaliação da nutrição: Escala Nutric.
Independente da anamnese e exame físico e da classificação de segurança do paciente, as intervenções são as mesmas. Alguns itens são um pouco genéricos: HPP, oximetria, estado cognitivo.
A sigla FIO2 foi substituída por FiO2 que se refere a fração inspirada de oxigênio. Os algoritmos foram sintetizados e a classificação para segurança do paciente foi inserida nos cuidados, não exigindo abas específicas e repetitivas. É inquestionável que a segurança do paciente é abrangida de forma geral, sendo assim, os nomes dos algoritmos foram alterados de “Algoritmo para segurança do paciente na prevenção da ...” por “Algoritmo de prevenção da ... garantindo a segurança do paciente”. A escala de CAM-ICU foi inserida nos cuidados como subescala, visto que já eram consideras medidas para evitar delirium. A escala Nutric não foi citada, pois a presença do profissional nutricionista nas vistas multidisciplinares é significativa, podendo esse instrumento ser aplicado por ele durante a avaliação.
Continuação do Quadro 3: Síntese das análises qualitativas das alterações sugeridas pelos juízes da pesquisa
Número do juiz
Graduação Pós -graduação
Sugestão algoritmo de
LP
Sugestão algoritmo de
LST
Sugestão algoritmo de
DAI
Alterações implementadas e não implementadas
32
lesões por pressão.
HPP foi mantida, pois conforme observado empiricamente na prática clínica, muitos profissionais fazem uma breve anamnese e deixam de descrever características importantes da história prévia e atual dos pacientes. Oximetria e estado cognitivo foram acatados, pois já estão reproduzidos no contexto.
26 Medicina Especialização + Residência
Designa a criação de uma comissão de prevenção da lesão por pressão.
O item agitação (confusão) poderia ser descrito como confusão mental. A aplicação do instrumento está relacionada à sistematização da assistência de enfermagem, não implementada na maioria dos hospitais.
Nas abreviações NPT: nutrição parenteral total.
No algoritmo de LP, sendo os algoritmos considerados protocolos, a sua aplicabilidade permite implementação de recomendações válidas preconizadas nas diretrizes clínicas, padronizando as condutas. Assim, a criação de uma comissão específica não foi adotada, pois a própria equipe envolvida na assistência diária deve cumprir essa função. No algoritmo de LST, a sugestão para substitui “agitação (confusão)” por “confusão mental” foi acatada pois expressam o mesmo sentido e repercutiu melhor no contexto. A abreviação “NPT” foi alterada para “nutrição parenteral”, na forma descritiva, pois não se tratava de nutrição parenteral total, mais sim de nutrição parenteral.
Continuação do Quadro 3: Síntese das análises qualitativas das alterações sugeridas pelos juízes da pesquisa
Número do juiz
Graduação Pós -graduação
Sugestão algoritmo de
LP
Sugestão algoritmo de
LST
Sugestão algoritmo de
DAI
Alterações implementadas e não implementadas
33
28 Medicina Especialização Aumentar o tamanho da fonte.
Aumentar o tamanho da fonte.
Aumentar o tamanho da fonte.
Acatado. Com a sintetização dos algoritmos houve espaço suficiente para aumentar a fonte.
32 Medicina Especialização Ajuste de cores.
Ajuste de cores. Ajuste de cores. O tom vermelho foi aclarado, porém mantido pois simboliza um alerta. As demais cores foram mantidas, pois a clareza empregada permite a sensação de espaço ampliado.
33 Enfermagem Especialização + Mestrado
Suporte para ação imediata.
Viabilidade do instrumento para entendimento e ação. Ferramenta norteadora na assistência diária.
- Os algoritmos são protocolos que permitem a implementação de recomendações pertinentes, preconizadas nas diretrizes clínicas, que possibilita a padronização de condutas. É uma sequência que transmite a informação por si só.
34 Enfermagem Especialização + Mestrado
Substituir a cor escura por mais clara.
- O procedimento realizado conforme as diretrizes da Sociedade Brasileira de Urologia dentre outros, é o cateterismo intermitente limpo, 4, 5 ou 6 vezes por dia conforme resíduo miccional.
O tom vermelho foi aclarado, porém mantido pois simboliza um alerta. O cateterismo vesical intermitente sugerido é o auto cateterismo. Todavia, na assistência abrangida, esse tipo de cateterismo não é realizado. O cateterismo vesical de demora, foi mantido, tendo em vista os pacientes que exigem controle rigoroso de diurese. A higienização do meato uretral foi reelaborada e descrita “higienizar o meato uretral com água e sabão líquido, estendendo ao longo do cateter, em
Continuação do Quadro 3: Síntese das análises qualitativas das alterações sugeridas pelos juízes da pesquisa
Número do juiz
Graduação Pós -graduação
Sugestão algoritmo de
LP
Sugestão algoritmo de
LST
Sugestão algoritmo de
DAI
Alterações implementadas e não implementadas
34
Rever a colocação da sigla SVD e higienização do meato a cada 06 horas.
sentido único, durante o banho e após episódios de evacuação”. A sigla “SVD” foi substituída por cateterismo vesical de demora definido pela Sociedade Brasileira de Urologia.
36 Medicina Residência Leitura cansativa e pouca praticidade.
Leitura cansativa - Os algoritmos foram sintetizados ficando mais objetivos.
39 Enfermagem Mestrado Fonte pequena para procedimentos importantes na assistência.
Aumentar a fonte. Aumentar a fonte. Acatado. Com a sintetização dos algoritmos houve espaço suficiente para aumentar a fonte.
40 Enfermagem Especialização + Mestrado
- Este recurso vai contribuir para fortalecer as ações e prevenção, mas precisa ser divulgado para toda comunidade de enfermagem.
A criação de protocolos otimiza o tempo dos profissionais pelo cuidado e fortalece as condutas a serem implementadas, pois há uma grande carência de tais recursos na assistência, principalmente nas instituições públicas de
Os algoritmos foram transformados em Software e está disponível como aplicativo de celular.
Continuação do Quadro 3: Síntese das análises qualitativas das alterações sugeridas pelos juízes da pesquisa
Número do juiz
Graduação Pós -graduação
Sugestão algoritmo de
LP
Sugestão algoritmo de
LST
Sugestão algoritmo de
DAI
Alterações implementadas e não implementadas
35
pequenos municípios.
41 Enfermagem Especialista Dúvidas na sequência.
Dúvidas na sequência.
- Os algoritmos foram sintetizados ficando mais objetivos, com uma sequência mais lógica.
44 Enfermagem Especialista + Mestrado (em andamento)
Escala indicada para pacientes graves. Sendo assim, ficou muito pesada no que tange a aplicação em outros setores.
Inclusão da polifarmácia. Sugerir produtos para higiene corporal no dia da ausência de banho. Utilizar fitas adesivas a base de silicone. Incluir nos cuidados com risco elevado, dar preferência para blusas e calças de mangas compridas e meias elevadas.
Explicar melhor quando usar o sabonete líquido ou somente a compressa e quando deverá ser reforçada a barreira protetora com dimeticona.
Relacionado ao algoritmo de LP, foi observado empiricamente na prática clínica que nas UTI é empregada a Escala de Braden. Estudos prévios apontaram que para assistência ao paciente crítico, a Escala de Cubbin & Jackson tem maior especificidade que a de Braden e apresenta menos falso positivos. Sendo assim, foi optado por essa escala para atender esse grupo de pacientes (SOUSA, 2013; DOMANSKY e BORGES, 2014). No que tange ao algoritmo de LST, a polifarmácia, a aplicação de produtos 3 em 1 (higiene, hidratação e proteção), a utilização de fitas adesivas a base de silicone e, camisas de manga longa e meias elevadas até o joelho para maior proteção, foram acatadas tendo em vista a relevância na aplicabilidade. Relacionado ao algoritmo de DAI, foi descrito “Usar compressas de algodão ou lenços umedecidos sem álcool” e “Usar sabão líquido com pH levemente
Continuação do Quadro 3: Síntese das análises qualitativas das alterações sugeridas pelos juízes da pesquisa
Número do juiz
Graduação Pós -graduação
Sugestão algoritmo de
LP
Sugestão algoritmo de
LST
Sugestão algoritmo de
DAI
Alterações implementadas e não implementadas
36
acidificado (próximo 5,5) e água morna”, a compressa de algodão e o sabonete líquido específico podem ser utilizados sempre. Em relação a aplicação dos cremes protetores à base de dimeticona, foi acrescentada “a cada troca de fralda”.
48 Enfermagem Especialista Aumentar a fonte e ajustar a cor vermelha de fundo.
- - O tamanho da fonte foi acatado, pois com a sintetização dos algoritmos houve espaço suficiente para essa ampliação. O tom vermelho foi aclarado, porém mantido pois simboliza um alerta.
53 Enfermagem Doutorado Aumentar a fonte.
Aumentar a fonte. Aumentar a fonte. Acatado. Com a sintetização dos algoritmos houve espaço suficiente para aumentar a fonte.
54 Enfermagem Especialização + Mestrado
Atentar para palavras incomuns no território nacional: “horizontal”. Na anamnese e exame físico repete idade e desnutrição. Na classificação
Aumentar a fonte. Não está claro o que quer dizer com número total de LST. Repete cadeirante e uso de cadeira de rodas em escores diferentes. Na classificação de segurança do
Aumentar a fonte. Na classificação de segurança do paciente, não está claro como será realizada esta avaliação, tem barreiras claras, mas não como classificá-las.
Os algoritmos foram sintetizados e a classificação para segurança do paciente foi inserida nos cuidados não exigindo abas específicas e repetitivas. O tamanho da fonte foi acatado, pois com a sintetização dos algoritmos houve espaço suficiente para essa ampliação. No algoritmo de LP, o horizontal da unidade refere-se ao médico intensivista diarista, uma vez que o atendimento do médico intensivista plantonista é
Continuação do Quadro 3: Síntese das análises qualitativas das alterações sugeridas pelos juízes da pesquisa
Número do juiz
Graduação Pós -graduação
Sugestão algoritmo de
LP
Sugestão algoritmo de
LST
Sugestão algoritmo de
DAI
Alterações implementadas e não implementadas
37
de segurança do paciente, não está claro como será realizada esta avaliação, tem barreiras claras, mas não como classificá-las.
paciente, não está claro como será realizada esta avaliação, tem barreiras claras, mas não como classificá-las.
considerado verticalizado, por isso foi mantido o termo “horizontal”. Foi optado por manter apenas a Escala de Cubbin & Jackson, tendo em vista abranger todos os fatores de risco. Sendo assim, na avaliação clínica foi descartada a anamnese e exame físico, além da segurança do paciente. Alguns dos cuidados pertinentes aos itens excluídos se repetiam e, aqueles que não se repetiam foram integrados nas intervenções dos fatores de baixo e alto risco da escala supracitada. No algoritmo de LST, a palavra cadeirante foi acrescida de “independente de cuidados”, relacionando os pacientes que realizam atividades independentes de outros. E, o “uso de cadeira de rodas’ foi retirado, pois referia ao cadeirante dependente de cuidados, estando relacionado a “dependência para as atividades de vida diária”. O “confinamento a cama ou cadeira” foi substituído por “acamado”, pois atende melhor a designação.
55 Enfermagem Especialização + Mestrado
Aumentar a fonte.
Substituir os tons escuros por neutros.
Aumentar a fonte. Pele desnudada refere-se a pele
Os algoritmos foram sintetizados e a classificação para segurança do
Continuação do Quadro 3: Síntese das análises qualitativas das alterações sugeridas pelos juízes da pesquisa
Número do juiz
Graduação Pós -graduação
Sugestão algoritmo de
LP
Sugestão algoritmo de
LST
Sugestão algoritmo de
DAI
Alterações implementadas e não implementadas
38
Rever a sigla SVD. Rever item da escala de Cubbin & Jackson “necrose exsudativa (profundas)”. Rever a frase: inspeção da tubulação.
Respostas que levam a mesma conduta. Informar o princípio ativo no lugar do nome comercial. Atentar para a descrição idoso maior que 75 anos. A roupa comprida utilizada pelo paciente pode ser considerada fator agravante para trauma? Rever a frase: inspeção da tubulação.
sem roupa ou sem proteção? Rever a utilização de cremes à base de dimeticona e não de ureia. A aplicação da película polimérica spray consta de 72/72 h, rever a possibilidade de aplicação a cada 12 h e conforme melhora da pele a cada 24 h.
paciente foi inserida nos cuidados não exigindo abas específicas e repetitivas. O tamanho da fonte foi acatado, pois com a sintetização dos algoritmos houve espaço suficiente para essa ampliação. A inspeção da tubulação externa dos dispositivos, descrita nos algoritmos de LP e LST se refere aos circuitos dos dispositivos, como por exemplo, traqueias do ventilador mecânico e cabos de monitorização. No algoritmo de LP, o termo “Necrose exsudativa (profundas)” indica presença de lesão profunda com necrose. Sendo assim, foi substituído por “ Lesão profunda com necrose + exsudação”. Tendo em vista o emprego do termo cateterismo vesical de demora, pela Sociedade Brasileira de Urologia, a sugestão foi acatada. No algoritmo de LST, os nomes comerciais utilizados foram: Hirudoid e Trombof. Conforme padronizado para os outros produtos mencionados, foi substituído por “...produtos em gel, à base de polissulfato de mucopolissacarídeo ou heparina sódica”. O termo “Idoso > 75 anos” foi substituído por “Idoso”, tendo em vista a fisiologia da
Continuação do Quadro 3: Síntese das análises qualitativas das alterações sugeridas pelos juízes da pesquisa
Número do juiz
Graduação Pós -graduação
Sugestão algoritmo de
LP
Sugestão algoritmo de
LST
Sugestão algoritmo de
DAI
Alterações implementadas e não implementadas
39
pele do idoso, considerado assim, pelo Estatuto do Idoso, o indivíduo com mais de 60 anos. As roupas compridas conferem proteção adicional a pele do paciente, exceto as roupas apertadas e com zíper, que podem provocar lesões. No algoritmo de DAI, pele desnudada se refere a pele sem proteção; lesionada. A Escala de Medição da Lesão Perineal foi previamente validada, ou seja, as propriedades de medida já foram testadas utilizando esse termo. Conforme alguns estudos, para prevenção da dermatite associada à incontinência, os cremes à base de dimeticona tem apresentado maior durabilidade, necessitando de menos aplicações. Além de eficácia na gestão da umidade e proteção/ barreira da pele (ROSA, 2013; GONZÁLEZ-CONSUEGRA, et al., 2015; NASCIMENTO et al., 2016; RAMOS e PINTO, 2016).
Os produtos à base de ureia são bons hidratantes. Assim, nas intervenções, estes foram direcionados para este fim (DOMANSKY e BORGES, 2014,
Continuação do Quadro 3: Síntese das análises qualitativas das alterações sugeridas pelos juízes da pesquisa
Número do juiz
Graduação Pós -graduação
Sugestão algoritmo de
LP
Sugestão algoritmo de
LST
Sugestão algoritmo de
DAI
Alterações implementadas e não implementadas
40
NASCIMENTO et al., 2016; RAMOS e PINTO, 2016).
Em relação a aplicação da película polimérica spray, a maior parte dos estudos apontam que para prevenção da DAI, a aplicação deve ser a cada 24 horas, apenas um estudo apontou a aplicação a cada 72 horas. Sendo assim, foi alterado no algoritmo a aplicação a cada 24 horas (MARTINHO et al., 2012; FERRAZ et al., 2014; DOMANSKY e BORGES, 2014; ALAVI et al., 2016).
56 Enfermagem Especialização Difícil entendimento. Seria interessante linguagem acessível aos cuidadores.
Linguagem acessível aos cuidadores.
- Os algoritmos foram sintetizados ficando mais objetivos, com uma sequência mais lógica. Os termos técnicos foram utilizados, pois os algoritmos foram construídos para otimizar a assistência ao paciente crítico, não se enquadrando o cuidador como público alvo.
57 Medicina Residência Aumentar a fonte e ajustar a cor vermelha de fundo.
- Aumentar a fonte e ajustar a cor vermelha de fundo.
O tom vermelho foi aclarado, porém mantido pois simboliza um alerta. As demais cores foram mantidas, pois a clareza empregada permite a sensação de espaço ampliado.
58 Medicina Residência Aumentar o tamanho da fonte.
Aumentar o tamanho da fonte.
Aumentar o tamanho da fonte.
O tamanho da fonte foi acatado, pois com a sintetização dos algoritmos houve espaço suficiente para essa ampliação.
Continuação do Quadro 3: Síntese das análises qualitativas das alterações sugeridas pelos juízes da pesquisa
Número do juiz
Graduação Pós -graduação
Sugestão algoritmo de
LP
Sugestão algoritmo de
LST
Sugestão algoritmo de
DAI
Alterações implementadas e não implementadas
41
Ser mais sintético.
Os algoritmos foram sintetizados e a classificação para segurança do paciente foi inserida nos cuidados não exigindo abas específicas e repetitivas.
60 Enfermagem Especialização Aumentar o tamanho da fonte e ajustar as formas das figuras, pois as letras se sobrepõem. Se a linguagem for voltada somente para os profissionais, está ótimo. Se for utilizada por leigos será difícil.
Aumentar o tamanho da fonte e ajustar as formas das figuras, pois as letras se sobrepõem. Se a linguagem for voltada somente para os profissionais, está ótimo. Se for utilizada por leigos será difícil.
Se a linguagem for voltada somente para os profissionais, está ótimo. Se for utilizada por leigos será difícil.
O tamanho da fonte foi acatado, pois com a sintetização dos algoritmos houve espaço suficiente para essa ampliação, inclusive das formas. Os termos técnicos foram utilizados, pois os algoritmos foram construídos para otimizar a assistência ao paciente crítico, não se enquadrando o cuidador como público alvo.
65 Enfermagem Mestrado Considerar a utilização de produtos 3 em 1 (higiene, hidratação e proteção), além de produtos sem enxague, afim
Para inclusão no programa de redução do risco poderia envolver menos critérios. Considerar a utilização de produtos 3 em 1 (higiene,
Considerar a utilização de produtos 3 em 1 (higiene, hidratação e proteção), além de produtos sem enxague, afim de evitar variação no
A utilização de produtos 3 em 1 (higienização, hidratação e proteção) foi considerada para higienização dos idosos em grupo de risco, que devem tomar banho a cada dois dias (FERNANDES et al., 2011; ROSA et al., 2013; SANTOS e COSTA, 2015) O programa de redução do risco é o resultado da aplicação do instrumento de
Continuação do Quadro 3: Síntese das análises qualitativas das alterações sugeridas pelos juízes da pesquisa
Número do juiz
Graduação Pós -graduação
Sugestão algoritmo de
LP
Sugestão algoritmo de
LST
Sugestão algoritmo de
DAI
Alterações implementadas e não implementadas
42
de evitar variação no regime de cuidados.
hidratação e proteção), além de produtos sem enxague, afim de evitar variação no regime de cuidados. Considerar a utilização de produtos de fixação sem adesivo (bandagens auto aderentes e malhas de fixação).
regime de cuidados.
Avaliação de Risco para Lesão por Fricção. Sendo assim, todos os critérios foram mantidos, pois as propriedades desse instrumento foram testadas.
67 Enfermagem Especialização + Doutorado
Aumentar a fonte e ajustar a cor vermelha de fundo. Avaliar a possibilidade da anamnese ser primeiro que a avaliação de risco.
Aumentar a fonte e ajustar a cor vermelha de fundo.
Sequência lógica. Vocabulário fácil e explicativo
O tamanho da fonte foi acatado, pois com a sintetização dos algoritmos houve espaço suficiente para essa ampliação. O tom vermelho foi aclarado, porém mantido pois simboliza um alerta. No algoritmo de LP, foi optado por manter apenas a Escala de Cubbin & Jackson, tendo em vista abranger todos os fatores de risco. Sendo assim, na avaliação clínica foi descartada a anamnese e exame físico, além da segurança do paciente. Alguns dos cuidados pertinentes aos itens excluídos se repetiam e, aqueles que não se
Continuação do Quadro 3: Síntese das análises qualitativas das alterações sugeridas pelos juízes da pesquisa
Número do juiz
Graduação Pós -graduação
Sugestão algoritmo de
LP
Sugestão algoritmo de
LST
Sugestão algoritmo de
DAI
Alterações implementadas e não implementadas
43
repetiam foram integrados nas intervenções dos fatores de baixo e alto risco da escala supracitada.
44
4.1- Produto: Algoritmos
FATORES INTRÍNSECOS
º IDOSO
Considerar a fisiologia da pele do idoso para prevenção das lesões cutâneas.
Evitar banho diário. Os idosos em grupo de risco devem tomar banho a cada dois dias. Para os dias
alternados de banho, considerar o banho seco com produtos 3 em 1 (higienização, hidratação e proteção).
º IMOBILIDADE
Reposicionar o paciente a 30º em decúbito dorsal e durante o posicionamento lateral (alternar lado direito,
dorso e lado esquerdo).
Acolchoar suportes para membros inferiores da cadeira de rodas.
Evitar agarrar ou puxar os pacientes durante as mobilizações.
Reposicionar os dispositivos a cada manipulação do paciente, incluir a inspeção da tubulação externa dos
dispositivos.
Selecionar um banco com uma distância adequada entre o assento e o chão. Se os pés não estiverem bem
apoiados no chão, a altura do apoio para os pés deve ser ajustada de modo a inclinar ligeiramente a bacia
para a frente, posicionando as coxas numa posição ligeiramente inferior à posição horizontal.
Evitar o atrito da pele produzido por higienização, fraldas, roupas e superfícies.
Manter as unhas aparadas e lixadas, tanto do paciente quanto do profissional que presta o cuidado.
º COMPROMETIMENTO COGNITIVO
Determinar se o paciente apresenta conhecimentos apropriados sobre a condição dos cuidados de saúde.
Aplicar escala RASS (Richmond Agitation Sedation Scale). Se o escore estiver entre -3 e +4, aplicar a
escala de CAM-ICU (Confusion Assesment Method for the Intensive Care Unit).
Dispor de medidas para evitar delirium: presença de acompanhate, uso de acessórios auxiliares aos sentidos
(óculos, aparelho auditivo e prótese dentária), evitar contenção no leito, auxiliar na orientação
disponibilizando calendário e relógio, ajustar os horários de medicações para evitar horários noturnos.
º NUTRIÇÃO
Atenção para extremos de IMC (< 20 ou 30 Kg/m2).
Solicitar avaliação nutricional para elaboração de um plano terapêutico adequado. Se possível, aumentar o
consumo de proteínas, carboidratos e vitaminas, principalmente A, C e E.
Promover a ingestão de líquidos ao longo do dia, com especial atenção para a recomendação de líquidos/
dia.
º HISTÓRIA PRÉVIA DE LESÃO POR FRICÇÃO
Manter efetiva comunicação com os familiares.
Identificar os pacientes com história prévia de LF e determinar quaisquer fatores ocultos que contribuíram
para a lesão prévia.
Reconhecer e diferenciar LF, dermatite associada à incontinência e lesão por pressão, para não gerar atraso
desnecessário na adoção de medidas de prevenção.
Adotar o Sistema de Classificação Star para tratamento das LF.
º NEUROPATIA / ALTERAÇÕES VASCULARES
Investigar o tipo de neuropatia e a causa.
Avaliar rigidez dos membros e otimizar fisioterapia motora.
Monitorar perfusão periférica.
º DEFICIÊNCIA VISUAL
Orientar o paciente sobre o ambiente hospitalar.
Permitir que o paciente reconheça o local onde está inserido.
Atentar para superfícies escorregadias e escadas.
Dispor de acessórios para locomoção (bengala, andador, corrimão em escadas e no banheiro).
º INCONTINÊNCIA
Higienizar a pele prontamente após cada evacuação, evitando fricção excessiva.
Utilizar dispositivos coletores.
Usar compressas de algodão ou lenços umedecidos sem álcool.
Usar sabão líquido com pH levemente acidificado (próximo 5,5) e água morna.
Secar a pele com suavidade, por meio de pequenos toques, sem esfregar e com especial atenção às pregas
cutâneas.
Aplicar suavemente cremes protetores à base de dimeticona a cada troca de fralda.
Combinar película polimérica spray 24/24 h.
Posicionar o paciente, se possível três vezes ao dia por 30 minutos, para exposição da pele ao ar ambiente.
º EDEMA
Realizar balanço hídrico do paciente (registro e controle das infusões e diurese).
Conscientizar que edema em dispositvo é potencial de ruptura da pele.
ºEQUIMOSES
Avaliar a pele do paciente na admissão e diariamente.
Avaliar se o paciente faz uso prolongado de corticosteroides.
Discutir com o horizontal da unidade sobre o uso tópico de produtos em gel, à base de polissulfato de
mucopolissacarídeo ou heparina sódica.
º DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS
Posicionar o paciente de modo a maximizar o potencial ventilatório e aliviar a dispneia.
Monitorar o tempo que o paciente permanece com decúbito 45º ou 90º. Quando no leito, dispor de coxins
ou posicionar a elevação dos membros inferiores da cama; quando na poltrona, providenciar apoio para os
pés para evitar que o paciente deslize.
Avaliar o RX antes da mudança de decúbito, visto a intolerância do paciente com alterações pulmonares.
Avaliar a necessidade de oxigenoterapia e quando necessária, aplicar proteção facial, com hidrocoloide
extra fino, sob o dispositivo para evitar danos à pele.
Ajustar adequadamente o dispositivo na face do paciente garantindo bom ajuste e evitando perda de ar.
Promover cuidados de higienização das vias aéreas, incluindo a utilização de clorexidina 0,12%.
FATORES EXTRÍNSECOS
º TRANSFERÊNCIAS
Utilizar coxins, traçados, lençois ou um transfer para garantir a mobilização segura do paciente.
Elevar o paciente, e não arrastar, enquanto o reposiciona.
Promover treinamentos da equipe para transferências, mobilizações e reposicionamento do paciente.
º COLETA DE SANGUE
Discutir com o horizontal da unidade sobre a prioridade das coletas sanguíneas e quando possível
programá-las.
Evitar o hematoma após a punção, não dobrando o braço, apenas comprimindo o local.
º DISPOSITIVOS MÉDICOS
Evitar posicionar o paciente diretamente sobre dispositivos médico-hospitalares, tais como drenos, cateteres
e tubos.
Afrouxar ou soltar os dispositivos pelo menos uma vez ao dia para inspecionar a pele. A pele sob
dispositivo médico deve ser inspecionada a cada mudança de decúbito.
Escolher o tamanho correto do dispositivo médico para atender o paciente.
Não insistir na colocação de curativos sob dispositivos apertados.
Avaliar diariamente dispositivos invasivos e retirá-los precocemente.
Abreviações:
LF: Lesão por fricção.
º ROUPAS
Preferir os tecidos do tipo seda em vez de tecidos de algodão ou de mistura de algodão.
Evitar roupas apertadas ou com zíper.
Utilizar gazes, faixas, calças, camisas de manga longa e meias elevadas até o joelho para maior proteção.
Atentar durante o ato de vestir e retirar meias.
º DISPOSITIVOS ADESIVOS
Evitar o uso de fitas e curativos adesivos, caso seja insubstituível, aplicar barreiras protetoras de pele antes da
fixação do adesivo ou utilizar fitas adesivas a base de silicone.
Considerar a utilização de bandagens auto aderentes e malhas de fixação.
Fazer a tonsura dos pêlos, se necessário, antes de aplicar a fita adesiva.
Fazer uma pequena dobra em uma das extremidades da fita adesiva, para facilitar a sua remoção.
Remover cautelosamenteos adesivos, dobrando-o sobre si mesmo, lentamente e no mesmo sentido do
crescimento dos pêlos, segurando a pele no ponto da remoção.
Evitar solventes para remover as fitas adesivas.
Considerar o uso de um removedor de adesivos ou de uma loção oleosa aplicada no local de remoção da fita. A
pele deve ser higienizada com água e sabão neutro, para remoção dos resíduos desses produtos.
º QUEDAS E TRAUMAS
Garantir a iluminação adequada do ambiente.
Orientar quanto ao uso de calçados antiderrapantes.
Manter passagens livres de obstáculos.
Acolchoar quinas e partes pontiagudas das grades da cama e outros móveis.
Utilizar dispositivos de auxílio à marcha, quando necessário, como bengalas, andadores e cadeira de rodas.
Implementar um programa de avaliação e redução de quedas.
Considerar a distribuição de colaboradores/leito.
º PRODUTOS
Utilizar sabões líquidos e nunca em barras.
Hidratar a pele no mínimo duas vezes ao dia, com produtos à base de ureia ou ácido lático e evitar as áreas
lesadas. Não massagear a pele dos pacientes em risco para LF.
Utilizar películas protetoras de poliuretano, espuma ou hidrocoloide extra fino nas regiões de saliência óssea.
Evitar substâncias alcalinas com perfumes e corantes, hiperhidratação da pele, buchas e toalhas, cremes de
barreira de difícil remoção e inspeção da pele.
Evitar banho quente e prolongado.
Avaliar medicações tópicas que induzem a fragilidade da pele (ex.: corticosteroides).
º POLIFARMÁCIA
Avaliar todas as medicações em uso e as possíveis interações medicamentosas.
Inserir alerta automático na prescrição de medicamentos ou doses prejudiciais à pele do paciente.
Acompanhar as prescrições médicas e possivelmente ajudar a reduzir complicações oriundas do uso de vários
fármacos.
Avaliar as queixas do paciente para não gerar pseudo diagnósticos.
Garantir a administração segura de medicamentos, empregando os 11 certos (prescrição médica, paciente,
medicação, validade, diluição, dose, hora, vazão, via, técnica e registro).
º PROTOCOLOS
Aplicar o instrumento de avaliação de risco nas primeiras 8h após a admissão do paciente.
Estabelecer um protocolo de cuidados para prevenção e tratamento das LF.
Avaliar e registrar diariamente o risco de desenvolvimento de LF de todos os pacientes internados.
Considerar a utilização de adesivos no prontuário, no leito ou na porta do quarto, de modo que o paciente seja
reconhecido como sendo de risco.
Avaliação Clínica
Lavagem das mãos
Instrumento para Avaliação de Risco da
Lesão por Fricção
Gru
po 1
Presença de lesão por fricção.
História de LF nos últimos 90 dias.
Gru
po 2
Acamado.Diminuição da acuidade visual.
Gru
po 3
Anamnese e Exame Físico
Pontuação Intervenções
Fato
res
intr
ínse
cos
Fato
res
extr
ínse
cos
Prevenção da lesão por fricção
ALGORITMO DE PREVENÇÃO DA LESÃO POR FRICÇÃO GARANTINDO A SEGURANÇA DO PACIENTE
Diminuição da capacidade cognitiva.
Dependência para as atividades de
vida diárias.
Perda de equilíbrio.
Marcha instável.
Equimoses.
Cadeirante independente de cuidados.
Diminuição da acuidade auditiva.
Resistência aos cuidados diários.
Agitação psicomotora.
Confusão mental.
Diminuição da sensibilidade sensorial.
Elevação manual ou mecânica
(transferências).
Três a quatro púrpuras senis nas
extremidades.
Edema de membros inferiores.
Hemiplegia / hemiparesia.
Contratura de braços, pernas e mãos.
Inabilidade total ou parcial em mudar
de decúbito.
Lesões abertas nas extremidades.
Pele seca e descamativa.
Ingestão nutricional inadequada.
Imobilidade (cadeirante ou acamado).
Idoso.
Comprometimento cognitivo
História prévia de lesão por fricção.
Incontinência.
Deficiência visual / auditiva.
Neuropatia / Alterações vasculares.
Edema.
Dispositivos adesivos.
Dispositivos médicos.
Coleta de sangue.
Transferências.
Roupas.
Quedas e colisões.
Produtos.
1- Resposta positiva a um item do grupo 1 exige a
colocação automática no programa de redução de
risco.
2- Resposta positiva a quatro ou mais itens do
grupo 2 exige a colocação no programa de
redução de risco.
3- Resposta positiva para cinco ou mais itens do
grupo 3 exige a colocação no programa de
redução de risco.
4- Resposta positiva a três itens do grupo 2, com
três ou mais respostas positivas ao grupo 3, exige
a colocação no programa de redução de risco.
Prog
ram
a de
redu
ção
do ri
sco
Equimoses.
Polifarmácia.
Protocolos.Distúrbios respiratórios.
Figura 2- Algoritmo de prevenção da lesão por fricção garantindo a segurança do paciente
45
Abreviações:
DM: Diabetes Mellitus.
DPOC: Doença pulmonar obstrutiva crônica.
ICC: Insuficiência cardíaca congestiva.
CPAP: Pressão positiva contínua nas vias
aéreas.
DVA: Droga vasoativa.
PO: Pós operatório.
º IDADE
Considerar a fisiologia da pele do idoso para prevenção das lesões cutâneas.
Determinar se o paciente apresenta conhecimentos apropriados sobre a condição dos
cuidados de saúde.
º PESO
Pesar o paciente semanalmente.
Solicitar acompanhamento nutricional.
º ANTECEDENTES PESSOAIS
Manter efetiva comunicação com o paciente e familiares, para investigar a história
patológica pregressa e história da doença atual.
º PELE
Avaliar diariamente a coloração, integridade, umidade, textura, espessura, temperatura,
elasticidade, mobilidade, turgor e sensibilidade.
Classificar o tipo de pele: eudérmica, graxa, alípica, desidratada, hidratada e mista.
Usar hidratante na pele seca e em áreas ressecadas, principalmente após o banho, pelo
menos uma vez ao dia.
Aplicar hidratante com movimentos suaves e circulares.
Não massagear áreas de proeminências ósseas e/ou áreas hiperemiadas.
Utilizar hidratante e não óleo, na pele desidratada.
Manter a pele limpa e seca.
Aplicar o instrumento de avaliação de risco, em até 4h após a internação.
Considerar a utilização de adesivos no prontuário, no leito ou na porta do quarto, de
modo que o paciente seja reconhecido como sendo de risco.
º ESTADO DE CONSCIÊNCIA
Aplicar a escala de RASS (Richmond Agitation Sedation Scale).
º MOBILIDADE
Orientar o paciente quanto a importância da mudança de posição.
Restringir o tempo em que o paciente permanece sentado, na poltrona, sem alívio da
pressão.
Investigar a fadiga das superfícies de suporte periodicamente. Avaliar a densidade do
colchonete piramidal com o peso do paciente e, nunca envolvê – lo em plásticos para não
interferir na oxigenação da pele.
Utilizar assento de redisribuição de pressão sob os pacientes sentados em poltrona.
Usar colchões de espuma viscoelástica para todos os indivíduos sob risco.
º ESTADO HEMODINÂMICO
Realizar monitorização não invasiva.
Monitorar temperatura corporal e volemia do paciente.
Avaliar presença de hipotensão arterial sistêmica, com pressão sistólica e diastólica
abaixo de 100 e 60 mmHg respectivamente.
Programar os parâmetros de alerta nos monitores e atentar-se aos alarmes, comunicando
as alterações em relação aos padrões de normalidade.
º RESPIRAÇÃO
Promover orientação adequada ao paciente quando possível.
Auscultar sons respiratórios, observando áreas de ventilação diminuída ou ausente e
presença de sons respiratórios anormais.
Registrar movimentos torácicos, observando a existência de simetria, uso de músculos
acessórios e retrações de músculos supraclaviculares e intercostais.
Monitorar frequência, ritmo, profundidade e esforço nas respirações.
Remover secreções, estimulando a tosse ou aspirando conforme apropriado.
Regular a ingestão e líquidos, objetivando a fluidificação de secreções.
Posicionar o paciente de modo a maximizar o potencial ventilatório e aliviar a dispneia.
Reduzir consumo de oxigênio (p.ex.: promover conforto, controlar febre e reduzir
ansiedade).
Ajustar adequadamente o dispositivo na face do paciente garantindo bom ajuste e evitando
perda de ar.
Aplicar proteção facial, com hidrocoloide extra fino, para evitar danos à pele.
º NECESSIDADE DE O2
Monitorar oximetria.
Ofertar O2 por cateter nasal ou máscara de acordo com a necessidade do paciente.
Limitar o tempo que a cabeceira fica elevada a mais de 30º.
º NUTRIÇÃO
Solicitar avaliação nutricional para elaboração de um plano terapêutico adequado. Se
possível, aumentar o consumo de proteínas, carboidratos e vitaminas, principalmente A, C e
E.
Auxiliar o paciente nas refeições.
Alertar o serviço de nutrição e dietética quanto a dieta prescrita.
Verifcar posicionamento da sonda enteral conforme radiografia de abdome e testes
específicos. Atentar para a proteção cutânea antes da fixação (aplicar hidrocoloide extra
fino).
Monitorar sensações de plenitude, náusea e vômito.
Monitorar sons intestinais, presença de diarreia e balanço hidroeletrolítico.
Manter decúbito elevado 30º.
Realizar higiene oral com clorexidina 0,12% e aspiração bucal.
Utilizar sonda em posição pós-pilórica para pacientes com história de broncoaspiração e/ou
que necessitem de manutenção de decúbito horizontal.
Verificar presença de secreção nasal e bucal decorrente de risco de sinusite e comparar à
avaliação inicial.
Interromper a nutrição enteral quando as DVA alcançarem altas doses.
Verificar continuamente a possibilidade de retirada da sonda enteral e início da terapia
nutricional por via oral.
º INCONTINÊNCIA
Manter a pele limpa e seca.
Realizar tonsura da região pubiana.
Usar compressas de algodão ou lenços umedecidos sem álcool.
Usar sabão líquido com pH levemente acidificado (próximo 5,5) e água morna.
Secar a pele com suavidade, por meio de pequenos toques, sem esfregar e com especial
atenção às pregas cutâneas.
Aplicar suavemente cremes protetores à base de dimeticona a cada troca de fralda.
º HIGIENE
Proporcionar privacidade.
Oferecer tempo para as necessidades de micção e evacuação.
Incentivar o paciente a promever o autocuidado.
Auxiliar o paciente a ir ao banheiro, se necessário utilizar cadeira de banho.
Manter lençois limpos e secos.
Atentar para a presença de restos alimentres no leito.
Considerar a distribuição de colaboradores/leito.
º IDADE
Dispor de medidas para evitar delirium: presença de acompanhate, uso de acessórios
auxiliares aos sentidos (óculos, aparelho auditivo e prótese dentária), evitar contenção no
leito, auxiliar na orientação disponibilizando calendário e relógio, ajustar os horarios de
medicações para evitar horários noturnos.
º PESO
Utilizar balanças apropriadas para pacientes acamados ou calcular o peso estimado, pelo
menos 3 vezes na semana.
Realizar balanço hídrico do paciente.
Conscientizar que edema em dispositvo é potencial de ruptura da pele.
Solicitar acompanhamento nutricional para otimizar as necessidades proteico/calórica dos
pacientes.
º ANTECEDENTES PESSOAIS
Participar das visitas multidiciplinares, contribuindo com o estudo da história patológica
pregressa, história da doença atual, medicações em uso e, sugerindo alternativas que
favoreçam a qualidade assistencial.
º PELE
Aplicar o instrumento de avaliação de risco, em até 4h após a internação.
Considerar a utilização de adesivos no prontuário, no leito ou na porta do quarto, de modo
que o paciente seja reconhecido como sendo de risco.
Educar os colaboradores sobre o uso correto de dispositivos e a prevenção de lesões na
pele, principalmente dos dispositivos potencialmente causadores de lesão: colar cervical,
máscara de ventilação não invasiva, cânulas nasais, oxímetro de pulso, talas e aparelhos
gessados, cateteres urinários, tubos naso ou orotraqueal, fixadores de tubo traqueal, cânula
de traqueostomia, cateter nasogástrico ou nasoentérico e meias para prevenção de
trombos.
Reconhecer e diferenciar lesão por pressão, úlcera venosa, úlcera neuropática, dermatite
associada à incontinência e lesão por frição, para não gerar atraso desnecessário na adoção
de medidas de prevenção.
Estabelecer um protocolo de cuidados para prevenção e tratamento das lesões por pressão.
Não insistir na colocação de curativos sob dispositivos apertados, quando o simples
reposicionamento não alivia a pressão.
Utilizar hidrocoloides finos, curativos de filmes ou produtos de barreira sob os
dispositivos para reduzir a umidade, a fricção e o cisalhamento.
Afrouxar ou soltar os dispositivos pelo menos uma vez ao dia para inspecionar a pele. A
pele sob dispositivo médico deve ser inspecionada a cada mudança de decúbito.
Escolher o tamanho correto do dispositivo médico para atender o paciente.
º ESTADO DE CONCIÊNCIA
Utilizar protocolos de despertar diário para pacientes em uso de sedação.
Aplicar escala de RASS (Richmond Agitation Sedation Scale). Se o escore estiver entre -3
e +4, aplicar a escala de CAM-ICU (Confusion Assesment Method for the Intensive Care
Unit).
º MOBILIDADE
Avaliar o RX antes da mudança de decúbito, visto a intolerância do paciente com
alterações pulmonares.
Programar a mudança de decúbito de acordo com as características de cada paciente, não
deve ser generalizada para todos os pacientes de 2/2h.
Reposicionar o paciente a 30º em decúbito dorsal e durante o posicionamento lateral
(alternar lado direito, dorso e lado esquerdo). Utilizar a posição prona caso as condições
clínicas do paciente permitam.
Atentar para o posicionamento lateral, pois a proeminência óssea do trocanter deve formar
uma angulação máxima de 30º em relação à superfície de apoio.
Elevar o paciente, e não arrastar, durante a mudança de decúbito.
Manter os calcâneos afastados da superfície da cama. O joelho deve ter ligeira flexão.
Utilizar um travesseiro debaixo das pernas (região dos gêmeos).
Evitar posições que aumentem a pressão, como decúbito a 45º ou 90º, lateral ou dorsal.
Colocar os pés do paciente sobre um apoio regulável, quando os mesmos não alcançarem
o chão na posição sentada, impedindo que deslize para fora da poltrona.
Restringir o tempo em que o paciente permanece sentado na poltrona sem alívio da
pressão.
Evitar posicionar o paciente diretamente sobre dispositivos médico-hospitalares, tais como
drenos, cateteres e tubos, ou sobre proeminências ósseas com hiperemia não reativa.
Reposicionar os dispositivos a cada manipulação do paciente, incluir a inspeção da
tubulação externa dos dispositivos e o rodízio do sensor de oximetria.
Utilizar almofadas dérmicas de gel para reduzir a pressão causada pelos dispositivos.
Não usar materiais de pele de carneiro sintética, dispositivos recortados em forma de
anel, boias nem luvas de água.
º ESTADO HEMODINÂMICO
Garantir a administração segura de medicamentos, empregando os 11 certos (prescrição
médica, paciente, medicação, validade, diluição, dose, hora, vazão, via, técnica e registro).
Realizar dupla checagem das DVA e sedação.
Infundir DVA em via exclusiva do cateter venoso central e atentar para as interações
medicamentosas nas outras vias.
Avaliar exames laboratoriais antes da passagem de cateteres invasivos.
Avaliar radiografia de tórax após passagem de cateteres em vasos centrais.
Realizar teste de Allen antes da punção da artéria radial.
Monitorar a perfusão periférica do membro em que está inserido o cateter arterial.
Fixar os cateteres de forma a evitar tração.
Realizar calibragem dos sistemas e as medidas hemodinâmicas conforme protocolo
institucional.
Avaliar posicionamento do paciente e funcionamento dos cabos e transdutores/sensores
antes da avaliação dos parâmetros hemodinâmicos.
Avaliar presença de sinais flogísticos no sítio de inserção dos cateteres.
Comunicar plantonista no caso de diurese menor que 0,5 ml Kg/h.
Manter o balonete desinsuflado no cateter de artéria pulmonar.
Manter bolsa pressurizadora das soluções a 300 mmHg.
Monitorar as formas das ondas hemodinâmicas quanto a mudanças na função
cardiovascular.
Verificar rotina de troca das soluções intravenosas e equipos de acordo com protocolo
institucional. e manter a esterelidade das conexões.
Monitorar a ruptura do balão no cateter de artéria pulmonar.
Avaliar diariamente dispositivos invasivos e retirá-los precocemente.
Aquecer as extremidades dos pacientes em uso de DVA, com algodão ortopédico e
atadura.
º RESPIRAÇÃO
Monitorar quanto à hipoventilação, especialmente em pacientes com DPOC.
Promover cuidados de higienização oral e aspiração traqueobrônquica nos pacientes com
suporte ventilatório invasivo.
Monitorar lesões à mucosa em tecido oral, nasal, traqueal ou de laringe decorrentes de
pressões inadequadas de balonetes e fixação dos dispositivos invasivos (tubo orotraqueal e
traqueostomia).
Verificar regularmente todas as conexões do ventilador e remover a água condensada nas
conexões.
Verificar a rotina institucional quanto a troca dos circuitos do ventilador.
º NECESSIDADE DE O2
Monitorar sinais e sintomas de insuficiência respiratória.
Monitorar gasometria arterial e níveis eletrolíticos séricos e urinários.
Monitorar as alterações indicativas de toxicidade por oxigênio em pacientes recebendo
concentrações mais altas de O2 (FiO2 > 45%) por mais de 24 horas.
Limitar o tempo que a cabeceira fica elevada a mais de 30º.
Utilizar colchonetes de ar elétricos (ar alternado) nos pacientes que não toleram
manipulação.
º NUTRIÇÃO
Infundir nutrição parenteral por via exclusiva e preferencialmente por cateter venoso
central, embora haja solução indicada para acesso periférico.
Evitar desconectar a nutrição parenteral antes de seu término ou do término de sua
validade após sua instalação (24 horas).
Instalar solução glicosada a 10% na mesma velocidade de infusão da nutrição parenteral,
no caso de término da dieta ou de vencimento de sua validade e na ausência de uma nova
solução.
Realizar mensuração antropométrica e manter efetiva comunicação com a nutrologia.
º INCONTINÊNCIA
Fixar o cateter vesical, no sexo feminino, a fixação é na região ânterolateral ou face
interna da coxa; no masculino, na região inguinal ou abdominal inferior.
Higienizar a pele prontamente após cada evacuação, evitando fricção excessiva.
Utilizar dispositivos coletores.
Usar compressas de algodão ou lenços umedecidos sem álcool.
Usar sabão líquido com pH levemente acidificado (próximo de 5,5) e água morna.
Secar a pele com suavidade, por meio de pequenos toques, sem esfregar e com especial
atenção às pregas cutâneas.
Aplicar suavemente cremes protetores à base de dimeticona a cada troca de fralda.
Combinar película polimérica spray 24/24 h.
Posicionar o paciente, se possível três vezes ao dia por 30 minutos, para exposição da pele
ao ar ambiente.
Atentar para outras fontes de umidade, como extravasamento dos fluidos de drenos sobre a
pele, exsudato de feridas, transpiração e extravasamento de linfa.
º HIGIENE
Realizar banho de aspersão com auxílio da cadeira de banho ou banho no leito, de acordo
com a especificidade do paciente.
Os idosos em grupo de risco devem tomar banho a cada dois dias. Para os dias alternados
de banho, considerar o banho seco com produtos 3 em 1 (higienização, hidratação e
proteção).
Realizar higiene oral 3 vezes ao dia com clorexidina 0,12%.
Manter lençois limpos e secos.
Considerar a distribuição de colaboradores/leito.
Instrumento para
auxiliar no exame físico
Escala de Cubbin
& Jackson
Idad
e
4- < 40 anos.
3- 40-55 anos.
2- 55-70 anos.
Pes
o
2- Caquexia.
4- Normal.
3- Obesidade.
Ant
eced
ente
s pe
ssoa
is
2- Graves: uso de corticoide;
artrite reumatoide; DM tipo
2; doenças autoimunes;
DPOC; doenças que limitem
a mobilidade; ICC.
3- Moderada: alterações
cutâneas que afetam áreas
suscetíveis à pressão.
4- Nenhum 4- Intacta.
3- Eritema (potencial
perda de continuidade).
2- Abrasão/ escoriação
superficial. Est
ado
de c
onsi
ênci
a
Mob
ilid
ade
3- Muito limitada/
levanta para poltrona.
2- Imóvel mais tolera
posicionamento.
1- Não tolera
posicionamento/
totalmente dependente.
4- Deambula com ajuda.
Intervenções
Bai
xo R
isco
Alt
o R
isco
1- > 70 anos. 1- Qualquer dos itens
acima + edema/anasarca.
1- Muito graves: doença
vascular periférica; DM tipo
1; síndrome compartimental;
queda domiciliar prévia à
admissão.
Pel
e1- Lesão profunda com
necrose + exsudação.
2- Ventilação mecânica.
Res
pira
ção
4- Espontânea.
3- CPAP/ tubo T.
1- Exaustão respiratória.
Est
ado
hem
odin
âmic
o
2- Instável sem suporte
de inotrópicos.
1- Instável com suporte
de inotrópicos.
3- Estável com suporte
de inotrópicos.
4- Estável sem suporte
de inotrópicos.
3- 40% > O2 < 60% -
estável à mobilização.
4- O2 < 40% - estável à
mobilização.
Nec
essi
dade
de
O2
1- O2 > = 60% -
gasometria instável.
Dessatura em repouso.
2- 40% > O2 < 60% -
gasometria estável.
Dessatura à mobilização.
Nut
riçã
o
4- Dieta completa.
2- Nutrição parenteral.
3- Dieta pastosa, líquida
ou nutrição enteral.
1- Apenas soroterapia.
Inco
ntin
ênci
a
4- Sem incontinência/
anúria/ cateter vesical.
2- Fecal/ diarreia
ocasional.
3- Urinária/ sudorese
excessiva.
1- Urinária e fecal/
diarreia prolongada.
Hig
iene
4- Independente.
2- Muito dependente.
3- Semi-dependente.
1- Completamente
dependente.
Escore Total
Lavagem das mãos
Prevenção da Lesão Por Pressão
Baixo Risco
(Escore 30-60)
Alto Risco
(Escore 12-29)
Reduz- se um ponto: PO nas últimas
48h, se necessita de hemoderivados,
hipotermia, DM e DPOC.
ALGORITMO DE PREVENÇÃO DA LESÃO POR PRESSÃO GARANTINDO A SEGURANÇA DO PACIENTE
4- Acordado e alerta.
3- Agitado/ inquieto/
confuso.
2- Sedado/ apático mais
reativo.
1- Coma/ não responde/
sedado e curarizado.
Figura 3- Algoritmo de prevenção da lesão por pressão garantindo a segurança do paciente
46
º TIPO E INTENSIDADE DO AGENTE IRRITANTE
Avaliar a quantidade do agente irritante.
Utilizar coletores urinários, "comadres" ou "papagaios".
Aplicar técnicas do tipo conducente/comportamental.
° DURAÇÃO DO CONTATO COM O AGENTE IRRITANTE
Orientar os pacientes com o cognitivo preservado a avisar os profissionais quando estiverem molhados.
Adequar o tamanho da fralda ao paciente e evitar as fraldas de pano.
Atentar para a frequência de troca da fralda, para não extrapolar a capacidade de absorção.
Trocar a fralda com fezes imediatamente.
Manter lençois limpos e secos.
°CONDIÇÕES DA PELE PERINEAL
Avaliar diariamente a pele do paciente.
Manter a pele limpa e seca.
Realizar tonsura da região pubiana.
Usar compressas de algodão ou lenços umedecidos sem álcool.
Usar sabão líquido com pH levemente acidificado (próximo 5,5) e água morna.
Secar a pele com suavidade, por meio de pequenos toques, sem esfregar e com especial atenção às
pregas cutâneas.
Aplicar suavemente cremes protetores à base de dimeticona a cada troca de fralda.
° FATORES CONTRIBUINTES
Monitorar exames laboratoriais.
Administrar reposição de eletrólitos.
Considerar a possibilidade de dieta hiperproteica, quando não houver restrição.
Considerar o arsenal terapêutico em uso: nutrição enteral e parenteral, antibióticos e medicações em
apresentação xarope.
Discutir com o horizontal sobre os antidiarreicos. No caso das apresentações xarope, discutir sobre a
substituição pelo EV.
Discutir com a nutrologia sobre diminuir a vazão da dieta enteral ou substituir.
Infundir nutrição parenteral por via exclusiva e preferencialmente por cateter venoso central, embora
haja solução indicada para acesso periférico.
Verificar rotina de troca das soluções intravenosas e equipos de acordo com protocolo institucional .
Seguir rigorosamente os horários de administração dos antibióticos e a vazão recomendada.
Atentar para a colonização da região.
Aplicar o instrumento de avaliação de risco nas primeiras 8h após a admissão do paciente.
Avaliar e registrar diariamente o risco de desenvolvimento de DAI de todos os pacientes internados.
Considerar a utilização de adesivos no prontuário, no leito ou na porta do quarto, de modo que o
paciente seja reconhecido como sendo de risco.
º TIPO E INTENSIDADE DO AGENTE IRRITANTE
Avaliar a quantidade do agente irritante.
Realizar cateterismo vesical de demora e higienizar o meato uretral com água e sabão líquido, estendendo ao longo do cateter, em sentido único,
durante o banho e após episódios de evacuação.
Utilizar bolsa perineal ou dispositivos para controle da incontinência fecal.
° DURAÇÃO DO CONTATO COM O AGENTE IRRITANTE
Utilizar fralda absorvente que não iniba a transpiração e não seja oclusiva.
Conferir a fralda do paciente a cada mudança de decúbito.
°CONDIÇÕES DA PELE PERINEAL
Avaliar diariamente a pele do paciente.
Manter a pele limpa e seca.
Realizar tonsura da região pubiana.
Usar compressas de algodão ou lenços umidecidos sem álcool.
Usar sabão líquido com pH levemente acidificado (próximo de 5,5) e água morna.
Secar a pele com suavidade, por meio de pequenos toques, sem esfregar e com especial atenção às pregas cutâneas.
Aplicar suavemente cremes protetores à base de dimeticona a cada troca de fralda.
Combinar película polimérica spray 24/24 h.
Posicionar o paciente, se possível três vezes ao dia por 30 minutos, para exposição da pele ao ar ambiente.
Atentar para outras fontes de umidade, como extravasamento dos fluidos de drenos sobre a pele, exsudato de feridas, transpiração e extravasamento
de linfa.
° FATORES CONTRIBUINTES
Monitorar exames laboratoriais.
Infundir dietas industrializadas com sistema fechado.
Administrar reposição de eletrólitos.
Considerar a possibilidade de dieta hiperproteica, quando não houver restrição.
Considerar o arsenal terapêutico em uso: nutrição enteral e parenteral, antibióticos e medicações em apresentação xarope.
Discutir com o horizontal sobre os antidiarreicos. No caso das apresentações xarope, discutir sobre a substituição pelo EV.
Discutir com a nutrologia sobre diminuir a vazão da dieta enteral ou substituir.
Infundir Nutrição parenteral por via exclusiva e preferencialmente por cateter venoso central, embora haja solução indicada para acesso periférico.
Verificar rotina de troca das soluções intravenosas e equipos de acordo com protocolo institucional.
Seguir rigorosamente os horários de administração dos antibióticos e a vazão recomendada.
Atentar para a colonização, se por Candida albicans realizar higienização com compressas de dexpantenol em solução, 10 minutos, 03 vezes ao dia +
solução polimérica 01 vez ao dia associado a nistatina pomada e pó protetor. Se não evoluir com melhora, modificar a nistatina para tioconazol pó +
pomada. Se persistir, discutir com o horizontal os exames laboratoriais. Manter conduta por 07 dias ou até conseguir retornar para condição
preventiva.
Aplicar o instrumento de avaliação de risco nas primeiras 8h após a admissão do paciente.
Avaliar e registrar diariamente o risco de desenvolvimento de DAI de todos os pacientes internados.
Considerar a utilização de adesivos no prontuário, no leito ou na porta do quarto, de modo que o paciente seja reconhecido como sendo de risco.
TOLERÂNCIA TECIDUAL
º IDADE
Individualizar os cuidados.
Atentar para elasticidade e textura da pele.
Considerar a fisiologia da pele do idoso para prevenção das lesões cutâneas.
º ESTADO DE SAÚDE
Investigar HPP e a história da doença atual.
Estabelecer um protocolo de cuidados para prevenção e tratamento da pele do incontinente.
ºNUTRIÇÃO
Garantir acompanhamento nutricional.
Aumentar a ingesta hídrica, se o paciente não tiver restrição.
Otimizar a nutrição com dieta hiperproteica, carboidratos e vitaminas (principalmente A, C e E), se a
condição clínica do paciente permitir.
Evitar desconectar a NPT antes de seu término ou do término de sua validade após sua instalação (24
horas).
Instalar solução glicosada a 10% na mesma velocidade de infusão da nutrição parenteral, no caso de
término da dieta ou de vencimento de sua validade e na ausência de uma nova solução.
Realizar assepsia com solução alcoólica da via de entrada da nutrição parenteral antes da conexão do
equipo.
ºOXIGENAÇÃO
Avaliar a densidade do colchonete piramidal com o peso do paciente e, nunca envolvê – lo em
plásticos para não interferir na oxigenação da pele.
Avaliar a hidratação e coloração da pele, mais de duas vezes por dia.
Avaliar presença de edema.
Monitorar perfusão periférica.
ºTEMPERATURA
Controlar a temperatura da pele ( atentar para inadequação da fralda e de lençois, pois podem
hiperhidratar e macerar a pele).
REGIÃO ACOMETIDA PELA INCONTINÊNCIA
º ATRITO MECÂNICO
Reconhecer e diferenciar DAI e LP para não gerar um atraso desnecessário na adoção de medidas de
prevenção.
Evitar buchas e toalhas para higienizar a pele.
Considerar a higienização frequente da pele como irritante químico e físico.
Abreviações:
KCL: Cloreto de
potássio.
EV: Endovenosa.
DAI: Dermatite
associada à
incontinência.
HPP: História
patológica
pregressa.
LP: Lesão por
pressão.
Fixar a cateter vesical, no sexo feminino, a fixação é na região ânterolateral ou face interna da
coxa; no masculino, na região inguinal ou abdominal inferior.
Avaliar diariamente dispositivos invasivos e retirá-los precocemente.
Evitar excesso de lençois e/ou roupas.
Evitar a fricção: atrito da pele produzido por higienização, fraldas, roupas e superfícies.
Inspecionar a pele sob dispositivos a cada mudança de decúbito.
Não manipular o paciente por arraste.
º AUMENTO DA PERMEABILIDADE
Corrigir alguns dos possíveis fatores causadores: hiperidratação, temperatura elevada e substâncias
irritantes.
Atentar para outras fontes de umidade, como extravasamento dos fluidos de drenos sobre a pele,
exsudato de feridas, transpiração e extravasamento de linfa.
º PRODUTOS
Atentar para a temperatura da água. Deve ser sempre morna.
Evitar substâncias com pH alcalino, perfumes e corantes.
Utilizar sabões líquidos e nunca em barras.
Evitar pó talco (pó de amido).
Evitar creme de barreira de difícil remoção e inspeção da pele.
Considerar a utilização de produtos 3 em 1 (higiene, hidratação e proteção).
CAPACIDADE DE IR AO BANHEIRO
º MOBILIDADE E ATIVIDADE
Avaliar o comprometimento da mobilidade: sem mobilidades, levemete limitada, bastante limitada
ou totalmente limitada.
Considerar o tipo de atividade do paciente: deambula frequentemente, deambula ocasionalmente,
confinado à cadeira ou acamado.
Ajustar horário dos diuréticos.
Conferir a fralda do paciente a cada mudança de decúbito.
Considerar a distribuição de colaboradores/leito.
º PERCEPÇÃO SENSORIAL
Avaliar o nível de consciência do paciente.
Aplicar a escala de RASS (Richmond Agitation Sedation Scale).
Atentar para desconforto do paciente não contactuante.
Avaliação Clínica
Lavagem das mãos
Escala de Medição da Lesão
Perineal (PAT- Perineal
Assessment Tool)
Tip
o e
inte
nsid
ade
do a
gent
e ir
rita
nte
1- Fezes formadas e/ ou urina.
2- Fezes moles com ou sem urina.
3- Fezes líquidas com ou sem urina.
Dur
ação
do
cont
ato
com
o a
gent
e ir
rita
nte
3- Necessita trocar a fralda no mínimo a
cada 2 h.
1- Necessita trocar a fralda a cada 8 h ou
menos.
2- Necessita trocar a fralda no mínimo a
cada 4 h.
Con
diçõ
es d
a pe
le p
erin
eal
3- Pele desnuda/erosão com ou sem
dermatite.
2- Eritema/ dermatite com ou sem
candidíase.
1- Limpa e íntegra.
Fat
ores
con
trib
uint
es(h
ipoa
lbum
inem
ia, a
ntib
ióti
cos,
nutr
ição
par
ente
ral,
colo
niza
ção,
out
ros)
.
1- Zero ou um fator contribuinte.
2- Dois fatores contribuintes.
3- Três ou mais fatores contribuintes
Anamnese e Exame Físico
Escore Total
Intervenções
Bai
xo R
isco
Alt
o R
isco
Tol
erân
cia
teci
dual
Idade
Estado de saúde
Nutrição
Oxigenação
Temperatura
Reg
ião
acom
etid
a pe
la i
ncon
tinê
ncia
Atrito mecânico
Aumento da permeabilidade
Produtos
Cap
acid
ade
de ir
ao
banh
eiro
Mobilidade e Atividade
Percepção sensorial
Con
diçõ
es c
onsi
dera
das
Prevenção da dermatite associada à incontinência
Baixo Risco
(Escore 4-7)
Alto Risco
(Escore 8-12)
ALGORITMO DE PREVENÇÃO DA DERMATITE ASSOCIADA À INCONTINÊNCIA GARANTINDO A SEGURANÇA DO PACIENTE
Intervenções para fatores contribuintes
Figura 4- Algoritmo de prevenção da dermatite associada à incontinência garantindo a segurança do paciente
47
4.2- Produto: Aplicativo SickSeg – SEGURANÇA DIÁRIA DO PACIENTE
Tela de um iPhone com o ícone do aplicativo em destaque, conforme Figura 5.
Figura 5 –Ícone do SickSeg em destaque na tela de aplicativos do celular
48
A abertura é definida pela logomarca com o nome do aplicativo: SickSeg –
Segurança Diária do Paciente, conforme Figura 6.
Figura 6 – Tela de login do SickSeg
49
Na tela a seguir, o usuário deverá fazer um cadastro com: tipo de Conselho
(COREN ou CRM), número do registro, nome do profissional, e-mail, data de
nascimento e senha (Figura 7).
Figura 7 – Tela de cadastro do profissional
50
Se o usuário esquecer da senha de acesso, poderá acionar “Recuperar” na tela
principal e preencher o número de registro no conselho, e-mail e data de nascimento
(Figura 8).
Figura 8 – Tela de recuperar senha
51
Na tela inicial é possível baixar os algoritmos, adicionar paciente, transmitir
dados, alterar senha e sair. A avaliação do paciente pode ser realizada sem acesso à
internet, quando houver esta disponibilidade os dados poderão ser enviados para o
banco e a posteriori, o usuário poderá acompanhar a evolução do paciente (Figura 9).
Figura 9 – Tela inicial do SickSeg
1 – Adicionar Paciente
2 – Transmitir Dados
3 – Alterar Senha
4 – Sair
Baixar Algoritmos
1 2 3 4
52
Para incluir paciente (s) é necessário descrever o número do prontuário, nome
e data de nascimento. Para excluí-lo basta clicar no ícone da lixeira (Figura 10).
Figura 10 – Tela de inserir/excluir paciente (s) do SickSeg
53
As opções de avaliação do paciente são: lesão por fricção, lesão por
pressão, dermatite associada à incontinência, escala de RASS e escala de CAM-ICU
(Figura 11).
Figura 11 – Tela de opções de avaliação do paciente
54
Ao escolher lesão por fricção, o Instrumento para Avaliação de Risco da Lesão
por Fricção é aberto. Assim, durante a avaliação mais de um item pode ser
selecionado, de acordo com as características apresentadas pelo paciente (Figura
12).
Figura 12 – Instrumento para Avaliação de Risco da Lesão por Fricção
55
A anamnese e exame físico definem critérios não mencionados no instrumento
supracitado, também permitem a seleção de mais de um item (Figura 13).
Figura 13 – Anamnese e exame físico da lesão por fricção
56
Na sequência, o resultado da avaliação aborda se o paciente deverá ou não
ser incluído no programa de redução do risco (Figura 14).
Figura 14 – Resultado da avaliação de risco para lesão por fricção
57
De acordo com cada item selecionado na avaliação, os cuidados
correspondentes são abertos (Figuras 15 e 16).
Figuras 15 e 16 – Cuidados direcionados à prevenção da lesão por fricção,
garantindo a segurança do paciente
58
A segunda avaliação é correspondente a lesão por pressão. Ao ser
acionada, é expandida a Escala de Cubbin & Jackson que auxiliará na identificação
dos fatores de risco para lesão por pressão. Em cada grupo poderá ser selecionado
apenas um item, que tem valores entre 1 e 4 pontos. Esses valores são omitidos nesta
seleção, para não influenciar o usuário na classificação de baixo e alto risco (Figura
17).
Figura 17– Escala de Cubbin & Jackson – instrumento para auxiliar na
prevenção da lesão por pressão
59
Na sequência, o resultado da avaliação define o escore de classificação: entre
30 e 60 pontos corresponde ao alerta de baixo risco, entre 12 e 29 pontos corresponde
ao alerta de alto risco (Figura 18).
Figura 18 – Escore total da avaliação de risco para lesão por pressão
60
De acordo com cada item selecionado na avaliação, os cuidados
correspondentes são abertos (Figuras 19 e 20).
Figura 19 e 20 - Cuidados direcionados à prevenção da lesão por pressão,
garantindo a segurança do paciente
61
A terceira avaliação corresponde a dermatite associada à incontinência. Ao ser
acionada, é expandida a Escala de Medição da Lesão Perineal. Em cada grupo poderá
ser selecionado apenas um item, que tem valores entre 1 e 3 pontos. Esses valores
são omitidos nesta seleção, para não influenciar o usuário na classificação de baixo e
alto risco (Figura 21).
Figura 21 - Escala de Medição da Lesão Perineal - – instrumento para auxiliar
na prevenção da dermatite associada à incontinência
62
A anamnese e exame físico define critérios não mencionados no instrumento
supracitado, também permitindo a seleção de mais de um item (Figura 22).
Figura 22 – Anamnese e exame físico da dermatite associada à incontinência
63
Na sequência, o resultado da avaliação define o escore de classificação: entre
4 e 7 pontos corresponde ao alerta de baixo risco, entre 8 e 12 pontos corresponde
ao alerta de alto risco (Figura 23).
Figura 23 – Escore total da avaliação de risco para dermatite associada à incontinência
64
De acordo com cada item selecionado na avaliação (Escala de Medição da
Lesão Perineal e Anamnese e Exame Físico) os cuidados correspondentes são
abertos (Figura 24 e 25).
Figuras 24 e 25 - Cuidados direcionados à prevenção da dermatite associada à
incontinência, garantindo a segurança do paciente
65
A quarta e quinta avaliações correspondem as Escalas de RASS e CAM-
ICU mencionadas nos cuidados da Lesão por Fricção e Lesão por Pressão. A Escala
de RASS avalia a agitação/ sedação do paciente e a Escala de CAM-ICU contribui
para o diagnóstico de delirium (Figuras 26 e 27).
Figuras 26 e 27– Escala de Agitação e Sedação de Richmond (RASS) e Método
da Avaliação da Confusão Mental na Unidade de Terapia Intensiva (CAM-ICU)
66
As evoluções de cada paciente cadastrado poderão ser acompanhadas
por período. Basta clicar no ícone em destaque, que a tela de evoluções será
expandida (Figura 28). Nela deve-se completar o período desejado. Lembrando que,
para as evoluções serem gravadas os dados devem ser enviados ao banco, quando
o acesso à internet estiver disponível. Assim, todas as evoluções realizadas naquele
período serão abertas. Nessas evoluções constará qual a prevenção foi selecionada:
lesão por fricção, lesão por pressão ou dermatite associada à incontinência; qual o
escore constatado e quais os itens selecionados na anamnese e exame físico (Figuras
29 e 30).
Figura 28 – Tela com o ícone para acessar as evoluções do paciente
Evoluções
do paciente
67
Figuras 29 e 30 – Tela de evoluções do paciente por período e Tela de resultado das evoluções do paciente
68
4.3- Produto: Logomarca SickSeg
As logomarcas são muito importantes para os produtos, pois auxiliam no
destaque e divulgação. Isso é constatado a todo instante, seja em websites ou
comerciais. Ter um logo é essencial, seja o quesito utilização, praticidade ou design a
serem considerados.
Inspirada na ideia da “Mão de Fátima” (Figura 31), uma imagem inicial foi
criada, com os objetivos de ser o logo do aplicativo e um símbolo de identificação de
risco no leito do paciente (Figura 32). Todavia, ao contatar um designer gráfico, não
foi possível cumprir os dois objetivos com a mesma imagem, pois os traços iniciais se
tornariam emaranhados na imagem reduzida para o ícone do aplicativo.
Figura 31 – Mão de Fátima – inspiração inicial da logomarca
69
Figura 32 – Proposta da identificação de risco – desenho inicial da
logomarca e símbolo da identificação de risco para ser anexado ao leito do
paciente
Assim, neste trabalho foi priorizada a logomarca do aplicativo. A
expectativa é que o símbolo da identificação do risco de lesão por fricção, lesão por
pressão e dermatite associada à incontinência seja explorado em novas pesquisas
para chamar atenção dos profissionais, considerando a relevância dessa profilaxia.
Cuidados foram tomados para que a logomarca se tornasse única no
mercado, que tivesse design forte e o ideal do produto. Então, um designer gráfico foi
responsável pela criação, baseado nas informações concedidas a ele.
A mão carrega uma série de simbologias mediante as formas de
representação, bem como a sua imensa variedade de gestos e movimentos. Proteção,
bênção, pedido e amizade são apenas algumas delas. Aqui, ela foi personalizada para
um cursor com touchpad, para representar movimentos específicos feitos pelos
nossos dedos ao acionar comandos de um aplicativo. A ideia foi representar o cuidado
prestado pelo profissional através das mãos, associado à tecnologia.
A borboleta é considerada o símbolo da transformação, renovação e
70
delicadeza. Aqui, ela tornou-se realidade para representar a delicadeza da pele e a
constante regeneração desse tecido.
As cores possuem diferentes significados que variam entre diferentes
culturas. A cor violeta simboliza o equilíbrio entre a matéria e o espírito, a terra e
o céu, os sentidos e a razão. Aqui, a cor violeta representa para os profissionais a
lucidez e as ações refletidas às mudanças.
A cor azul simboliza espiritualidade, pensamento e transparência. Assim,
contempla a espiritualidade do profissional de saúde, a busca pelo conhecimento e
atualização e, a transparência nas condutas. A cor rosa carrega beleza e delicadeza,
que inspira e reflete o tecido cutâneo.
Toda essa inspiração supracitada, tornou-se realidade na personalização
do desenho (Figura 33) e o nome SickSeg surgiu a partir da necessidade das
propostas terapêuticas serem oferecidas aos pacientes de forma segura. Assim,
conforme a temática do estudo, a segurança do paciente deve ser considerada a todo
instante durante a assistência, por isso o conceito de segurança diária do paciente.
Figura 33- Logomarca SickSeg
71
5 - DISCUSSÃO
A maioria dos participantes da pesquisa possuíam tempo de formação e de
experiência maior que cinco anos. No que se refere ao tipo de pós-graduação, a
casuística se mostrou composta por juízes bem qualificados, os quais possuíam pós-
graduação (88,1%). Realizar pós-graduação significa diferencial e demonstra que os
profissionais de saúde estão cada vez mais preocupados com seu desenvolvimento e
aperfeiçoamento. Tais resultados corroboram os achados de vários estudos
(CARDOSO e SILVA, 2010; BRITO et al., 2013; GONÇALVES e RABEH, 2015).
Grande parte dos juízes possuíam experiência na docência, sendo 23,8%
com tempo de 1 a 9 anos, 7,5% com tempo de 10 a 19 anos e 9% com tempo de 20
a 30 anos. Enquanto que na assistência predominaram os períodos menor que 10
anos com 32,8%, de 10 a 19 anos com 26,9%, de 20 a 39 com 31,3%. O tempo de
experiência na docência e na assistência, declarada pelos participantes da pesquisa,
evidenciou vivência profissional com articulação docência-assistência capaz de
viabilizar transformações e aperfeiçoamentos nos processos formativos e
assistenciais, confirmando a capacidade dos participantes do estudo para a
apreciação dos formulários utilizados na avaliação dos algoritmos (CARDOSO e
SILVA, 2010; BRITO et al., 2013; GONÇALVES e RABEH, 2015).
O número de pessoas que adquirem lesões cutâneas durante a
hospitalização é crescente devido aos seguintes fatores: período de internação
prolongado; uso de dispositivos médicos, incluindo a fixação incorreta destes;
restrição/ contenção do paciente ao leito; uso de curativos adesivos; uso de
dispositivos para prevenção de lesão por pressão inadequados; uso de soluções não
apropriadas para higiene íntima; uso de fralda absorvente com trocas não frequentes.
Estas lesões apresentam processo de cicatrização deficitário e prolongado, gerando
impacto econômico e social aos serviços de saúde e alteração na qualidade de vida
do paciente (COLTRO et al., 2011; ALVES et al., 2013; ALMEIDA et al., 2014;
GONÇALVES et al., 2014; PEREIRA et al., 2014; SILVEIRA et al., 2014; SALOMÉ et
al., 2014; SALOMÉ et al., 2015; SALOMÉ e FERREIRA 2017).
A nível mundial, cerca de 4 milhões de pessoas apresentam algum tipo de
lesão cutânea, destacando uma prevalência de 14% da população mundial, podendo
atingir 22,8% (TONIOLLO e BERTOLIN, 2012; NEVES et al. 2014; GONÇALVES et
al., 2015; ABREU e OLIVEIRA, 2015; ARAÚJO et al., 2016). A esse respeito, Pereira
72
et al. (2014) afirmaram que as lesões crônicas podem ser encontradas tanto em
ambiente hospitalar quanto na comunidade. Dentre essas lesões destacam-se a lesão
por pressão, lesão por fricção e dermatite associada a incontinência, que são
consideradas como incidentes de segurança (IS) relacionadas a assistência prestada
aos pacientes, ou seja, um dano desnecessário ao paciente.
O Ministério da Saúde, em parceria com a Agência Nacional de Vigilância
Sanitária, instituiu o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP), conforme
a portaria nº 529, de 1º de abril de 2013. O objetivo é contribuir para qualificação do
cuidado em saúde em todos os estabelecimentos de saúde do território nacional,
promovendo a prevenção e redução de eventos adversos (EAs) durante a assistência
prestada ao paciente.
EAs são complicações indesejadas decorrentes da assistência prestada
aos pacientes, não atribuídas à evolução natural da doença de base. Atualmente, é
considerado um dos maiores desafios para o aprimoramento da qualidade na área da
saúde: a sua presença reflete o marcante distanciamento entre o cuidado ideal e o
cuidado real. Cabe ressaltar que 50% a 60% dos EAs são considerados passíveis de
prevenção.
Uma das principais ações do PNSP é a obrigatoriedade de implantação do
Núcleo de Segurança do Paciente (NSP) pelos serviços de saúde e a notificação
mensal de eventos adversos associados à assistência à saúde. O NSP deve melhorar
continuamente os processos de cuidado e de tecnologias da saúde; disseminar
sistematicamente a cultura de segurança; articular e integrar processos de gestão de
riscos; garantir as boas práticas de funcionamento do serviço de saúde.
A segurança do paciente, tem como finalidade à redução de danos
desnecessários, envolvendo a prática de ações que previnam as lesões cutâneas.
Ainda, a segurança do paciente relaciona-se às ações destinadas à garantia da
integridade das pessoas, prevenindo os eventos adversos e a prevenção da
ocorrência de erros, proporcionando assim, a assistência ao paciente mais segura
(BRASIL, 2013).
Diante desta problemática, cabe aos profissionais envolvidos na
assistência desses pacientes elaborar protocolos, algoritmos, manuais, aplicativos
móveis e principalmente programas educativos, objetivando reduzir a frequência de
incidentes de segurança aos indivíduos hospitalizados. Enfim torna-se imprescindível
73
estabelecer condutas com vistas à redução da incidência desse agravo, bem como
minimização dos danos e complicações causadas por sua evolução, o que aponta a
necessidade de medidas preventivas (BRASIL, 2013; SOUZA et al., 2013; AHN et al.,
2016; MENDES e SALOMÉ, 2016; BARCELOS e TAVARES,2017).
Neste estudo optou-se por construir três algoritmos, sendo eles: para
prevenção da lesão por fricção, lesão por pressão e dermatite associada a
incontinência. As condutas foram realizadas com embasamento em revisão de
literatura, a qual possibilitou a construção das medidas preventivas para cada tipo de
lesão.
Os algoritmos constituem-se em tecnologias que norteiam a tomada de
decisão frente às questões clínicas do cuidado, acrescentam racionalidade científica
e servem como guias para prevenção e tratamento de lesões cutâneas. Possibilitam
informações acerca da melhor conduta profilática/terapêutica a ser adotada em cada
avaliação clínica feita pela equipe de enfermagem e multiprofissional, o que confirma
sua proficuidade e acuidade como instrumento norteador do cuidado. A elaboração e
estruturação do algoritmo deve ser composta pela avaliação do algoritmo por
profissional com conhecimento na área, ações de cuidado e proposta terapêutica
(PINTO et al., 2015; VAN e BEITS, 2015).
Os algoritmos construídos neste estudo abrangem a assistência aos
pacientes hospitalizados, com especial atenção aos doentes críticos, prevenindo
lesões de pele e simultaneamente garantindo a segurança no cuidado. Os
instrumentos utilizados para assessorar na prevenção da temática exposta são as
escalas de risco para desenvolvimento da lesão por fricção, lesão por pressão e
dermatite associada à incontinência, além das escalas de RASS e CAM-ICU. Essas
escalas auxiliam os profissionais a avaliar o risco, formular o diagnóstico e determinar
o plano de cuidados.
Considerando a dimensão dos algoritmos, o aplicativo “SickSeg –
SEGURANÇA DIÁRIA DO PACIENTE” foi desenvolvido para beneficiar as
intervenções, servindo de suporte para assistência ao paciente. Essa tecnologia
quebra a limitação da mobilidade e otimiza o tempo do profissional. O SickSeg é
composto por uma versão voltada para o usuário (enfermeiros e médicos) e uma
versão de administração, de uso exclusivo dos pesquisadores, para permitir o
gerenciamento do conteúdo.
74
Em relação as características do conteúdo dos algoritmos para prevenção
da lesão por fricção, da lesão por pressão e da dermatite associada a incontinência,
os juízes avaliaram como ótimo e classificaram os algoritmos como uma ferramenta
capaz de ajudar o profissional de saúde na avaliação e prevenção dessas lesões,
garantindo a segurança do paciente. Ao construir um algoritmo, o mesmo deve ser
encaminhado para profissionais com experiência na área, para avaliar a sua estrutura
e caso seja necessário realizar alterações (TAYAR et al., 2007; POTT, 2013; VAN e
BEITS, 2015).
Conforme busca na literatura, o instrumento que atende a temática
proposta de prevenção da lesão por fricção foi apenas o Instrumento para Avaliação
do Risco para Lesão por Fricção (Skin Integrity Risk Assessment Tool). Apesar de ser
pouco utilizado, propõe medidas simples para identificação dos fatores associados ao
risco. Ele não tem categorias de risco, sendo assim, o paciente é ou não inserido no
programa de redução de risco. A aplicação desse instrumento norteia a presença ou
ausência dos fatores associados ao risco para lesão por fricção sendo agregada a
complementação dos fatores intrínsecos e extrínsecos para definição das categorias
(LEBLANC e BARANOSKI, 2011; DOMANSKY e BORGES, 2014).
Para prevenção da lesão por fricção é necessário que os enfermeiros
estejam vigilantes às técnicas corretas de manipulação, mudança de decúbito e
transferência do paciente de um leito/maca para o outro para evitar fricções,
cisalhamentos e contusões. Além disto, um programa dietético balanceado pode
conferir maior resistência à pele. Faz-se necessário evitar sabonetes alcalinos,
antibacterianos ou muito perfumados, pois podem ressecar demasiadamente a pele e
alterar o perfil da microbiota residente da mesma. Em substituição, é possível adquirir
sabonetes emolientes, com pH levemente acidificado (próximo de 5,5). É preciso
antever as condições climáticas ou ambientais que favorecem a ocorrência de lesão
por fricção e utilizar fitas de silicone e bandagens de fixação. (SANTOS, 2014;
STRAZZIERI-PULIDO et al., 2015; SALCIDO, 2016; LEBLANC et al.,2016; LEBLANC
et al., 2017).
Dentre as lesões de pele frequentemente encontradas em pacientes
críticos, destacam-se as lesões por pressão pela sua etiologia multifatorial. Assim, a
escala de avaliação do risco a se utilizar não deve ser uma que se aplique a
generalidade dos pacientes, mas sim adaptada as especificidades deles. Ela deve
75
apresentar maior abrangência aos itens de avaliação e ser menos generalista,
obtendo, assim, ganhos em termos de precisão, ou seja, maior confiabilidade e maior
capacidade de predizer o risco. Estudos direcionados para unidades de terapia
intensiva concluem que a Escala de Cubbin e Jackson (C&J) é a de eleição para a
avaliação do risco de desenvolvimento de lesão por pressão em pacientes críticos
(SOUZA, 2013; COOPER, 2013; KIM et al., 2013; AHTIALA et al., 2016).
Comparada a Escala de Braden, a escala de C&J tem maior especificidade
e melhores valores preditivos para desenvolvimento de lesão por pressão em terapia
intensiva, enquanto a Escala de Braden demonstra maior sensibilidade. É importante
lembrar que sensibilidade é a capacidade de o procedimento de diagnose efetuar
diagnósticos corretos de uma doença quando esta está presente e, especificidade é
a capacidade do procedimento de diagnose de efetuar diagnósticos corretos da
ausência de uma doença, quando esta está ausente. (SOUSA, 2013; DOMANSKY e
BORGES, 2014; AHTIALA et al., 2016).
Entende-se que a combinação de diversos fatores propicia a formação da
lesão por pressão, o que demonstra a importância de avaliação de risco, formal e
sistematizada. Além disso, a partir da formalização da avaliação de risco por meio de
escalas podem-se desenvolver diretrizes clínicas para prevenção, referentes aos
riscos específicos (PITTMAN et al., 2016; LICHTERFELD-KOTTNER et al., 2017).
A profilaxia da lesão por pressão envolve um cuidado individualizado, que
requer imposições para reprimir o uso de óleos, materiais de pele de carneiro sintética,
dispositivos recortados em forma de anel, boias, luvas de água e intervalo entre as
mudanças de decúbito generalizado para todos os pacientes. Para a escolha de um
penso de proteção adequado, os seguintes aspectos devem ser considerados:
capacidade de gerir o microclima, facilidade de aplicação e remoção, capacidade de
avaliação regular da pele, região anatômica e tamanho correto do penso. Além disso,
o estado hemodinâmico e nutricional reflete no êxito do programa de prevenção
(MARCARINI et al., 2013; GARCÍA-FERNÁNDEZ et al., 2014; SALCIDO, 2016;
HABIBALLAH e TUBAISHAT, 2016; ARNOLD-LONGA et al.,2017).
Foi observado empiricamente na prática clínica, que grande atenção é
dispensada aos pacientes na prevenção e tratamento de lesões por pressão, porém
a previsão de cuidados direcionados aos pacientes incontinentes e em uso de fraldas
na prevenção de DAI é uma necessidade. Nota-se, também, que existem dificuldades
76
na identificação correta deste problema por parte dos profissionais de saúde, que
muitas vezes a confundem com LP em seus estágios iniciais (CHIANCA et al., 2016).
A partir da década de 1990, foram desenvolvidos instrumentos para facilitar
a identificação, classificação e avaliação da dermatite associada à incontinência (DAI).
Esses instrumentos são: Perineal Skin Assesment Tool (PSAT), desenvolvido para
classificar a DAI e mensurar o grau de perda tecidual; Skin Assesment Tool,
instrumento para avaliação da pele e da gravidade da DAI; Incontinence Associated
Intervention Tool (IADIT), que identifica os pacientes em risco, classifica as fases da
DAI (leve, moderada, grave e fúngica) e propõe intervenções; Incontinence Associated
Dermatitis and It’s Severity Instrument (IADS), que propõe que se identifique a
presença de DAI e sua gravidade; Perineal Assesment Tool (PAT), instrumento que
avalia a pele perineal quanto ao risco de DAI (NIX 2002, JUNKIN e SELEKOF, 2008;
BORCHERT et al., 2010; DIMITRI ,2017).
De todos os instrumentos supracitados, aquele que apresenta o
desenvolvimento voltado apenas para o risco de desenvolvimento da DAI, sem que
haja instalação da lesão, é Perineal Assesment Tool (PAT). Esse instrumento avalia
a duração do contato com o agente irritante, a condição da pele perineal, o tipo e a
quantidade dos agentes irritantes e os fatores irritantes, inclusive o uso de antibióticos,
diarreia, dieta por sonda enteral e hipoalbuminemia. Sendo assim, optou-se pela
utilização desse instrumento por ser específico para prevenção de DAI, o que atende
a temática do estudo (NIX, 2002).
No ambiente hospitalar, é necessário reconhecer os pacientes vulneráveis
e constatar os fatores que potencializam o risco de desenvolverem DAI. Para tanto,
baseado no estudo de Brown e Sears (1993) foram acrescentados à anamnese e
exame físico, os construtos tolerância tecidual, região acometida pela incontinência e
capacidade de ir ao banheiro.
O uso de fraldas intensifica a irritação da pele devido ao pH cutâneo ser
potencializado pela conversão da ureia em amônia. Além disso, as fraldas
descartáveis também podem aumentar o risco de infecções secundárias, pois há
permeabilidade da barreira da epiderme associada à hidratação excessiva, com piora
rápida da área acometida mediante a ingestão de antibióticos associados à diarreia
(SHIGETA et al., 2009; GRAY et al., 2012; ALVES et al., 2016; YAPING, 2016).
77
A utilização de alguns óleos, desodorizantes, talco, detergentes ou até
mesmo a mistura destes produtos, além de substâncias alcalinas, água fria ou quente,
buchas e toalhas, sabão em barra, creme de barreira de difícil remoção e inspeção da
pele, podem provocar uma irritação sobre a pele, provocando a DAI. Os resíduos
químicos ou detergentes de lavagem presentes nas fraldas, os sabões, ou mesmo
alguma loção que tenha sido aplicada diretamente na pele podem também ser
consideradas substâncias potencialmente irritantes (FERNANDES et al., 2008;
BAESSA et al., 2014; VALENÇA et al., 2016).
Assim, é necessário higienizar a pele prontamente após cada evacuação,
evitando fricção excessiva, utilizar dispositivos coletores, usar compressas de algodão
ou lenços umedecidos sem álcool, sabão líquido com pH levemente acidificado
(próximo de 5,5) associado a água morna, aplicar suavemente cremes protetores à
base de dimeticona a cada troca de fralda e combinar película polimérica spray a cada
24 horas. Faz-se necessário também, expor a pele do paciente ao ar ambiente e
atentar para outras fontes de umidade, como extravasamento dos fluidos de drenos
sobre a pele, exsudato de feridas, transpiração e extravasamento de linfa
(FERNANDES et al., 2009; FERREIRA et al., 2014; LOCKS e SANTOS, 2015; CUNHA
et al., 2015; CHRISTINI et al., 2015; BEECKMAN, 2017; ZULKOWSKI, 2017).
O objetivo dos algoritmos de prevenção da lesão por fricção, da lesão por
pressão garantindo e da dermatite associada à incontinência garantindo a segurança
do paciente, além do aplicativo “SickSeg – SEGURANÇA DIÁRIA DO PACIENTE” foi
oferecer aos profissionais de saúde uma espécie de guia padronizado, com o passo
a passo das práticas mais recomendadas para prevenir essas lesões e manter a
segurança do paciente.
A proposta foi mostrar que para um paciente crítico, os cuidados na
prevenção de lesões cutâneas são rigorosos, porém praticáveis. Não devem ser
negligenciados visando os riscos em função dos benefícios esperados e sim, devem
ser realizados considerando as peculiaridades de cada paciente. Assim, quando um
paciente apresenta restrições nos cuidados, o profissional deve disponibilizar do seu
melhor, naquelas condições.
O processo de análise da confiabilidade interna dos algoritmos, foi
embasado no método estatístico Alfa de Cronbach. Esse método compara cada
questão de uma escala simultaneamente à outra e mensura a correlação média entre
78
todos os itens, devendo ter valor acima de 0,7 como aceitáveis, acima de 0,8 bons e
acima de 0,9 excelentes (ALEXANDRE et al., 2013).
Assim, foi demonstrada a consistência interna dos instrumentos, pois
obtiveram os resultados de Alpha de Cronbach: algoritmo de prevenção da lesão por
fricção (0,815), algoritmo de prevenção da lesão por pressão (0,827) e algoritmo de
prevenção da dermatite associada à incontinência (0,847). Para tal, foram incluídas
as contribuições dos profissionais, que forneceram informações relevantes para
modificação do conteúdo. A opinião dos juízes (100%), concordaram com a
aplicabilidade dos 03 algoritmos para a prática clínica, consideraram ferramentas
capazes de apoiar as decisões do profissional na prevenção da lesão por fricção, da
lesão por pressão e da dermatite associada à incontinência, garantindo a segurança
do paciente.
Este estudo teve como limitação e perspectiva a validação dos algoritmos
e do aplicativo.
5.1. Aplicabilidade
A temática desenvolvida neste estudo é inédita, pois agrega os cuidados
para prevenção da lesão por fricção, da lesão por pressão e da dermatite associada
à incontinência aos cuidados para assistência segura do paciente. Os instrumentos
apresentam um método simples e prático para ações diárias.
Espera-se que esses produtos possam preencher as lacunas sobre
prevenção das lesões cutâneas, daqueles profissionais que apresentam dúvidas no
manejo do paciente crítico e ao mesmo tempo contribuir para manter a segurança
durante a assistência desses pacientes.
O SickSeg poderá ser utilizado pelos profissionais de saúde, portadores
de smartphones ou Iphones, uma vez que está disponível na loja virtual Google Play
e estará disponível na App Store. O acesso aos algoritmos está disponível no
aplicativo, podendo ser impressos e aderidos como protocolos de uma unidade.
O processo de calibração do SickSeg é extremamente importante para
a confiabilidade das informações. Na área da saúde há uma constante renovação de
termos e condutas, sendo assim, as informações do aplicativo serão atualizadas de
acordo com novas publicações que justifiquem tal mudança.
79
A expectativa é que o SickSeg seja um incentivo para novas pesquisas
sobre a temática e que possam surgir outras formas de exploração do conteúdo, como
por exemplo websites, com o propósito de explorar a relevância do tema no cenário
nacional.
O SickSeg, aplicativo multimídia em plataforma móvel, deu entrada no
registro de computador do Instituto Nacional da Propriedade Industrial sob o número
do protocolo BR 51 2017 001264 4. Esse aplicativo encontra-se disponível
gratuitamente no link
https://play.google.com/store/apps/details?id=com.ceosware.sickseg.
5.2 Impacto para a sociedade
As lesões de pele, bem como todos os eventos adversos, causam um
impacto negativo tanto social quanto econômico. Portanto, as ações propostas pelo
SickSeg provavelmente terão impacto para as Instituições, em relação a redução de
custos com a hospitalização e, para os pacientes proporcionando melhora da dor,
segurança durante os cuidados, assistência de qualidade, sistematizada e
individualizada.
O manuseio dos algoritmos e do aplicativo, tem como impacto social
nortear e padronizar a tomada de decisão frente às questões clínicas do cuidado,
acrescentam racionalidade científica e sistematizam os cuidados prestados ao
paciente em risco de desenvolver lesão por fricção, lesão por pressão e dermatite
associada à incontinência. Além disso, as ações direcionadas à segurança do
paciente contribuem para a qualificação do cuidado em saúde, reduzindo os riscos e
diminuindo os eventos adversos, proporcionando uma assistência segura e de
qualidade ao paciente.
Os algoritmos e aplicativos, são meios informativos para futuras melhorias
das condições de trabalho, com adequações das atividades sendo voltadas para o
cuidado preventivo do problema, reduzindo os complicadores de saúde que podem,
além de onerar o sistema público com tratamentos e medicamentos, levar a perdas
temporárias ou definitivas de pessoal.
80
6. CONCLUSÃO
A partir dos algoritmos, que demonstraram exímia confiabilidade de
conteúdo, foi desenvolvido o aplicativo “SickSeg – SEGURANÇA DIÁRIA DO
PACIENTE”, o qual, está submetido a registro.
A logomarca SickSeg foi elaborada para definir a identidade visual do
Software, sendo também submetido o registro desta.
81
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90
APÊNDICE 1 - TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO PARA OS
JUÍZES
Eu, Núbia Ferreira Alves, acadêmica do curso de Mestrado Profissional
em Ciências Aplicadas À Saúde da Universidade do Vale do Sapucaí- Univás,
juntamente com o Professor Dr. Geraldo Magela Salomé, aluna e docente
respectivamente, da Univás, Pouso Alegre, MG, estamos realizando uma pesquisa
intitulada “Construção e validação de um algoritmo e desenvolvimento de
aplicativo para auxiliar na prevenção de lesões cutâneas direcionado à
segurança do paciente”, com os objetivos de construir e validar três algoritmos para
auxiliarem na prevenção de lesões cutâneas e, desenvolver um Software baseado
nos algoritmos para auxiliar na prevenção de lesões cutâneas relacionadas à
segurança do paciente.
Para a validação dos algoritmos, os mesmos serão submetidos à
apreciação de 50 juízes, sendo estes, enfermeiros e médicos. Esses juízes analisarão
o conteúdo, a apresentação, a clareza e a compreensão do instrumento. O contato
com esses juízes será por meio de apresentação dos algoritmos em e-mail ou
pessoalmente, anexados a carta convite contendo o Temo de Consentimento Livre e
Esclarecido e os questionários a serem respondidos.
Para a realização desta pesquisa, o (a) senhor (a) não será identificado (a)
pelo seu nome. Será mantido o anonimato, assim como o sigilo das informações
obtidas e será respeitada a sua privacidade e a livre decisão de querer ou não
participar do estudo, podendo retirar-se dele em qualquer momento, bastando para
isso expressar a sua vontade.
A realização deste estudo não lhe trará consequências físicas ou
psicológicas, podendo apenas lhe trazer, não necessariamente, algum desconforto
mediante a entrevista, porém serão tomados todos os cuidados para que isso não
ocorra. Serão estabelecidos e mantidos o anonimato total e a privacidade. A coleta de
dados só terá início após a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade
de Ciências da Saúde “Dr. José Antônio Garcia Coutinho”.
Em caso de dúvidas e se quiser ser melhor informado (a), poderá entrar em
contato com o Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Ciências da Saúde “Dr.
José Antônio Garcia Coutinho”, que é o órgão que irá controlar a pesquisa do ponto
de vista ético. O CEP funciona de segunda à sexta-feira e o seu telefone é (35) 3449
91
2199, Pouso Alegre, MG. O senhor (a) concorda em participar deste estudo? Em caso
afirmativo, deverá ler a “Declaração”, que segue abaixo, assinando-a no local próprio
ou imprimindo. O estudo seguirá os preceitos estabelecidos pela Resolução 466/12 e
também serão estabelecidos e mantidos o anonimato total e a privacidade.
DECLARAÇÃO
Declaro para os devidos fins que fui informado (a) sobre esta pesquisa,
estou ciente dos seus objetivos, da entrevista a ser feita e relevância do estudo, assim
como me foram esclarecidas todas as dúvidas.
Mediante isto, concordo livremente em participar da pesquisa, fornecendo
as informações necessárias. Estou também ciente de que, se quiser e em qualquer
momento, poderei retirar o meu consentimento deste estudo.
Para tanto, lavro minha assinatura em duas vias deste documento, ficando
uma delas comigo e a outra com o pesquisador.
Pouso Alegre, ______, de março de 2017.
Participante:______________________________________________________.
Documento de Identidade ou CPF: ____________________________________.
Pesquisadora: Núbia Ferreira Alves.
92
APÊNDICE 2 - CARTA CONVITE AOS JUÍZES DA PESQUISA
Senhores juízes,
Viemos por meio desta, respeitosamente, convidá-lo a compor o corpo de
juízes da pesquisa do curso de Mestrado Profissional em Ciências Aplicadas à Saúde
intitulada “Construção e validação de algoritmos e desenvolvimento de aplicativo
para auxiliar na prevenção de lesões cutâneas direcionado à segurança do
paciente”, que tem como objetivos: construir e validar três algoritmos para auxiliarem
na prevenção de lesões cutâneas e, desenvolver um Software baseado nos algoritmos
para auxiliar na prevenção de lesões cutâneas relacionadas à segurança do paciente.
Certos de sua valiosa contribuição nessa etapa da pesquisa e por
reconhecer sua experiência profissional, solicitamos sua colaboração na leitura e
apreciação do instrumento, assim como sugestões acerca da modificação na redação,
manutenção ou substituição dos itens, caso o julgue necessário. Posteriormente,
assinale a qualidade de cada item indicando: ótimo (dez pontos), bom (oito pontos),
regular (cinco pontos) e ruim (dois pontos).
A avaliação deste material compõe a primeira etapa da pesquisa que
obteve parecer favorável junto ao Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de
Ciências Médicas Dr. José Antônio Garcia Coutinho sob o parecer número 1.771.889.
As informações obtidas serão utilizadas para fins científicos, obedecendo à resolução
466/12. Na certeza de contarmos com a sua colaboração e empenho, agradecemos
antecipadamente.
Atenciosamente,
Geraldo Magela Salomé
Docente do curso Mestrado Profissional em Ciências Aplicadas à Saúde da
Universidade do Vale do Sapucaí – UNIVÁS.
Núbia Ferreira Alves
Discente do curso Mestrado Profissional em Ciências Aplicadas à Saúde da
Universidade do Vale do Sapucaí – UNIVÁS.
93
APÊNDICE 3 - ALGORITMO PARA SEGURANÇA DO PACIENTE NA PREVENÇÃO
DA LESÃO POR FRICÇÃO
Abreviações:
LF: Lesão por fricção.
FATORES INTRÍNSECOS
º IDOSO > 75 ANOS
Considerar a fisiologia da pele do idoso para prevenção das lesões cutâneas.
Evitar banho diário. Os idosos em grupo de risco devem tomar banho a cada dois dias.
º IMOBILIDADE
Reposicionar o paciente a 30º em decúbito dorsal e durante o posicionamento lateral (alternar lado direito, dorso e lado esquerdo).
Evitar decúbito a 45º ou 90º. Se necessitar do decúbito > 30º, posicionar o paciente com auxílio de coxins para que não deslize no leito.
Colocar os pés do paciente sobre um apoio regulável, quando os mesmos não alcançarem o chão na posição sentada, impedindo que deslize para fora da
poltrona.
Acolchoar suportes para membros inferiores da cadeira de rodas.
º COMPROMETIMENTO COGNITIVO
Avaliar o estado cognitivo.
Determinar se o paciente apresenta conhecimentos apropriados sobre a condição dos cuidados de saúde.
Dispor de medidas para evitar delirium: presença de acompanhate, uso de acessórios auxiliares aos sentidos (óculos, aparelho auditivo e prótese dentária),
evitar contenção no leito, auxiliar na orientação disponibilizando calendário e relógio, ajustar os horários de medicações para evitar horários noturnos
º NUTRIÇÃO
Atenção para extremos de IMC (< 20 ou 30 Kg/m2).
Solicitar avaliação nutricional para elaboração de um plano terapêutico adequado. Se possível, aumentar o consumo de proteínas, carboidratos e vitaminas,
principalmente A, C e E.
Promover a ingestão de líquidos ao longo do dia, com especial atenção para a recomendação de líquidos/dia.
º HISTÓRIA PRÉVIA DE LESÃO POR FRICÇÃO
Manter efetiva comunicação com os familiares.
Identificar os pacientes com história prévia de LF e determinar quaisquer fatores ocultos que contribuíram para a lesão prévia.
º NEUROPATIA / ALTERAÇÕES VASCULARES
Investigar o tipo de neuropatia e a causa.
Avaliar rigidez dos membros e otimizar fisioterapia motora.
Monitorar perfusão periférica.
º DEFICIÊNCIA VISUAL
Orientar o paciente sobre o ambiente hospitalar.
Permitir que o paciente reconheça o local onde está inserido.
Dispor de acessórios para locomoção (bengala, corrimão em escadas e no banheiro).
Atentar para superfícies escorregadias e escadas.
º INCONTINÊNCIA
Higienizar a pele prontamente após cada evacuação, evitando fricção excessiva.
Utilizar dispositivos coletores.
Usar compressas de algodão ou lenços umedecidos sem álcool.
Usar sabão líquido com pH balanceado e água morna.
Secar a pele com suavidade, por meio de pequenos toques, sem esfregar e com especial atenção às pregas cutâneas.
Aplicar suavemente cremes protetores à base de dimeticona.
Combinar película polimérica spray 72/72 h.
Posicionar o paciente, se possível três vezes ao dia por 30 minutos, para exposição da pele ao ar ambiente.
º EDEMA
Realizar balanço hídrico do paciente (registro e controle das infusões e diurese).
Conscientizar que edema em dispositvo é potencial de ruptura da pele.
º MANIPULAÇÃO
Evitar agarrar ou puxar os pacientes durante as mobilizações.
Reposicionar os dispositivos a cada manipulação do paciente, incluir a inspeção da tubulação externa dos dispositivos.
Selecionar um banco com uma distância adequada entre o assento e o chão. Se os pés não estiverem bem apoiados no chão, a altura do apoio para os pés
deve ser ajustada de modo a inclinar ligeiramente a bacia para a frente, posicionando as coxas numa posição ligeiramente inferior à posição horizontal.
Evitar o atrito da pele produzido por higienização, fraldas, roupas e superfícies.
Manter as unhas aparadas e lixadas, tanto do paciente quanto do profissional que presta o cuidado.
º PRODUTOS
Evitar substâncias alcalinas com perfumes e corantes, hiperhidratação da pele, buchas e toalhas, cremes de barreira de difícil remoção e inspeção da pele.
Evitar banho quente e prolongado.
Avaliar medicações tópicas que induzem a fragilidade da pele (ex.: esteróides).
º CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL
Reconhecer e diferenciar LF, dermatite associada à incontinência e lesão por pressão, para não gerar atraso desnecessário na adoção de medidas de
prevenção.
ºEQUIMOSES
Avaliar a pele do paciente na admissão e diariamente.
Avaliar se o paciente faz uso prolongado de corticosteroides.
Discutir com o horizontal sobre o uso tópico de Trombofob ou Hirudoid gel.
FATORES EXTRÍNSECOS
º TRANSFERÊNCIAS
Utilizar coxins, traçados, lençois ou um transfer para garantir a mobilização segura do paciente.
Elevar o paciente, e não arrastar, enquanto o reposiciona.
º COLETA DE SANGUE
Discutir com o horizontal da unidade sobre a prioridade das coletas sanguíneas e quando possível programá-las.
Evitar o hematoma após a punção, não dobrando o braço, apenas comprimindo o local.
º DISPOSITIVOS MÉDICOS
Evitar posicionar o paciente diretamente sobre dispositivos médico-hospitalares, tais como drenos, cateteres e tubos.
Afrouxar ou soltar os dispositivos pelo menos uma vez ao dia para inspecionar a pele. A pele sob dispositivo médico deve ser inspecionada a cada mudança de
decúbito.
Escolher o tamanho correto do dispositivo médico para atender o paciente.
Não insistir na colocação de curativos sob dispositivos apertados.
Avaliar diariamente dispositivos invasivos e retirá-los precocemente.
º ROUPAS
Preferir os tecidos do tipo seda em vez de tecidos de algodão ou de mistura de algodão.
Utilizar gazes, faixas, camisas, meias e calças compridas para maior proteção.
Atentar durante o ato de vestir e retirar meias.
º DISPOSITIVOS ADESIVOS
Evitar o uso de fitas e curativos adesivos, caso seja insubstituível, aplicar barreiras protetoras de pele antes da fixação do adesivo.
Fazer a tonsura dos pelos, se necessário, antes de aplicar a fita adesiva.
Fazer uma pequena dobra em uma das extremidades da fita adesiva, para facilitar a sua remoção.
Remover cautelosamenteos adesivos, dobrando-o sobre si mesmo, lentamente e no mesmo sentido do crescimento dos pelos, segurando a pele no ponto da
remoção.
Evitar solventes para remover as fitas adesivas.
Considerar o uso de um removedor de adesivos ou de uma loção oleosa aplicada no local de remoção da fita. A pele deve ser higienizada com água e sabão
neutro, para remoção dos resíduos desses produtos.
º QUEDAS E TRAUMAS
Garantir a iluminação adequada do ambiente.
Orientar quanto ao uso de calçados antiderrapantes.
Manter passagens livres de obstáculos.
Acolchoar quinas e partes pontiagudas das grades da cama e outros móveis.
Utilizar dispositivos de auxílio à marcha, quando necessário, como bengalas, andadores e cadeira de rodas.
º PRODUTOS
Higienizar a pele com água morna e sabão com pH balanceado (neutro).
Utilizar sabões líquidos e nunca em barras.
Hidratar a pele no mínimo duas vezes ao dia, com produtos à base de ureia ou ácido lático e evitar as áreas lesadas. Não massagear a pele dos pacientes em risco
para LF.
Utilizar películas protetoras de poliuretano, espuma ou hidrocoloide extra fino nas regiões de saliência óssea.
Promover treinamentos da equipe para transferências, mobilizações e reposicionamento do paciente.
Estabelecer um protocolo de cuidados para prevenção e tratamento das LF.
Adotar o Sistema de Classificação Star para tratamento das LF.
º INSTRUMENTO PARA AVALIAÇÃO DE RISCO
Aplicar o instrumento de avaliação de risco nas primeiras 8h após a admissão do paciente.
Avaliar e registrar diariamente o risco de desenvolvimento de LF de todos os pacientes internados.
Considerar a utilização de adesivos no prontuário, no leito ou na porta do quarto, de modo que o paciente seja reconhecido como sendo de risco.
Divulgar dados referentes ao número de dias decorridos desde o último registro de LF.
º SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
Individualizar e definir na sistematização da assistência as medidas preventivas precoces para LF.
Considerar a distribuição de colaboradores/leito.
Avaliação Clínica
Lavagem das mãos
Avaliação de risco para lesão por
fricção
Gru
po
1
Número atual de LF.
História de LF nos últimos
90 dias.
Gru
po
2
Confinamento a cama ou
cadeira (imobilidade).
Uso de cadeira de rodas.
Diminuição da acuidade
visual.
Gru
po
3
Anamnese e Exame Físico
Pontuação
Intervenções do programa de
redução de risco
Fat
ore
s in
trín
secos
Fat
ore
s extr
ínse
cos
Classificação de segurança do
paciente
Prevenção da lesão por fricção
ALGORITMO PARA SEGURANÇA DO PACIENTE NA PREVENÇÃO DA LESÃO POR FRICÇÃO
Diminuição da capacidade
cognitiva.
Dependência para as
atividades de vida diárias.
Perda de equilíbrio.
Marcha instável.
Equimoses.
Cadeirante.
Diminuição da acuidade
auditiva.
Resistência aos cuidados
diários.
Agitação psicomotora.
Agitação (confusão).
Diminuição da
sensibilidade sensorial.
Elevação manual ou
mecânica (transferências).
Três a quatro púrpuras
senis nas extremidades.
Edema de membros
inferiores.
Hemiplegia / hemiparesia.
Contratura de braços,
pernas e mãos.
Inabilidade total ou parcial
em mudar de decúbito.
Lesões abertas nas
extremidades.
Pele seca e descamativa.
Ingestão nutricional
inadequada.
Imobilidade (cadeirante ou
acamado).
Idoso > 75 anos.
Comprometimento
cognitivo
História prévia de lesão
por fricção.
Incontinência.
Deficiência visual /
auditiva.
Neuropatia / Alterações
vasculares.
Edema.
Dispositivos adesivos.
Dispositivos médicos.
Coleta de sangue.
Transferências.
Roupas.
Quedas e colisões.
Produtos.
Inci
den
te
Capacitação profissional.
Produtos.
Manipulação.
Instrumento para avaliação
de risco.
Sistematização da
assistência de
enfermagem.
1- Resposta positiva a um item do grupo 1
exige a colocação automática no programa
de redução de risco.
2- Resposta positiva a quatro ou mais itens
do grupo 2 exige a colocação no programa
de redução de risco.
3- Resposta positiva para cinco ou mais
itens do grupo 3 exige a colocação no
programa de redução de risco.
4- Resposta positiva a três itens do grupo 2,
com três ou mais respostas positivas ao
grupo 3, exige a colocação no programa de
redução de risco.
Gar
anti
ndo a
seg
ura
nça
do p
acie
nte
Equimoses.
94
APÊNDICE 4 - ALGORITMO PARA SEGURANÇA DO PACIENTE NA PREVENÇÃO
DA LESÃO POR PRESSÃO
Abreviações:
DM: Diabetes Mellitus.
DPOC: Doença pulmonar
obstrutiva crônica.
ICC: Insuficiência cardíaca
congestiva.
CPAP: Pressão positiva
contínua nas vias aéreas.
O2: Oxigênio.
NPT: Nutrição parenteral.
DVA: Droga vasoativa.
PO: Pós operatório.
SND: Serviço de nutrição e
dietética.
HPP: Historia patológica
pregressa.
PVC: Pressão venosa central.
CVC: Cateter venoso central.
VNI: Ventilação não invasiva.
TQT: Traqueostomia.
LP: Lesão por pressão.
º IDADE
Determinar se o paciente apresenta conhecimentos apropriados sobre a
condição dos cuidados de saúde.
Dar tempo para que o paciente faça perguntas e discuta preocupações.
º PESO
Pesar o paciente semanalmente.
Solicitar acompanhamento nutricional.
º ANTECEDENTES PESSOAIS
Manter efetiva comunicação com os familiares.
º PELE
Avaliar diariamente a coloração, integridade, umidade, textura, espessura,
temperatura, elasticidade, mobilidade, turgor e sensibilidade.
Classificar o tipo de pele: eudérmica, graxa, alípica, desidratada, hidratada e
mista.
Usar hidratante na pele seca e em áreas ressecadas, principalmente após o
banho, pelo menos uma vez ao dia.
Aplicar hidratante com movimentos suaves e circulares.
Não massagear áreas de proeminências ósseas e/ou áreas hiperemiadas.
Manter a pele limpa e seca.
º ESTADO DE CONSCIÊNCIA
Aplicar a escala de Glasgow.
º MOBILIDADE
Orientar o paciente quanto a importância da mudança de posição.
Restringir o tempo em que o paciente permanece sentado, na poltrona, sem
alívio da pressão.
º ESTADO HEMODINÂMICO
Realizar monitorização não invasiva.
Observar atentamente os sinais vitais, o traçado eletrocardiográfico e a
diurese do paciente.
Programar os parâmetros de alerta nos monitores e atentar-se aos alarmes,
comunicando as alterações em relação aos padrões de normalidade.
º RESPIRAÇÃO
Promover orientação adequada ao paciente quando possível.
Auscultar sons respiratórios, observando áreas de ventilação diminuída ou
ausente e presença de sons respiratórios anormais.
Registrar movimentos torácicos, observando a existência de simetria, uso de
músculos acessórios e retrações de músculos supraclaviculares e
intercostais.
Monitorar frequência, ritmo, profundidade e esforço nas respirações.
Monitorar pressão arterial, pulso e temperatura, atentando para picos febris.
Remover secreções, estimulando a tosse ou aspirando conforme apropriado.
Regular a ingestão e líquidos, objetivando a fluidificação de secreções.
Posicionar o paciente de modo a maximizar o potencial ventilatório e aliviar
a dispneia.
Reduzir consumo de oxigênio (p.ex.: promover conforto, controlar febre e
reduzir ansiedade).
Ajustar adequadamente o dispositivo na face do paciente garantindo bom
ajuste e evitando perda de ar.
Aplicar proteção facial, com hidrocoloide extra fino, para evitar danos à
pele.
º NECESSIDADE DE O2
Monitorar oximetria.
Ofertar O2 por cateter nasal ou máscara de acordo com a necessidade do
paciente.
Limitar o tempo que a cabeceira fica elevada a mais de 30º.
º NUTRIÇÃO
Solicitar avaliação nutricional para elaboração de um plano terapêutico
adequado. Se possível, aumentar o consumo de proteínas, carboidratos e
vitaminas, principalmente A, C e E.
Auxiliar o paciente nas refeições.
Alertar o SND quanto a dieta prescrita.
Verifcar posicionamento da sonda enteral conforme radiografia de abdome
e testes específicos.
Atentar para a proteção cutânea antes da fixação (aplicar hidrcoloide extra
fino).
Monitorar sensações de plenitude, náusea e vômito.
Monitorar sons intestinais, presença de diarreia e balanço hidroeletrolítico.
Manter decúbito elevado 30º.
Realizar higiene oral com clorexidina e aspiração bucal.
Utilizar sonda em posição pós-pilórica para pacientes com história de
broncoaspiração e/ou que necessitem de manutenção de decúbito horizontal.
Verificar presença de secreção nasal e bucal decorrente de risco de sinusite
e comparar à avaliação inicial.
Interromper a nutrição enteral quando as DVA alcançarem altas doses.
Verificar continuamente a possibilidade de retirada da sonda enteral e início
da terapia nutricional por via oral.
º INCONTINÊNCIA
Manter a pele limpa e seca.
Realizar tonsura da região pubiana.
Usar compressas de algodão ou lenços umedecidos sem álcool.
Usar sabão líquido com pH levemente acidificado (próximo 5,5) e água
morna.
Secar a pele com suavidade, por meio de pequenos toques, sem esfregar e
com especial atenção às pregas cutâneas.
Aplicar suavemente cremes protetores à base de dimeticona.
º HIGIENE
Proporcionar privacidade.
Oferecer tempo para as necessidades de micção e evacuação.
Incentivar o paciente a promever o autocuidado.
Auxiliar o paciente a ir ao banheiro, se necessário utilizar cadeira de banho.
Manter lençois limpos e secos.
Atentar para a presença de restos alimentres no leito.
º IDADE
Dispor de medidas para evitar delirium: presença de acompanhate, uso de
acessórios auxiliares aos sentidos (óculos, aparelho auditivo e prótese dentária),
evitar contenção no leito, auxiliar na orientação disponibilizando calendário e
relógio, ajustar os horarios de medicações para evitar horários noturnos.
º PESO
Utilizar balanças apropriadas para pacientes acamados ou calcular o peso estimado,
pelo menos 3 vezes na semana.
Considerar a estimativa de peso hídrico em pacientes edemaciados.
Solicitar acompanhamento nutricional para otimizar as necessidades proteico/
calórica dos pacientes.
Monitorar e avaliar o balanço nutricional.
º ANTECEDENTES PESSOAIS
Participar das visitas multidiciplinares, contribuindo com o estudo da HPP,
medicações em uso e, sugerindo alternativas que favoreçam a qualidade
assistencial.
º PELE
Conduta de enfermagem para limpeza e cobertura da lesão.
º ESTADO DE CONCIÊNCIA
Utilizar protocolos de despertar diário para pacientes em uso de sedação.
Aplicar escala de RASS (Richmond Agitation Sedation Scale).
º MOBILIDADE
Reposicionar o paciente a 30º em decúbito dorsal e durante o posicionamento
lateral (alternar lado direito, dorso e lado esquerdo). Utilizar a posição prona caso
as condições clínicas do paciente permitam.
Evitar posições que aumentem a pressão, como decúbito a 45º ou 90º, lateral ou
dorsal.
Colocar os pés do paciente sobre um apoio regulável, quando os mesmos não
alcançarem o chão na posição sentada, impedindo que deslize para fora da poltrona.
Restringir o tempo em que o paciente permanece sentado na poltrona sem alívio da
pressão.
º ESTADO HEMODINÂMICO
Avaliar exames laboratoriais antes da passagem de cateteres invasivos.
Auxiliar na monitorização minimamente invasiva e/ou invasiva avançada.
Fixar os cateteres de forma a evitar tração.
Avaliar radiografia de tórax após passagem de cateteres em vasos centrais.
Realizar calibragem dos sistemas e as medidas hemodinâmicas conforme protocolo
institucional.
Avaliar posicionamento do paciente e funcionamento dos cabos e transdutores/
sensores antes da avaliação dos parâmetros hemodinâmicos.
Avaliar presença de sinais flogísticos no sítio de inserção dos cateteres.
Comunicar plantonista no caso de diurese menor que 0,5 ml Kg/h.
Manter o balonete desinsuflado no cateter de artéria pulmonar.
Verificar rotina de troca das soluções intravenosas e equipos de acordo com
protocolo institucional.
Documentar as formas das ondas da artéria pulmonar e arterial sistêmica.
Monitorar a ruptura do balão no cateter de artéria pulmonar.
Monitorar a perfusão periférica do membro em que está inserido o cateter arterial..
Manter a esterelidade das conexões.
Manter bolsa pressurizadora das soluções a 300 mmHg.
Monitorar as formas das ondas hemodinâmicas quanto a mudanças na função cardiovascular.
º RESPIRAÇÃO
Monitorar gasometria arterial e níveis eletrolíticos séricos e uninários.
Realizar teste de Allen antes da punção da artéria radial.
Monitorar quanto à hipoventilação, especialmente em pacientes com DPOC.
Promover cuidados de higienização oral e aspiração traqueobrônquica nos pacientes com
suporte ventilatório invasivo.
Monitorar lesões à mucosa em tecido oral, nasal, traqueal ou de laringe decorrentes de
pressões inadequadas de balonetes e fixação dos dispositivos invasivos (tubo orotraqueal e
traqueostomia).
Verificar regularmente todas as conexões do ventilador.
Remover a água condensada das conexões do ventilador.
Verificar a rotina institucional quanto a troca dos circuitos do ventilador.
º NECESSIDADE DE O2
Monitorar sinais e sintomas de insuficiência respiratória.
Monitorar gasometria arterial e níveis eletrolíticos séricos e urinários.
Monitorar as alterações indicativas de toxicidade por oxigênio em pacientes recebendo
concentrações mais altas de O2 (FIO2 > 45%) por mais de 24 horas.
Limitar o tempo que a cabeceira fica elevada a mais de 30º.
º NUTRIÇÃO
Infundir NPT por via exclusiva e preferencialmente por cateter venoso central, embora haja
solução indicada para acesso periférico.
Evitar desconectar a NPT antes de seu término ou do término de sua validade após sua
instalação (24 horas).
Instalar solução glicosada a 10% na mesma velocidade de infusão da NPT, no caso de término
da dieta ou de vencimento de sua validade e na ausência de uma nova solução.
Realizar assepsia com solução alcoólica da via de entrada na NPT antes da conexão do equipo.
º INCONTINÊNCIA
Higienizar a pele prontamente após cada evacuação, evitando fricção excessiva.
Utilizar dispositivos coletores.
Usar compressas de algodão ou lenços umedecidos sem álcool.
Usar sabão líquido com pH levemente acidificado (próximo de 5,5) e água morna.
Secar a pele com suavidade, por meio de pequenos toques, sem esfregar e com especial
atenção às pregas cutâneas.
Aplicar suavemente cremes protetores à base de dimeticona.
Combinar película polimérica spray 72/72 h.
Posicionar o paciente, se possível três vezes ao dia por 30 minutos, para exposição da pele ao
ar ambiente.
º HIGIENE
Realizar banho de aspersão com auxílio da cadeira de banho ou banho no leito, de acordo com
a especificidade do paciente.
Realizar higiene oral 3 vezes ao dia com clorexidina.
Manter lençois limpos e secos.
º IDADE AVANÇADA
Considerar a fisiologia da pele do idoso para prevenção das lesões
cutâneas.
º TEMPERATURA
Monitorar temperatura corporal.
º ESTRESSE EMOCIONAL
Atentar quanto ao estresse gerado pelo processo de internação e
traumatismos corporais desencadeando dor e medo.
º HIPOVOLEMIA
Monitorar PVC.
º HIPOTENSÃO ARTERIAL
Avaliar presença de hipotensão arterial sistêmica, com pressão sistólica e
diastólica abaixo de 100 e 60 mmHg respectivamente.
º BAIXA TENSÃO DE O2.
º MUDANÇA DE DECÚBITO
Programar a mudança de decúbito de acordo com as características de cada paciente, não deve ser generalizada para todos os pacientes de 2/2h.
Atentar para o posicionamento lateral, pois a proeminência óssea do trocanter deve formar uma angulação máxima de 30º em relação à superfície de
apoio.
Manter os calcâneos afastados da superfície da cama. O joelho deve ter ligeira flexão. Utilizar um travesseiro debaixo das pernas (região dos gêmeos).
º SUPERFÍCIE DE SUPORTE
Investigar a fadiga das superfícies de suporte periodicamente.
Usar colchões de espuma viscoelástica para todos os indivíduos sob risco.
Utilizar assento de redisribuição de pressão sob os pacientes sentados em poltrona.
Não usar materiais de pele de carneiro sintética, dispositivos recortados em forma de anel, boias nem luvas de água.
Utilizar colchonetes de ar elétricos (ar alternado) nos pacientes que não toleram manipulação.
º RODÍZIO E POSICIONAMENTO DE DISPOSITIVOS
Fixar a SVD, no sexo feminino, a fixação é na região ânterolateral ou face interna da coxa; no masculino, na região inguinal ou abdominal inferior.
Reposicionar os dispositivos a cada manipulação do paciente, incluir a inspeção da tubulação externa dos dispositivos e o rodízio do sensor de
oximetria.
Utilizar hidrocoloides finos, curativos de filmes ou produtos de barreira sob os dispositivos para reduzir a umidade, a fricção e o cisalhamento.
Utilizar almofadas dérmicas de gel para reduzir a pressão causada pelos dispositivos.
º PRODUTOS
Utilizar hidratante e não óleo, na pele desidratada.
º SEDAÇÃO/DVA
Realizar dupla checagem das DVA e sedação.
Aquecer as extremidades dos pacientes em uso de DVA, com algodão
ortopédico e atadura.
Infundir DVA em via exclusiva do CVC.
Atentar para as interações medicamentosas.
º DISPOSITIVOS MÉDICOS
Evitar posicionar o paciente diretamente sobre dispositivos médico-
hospitalares, tais como drenos, cateteres e tubos, ou sobre proeminências
ósseas com hiperemia não reativa.
Afrouxar ou soltar os dispositivos pelo menos uma vez ao dia para
inspecionar a pele. A pele sob dispositivo médico deve ser inspecionada a
Considerar os seguintes aspectos na escolha de um penso de proteção: capacidade de gerir o microclima, facilidade de aplicação e remoção, capacidade
de avaliação regular da pele, região anatômica e tamanho correto do penso.
º CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL
Educar os colaboradores sobre o uso correto de dispositivos e a prevenção de lesões na pele, principalmente dos dispositivos potencialmente causadores
de lesão: colar cervical, máscara de VNI, cânulas nasais, oxímetro de pulso, talas e aparelhos gessados, cateteres urinários, tubos naso ou orotraqueal,
fixadores de tubo traqueal, cânula de TQT, cateter nasogástrico ou nasoentérico e meias para prevenção de trombos.
Reconhecer e diferenciar LP, úlcera venosa, úlcera neuropática, dermatite associada à incontinência e lesão por frição, para não gerar atraso
desnecessário na adoção de medidas de prevenção.
Estabelecer um protocolo de cuidados para prevenção e tratamento das lesões por pressão.
º INSTRUMENTO PARA AVALIAÇÃO DE RISCO
Aplicar o instrumento de avaliação de risco, em até 4h após a internação.
Avaliar e registrar diariamente o risco de desenvolvimento de LP de todos os pacientes internados.
Considerar a utilização de adesivos no prontuário, no leito ou na porta do quarto, de modo que o paciente seja reconhecido como sendo de risco.
Divulgar dados referentes ao número de dias decorridos desde o último registro de LP.
º SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
Individualizar e definir na sistematização da assistência as medidas preventivas precoces para LP.
Prescrever o regime de posicionamento, especificando a frequência e a posição adotadas e, incluir uma avaliação dos resultados do regime de
posicionamento.
Considerar a distribuição de colaboradores/leito.
Ofertar oxigênio e monitorar gasometria.
º NEOPLASIA MALIGNA AVANÇADA
Promover conforto ao paciente.
Incluir a presença da família.
º DESNUTRIÇÃO
Solicitar acompanhamento nutricional.
º UREMIA
Monitorar exames laboratoriais.
º EDEMA
Realizar balanço hídrico do paciente (registro e controle das infusões e
diurese).
Conscientizar que edema em dispositvo é potencial de ruptura da pele.
º TABAGISMO
Eliminar o hábito de fumar.
cada mudança de decúbito.
Escolher o tamanho correto do dispositivo médico para atender o
paciente.
Não insistir na colocação de curativos sob dispositivos apertados, quando
o simples reposicionamento não alivia a pressão.
Avaliar diariamente dispositivos invasivos e retirá-los precocemente.
º UMIDADE
Atentar para outras fontes de umidade, como extravasamento dos fluidos
de drenos sobre a pele, exsudato de feridas, transpiração e extravasamento
de linfa.
º FRICÇÃO/CISALHAMENTO
Elevar o paciente, e não arrastar, durante a mudança de decúbito.
Avaliação clínica
Escala de Cubbin
Jackson
Idad
e
4- < 40 anos.
3- 40-55 anos.
2- 55-70 anos.
Pes
o
2- Caquexia.
4- Normal.
3- Obesidade.
An
tece
den
tes
pes
soai
s
2- Graves: uso de corticoide;
artrite reumatoide; DM tipo
2; doenças autoimunes;
DPOC; doenças que limitem
a mobilidade; ICC.
3- Moderada: alterações
cutâneas que afetam áreas
suscetíveis à pressão.
4- Nenhum
4- Intacta.
3- Eritema (potencial
perda de
continuidade).
2- Abrasão/ escoriação
superficial. Est
ado
de
con
siên
cia
Mo
bili
dad
e
3- Muito limitada/
levanta para poltrona.
2- Imóvel mais tolera
posicionamento.
1- Não tolera
posicionamento/
totalmente dependente.
4- Deambula com ajuda.
Intervenções
Bai
xo R
isco
Alt
o R
isco
1- > 70 anos.1- Qualquer dos itens
acima + edema/
anasarca.
1- Muito graves: doença
vascular periférica; DM tipo
1; síndrome compartimental;
queda domiciliar prévia à
admissão.
Pel
e1- Necrose exsudativa
(profundas).
2- Ventilação
mecânica.
Res
pir
ação
4- Espontânea.
3- CPAP/ tubo T.
1- Exaustão
respiratória.
Est
ado
hem
odi
nâm
ico
2- Instável sem suporte
de inotrópicos.
1- Instável com suporte
de inotrópicos.
3- Estável com suporte de
inotrópicos.
4- Estável sem suporte de
inotrópicos.
3- 40% > O2 < 60% -
estável à mobilização.
4- O2 < 40% - estável
à mobilização.
Nec
essi
dad
e d
e O
2
1- O2 > = 60% -
gasometria instável.
Dessatura em repouso.
2- 40% > O2 < 60% -
gasometria estável.
Dessatura à
mobilização.
Nu
triç
ão
4- Dieta completa.
2- NPT.
3- Dieta pastosa,
líquida ou nutrição
enteral.
1- Apenas
soroterapia.
Inco
nti
nên
cia
4- Sem incontinência/
anúria/ cateter vesical.
2- Fecal/ diarreia
ocasional.
3- Urinária/ sudorese
excessiva.
1- Urinária e fecal/
diarreia prolongada.
Hig
ien
e
4- Independente.
2- Muito dependente.
3- Semi-dependente.
1- Completamente
dependente.
Anamnese e exame físico
Idade avançada.
Fat
ore
s in
trín
seco
s
Estresse emocional.
Temperatura.
Hipovolemia.Sedação / DVA.
Umidade.
Tabagismo.
Dispositivos médicos.
Fat
ore
s ex
trín
seco
s
Hipotensão arterial.
Neoplasia maligna
avançada.
Baixa tensão de O2.
Desnutrição.
Edema.
Uremia.Fricção/ cisalhamento.
Classificação de segurança do
paciente
Sistematização da
assistência de
enfermagem.
Capacitação
profissional.
Mudança de decúbito.
Produtos.
Instrumento para
avaliação de risco.
Superfícies de suporte.
Inci
den
te
Rodízio e
posicionamento de
dispositivos.
Escore Total
Lavagem das mãos
Gar
anti
ndo a
seg
ura
nça
do p
acie
nte
Prevenção da Lesão Por Pressão
Baixo Risco
(Escore 30-60)
Alto Risco
(Escore 12-29)
Reduz- se um ponto: PO nas últimas
48h, se necessita de hemoderivados,
hipotermia, DM e DPOC.
ALGORITMO PARA SEGURANÇA DO PACIENTE NA PREVENÇÃO DA LESÃO POR PRESSÃO
4- Acordado e alerta.
3- Agitado/ inquieto/
confuso.
2- Sedado/ apático
mais reativo.
1- Coma/ não
responde/ sedado e
curarizado.
FATORES INTRÍNSECOS FATORES EXTRÍNSECOS
95
APÊNDICE 5 - ALGORITMO PARA SEGURANÇA DO PACIENTE NA PREVENÇÃO
DA DERMATITE ASSOCIADA À INCONTINÊNCIA
º TIPO E INTENSIDADE DO AGENTE IRRITANTE
Utilizar coletores urinários, "comadres" ou "papagaios".
Aplicar técnicas do tipo conducente/comportamental.
° DURAÇÃO DO CONTATO COM O AGENTE IRRITANTE
Orientar os pacientes com o cognitivo preservado a avisar os profissionais quando estiverem molhados.
Adequar o tamanho da fralda ao paciente e evitar as fraldas de pano.
Atentar para a frequência de troca da fralda, para não extrapolar a capacidade de absorção.
Trocar a fralda com fezes imediatamente.
Manter lençois limpos e secos.
°CONDIÇÕES DA PELE PERINEAL
Avaliar diariamente a pele do paciente.
Manter a pele limpa e seca.
Realizar tonsura da região pubiana.
Usar compressas de algodão ou lenços umedecidos sem álcool.
Usar sabão líquido com pH levemente acidificado (próximo 5,5) e água morna.
Secar a pele com suavidade, por meio de pequenos toques, sem esfregar e com especial atenção às pregas cutâneas.
Aplicar suavemente cremes protetores à base de dimeticona.
° FATORES CONTRIBUINTES
Monitorar exames laboratoriais.
Administrar reposição de eletrólitos.
Considerar a possibilidade de infusão venosa de Albumina Humana.
Considerar o arsenal terapêutico em uso: nutrição enteral e parenteral, antibióticos e KCl xarope.
Discutir com o horizontal sobre os antidiarreicos. No caso do KCl xarope, solicitar a substituição pelo EV.
Discutir com a nutrologia sobre diminuir a vazão da dieta enteral ou substituir.
Infundir NPT por via exclusiva e preferencialmente por cateter venoso central, embora haja solução indicada para acesso periférico.
Verificar rotina de troca das soluções intravenosas e equipos de acordo com protocolo institucional.
Seguir rigorosamente os horários de administração dos antibióticos e a vazão recomendada.
Atentar para a colonização.
º TIPO E INTENSIDADE DO AGENTE IRRITANTE
Realizar SVD e higienizar o meato a cada 06 horas.
Utilizar bolsa perineal ou dispositivos para controle da incontinência fecal.
° DURAÇÃO DO CONTATO COM O AGENTE IRRITANTE
Utilizar fralda absorvente que não iniba a transpiração e não seja oclusiva.
Conferir a fralda do paciente a cada mudança de decúbito.
°CONDIÇÕES DA PELE PERINEAL
Avaliar diariamente a pele do paciente.
Manter a pele limpa e seca.
Realizar tonsura da região pubiana.
Usar compressas de algodão ou lenços umedecidos sem álcool.
Usar sabão líquido com pH levemente acidificado (próximo de 5,5) e água morna.
Secar a pele com suavidade, por meio de pequenos toques, sem esfregar e com especial atenção às pregas cutâneas.
Aplicar suavemente cremes protetores à base de dimeticona.
Combinar película polimérica spray 72/72 h.
Posicionar o paciente, se possível três vezes ao dia por 30 minutos, para exposição da pele ao ar ambiente.
Atentar para outras fontes de umidade, como extravasamento dos fluidos de drenos sobre a pele, exsudato de feridas, transpiração e extravasamento de
linfa.
° FATORES CONTRIBUINTES
Monitorar exames laboratoriais.
Infundir dietas industrializadas com sistema fechado.
Administrar reposição de eletrólitos.
Considerar a possibilidade de infusão venosa de Albumina Humana.
Considerar o arsenal terapêutico em uso: nutrição enteral e parenteral, antibióticos e KCl xarope.
Discutir com o horizontal sobre os antidiarreicos. No caso do KCl xarope, solicitar a substituição pelo EV.
Discutir com a nutrologia sobre diminuir a vazão da dieta enteral ou substituir.
Infundir NPT por via exclusiva e preferencialmente por cateter venoso central, embora haja solução indicada para acesso periférico.
Verificar rotina de troca das soluções intravenosas e equipos de acordo com protocolo institucional.
Seguir rigorosamente os horários de administração dos antibióticos e a vazão recomendada.
Atentar para a colonização, se por Candida albicans realizar higienização com compressas de dexpantenol em solução, 10 minutos, 03 vezes ao dia +
solução polimérica 01 vez ao dia associado a nistatina pomada e pó protetor. Se não evoluir com melhora, modificar a nistatina para tioconazol pó +
pomada. Se persistir, discutir com o horizontal os exames laboratoriais. Manter conduta por 07 dias ou até conseguir retornar para condição
preventiva.
TOLERÂNCIA TECIDUAL
º IDADE
Individualizar os cuidados.
Atentar para elasticidade e textura da pele. Crianças e idosos são vulneráveis ao desenvolvimento de DAI.
º ESTADO DE SAÚDE
Investigar HPP.
ºNUTRIÇÃO
Garantir acompanhamento nutricional.
Aumentar a ingesta hídrica, se o paciente não tiver restrição.
Otimizar a nutrição com dieta hiperproteica, carboidratos e vitaminas (principalmente A, C e E), se a condição clínica do paciente permitir.
Evitar desconectar a NPT antes de seu término ou do término de sua validade após sua instalação (24 horas).
Instalar solução glicosada a 10% na mesma velocidade de infusão da NPT, no caso de término da dieta ou de vencimento de sua validade e na ausência
de uma nova solução.
Realizar assepsia com solução alcoólica da via de entrada na NPT antes da conexão do equipo.
ºOXIGENAÇÃO
Monitorar oximetria.
ºPERFUSÃO
Avaliar a hidratação e coloração da pele, mais de duas vezes por dia.
Monitorar pressão arterial.
ºTEMPERATURA
Controlar a temperatura da pele ( atentar para inadequação da fralda e de lençois, pois podem hiperhidratar e macerar a pele).
REGIÃO ACOMETIDA PELA INCONTINÊNCIA
º TIPO DE INCONTINÊNCIA
Avaliar o tipo da incontinência: urinária, fecal, dupla incontinência.
º CARACTERÍSTICAS DA INCONTINÊNCIA
Avaliar o aspecto e a quantidade do agente irritante.
º POSICIONAMENTO
Não manipular o paciente por arraste.
Evitar a fricção: atrito da pele produzido por higienização, fraldas, roupas e superfícies.
Inspecionar a pele sob dispositivos a cada mudança de decúbito.
º PRODUTOS
Evitar substâncias alcalinas, hiperhidratação da pele, água fria ou quente, buchas e toalhas, talco, sabão em barra, creme de barreira de difícil remoção
e inspeção da pele.
º CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL
Proporcionar aos colaboradores educação continuada de como evitar ou minimizar a exposição aos fatores causais da incontinência e combinar com
um rol de cuidados específicos para a pele.
Abreviações:
NPT: Nutrição
parenteral.
SVD: Sondagem
vesical de demora.
KCL: Cloreto de
potássio.
EV: Endovenosa.
DAI: Dermatite
associada à
incontinência.
HPP: História
patológica
pregressa.
LP: Lesão por
pressão.
º ATRITO MECÂNICO
Evitar buchas e toalhas para higienizar a pele.
Considerar a higienização frequente da pele como irritante químico e físico.
Fixar a SVD, no sexo feminino, a fixação é na região ânterolateral ou face interna da coxa; no masculino, na região inguinal ou abdominal inferior.
Avaliar diariamente dispositivos invasivos e retirá-los precocemente.
Evitar excesso de lençois e/ou roupas.
º AUMENTO DA PERMEABILIDADE
Corrigir alguns dos possíveis fatores causadores: hiperidratação, temperatura elevada e substâncias irritantes.
Atentar para outras fontes de umidade, como extravasamento dos fluidos de drenos sobre a pele, exsudato de feridas, transpiração e extravasamento de linfa.
º PRODUTOS
Atentar para a temperatura da água. Deve ser sempre morna.
Evitar substâncias com pH alcalino, perfumes e corantes.
Utilizar sabões líquidos e nunca em barras.
Evitar pó talco (pó de amido).
CAPACIDADE DE IR AO BANHEIRO
º MOBILIDADE E ATIVIDADE
Avaliar o comprometimento da mobilidade: sem mobilidades, levemete limitada, bastante limitada ou totalmente limitada.
Considerar o tipo de atividade do paciente: deambula frequentemente, deambula ocasionalmente, confinado à cadeira ou acamado.
Ajustar horário dos diuréticos.
Conferir a fralda do paciente a cada mudança de decúbito.
º PERCEPÇÃO SENSORIAL
Avaliar estado cognitivo de sensação.
Atentar para desconforto do paciente não contactuante.
Reconhecer e diferenciar DAI e LP para não gerar um atraso desnecessário na adoção de medidas de prevenção.
Estabelecer um protocolo de cuidados para prevenção e tratamento da pele do incontinente.
º INSTRUMENTO PARA AVALIAÇÃO DE RISCO
Aplicar o instrumento de avaliação de risco nas primeiras 8h após a admissão do paciente.
Avaliar e registrar diariamente o risco de desenvolvimento de DAI de todos os pacientes internados.
Considerar a utilização de adesivos no prontuário, no leito ou na porta do quarto, de modo que o paciente seja reconhecido como sendo de risco.
Divulgar dados referentes ao número de dias decorridos desde o último registro de DAI.
º SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
Individualizar e definir na sistematização da assistência as medidas preventivas precoces para DAI.
Considerar a distribuição de colaboradores/leito.
Avaliação Clínica
Lavagem das mãos
Escala de Medição da Lesão
Perineal (PAT- Perineal
Assessment Tool)
Tip
o e
in
ten
sid
ade d
o a
gen
te i
rrit
ante
1- Fezes formadas e/ ou
urina.
2- Fezes moles com ou
sem urina.
3- Fezes líquidas com ou
sem urina.
Du
raçã
o d
o c
on
tato
co
m o
ag
ente
irri
tan
te
3- Necessita mudar a fralda
no mínimo a cada 2 h.
1- Necessita mudar a fralda
a cada 8 h ou menos.
2- Necessita mudar a fralda
no mínimo a cada 4 h.
Co
ndiç
ões
da p
ele
peri
nea
l
3- Pele desnudada/erosão
com ou sem dermatite.
2- Eritema/ dermatite com
ou sem candidíase.
1- Limpa e íntegra.
Fat
ore
s con
trib
uin
tes(
hip
oal
bu
min
emia
,
anti
bió
ticos,
NP
T,
colo
niz
ação
, o
utr
os)
.
1- Zero ou um fator
contribuinte.
2- Dois fatores
contribuintes.
3- Três ou mais fatores
contribuintes
Anamnese e Exame Físico
Escore Total
Intervenções
Baix
o R
isco
Alt
o R
isco
To
lerâ
ncia
teci
du
al
Idade
Estado de saúde
Nutrição
Oxigenação
Perfusão
Temperatura
Regiã
o a
com
etid
a pela
incon
tin
ênci
a
Tipo de incontiência
Características da
incontinência
Atrito mecânico
Aumento da
permeabilidade
Produtos
Capaci
dad
e d
e ir
ao
ban
hei
ro Mobilidade e Atividade
Percepção sensorial
Classificação de segurança do
paciente
Inci
den
te
Gara
nti
ndo a
segura
nça d
o p
acie
nte
Prevenção da dermatite associada à
incontinência
Baixo Risco
(Escore 4-7)
Alto Risco
(Escore 8-12)
Produtos
Instrumento para
avaliação de risco
Capacitação profissional
Sistematização da
assistência de enfermagem
Posicionamento
ALGORITMO PARA SEGURANÇA DO PACIENTE NA PREVENÇÃO DA DERMATITE ASSOCIADA À INCONTINÊNCIA
96
APÊNDICE 6 - QUESTIONÁRIO: AVALIAÇÃO DOS ALGORITMOS PARA
AUXILIAR NA PREVENÇÃO DE LESÕES CUTÂNEAS DIRECIONADO À
SEGURANÇA DO PACIENTE
IDENTIFICAÇÃO DOS PROFISSIONAIS
Esta primeira parte do formulário é direcionada à caracterização dos
participantes da pesquisa, com questões sobre idade, sexo, qualificação e
tempo de atuação profissional.
1- Idade: ____________
2- Gênero: Masculino Feminino
3- Tempo de formação: ______________________
4- Curso de pós-graduação: Sim Não
5- Caso sim no supracitado, qual? Especialização
Mestrado
Doutorado
Residência
6- Tempo de experiência no ensino:
_______________________________________
7- Tempo de experiência na assistência:
____________________________________
97
AVALIAÇÃO DO ALGORITMO PARA AUXILIAR NA PREVENÇÃO DE LESÕES
POR FRICÇÃO
1 Quanto à apresentação gráfica:
Ótimo Bom Regular Ruim Sugestões ou comentários: __________________________________________.
2 Quanto à facilidade de leitura:
Ótimo Bom Regular Ruim
Sugestões ou comentários: _________________________________________.
3 Quanto à sequência do algoritmo:
Ótimo Bom Regular Ruim
Sugestões ou comentários: _________________________________________.
4 Quanto ao vocabulário:
Ótimo Bom Regular Ruim
Sugestões ou comentários: _________________________________________.
5 Quanto à descrição da Avaliação de Risco para Lesão por Fricção:
Ótimo Bom Regular Ruim
Sugestões ou comentários: _________________________________________.
98
6 Quanto à aplicação para segurança do paciente:
Ótimo Bom Regular Ruim
Sugestões ou comentários: _________________________________________.
7 Quanto à descrição dos fatores de risco para desenvolvimento da lesão
por fricção:
Ótimo Bom Regular Ruim
Sugestões ou comentários: _________________________________________.
8 Quanto à descrição das intervenções direcionadas a segurança do
paciente para prevenção da lesão por fricção:
Ótimo Bom Regular Ruim
Sugestões ou comentários: _________________________________________.
9 Em sua opinião, o algoritmo contém informações capazes de apoiar suas
decisões na prevenção de lesões por fricção, garantindo a segurança do
paciente?
Sim Não
Caso não, porquê?
_________________________________________________________________
________________________________________________________________.
99
AVALIAÇÃO DO ALGORITMO PARA AUXILIAR NA PREVENÇÃO DE LESÕES
POR PRESSÃO
1- Quanto à apresentação gráfica:
Ótimo Bom Regular Ruim Sugestões ou comentários: __________________________________________.
2- Quanto à facilidade de leitura:
Ótimo Bom Regular Ruim
Sugestões ou comentários: _________________________________________.
3 Quanto à sequência do algoritmo:
Ótimo Bom Regular Ruim
Sugestões ou comentários: _________________________________________.
4 Quanto ao vocabulário:
Ótimo Bom Regular Ruim
Sugestões ou comentários: _________________________________________.
5 Quanto à descrição dos escores da escala de Cubbin & Jackson:
Ótimo Bom Regular Ruim
Sugestões ou comentários: _________________________________________.
100
6 Quanto à aplicação para segurança do paciente:
Ótimo Bom Regular Ruim
Sugestões ou comentários: _________________________________________.
7 Quanto à descrição dos fatores de risco para desenvolvimento da lesão
por pressão:
Ótimo Bom Regular Ruim
Sugestões ou comentários: _________________________________________.
8 Quanto à descrição das intervenções direcionadas a segurança do
paciente para prevenção da lesão por pressão:
Ótimo Bom Regular Ruim
Sugestões ou comentários: _________________________________________.
9 Em sua opinião, o algoritmo contém informações capazes de apoiar suas
decisões na prevenção de lesões por pressão, garantindo a segurança do
paciente?
Sim Não
Caso não, porquê?
_________________________________________________________________
________________________________________________________________.
101
AVALIAÇÃO DO ALGORITMO PARA AUXILIAR NA PREVENÇÃO DA
DERMATITE ASSOCIADA À INCONTINÊNCIA URINÁRIA
1 Quanto à apresentação gráfica:
Ótimo Bom Regular Ruim Sugestões ou comentários: __________________________________________.
2 Quanto à facilidade de leitura:
Ótimo Bom Regular Ruim
Sugestões ou comentários: _________________________________________.
3 Quanto à sequência do algoritmo:
Ótimo Bom Regular Ruim
Sugestões ou comentários: _________________________________________.
4 Quanto ao vocabulário:
Ótimo Bom Regular Ruim
Sugestões ou comentários: _________________________________________.
5 Quanto à descrição dos escores da escala de Medição da Lesão Perineal
(PAT – Perineal Assessment Tool):
Ótimo Bom Regular Ruim
Sugestões ou comentários: _________________________________________.
102
6 Quanto à aplicação para segurança do paciente:
Ótimo Bom Regular Ruim
Sugestões ou comentários: _________________________________________.
7 Quanto à descrição dos fatores de risco para desenvolvimento da
dermatite associada à incontinência urinária:
Ótimo Bom Regular Ruim
Sugestões ou comentários: _________________________________________.
8 Quanto à descrição das intervenções direcionadas a segurança do
paciente para prevenção da dermatite associada à incontinência urinária:
Ótimo Bom Regular Ruim
Sugestões ou comentários: _________________________________________.
9 Em sua opinião, o algoritmo contém informações capazes de apoiar suas
decisões na prevenção da dermatite associada à incontinência urinária,
garantindo a segurança do paciente?
Sim Não
Caso não, porquê?
_________________________________________________________________
________________________________________________________________.
103
ANEXO 1 – INSTRUMENTO PARA AVALIAÇÃO DE RISCO DA LESÃO POR
FRICÇÃO (SKIN ASSESMENT TOOL)
INSTRUMENTO PARA AVALIAÇÃO DE RISCO DA LESÃO POR
FRICÇÃO
Grupo 1 História de lesão por fricção nos últimos 90 dias.
Número atual de lesões por fricção.
Grupo 2
Diminuição da capacidade cognitiva.
Diminuição da acuidade visual.
Dependência para as atividades de vida diárias.
Perda de equilíbrio.
Acamado.
Marcha instável.
Equimoses.
Grupo 3
Agitação psicomotora.
Resistência aos cuidados diários.
Confusão mental.
Diminuição da acuidade auditiva.
Diminuição da sensibilidade sensorial.
Cadeirante independente de cuidados.
Elevação manual ou mecânica (transferências).
Contratura de braços, pernas, ombros e mãos.
Hemiplegia/hemiparesia.
Inabilidade total ou parcial em mudar de decúbito.
Edema de membros inferiores.
Lesões abertas nas extremidades.
Três a quatro púrpuras senis nas extremidades.
Pele seca e descamatica.
Pontuação:
1- Resposta positiva a um item do grupo 1 exige a colocação automática no programa de
redução de risco.
2- Resposta positiva a quatro ou mais itens do grupo 2 exige a colocação no programa de
redução de risco.
3- Resposta positiva para cinco ou mais itens do grupo 3 exige a colocação no programa de
redução de risco.
4- Resposta positiva a três itens do grupo 2, com três ou mais respostas positivas ao grupo 3,
exige a colocação no programa de redução de risco.
104
ANEXO 2 – ESCALA DE CUBBIN & JACKSON
ESCALA DE CUBBIN & JACKSON
Pontuação
Idade
< 40 4
40 - 55 3
55 - 70 2
> 70 1
Peso
Normal 4
Obesidade 3
Caquexia 2
Qualquer dos itens acima + edema/anasarca 1
Antecedentes
pessoais
Nenhum 4
Moderados 3
Graves 2
Muito graves 1
Pele
Intacta 4
Eritema (potencial perda de continuidade) 3
Abrasão/ escoriação (superficial) 2
Lesão profunda com necrose + exsudação. 1
Estado de
consiência
Acordado e alerta 4
Agitado/ inquieto/ confuso 3
Sedado/ apático mais reativo 2
Coma/ não responde/ sedado e curarizado 1
Mobilidade
Deambula com ajuda 4
Muito limitada/ levanta para poltrona 3
Imóvel mais tolera posicionamento 2
Não tolera posicionamento/ totalmente
dependente 1
Estado
hemodinâmico
Estável sem suporte de inotrópicos 4
Estável com suporte de inotrópicos 3
Instável sem suporte de inotrópicos 2
105
Instável com suporte de inotrópicos 1
Respiração
Espontânea 4
CPAP/ tubo T 3
Ventilação mecânica 2
Exaustão respiratória 1
Necessidade
de O2
O2 < 40% - estável à mobilização 4
40% > O2 < 60% - estável à mobilização 3
40% > O2 < 60% - gasometria estável.
Dessatura à mobilização 2
O2 > = 60% - gasometria instável. Dessatura
em repouso 1
Nutrição
Dieta completa 4
Dieta pastosa, líquida ou nutrição enteral. 3
Nutrição parenteral 2
Apenas soroterapia 1
Incontinência
Sem incontinência/ anúria/ cateter vesical 4
Urinária/ sudorese excessiva 3
Fecal/ diarreia ocasional 2
Urinária e fecal/ diarreia prolongada. 1
Higiene
Independente. 4
Semidependente 3
Muito dependente 2
Completamente dependente 1
Escore total
Baixo Risco (Escore 30-60) Reduz- se um ponto: PO nas últimas
48h, se necessita de hemoderivados,
hipotermia, DM e DPOC. Alto Risco (Escore 12-29)
106
ANEXO 3 – ESCALA DE MEDIÇÃO DA LESÃO PERINEAL (PAT – PERINEAL)
ESCALA DE MEDIÇÃO DA LESÃO PERINEAL
Pontuação
Tipo e intensidade do agente
irritante
Fezes formadas e/ ou urina 1
Fezes moles com ou sem urina 2
Fezes líquidas com ou sem urina 3
Duração do contato com o
agente irritante
Necessita trocar a fralda a cada 8 h ou
menos 1
Necessita trocar a fralda no mínimo a
cada 4 h 2
Necessita trocar a fralda no mínimo a
cada 2 h 3
Condições da pele perineal
Limpa e íntegra 1
Eritema/ dermatite com ou sem
candidíase 2
Pele desnuda/erosão com ou sem
dermatite 3
Fatores contribuintes
(hipoalbuminemia,
antibióticos, nutrição
parenteral, colonização,
outros)
Zero ou um fator contribuinte 1
Dois fatores contribuintes 2
Três ou mais fatores contribuintes) 3
Escore total
Baixo Risco (Escore 4-7)
Alto Risco (Escore 8-12)
107
ANEXO 4 – ESCALA DE AGITAÇÃO E SEDAÇÃO DE RICHMOND (RASS)
Pontos Classificação Descrição
+ 4 Agressivo Violento; perigoso.
+ 3 Muito agitado Conduta agressiva; remoção de tubos ou
cateteres.
+ 2 Agitado Movimentos sem coordenação frequentes.
+ 1 Inquieto Ansioso, mas sem movimentos agressivos ou
vigorosos.
0 Alerta, calmo
-1 Sonolento Não se encontra totalmente alerta, mas tem o
despertar sustentado ao som da voz (> 10 s).
-2 Sedação leve Acorda rapidamente e faz contato visual com o
som da voz (< 10 s).
-3 Sedação moderada Movimento ou abertura dos olhos ao som da voz
(mas sem contato visual).
-4 Sedação profunda Não responde ao som da voz, mas movimenta ou
abre os olhos com estimulação física.
-5 Incapaz de ser despertado Não responde ao som da voz ou ao estímulo
físico.
Procedimento da medida do RASS
1 - Observar o paciente. Paciente está alerta, inquieto ou agitado (0 a +4).
2- Se não está alerta, dizer o nome do
paciente e pedir para ele abrir os olhos
e olhar para o profissional.
Paciente acordado com abertura ocular
sustentada e realizando contato visual (-1).
Paciente acordado realizando abertura ocular e
contato visual, porém breve (-2).
Paciente é capaz de fazer algum tipo de
movimento, porém sem contato visual (-3).
3- Quando paciente não responde ao
estímulo verbal realizar estímulos
físicos.
Paciente realiza algum movimento ao estímulo
físico (-4).
Paciente não responde a qualquer estímulo (-5).
108
ANEXO 5 - MÉTODO DA AVALIAÇÃO DA CONFUSÃO MENTAL NA UNIDADE
DE TERAPIA INTENSIVA (CAM-ICU)
Escala de Confusion Assesment Method for the Intensive Care
Unit (CAM-ICU)
Se RASS -4 a -5 não será aplicada a avaliação de CAM-ICU
Se RASS maior que -4 (-3 até +4)
Característica 1: Flutuação do estado mental basal
a) Há evidência de mudança no estado mental basal?
b) Essa mudança tem caráter flutuante nas últimas 24h?
NÃO SIM
Pare, não há delirium Ir para característica 2
Característica 2: Inatenção
a) O paciente tem dificuldade para manter a atenção?
Teste das letras
Diga ao paciente que irá falar dez letras e que ao ouvir a letra A, ele deverá
apertar sua mão. Leia a seguinte sequência com intervalo de 3s para cada letra:
S A V E H A A R T
MENOS QUE 3 ERROS 3 OU MAIS ERROS
Não há delirium Ir para característica 3
Característica 3: Alteração do nível de consciência
a) O paciente está sonolento, comatoso ou agitado?
Realizar avaliação com Escala de Rass
SE RASS ≠ 0 SE RASS = 0
Há delirium Ir para característica 4
Característica 4: Pensamento desorganizado
a) O paciente tem discurso incoerente?
b) O paciente é incapaz responder aos comandos corretamente?
Teste das perguntas dicotômicas
Pergunte ao paciente se:
- Uma pedra flutua na água? Resposta esperada: Não
- Há peixes no mar? Resposta esperada: Sim
109
- Um quilo pesa mais que dois quilos? Resposta esperada: Não
-Você pode bater um prego com um martelo? Resposta esperada: Sim
Teste do comando
Mostre dois dedos ao paciente por alguns segundos e peça para ele repetir.
Após isto, peça para que ele faça com a outra mão.
Caso o paciente esteja impossibilitado de utilizar uma das mãos, peça que ele
adicione um dedo a mão inicialmente testada.
MENOS QUE 2 ERROS 2 OU MAIS ERROS
Não há delirium Há delirium
Obs: O Delirium é diagnosticado quando as características 1 e 2 são
positivas e as características 3 ou 4 estão presentes.
110
ANEXO 6 - PARECER CONSUBSTANCIADO DO CEP
111
112
113
NORMAS ADOTADAS
Normas para elaboração de Trabalho de Conclusão do Mestrado Profissional em
Ciências Aplicadas à Saúde, da Universidade do Vale do Sapucaí. Pouso Alegre –
MG. Disponível no endereço eletrônico:
http://www.univas.edu.br/mpcas/docs/normas_format.pdf