Sebrae Minas promove Semana do MEI · Receba semanalmente, em sua casa, nossas quatro edições de...

4
Diretor Presidente: Márcio Muniz Fernandes [email protected] Circulação Diária Telefax: 35 3332-1008 Equipe da Farmácia Verde promove encontro com médicos e enfermeiras São Lourenço, Quinta-feira, 03 de Maio de 2018 ANO XXV - Nº 1136- R$ 2,00 Chamadas Capacitação para portadores de Síndrome de Down ____________________ página 2 __________________ Dia do Índio: há o que comemorar? ____________________ página 3 ___________________ Coluna de Teresinha Vilella _______________ ___página 4______________________ FAÇA JÁ SUA ASSINATURA Receba semanalmente, em sua casa, nossas quatro edições de terça-feira a sexta-feira ou compre nas bancas. 35-3332-1008 E-mail: [email protected] Sebrae Minas promove Semana do MEI Atividades gratuitas ocorrem em 31 cidades do Sul de Minas, no mês de maio De 14 a 19 de maio, o Sebrae Minas realiza a Semana do MEI em 31 cidades da regional Sul. A ação tem como objeti- vo proporcionar atendi- mentos e capacitações aos microempreendedo- res individuais da região. A programação inclui palestras, workshops, consultorias, painéis, seminários e oficinas gratuitos voltados para o MEI e interessados em se formalizar na catego- ria empresarial que mais cresce no Brasil. Infor- mações e as inscrições podem ser feitas no site www.semanadomeimg. com.br. As atividades ocorrem em Alfenas (14 e 18/05), Alterosa (15 e 16/05), Andradas (14 a 16/05), Baependi (14/05), Boa Es- perança (15/05), Botelhos A equipe da Farmácia Verde, através da Secre- taria de Saúde, promoveu uma reunião, no último dia 18/04, envolvendo médi- cos e enfermeiras das uni- dades básicas de saúde. A farmacêutica responsável técnica, Giorgea Farah Gomes Léo, falou sobre os medicamentos fitoterá- picos e apresentou experi- ências e relatos de outras cidades sobre a eficácia dos géis de babosa e de calêndula com pacientes que fizeram uso dos me- dicamentos fitoterápicos. Segundo Giorgea, esta tem sido uma conquista para a população no tra- tamento de pele, como anti-inflamatório e cica- trizante, principalmente em pessoas diabéticas, que tem dificuldades de cicatrização de ferimentos devido a doença. Também participou do encontro a e representan- te da terapia floral, Silvana A Farmácia Verde pretende prestar os cuidados farmacêuticos e atenção farmacêutica aos usuários dos medicamen- tos fitoterápicos Foto: Prefeitura Foto:SEBRAE Plenário fica vazio na última parte da reunião oridinária Pioneiro no Sul do estado de Minas Gerais, o programa abrange toda a cadeia produtiva das Plantas Medicinais (16 a 18/05), Brasópo- lis (16/05), Bueno Bran- dão (15/05), Cachoeira de Minas (16/05), Cam- buí (16/05),Camanducaia (17/05), Campestre (16 e 17/05), Caxambu (15/05), Elói Mendes (15/05), Ex- trema (18/05), Itajubá (14 a 18/05), Itamonte (14 e 15/05), Itanhandu (15/05), Lavras (14 a 16/05), Pa- raisópolis (14 e 15/05), Paraguaçu (17/05), Passa Quatro (14/04), Pedralva (15/05), Poços de Caldas (14 a 17/05), Pouso Ale- gre (14/05), Ouro Fino (14 e 15/05), Santa Rita do Sapucaí (17/05), São Lou- renço (16 a 18/05), Três Corações (16/05), Três Pontas (16/05) e Varginha (14 a 17/05). __________Pág.03 Chaves Ribeiro Gonçal- ves, que realizou uma apresentação sobre uso de florais. Seu objetivo é fornecer mais um trata- mento alternativo para a população do município de toda microrregião. Os médicos receberam um kit para mostruário nos postos de saúde e foram distribuídos géis de babo- sa e calêndula para uso ambulatorial nas UBSs. ___________Pág.03

Transcript of Sebrae Minas promove Semana do MEI · Receba semanalmente, em sua casa, nossas quatro edições de...

Page 1: Sebrae Minas promove Semana do MEI · Receba semanalmente, em sua casa, nossas quatro edições de terça-feira a sexta-feira ou compre nas bancas. 35-3332-1008 E-mail: assinatura@correiodopapagaio.com.br

Diretor Presidente: Márcio Muniz Fernandes [email protected]ção Diária

Telefax: 35 3332-1008

Equipe da Farmácia Verde promove encontro com médicos e enfermeiras

São Lourenço, Quinta-feira, 03 de Maio de 2018ANO XXV - Nº 1136- R$ 2,00

ChamadasCapacitação para portadores de Síndrome de Down____________________ página 2 __________________

Dia do Índio: há o que comemorar?____________________ página 3 ___________________

Coluna de Teresinha Vilella_______________ ___página 4______________________

FAÇA JÁ SUA ASSINATURAReceba semanalmente, em sua casa,

nossas quatro edições de terça-feira a sexta-feira ou compre nas bancas.

35-3332-1008E-mail: [email protected]

Sebrae Minas promove Semana do MEIAtividades gratuitas ocorrem em 31 cidades do Sul de Minas,

no mês de maioDe 14 a 19 de maio,

o Sebrae Minas realiza a Semana do MEI em 31 cidades da regional Sul. A ação tem como objeti-vo proporcionar atendi-mentos e capacitações aos microempreendedo-res individuais da região. A programação inclui palestras, workshops, consultorias, painéis, seminários e oficinas gratuitos voltados para o MEI e interessados em se formalizar na catego-ria empresarial que mais cresce no Brasil. Infor-mações e as inscrições podem ser feitas no site www.semanadomeimg.com.br.

As atividades ocorrem em Alfenas (14 e 18/05), Alterosa (15 e 16/05), Andradas (14 a 16/05), Baependi (14/05), Boa Es-perança (15/05), Botelhos

A equipe da Farmácia Verde, através da Secre-taria de Saúde, promoveu uma reunião, no último dia 18/04, envolvendo médi-cos e enfermeiras das uni-dades básicas de saúde. A farmacêutica responsável técnica, Giorgea Farah Gomes Léo, falou sobre os medicamentos fitoterá-picos e apresentou experi-ências e relatos de outras cidades sobre a eficácia dos géis de babosa e de calêndula com pacientes que fizeram uso dos me-dicamentos fitoterápicos. Segundo Giorgea, esta tem sido uma conquista para a população no tra-tamento de pele, como anti-inflamatório e cica-trizante, principalmente em pessoas diabéticas, que tem dificuldades de cicatrização de ferimentos devido a doença.

Também participou do encontro a e representan-te da terapia floral, Silvana

A Farmácia Verde pretende prestar os cuidados farmacêuticos e atenção farmacêutica aos usuários dos medicamen-tos fitoterápicos

Foto: Prefeitura

Foto:SEBRAE

Plenário fica vazio na última parte da reunião oridinária

Pioneiro no Sul do estado de Minas Gerais, o programa abrange toda a cadeia produtiva das Plantas Medicinais

(16 a 18/05), Brasópo-lis (16/05), Bueno Bran-dão (15/05), Cachoeira de Minas (16/05), Cam-buí (16/05),Camanducaia (17/05), Campestre (16 e 17/05), Caxambu (15/05), Elói Mendes (15/05), Ex-trema (18/05), Itajubá (14 a 18/05), Itamonte (14 e 15/05), Itanhandu (15/05), Lavras (14 a 16/05), Pa-raisópolis (14 e 15/05), Paraguaçu (17/05), Passa Quatro (14/04), Pedralva (15/05), Poços de Caldas (14 a 17/05), Pouso Ale-gre (14/05), Ouro Fino (14 e 15/05), Santa Rita do Sapucaí (17/05), São Lou-renço (16 a 18/05), Três Corações (16/05), Três Pontas (16/05) e Varginha (14 a 17/05).

__________Pág.03

Chaves Ribeiro Gonçal-ves, que realizou uma apresentação sobre uso de florais. Seu objetivo é

fornecer mais um trata-mento alternativo para a população do município de toda microrregião.

Os médicos receberam um kit para mostruário nos postos de saúde e foram distribuídos géis de babo-

sa e calêndula para uso ambulatorial nas UBSs.

___________Pág.03

Page 2: Sebrae Minas promove Semana do MEI · Receba semanalmente, em sua casa, nossas quatro edições de terça-feira a sexta-feira ou compre nas bancas. 35-3332-1008 E-mail: assinatura@correiodopapagaio.com.br

Quinta-Feira, 03 de maio de 2018Pág 2 :: Correio do PapagaioAto e Gerais

......................................................................O Jornal Correio do Papagaio é filiado ao SINDIJORI - Sindicato dos Proprie-tários de Jornais, Revistas e Similares do Estado de Minas Gerais.

.......................................................É expressamente proibida a reprodução integral ou parcial de quaisquer textos aqui publicados sem prévia autorização do Jornal Correio do Papagaio,

........................................................A Diretoria não se responsabiliza por conceitos, opiniões e coerência das maté-rias assinadas que são de inteira responsabilidade de seus autores.........................................................

Circulação no Sul de Minas e Aiuruoca, Alagoa, Andrelândia, Arantina, Baependi, Bocaina de Minas, Bom Jardim de Minas, Campanha, Carmo de Minas, Carvalhos, Cambuquira, Caxambu, Con-ceição do Rio Verde, Cristina, Cruzília, Dom Viçoso, Itajuba, Itamonte, Itanhandu, Jesuânia, Liberdade, Lambari, Maria da Fé, Minduri, Olímpo Noronha, Passa Qua-tro, Passa Vinte, Pouso Alto, Santa Rita de Jacutinga, São Lourenço, São Sebastião do Rio Verde, São Vicente de Minas, Seritinga, Serranos, Soledade de Minas, Três Corações, Varginha e Virgínia.

O Jornal Correio do Papagaio é uma publicação de:JCP Edições de Jornais e Eventos Ltda - CNPJ: 11.458.016/0001-69 Rua Ledo, 250 - Centro - São Lourenço-MG - Cep 37470-000

Diretor PresidenteJornalista ResponsávelMárcio Muniz Fernandes

MTB 0020750/MGRedação

Mayara SoaresJorge MarquesDiagramação Mayara Soares

Circulação DiáriaTerça a Sexta

TiragemEdição Cor: 5.000 a 8.000Edição P&B: 1.000 a 3000

Impressão:O Tempo Serviços Gráficos

31-2101.3807 Gráfica Novo Mundo

35-3339.3333

Telefones: (35) 3332-1008 / 3331-6899E-mail: [email protected]

Portal: www.correiodopapagaio.com.brFacebook: Correio do Papagaio

Prefeitura Municipal de Andrelândia

Opinião

José Pio Martins*

Em 2004, circulou um polêmico relatório feito pelo Fórum Econômico Mundial com a afirmação de que a estagnação da África foi a maior tragédia econômica do século 20. O documento foi assinado por Elsa V. Artadi, da Universidade Harvard, e Xavier Sala-i-Martin, de Columbia, e trazia uma infor-mação intrigante: em 1970, a África abrigava 10% dos pobres do mundo; em 2000, essa taxa era de quase 50%. O crescimento econômico foi tão reduzido que a maioria dos países ao sul do Saara estava em condições piores do que na época em que eles se tor-naram independentes.

O relatório atribuía o fra-casso africano aos seguintes fatores: conflitos militares; corrupção; desprezo pela lei; políticas fiscais indisciplina-das; infraestrutura precária; e baixo investimento em capital físico. E os autores declara-vam: “Não deve haver dúvi-da de que o maior desastre econômico do século 20 é a performance deprimente do crescimento no continente africano”. O que isso tem a ver com o Brasil? Afora conflitos militares, todos os demais fatores causantes do fracasso africano estão presentes em nosso país.

Eis aí um cardápio de ingredientes que o Brasil deve combater a todo custo, sob pena de não superar a pobre-za e o atraso. O Congresso Nacional, com 513 deputados e 81 senadores, deveria ser o foro adequado para debates inteligentes e avançados so-bre os problemas nacionais, sobre o que está errado e quais reformas devem ser feitas para impedir que o país caia na síndrome do fracasso africano. O diagnóstico feito pelo relatório referido pode nos ensinar valiosas lições sobre o fracasso da África e quais os caminhos para não incorrermos nos mesmos erros.

Infelizmente, o Congres-so Nacional tornou-se um valhacouto de mediocridades intelectuais e parlamenta-res desaparelhados para a discussão inteligente dos grandes temas nacionais. Um homem sem cultura e

de parcos conhecimentos pouco tem a contribuir em uma discussão complexa na casa de leis. Não conseguido a grandeza, o Congresso fica reduzido a questões peque-nas e comezinhas.

Desnecessário dizer que há políticos de alto nível, capazes de um diálogo com sabedoria. Mas esses, con-venhamos, são tão poucos que eles somem no oceano de mediocridades. Não tem sido por outra razão que as questões relevantes votadas no parlamento tenham origem no Poder Executivo. Se um relatório de alto nível como esse do Fórum Econômico Mundial, rico em informações sobre as desgraças de um continente inteiro, é ignorado pelas elites políticas no poder mesmo sabendo que, em sua maioria, essas causas estão presentes no Brasil, a conclu-são é de que a maior parte dos parlamentares não tem cultura e conhecimento para tratar de temas complexos.

O Brasil tem as principais condições para ser um país rico e com bom padrão de vida. Mas a apatia e a inércia, inclusive de boa parte dos in-telectuais, diante das graves questões nacionais podem condenar o país a perma-necer na pobreza e no atra-so. O detalhamento do que aconteceu com o continente africano e a identificação das causas compõem um mate-rial de alta utilidade para a compreensão dos problemas e das políticas fundamentais para a superação do atraso e da pobreza. É lamentável que não utilizemos esse material a nosso favor.

Durante décadas, vin-garam teses afirmando que há países ricos porque ou-tros são pobres. Na América Latina, a cantilena entre os políticos era a de que somos pobres porque os Estados Unidos são ricos. Atualmen-te se sabe que isso é uma bobagem monumental, e gastamos tempo demais cul-pando inimigos externos por nossos equívocos e nossa incapacidade de entregar a nossos filhos um país sem pobreza e sem miséria.

*José Pio Martins, econo-

mista, é reitor da Universida-de Positivo

Lições da pobreza dos outros

EXTRATO DA JUSTIFICATIVA DE CHAMAMENTO PÚBLICO

Objeto: Termo de Fomento entre o Município de Andrelândia e a Asso-ciação Afro Cultural de Andrelândia.

Fundamentação legal: Art. 31, inci-so II da Lei Federal n° 13.019/2014 e Lei Municipal nº 2.071/2018.

Considerando que o art. 31, II, da Lei Federal n° 13.019/2014, alterada pela Lei federal 13.204/2015, esta-belece que:

“Art. 31. Será considerado inexigí-vel o chamamento público na hipó-tese de inviabilidade de competição entre as organizações da sociedade civil, em razão da natureza singular do objeto da parceria ou se as metas somente puderem ser atingidas por uma entidade específica, especial-mente quando:

(...) II - a parceria decorrer de transferência para organização da sociedade civil que esteja autorizada em lei na qual seja identificada ex-pressamente a entidade beneficiária, inclusive quando se tratar da subven-ção prevista no inciso I do § 3o do art. 12 da Lei no 4.320, de 17 de março de 1964, observado o disposto no art. 26 da Lei Complementar no 101, de 4 de maio de 2000.”

Considerando que a Associação Afro Cultural de Andrelândia é a única no Município, tornando inviável

a competição ante a ausência de outras organizações da sociedade civil no Município;

Considerando que a Associação Afro Cultural de Andrelândia – MG há anos vêm desenvolvendo atividades em parceria com o poder público municipal de maneira satisfatória, que a atividade objeto do plano de trabalho proposto é de natureza singular, sendo de grande relevân-cia que os serviços ofertados sejam desenvolvidos no próprio município, seja em razão do deslocamento dos usuários, como para o fortalecimento do vínculo familiar, haja vista o núme-ro de usuários atendidos, residentes no município.

Considerando que a parceria está prevista na Lei Municipal 2.071/2018

Ratifico a presente inexigibilidade com a justificativa acima e determino sua publicação no site Oficial do Mu-nicípio www.andrelandia.mg.gov.br, pelo período de 05 (cinco) dias, para que havendo outra instituição com expertise, manifeste seu interesse quanto à impugnação à justificativa. Não havendo manifestação deverá ser publicada no Diário Oficial do-Município, para que se produza a eficácia do ato. Andrelândia, 02 de maio de 2018. Francisco Carlos Rivelli - Prefeito Municipal

Prefeitura Municipal de Bom Jardim de Minas

RESULTADO DO EDITAL Nº 01/2018

A Prefeitura Municipal de Bom Jar-dim de Minas, torna público que NÃO HOUVE INSCRITOS para o Edital de Chamamento Público nº 001/2018 que visa a identificação, cadastro e registro dos representantes dos se-tores do comércio e/ou hoteleiro; dos profissionais liberais radicados no município e representantes do setor de silvicultura, afim de comporem o Conselho Municipal de Desenvol-vimento Econômico e Sustentável, nos termos do art. 4º inciso III da Lei Municipal 1.478 de 30 de agosto de 2017. Bom Jardim de Minas, 25 de abril de 2018.

RESULTADO DO EDITAL Nº 02/2018

A Prefeitura Municipal de Bom Jar-dim de Minas, torna público que NÃO HOUVE INSCRITOS para o Edital de Chamamento Público nº 002/2018 que visa a identificação, cadastro e registro dos representantes das associações de moradores da zona rural, das associações de moradores

do perímetro urbano e entidades civis sem fins lucrativos que atuam no Município de Bom Jardim de Minas/MG, afim de comporem o Conselho Municipal de Segurança Pública, nos termos do art. 4º inciso IV da Lei Municipal 1.479 de 30 de agosto de 2017. Bom Jardim de Minas, 25 de abril de 2018.

AVISO DE LICITAÇÃO. PROCES-SO N° 26/2018, PREGÃO PRE-

SENCIAL N° 22/2018. Objeto: Registro de Preços, pelo

período de 12 meses, para eventual e futura aquisição de Gás de Cozinha (GLP) P13 e P45 e os respectivos vasilhames para demanda de todas as atividades desta municipalidade. Entrega de Envelopes e Sessão Pú-blica dia 17 de Maio de 2018, Horário: 09:00 horas para credenciamento e após, abertura dos envelopes. Informações (32) 3292-1601. E-mail: [email protected]. Pregoeiro: Danilo Pedrosa Carvalho. Bom Jardim de Minas- MG, 03/05/2018.

A Importância da Inteligência financeira na construção de

uma carreira de sucessoUma das características mais

marcantes deste século 21 é a rápida reformulação e atualiza-ção de opiniões, pressupostos, conceitos e principalmente co-nhecimentos. Neste cenário de mudanças descontínuas e avas-saladoras, somos permeados por inúmeras dúvidas e poucas, ou raríssimas certezas e entre elas uma bastante coerente; a que tudo vai mudar, indepen-dentemente do tempo que leve para isto ocorrer! Assim sendo, devemos construir competências que sejam atemporais, isto é, competências que não fiquem anacrônicas ou desatualizadas com as mudanças e o passar do tempo e que sejam efetivas na conquista de resultados rele-vantes e superiores em nossas vidas. A inteligência financeira é inquestionavelmente uma delas, ou seja, a habilidade que um profissional tem de gerir com inteligência os seus recursos financeiros ou que estão sob os seus cuidados.

A habilidade de gastar me-nos do que se ganha e aplicar com inteligência os recursos financeiros que resultam desta subtração pode ser uma ala-vanca poderosa na construção de uma carreira ascendente, sólida e de sucesso neste am-biente de diversas variáveis e poucas constantes.

Profissionais que possuem gastos mais econômicos e sa-bem viver um “degrau” abaixo do seu real patamar financeiro, possuem orçamentos com mais “folgas” e se souberem regular-mente, através de metas finan-ceiras claras e objetivas, alocar estes recursos excedentes em investimentos mais dinâmicos,

estarão mais preparados para suportarem os reveses, que o mercado de trabalho constante-mente proporciona, em menor ou maior amplitude, a todos nós, inexoravelmente.

A construção de uma reser-va financeira de emergência deve estar entre as priorida-des de qualquer profissional, independentemente do setor em que atua. Indivíduos que possuem maiores reservas financeiras de emergência e autodisciplina investidora têm mais tempo para pensarem de forma estratégica a sua recolo-cação profissional em casos de demissão, ou a busca de opor-tunidades mais desafiadoras, diante de algum desconforto profissional. São profissionais conscientes, que enxergam além da realidade presente e sabem que o futuro é cons-truído diariamente, através de pequenas renúncias de desejos menores em prol de um objeti-vo maior a ser alcançado.

Desta forma, podemos in-ferir que a maneira como você vive e gere os seus recursos financeiros pode e irá impactar significativamente a conquista dos seus objetivos pessoais, profissionais e o seu planeja-mento de construir uma carreira de sucesso, independentemen-te do que a palavra sucesso possa significar para você!

Reflita sobre o tema! Suces-so e boa sorte!

Autor Prof. Me. Marcelo Artei-ro, Top Performance Desenvol-vimento Humano e Profissiona Publicado originalmente na página do autor no Linkedin em 02/05/2018.

Gregório Duvivier e o mercado de opiniões

Por Joanna Burigo

Beleza mano fica com Deus./Quando der a gente se tromba, firmeza?

Pena que corre é mil grau./Eu tô feliz com teu sucesso.(Elza Soares, na canção Fir-meza?!)

Abro com este trecho da canção de Elza Soares por dois motivos. O primeiro, por-que a produção deste texto se-gue um conselho da escritora Chimamanda Ngozi Adichie.

O segundo, porque tam-bém leva em consideração debates sobre políticas iden-titárias que, frequentemente, empacam na falsa dicotomia do “pessoal versus estrutural”. Voltarei a isso, mas não sem antes contextualizar o que propulsionou esta escrita.

Na semana passada o humorista Gregório Duvivier publicou uma selfie em meio a sua plantação caseira de Cannabis. A saber, a condu-ção deste texto não abarca o debate sobre legalização das drogas, pois há gente mais qualificada do que eu para tecer análises por este viés. Meu foco aqui são dois: as ca-tegorias analíticas “gênero” e “raça”, e o contexto das redes sociais, onde discursos sobre ambos tendem ser brutalmen-te simplificados.

Muita gente viu o com-partilhamento da imagem como positivo, uma vez que ao menos ele não é hipócrita ao declarar sua posição. Outro tanto o considerou negativo, já que somente quem tem a segurança de saber poder passar ileso ao cometer um crime – e, a rigor, é crime con-sumir e plantar maconha no Brasil – pode também contar com a liberdade de brincar com imagens que, de fato, entregam o criminoso.

Faço parte do segundo grupo, e não tenho muito a acrescentar acerca do quão le-viano Gregório foi. Poder pos-tar uma imagem daquelas – e sim, isso é sobre “poder” – fala muito alto sobre privilégio.

Ele (e seus defensores) não saber(em) disso talvez seja evidência do pacto narcí-sico da branquitude, conceito de Maria Aparecida Silva Ben-to de extrema potência trans-formadora, já que vai na raiz da constituição sócio discursiva de nossas psiques.

A imagem de Gregório, analisada em contraste com o que sabemos que acontece com negros e negras por conta do porte e consumo de drogas neste País, deixa o caráter estrutural e institucional do racismo bastante explícito.

Ora, a lei é a mesma, mas sua aplicação tende a usar dois pesos e duas medidas. Esses dois pesos e duas medidas são completamente organizados por raça.

A imagem é resultado di-reto disso que se chama de privilégio branco, este que nos blinda, dentre outras coisas, da violência institucional arranjada por racismo estrutural. Por isso penso que seu compartilha-mento, bem como a defesa dele, denotam irresponsabili-dade, para dizer o mínimo. E esta defesa pode ser lida quase que como uma autodefesa nar-císica, resultante do pacto que relutamos em romper.

Na segunda-feira 5, Gre-gório publicou em sua coluna na Folha de S.Paulo um texto intitulado “A direita do Face-book é ridícula, a esquerda é insuportável”, em que apre-senta sua reação diante das críticas que recebeu por conta do compartilhamento da tal imagem. Tomo elementos dele como evidências do pacto nar-císico que nos constitui.

Ao dizer que a esquerda é “insuportável”, a primeira pergunta que me vem à mente é: qual esquerda? Estou es-crevendo este texto e participei do debate online muito mais como feminista que se utiliza

da ferramenta interseccio-nal – aquela articulada por pensadoras como Kimberlé Crenshaw e Patricia Hill Collins, e que nos convida a analisar injustiças sociais a partir de mais de um eixo de opressão estrutural – do que como esquerda pro-priamente dita.

Também me intriga o uso da palavra “insupor-tável”. A escuta ativa e reflexão (auto)crítica que nos levam a suportar os efeitos psíquicos resul-tantes de duras, porém fundamentadas críticas que recebemos, é o mínimo que se espera de aliados. Mui-tas das respostas dadas a críticas que se constituem como práticas típicas dos debates travados nas re-des sociais se parecem mais com rebates pueris a comentários que maculam a autoimagem de quem os recebe.

Apontamentos de pre-conceitos ou de atitudes que corroboram com in-justiças estruturais não deveriam causar retalia-ções narcísicas, vergonha paralisante, ou a culpa típica de organizações (de mundo, inclusive psíquicas) pautadas em separações rígidas entre bem e mal, ou certo e errado.

A aposta no conheci-mento como potência trans-formadora, afinal, presume que o aprendizado pode nos mover na direção da to-mada de responsabilidade por mudanças sistêmicas.

Ao declarar que as críticas feitas a ele são “insuportáveis”, Gregório contribui para que eu pen-se como é impressionante nossa capacidade narcísica para relativizar o que, em nós, não damos conta de confrontar.

O que nos leva a outro elemento do texto que as-saltou minha atenção: ele ter qualificado seus críticos de “narcisistas da pequena diferença”. Seria cômico se não fosse trágico que seja justamente narcisismo o conceito que Gregório invoca para tentar os de-sarticular.

Voltando à Elza, Chi-mamanda e às políticas identitárias, usei o trecho de Soares precisamente para explicitar o quão pouco importa, para a produção desta crítica, a pessoa Gre-gório. Eu tô feliz com teu sucesso, e as análises que sustentam este texto estão longe de ser produtos de narcisismo. Em um texto de dezembro de 2016 na New Yorker, Adichie salien-ta que (em tradução livre minha) “agora é hora de chamar as coisas do que elas realmente são, porque a linguagem pode iluminar a verdade tanto quanto pode ofuscá-la”.

Para a escritora nigeria-na, e subscrevo, é hora de “resistir à menor extensão nas fronteiras do que é justo”, e de “queimar falsas equivalências para sem-pre”, pois “fingir que ambos os lados de uma questão estão em plena equidade” é “um conto de fadas”.

Para ela a hora ainda é de enquadrarmos questões de forma diferente – e das que ela levanta, talvez a mais pertinente para este texto seja: o único res-sentimento válido é o dos homens brancos?

Gregório ficou ressen-tido com as críticas, que chamou de “insuportáveis”. O que poderia ser mais (estruturalmente) narcísico do que pensar ser o único ressentido desta história? Gregório entra nesta minha análise não como indivíduo sendo atacado, mas como encarnação da categoria “homem branco”, que os

feminismos tanto expõem como sendo um grupo identitário particularmente teimoso.

O ressentimento que resulta de críticas que achamos difícil suportar é puramente subjetivo. Já os sofrimentos causados por racismo e machismo estruturais transcendem o ressentimento; são pro-dutos de perdas concretas de dignidade, de posses, da vida. Um é da ordem da psique, o outro da polí-tica. Não há equivalência. Então quem está sendo narcísico?

Encontro isso em Ja-mes Baldwin (tradução livre minha): “Imagino que uma das razões pelas quais as pessoas se agarram tão teimosamente a seus ódios é porque sentem que, uma vez que o ódio se vai, serão forçadas a lidar com a dor.” Tomei a li-berdade de substituir “ódio” por “não consciência da própria responsabilidade por opressões estruturais”. Vejamos como fica:

“Imagino que uma das razões pelas quais as pes-soas se agarram tão teimo-samente à não consciência da própria responsabilidade por opressões estruturais é porque sentem que, uma vez que ela se vai (ou: que a consciência acerca deles chega), serão forçadas a lidar com a dor.”

A dor a que me refiro quando faço essa subs-tituição – e minha inter-pretação é a de que esta também é a dor a que se refere Baldwin – é a dor de reconhecer o ódio (ou a não consciência da própria responsabilidade por opressões estruturais) como mecanismo constitu-tivo da própria psique. Não gostamos de enxergar o que em nós é ruim, o que é compreensível. Mas a resolução de traumas exige que lidemos com a dor.

Dói confrontar o pró-prio racismo, ou o próprio machismo.

Mas dores causadas pelo reconhecimento des-tes resultam de, e podem ser resolvidas, com opera-ções psíquicas. Já as dores causadas pelo racismo ou machismo resultam de prá-ticas violentas materiais, concretas, reais, e sua re-solução depende também de operações políticas. Não existe equivalência possível entre uma e outra dor. Se faço essa análise comparativa, é precisa-mente para explicitar que não há equivalência.

Precisamos parar de relativizar violências estru-turais que ocorrem no bojo do racismo e do machismo. Discursos e imagens que corroboram com mortes evitáveis não devem ser discursos para os quais podemos encontrar justi-ficativas.

E a imagem de Gregó-rio, quer essa tenha sido sua intenção ou não, debo-cha daqueles que morrem por conta dos dois pesos e duas medidas da aplicação racista da lei.

A linguagem não é ima-terial. Ela revela e reverbe-ra injustiças. Precisamos, na concretude do real, olhar os corpos e contar os mortos. Só assim podemos começar a entender ques-tionamentos feitos na seara do simbólico.

Ao contrário da réplica de Gregório, minha tréplica não é pessoal, mas estrutu-ral. E também ao contrário da dele, tem fundamento. Há que se marcar a dife-rença entre essas, sobre-tudo porque todas estão em oferta em um mesmo mercado de opiniões: as redes sociais.

Page 3: Sebrae Minas promove Semana do MEI · Receba semanalmente, em sua casa, nossas quatro edições de terça-feira a sexta-feira ou compre nas bancas. 35-3332-1008 E-mail: assinatura@correiodopapagaio.com.br

Correio do Papagaio :: Pág 3Quinta-feira, 03 de maio de 2018São Lourenço e Geral

Atividades gratuitas ocorrem em 31 cidades do Sul de Minas, no mês de maio

Sebrae Minas promove Semana do MEI

De 14 a 19 de maio, o Sebrae Minas realiza a Semana do MEI em 31 cidades da regional Sul. A ação tem como objetivo proporcionar atendimen-tos e capacitações aos microempreendedores in-dividuais da região. A pro-gramação inclui palestras, workshops, consultorias, painéis, seminários e ofici-nas gratuitos voltados para o MEI e interessados em se formalizar na categoria em-presarial que mais cresce no Brasil. Informações e as inscrições podem ser feitas no site www.semanadomei-mg.com.br.

As atividades ocorrem em Alfenas (14 e 18/05), Alterosa (15 e 16/05), An-dradas (14 a 16/05), Ba-ependi (14/05), Boa Es-perança (15/05), Botelhos (16 a 18/05), Brasópolis (16/05) , Bueno Bran-dão (15/05), Cachoeira de Minas (16/05), Cam-buí (16/05),Camanducaia (17/05), Campestre (16 e 17/05), Caxambu (15/05), Elói Mendes (15/05), Ex-trema (18/05), Itajubá (14 a 18/05), Itamonte (14 e 15/05), Itanhandu (15/05), Lavras (14 a 16/05), Pa-raisópolis (14 e 15/05), Paraguaçu (17/05), Passa Quatro (14/04), Pedralva (15/05), Poços de Caldas (14 a 17/05), Pouso Alegre (14/05), Ouro Fino (14 e 15/05), Santa Rita do Sapu-caí (17/05), São Lourenço (16 a 18/05), Três Corações

(16/05), Três Pontas (16/05) e Varginha (14 a 17/05).

Atualmente, no país há mais de 7,7 milhões de MEI formalizados e Minas Gerais ocupa o terceiro lu-gar no ranking dos estados com o maior número de formalização de MEI, atrás apenas de São Paulo e Rio de Janeiro. Somente em 2017, 122,5 mil mineiros se tornaram MEI, um aumen-to de 16% se comparado ao ano anterior, em que 109,6 mil empreendedores se formalizaram. Hoje, já são mais de 852 mil MEI formalizados em Minas. De acordo com um levan-tamento feito pelo Sebrae Minas, o estado representa 10,8% do número de MEI dos mais de 4,6 milhões em todo o país.

O Sul de Minas repre-senta uma parcela signifi-cativa desse total e alcança

o 3º lugar no estado, com cerca de 96,9 mil MEIs ou 11,37% do total. Nas três maiores cidades da região há 18.143 MEIs, sendo 6.220 em Pouso Alegre, 6.020 em Varginha e 5.903 em Poços de Caldas. Os dados são de dezembro de 2017, fornecidos pelo Portal do Empreendedor.

PROGRAMAÇÃO

COMPLETA

•São Lourenço (16 a 18 de maio)

Inscrições e informações: Sebrae São Lourenço: (35) 3332.4998 e www.semana-domeimg.com.br.

- 16/05:

Local: Calçadão I (Rua Wenceslau Braz – Centro)

- 10h às 14h: Orientação ao MEI

Local: Sebrae São Lou-renço (Rua Cel. José Jus-tino, 319 – Centro)

- 13h às 14h30: Consultoria individual de finanças

- 14h40 às 16h10: Consultoria individual de finanças

- 16h20 às 17h50: Consultoria individual de finanças

- 18h às 21h: Oficina In Book: Tema – Propósito

- 17/05:Local: Calçadão I (Rua

Wenceslau Braz – Cen-tro)

- 9h às 16h: Orientação ao MEI

Local: Sebrae São Lou-

renço (Rua Cel. José Jus-tino, 319 – Centro)

- 13h às 17h: Oficina In Book: Tema - Criatividade

- 18h às 22h: Oficina In Book: Tema – Vendas

- 18/05:Local: Calçadão I (Rua

Wenceslau Braz – Cen-tro)

- 10h às 14h: Orienta-ção ao MEI

Local: Sebrae São Lou-

renço (Rua Cel. José Jus-tino, 319 – Centro)

- 8h30 às 11h30: Oficina In Book: Tema - Liderança

Foto: Jorge Marques

Governo de Minas Gerais moderniza cadastro estadual de entidades ambientalistas

Dentre as principais inovações, o cadastro e recadastro agora deverão ser realizados exclusivamente pela internet

As entidades ambien-talistas não governamen-tais do Estado de Minas Gerais, que tenham por finalidade a defesa e a proteção do meio ambien-te, devem realizar, até 30 de junho de 2018, o ca-dastramento ou recadas-tramento junto ao Sistema de Cadastro Estadual de Entidades Ambientalistas (SICEEA).

A Resolução da Secre-taria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvi-mento Sustentável (Se-mad) nº 2.623/2018, pu-blicada no dia 17 de abril, alterou as regras para a realização do cadastro. Dentre as principais ino-vações, o cadastro e reca-dastro agora deverão ser realizados exclusivamente pela internet, por meio do novo sistema, acessível pelo endereço eletrônico: http://sistemas.meioam-biente.mg.gov.br/ceea/

Também foram reali-zadas melhorias no cro-nograma do cadastro, com a padronização do prazo para requerer o cadastramento ou o re-cadastramento (de 1º de janeiro a 30 de abril de cada ano) e da validade do cadastro (até o dia 30 de abril do ano seguinte).

Foto: Internet

Houve mudança também no prazo de recadastra-mento, com redução de dois para um ano.

“As inovações têm ob-jetivo de simplificar e mo-dernizar o cadastro, além de padronizar o calendário com vistas à melhor gestão do mesmo. Assim, com o novo sistema online, pretendemos eliminar a necessidade do envio da documentação, presen-cialmente ou pelos cor-reios. Isso ainda facilita a consulta da entidade sobre seu pedido de cadastra-mento e recadastramento e no acompanhamento de seu histórico”, afirma o assessor de Educação Ambiental e Relações Ins-titucionais da Semad, An-

dré Ruas.O assessor explica que,

nas regras anteriores, cada entidade possuía uma data de recadastramento dife-rente, o que era realizado a cada dois anos a contar do primeiro cadastro. “Assim, diversas vezes, algumas entidades perderam os prazos, por esquecimento. Ao padronizar no mesmo período, estamos facili-tando para as entidades o atendimento desses pra-zos”, frisa André Ruas.

O Cadastro Estadual de Entidades Ambientalistas (CEEA) é gratuito e foi instituído por Resolução da Semad em janeiro de 2008. As regras e documentos necessários para reali-zação do cadastramento

constam na página da Semad e na Resolução Semad 2.623/2018

As entidades cadas-tradas devem manter sempre em dia os docu-mentos e informações do cadastro. “A vantagem das entidades que pos-suem o cadastro junto à Semad é que, nos casos em que forem participar de editais do Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recur-sos Hídricos (Sisema), estarão dispensadas da apresentação dos do-cumentos já registrados quando da realização do cadastro”, diz o assessor de Educação Ambiental e Relações Institucionais da Semad, André Ruas.

Foto: Divulgação Prefeitura

Equipe da Farmácia Verde promove encontro com médicos e enfermeiras

A equipe da Farmácia Verde, através da Secre-taria de Saúde, promoveu uma reunião, no último dia 18/04, envolvendo médicos e enfermeiras das unida-des básicas de saúde. A farmacêutica responsável técnica, Giorgea Farah Gomes Léo, falou sobre os medicamentos fitoterápicos e apresentou experiências e relatos de outras cidades sobre a eficácia dos géis de babosa e de calêndula com pacientes que fizeram uso dos medicamentos fitote-rápicos. Segundo Giorgea, esta tem sido uma con-quista para a população no tratamento de pele, como anti-inflamatório e cicatri-zante, principalmente em pessoas diabéticas, que tem dificuldades de cicatri-zação de ferimentos devido a doença.

Também participou do encontro a e representante da terapia floral, Silvana Chaves Ribeiro Gonçalves, que realizou uma apresen-tação sobre uso de florais. Seu objetivo é fornecer mais um tratamento alter-nativo para a população do município de toda micror-região.

Os médicos receberam um kit para mostruário nos postos de saúde e foram

distribuídos géis de babosa e calêndula para uso ambu-latorial nas UBSs.

A Farmácia Verde O modelo desta farmá-

cia tem como objetivo prin-cipal ofertar aos usuários do Sistema Único de Saú-de (SUS) medicamentos fitoterápicos de qualidade, segurança e eficácia com-provadas cientificamente como uma nova opção terapêutica.

Pioneiro no Sul do es-tado de Minas Gerais, o programa abrange toda a cadeia produtiva das Plantas Medicinais, desde o cultivo das espécies ve-getais, o processamento, a manipulação e a dispen-sação dos medicamentos fitoterápicos.

A Farmácia Verde conta com Laboratório estrutura-do de acordo com a RDC n°18 de 2013 da ANVISA que regulamenta as Boas Práticas de Produção em Farmácias Vivas, e é apoia-do pelo Ministério da Saúde através do edital n°1 SC-TIE/MS de 2014.

Neste ano de 2018 a Farmácia Verde, dando seguimento ao trabalho que vem sendo desenvolvido, inaugura sua etapa de dis-

tribuição com a produção de 4 formulações fitoterá-picas, sendo elas:

- Xarope de Guaco (Mi-kania laevigata/glomerata), com ação expectorante;

- Gel de Babosa (Aloe vera) com ação cicatri-zante;

- Gel de Calêndula (Calêndula officinalis) com ação Antisséptica, anti-inflamatória e cicatrizante;

- Tintura de Espinheira Santa (Maytenus ilicifolia) com ação antiulcerogênica, antidispéptica e antiinfla-matória.

Todos esses medica-

mentos fitoterápicos pres-critos mediante receituário serão ofertados para a população na Farmácia Básica Municipal.

A Farmácia Verde pre-tende prestar os cuidados farmacêuticos e atenção farmacêutica aos usuários dos medicamentos fitote-rápicos, e servir como re-ferência no município para informações seguras sobre a utilização da fitoterapia como prática complementar ao tratamento em saúde. Desta forma, fortalecer no município o apoio às Práticas Integrativas em Saúde.

Page 4: Sebrae Minas promove Semana do MEI · Receba semanalmente, em sua casa, nossas quatro edições de terça-feira a sexta-feira ou compre nas bancas. 35-3332-1008 E-mail: assinatura@correiodopapagaio.com.br

Quinta-Feira, 03 de maio de 2018Pág 4 :: Correio do PapagaioEntretenimento

RECEITA

PIADA

CRUZADAS

2.Esprema o suco de limão em cima da maçã ralada para não escure-cer3.Depois de todas raladas coloque numa panela com 2 Kg de açúcar e deixe cozinhar4.Mexa às vezes e coloque a água para ter um cal-dinho e não ficar muito seca5.A maçã tem mui-ta pectina e fica pronta rapidinho

Geléia de Maçã

INGREDIENTES

•20 maçãs peque-nas•2 Kg de açúcar•1 copo de água•2 limões (suco)

Modo de preparo

1.Descasque as maçãs e rale na parte mais grossa do ralador (onde se rala cenoura)

DARCY DE OLIVEIRA MIRANDA

Nossa Gente, Nosso OrgulhoPor Teresinha Maria Silveira Villela

Varginha foi sua terra natal. Nasceu a seis de março de 1907 e era fi-lho de José Joaquim de Miranda e Silvina de Oli-veira Miranda. Sr. José foi Escrivão do Registro Civil e Escrivão de Po-lícia, em Varginha onde nasceram seus filhos.

Como os demais ca-sais da época, José e Silvina tiveram muitos filhos, doze ao todo: José Joaquim, Marine-ta, Antonieta, Ademar, José, Zoraida, Joaquim,

Odete, Antonio, Judite, Adnarim e Darcy, o ca-çula da família.

Darcy Miranda fez parte de seus estudos no Colégio Sagrado Co-ração de Jesus, impor-tante educandário do Sul de Minas, dirigido pelos Irmãos Maristas. Seu primeiro emprego foi em Aparecida do Norte, quando contava apenas quinze anos. Mais tarde, em São Lourenço, trabalhou com o irmão José e sua

cunhada Maria José Bueno de Miranda (D. Maninha).

Também foi funcio-nário da Empresa de Águas de São Lourenço; trabalhava no parque.

A vinte e nove de de-zembro de 1929 casou-se com Antonia Natalina Dutra, Dona “Tonica”, membro da tradicional família Dutra, oriunda de Itaverava, aqui radi-cada na década de 20.

Em 1930, foi nomea-do pelo Governo Fede-

ral como Observador do Posto de Meteorologia de São Lourenço.

Na década de 40 foi sócio do Sr. Ademar Nabor de Almeida, (Ga-roto), no Cassino Ex-celsior que funcionava no Hotel Miranda até a época em que o gover-no extinguiu o jogo no Brasil.

Darcy era educado e detinha grandes amiza-des na cidade. Brindava D. Tonica com lindas poesias e para ela com-

punha músicas, onde declarava seu amor.

Darcy e Tonica tive-ram seis filhos: Apa-recida, Dirce, Marília, Wlader, Marly e Marle-ne. Aparecida e Dirce faleceram ainda novas. Marlene faleceu aos vinte e nove anos.

Darcy faleceu a vin-te e sete de novembro de 1990, e deixou es-crita uma página de ot imismo, alegria e lealdade na história de São Lourenço.

7 livros para empoderar crianças com cabelos afroPor Catraquinha

A partir de uma refle-xão sobre a importância de empoderar crianças negras de sua beleza e ampliar a reflexão de todas as crianças sobre a importância de valorizar e respeitar a diversidade, um trio de mães do Movimento infância livre de consu-mismo preparou uma lista com 7 livros infantis que abordam o tema, confira:

“O cabelo de Lelê”: uma menina aprende, através de um livro, a

valorizar o seu tipo de beleza.

“Menina bonita do laço de fita”: a auto-estima das crianças negras e a igualdade racial.

“Tudo bem ser di-ferente”: A obra ensina

as crianças a cultivar a paz e os bons senti-mentos de uma maneira divertida e simples.

“Diversidade”: Ta-tiana Belinky mostra, através de versos, por-que é importante ser-mos todos diferentes.

“Obax”: ninguém acredita nas histórias de Obax, como a chuva de flores. Como acre-ditar numa chuva de flores se quase nunca chove água?

“As tranças de Bin-tou”: uma menina afri-cana sonha ter tranças longas, enfeitadas com pedras coloridas e con-chinhas.

MILC

O Milc é um mo-vimento formado por mães, pais e cida-

dãos comprometidos com uma infância livre de comunicação mer-cadológica dirigida a crianças. O MILC quer fomentar o deba-te sobre a influência das relações comer-ciais na educação das crianças.

Neste sexto ani-versário do Movimen-to Infância Livre de Consumismo temos a comemorar o fato de estarmos de pé e unidas. Diante de um contexto tão tur-bulento é hora de ce-lebrar e reconhecer as mães, os pais, as pessoas que traba-lham com educação, saúde e nutrição que continuam caminhan-do conosco acredi-tando na utopia de uma infância livre de consumismo.