Revista da Papelaria 217
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Pesquisa inédita, da Francal e Cognatis, identifica o tamanho
do setor. Ótima notícia, exatamente no momento em que está
sendo organizado o primeiro congresso on-line, o Conapap
70milmilR A D I O G R A F I A D O M E RC A D O
Somos mais deSomos mais de
ano XXII - setembro/2015 - nº 217 - www.revistadapapelaria.com.brppppppppppppp pppppano XXII - setembro/2015 - nº 217 - www.revistadapapelaria.com.br
Nesta edição
4 setembro de 2015
48
32
Editorial ................................................6
Circulando ............................................8
Varejo ...................................................16
Copress
Tecnologia ..........................................18
Software de gestão comercial
Capa .....................................................24
A palavra é fortalecimento
Negócios ............................................ 32
Lápis ou lapiseiras?
Artigo .................................................. 38
Rubens Passos
Entrevista ...........................................42
José Augusto Wanderley
Giro no mix .......................................44
Carimbos e oportunidades
Sertic lança marca própria de brinquedos
Mercado ..............................................48Pastas ganham toque fashion
Gloob aposta em licenciamento
Internacional .................................... 52
Ferramenta on-line Remanexpo 2016
Destaque............................................. 56
Representante ................................... 58
Socorro Souza, SOS Representações
18
24
44
52
Editorial
Ano XXII – SETEMBRO/2015 – Nº 217ISSN 1516-2354
Direção-GeralJorge Vieira e Rosangela FeitosaJornalismoEdição: Rosangela FeitosaSubedição e redação: Rachel RosaRevisão: Laila Rejane CoelhoFotografia: Marcelo [email protected]
ArteDireção: Claudio AlbuquerqueProgramação visual: Claudio Albuquerque, Marinês Seabra e Nathalia Rodrigues
PublicidadeDireção comercial: Jorge [email protected]
Atendimento Comercial em São PauloEricson Ortelan(11) 2978-8841 e (11) 99145-4181
Ivo Trevisan(11) 2099-4356 e (11) 98215-8322
Distribuição nacionalPapelarias, atacadistas, distribuidores, repre-sentações e indústrias do setor e departa-mento de compras de corporações.
Conselho editorialRegião Norte: Ana Ruth da Silva Valin (Li-near Representações) e Rosangela Cunha (Livraria Concorde) | Região Nordeste: Pau-lo Fernando de Lima Mahon (Mahon Repre-sentações) e Carlos Nascimento (Shopping do Estudante) | Região Centro-Oeste: Jorge Marcondes (Marcondes & Marcondes Re-presentações) e Wilson da Silva Oliveira (Pa-pelaria Grafitte) | Região Sudeste: Max Hen-
rique Couto Faria (Escolar Representações) e Alexandre Caiado (JLM Papelaria) | Região Sul: Ismael Boeira (IFG Representações) e Mauricio Rodrigues (Zuliza Papelaria)
Sede própriaAv. das Américas, 5001/309, Barra da TijucaRio de Janeiro – RJ – CEP 22631-004Tel/fax: (21) [email protected]
RevistadaPapelaria
www.revistadapapelaria.com.br
Muito prazer, somos o mercado de papelaria!
Durante a Escolar Office Brasil, em julho último, o presidente
da Francal Feiras Abdala Jamil Abdala, apresentou aos em-
presários da indústria do setor e à imprensa os planos para a
realização da feira em 2016. Mas essa não era a única notícia da ocasião.
Abdala apresentou também o próprio mercado de papelaria! Eu explico:
ele mostrou a síntese da pesquisa que encomendou à Cognatis Inteli-
gência Aplicada, que revela o número de empresas do varejo que tem
como atividade principal e secundária o mercado papeleiro, constata
a evolução do número dessas empresas, identifica os principais canais
de distribuição, a concentração desse comércio por região e poten-
cial de consumo de produtos de papelaria, considerando os gastos
familiares. É ou não é uma autoapresentação do setor?
O mercado de papelaria, como um todo, sempre se pautou por
referências empíricas. As pesquisas disponíveis encomendadas pela
indústria dedicam-se ao market share do panorama do varejo. Agora,
temos um ponto de partida e estou muito entusiasmada com isso. A
própria revista já promoveu várias enquetes, mas que não conseguiam
dar conta de toda a amplitude do mercado.
Como se não bastasse saber que existem 74.354(!) pontos de venda
de material de papelaria no Brasil, chega a nossa redação a realização
do Conapap – primeiro congresso on-line do
setor. Este é um momento muito animador para
os varejistas do setor e é muita notícia boa para
uma capa só. Conheça os detalhes dessa inicia-
tivas e muitas outras informações para alavancar
sua empresa nas páginas seguintes. Boa leitura e
ótimos negócios!
Rosangela Feitosa [email protected]
Compre pelo site as
edições atualizadas dos
livros do professor
João Luiz Gabassi
www.hamaeditora.com.br
Abaixo do mínimo legal com educação
Dados do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo
apontam que pelo menos 56 municípios do estado de São Paulo descum-
priram as quantias mínimas previstas em lei que devem ser gastas nos
sistemas de educação. As cidades tiveram parecer desfavorável em 2011
e 2012, os mais recentes nesse tipo de avaliação. Três dos dez municípios
mais populosos do estado estão na lista: Guarulhos, Campinas e Osasco,
que somam quase 3 milhões de habitantes.
Para Rubens Passos, presidente da Associação Brasileira dos Fabricantes
e Importadores de Artigos Escolares (Abfiae), a melhor alternativa para su-
prir os alunos é o Cartão Material Escolar, que permite às famílias comprar
diretamente nas papelarias de acordo com suas necessidades e em tempo
hábil para o início das aulas. Além disso, evita possíveis fraudes nas licita-
ções, cancelamentos e atrasos.
Treinamento da Espanha para o Brasil
Atualmente, mais de 20 cidades, o Distrito Federal e o estado do Maranhão utilizam o Cartão Material Escolar – mecanismo moderno de gestão de recursos públicos e exemplo de atendimento ao cidadão.
A equipe comercial da VSP Papéis Especiais está mais do
que preparada para aconselhar
clientes para a escolha do melhor
papel Guarro Casas, linha que
acaba de entrar com exclusivida-
de ao portfólio da empresa. O res-
ponsável pelo desenvolvimento
de produtos na fábrica da Guarro
– sediada na Espanha – Francisco
Onrubia, realizou treinamento
para os colaboradores na unidade
Radial Leste, em São Paulo/SP, e
abordou desde as característi-
cas básicas dos produtos, como
impressão e acabamento, até
aplicações variadas e tendências
mundiais do mercado.
De acordo com Márcia Lima,
coordenadora de marketing da VSP,
o objetivo desses encontros com fa-
bricantes é preparar cada vez mais
os vendedores, já que são eles que
aconselham o cliente sobre o tipo
de papel ideal, a cor, a gramatura e
a textura específicos para cada tipo
de impressão e acabamento.
Circulando
8 setembro de 2015 Revista da Papelaria
Universo BitaA animação pernambucana que é sucesso no canal Dis-
covery Kids conquista cada vez mais os fãs mirins dentro e
fora das telas. O Shopping Iguatemi de São Paulo/SP sediou
o evento Mundo Bita, que teve direito a oficinas de brinque-
dos, show musical realizado pelos personagens e à exibição
de estreia do novo curta-metragem nas salas do Cinemark,
com pipoca e refrigerante. No evento Virada Sustentável, o
show do Mundo Bita foi um dos principais destaques. Agora,
a marca conta com novo conteúdo no Discovery Kids e com o
lançamento do novo DVD – previsto para o Dia das Crianças.
Mundo Bita, de propriedade da Tycoon 360, possui mais
de 35 milhões de visualizações no YouTube e é um dos DVDs
mais vendidos do Brasil na categoria infantil. Em 2014, Bita e
os Animais ganhou DVD de ouro, conferido pela Sony Music.
Durante a Escolar
Office Brasil 2015,
foi lançada a linha
escolar Mundo Bita,
linhas de higiene
oral (Powerdent), pe-
lúcias (Munditoys)
e artigos para festa
(Regina Festas).
Gerações ecológicasProdutos ecologicamente corretos podem parecer as-
sunto dos tempos mais atuais, mas não para a tradicional
marca de colas Pritt, da multinacional alemã Henkel. Em
1991, a companhia foi uma das primeiras a assinar o Acordo
de Desenvolvimento Sustentável da Câmara Internacio-
nal do Comércio (ICC). Desde 2000, a empresa eliminou
completamente o PVP com base em petróleo das colas,
substituindo-o por sistemas de base vegetal, seguros
e atóxicos. Entre os produtos sustentáveis está a Pritt
Líquida, que não possui solvente e conta com 90%
de ingredientes naturais. A Pritt Bastão Colorido,
disponível nas cores amarela, azul, verde e verme-
lha, possui a mesma formulação, com um aditivo
de diversão: o produto seca colorido. Além de ga-
rantir a segurança das crianças, alegra o dia a dia
dos pequenos e traz estímulo para desenvolver as
atividades manuais.
Os personagens do Mundo Bita marcaram presença na Virada Sustentável, em São Paulo, e já podem ser encontrados em material escolar para a termporada 2016.
Circulando
12 setembro de 2015 Revista da Papelaria
Varejo recua 1,1% em agostoA atividade do comércio diminuiu 1,1% em agosto, em comparação
com julho, e já feito o ajuste sazonal, aponta o indicador da Serasa Expe-rian. No confronto com o mesmo período do ano passado, a queda foi de
0,7%. No acumulado entre janeiro e agosto, o varejo cresceu 1,9%, o pior
desempenho desde 2003.
Melhores para trabalhar A edição de 2015 da
pesquisa global Melhores
Empresas para Trabalhar
– GPTW Brasil premiou
135 organizações corpora-
tivas nas categorias Grande
Porte, Médio Porte – Multi-
nacionais, e Médio Porte –
Nacionais. Elektro, Google
e Sama lideram, respecti-
vamente, essas categorias.
A 19ª edição da pesquisa
bateu o recorde de inscri-
ções, com mais de 1.500
empresas avaliadas. Em
2014, foram 1.276;
Entre as 135 premiadas,
75 são de SP; 15 do RJ; 9 do
RS; 8 do PR e MG (cada); 6
do CE; 5 de GO; 2 do RN e
uma empresa nos estados:
BA, PE, MT, MA, ES, SC e
no DF;
A pesquisa mostra que
as premiadas possuem,
em média, 36 anos de
existência;
A análise do desenvolvi-
mento de carreira mostra
que 83% das empresas
premiadas oferecem plano
individual de desenvolvi-
mento/competência para
os funcionários;
Entre as empresas pre-
miadas, 92% oferecem prá-
tica de atividade coletiva;
A análise da confiança
dos funcionários mostrou
que a credibilidade dos
líderes atingiu 84%.Fonte: greatplacetowork.com.br
CuriosidadesMeio milhão de unidades coletadas
Criada em 2012, em parceria com a
TerraCycle, a Brigada de Instrumentos
de Escrita Faber-Castell, programa
contínuo de coleta e reciclagem de
lápis, lapiseiras, canetas, canetinhas,
marca-textos, apontadores, borrachas,
entre outros, superou a marca de 500
mil unidades coletadas e 200 mil pes-
soas impactadas. Além de oferecer o
descarte ambientalmente adequado a
esses resíduos, o programa promove
doações a instituições de ensino ou
de caridade. A coleta estruturada dos
instrumentos de escrita independe de
marca e proporciona a transformação
em novos produtos. Os resíduos en-
viados à TerraCycle têm sua matéria-
-prima reintroduzida na cadeia de
consumo, pois são submetidos a pro-
cesso que gera uma resina industrial
(pellets), injetada na estrutura de itens
como lixeiras, pás de lixo, suportes de
notebook, entre outros.
Para participar, basta se inscrever
no site da TerraCycle Brasil, convidar
amigos e familiares para formar times
de coleta e enviar os materiais pelos
Correios, observando-se o limite de
30 kg. A participação é inteiramente
gratuita.
Momento de pouparO índice de confiança do empresário gráfico caiu 1,4 ponto no segundo
trimestre, de acordo com apuração da Associação Brasileira da Indústria
Gráfica (Abigraf). Em uma escala de 0 a 100, a pontuação é de 39.6, re-
sultado distante da barreira dos 50 pontos, ponto de neutralidade entre
o pessimismo e o otimismo do setor. “Nossos resultados estão aderentes
aos baixos índices registrados também nos indicadores de confiança
divulgados pela FGV e pela CNI, numa amostra de que a tendência
ao pessimismo atinge igualmente todas as atividades – indústria,
serviços, comércio e construção civil”, pondera o presidente nacio-
nal da Abigraf, Levi Ceregato. De acordo com a associação, o baixo
índice reflete tanto a piora das condições atuais de negócios – de-
correntes do agravamento da crise econômica e política – quanto
das expectativas pouco animadoras para os próximos seis meses.
A cada 12 g de resíduos (equivalente ao peso médio de um lápis ou uma caneta), são doados R$ 0,02 para uma escola ou organização sem fins lucrativos, escolhida pelo próprio participante. Para saber mais, acesse terracycle.com.br.
Circulando
14 setembro de 2015 Revista da Papelaria
Varejo
16 setembro de 2015 Revista da Papelaria
Ex-bancário, Roberto
Fontes Castro en-
xergou uma opor-
tunidade, ditada pela
demanda, no segmento de
papelaria. Assim nasceu
a Copress , em 1994, em
Ponte Nova/MG. A consoli-
dação da empresa e o reco-
nhecimento da marca não
demoraram muito, o que
levou à expansão do em-
preendimento e à estrutura
bem-planejada para atender
os clientes. “A loja começou
Mudança estrutural da loja e administração informatizada contribuiu para o sucesso da reconhecida papelaria no Sudeste
Nível acima
numa estrutura vertical, o
que dificultava a organiza-
ção física de layouts. A em-
presa investiu na construção
de uma loja ampla, horizon-
tal, com 800 m²”, comenta a
esposa de Roberto, Adalgisa
Maria. “Investir em uma loja
muito maior e com melhor
localização foi a melhor coi-
sa que fizemos”, acrescenta.
A empresa está situada na
principal avenida comercial
da cidade e conta com mais
de 7.500 itens distribuídos na
área de escritório, informáti-
ca e artes, além de papelaria.
Atualmente, à frente da
papelaria estão os filhos, Da-
niel e Tiago Castro. Copress
está totalmente informatiza-
da, o que garante o controle
sobre toda a empresa. “A falta
de informações precisas fez
com que buscássemos a in-
formatização da loja. Assim,
todo estoque, vendas e di-
versos outros processos são
realizados de maneira segura
e precisa”, aponta Daniel. An-
Revista da Papelaria 17setembro de 2015
Copress fez aposta acertada ao investir em loja com estrutura horizontal e na informatização para controle de estoque, vendas e outros processos.
tes sem estrutura de cargos
bem-definida, hoje possui
equipe de profissionais dis-
tribuída nas áreas de Admi-
nistração, RH, Financeiro,
Gerência e Vendas.
Mesmo com tantos pro-
gressos, a empresa já se de-
parou com grandes dificul-
dades. “Por alguns anos, en-
frentamos período de cheias
funcionários para manter o
compromisso do bom aten-
dimento e respeito, que se
estende não só aos clientes,
como também aos colabo-
radores e fornecedores. O
reconhecimento, inclusive,
veio recentemente, por meio
do prêmio de Consagração
Pública, conferido pela Câ-
mara Municipal da cidade,
e do status de finalista do
Prêmio Desempenho 2015 na
Região Sudeste.
E o futuro promete. O
objetivo, segundo os pro-
prietários, é investir no e-
-commerce e também ven-
der por atacado, chegando,
assim, ao setor corporativo. E
que venham mais 20 anos.
Direto da Revenda Nome: Copress Ltda.Localização: Av. Francisco Vieira Martins, 386 – Bairro Palmeiras – Ponte Nova/MGFundação: 01/11/1994Número de funcionários: 14 durante o ano, e 23 durante o volta às aulasRegião que abrange: Ponte Nova/MG e cidades do entornoÁrea: 800 m²Serviços oferecidos: venda de artigos de papelaria, informática, escritório, artes e uniformes O que a vitrine precisa ter: novidades e promoções que despertem interesse nos clientesPrincipais fornecedores: At Sok (uniformes), Acrilex, Faber-Castell, Foroni, Maxprint, Multilaser, Polibrás, Santino, São Domingos, Sestini, Summit, TilibraPara saber mais: www.copress.com.br
na cidade. Fomos atingidos
algumas vezes, coincidindo
com o período de volta às
aulas. A reorganização da loja
sempre foi muito cansativa e
demorada, mas sempre con-
seguíamos superar e retomar
o ritmo que o período nos
exigia”, lembra Tiago. Duran-
te o volta às aulas, a equipe
de profissionais chega a 23
18 setembro de 2015 Revista da Papelaria
Tecnologia
“Ao adotar uma política de gerenciamento, a empresa tem a possibilidade de melhorar uma série de processos e as vantagens vão além da redução de custos. Com a metodologia, aprimora-se a segurança e a conformidade, pode-se prever futuras necessidades de software, automatizar processos manuais para maior eficiência e preparar-se para atualizações de tecnologia. Trata-se de uma prática na qual a empresa só tem a ganhar”Adriano Vieira, presidente da Compusoftware Solutions & Reseller
Benefíciovirtual Informatizar os
dados da empresa evita perdas e favorece o
crescimento por meio de diversas funcionalidades
Qualquer negócio
que se preze tem
todas as informa-
ções cadastradas
no computador. Na hora de
calcular, fazer cruzamento
de dados e ter o controle do
estabelecimento, é a má-
quina que vai pensar para o
empresário. Foi-se o tempo
em que a vida da loja ficava
anotada em um caderninho.
Existe, no mercado, boa
oferta de sistemas para ge-
renciamento dos negócios,
desde os maiores, que reque-
rem programa específico,
até os pequenos empreendi-
mentos. Independentemente
do tamanho da papelaria, o
software de gestão é essen-
cial. Entre as funcionalida-
des, ele possibilita o cadastro
de clientes e fornecedores,
histórico de serviços, con-
trole de estoque e de contas
a pagar e a receber.
“É através dessa ferramen-
ta que o empresário vai visu-
alizar a situação do negócio,
os setores que precisam de
ajustes e onde estão as per-
das”, diz Matheus Fernando,
diretor da Sistema Gestor Softwares. No entanto, se-
gundo ele, é preciso observar
alguns pontos importantes
para que o programa contra-
tado realmente traga benefí-
cios ao negócio.
O primeiro passo ao esco-
lher a gestão é determinar as
reais necessidades da empre-
sa e os recursos oferecidos
pela tecnologia a ser adqui-
rida. “É importante que as
funcionalidades do software
atendam às necessidades e
tragam benefícios como re-
dução de custos, diminuição
de tempo de operações bási-
cas, eliminação de retraba-
lhos, aumento da eficiência
do atendimento aos seus
clientes e de competitivida-
de”, comenta Matheus.
De acordo com o Sebrae,
para uma produtividade
adequada na papelaria, de-
vem ser adquiridos sistemas
que integrem as compras, as
vendas e o financeiro. Além
disso, as pequenas empresas
devem procurar softwares
de custo acessível e compa-
tível com a realidade de uma
Fala, especialista!Fala, especialista!
Revista da Papelaria 19setembro de 2015
MPE. O empresário pode
optar por sistemas sem cus-
to, com custo mensal, com
valor fixo, podendo incluir
custo de assistência técnica
e customização.
O dinamismo inerente a
qualquer negócio necessita
de meios para que as infor-
mações se transformem em
resultados. O software de
gestão ideal não só mantém
tudo sob controle, como
impacta diretamente o cres-
cimento da empresa. Na
hora de escolher, pesquise,
analise preços, condições e
vantagens e veja se realmen-
te atende às necessidades. As
opções são muitas e estão
disponíveis a qualquer um,
basta escolher. Quer mais
dicas? Você pode se guiar
com as opções a seguir:
Market UPSistema de gestão gra-
tuito para micro e pequenas
empresas, recomendado
pelo Sebrae. Possui sistema
voltado para livrarias e pa-
pelarias com recursos como
registro das movimentações
do estoque integrado às ven-
das, informações detalhadas
sobre entradas e saídas de
mercadorias, acompanha-
mento de pedidos de com-
pras, realização de vendas via
PDV, pedido ou loja virtual,
cadastro de fornecedores,
agenda de pagamentos de
faturas, acesso mobile e ou-
tras funcionalidades. www.
marketup.com
CPT SoftwareFornece softwares dinâ-
micos para empreendedores,
auxiliando-os no gerencia-
mento das mais diversas
atividades. Possui o CPT
Papelaria, software simples,
dinâmico e com design mo-
derno para informatizar e
gerenciar a loja. Controle
de estoque, cadastros de
clientes, funcionários, pro-
dutos e serviços, marcação
de agenda e acompanha-
mento de vendas, despesas
e estoque, ordens de serviço
e orçamentos são algumas
das funcionalidades. www.
cptsoftwares.com.br
Sistema Gestor SoftwaresCom foco em micro e
pequenas empresas, o lema é
dar lucro ao cliente e econo-
mizar mão de obra para que o
empresário possa otimizar o
próprio tempo. Fundada em
2000, oferece opção de per-
sonalização e, atualmente,
o carro-chefe é o gerencia-
É através dessa ferramenta que o empresário vai visualizar a situação do negócio, os setores que precisam de ajustes e onde estão as perdasMatheus Fernando, diretor da Sistema Gestor Softwares
mento de notas fiscais ele-
trônicas por meio do sistema
Gfaz, criado para atender a
pequenas e médias empresas
na emissão de notas fiscais,
notas fiscais eletrônicas e
CTe. De acordo com a em-
presa, Gfaz reduz custos e
monitora as atividades 100%
on-line, 24 horas por dia, de
qualquer lugar. www.siste-
magestor.com
Compusoftware Solutions & Reseller
No mercado desde 1992,
Compusoftware Solutions
& Reseller conta com mais
de 20 anos de experiência
no setor de tecnologia e é
parceira Microsoft desde
sua criação. A expertise de
mercado possibilita ofere-
cer soluções corporativas
globais de licenciamento a
grandes, médias e pequenas
empresas, além de ajudá-las
na escolha das tecnologias
ideais. www.compusoftwa-
re.com.br
20 setembro de 2015 Revista da Papelaria
Tecnologia
10 milhões de downloadsNas primeiras 12 horas, o game Angry Birds 2 atingiu a marca de 1 milhão de downloads e, em pouco tempo, se tornou um dos maiores sucessos na loja de aplicativos. Pelo Twitter, a criadora Rovio Entertain-ment anunciou que foram menos de quatro dias para alcançar 10 milhões de downloads, número possível em virtude do sucesso da série e o fato de o jogo ser gratuito. O desempenho teve repercussão em renomados veículos internacionais, entre os quais as revistas Fortune e Forbes. Agora, após sair do mundo virtual e expandir para série de televisão, a expectativa é o filme de animação em 3D, com estreia prevista para maio de 2016. Cada vez mais forte, a marca Angry Birds é aposta acertada para encher as prateleiras com produtos licenciados dos cativantes personagens.
Após 17 anos sem grandes mudanças, Google está com novo logo. A empresa de tecnologia apresentou desenho mais limpo e sem serifa, que possui característica positiva invisível: ele consome menos dados. De acordo com publicação no blog oficial de design do Google, o novo logotipo da empresa tem apenas 305 bytes, frente aos 15 mil bytes da antiga versão. Isso significa que a nova identidade reduz, e muito, o consumo com o logotipo. “Isso tem um tremendo impacto quando se considera o nosso objetivo de tornar o Google mais acessível e útil para usuários ao redor do mundo”, escreveram designers do Google no blog. Com menos bytes no logo, o site do Google irá recarregar mais rapidamente em plataformas móveis, como smartphones e tablets, em que a velocidade da conexão é mais lenta. Além disso, o usuário irá consumir menos dados de sua franquia 3G ou 4G.
muda quase 20 anos depois
Capa
24 setembro de 2015 Revista da Papelaria
Fortalecimento é a palavra da vez Pesquisa inédita e realização de congresso on-line colocam o mercado de papelaria em evidência
Que o setor de pa-
pelaria é enorme,
todos já sabem
– ou têm ideia,
em virtude do tamanho do
Brasil. Agora, pela primeira
vez, o segmento papeleiro
está delineado em números
em uma relevante iniciativa
da Francal Feiras – que há
29 anos promove e organiza
a Escolar Office Brasil– em
parceria com a empresa de
geomarketing e inteligência
de mercado Cognatis Inte-ligência Aplicada. O objeti-
vo da iniciativa foi mapear
o mercado onde atuam
praticamente todas as em-
presas expositoras da feira
Escolar. Além de entender
melhor o setor, foi possível
dimensionar o potencial
de consumo de materiais
escolares, considerando os
gastos da família.
“É a primeira vez que
investimos nesse tipo de
pesquisa. Começamos a ter
necessidade de obter o nú-
mero real quando percebe-
mos mudanças na visitação
da feira. Fizemos pesquisa
interna e, na verdade, o
que diminuía era o número
de acompanhantes. Antes,
as empresas traziam cinco
pessoas, por exemplo, e
agora só trazem em torno
de duas”, explica a gerente
de negócios e TI da Francal,
Luciana Ramos. “Questio-
návamos: onde estão essas
papelarias então? A partir
disso, decidimos, junto a
uma empresa especiali-
zada, elaborar a pesquisa
para termos a radiografia
do mercado de papelaria”,
complementa.
Apresentar, em detalhes,
o panorama do segmento
não é tarefa simples. Os
serviços da Cognatis foram
contratados em fevereiro
de 2014 – em virtude disso,
os dados da pesquisa são
de 2007 a 2013 – e o servi-
ço entregue em abril deste
ano, pouco tempo antes da
realização da Escolar Office
Brasil . A promotora está
25Revista da Papelaria setembro de 2015
usando a base do comércio
identificado na pesquisa
para aprimorar ainda mais
o perfil do visitante da Es-
colar. “Neste ano, focamos
somente a Região Sudeste,
pois não tínhamos tempo
hábil para chegar a todos
esses nomes identificados
na pesquisa. Mas, para 2016,
vamos focar o Brasil intei-
ro”, ressalta Luciana.
De acordo com a geren-
te, a Francal Feiras acredita
que as 1.376 papelarias que
visitaram a feira pela pri-
meira vez em 2015 foram
reflexo desse trabalho fo-
cado. Para o ano que vem,
a expectativa é de resultado
ainda mais consistente.
O número de pontos de
venda classificados como
papelaria é apenas parte da
pesquisa desenvolvida pela
Francal Feiras-Cognatis.
Com o trabalho, é possível
relacionar o público escolar
e o nivel socioeconômico
da região onde essas pape-
larias se localizam.
No entanto, essa ação
não é pontual, pelo contrá-
rio. Em 2017, a promotora
da Escolar fará atualiza-
ção da pesquisa e, a partir
daí, possuir comparativo
ainda mais real do setor.
Além disso, não só a Francal
como o mercado em geral
estarão munidos dessas
informações e vão poder
tirar proveito delas. “Essa
foi a primeira de várias pes-
quisas. Queremos analisar
o mercado produtor, trocar
informações, saber quanto
O mercado tem que estar unido para continuar fi rme e forteLuciana Ramos, Francal Feiras
Fonte: Pesquisa Francal-Cognatis 2013/2014
Fonte: Pesquisa Francal-Cognatis 2013/2014
Capa
26 setembro de 2015 Revista da Papelaria
gira, quanto fatura, o poten-
cial de crescimento e elabo-
rar um consistente banco
de dados do setor. Quere-
mos oferecer a ferramenta
para que todos utilizem – o
expositor e o visitante – e,
assim, fazer o negócio evo-
luir. Afinal, fazemos a feira
para o mercado e todos têm
que estar unidos para o se-
tor continuar firme e forte”,
salienta.
Dados da pesquisa apon-
tam que o universo de pa-
pelaria conta com 74.354
PDVs, sendo 52.704 no co-
mércio principal e 21.650
no comércio secundário
(empresas que declararam
ter atividade de papelaria,
além da atividade principal).
Chama a atenção, no perí-
odo delineado, a evolução
do número de empresas.
Isso porque o único que
apresentou avanço foi o co-
mércio atacadista de artigos
de escritório e papelaria.
Nos demais, foi constatado
índice negativo.
“Não são todas as empre-
sas – e lógico, as papelarias
– que estão preparadas para
a modernidade e a concor-
rência dos dias atuais. Elas
precisam de conteúdo para
se prepararem, têm que
ampliar o mix e sempre pro-
curar o crescimento, seja fí-
sico, seja de conhecimento
do negócio”, alerta Luciana,
que destaca que, sempre
que a Francal proporciona
oportunidades de aprendi-
zado, há grande adesão das
papelarias.
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Capa
28 setembro de 2015 Revista da Papelaria
Virtual e gratuitoA esta iniciativa da Francal
Feiras une-se mais uma ação
para fortalecer o setor: o Con-
gresso Nacional de Papelarias
(Conapap), previsto para os
dias 19 a 25 de outubro, to-
talmente on-line e gratuito
para quem se inscrever para
assistir às palestras virtuais.
“O objetivo principal do
evento é passar dicas e con-
ceitos essenciais para ajudar as
pequenas e médias papelarias
a estruturarem melhor seus
negócios. Os palestrantes,
todos especialistas no ramo
de papelaria ou em marketing
digital, estão empenhados em
ajudar a transformar a em-
presa de cada papeleiro que
participar desse evento”, diz
Claudia Maia, sócia-diretora
da Internet Com Sucesso,
agência de marketing digital
organizadora do evento.
De acordo com Rogério
de Andrade, atualmente só-
cio na agência ao lado de
Claudia, mas que já liderou o
departamento de marketing
de importantes fabricantes
de instrumentos de escrita do
mundo, o evento será uma
oportunidade para aprender
conceitos essenciais que aju-
darão a aumentar a receita e
o lucro das papelarias durante
o período difícil da economia
brasileira. “Estarão reunidos
executivos do mercado para
responder às dúvidas comuns
dos papeleiros, como qual é a
melhor maneira de expor os
produtos para facilitar o pro-
cesso de compra do consu-
midor, como atrair e fidelizar
mais clientes, como montar
um e-commerce e qual a
melhor maneira de criar uma
presença nas mídias sociais
para promover seu negócio”,
aponta Rogério.
Além de promover co-
nhecimento, o evento busca
estreitar o relacionamento
com os fabricantes, que não
conseguem atender direta-
mente a todas as papelarias
do Brasil e, por isso, não
conseguem desenvolver re-
lacionamento com a grande
maioria dos papeleiros, to-
dos clientes em potencial.
“Conapap é o primeiro passo
na criação de um canal de
comunicação on-line entre
o fornecedor e a categoria
como um todo”, ressalta o só-
cio da Internet Com Sucesso.
Para o palestrante confir-
mado no Congresso, Daniel
Werneck, gerente de marke-
ting sênior da Compactor, a
iniciativa é muito inovadora
e não há referência de algo
similar promovido para esse
mercado. “É uma aposta, mas
minha expectativa é boa. Não
tem a farda do deslocamento,
pode assistir de casa. Isso é
vantagem. O desafio é en-
tregar conteúdo relevante ao
lojista”, declara o gerente.
A opinião é compartilhada
por Ricardo Dias, diretor co-
mercial da Paper Mate. “Acre-
“O setor vem se adaptando, mas está em constante mudança. É preciso abrir os braços para a mudança, para a adaptação, pois sempre há oportunidades, caso estejam abertos a aprender. As empresas que se adaptam ao seu ambiente prosperam. Não dá para ficar de braços cruzados no balcão, esperando o cliente. É preciso buscar conhecimento, inovação, entender o consumidor e estruturar a empresa para eliminar custos desnecessários. E essas informações não caem do céu! A internet é um canal para isso e, hoje, está à disposição de todos, sem nem precisar se locomoverem. Basta querer”Rogério de Andrade
Fala, especialista!Fala, especialista!
Capa
30 setembro de 2015 Revista da Papelaria
dito que a proposta é bastante
inovadora, pois tem como ob-
jetivo principal elevar o nível
de profissionalismo do setor
através do compartilhamento
de informações relevantes
para o dia a dia do papeleiro
por parte de profissionais ex-
perientes da indústria. Além
disso, o fato de ser on-line e
gratuito permite acesso a um
grande número de pessoas
interessadas por obter mais
conhecimento, sejam elas
os proprietários do negócio,
sejam seus funcionários”,
concorda o gestor.
Um dos maiores gargalos
do ramo papeleiro é a falta de
informação e o treinamento
falho das equipes, além da
gestão das compras, segundo
Fábio Januário, gerente de
trade marketing da Dello. Ao
mesmo tempo, há grande
procura quando uma oportu-
nidade como essa é apresen-
tada. “Postei o assunto e muita
gente me procurou querendo
se cadastrar. Hoje em dia, há
dificuldade para disponibilizar
conteúdo e o Conapap pode
ajudar muito nisso”, acredita.
Há alguma apreensão por
parte de João Gabassi, gerente
comercial da Inforshop, que
acredita que sofremos, hoje,
da “síndrome da falta de aten-
ção” pelo fato de as pessoas
não ficarem muito tempo em
frente à tela. Pensando nisso,
ele estruturou sua palestra
diferente, divindindo-a em 20
tópicos, cada um com pouco
mais um minuto. Será útil e
direta. “Vejo que as papelarias
tendem a diminuir cada vez
mais os faturamentos, porque,
cada vez mais, há o apelo da
internet, que está tirando o
dinheiro da papeleira que não
quer se reinventar. Quem não
investir em capacitação, está
fadado ao fracasso. E isso não
tem a ver com a crise”, alerta
o executivo.
O que você, papeleiro, está
esperando? Conhecimen-
to nunca é demais, princi-
palmente em um setor que
se encontra em mutação e
que terá espaço apenas para
aqueles que realmente esti-
verem aptos a se adaptar às
mudanças e a modernizarem
o negócio.
Temas essenciaisNo evento, três grandes áreas estarão representadas:
PAPELARIA – com palestras de especialistas de
empresas como 3M, Compactor, Dello, Faber-Castell, International Paper, Tilibra e
Tonbrás. Assuntos como administração, marketing, finanças, entre outros, serão
abordados para que o papeleiro alavanque as vendas e se organize melhor de maneira
geral.
LICENCIAMENTO – empresas renomadas no setor discutem a área, que requer maneira
específica para trabalhar, além de falarem sobre os desafios envolvidos. Entre elas, Mattel,
Instituto Ayrton Senna e Play Pesquisa & Conteúdo Inteligente.
SOLUÇÕES ESPECÍFICAS PARA AS PMES – reúne áreas necessárias para a boa
estrutura do negócio. Aborda área jurídica, contábil, e-commerce. Entre as empresas
confirmadas estão SAGE, Trey E-commerce, H2Web e Google.
Fácil logísticaPara participar, a papelaria
deve se cadastrar no site, re-
ceber e-mail de confirmação
e confirmá-lo. Depois disso,
será atualizada constante-
mente sobre novos palestran-
tes, temas das palestras e ou-
tras informações relevantes.
O principal meio de comu-
nicação será o correio virtual.
As palestras serão gravadas
pelos fabricantes e transmi-
tidas em horário específico,
pelo site do Congresso. Serão
21 palestrantes, divididos em
sete dias de evento.
A premissa é entregar todo
o conceito e dicas de grandes
empresas do ramo gratui-
tamente. No entanto, caso
o empresário perca alguma
palestra ou queira ver nova-
mente depois, poderá adquirir
o pacote, que será oferecido
posteriormente. A expectativa
é realizar o Conapap anual-
mente, mas é a primeira edi-
ção que vai dar o termômetro.
Baseando-se na pesquisa da
Francal, são mais de 50 mil
internautas em potencial para
serem atingidos, sendo que a
adesão poderia mudar o pa-
norama negativo de evolução
de empresas constatado até
2013. Afinal, somente a busca
pelo conhecimento é capaz de
manter qualquer negócio ati-
vo. “Se todas as papelarias es-
tivessem melhor estruturadas,
venderiam mais e aumenta-
riam o lucro das fabricantes”,
sintetiza Rogério.
Negócios
32 setembro de 2015 Revista da Papelaria
Lápis ou lapiseira?
Apesar da semelhança, as ferramentas de escrita precisam de estratégias diferenciadasTEXTO: GABRIEL CARRARA
Parte fundamental no
desenvolvimento es-
colar, os instrumentos
de escrita à base de
grafite oferecem usos e re-
sultados distintos quando se
trata de lápis e lapiseiras. Apa-
rentemente, eles são iguais, já
que ambos compartilham do
mesmo material; mas uma
análise mais cuidadosa do
papeleiro vai apontar para
diferenças bem significativas,
que impactam diretamente a
estratégia de seu período mais
importante: o volta às aulas.
A primeira distinção a ser
feita é em relação à faixa etá-
ria. Enquanto o lápis é um
instrumento único, neces-
sitando apenas ser aponta-
do, a lapiseira envolve um
processo mecânico. Para as
fases iniciais de aprendiza-
do, ela não é a ferramenta
mais indicada.
“O lápis triangular é ex-
celente: sempre indicamos
esse para as crianças de 4 a
8 anos. Ele ajuda na ‘pega’
do lápis. As lapiseiras não
são permitidas para os alu-
nos pequenos, pois eles não
têm muita habilidade para
lidar com a lapiseira e per-
dem muito tempo tentando
Como apresentam uma maior gama de opções de cores, designs e até de licenciamentos, a estratégia das lapiseiras pode ser direcionada a estudantes já na faixa do Ensino Fundamental II em diante
ajustar a ponta. Esse material é
mais indicado para os alunos do
6º ano em diante. Para as crian-
ças de 3 a 5 anos, gostamos de
utilizar o lápis jumbo, que é uma
versão mais grossa e resistente
para os pequenos”, explica Be-
atriz Iria Guimarães, assessora
pedagógica do Colégio Logo-
sófico do Rio de Janeiro.
Além do mecanismo da
lapiseira não ser o ideal para
crianças, há também a resis-
tência do grafite do lápis. Em
geral, esse produto é indicado
para atividades escolares e um
público mais jovem, pois é mais
resistente à força. Atividades
comerciais que demandam
anotações rápidas e cálculos
também se beneficiam mais
do lápis.
Já a lapiseira adiciona à
escrita, além de valores como
sofisticação e personalização,
Como é feito o lápis? Separam-se os quatro componentes necessários: mina,
capa da mina, “madeira” feita de resina sintética reciclada
(mais de 50%) e a camada externa ou “verniz”. Os componentes são colocados em uma máquina que
irá aquecer e misturar o material. Após derretido, esse
material precisará ser resfriado para que possa ser gra-
nulado (esses são chamados de compostos). Os grãos para cada um dos quatro componentes (mina,
“madeira”, capa e “verniz”) são colocados em uma extru-
sora, que permite injetar o material. Os quatro materiais são aquecidos e injetados simul-
taneamente por meio de um molde especial chamado
de conformador, formando um cilindro parecido com
um espaguete. O conformador determina a forma final do lápis: he-
xagonal, redondo ou triangular. Em seguida, esse cilindro é resfriado e cortado na
medida do lápis.
(Fonte: BIC)
Negócios
34 setembro de 2015 Revista da Papelaria
com uma gama de cores e
modelos muito maior, a ca-
racterística de uma ponta mais
fina e consistente. Nesse caso,
atividades de precisão, como
desenhos técnicos, e escritas
delicadas beneficiam-se des-
sas características.
Estratégias de vendaSabendo que cada um dos
produtos apresenta perfis
diferentes, que envolvem
aspectos tanto pedagógicos
como de utilização, o pape-
leiro precisa desenvolver es-
tratégias que explorem esses
nichos. Com a aproximação
do período de volta às aulas,
é preciso saber vender cada
um deles.
“Os dois produtos têm suas
vantagens: a lapiseira não
precisa ser apontada, mas o
lápis é mais acessível tanto
em preço como em simpli-
cidade do manuseio. Geral-
mente, a criança aumenta o
contato com os instrumentos
de escrita aos seis anos de
idade, quando começa a ler e
escrever. A escolha pelo lápis
inicialmente é mais comum,
mas a lapiseira também pode
ser a opção, embora seja mais
comum quando se torna mais
independente no momento
da compra dos materiais es-
colares”, explica Teresa Giner,
gerente de papelaria office
da BIC.
Como apresentam uma
maior gama de opções de
cores, designs e até de licen-
ciamentos, a estratégia das
lapiseiras pode ser direcio-
nada a estudantes já na faixa
Faber-CastellCom a tecnologia Matic, o movimento natural da escrita
leva ao acionamento automático do mecanismo de avanço
da mina. Um dos destaques é a lapiseira Grip Matic Super
Metal, com formato triangular ergonômico. Para o público
teen, a lapiseira Grip Matic Translúcida possui cores vivas
e corpo transparente mais fino para o dia a dia escolar.
Paper-MateCom grafite mais
longo, escrita firme e
resistente, a linha Wri-
tebros oferece grafite
de 0,5 mm e 0,7 mm,
em cores alinhadas ao
público jovem. A linha
Precision conta com grip
emborrachado e suporte
metálico de 4 mm, útil
para desenho técnico.
Para o público infantil, a
linha Mates possui gra-
fite de 1,3 mm, borracha
grande e corpo triangular.
Negócios
36 setembro de 2015 Revista da Papelaria
BICA linha Evolution Kids é desenvolvida especialmente
para crianças em fase de alfabetização. O lápis tem design
que orienta a posição adequada dos dedos, tanto para
destros como para canhotos.
LIVRO Dobre seus Lucros
O autor Bob Fifer, por meio de análises de mais de 100 empresas norte-america-nas, ensina como reduzir os desperdícios, aumentar a produtividade e motivar seus vendedores.
O Poder do HábitoA chave para perder peso, educar os filhos ou au-mentar a produtividade da empresa está no hábito. Segundo o autor Char-les Duhigg, ao descobrir como seus hábitos fun-cionam, é possível mudar a maneira como as coisas são feitas.
EVENTO Conapap
Inovador, o Congresso Nacional de Papelaria será on-line e gratuito entre 19 e 25 de outubro, e vai reunir muitos especialistas para ajudar as pequenas e médias empresas a se estruturarem melhor. Ins-crições no www.conapap.com.br
SITE dominou.com.br
Portal de ensino à distân-cia que oferece cursos de qualificação e atualização profissional para estu-dantes, recém-formados, profissionais, e qualquer pessoa que tenha interes-se em ampliar o leque de conhecimento.
AntenaPara você ficar ligado
do Ensino Fundamental II
em diante. A espessura das
minas também influencia:
quanto maiores, mais jovem
o público; quanto menores,
mais precisas e voltadas para
públicos maduros.
Em geral, as linhas de lapi-
seiras apresentam particulares
de acordo com seu público-
-alvo. Ao conhecer seu mix,
o papeleiro pode oferecer
opções mais direcionadas
– seja no volta às aulas, seja
em corners especializados —,
como para profissionais.
De acordo com Teresa,
dados do instituto Nielsen
mostram que o desempenho
em vendas dos lápis tem se
mostrado superior ao das
lapiseiras. “Para a linha de
lápis preto, o mercado apre-
sentou no último VAA um
alto crescimento em volume
e, principalmente, em valor;
já o mercado de lapiseiras se
manteve estável em valor e
teve uma ligeira queda em
volume”, diz.
PentelCom foco em estu-
dantes, os modelos es-
tão disponíveis nas cores
azul, laranja, verde, pink e
violeta. Indicado para uso
escolar, utilizando grafites
de 0,9 mm.
Artigo
38 setembro de 2015 Revista da Papelaria
Entra em cena mais uma grande men-
tira. Com o propósito de aumentar
os impostos para pagar o rombo nas
contas públicas, usa-se a máscara da
reforma fiscal para que os brasileiros menos
esclarecidos engulam mais impostos sem re-
clamar. Mesmo que apenas alguns setores da
economia sejam inicial e diretamente atingi-
dos, os tributos serão repassados aos produtos
e serviços e, no final, todos pagarão mais.
Em 1975, a carga tributária no Brasil era de
23% do PIB, passando a 30% em 1990, 36% em
2004 e caminhando para 40%.
Na maior potência econômica,
os Estados Unidos, não passava
de 24% em 2012. O aumento dos
impostos no Brasil resulta de
políticas públicas assistencialis-
tas e populistas e do crescimen-
to exagerado dos quadros de
pessoal, principalmente cargos
em comissão para apaniguados
políticos. Assim, a máquina
administrativa torna-se, cada vez mais, um
parasita do sistema produtivo e da sociedade.
O mais grave é a baixa produtividade do
Estado, bem como a péssima qualidade dos
serviços públicos e o pífio retorno à sociedade
dos tributos pagos ao erário. A responsabi-
lidade primordial de manter a segurança da
população não é cumprida. (...) A saúde e a
educação também são precárias, assim como
a infraestrutura de transportes. E mais: no país
com a maior reserva hídrica do planeta, esta-
mos à beira de um colapso no fornecimento
de água em São Paulo e em outros estados, e
temos uma das energias mais caras do mundo,
apesar da abundância hidrelétrica. Ou seja,
pagamos muito e recebemos pouco do Estado.
Nossa jovem democracia, que completa 30
anos em 2015, considerando a posse, em 1985,
do primeiro governo civil após o golpe militar,
foi um dos grandes avanços de nossa história,
mas ainda não nos proporcionou crescimento
econômico sustentado e desenvolvimento.
Seguimos premidos por um pensamento as-
sistencialista, que permeia e domina a linha
programática e política da maioria dos partidos.
A carga tributária inibe e inibirá mais ainda
a economia e o progresso da sociedade. Na
grande crise mundial de 2008, os países desen-
volvidos aliviaram os impostos
e baixaram os juros a zero para
estimular a economia.
Com a maxidesvalorização
do real e descontrole da infla-
ção, somos obrigados a engolir
a política de terra arrasada
atual, e todos os brasileiros pa-
garão a conta da irresponsabi-
lidade deste governo, menos os
parasitas do sistema, pois seus
cargos e suas verbas continuam intocados. (...)
Precisamos de governantes com a devida
competência para conduzir nosso país à ordem
e ao progresso basilares. Só existe futuro onde
a segurança, boa educação, disponibilidade de
trabalho e incentivo ao empreendedorismo,
apoiados na livre iniciativa, são as alavancas de
um país melhor, e não o assistencialismo que
manobra massas e infla o sistema público (para
o deleite de seus parasitas). Que se apresentem
os melhores brasileiros para que, nas urnas de
2016, tenhamos esperança de dias melhores.
Os parasitas e a reforma fiscal
A carga tributária inibe e inibirá mais ainda a economia e o progresso da sociedade
Rubens Passos Presidente-executivo da Associação Brasileira dos Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares e de
Escritório (Abfiae)
Entrevista
42 setembro de 2015 Revista da Papelaria
Quais aspectos devem ser considerados no processo de negociação?
A negociação é um pro-
cesso composto por sete
etapas e três momentos:
preparação, execução e
controle e avaliação. Entre
as etapas, é preciso iden-
tificar se a negociação é
simples ou complexa; estar
preparado, verificando se
a negociação vai ser con-
duzida individualmente ou
em equipe; estar em estado
mental e emocional rico de
recursos, não importam os
conflitos e tensões que pos-
sam existir; lutar pelo obje-
tivo desejável, saber superar
impasses e fazer somente as
concessões indispensáveis.
Quais são os principais pecados cometidos pelo negociador?
Não se preparar é um dos
mais comuns. Além desse,
outros pecados são: não
checar informação, não
Discurso eficazNegociação é uma das competências mais importantes que existem. Passamos boa parte do tempo negociando em todas as áreas da nossa vida, seja ela profissional, afetiva, pessoal, social, seja familiar. No entanto, a negociação não é uma competência cognitiva, mas comportamental. Para o consultor e especialista no assunto José Augusto Wanderley, autor do livro Negociação Total – que está na 23ª edição –, uma pessoa pode saber toda a teoria e, mesmo assim, não ter sucesso na transação. Segundo ele, o principal é treinar muito para ser um bom negociador.
Revista da Papelaria 43setembro de 2015
É preciso diagnosticar a situação e, só a partir do diagnóstico, encontrar a solução, que é executada na base do ensaio, erro e acerto
dispor de procedimentos
para tratar com a tensão e
o estresse, não separar as
pessoas dos problemas, o
que gera conflito de per-
sonalidades; deixar-se se
envolver por táticas sujas; e
não identificar quais são as
expectativas e os interesses
comuns, complementares,
opostos e neutros, o que
acaba gerando polarização e
conflitos entre as partes. Por
fim, é preciso ter o cuidado
para formular alternativas de
ganho comum. Para poder
formulá-las, é necessário
criatividade e uma boa do-
sagem entre pensamento
convergente e divergente.
Por que é importante se preparar para negociar?
Para saber a importância
da preparação, basta ter
em mente uma frase dita
por Benjamin Franklin, por
volta de 1750: “Quem não
leva a sério a preparação de
algo está se preparando para
o fracasso”. A preparação
consiste na identificação de
todas as condições necessá-
rias e suficientes para que
se tenha sucesso na nego-
ciação. É aconselhável fazer
uma simulação da negocia-
ção, até com a adoção de um
“advogado do diabo’, e levar
em conta todas as etapas
do processo, considerar as
óticas das partes envolvidas
e fazer análise de risco.
De quais maneiras é pos-sível conduzir uma ne-gociação?
Existem quatro formas
de conduzir uma nego-
ciação e a melhor é a mais
adequada ao contexto e
aos interesses envolvi-
dos. São elas: solução de
problemas – conduzida
de forma a atender os
interesses relevantes das
partes; barganha agres-
siva – o negociador está
focado somente nos seus
interesses e busca obter o
máximo de concessões sem
levar em conta o relaciona-
mento; barganha suave – o
negociador busca obter o
máximo de concessões da
outra parte, ao mesmo tem-
po em que procura fazer
com que o outro negociador
se sinta bem com o resulta-
do; barganha acomodada
– é quando uma solução de
meio-termo pode ser a mais
conveniente.
Como negociar bem com pessoas difíceis?
Existem muitas formas
de pessoas difíceis, desde
as agressivas às manipula-
doras. Em primeiro lugar, é
preciso identificar a forma
de pessoa difícil e qual jogo
ela joga. Ou seja, é preciso
diagnosticar a situação e,
só a partir do diagnóstico,
encontrar a solução, que é
executada na base do ensaio,
erro e acerto. Mas, para co-
meçar, é preciso saber qual
o interesse em se negociar
com aquela pessoa e quais
as vantagens e desvantagens
de se fazer um acordo.
Revista da Papelaria
Dsíg
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44 setembro de 2015 Revista da Papelaria
Giro no mix
TEXTO: GABRIEL CARRARA
A mudança na tecnologia e no perfil
do consumidor abriu novas possi-
bilidades para a venda de carimbos
nas papelarias. Muitas vezes res-
trito a lojas especializadas, esse item pode
ser incorporado com serviços cada vez mais
personalizados.
Uma das mais significativas mudanças
diz respeito à personalização. Os tradicionais
carimbos prontos das gôndolas, que trazem
informações de data ou palavras como “pago”
e “recebemos”, podem ser mais facilmente
criados. Esse é um nicho importante para o
papeleiro, que agora não precisa mais escolher
as frases prontas de acordo com seu público
– ele pode adequar o produto a variados tipos
de clientes.
“O papeleiro pode investir em modelos
de negócios distintos. Ele pode terceirizar o
serviço, repassando a outra empresa a fabri-
cação da borracha. Isso é mais comum em
papelarias que querem testar o serviço, já que
nesse modelo não há altos investimentos nem
contratação de mão de obra. Outra opção é in-
vestir em maquinário, podendo personalizar
da borracha aos estojos. Esse modelo
é mais vantajoso para aquelas que
querem investir em licitações, por
permitir uma margem maior”, explica
Ronaldo Bassi, gerente de marketing
da Nova Era.
Em geral, os profissionais liberais
são o maior público consumidor
de carimbos. Outros são as grandes
Inúmeras possibilidades de personificação reinventam o mercado de carimbos nas papelarias
Comunique-se!Não adianta a papelaria fornecer serviços de personalização sem a
devida divulgação. Os catálogos de produtos são uma ferramenta
fundamental, pois apresentam ao cliente os mais variados formatos
que seu carimbo pode assumir. A sugestão é apresentar no display
as possibilidades disponíveis ao cliente, bem como alguns modelos
de personalização. Caso sua papelaria tenha algum setor dedicado a
scrapbook, esse local é ideal para
divulgar o produto personalizável.
empresas e órgãos públicos, mas optam por
fechar diretamente com fabricantes, pois
compram em grandes volumes. A facilidade
em obter maquinário permite às papelarias
investirem em uma processadora de carimbos
para atender tanto em personalização quanto
em volume – caminho ideal para quem quer
atuar em licitações.
“Para se fazer carimbos, utilizava-se sis-
tema tipográfico, com montagem de tipos
compondo as palavras, e a vulcanização da
borracha. Houve modernização muito grande
com o uso do polímero em sistema informa-
tizado. Em sequência, surgiu o sistema Flash,
no qual a tinta fica alojada na própria borracha
de impressão. O sistema mais avançado que
temos agora é o Laser, que confecciona o
carimbo como se fosse uma impressora, com
definição, rapidez e clareza. Além da facilidade
e autonomia na confecção dos carimbos, os
números são muito expressivos e estimulan-
tes: um carimbo com custo médio de R$ 7
pode ser vendido por R$ 25”, explica Angelo
Demetres, diretor comercial da Sitari.
CarimbosCarimbossob medidasob medidaCarimbossob medida
Revista da Papelaria 45setembro de 2015
Novas oportunidadesA combinação de estojos e borrachas cria
um leque muito amplo de variedades de ca-
rimbos. Essa possibilidade é um dos grandes
diferenciais desse segmento atualmente, pois
abre para a personalização de desenhos na
borracha também, atendendo, principalmen-
te, ao mercado de scrapbooks.
Embora a personalização em si não seja
nova, a facilidade em obter maquinário para
isso na papelaria é uma novidade relevante.
Além disso, segundo Ronaldo, umas das ten-
dências é a personalização da parte externa
do carimbo. “Você pode oferecer uma coisa
a mais no seu produto. Observamos que as
pessoas optam por fotos e logomarcas na
Há diversas possibilidades
de negócio para o papeleiro
atuar com carimbos. Ele
pode optar pela terceirização,
que requer baixo
investimento, ou adquirir
maquinário e atuar com
margem maior, inclusive em
licitações
customização externa, que está ganhando
bastante mercado. Acredito que essa seja a
maior tendência hoje”, acredita.
Para o gerente da Nova Era, a variedade
de modelos e serviços ainda é pouco explo-
rada, revelando o desconhecimento do mix.
Como as oportunidades de negócios são
bem variadas, indo de clientes corporativos
a scrapbookers amadores, é preciso atender
bem a cada uma dessas demandas.
Outra vantagem em relação ao maquiná-
rio é sua versatilidade. Angelo explica que,
além dos carimbos, elas podem confeccionar
brindes e peças técnicas. “Elas cortam e gra-
vam materiais não ferrosos, como madeira
(MDF), borracha, plásticos, acrílicos, feltros,
papéis e cortiças. Há também a possibilida-
de de gravar em mármore, vidro, aço inox,
pedras e azulejos. A capacidade de produção
varia de acordo com o material utilizado –
não se trata de altíssima produção, pois são
produtos personalizados”, indica.
46 setembro de 2015 Revista da Papelaria
Giro no mix
Grupo Sertic, importador
dos produtos CiS, Stabilo,
Uni-ball e Eagle, lança
marca própria de brinquedos com
mais de 140 itens no portfólio
Prateleira
140 produtos – importados
dos Estados Unidos e da Chi-
na – divididos em sete linhas
de brinquedos: Little Tikes e
acessórios Lalaloopsy, além
das quatro linhas inédi-
tas desenvolvidas: Click-It,
Baby-Fun, D+, + Fashion e
Mega Massa.
“O segmento de brinque-
dos proporciona ao grupo
Sertic total sinergia em rela-
ção ao consumidor final e ao
trade no qual acumulamos
experiência de cinco déca-
das”, enfatiza Liat Chalom
Shalev, diretor da Play CiS.
A nova empreitada busca
formar ampla rede de pontos
de venda em todo o território
nacional, e as papelarias con-
tinuam como local estratégi-
co para encontrar as opções.
Conheça os itens para
levar opções adequadas ao
público e atrair ainda mais
clientes:
Little Tikes compreende
produtos direcionados para
a primeira infância e ajuda
na formação da coordena-
ção motora.
Lalaloopsy produtos licen-
ciados da famosa linha de
bonecas: máquina de cos-
tura e itens de fabricação de
bijuterias.
Click-It linha de blocos de
montar com temas originais
para mexer com a imagina-
ção de meninas e meninos.
Baby-Fun produtos de qua-
lidade, desenvolvidos para
encantar e estimular o bebê
desde os primeiros momen-
tos de brincadeira.
D+ brinquedos diferentes e
inusitados. São gosmentos,
piscam, pulam… A proposta
é garantir a diversão.
+ Fashion linha de acessó-
rios para meninas confeccio-
narem as próprias bijuterias.
Mega-Massa massa de mo-
delar superleve, mais limpa e
capaz de ser utilizada diver-
sas vezes ao ser hidratada.
Há diversas opções de kits.
Espaço lúdico A sede da Play CiS está localizada em um prédio de 5 mil m², no bairro da Barra Funda, em
São Paulo/SP. São cerca de 120 colaboradores na unidade, além de representantes em todo
o Brasil. No local, está em pleno funcionamento um showroom de 100 m². O espaço é
inspirado em uma brinquedoteca, estrutura que também favorece a realização
de ações-teste de brinquedos com as crianças.
divertida
Tradicional impor-
tador brasileiro do
segmento de pape-
laria, Sertic entra
de vez no mercado de brin-
quedos, com a marca Play
CiS. Inicialmente, o planeja-
mento era atuar somente no
mercado papeleiro por dois
anos, de acordo com ge-
rente de marketing Ricardo
Ferreira. No entanto, o setor
de brinquedos passou a re-
quisitar as linhas e, agora, a
empresa anuncia a estreia.
Play CiS leva às crianças
de todas as idades mais de
Snoopy: de volta às prateleiras
O beagle mais amado do mundo volta à cena com lançamento de longa-metragem previsto para janeiro de 2016. Long Jump é a responsável pela fabricação e distribuição das pelúcias Snoopy no Brasil e aposta na força do personagem e seu apelo retrô.
“Os fãs da obra de Charles Shultz, com certeza, vão levar suas crianças ao cinema para se divertir com a turma do Snoopy. É um clássico que nasceu nos quadrinhos, passou para o desenho animado e, agora, ganhará uma versão em 3D”, detalha Vagner Lefort, diretor--presidente da empresa. O Snoopy de pelúcia compõe a linha da Long Jump, que já conta com almofada de viscoelástico em formato de osso, que se tornou destaque de vendas. A expectativa é de que o personagem retome o sucesso mundial de 30 anos atrás.
Outra opção para presentear é a Coleção Snoppy, um dos lan-çamentos da V&R Editoras que promete cativar adultos e crianças. Disposta em uma sacola especial, a coleção possui quatro livros com ilustrações fofas e divertidas do cãozinho. Com 64 páginas e reco-mendados para todas as idades, cada um dos livros é um compilado de frases dos personagens da turma sobre o significado de sentimentos como amizade, amor, confiança e felicidade.
Sutil reflexãoEm 1950, depois de lutar na Segunda Guerra Mundial, Charles M.
Schulz criou os personagens que mudariam a história dos quadri-nhos. As tirinhas do grupo de crianças criadas na rua com os amigos, brincando com o cachorro e pensando sobre a vida, têm tom doce--amargo sobre as questões mais básicas do ser humano.
Kit de Artesanato InfantilPara reforçar o compromisso com o desenvolvimento da
criatividade das crianças por meio de atividades manuais, Pritt lança o Kit de Artesanato Infantil, desenvolvido em parceria com a Wummelkiste, empresa alemã referência em atividades manu-ais educativas. Disponíveis nos temas Princesas e Piratas, os kits apresentam os itens e instruções necessárias para a colagem dos brinquedos e estimula o envolvimento dos pais na montagem do
castelo mágico e do navio real. Além disso, por meio do website da Pritt, é possível ter acesso
a elementos adicionais, que comple-mentam a experiência e propiciam a criação de uma verdadeira história sobre o mundo de piratas e princesas, conduzida pelo compromisso ‘Inspira-ção para crescer’.
Mercado
48 setembro de 2015 Revista da Papelaria
Toque fashionPromissor mercado de pastas
alia funcionalidade e design
lizadas são do tipo fichário”, detalha Luis
Fernando Rodrigues, analista de marketing
da Acrimet, empresa que atua há 15 anos
com o produto.
Os itens são variados. Somente o portfólio
da DAC conta com 45 categorias de pastas,
com mais de 700 itens em linha, com desta-
que para as pastas catálogo, sanfonadas, aba
elástica e em L. Outra tradicional fabricante
que trabalha com amplo mix desses produtos
é a Waleu, sendo que as pastas suspensas
modelo Kraft, e também as sanfonadas, são
uma das mais pedidas pelos consumidores.
O mercado vai muito bem, obrigada. “A
procura pelas pastas Waleu apresentam um
grande avanço. A cada dia, estudantes e em-
presas notam a importância e a praticidade
de manter seus documentos de forma orga-
nizada”, afirma Ledessana Freitas, assistente
de marketing da empresa. “Observamos que
este é um setor com alto potencial, e isso não
só no Brasil, como na América Latina, para
onde também exportamos pastas. A produ-
ção vem crescendo, o que demonstra que o
segmento continua promissor”, corrobora
Luis Fernando.
Há algum tempo, no entanto, as fabrican-
tes chegaram a se questionar se os produtos
para arquivo de informações em papel cai-
riam em desuso, tendo em vista a utilização
cada vez mais abrangente de computadores
e serviços de armazenamento de dados.
“Mas o que observamos é o contrário: cada
vez mais, há procura por esse tipo de pro-
duto”, aponta o analista de marketing da
Acrimet.
Mas, é claro, a internet mudou a forma
como as pessoas consomem os produtos,
o que obriga as empresas a estarem ain-
da mais atentas ao gosto do consumidor.
“Atrair a atenção dos consumidores é cada
As empresas precisam acompanhar as mudanças e adaptar, nos produtos, os detalhes que façam a diferençaNathalia Ibelli, analista de marketing master da DAC
Essenciais na organização e trans-
porte de papéis e documentos,
as pastas fazem parte da vida da
maioria das pessoas. Elas estão nas
escolas, nos escritórios, nas residências, e
sempre há um bom motivo para comprá-las.
“O mercado corporativo é campeão na uti-
lização de pastas, especialmente os modelos
com argolas, registradoras A-Z e suspensas.
Já no segmento escolar as pastas mais uti-
Revista da Papelaria 49setembro de 2015
de pastas, para uso corporativo e escolar.
Nesta última categoria, as mudanças obser-
vadas ganham força em virtude dos temas
licenciados. De acordo com Ledessana, a
diversidade de cores de desenhos nas pastas
agrada e faz grande sucesso, tanto no âmbito
escolar quanto no empresarial.
Tempos atrás, ninguém diria que um item
tão comum poderia se tornar visualmente
atraente. As pastas, antes com cores padrão,
estão decoradas com belas estampas e tons
diferenciados, o que tem agradado bastan-
te aos clientes. O lojista pode apostar em
uma prateleira ou vitrine com esses itens,
que serão notados facilmente e adquiridos
pelo consumidor. Além disso, aperfeiçoar
o relacionamento com o cliente e investir
em conhecimento de mercado vai gerar
um ciclo virtuoso constante ao papeleiro e
à saúde do negócio.
vez mais complexo diante de um mercado
competitivo e com grande oferta de produ-
tos. A internet facilitou a pesquisa e o acesso
a informações sobre tendências de moda,
decoração e artigos. Além disso, formou
um novo perfil de consumidor, muito mais
crítico no momento da decisão de compra”,
declara Nathalia Ibelli, analista de marketing
master da DAC. “Esse novo consumidor con-
versa, indica marcas e produtos. As empre-
sas precisam acompanhar essas mudanças e
adaptar, nos produtos, os detalhes que façam
a diferença”, acrescenta a profissional.
Beleza é fundamentalNesse sentido, hoje, não basta o produto
ser funcional. O design também importa,
pois há o desejo de que faça parte da deco-
ração. No decorrer dos anos, Acrimet lançou
mãos de novos materiais e diferentes cores
A cada dia, estudantes e empresas notam a importância e a praticidade de manter seus documentos de forma organizadaLedessana Freitas, assistente de marketing da Waleu
Cada vez mais, há procura por esse tipo de produtoLuis Fernando Rodrigues, analista de marketing da Acrimet
Mercado
50 setembro de 2015 Revista da Papelaria
Com apenas três anos de existência,
o canal Gloob tornou-se um dos
preferidos das crianças e construiu
marcas fortes. Hoje, qual criança
não conhece o trio dos Detetives do Prédio
Azul, a graça de Gaby Estrella e se delicia
com as receitas do Tem Criança na Cozinha?
Agora, os fãs estão ainda mais perto dos per-
sonagens preferidos e as papelarias são local
estratégico para apresentar as novas apostas.
Isso porque, quando o assunto é licencia-
mento, o segmento de material escolar tem
grande importância, pois faz parte do dia a dia
das crianças. “Do ponto de vista financeiro, o
segmento escolar permite grande variedade
de produtos e é, sem dúvida, um dos mais im-
portantes segmentos desse mercado. Logo,
não poderíamos deixar de considerá-lo na
construção desse portfólio”, conta a gerente
de Novos Negócios do Gloob, Sabrina Freitas.
Tilibra, Jandaia e Pacific são algumas das
parceiras da iniciativa, selecionadas pela li-
derança e preocupação com a qualidade dos
produtos e dos serviços prestados, de acordo
com a gerente.
Desde a criação do canal, o desejo era
estar em todas as plataformas acessíveis às
crianças. Após sua consolidação, com pre-
sença marcante no mundo digital, o licen-
ciamento é caminho ideal para aproximar
ainda mais dos personagens. “Já acumu-
lamos mais de 2 milhões de downloads de
aplicativos, a série Detetives do Prédio Azul
foi o conteúdo infantil mais assistido no
ano de 2014 na plataforma sob deman-
da NET NOW, e temos o maior tempo
médio entre os sites de canais infantis.
Dentro desse cenário, reconhecemos
que é um bom momento para olhar
mais atentamente para o mercado de
licenciamento” revela Sabrina.
A expectativa é ver as marcas do
canal presentes no mercado ao lon-
go deste ano e expandir ainda mais
a presença em 2016 e 2017. Além disso,
novas apostas farão parte da família, prin-
cipalmente animações. Serão produtos rela-
cionados a conteúdos já presentes e a outros
que ainda chegarão à programação. Segundo
Sabrina, a intenção é se tornar player rele-
vante no segmento de licenciamento, além
de dar aos fãs do canal uma experiência mais
íntima com o mundo Gloob de diversão e
inspiração.
Invasão do mundo GloobCanal infantil da Globo começa a licenciar marcas próprias e firma parceria com tradicionais fabricantes de material escolar
Buscamos empresas que tenham visão de longo prazo, com as quais possamos estabelecer parcerias duradouras e positivasSabrina Freitas, gerente de NovosNegócios do Gloob
Nova forma de colorir é a proposta da Faber
Faber-Castell tornou possível a integração entre o universo di-gital e o analógico. A tradicional fabricante acaba de lançar uma nova forma de colorir, o Color PXL, que oferece os Pix Papers – folhas de papel A4 quadriculadas, que devem ser impressas por meio da plataforma digital da proposta (colorpxl.faber-castell.com.br). Cada quadradinho corresponde a um pixel e está identificado com um número. Este número representa uma tonalidade nos estojos de lápis de cor Faber-Castell, que deve ser usada na-quele pixel. Após a pintura, a folha se transforma em divertidos desenhos.
O produto é destinado a crianças, jovens e adultos e o públi-co pode escolher o grau de dificuldade do desenho: fácil, que deve ser colorido com o estojo Ecolápis 12 cores ou canetinha; médio, com o Ecolápis 24 e 36 cores; e, ainda, avançado, com o os estojos de EcoLápis de cor de 48 e 60 cores, além dos EcoLá-pis Castell 9000. É possível escolher o desenho a partir de uma ilustração pronta ou se surpreender após ele ser colorido. A in-ciativa demonstra que, com criatividade, a tecnologia e o prazer de usar o lápis e o papel podem coexistir harmonicamente.
Pixel é um quadradinho que,
somado aos demais, forma uma imagem.
Internacional
52 setembro de 2015 Revista da Papelaria
Unidos pelo virtualNova plataforma aproxima visitantes e expositores do setor de impressão na feira mundial de papelaria
A partir de novembro, estará dis-
ponível a plataforma on-line do
setor Remanexpo, da Paperworld
2016. O objetivo do programa de
matchmaking é estabelecer contato entre
expositores e visitantes do segmento de im-
pressão para que possam iniciar as relações
comerciais antes mesmo de a feira mundial
começar. Com as informações cadastradas
pelos interessados, equipe capacitada no
software fica responsável pela ligação en-
tre os potenciais parceiros. A ferramenta
também organiza compromissos na feira e
coordena ações de forma otimizada para que
os participantes tenham maior eficiência e
sucesso no evento.
“O programa é atrativo, tendo em vista a
facilidade no uso e os resultados. As primeiras
reuniões com a indústria tiveram impacto
muito positivo e muitos expositores estão
dispostos a participar para impulsionar suas
relações comerciais”, destaca Michael Reich-
hold, diretor da Paperworld. A iniciativa será
gratuita no primeiro ano de aplicação.
A área Remanexpo estará situada no Sa-
lão 6.0 e vai apresentar gama de produtos
originais, em quantidade e qualidade, além
de consumíveis de impressão reciclados e
componentes para documentos impressos.
A cada ano, mais de 150 empresas mostram
seus mais recentes produtos e melhorias téc-
nicas no segmento de impressão sustentável.
Em 2016, além da ferramenta virtual, outra
novidade será o Business Lounge, espaço
adaptado com escritórios exclusivos, que
permite a apresentação das ofertas de em-
presas sem stand próprio no evento. O salão
contará, ainda, com conferência gratuita
para expositores e visitantes, com apresen-
tações realizadas em inglês. Na ocasião, será
concedido o prêmio Recycler Award, que vai
condecorar empresas em cinco categorias:
Reconstrutor do Ano, Fornecedor do Ano,
Inovação do Ano, Atendimento ao Cliente
do Ano e Rising Star of the Year.
Na edição de 2015, foram 7 mil visitantes profissionais interessados na oferta de 159 expositores de acessórios e consumíveis reciclados para impressoras.
Internacional
54 setembro de 2015 Revista da Papelaria
Brasil vai mal no ranking do sorrisoDizem que um sorriso muda tudo. E no atendimento ao cliente ele também é capaz de fazer
diferença. No entanto, a 11ª pesquisa Smiling Report, conduzida em 69 países da África, Ásia, Europa, América do Norte e América do Sul, classificou o Brasil no penúltimo lugar do ranking mundial de sorrisos, à frente apenas do Japão. Mesmo com a média de 79% de atendimentos iniciados com um sorriso em 2014, o país está muito abaixo do líder da pesquisa, a Irlanda, que atingiu a marca de 97%. O estudo é produzido pela companhia sueca Better Business World Wide, especializada em secret shopper e parceira da Shopper Experience – empresa nacional, pioneira em avaliação de atendimento ao consumidor via clientes secretos. No Brasil, 22 mil desses clientes participaram da pesquisa.
Os mais sorridentesNo topo da lista, além dos irlandeses, estão Grécia e Porto Rico (93%), Lituânia (92%), Suíça
e Grã-Bretanha (91%), Letônia e Portugal (90%). Abaixo, vem Estônia (89%) Dinamarca e Tur-quia (88%), Alemanha e Estados Unidos (87%), China, Rússia e Espanha (86%), Finlândia (85%), Chipre e Noruega (84%), Argentina, Áustria, Canadá, Chile, Islândia e Suécia (83%), França e Holanda (82%), Colômbia e Hungria (81%), Brasil (79%) e Japão (74%).
Nova opção direto da TurquiaAno após ano, marcas es-
trangeiras buscam investir no mercado brasileiro e usam a Es-colar Office Brasil como ponto de partida. Dentre as empresas internacionais que, neste ano, marcaram presença na maior feira de papelaria do país está Fima Stationery, fundada na Turquia, em 2002, para servir ao mercado de materiais de escritório. Em 2008, deu início à atuação no segmento escolar
com a marca Let’s Color Up, cujos produtos passam por criteriosos testes de qualidade, são fáceis de limpar e feitos para terem longo tempo de uso. Entre as ofertas estão lápis, lápis de cor, estojo, giz de cera, tinta guache, cola e massa de modelar – esta última, a grande aposta na Escolar. “Optamos por trazer esse produto porque é inovador, diferenciado pela qualidade e com preço com-
petitivo. É nossa primeira vez no Brasil e estamos em busca de parceiros para distribuir ou representar”, disse a executiva de vendas para exportação da fabricante, Canan Uçak. A linha de massinhas contém diversas opções de kits divertidos, com exclusividade vinda diretamen-te do oriente para as papelarias brasileiras. Para saber mais, acesse a página www.facebook.com/letscolorup.
A linha de massa de modelar da marca turca Let’s Color Up chega ao Brasil e quer se diferenciar pela qualidade com preço competitivo.
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Destaque
56 setembro de 2015 Revista da Papelaria
100% LAVÁVEISSuper Tips 20 cores da Crayola, a marca número um nos Estados Unidos, distribuída no Brasil exclusivamente pela Abrakidabra, possui canetinhas de ponta fina laváveis, sendo cinco delas perfumadas. Podem ser facilmente removidas de tecidos, móveis e paredes. Preço sob consulta. (11) 4324-1880
VERSÃO 3DO Pequeno Príncipe, de Antoine de Saint-Exu-péry, acaba de ganhar adaptação em animação 3D e a Jandaia apresenta linha especial do fil-me. Entre os produtos, a agenda de 192 páginas possui laminação em brilho e dimensão 134 x 200 mm. R$ 13,77. 0800 165 656
ORGANIZADORADAC amplia o mix de produtos para or-
ganização. Agora, caixas fazem parte do portfólio, nas versões coloridas e deco-radas. Práticas, bonitas e de qualidade,
a linha está disponível nos formatos PP, P, M e G. Preço sob consulta. (11)
2404-9000
Revista da Papelaria 57setembro de 2015
KIT PRESENTE A nova coleção Smilingüido, da Credeal, traz alegria e mensagens de amor e paz para presentear. O kit é composto por um caderno de 165 x 210 mm com 80 folhas, um de 100 x 140 mm com 60 folhas e um lápis. Preço sob consulta. (54) 3444-3550
TAPETES EDUCATIVOSTapete Conto de Fadas e Dinossauros são os lançamentos da Ciabrink para crianças de até três anos. Feitos em EVA, contêm 25 peças para encaixar. A proposta é o adulto utilizar os desenhos do tapete para criar um conto para a criança ou inventar uma história junto a ela. R$ 80. (41) 3616-0150
Revista da Papelaria
Representante
58 setembro de 2015
Há quase 20 anos, força e determinação
caracterizam o trabalho da representante
Vida longa
a ela
O primeiro cliente de Maria do Socor-
ro Souza, da SOS Representações,
poderia ter sido o último. Isso teria
acontecido, sim, caso ela não fosse
persistente, sonhadora e acreditasse no próprio
potencial. “Quando fui fazer minha primeira
venda, estava toda envergonhada. O cliente foi
muito rude comigo, disse que conhecia meu
patrão e que ele não era obrigado a comprar co-
migo”, lembra. “Isso me motivou muito a seguir
em frente e provar para ele que eu era capaz”,
emenda Socorro.
Antes de atuar como representante, a pro-
fissional trabalhava como secretária em um es-
critório de representação. Ela resolveu escrever
uma história diferente, pois via grande oportu-
nidade de crescimento dentro daquela empresa
e sabia que poderia se destacar. Hoje, 17 anos
depois do primeiro cliente, é parceira de diversas
fabricantes do setor. “Comecei já no ramo de
papelaria, vendendo Polibrás, onde estou até
hoje. Depois veio São Domingos, Daiwa/Goller
e, mais recentemente, Chies e Mares”, aponta
ela, que considera desafiadora a função em si.
“Nessa profissão, você é seu chefe. Então, temos
que estar sempre motivados para enfrentar o
mercado”, acredita.
O foco nos objetivos incentiva Socorro a
percorrer os cerca de 1.200 km semanais. Para
alguns, o número pode impressionar, mas não
para ela, que está sempre animada e com belo
sorriso no rosto em virtude da paixão que nutre
pela profissão. Inclusive, um desejo da represen-
tante – talvez um pouco difícil nos dias atuais
– é que os clientes tivessem mais tempo. Ela
estaria disposta a dedicar ainda mais atenção
a eles. Afinal, tudo é muito simples quando o
trabalho é feito com prazer e satisfação. “Tudo o
que tenho veio por meio das vendas. Amo muito
o que faço”, finaliza a realizada profissional.
SOS RepresentaçõesÁrea de atuação: Belém, Ananindeua, Marituba, Castanhal, Capanema, Paragominas, Abaetetuba, Barcarena, Bragança, Santarém, Macapá | Tempo de estrada: 17 anos | Empresas que representa: Chies, Daiwa/Goller, Mares, Polibrás e São Domingos