Relatório de Gestão 2016 - Instituto de Geografia e ...a Escola de Geografia e do Ordenamento do...
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Relatório de Gestão 2016
Relatório de Gestão 2016
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Ficha Técnica
Título
Relatório de Gestão de 2016
Instituto de Geografia e Ordenamento do Território da Universidade de Lisboa
Maio de 2017
Edição
IGOT Instituto de Geografia e Ordenamento do Território da Universidade de Lisboa
Edifício IGOT
Rua Branca Edmée Marques
1600-276 Lisboa
Tel. +351 21 0443000
WWW: http://www.igot.ulisboa.pt/
Correio eletrónico: [email protected]
Serviços Centrais da Universidade de Lisboa
Departamento Financeiro
Edifício da Reitoria da Universidade de Lisboa
Alameda da Universidade
1649-004 Lisboa
Tel. +351 21 7904767
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Índice
Parte I – RELATÓRIO DE ATIVIDADES .......................................................................................... 4
Nota Introdutória ............................................................................................................................. 4
Visão, Missão e Objetivos ............................................................................................................... 6
Visão ............................................................................................................................................ 6
Missão ......................................................................................................................................... 6
Organigrama em 31/12/2016 ................................................................................................... 7
Breve Caracterização ...................................................................................................................... 8
Linhas programáticas, medidas e atividades desenvolvidas em 2016 ......................................... 9
Linhas programáticas ................................................................................................................. 9
Linhas programáticas, medidas e atividades ........................................................................... 10
A Ação da Direção, dos Órgãos e dos Serviços de Apoio em 2016 .............................................. 28
Parte II – RECURSOS HUMANOS E FINANCEIROS ...................................................................... 32
Recursos Humanos ....................................................................................................................... 32
Recursos Financeiros.................................................................................................................... 34
Análise Patrimonial ................................................................................................................... 36
Avaliação Global Dos Resultados Alcançados .............................................................................. 51
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Relatório de Gestão 2016
Parte I – RELATÓRIO DE ATIVIDADES
Nota Introdutória
O Instituto de Geografia e Ordenamento do Território (IGOT) da Universidade de Lisboa (ULisboa) é
a Escola de Geografia e do Ordenamento do Território da Universidade de Lisboa.
Criado em 2009, o IGOT iniciou a sua atividade com plena autonomia em 1 de Janeiro de 2010. A
criação do IGOT ocorreu com os Estatutos de Agosto de 20081, no quadro da alteração estatutária
da Universidade de Lisboa desencadeada pela publicação do novo Regime Jurídico das
Instituições de Ensino Superior2. A proposta de criação do IGOT foi produto de uma intensa
reflexão interna, focada na qualidade do ensino e no desenvolvimento da investigação científica,
que abriu caminho a novas configurações organizacionais das instituições de ensino superior. A
nova escola reunia o Centro de Estudos Geográficos e o Departamento de Geografia da Faculdade
de Letras, que aglutinavam um conjunto vasto de professores e investigadores e uma produção
científica de elevado mérito e de reconhecimento internacional, bem como recursos
especializados.
A instalação do IGOT foi determinada através do
Despacho n.º 7767/2009 3 . Contudo, o IGOT apenas
assume a sua autonomia e o pleno funcionamento dos
órgãos em 2010, após a aprovação e publicação dos
Estatutos do IGOT4 e a eleição dos respetivos órgãos.
O IGOT é um projeto pioneiro da reforma do sistema de
ensino superior em Portugal e afirma-se como um pilar
importante do ensino, investigação e inovação, das
Ciências Sociais, das Ciências da Terra e do
Ordenamento do Território, desempenhando um papel dinamizador de uma área científica focada
no território e no ambiente.
O sucesso deste empreendimento tem-se baseado na nossa capacidade de potenciar e valorizar a
diversidade do saber geográfico, alargando e fortalecendo a rede de relações com outras
unidades de investigação e de ensino, dentro da Universidade de Lisboa e fora dela, em Portugal e
no estrangeiro.
Os docentes, investigadores, estudantes e pessoal não docente têm demonstrado uma enorme
entrega e disponibilidade, mobilizando o melhor das suas capacidades para, coletivamente,
vencerem as dificuldades e enfrentarem os desafios, apesar das precárias condições em que têm
desenvolvido a sua atividade profissional.
A Geografia na ULisboa afirma-se como uma unidade na charneira entre as Ciências Sociais e as
Ciências da Terra, um polo aglutinador de conhecimento com uma forte componente de aplicação,
no âmbito da definição, monitorização e avaliação de políticas públicas de desenvolvimento e de
gestão do território. Nesta conformidade, como se afirma no documento de resposta do IGOT ao
Grupo de Desenvolvimento Estratégico da Nova Universidade, “será necessário privilegiar uma
1 Despacho Normativo n.º 36/2008, publicado na 2.ª série do Diário da República, n.º 148, de 1 de Agosto 2 Lei 62/2007 de 10 de Setembro 3 Despacho n.º 7767/2009, publicado na 2.ª série do Diário da República, n.º 53, de 17 de Março de 2009 4 Despacho n.º 23162/2009, publicado na 2.ª série do Diário da República, n.º 204, de 21 de Outubro de
2009
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visão integrada do conhecimento, assente numa ligação estreita entre ensino, investigação e vida
profissional; cultivando a transversalidade da formação e estabelecendo, sempre que possível e
necessário, parcerias de colaboração, tanto internas (com outras Escolas da Universidade), como
externas (nacionais e estrangeiras)”.
Em síntese, o IGOT afirma-se como uma Escola interventiva na sociedade, que tem vindo a
consolidar uma posição destacada na investigação e no ensino da Geografia em Portugal, que, de
acordo com a sua linha estratégica de atuação, procura atrair melhores alunos, promover a
melhoria do sucesso escolar e da empregabilidade dos seus diplomados, alargar as parcerias com
outras instituições universitárias, fomentar a internacionalização, através do recrutamento de
estudantes estrangeiros e da participação em redes e projetos de investigação internacionais.
Após o marco histórico na vida desta instituição de ensino superior que foi a concretização em
2015 da instalação do Instituto no edifício definitivo, 2016 foi o ano da consolidação absoluta do
IGOT enquanto Instituição de referência em termos nacionais e internacionais.
Este relatório apresenta o resultado alcançado em 2016 por via da melhoria das condições de
trabalho e o reconhecimento da excelência do ensino e da investigação desenvolvidos no IGOT.
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Visão, Missão e Objetivos
Visão
No respeito pela liberdade intelectual e pela ética académica, o IGOT pretende desenvolver na
Universidade de Lisboa um polo de competência de ensino e investigação de nível europeu ligado
à geografia e ao ordenamento do território, comprometido com a modernização da sociedade,
privilegiando uma visão integrada do conhecimento assente numa ligação estreita entre ensino,
investigação e vida profissional; cultivando a transversalidade da formação e o reconhecimento do
mérito; estimulando a inovação e estabelecendo parcerias de colaboração.
Missão
Conforme determinado nos respetivos Estatutos e Projeto de Desenvolvimento Científico e
Pedagógico, o IGOT é uma instituição de criação, transmissão e difusão da cultura e do
conhecimento científico e tecnológico nos domínios da geografia, das ciências sociais e da terra,
do planeamento, ordenamento e gestão do território, baseado no respeito pela liberdade
intelectual e pela ética académica, no reconhecimento do mérito e no estímulo à inovação. O IGOT
tem como missões fundamentais:
i) Contribuir para o estudo e investigação avançada dos temas de Geografia e do
Ordenamento do Território, na Universidade de Lisboa;
ii) Ministrar ensino graduado e pós-graduado em Geografia e Ordenamento do Território, orientado para a investigação, a intervenção profissional qualificada e a formação de
professores, em articulação com outras unidades orgânicas da Universidade;
iii) Estudar a realidade geográfica em todos os aspetos que interessam à sociedade
portuguesa, contribuindo para o desenvolvimento territorial e a melhoria da qualidade de
vida, desde as escalas locais às mais globais, com especial ênfase nos espaços nacionais,
europeus e da lusofonia.
A missão do IGOT articula assim as três funções das Universidades, ensino, investigação e ligação
à sociedade, de modo a estimular a inovação, difundir conhecimento e contribuir para o
desenvolvimento.
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Organigrama em 31/12/2016
Conselho de Escola Órgão de governo com funções deliberativas e de supervisão, representando os docentes e investigadores, estudantes e pessoal não
docente e não investigador
José Manuel Simões (Pres.)
Conselho de Gestão Órgão de gestão administrativa e
financeira Maria Lucinda Fonseca (Pres.) Mário Vale (Vogal)
José Luís Zêzere (Vogal)
Paulo Ferreira (Vogal)
Conselho Pedagógico Órgão de gestão pedagógica Nuno Marques da Costa (Pres.)
Conselho Científico Órgão de gestão científica e cultural Maria Lucinda Fonseca (Pres.)
Assembleia da Área de
Investigação e Desenvolvimento Composta por todos os investigadores que prestam serviço nas Unidades de Investigação do IGOT
Assembleia da Área de Ensino e
Formação Composta por todos os docentes a tempo integral
Coordenadores de Curso 1º ciclo Geografia – Herculano Cachinho PGT – Eduarda Marques da Costa / Margarida Queirós 2º ciclo GFOT – Carlos Neto GTU – Mário Vale PST – Jorge Malheiros/Eduardo Brito Henriques PE –Luís Moreno SIGMTO - Eusébio Reis 3º ciclo Geografia – Diogo Abreu/ J. L. Zêzere Turismo – José Manuel Simões Migrações – Maria Lucinda Fonseca Territórios, Riscos e PP – J. L. Zêzere
Coordenadores de Ciclo 1º ciclo – Catarina Ramos 2º ciclo – Ana Ramos Pereira 3º ciclo – Diogo Abreu
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Centro de Estudos Geográficos
Diretor: Mário Vale Comissão Diretiva: Jorge Malheiros Gonçalo Vieira Sara Dâmaso
Coordenadores de Grupos de
Investigação: MIGRARE – Mª Lucinda Fonseca MOPT – Eduarda Marques Costa RISKam – José Luís Zêzere SLIF – Jorge Trindade TERRITUR – José Manuel Simões ZEPHYRUS– António Lopes ZOE– Isabel André
Presidente Órgão superior de governo e de representação externa
Maria Lucinda Fonseca
Diretor Executivo Paulo Ferreira
Vice-presidente
José Luís Zêzere
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Breve Caracterização
O IGOT, desde a sua criação, manteve em funcionamento uma área do Ensino e uma área de
Investigação Cientifica.
A área de Ensino leciona, desde 2010, cursos de licenciatura, mestrado e doutoramento em
Geografia e Ordenamento do Território, tendo sido aumentada a oferta com a criação de novos
cursos face aos cursos lecionados pelo antigo Departamento de Geografia.
Em 2016/2017, estão inscritos diretamente no IGOT 750 alunos5 e as aulas são lecionadas por
cerca de quatro dezenas de docentes.
A área da Investigação Científica que se desenvolve no Centro de Estudos Geográficos da
Universidade de Lisboa (CEG), fundado em 1943, tem cerca de 190 investigadores e bolseiros,
dos quais 97 são doutorados.
O mapa de pessoal do IGOT contempla 21 trabalhadores não docentes, mas, em 2016, apenas se
encontravam providos 14 lugares. Encontravam-se em fase de conclusão 3 processos concursais
para a contratação de técnicos superiores para a área financeira, Fototeca/revista Finisterra e
Biblioteca/Mapoteca.
Até setembro de 2015 o IGOT desenvolveu a sua atividade letiva nas instalações provisórias sitas
na Av.ª Prof. Gama Pinto.
Finalizado em 2014, o projeto do edifício definitivo do IGOT foi concretizado em 2016, com a
remodelação do antigo edifício da formação profissional da Faculdade de Medicina Dentária, sito
na Rua Branca Edmée Marques, na Cidade Universitária.
O IGOT contou com os Serviços Centrais da Universidade de Lisboa para a realização de tarefas
em algumas áreas de apoio, das quais se destacam a área financeira, a de processamento de
vencimentos e os serviços tecnológicos.
Assim, o ano de 2016 foi o ano de consolidação da posição do IGOT em termos da sua
componente de ensino e investigação. Conforme previsto, as novas instalações vieram permitir o
desenvolvimento de mais atividades, a disponibilização de novos recursos e as novas instalações
melhoraram significativamente a atratividade, o que levou a uma maior procura dos cursos
lecionados no IGOT.
5 dados a 31/12/2016, incluindo 53 alunos em mobilidade e 16 inscritos em regime livre.
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Linhas programáticas, medidas e atividades desenvolvidas em 2016
Linhas programáticas
O plano de atividades para 2016 do IGOT estruturou-se em torno do Programa de Ação para o
biénio 2015-2016 apresentado à Escola aquando da eleição da Presidente em dezembro de
2014 e estrutura-se em torno das seguintes linhas programáticas, que traduzem as suas
Orientações Estratégicas que se articulam diretamente com os objetivos estratégicos da ULisboa.
LP1. Ensino e formação
LP2. Investigação
LP3. Internacionalização
LP4. Abertura à comunidade, informação e comunicação
LP5. Docentes e investigadores
LP6. Estudantes
LP7. Capacidade do apoio técnico-administrativo
LP8. Autoavaliação e garantia de qualidade
LP9. Responsabilidade social do IGOT
LP10. Instalações
A atuação do IGOT pautou-se pela sua cultura de exigência e sentido de responsabilidade,
fundada no princípio da liberdade intelectual, no respeito mútuo e no reconhecimento do mérito.
Adicionalmente foram identificados e definidos 5 desafios principais para uma resposta prioritária
na execução do Plano de Atividades definido:
1. Consolidação da autonomia e afirmação do Instituto como Escola de Investigação da maior
universidade portuguesa e de uma grande universidade no contexto europeu e mundial;
2. Melhoria da qualidade pedagógica dos cursos e diversificação da oferta letiva;
3. Aumento do número de alunos do 1º e do 2ºciclos de estudo;
4. Renovação do corpo docente;
5. Adoção de medidas que solucionem os constrangimentos resultantes da inexistência de
pessoal, com um vínculo contratual estável, nomeadamente nas áreas financeira e
documentação.
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Linhas programáticas, medidas e atividades
LP1 - ENSINO E FORMAÇÃO
Em 2016 verificou-se uma inversão da tendência dos últimos anos, em que se verificava uma
diminuição do número de candidatos ao Ensino Superior e um aumento do abandono escolar.
Com a adoção de uma nova estratégia comunicação com os potenciais candidatos e beneficiando
das novas instalações, o IGOT alcançou o melhor resultado nas colocações dos alunos na 1.ª fase
do concurso nacional de acesso ao ensino superior desde 2004. O IGOT, não só ocupou as 150
vagas dos 2 cursos de licenciatura, na 1.ª fase, como também aumentou a nota de candidatura do
último colocado em cerca de 10 pontos (numa escala de 100 a 200 pontos).
Contudo, no que respeita aos cursos de 2.º e 3.º ciclos de estudos, a crise económica e financeira
e a redução do número de bolsas de doutoramento concedidas pela FCT, inibem o aumento do
número de estudantes nestes ciclos de estudo. Esta redução é apenas parcialmente compensada
pelo aumento do número de estudantes do Mestrado em Turismo e Comunicação.
Principais medidas implementadas:
Cursos de licenciatura
Foi desenvolvida uma estratégia de comunicação especialmente dirigida para os candidatos
aos cursos de licenciatura, que incluiu uma ação direta em mais de 50 escolas da Área
Metropolitana de Lisboa, a realização da Expedição IGOT Escolas 2016, publicidade na Rádio
Comercial e a celebração do Dia do Geógrafo a 29 de Maio;
Foi dada continuidade à iniciativa do Dia Aberto e foram realizadas visitas do IGOT a Escolas
com Ensino Secundário de melhor reputação da Área Metropolitana de Lisboa, tentando
desenvolver um programa de aproximação aos melhores alunos do ensino secundário.
O IGOT interveio na avaliação da A3ES à Licenciatura em Estudos Europeus e, como resultado
da mesma, resultou uma reestruturação do curso em que o IGOT e a Faculdade de Letras
passaram a ser parceiros, contando com a colaboração da Faculdade de Direito da
Universidade de Lisboa. O curso reestruturado arrancou no ano letivo 2016/2017. Cabe
salientar que uma das 5 áreas de especialização do curso está a cargo do IGOT.
Aprofundou-se o apoio ao Projeto “Nós Propomos! Cidadania, Sustentabilidade e Inovação na
Educação Geográfica”
Foi melhorada a articulação entre as diferentes unidades curriculares, ao nível dos conteúdos
programáticos, dos métodos de ensino e da avaliação de conhecimentos.
Estimulou-se a participação dos alunos das licenciaturas nos programas de mobilidade
internacional.
Mobilizaram-se os alunos do doutoramento para apoio nas unidades curriculares das
licenciaturas e apoio aos estudantes, tendo em vista a melhoria do sucesso escolar e a
integração dos novos alunos na Universidade.
Foram premiados os melhores alunos das licenciaturas como forma de melhoria do sucesso
escolar e estimulo à continuidade dos estudos.
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Tabela 1 - Resultados relativos à
Linha Programática 1 - LP1 - ENSINO E FORMAÇÃO (licenciaturas)
Medidas Atividades Resultados
M1 - Recrutamento e promoção do
sucesso escolar no 1.º ciclo
(licenciaturas)
A1 - Dia Aberto e ações do IGOT junto das Escolas Secundárias (privadas e públicas) com melhores resultados da Área Metropolitana de Lisboa, Ribatejo e Oeste
Participaram no Dia Aberto mais de 700 alunos Foram realizadas três dezenas de ações em escolas secundárias
A2 - Dinamização do projeto “Nós Propomos! Cidadania, Sustentabilidade e Inovação na Educação Geográfica”
O Seminário Nacional contou com mais de 1200 alunos do ensino secundário (10.º e 11.º anos) Foram envolvidas 50 escolas de todo o país no projeto para 2016/2017
A3 - Promover atividades de Verão
O IGOT participou no Verão na ULisboa e realizou a Expedição IGOT Escolas 2016, em que envolveu cerca de 100 jovens do ensino secundário numa competição realizada em junho. No início do mês de Setembro, a equipa vencedora realizou uma expedição dos Açores, juntamente com os melhores alunos das licenciaturas de Geografia e Planeamento e Gestão do Território.
A4 - Melhorar a articulação entre unidades curriculares: conteúdos programáticos, métodos de ensino e avaliação de conhecimentos
Foram desenvolvidos conteúdos curriculares articulados e complementares entre unidades curriculares, tendo sido feita uma reflexão profunda sobre o funcionamento dos cursos de licenciatura e mestrado no âmbito do exercício de auto-avaliação dos cursos para a A3ES.
A5 - Incentivar a cultura da inovação e do empreendedorismo
Foi divulgada a oferta de unidades curriculares específicas na Área de Empreendedorismo na ULisboa
A6 - Aumentar a participação nos programas de mobilidade internacional
O IGOT mantém uma enorme atratividade para alunos estrangeiros no que respeita aos estudantes em mobilidade, registando-se 36 alunos e mobilidade incoming no IGOT em 2016. No entanto, face às condições económicas e ao valor reduzido das bolsas atribuídas, apenas 4 alunos do IGOT foram estudar no estrangeiro ao abrigo de bolsas de mobilidade.
A7 - Mobilizar os melhores alunos do 3º ano para desempenharem tarefas de monitor
Esta atividade ainda não foi implementada neste ano, embora se tenham envolvido os alunos em muitas atividades do IGOT e do CEG, tendo havido diversos alunos de doutoramento a prestar colaboração em Unidades Curriculares de cursos do IGOT.
A8 - Premiar o mérito e estimular a continuidade dos estudos no IGOT
Foram atribuídos os prémios aos 5 melhores alunos finalistas do IGOT que continuam os seus estudos de pós-graduação no Instituto
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Cursos de mestrado
Com base nos resultados da avaliação, interna e externa, dos cursos de mestrado atuais, o
Conselho Científico do IGOT, em articulação com os coordenadores de ciclo e de curso,
preparou propostas de ajustamento às estruturas curriculares e às condições de
funcionamento dos mesmos, tendo em vista a melhoria da qualidade do ensino, o aumento do
sucesso escolar e da empregabilidade dos nossos diplomados.
Reforçou-se a ligação dos nossos cursos aos potenciais empregadores dos nossos diplomados,
promovendo a realização de estágios curriculares nessas organizações.
Reforçou-se o apoio do CEG aos cursos de mestrado, enquadrando as dissertações de
mestrado nos projetos dos Grupos de Investigação do CEG e beneficiando dos recursos
disponibilizados no novo edifício do IGOT, nomeadamente nas salas de SIG e no Geomodlab.
Seguindo a diversificação da oferta formativa e fomentando a colaboração entre escolas e
estimulando o desenvolvimento de competências transversais, o IGOT juntamente com o
Instituto Superior Técnico (IST) e a Faculdade de Arquitetura (FA) submeteu à acreditação da
A3ES o “Mestrado em Ordenamento do Território e Urbanismo” (MOTU). O IGOT foi também
convidado a participar num novo mestrado em “Educação e Comunicação de Ciência”, onde
colaborará assegurando 3 módulos nas áreas específicas de Migrações e Alterações
Climáticas.
Tabela 2 - Resultados relativos à
Linha Programática 1 - LP1 - ENSINO E FORMAÇÃO (mestrados)
Medidas Atividades Resultados
M2 - Reforço da componente
aplicada na oferta formativa ao nível
do 2º ciclo (mestrados)
A9 - Promover a autoavaliação dos cursos o processo de avaliação
externa
Foi promovido e concretizado o processo de autoavaliação
A10 - Com base nos resultados da avaliação, proceder a ajustamentos
na estrutura curricular dos cursos de mestrado
Processo em curso em 2015 e 2016 que, com a conclusão da avaliação, terá ajustamento já propostos que têm como objetivo melhorar a qualidade do ensino, aumentar o sucesso escolar e a
empregabilidade dos diplomados
A11 - Fomentar a utilização das novas
tecnologias da informação no ensino
Aumento da oferta formativa na modalidade de e-learning e b-learning está em curso
A12 - Orientar alguma oferta formativa do
2.ºciclo para responder a necessidades específicas
de qualificação de técnicos e quadros
superiores
Atividade a desenvolver com a melhoria das condições para esta oferta formativa.
A13 - Reforçar a ligação aos empregadores
Foi realizado um reforço através do aumento dos protocolos de colaboração e estágios em empresas e entidades públicas
A14 - Reforçar o apoio do CEG aos cursos do 2º ciclo
de estudos
As dissertações de mestrado que se enquadram nas linhas de investigação do CEG passaram a ser enquadradas em projetos dos
Grupos de Investigação.
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Programas doutorais
A diversificação dos programas de doutoramento oferecidos pelo IGOT, através do alargamento
das parcerias, internas e externas à ULisboa, tem permitido atenuar a diminuição do número de
estudantes do 3º ciclo, resultante da falta de perspetivas de emprego qualificado em Portugal e da
redução do número de bolsas de doutoramento atribuídas pela FCT. Apesar disso, não deixa de
ser preocupante a diminuição do número de candidatos aos doutoramentos em Geografia e em
Turismo.
Para fazer face a esta tendência, propõem-se as seguintes medidas e ações:
Promover, em colaboração com o Conselho Científico do IGOT e os Grupos de Investigação do
Centro de Estudos Geográficos, uma reflexão aprofundada para definir as áreas estratégicas
de formação avançada.
Os estudantes de doutoramento integraram projetos de investigação do CEG.
Tendo em vista a diversificação da oferta formativa, o IGOT passou a ser parceiro do
doutoramento conjunto em Estudos do Desenvolvimento que envolve o IGOT, o Instituto
Superior de Economia e Gestão (ISEG), o Instituto de Ciências Sociais (ICS) e o Instituto
Superior de Agronomia (ISA). O IGOT também esteve envolvido na submissão da proposta de
um novo Doutoramento conjunto “Recursos-Alimentação-Sociedade: Dinâmicas e Soluções
(REASOn), promovido pelo colégio Farm, Food and Forest (F3) da Universidade de Lisboa.
Foi garantida, nos Programas Doutorais, uma melhor organização e utilização dos recursos
humanos e materiais para os cursos de doutoramento, nomeadamente através da organização
mais integrada da oferta de seminários, workshops e conferências, bem como de unidades
curriculares de natureza transversal como, por exemplo, métodos de investigação e escrita
científica.
O IGOT participou ativamente na preparação de novos programas doutorais em colaboração
com outras escolas da ULisboa, procurando tornar a oferta mais atrativa para novos públicos,
tendo em conta as necessidades do mercado de trabalho e a possibilidade de atrair
estudantes internacionais.
Desenvolveu-se a internacionalização dos programas de Doutoramento do IGOT, através da
participação em redes Marie Curie de formação inicial, e em programas de mobilidade de
estudantes do 3ºciclo e através da co-titulação do grau com universidades estrangeiras de
elevada reputação.
Foi incentivada a divulgação dos trabalhos dos estudantes de doutoramento, nomeadamente a
sua participação e apresentação de comunicações em eventos científicos, nacionais e
internacionais e a publicação dos seus trabalhos em revistas científicas com revisão por pares.
Organizaram-se estágios de campo e workshops doutorais, para apresentação e discussão dos
projetos e/ou de relatórios de progresso dos trabalhos dos estudantes.
Foram realizados workshops e séries de lições de pós-graduação, mobilizando os recursos das
redes e projetos internacionais em que o CEG participa.
Promoveu-se a participação dos investigadores doutorados mais jovens, recrutados em
concursos altamente competitivos (investigador FCT e pós-doc), nos programas de pós-
graduação.
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Tabela 3 - Resultados relativos à
Linha Programática 1 - LP1 - ENSINO E FORMAÇÃO (doutoramentos)
Medidas Atividades Resultados
M3 - Diversificação da componente
prática e aplicada, da disseminação do
conhecimento e internacionalização da oferta formativa ao nível do 3º ciclo (doutoramentos)
A15 - Reforçar o apoio do CEG aos cursos do
doutoramento
As teses de doutoramento desenvolvidas estão enquadradas em projetos dos Grupos de Investigação do CEG
A16 - Consolidar, desenvolver e
internacionalizar os programas de
Doutoramento do IGOT
O IGOT manteve em 2016 a participação na rede Marie Curie, em programas de mobilidade de estudantes e co-titulação de graus
com universidades estrangeiras
A17 - Aumentar o número de professores estrangeiros envolvidos
nos programas doutorais do IGOT
Multiplicaram-se as participações de docentes estrangeiros a proferirem palestras em todos os doutoramentos do IGOT, sendo
as mesmas abertas também aos alunos de outros cursos, incluindo os de mestrado e de licenciatura
A18 - Incentivar a divulgação dos trabalhos
de doutoramento
Multiplicaram-se as comunicações de doutorandos em eventos científicos, nacionais e internacionais e a publicações em revistas
científicas com revisão por pares, fruto também do desenvolvimento dos workshops doutorais
A19 - Aumentar o recrutamento de
estudantes estrangeiros (em particular do Brasil e dos países africanos de
Língua Portuguesa)
Em 2016 o IGOT tinha 27 alunos estrangeiros inscritos nos seus cursos de doutoramento, fruto da grande notoriedade que os
IGOT tem no estrangeiro
A20 - Organizar anualmente, estágios de
campo e workshops doutorais, para
apresentação e discussão dos projectos e/ou de
relatórios de progresso dos trabalhos
Para além de inúmeras atividades realizadas no âmbito dos cursos, realizaram-se 2 workshops doutorais, visitas de estudo e trabalho de campo e os doutorandos participaram em inúmeras atividades
desenvolvidas pelo IGOT e pelo CEG.
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Em termos globais, o ano de 2016 foi marcado pela consolidação da marca e imagem do IGOT em
Portugal.
Com efeito, comparativamente a 2015/2016 há um aumento global de alunos inscritos. Nas
licenciaturas conseguiu-se recuperar o número de alunos devido ao enorme sucesso no concurso
nacional de acesso ao ensino superior, tendo-se preenchido a totalidade das vagas na 1.ª fase do
concurso nacional. Saliente-se que o aumento total do número de alunos não é mais significativo,
em virtude do número de alunos no 3.º ano na licenciatura em Geografia, que são ainda o reflexo
da forte quebra no número de alunos registada entre 2013 e 2015.
Tabela 4 - Alunos inscritos no IGOT a 31 de dezembro
Curso N-4 N-3 N-2 N-1 N ∆ N-(N-1) 2012/13 2013/14 2014/15 2015/16 2016/17
Licenciatura em Geografia 370 290 247 243 265 +22
Licenciatura em Planeamento e Gestão do Território
113 141 150 158 149 -9
Mestrado em Geografia Física e Ordenamento Território
31 28 29 27 25 -2
Mestrado em Gestão do Território e Urbanismo
30 34 25 26 33 +7
Mestrado em Políticas Europeias 15 6 10 9 9 -
Mestrado em População Sociedade e Território
6 6 7 6 5 -1
Mestrado em SIG e Modelação Territorial Aplicados ao Ordenamento
42 48 45 44 52 +8
Mestrado em Turismo e Comunicação 0 3 7 42 42 -
Mestrado em Ensino da Geografia - - - - 4 +4
Doutoramento em Geografia 48 53 52 41 33 -8
Doutoramento em Migrações 4 7 12 14 24 +10
Doutoramento em Território, Risco e Políticas Públicas
7 7 10 8 4 -4
Doutoramento em Turismo 37 40 37 36 35 -1
TOTAL 703 663 631 654 680 +26
Contrariamente ao que se verificava nos últimos anos, em 2016, confirma-se a inversão da
tendência, com o aumento do número de candidatos ao ensino superior público, que, entre 2014
e 2016, aumentaram cerca de 16,67% na 1.ª fase do Concurso Nacional de Acesso (2014 –
42703 | 2015 – 48556 | 2016 – 49814). Fruto do trabalho desenvolvido no IGOT, verifica-se,
que o aumento de candidatos aos cursos do IGOT superou largamente o efeito do aumento global
do número de candidatos ao ensino superior, registando-se um aumento de candidatos entre
2014 e 2016 de 58% na licenciatura de Geografia e 41% na licenciatura em Planeamento e
Gestão do Território (Tabela 5).
Tabela 5 – Evolução de candidatos e
Licenciatura em Geografia 1ª Fase 2ª Fase 1ª Fase 2ª Fase 1ª Fase 2ª Fase
Vagas 105 68 105 38 105 13
Candidatos 171 98 227 122 270 96 58%
Licenciatura em
Planeamento e Gestão do
Território
1ª Fase 2ª Fase 1ª Fase 2ª Fase 1ª Fase 2ª Fase
Vagas 45 6 45 6 45 14
Candidatos 152 50 149 56 214 67 41%
2014 2015 2016
Variação
2014-2016
2014 2015 2016Variação
2014-2016
Pá
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6
Em 2016 o IGOT alcançou o melhor resultado de sempre com 156 alunos colocados na 1.ª fase
do Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior (CNAES). Trata-se de um resultado histórico,
não só por este motivo, mas também porque há 12 anos que as licenciaturas da área de
Geografia e Ordenamento do Território da Universidade de Lisboa não preenchiam a totalidade
das vagas na 1.ª fase do CNAES (Tabela 6).
Tabela 6 - Colocados na 1.ª fase do CNAES em licenciaturas do IGOT 2004-2016
Este facto está diretamente relacionado com as novas condições de funcionamento do IGOT, com
as novas instalações e com as atividades de comunicação e divulgação junto dos alunos do
ensino secundário e nos meios de comunicação social que, conforme se referiu anteriormente,
resultou num aumento de mais de 40%-50% no número de candidatos às licenciaturas do IGOT.
Conforme se percebe, registou-se um aumento de alunos inscritos no 1.º ano/1.ª vez, verificando-
se também um aumento da classificação do último.
No que diz respeito ao 2.º
ciclo de estudos, a procura
dos cursos também
aumentou, apesar de ainda
se fazerem sentir os efeitos
da crise económica que
impedem os jovens e as
suas famílias de apostarem
na formação especializada
que lhes é oferecida pelos
cursos de mestrado.
Traçando um quadro do
contexto socioeconómico e
dos seus efeitos no recrutamento e manutenção de alunos, destacamos como constrangimentos a
crise económica, e a consequente diminuição dos rendimentos das famílias, a redução do número
de bolsas de doutoramento atribuídas pela FCT e a falta de perspetivas de emprego qualificado
em Portugal, o que ainda tem particular influência na procura por parte de candidatos aos
programas de doutoramento que o IGOT oferece.
Conforme se havia previsto, os resultados menos favoráveis que se registaram nos últimos anos e
os efeitos da crise económica deverão estar a terminar, confirmando-se que já nos encontramos
numa fase de recuperação que se deverá consolidar definitivamente no recrutamento de novos
alunos no ano letivo 2017/2018. O trabalho continuado que tem vindo a ser desenvolvido para a
captação de mais e melhores alunos, juntamente com as novas e melhoradas condições do
Instituto deverão permitir o aumento do número de alunos no Concurso Nacional de Acesso de
2017. A proximidade aos alunos do ensino secundário e o envolvimento na formação de
professores é já muito elevada, havendo igualmente o reconhecimento do IGOT como a instituição
de ensino superior de referência para a Geografia e o Ordenamento do Território.
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
Vagas iniciais N/A N/A N/A N/A N/A N/A 40 40 40 45 45 45 45
Colocados na 1.ª fase N/A N/A N/A N/A N/A N/A 40 40 40 38 46 46 48
Vagas iniciais 140 140 140 130 130 130 130 110 110 105 105 105 105
Colocados na 1.ª fase 140 108 103 124 93 116 113 69 72 46 44 73 108
Vagas iniciais 140 140 140 130 130 130 170 150 150 150 150 150 150
Colocados na 1.ª fase 140 108 103 124 93 116 153 109 112 84 90 119 156
VAGAS EM ABERTO NA 1.ª FASE 0 32 37 6 37 14 17 41 38 66 60 31 -6
Licenciatura em Geografia
Licenciatura em Planeamento
e Gestão do Território
FLUL | IGOT
Total de Licenciaturas IGOT
96,0 100,0 100,0 111,0
105,4 100,0
109,8
122,0 121,5
105,5 114,2 113,6
108,8 119,2
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
Classificação do último colocado - Nota de candidatura
CNAES 2010-2015 (1.ª Fase)
Geografia Planeamento e Gestão do Território
Figura 1 – Nota de candidatura do último colocado-1.ª fase
Pá
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7
LP2 - INVESTIGAÇÃO
O IGOT posiciona-se como uma escola de excelência ao nível da formação pós-graduada, do
segundo e do terceiro ciclos de estudos (mestrados e doutoramentos), criando condições que
estimulam o aumento da capacidade de investigação, fundamental e aplicada, e do número de
publicações científicas de qualidade, aferido pelos melhores padrões de referência nacional e
internacional. Além disso, o IGOT continuou a apostar na internacionalização da atividade
científica.
O prestígio, nacional e internacional, do Centro de Estudos Geográficos, como unidade de
investigação de referência, em diferentes domínios da Geografia, no Planeamento e no
Ordenamento do Território, tem um papel fundamental na afirmação e valorização do IGOT na
Universidade de Lisboa. Por conseguinte, a concretização das linhas programáticas que foi
efetuada em estreita articulação com a Direção e os Grupos de Investigação do CEG.
Deste modo, a aposta na qualidade da investigação está patente nos resultados das atividades se
descrevem na Tabela 7.
Tabela 7 - Resultados relativos à
Linha Programática 2 - INVESTIGAÇÃO
Medidas Atividades Resultados
M1 - Estudar e implementar medidas de apoio à investigação e à disseminação
dos resultados obtidos
A1 - Organização e participação dos docentes do IGOT e dos investigadores do CEG, em eventos científicos e
da publicação dos seus trabalhos em livros e revistas de reconhecido mérito, em Portugal e no estrangeiro.
Aumentou o número total de artigos aceites e publicados em revistas de reconhecido mérito internacional (peer review) de artigos, livros e
outras publicações
M2 - Promover o recrutamento de bolseiros de investigação de pós-
doutoramento de elevada qualidade
A2 - Candidaturas a concursos/financiamentos da
FCT, por programas europeus, nomeadamente
MARIE CURIE e no âmbito de projetos de investigação do
CEG.
Foi garantida a contratação de investigadores e bolseiros de investigação para as atividades do
CEG e dos seus projetos de investigação
M3 - Assegurar, aos professores responsáveis pela coordenação de grandes projetos de investigação,
condições para que possam dedicar mais tempo ao trabalho de investigação
A3 - Assegurar o direito à obtenção de licenças
sabáticas e reorganização da distribuição do serviço docente, recorrendo à
aplicação efetiva do modelo de full costs
Foram plenamente asseguradas as licenças sabáticas e as condições para os docentes e
investigadores desenvolverem as suas atividades de investigação científica
M4 - Melhorar as condições de acolhimento e integração dos
investigadores do Programa Ciência, investigadores visitantes, bolseiros de doutoramento e pós-doutoramento
A4 - Melhoria das condições de trabalho e instalações
Com a construção do novo edifício e com a ocupação de gabinetes do Instituto de
Investigação Interdisciplinar, os investigadores passaram a dispor de equipamentos e serviços
de apoio adequados, estando facilitada a utilização e partilha de recursos, a interação,
organização de reuniões científicas
M5 - Melhorar as condições de trabalho dos docentes e investigadores do
Instituto
Pá
gin
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8
LP3 -INTERNACIONALIZAÇÃO
Em 2016 prosseguiu-se com a afirmação do prestígio do IGOT que muito deve ao seu
reconhecimento externo, nacional e internacional, pelos empregadores dos nossos alunos, pelos
nossos antigos alunos, por outras Escolas e Centros de Investigação de referência nos domínios
da Geografia e do Ordenamento do Território e pela capacidade de atrair estudantes e
investigadores estrangeiros. Deste modo, prosseguiu-se o esforço de internacionalização do
Instituto que temos vindo a desenvolver nos últimos anos, tanto no ensino como na investigação.
Principais Medidas
Promoção da participação dos estudantes e professores do IGOT em programas de intercâmbio
e mobilidade internacional;
Reforço da participação dos investigadores do IGOT/CEG em redes internacionais de pesquisa
e de mobilidade de investigadores.
Desenvolvimento de uma estratégia para a captação de estudantes e da cooperação, no
ensino e na investigação, com os Países de Língua Portuguesa, potenciando as relações já
existentes com o Brasil e Cabo Verde e procurando alargá-las a outros países, nomeadamente
a Angola e Moçambique;
Preparação de programas de formação (para diferentes níveis) para responder à procura
emergente nos países da CPLP;
A concretização desta linha programática, em 2016, está descrita na tabela 8.
Pá
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9
Tabela 8 - Resultados relativos à Linha Programática 3 -INTERNACIONALIZAÇÃO
Medidas Atividades Resultados
M1 - Promover a participação dos
estudantes e professores do IGOT em programas
de intercâmbio e mobilidade internacional
A1 - Reforço do apoio às candidaturas à
participação em redes e programas de mobilidade
internacional
Os docentes do IGOT participaram em mais de 70 cursos e palestras em universidades estrangeiras
M2 - Reforçar a participação dos
investigadores do IGOT/CEG em redes
internacionais de pesquisa e de mobilidade de investigadores
nacionais e estrangeiras elevada qualidade
Mantiveram-se as parcerias existentes e celebraram-se novos protocolos com universidades estrangeiras para a
colaboração docente, intercâmbio de estudantes e realização e atividades de investigação científica
conjuntas, que se confirmaram em 123 participações ativas em atividades científicas que totalizaram um
investimento de mais de 192 mil euros em 2016.
M3 - Desenvolver uma estratégia para a
captação de estudantes e desenvolvimento da
cooperação, no ensino e na investigação, com os
Países de Língua Portuguesa
A2 - Criação de grupo de trabalho e
implementação de medidas de divulgação do
IGOT nos CPLP As ações de divulgação centraram-se no trabalho
desenvolvido pela Reitoria da Universidade de Lisboa e nos contactos de informação utilizando as redes sociais
ou diretamente com os serviços consulares da CPLP M4 - Criação de programas de formação (para diferentes níveis)
para responder à procura emergente nos países da
CPLP
A3 - Programas de formação para os CPLP
M5 - Promover a utilização da Língua
Inglesa na oferta formativa do IGOT
A4 - Introduzir unidades curriculares ou módulos de disciplinas lecionadas
em inglês
Foram introduzidas 2 Unidades Curriculares lecionadas em inglês
M6 - Aprofundar a cooperação do IGOT com as escolas europeias de referência que integram a AESOP (Association of
European Schools of Planning)
A5 - Realização de ações da AESOP em Portugal e
estabelecimento de acordos com as Escolas
congéneres
Foi aprofundado o envolvimento do IGOT na AESOP, tendo sido atribuída a organização de mais um evento
em Lisboa em 2017
Pá
gin
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0
LP4 - ABERTURA À COMUNIDADE, INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
Este foi um domínio de atuação relevante, uma vez que a construção de uma reputação de
excelência leva muito tempo. Constrói-se diariamente com as atividades que desenvolvemos e
com a imagem que projetamos para o exterior.
O esforço realizado nesta área, foi intensificado através do aumento da participação nos media,
da organização de conferências, seminários e workshops, para públicos diversificados e do
contacto direto com Escolas do Ensino Secundário e com instituições do setor público e do setor
privado.
Merece particular destaque o posicionamento do IGOT na rede social Facebook, cujas atividades e
dinamismo demonstrados na página oficial fizeram com que a página do Facebook do IGOT se
tornasse numa das principais páginas do país atingindo no dia 31 de dezembro de 2016 os
61.332 gostos. Parte deste sucesso prende-se com a estratégia de se aumentar a notoriedade no
Brasil e nos países da CPLP, que têm muitos utilizadores ativos nesta rede social com interesse
nas atividades desenvolvidas pelo IGOT.
As atividades de abertura ao exterior está patente na Tabela 9.
Tabela 9 - Resultados relativos à Linha Programática 4 - ABERTURA À COMUNIDADE, INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
Medidas Atividades Resultados
M1 - Desenvolver uma rede de empresas e instituições cooperantes do
IGOT
A1 - Reforço do apoio às candidaturas a projetos e às
relações externas As ações de divulgação centraram-se no trabalho desenvolvido pela Reitoria da
Universidade de Lisboa e nos contactos de informação utilizando as redes sociais ou
diretamente com os serviços consulares da CPLP
M2 - Estreitar a cooperação do IGOT com a rede referida no ponto anterior,
aproveitando as oportunidades oferecidas pela Agenda Europa 2020
M3 - Realizar estudos e conceber ações de formação que respondam a
necessidades específicas de empresas e instituições cooperantes com o IGOT
A2 - Apoio às iniciativas e aos grupos de trabalho
constituídos
M4 - Envolver, nas atividades do IGOT, profissionais com prestígio
A3 - Estabelecimento de contactos institucionais com a comunidade empresarial,
os media, em organismos da Administração Central e das
Autarquias
Foram realizadas inúmeras atividades conjuntas e organização de conferências,
seminários e debates sobre temas emergentes para a sociedade. O IGOT integrou as seguintes
redes da ULisboa: Rede Temática Agroalimentar e Florestal, Rede SAÚDE, Rede
MAR e a Rede Temática da Mobilidade Urbana Inteligente
M5 - Promover a comunicação e a inserção do IGOT nas Redes Sociais
A4 - Estabelecimento de uma política de comunicação utilizando a internet e as
redes sociais
Foi finalizado o novo website do IGOT lançado antes da candidaturas para o ano letivo 2016/2017 e foi realizada divulgação no
Google e Facebook
Pá
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1
LP5 - DOCENTES E INVESTIGADORES
Os sucessivos cortes no financiamento às universidades pelo Orçamento do Estado e as enormes
restrições à contratação de novos professores, têm conduzido ao envelhecimento do corpo
docente, ao agravamento das condições de trabalho e à diminuição das oportunidades de
progressão na carreira. Apesar disso, e da redução do número de alunos, foi possível manter o
número de docentes.
Face às dificuldades financeiras e restrições legais existentes, em 2016 destaca-se o trabalho
continuado no sentido de se tentar assegurar a futura abertura de concursos para promoção nas
carreiras e recrutamento de professores auxiliares, em substituição dos docentes que se
aposentarem.
Destacam-se ainda o envolvimento de todos os investigadores FCT e outros similares em tarefas
de ensino ou outras atividades universitárias e a integração, cada vez maior, na vida universitária,
com direitos e deveres definidos, de estudantes e bolseiros de doutoramento e de pós-
doutoramento.
Deste modo, a aposta na qualidade da investigação está patente nos resultados das atividades se
descrevem na Tabela 10.
Tabela 10 - Resultados relativos à
Linha Programática 5 - DOCENTES E INVESTIGADORES
Medidas Atividades Resultados
M1 - Estudar e implementar medidas de apoio à investigação e à disseminação
dos resultados obtidos
A1 - Organização e participação dos docentes do IGOT e dos investigadores do CEG, em eventos científicos e
da publicação dos seus trabalhos em livros e revistas de reconhecido mérito, em Portugal e no estrangeiro.
Aumentou o número total de artigos aceites e publicados em revistas de reconhecido mérito internacional (peer review) de artigos, livros e
outras publicações
M2 - Promover o recrutamento de bolseiros de investigação de pós-
doutoramento de elevada qualidade
A2 - Candidaturas a concursos/financiamentos da
FCT, por programas europeus, nomeadamente
MARIE CURIE e no âmbito de projetos de investigação do
CEG.
Foi garantida a contratação de investigadores e bolseiros de investigação para as atividades do
CEG e dos seus projetos de investigação
M3 - Assegurar, aos professores responsáveis pela coordenação de grandes projetos de investigação,
condições para que possam dedicar mais tempo ao trabalho de investigação
A3 - Assegurar o direito à obtenção de licenças
sabáticas e reorganização da distribuição do serviço docente, recorrendo à
aplicação efetiva do modelo de full costs
Foram plenamente asseguradas as licenças sabáticas e as condições para os docentes e
investigadores desenvolverem as suas atividades de investigação científica
M4 - Melhorar as condições de acolhimento e integração dos
investigadores do Programa Ciência, investigadores visitantes, bolseiros de doutoramento e pós-doutoramento
A4 - Melhoria das condições de trabalho e instalações
Com a construção do novo edifício e com a ocupação de gabinetes do Instituto de
Investigação Interdisciplinar, os investigadores passaram a dispor de equipamentos e serviços
de apoio adequados, estando facilitada a utilização e partilha de recursos, a interação,
organização de reuniões científicas
M5 - Melhorar as condições de trabalho dos docentes e investigadores do
Instituto
Pá
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2
LP6 - ESTUDANTES
Os órgãos de governo do IGOT têm procurado cooperar e manter um bom relacionamento
institucional com os estudantes, através da Associação e dos representantes dos alunos no
Conselho Pedagógico e no Conselho de Escola.
A reduzida dimensão do IGOT, aliada às restrições orçamentais, escassez de recursos humanos,
têm constituído obstáculos ao normal funcionamento, mas o envolvimento dos Conselhos
Pedagógico e Científico, dos coordenadores de ciclo e de curso e dos serviços académicos sempre
permitiram minimizar, juntando-se agora as novas e melhoradas condições de trabalho.
Com as novas instalações e com este mesmo empenho conseguiram-se, desde já, alcançar os
seguintes resultados:
Promover o sucesso escolar, envolvendo os estudantes em inúmeras atividades.
Aumentar a participação dos estudantes no trabalho de campo e apoio a realização de visitas
de estudo, no país e no estrangeiro.
Integrar os melhores estudantes em atividades de iniciação à investigação, em projetos dos
núcleos de investigação do CEG.
Aumentar o número de protocolos de estágio, com empresas, ONG, Câmaras Municipais e
organismos da Administração Central.
Promover a área do empreendedorismo e no desenvolvimento de projetos para as suas futuras
carreiras profissionais.
Promover a prática de atividades desportivas e culturais dos estudantes, apoiando iniciativas
da Associação de Estudantes do IGOT.
Estimular a realização de teses de mestrado e doutoramento enquadradas em projetos de
investigação do CEG e de relatórios de estágio em temas relevantes enquadrados em contexto
de trabalho em empresas e instituições públicas.
Desenvolver iniciativas que promovem a ligação dos antigos alunos ao Instituto e a interação
com a comunidade, contribuindo para uma melhor inserção profissional dos novos diplomados.
Deste modo, o trabalho em prol dos estudantes está patente nos resultados das atividades que se
descrevem na Tabela 11.
Pá
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3
Tabela 11 - Resultados relativos à Linha Programática 6 - ESTUDANTES
Medidas Atividades Resultados
M1 - Melhorar as condições de estudo dos alunos no Instituto
A1 – Aumento do espaço para os estudantes.
Foi criada uma sala de alunos, junto à Associação de Estudantes e disponibilizadas salas de aula para estudo e preparação de
trabalho, de modo a reduzir as dificuldades criadas pela exiguidade do espaço da
Biblioteca para as necessidades do alunos.
M2 - Promover o sucesso escolar
A2 - Grupo de trabalho para analisar as causas e as
adequações curriculares e de apoio adicional aos alunos
Foi monitorizado o sucesso dos estudantes e foram promovidas atividades de apoio
adicionais aos alunos
M3 - Aumentar a participação dos estudantes no trabalho de campo
A3 - Apoiar a realização de visitas de estudo, no país e no
estrangeiro
Foram realizadas visitas de estudo enquadradas nos temas das unidades
curriculares e estimulada a participação dos alunos
M4 - Estimular a participação dos melhores estudantes em atividades de
iniciação à investigação
A4 - Participação dos alunos em trabalhos dos projetos
dos núcleos de investigação do CEG e à realização das
teses e dissertações com este enquadramento
Os estudantes tiveram a oportunidade de integrarem, em projetos de investigação, as
suas teses/dissertações
M5 - Fomentar a celebração de protocolos de estágio, com empresas,
ONG, Câmaras Municipais e organismos da Administração Central
A5 - Assegurar o apoio à celebração de protocolos,
concedendo condições privilegiadas de colaboração
às entidades parceiras do IGOT e aos alunos que
realizam estágios nessas organizações
Em 2016 foram concluídos 30 trabalhos finais de mestrado, em que cerca de 1/3 (11( foram
realizados através de estágios em empresas ou organismos públicos
Pá
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4
LP7 – CAPACIDADE DO APOIO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO
A criação do IGOT implicou muito trabalho, dedicação e um esforço notável de organização dos
Serviços Administrativos e de articulação com os Serviços da Universidade de Lisboa (Serviços
Centrais da ULisboa/Serviços Centrais).
Para além das atividades de apoio habituais no ensino superior o IGOT, através do Centro de
Estudos Geográficos (CEG), desenvolve uma atividade científica muito intensa cuja qualidade se
pretende ainda melhorar.
Os maiores estrangulamentos verificam-se nas áreas financeira e de documentação.
Por outro lado têm-se imposto decisões difíceis, mas assertivas, no que respeita à gestão
orçamental do Instituto. O IGOT tem tido a capacidade de assumir essas decisões, o que , mesmo
durante os anos de maiores restrições orçamentais impostas ao Ensino Superior Público
Português, à Universidade de Lisboa e ao IGOT, permitiu que o registo do Instituto seja
invariavelmente positivo.
Em 2016 foi realizado um enorme esforço para se concretizar a transição para os novos sistemas
de gestão académica, financeira e de recursos humanos. A colaboração dos e com os serviços
centrais foi notável, permitindo a concretização deste projeto da ULisboa.
Os resultados obtidos descrevem-se na Tabela 12.
Tabela 12 - Resultados relativos à
Linha Programática 7 - CAPACIDADE DO APOIO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO
Medidas Atividades Resultados
M1 - Capacitação técnica em áreas deficitárias
A1 - Desencadear procedimentos necessários à
contratação de pessoal técnico permanente, para as
áreas financeira e de documentação
Apesar de ainda não ter sido concretizada a contratação de pessoal, foram enviados os dados para a Reitoria e foram previstos os
postos de trabalho no projeto de OE para 2016 e 2017
M2 - Promoção das competências dos profissionais do IGOT
A2 - Atribuição de tarefas com grande autonomia e
grau de complexidade, concedendo apoio e
formação
Foram dinamizadas diversas ações de formação tendo em vista a melhoria dos resultados individuais, designadamente
intensa formação para as novas aplicações de gestão académica, financeira e de recursos
humanos
M3 - Premiar o mérito dos profissionais A3 - Premiar o mérito dos
profissionais, de acordo com os limites legais estabelecidos
Fez-se o acompanhamento do desempenho e procurar-se-á distinguir de forma consequente
o mérito dos trabalhadores com as futuras medidas anunciadas pelo Governo
M4 - Valorização do trabalho em equipa
A4 - Valorizar o trabalho de todos os colaboradores,
numa ótica de flexibilidade e partilha, promovendo a
mobilidade interna no IGOT
Foram realizadas ações conjuntas e desenvolvido trabalho interdepartamental
M5 - Estimular a participação ativa nas reuniões técnicas no seio da Universidade de Lisboa dos
profissionais do IGOT
A5 - Apoiar a participação nas reuniões, preparando
contributos para a construção das melhores soluções para os desafios nas diferentes
áreas de atividade
Foi estimulada a participação e os serviços foram envolvidos na mudança para os novos sistemas de gestão académica e financeira
Pá
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5
LP8 - AUTOAVALIAÇÃO E GARANTIA DE QUALIDADE
Encaramos a avaliação como um fator essencial para a melhoria do desempenho, individual e
coletivo. No entanto, somos completamente contra regimes de avaliação impostos pela tutela,
sem conhecimento prévio dos critérios de avaliação, como se verificou no processo de avaliação
dos docentes efetuado em 2013, relativo aos períodos de 2004-2007 e 2008-2012.
Além da avaliação dos docentes e do pessoal não docente, prosseguiu-se com o processo de
preparação das alterações de melhoria a introduzir nos cursos em avaliação pela A3ES,
designadamente: Licenciaturas em Geografia e em Planeamento e Gestão do Território, Mestrados
em Geografia Física e Ordenamento do Território; População, Sociedade e Território; Sistemas de
Informação Geográfica e Modelação Territorial Aplicados ao Ordenamento; e Turismo e
Comunicação; e Doutoramento em Geografia.
Deve ainda referir-se que o Conselho Pedagógico promoveu o inquérito para avaliação do
desempenho dos docentes das unidades curriculares. No entanto, apesar de já estar constituída
há algum tempo a Comissão de Autoavaliação do IGOT, ainda não se dispõe de um Sistema
Integrado para a Qualidade.
Os resultados das atividades propostas neste domínio estão descritos na Tabela 13.
Tabela 13 - Resultados relativos à
Linha Programática 8 - AUTOAVALIAÇÃO E GARANTIA DE QUALIDADE
Medidas Atividades Resultados
M1 - Apoio à Comissão de Autoavaliação do IGOT
A1 - Aplicação generalizada de instrumentos de avaliação pedagógica das unidades curriculares e cursos em
funcionamento
Foram aplicados inquéritos em todos os ciclos de estudos
M2 - Sistematização e análise dos resultados da avaliação
A2 - Consolidação da informação com outros dados disponíveis e produção de relatórios de apoio à definição de
políticas e instrumentos para melhorar a qualidade do ensino.
Foram concretizados e submetidos todos os relatórios de autoavaliação à A3ES, de uma forma coordenada, com ampla discussão dos resultados
e das estratégias futuras a adotar
M3 - Colaboração com o Gabinete de Estudos e Planeamento/Garantia da
Qualidade da ULisboa
A3 - Articular a ação de reporting e preparação de documentos de apoio à
gestão e autoavaliação da ULisboa
Encontram-se em preparação relatórios de autoavaliação
M4 - Monitorização da inserção no mercado de trabalho dos diplomados
A4 - Realizar trabalho articulado com a Reitoria e com outras Escolas na
recolha de indicadores e tratamento e análise de dados relativos à inserção de diplomados da ULisboa no mercado de
trabalho
Foram iniciados os trabalhos para a realização de relatórios sobre a
inserção de diplomados no mercado de trabalho, encontrando-se em uso os dados fornecidos pelo Ministério
do Trabalho, Solidariedade E Segurança Social e pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior
Pá
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6
LP9 - RESPONSABILIDADE SOCIAL DO IGOT
Encaramos a Universidade como uma instituição aberta e participativa. Por conseguinte, temos
procurado reforçar a intervenção do IGOT na sociedade, na sua relação com o território, norteado
pela coesão e pela justiça espacial. Entre outras, promoveram-se algumas ações prioritárias:
Consciencialização dos membros do IGOT da relevância do conhecimento que dispõem para a
intervenção territorial responsável.
Dinamização de sessões de literacia geográfica em bairros/zonas críticas de intervenção
prioritária (planos e projetos urbanos, riscos, vulnerabilidade, habitação, espaço público,
mobilidade, ambiente, cartografia, regulamentos, etc.)
Apoio à constituição de Agendas 21 Locais e planos municipais de integração de imigrantes.
Apoio à elaboração de propostas para financiamento através de orçamento participativo.
O empenho nesta linha programática está patente nos resultados das atividades desenvolvidas
que se apresentam na Tabela 14.
Tabela 14 - Resultados relativos à
Linha Programática 9 - RESPONSABILIDADE SOCIAL DO IGOT
Medidas Atividades Resultados
M1 - Consciencialização para a intervenção territorial responsável
A1 - Consciencializar os membros do IGOT da
relevância da investigação, desenvolvimento e difusão
do conhecimento sobre intervenção territorial
responsável
Foram realizados vários encontros e desenvolvidos estes conteúdos nas unidades curriculares obrigatórias de todos os cursos
lecionados no IGOT
M2 - Conceção de estratégias de desenvolvimento alternativo e de
planeamento inclusivo
A2 - Promover ações de empoderamento de famílias residentes em áreas urbanas deprimidas, tendo em vista o
desenvolvimento local e o planeamento inclusivo
Colaboração em várias iniciativas promovidas conjuntamente com a Associação Habita
M3 - Promoção da literacia Geográfica
A3 - Dinamizar sessões de literacia geográfica em
bairros/zonas críticas de intervenção prioritária
Foram realizadas sessões sobre planos e projetos urbanos, riscos, vulnerabilidade, habitação, espaço público, mobilidade, ambiente, cartografia, regulamentos.
O projeto Nós Propomos também promoveu a literacia geográfica junto dos alunos do ensino secundário, das suas famílias e ao nível local com as apresentações dos seus trabalhos nas
escolas e nas Assembleias Municipais
M4 - Promoção de ações de desenvolvimento local
A4 - Apoio à constituição de Agendas 21 Locais e de Planos Municipais de
Integração de Imigrantes Foi dado apoio a diversas ONG, a fundações e outras organizações civis neste domínio. A5 - Apoiar a elaboração de
propostas para financiamento através de orçamentos participativos
Pá
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7
LP10 - INSTALAÇÕES
Em 2016, foram realizadas houve uma preocupação em garantir a adequada manutenção do
edifício do IGOT e de acompanhar o funcionamento e a boa prestação de serviços no edifício do
Instituto de Investigação Interdisciplinar, onde se encontram alguns investigadores do CEG.
Foi realizado o acompanhamento da obra e acionadas as garantias do edifício, e realizados
trabalhos de manutenção de modo a garantir boas condições de trabalho e para projetar uma
imagem mais consentânea com a elevada qualidade do ensino e da investigação que se pratica
no IGOT.
As concretizações ao nível das instalações descrevem-se na Tabela 15.
Tabela 15 - Resultados relativos à Linha Programática 10 - INSTALAÇÕES
Medidas Atividades Resultados
M1 – Manutenção e correção de anomalias do edifício definitivo do IGOT
A1 – Implementação de rotinas de manutenção e correção de
anomalias da empreitada
Foi realizado o follow-up da empreitada após entrada em funcionamento do
edifício e acionadas as garantias sempre que necessário, designadamente no que respeita aos pavimentos, paredes, rede
elétrica e de dados e AVAC. Foram ainda realizados trabalhos de manutenção (p.e.:
pinturas) e adaptações no edifício para melhoria do seu desempenho e adequação
às necessidades (p.e.: criação de sala de alunos)
M2 – Melhorar as condições de funcionamento do edifício
A2 - Promover os procedimentos necessários para a aquisição do
mobiliário e equipamento necessário à melhoria das condições de utilização e
funcionamento do edifício
Foram garantidas as aquisições necessárias ao bom funcionamento do edifício
M3 - Captação de meios financeiros adicionais para melhoria do
equipamento e das condições de trabalho no novo edifício
A3 - Realizar as ações necessárias para aceder a fundos públicos de
apoio ao investimento em infraestruturas de ensino e de
investigação científica e patrocínios de empresas privadas para aquisição de equipamento
científico
O financiamento foi garantido fundamentalmente por receitas próprias
do Instituto.
M4 - Desencadeamento do projeto de ampliação das instalações para o desenvolvimento do Centro de
Recursos e Pesquisa em Sistemas de Informação Geográfica e Análise
Territorial (SIG@TA)
A4 - Preparação de projeto e realização de diligências junto da tutela e de outros financiadores
para a concretização deste empreendimento
Deu-se continuidade ao projeto para a ampliação das instalações e de
requalificação do espaço circundante do edifício do IGOT.
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8
A Ação da Direção, dos Órgãos e dos Serviços de Apoio em 2016
Zelar pela aplicação dos Estatutos
A Direção do IGOT zelou pela aplicação dos Estatutos, tendo sido dadas todas as condições para
os órgãos reunirem e funcionarem regularmente ao longo do ano de 2016.
Garantir o bom funcionamento das Instalações
O IGOT assegurou o normal funcionamento do novo edifício sito na Rua Branca Edmée Marques,
acompanhou os contratos de segurança, limpeza, manutenção e conservação das salas de aula,
gabinetes dos órgãos, instalações dos serviços e espaços exteriores.
O IGOT acompanhou de perto as dificuldades de utilização do espaço alugado no edifício do
Instituto de Investigação Interdisciplinar, localizado na Av.ª Prof. Gama Pinto, a poucos metros do
Edifício do IGOT. No final do ano de 2016, a Reitoria preparou uma intervenção de manutenção e
reparação das anomalias identificadas pelo IGOT que deverão estar solucionadas no primeiro
trimestre de 2017.
Apoio à divulgação e à realização de eventos científicos e académicos
As Direções do IGOT e do CEG asseguraram o apoio à realização de mais de 5 dezenas de
seminários, conferências e outros eventos científicos e de ligação à sociedade civil, que
decorreram ao longo de todo o ano de 2016.
Destaca-se a realização, no edifício do IGOT, dos seguintes eventos organizados pelo IGOT e pelo
CEG em 2016:
Dia Aberto da Geografia 2016
Seminário Nacional do Projeto Nós Propomos!
Workshops Doutorais
Comemoração do Dia do Geógrafo (29 de maio de 2016)
“CIDADES PARA NÓS – envolver comunidades e cidadãos no desenvolvimento sustentável“ - 12.º Simpósio da IUPEA – International Urban Planning and Environment Association
1.º Simpósio Lusófono em Planeamento Urbano e Ambiente
Sessão de formação sobre “Como estruturar um artigo científico”
Expedição IGOT Escolas 2016
IV Jornadas IGOT dos Professores de Geografia do IGOT
VIII conferência anual do IGOT - "África: Ambiente, População e Desenvolvimento". A Conferência teve uma Sessão especial de Homenagem ao Professor Doutor Ilídio do Amaral.
2ª Conferência Advanced Spatial Modeling Analysis
A Terra nos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável - Seminário do Colégio F3 – Food, Farming and Forestry da Universidade de Lisboa
Conferência Internacional do Projeto Ágora “Cultural scenes rebelling the city”
Conferência de Michael Storper sobre Cidades e Regiões e as teorias do desenvolvimento regional
Conferência Final do projeto GenMob – Gender and Mobility: time-space inequality
Workshop Saúde Ambiental e Construção de Cidades Saudáveis
International Conference Urban E-Planning: Recent Developments, Emerging Issues and Future Challenges
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Assegurar a gestão corrente do Instituto
A Direção do IGOT garantiu o funcionamento regular dos serviços do IGOT, sendo de destacar os
seguintes resultados:
Unidade de Gestão Financeira e Patrimonial
O IGOT garantiu continuamente o pagamento dos vencimentos nas datas previstas por Lei e
os pagamentos aos seus fornecedores com um prazo médio de pagamento inferior a 45 dias;
foi assegurada a transição para os novos sistemas de gestão financeira e de recursos
humanos SAP, em simultâneo com a transição para o novo Sistema de Normalização
Contabilística para a Administração Pública (SNC-AP);
os serviços do IGOT prestaram o apoio administrativo e financeiro à apresentação de
propostas de prestação de serviços e desenvolveram as diligências necessárias para a sua
submissão e acompanhamento;
ao nível ao pessoal não docente, o IGOT realizou procedimentos concursais para 3 lugares de
técnico superior e desencadeou-se o processo para a seleção de uma dirigente intermédia de
3.º grau;
no que diz respeito ao pessoal docente, foram asseguradas as contratações de docentes a
tempo parcial e desencadearam-se 2 concursos para professores auxiliares;
no apoio prestado à Unidade de Apoio à Investigação foi articulado o trabalho de contratação
de bolseiros.
Unidade de Apoio à Investigação Científica
O pessoal de apoio à investigação científica afeto ao Centro de Estudos Geográficos tem
permitido um apoio permanente à unidade de I&D, que conta agora com 7 profissionais não
investigadores (incluindo 2 bolseiros de gestão de ciência). Acresce ao trabalho prestado por
estes profissionais o apoio dos restantes serviços do IGOT;
foram garantidos os pedidos de pagamento à Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT),
através do Portal da Ciência e Tecnologia (PCT);
foi garantido o apoio aos projetos de investigação com financiamento europeu e a cerca de
uma dezena de candidaturas a financiamento europeu;
foi assegurado o apoio à Direção do CEG, designadamente no relacionamento institucional
com a FCT e restantes entidades financiadoras;
foram submetidos todos os reportes de informação científica, financeira e administrativa nos
prazos estabelecidos pela FCT, a atualização de equipas, o relatório científico e demais
pedidos e respostas às auditorias e pedidos de esclarecimento enviados para o CEG;
foi prestado apoio aos processos de contratação de bolseiros de investigação científica e
submetida toda a informação no portal Eracareers, bem como o acompanhamento aos
contratos de bolsa sujeitos a renovação;
Unidade de Gestão Académica
Assegurou-se a matrícula e inscrição eletrónica de todos os alunos;
assegurou-se a transição para o novo sistema de gestão académica FémixEDU;
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assegurou-se a inscrição dos alunos do 1.º ano em horários fixos;
o sistema de inscrição dos alunos repetentes nas UCs em atraso numa turma virtual,
utilizado a título experimental no ano letivo anterior em que se tinham verificado as suas
vantagens, pôde este ano ser plenamente explorado. Este sistema garante o acesso a
todos os horários aos alunos que chegam pela primeira vez à universidade, o que foi muito
bem aceite pelos estudantes e fornece à gestão a informação indispensável à
programação das necessidades em termos de docentes e de salas de aula;
a gestão das avaliações dos alunos foi integralmente garantida no sistema de gestão
académica;
foi assegurado o acompanhamento aos processos de avaliação dos ciclos de estudos do
IGOT pela A3ES;
foi assegurada a tramitação processual para a realização de provas de doutoramento e
mestrado.
Unidade de Gestão de Recursos Humanos
Devido à transição para os novos sistemas de gestão (SAP e Fénix) a formação concentrou-se
nestas áreas específicas de trabalho e nas respetivas aplicações informáticas;
foi amplamente divulgada e foram autorizados todos os pedidos de formação no âmbito do
programa de formação da Universidade de Lisboa;
foi realizado o acompanhamento aos procedimentos concursais para docentes do IGOT;
foi prestada toda a informação obrigatória à tutela nos prazos previstos, nomeadamente os
mapas trimestrais, o SIOE e o REBIDES;
assegurou-se o apoio à preparação do Orçamento de Estado;
assegurou-se o processamento de vencimentos e a informação necessárias aos pedidos de
libertação de crédito, em colaboração com os Serviços Centrais da ULisboa;
manteve-se o apoio ao pessoal docente e não docente relativamente ao envio de despesas de
saúde para reembolso pela ADSE;
manteve-se a gestão de recursos humanos e o processamento de vencimentos aos bolseiros
de investigação e de gestão de ciência do CEG, garantindo o controlo e a regularidade do
pagamento das bolsas de investigação;
a unidade manteve o apoio, em articulação com os Serviços Centrais da ULisboa, ao cálculo,
registo e emissão de documentos relativos à liquidação de encargos sociais do IGOT e às
retenções na fonte, bem como, ao pagamento de outros abonos ou à realização de outras
retenções obrigatórias ou facultativas aos trabalhadores do IGOT;
deu-se apoio à Direção no fornecimento de dados de apoio à gestão relativos aos Recursos
Humanos;
assegurou-se o registo integral de todos os movimentos no sistema de gestão de recursos
humanos (GIAF/SAP);
prestou-se toda a informação e emitiram-se todas as declarações solicitadas pelos
trabalhadores do IGOT na Unidade de Gestão de Recursos Humanos.
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Apoio Informático
O especialista informático do IGOT, tem permitido uma melhoria substancial do apoio
nesta área, mas está permanentemente a realizar tarefas de helpdesk, o que tem sido
muito importante para o apoio ao ensino e à investigação;
este apoio é fundamental para as salas de SIG e para todo o equipamento de que se
dispõe agora no novo edifício do IGOT
aumentou-se a celeridade na resolução de incidentes, bem como na configuração de
hardware e software;
Articulação com os Serviços Centrais da Universidade de Lisboa
O IGOT é defensor de uma articulação permanente entre as diversas estruturas e da Universidade
de Lisboa. Consideramos que uma Universidade forte, coesa e que desenvolva trabalho
colaborativo poderá manter os elevados níveis e padrões de qualidade e reforçar a sua, cada vez
maior, afirmação nas áreas académica e científica na sociedade portuguesa e no mundo.
O trabalho desenvolvido pelo IGOT, com uma estrutura reduzida de pessoal de apoio às atividades
de ensino e investigação, tem beneficiado da estreita colaboração e do trabalho desenvolvido com
os Serviços Centrais da Universidade de Lisboa.
Em 2016 o IGOT manteve o trabalho conjunto com os Serviços Centrais da Universidade de Lisboa
na área financeira, sendo responsabilidade do IGOT o registo da receita e da despesa, a
arrecadação da receita e o pagamento das despesas e ainda todo o trabalho de reporte e
acompanhamento financeiro dos projetos de investigação científica. Os Serviços Centrais da
Universidade de Lisboa realizam todos os reportes financeiros para a tutela, o controlo da receita
e despesa e da conformidade dos procedimentos, bem como a sua contabilização. Na área do
processamento dos vencimentos, os Serviços Centrais da ULisboa realizam todas as tarefas
inerentes ao processamento, cabendo ao IGOT o envio de informação (contratações,
aposentações, assiduidade, férias, abonos ou descontos, etc.) bem como a verificação dos
processamentos e o pagamento dos vencimentos. Na área dos sistemas de informação os
Serviços Centrais são responsáveis pelo suporte técnico a todas as aplicações utilizadas (tal como
já sucede também com a maior parte das Escolas da Universidade de Lisboa).
O IGOT, faz um uso intensivo de sistemas de informação e gestão dos quais se destacam a
implementação e migração para os novos sistemas de gestão académica (Fénix), de gestão
financeira e orçamental e de gestão de recursos humanos SAP e o sistema de gestão de recursos
humanos (Giaf) e a utilização do sistema de gestão documental (WebDoc),
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Parte II – RECURSOS HUMANOS E FINANCEIROS
Recursos Humanos
À data de 31 de Dezembro de 2016, o IGOT dispunha de 61 trabalhadores afetos ao seu mapa de
pessoal, sendo 37 homens e 24 mulheres.
Durante o ano os Bolseiros de Investigação integrados em projetos de investigação do Centro de
Estudos Geográficos, foi flutuante (com entradas e saídas de bolseiros de acordo com a
planificação dos projetos).
No que respeita à estrutura etária,
a média de idades manteve-se nos
49 anos, sendo que a média de
idades dos docentes é de 51 anos
e do pessoal não docente é de 41
anos. O valor registado ao nível do
corpo docente é muito preocupante
pois mostra claramente uma
situação de envelhecimento sem
que haja a capacidade de uma
substituição devidamente
preparada. Não se regista grande
diferença entre sexos no que
respeita à idade.
É de salientar que 64% dos efetivos tem mais de 45 anos de idade, sendo que 92% dos
colaboradores tem mais de 35 anos de idade.
Relativamente à variável nível de
escolaridade, há uma predominância de
trabalhadores detentores de habilitações
de grau superior (c. 92%) devido ao facto
de se tratar de um estabelecimento de
ensino superior. Com efeito, 77% dos
trabalhadores são Docentes do Ensino
Universitário ou Investigadores.
No entanto, a carreira universitária não é
por si só explicativa desta situação, pois
também se verifica uma elevada
qualificação do pessoal não docente, visto
que 93% destes trabalhadores têm o 12.º
ano de escolaridade ou habilitação
superior, sendo que 78% são detentores
de uma licenciatura ou mestrado.
Analisando a repartição dos trabalhadores em relação à carreira profissional, constata-se que a
classe predominante é a dos Docentes do Ensino Universitário, com 70% do total dos
trabalhadores, seguida da carreira Técnica Superior com uma representatividade de 15% e da
carreira assistente técnica com 8% dos efetivos e os investigadores com contrato de trabalho a
termo certo representam 7% do total de elementos pertencentes ao mapa de pessoal.
Figura 2 - Estrutura etária por sexo dos trabalhadores integrados no mapa de
pessoal
menor que 20 anos
20-24
25-29
30-34
35-39
40-44
45-49
50-54
55-59
60-64
65-69
maior ou igual a 70 anos
Homens Mulheres
Figura 3 - Níveis de escolaridade dos trabalhadores integrados no mapa de pessoal
9.º ano ou
equivalente
2%
6 anos de
escolaridade
2% 12.º ano ou
equivalente
4%
Licenciatura
15%
Mestrado
15%
Doutoramento
62%
Nível de Escolaridade
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3
A modalidade de vinculação predominante no IGOT é o Contrato de Trabalho em Funções Públicas
por Tempo Indeterminado. O IGOT, devido à componente de investigação, integra ainda um
elevado número de bolseiros de investigação com contrato de bolsa. Para além destas
modalidades, existem ainda alguns Contrato de Trabalho em Funções Públicas a termo Resolutivo
Certo, designadamente no que diz respeito aos docentes de ensino superior que prestam serviço a
tempo parcial nos termos do Estatuto da Carreira Docente Universitária.
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Recursos Financeiros
O ano de 2016, em termos financeiros, foi marcado pelo impacto das reposição de vencimentos
na administração pública que não foram totalmente compensados pelos reforços na fonte de
financiamento 311.
A receita proveniente de Receitas Gerais (Orçamento de Estado) cobre apenas cerca de 70% das
despesas com pessoal (Agrupamento 01) do Instituto de Geografia e Ordenamento do Território. O
valor remanescente de despesas com pessoal e todas as outras despesas de funcionamento tem
que ser suportadas por Receitas Próprias (FF5XX).
Apesar da elevada liquidez, a cobrança de receita é essencial para o cumprimento da regra de
equilíbrio orçamental (por fonte de financiamento) e para se assegurar o funcionamento de uma
Instituição de Ensino Superior (IES) com uma componente de investigação científica muito
significativa. Com efeito, a liquidez e a eficácia de cobrança de receita são elementos essenciais
para uma boa gestão e adequado funcionamento das IES, por um lado porque a cobrança de
receita própria não tem um carácter regular e, por outro, porque nos projetos de investigação há
necessidade de garantir o cumprimento de determinados timings de projeto para garantir a sua
boa execução.
Ainda assim, face às limitações impostas pelo Orçamento de Estado, o Instituto de Geografia e
Ordenamento do Território disponibilizou novamente todos os recursos financeiros possíveis para
apoiar, em termos de tesouraria, a execução da investigação científica. Foram novamente
utilizados os overheads do IGOT para garantir execução financeira em devido tempo e assim
acelerar a submissão de pedidos de pagamento. Recorda-se que esta receita se destina a
suportar despesas gerais de gestão
e apoio aos projetos.
Em 2016 manteve-se o reduzido
número de projetos que não foi
compensado pelo ótimo
desempenho na cobrança de
propinas nem com a realização de
prestações de serviços. Assim,
assistiu-se a uma redução global da
receita (Figura 4) fixando-se a
redução em apenas de 4,6% (cerca de 190 mil euros).
A receita proveniente de propinas que atingiu os 935.706,13 euros (804.729,48 no ano anterior)
devido à recuperação de dívidas e a uma política de acompanhamento muito próximo que é feito à
execução a cada prestação da propina anual.
O IGOT assume uma política de rigor relativamente ao cumprimento do pagamento de propinas,
mas flexibiliza o pagamento, dentro do ano letivo, de acordo com as dificuldades ou conveniência
dos estudantes.
Na análise da distribuição da despesa verifica-se na componente Ensino que, como é normal
numa Instituição de Ensino Superior, prevalecem as despesas com pessoal, enquanto na
componente Investigação, as despesas do financiamento plurianual e dos projetos de
investigação concentram-se na aquisição de bens e serviços e nas transferências correntes.
Refira-se que o valor elevado registado nas transferências correntes deve-se às despesas com as
bolsas de investigação que não são consideradas despesas com pessoal e ainda ao facto do CEG
Figura 4
4035 3834 3730 4238 4218 4132 3942
Receita (em milhares de euros)
Evolução da Receita
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
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ter a coordenação de diversos projetos de investigação, o que faz com que o IGOT receba a
totalidade das verbas respeitantes a esses projetos, mas que tenha que proceder à sua
transferência para os parceiros de projeto.
Verifica-se que o IGOT goza de uma elevada liquidez que é, contudo, uma liquidez aparente, pois a
receita da investigação está consignada à execução dos respetivos projetos. Saliente-se que a
crescente exigência em diversos programas de investigação (nacionais e europeus) para que os
projetos funcionem em regime de reembolso, requer esta liquidez. Como não se pode confundir a
disponibilidade de tesouraria com a disponibilidade orçamental e com as demais restrições
orçamentais para a sua execução, refere-se que a liquidez é “aparente”. Apesar da uma efetiva
disponibilidade de curto prazo, uma vez que a receita “está consignada” a determinado projeto,
ela não pode ser utilizada noutras atividades.
A Direção do IGOT manteve o princípio da disponibilização do montante de Overheads para a
execução da despesa direta, até que se proceda ao encerramento dos projetos. Desta forma o
IGOT aumenta as disponibilidades imediatas do projeto e permite aumentar a sua execução.
Conforme se pode verificar pelas tabelas seguintes, a gestão e o acompanhamento da execução
da receita e da despesa aliados à adoção de medidas já descritas permitiram ao IGOT elevados
níveis de execução da receita e da despesa.
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Análise Patrimonial
ORGANIZAÇÃO CONTABILÍSTICA
Nas atividades diretas de gestão administrativa, financeira e patrimonial o IGOT-ULISBOA é apoiado
pelo Centro de Recursos Comuns e Serviços Partilhados da Universidade de Lisboa (CRCSP), que
presta serviços transacionais através de serviços de assessoria especializados.
O arquivo de Despesa encontra-se organizado por número de processamento contendo cada processo
os seguintes elementos:
- Pedido interno;
- Informação da cabimentação efetuada nas rubricas orçamentais;
- Documento de autorização da despesa;
- Requisição oficial/ nota de encomenda;
- Fatura ou documento legal equivalente emitido pelo terceiro;
- Documento de autorização do pagamento;
- Comprovativo do pagamento efetivo à entidade externa em causa.
O arquivo da Receita encontra-se organizado por número de tesouraria e contém os seguintes
elementos:
- Requisição de fundos;
- Fatura ou documento legal equivalente emitido pela entidade;
- Comprovativo da transferência recebida de terceiros;
- Nota de lançamento da entrada de fundos (Guia de receita).
A ferramenta informática utilizada pelo IGOT-ULISBOA na área financeira, compras e património é
o SINGAP que consiste num sistema de informação de gestão financeira, modular e integrado. Este
sistema, criado pela Quidgest, é composto por um conjunto de subsistemas de informação totalmente
integrados, que partilham a mesma base de dados de forma articulada. No que diz respeito ao
processamento de vencimentos foi utilizado o sistema de gestão de recursos humanos GIAF, e
coexistiram dois sistemas de faturação aos alunos, no SIGES-CXA até ao final do ano letivo 2015/2016
e no sistema de gestão académico FénixEDU para as candidaturas para o ano letivo 2016/2017, em
maio de 2016, passando toda a nova faturação a ser realizada neste sistema a partir de 01-09-2016.
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NOTAS AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS POR NATUREZA
As demonstrações financeiras anexas foram preparadas com base nos livros e registos contabilísticos
do IGOT-ULISBOA mantidos em conformidade com os princípios, métodos e critérios geralmente
aceites em Portugal e consignados no Plano Oficial de Contabilidade Pública para o Sector da
Educação (POC – Educação), aprovado pela Portaria nº. 794/2000, de 20 de setembro.
A elaboração daquelas demonstrações financeiras assentou, nomeadamente, nos princípios
contabilísticos da consistência, da especialização dos exercícios, da prudência e da materialidade, no
pressuposto da continuidade das operações.
As notas que se seguem respeitam a numeração sequencial definida no Plano Oficial de Contabilidade
acima mencionado. Aquelas cuja numeração é omissa não se aplicam à realidade do IGOT-ULISBOA
ou respeitam a fatores e situações não materialmente relevantes para a compreensão das suas
demonstrações financeiras ou a factos não ocorridos durante os exercícios de 2014 e 2015.
CRITÉRIOS DE VALORIMETRIA
Os principais critérios valorimétricos e contabilísticos utilizados pelo IGOT-ULISBOA na preparação
das suas demonstrações financeiras anexas foram os seguintes:
Imobilizações corpóreas
As amortizações são calculadas sobre o valor de custo ou valor de mercado, quando aplicável, pelo
método das quotas constantes, por duodécimos, começando a amortização no mês em que o bem
inicia a sua utilização e sendo contabilizada por débito na demonstração de resultados de cada
exercício. As taxas de amortização aplicadas são as que constam no CIBE – Cadastro e Inventário dos
Bens do Estado, regulamentado pela Portaria nº. 671/2000, de 17 de abril, e refletem a vida útil
estimada dos bens como segue:
RubricaAnos de
vida útil
Equipamento básico 2 a 8Equipamento administrativo 3 a 10Outras imobilizações corpóreas 4 a 10
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Os custos de manutenção e reparação que não aumentam os benefícios económicos e/ou a vida útil
dos bens de imobilizado são registados como custos do exercício em que ocorrem.
Os custos com grandes reparações e remodelações são incluídos no valor contabilístico do ativo,
sempre que se perspetive que este origine benefícios económicos futuros adicionais.
As mais ou menos valias resultantes da venda ou abate dos bens de imobilizado são determinadas
pela diferença, à data da venda, entre o preço de venda e o seu valor líquido contabilístico, sendo
registadas na demonstração dos resultados como ganhos ou perdas em imobilizações.
Provisões para cobrança duvidosa
As provisões para cobranças duvidosas são constituídas mediante a análise da antiguidade das
dívidas, tendo por base a avaliação do risco individual de cada devedor, face às informações
disponíveis no final do exercício.
Em regra, a constituição de provisões para cobrança duvidosa é efetuada de acordo com a política
descrita no ponto 2.7 do POC – Educação. São constituídas para os créditos, que não do Estado
(sentido lato), em mora há mais de 12 meses desde a data do respetivo vencimento e para as quais
existam diligências para o seu recebimento. A taxa de provisão considerada é de 100%.
Especialização dos exercícios
O IGOT-ULISBOA regista os seus custos e proveitos de acordo com o princípio da especialização dos
exercícios, reconhecendo-os à medida que são gerados, independentemente do seu recebimento ou
pagamento. As rubricas de “Acréscimos e diferimentos” incluem os custos e os proveitos imputáveis ao
exercício corrente e cujas despesas e receitas correspondentes apenas ocorrerão no futuro, bem como
as despesas e as receitas que já ocorreram mas que respeitam a exercícios futuros e que serão
imputadas aos resultados de cada um desses exercícios pela parte que lhes corresponde.
O reconhecimento de proveitos associados às vendas e prestação de serviços e às propinas obedece
aos seguintes critérios:
Vendas e Prestação de serviços: o reconhecimento do proveito ocorre no momento de
emissão do respetivo documento suporte, podendo ser ajustado no final do exercício para
cumprimento do princípio da especialização dos exercícios;
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Propinas: o reconhecimento do proveito é efetuado em função do ano letivo.
Financiamento de despesas correntes e de despesas de capital
Os montantes recebidos destinados a financiar despesas correntes são registados como proveito do
exercício na rubrica de “Subsídios à exploração”, na parte correspondente aos custos incorridos
durante o exercício, independentemente do momento do recebimento dos mesmos.
Os subsídios recebidos para financiar despesas de capital são diferidos no Balanço na rubrica de
“Proveitos diferidos”, sendo depois reconhecidos os proveitos em cada exercício, na proporção idêntica
aos encargos anuais com a amortização dos bens subsidiados. Este procedimento tem em vista o
reconhecimento do benefício resultante do uso desses bens nos exercícios em que, fruto do registo
das respetivas amortizações, foi reconhecido o seu custo.
MOVIMENTOS DO ATIVO IMOBILIZADO
O movimento ocorrido nas rubricas do ativo imobilizado e respetivas amortizações acumuladas durante
o exercício findo em 31 de dezembro de 2016 foi o que consta dos mapas das páginas seguintes (11 e
12):
O auto de cedência do Edifício onde atualmente o IGOT desenvolve a sua atividade foi incorretamente
registado em 2015, uma vez que o valor da cedência que deveria constar na conta 577 era de
1.303.962,61€ e estava registado por menos 15.710.39 € (por contrapartida de amortizações
acumuladas). Foi efetuada esta regularização em 2016.
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Saldo Saldo
inicial Abates e Autos de final
31.12.2015 Regul. Aumentos Alienações Cedência Transfªs 31.12.2016
Bens de domínio público:
Terrenos e recursos naturais - - - - - - -
Edifícios e outras construções - - - - - - -
Outras construções e infra-estruturas - - - - - - -
- - - - - - -
Imobilizações incorpóreas:
Despesas de Investigação e desenvolv. - - - - - - -
Propriedade industrial e outros direitos - - - - - - -
- - - - - - -
Imobilizações corpóreas:
Terrenos e recursos naturais - - - - - - -
Edifícios e outras construções 2.428.387,71 40.306,47 2.468.694,18
Equipamento básico 419.058,04 20.113,97 (38.091,66) 401.080,35
Equipamento de transporte 296,64 296,64
Ferramentas e utensílios 21,03 21,03
Equipamento administrativo 657.994,96 21.853,83 (199.984,70) 479.864,09
Outras imobilizações corpóreas 44.072,04 9.428,34 (6.010,91) 47.489,47
Imobilizações em curso de imob. corp. - -
Adiantamentos por conta de imob. corp. - - - - - - -
3.549.830,42 - 91.702,61 (244.087,27) - - 3.397.445,76
Investimentos Financeiros:
Partes de capital em empresas do grupo - - - - - - -
Obrigações e títulos de participação - - - - - - -
Outras aplicações financeiras - - - - - - -
- - - - - - -
3.549.830,42 - 91.702,61 (244.087,27) - - 3.397.445,76
Activo bruto
Rubricas
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Saldo Saldo
inicial Abates e Autos de final
31.12.2015 Regul. Reforços Alienações Cedência Transfªs 31.12.2016
Bens de domínio público:
Edifícios e outras construções - - - - - - -
Outras construções e infra-estruturas - - - - - - -
- - - - - - -
Imobilizações incorpóreas:
Despesas de Investigação e desenvolv. - - - - - - -
Propriedade industrial e outros direitos - - - - - - -
- - - - - - -
Imobilizações corpóreas:
Edifícios e outras construções 9.912,51 15.710,38 44.297,69 69.920,58
Equipamento básico 193.725,49 (0,01) 42.028,40 (38.091,66) 197.662,22
Equipamento de transporte 118,65 - 29,67 148,32
Ferramentas e utensílios 19,49 - 1,54 21,03
Equipamento administrativo 500.330,56 (0,02) 56.306,50 (199.984,70) 356.652,34
Outras imobilizações corpóreas 31.114,27 4.426,78 (6.010,91) 29.530,14
Imobilizações em curso de imob. corp. - - -
Adiantamentos por conta de imob. corp. - - -
735.220,97 15.710,35 147.090,58 (244.087,27) - - 653.934,63
Investimentos Financeiros:
Partes de capital em empresas do grupo - - - - - - -
Obrigações e títulos de participação - - - - - - -
Outras aplicações financeiras - - - - - - -
- - - - - - -
735.220,97 15.710,35 147.090,58 (244.087,27) - - 653.934,63
Rubricas
Amortizações Acumuladas e Provisões
Relatório de Gestão 2016
Pá
gin
a4
2
VALOR DAS DÍVIDAS DE COBRANÇA DUVIDOSA
Em 31 de dezembro 2016, as dívidas a receber de cobrança duvidosa ascendem ao montante de
238.517,75 euros, estão relevadas na rubrica “Clientes, alunos e utentes de cobrança duvidosa” e
são ajustadas de acordo com os critérios mencionados na Nota 8.2.3.
VALORES RESPEITANTES AO PESSOAL
Em 31 de dezembro de 2016, não havia dívidas a pagar ao pessoal.
DÍVIDAS EM MORA AO ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS
Em 31 de dezembro de 2016, não existem dívidas em mora ao Estado, Segurança Social ou a outro
organismo estatal.
DÍVIDAS A TERCEIROS A LONGO PRAZO
Em 31 de dezembro de 2016, não existem dívidas a terceiros há mais de cinco anos.
MOVIMENTO OCORRIDO NAS RUBRICAS DE PROVISÕES
O movimento ocorrido nas rubricas de provisões durante o exercício findo em 31 de dezembro de
2016 foi o seguinte:
Código Saldo Saldo
das Designação inicial final
contas 31.12.2015 Aumentos Reversões 31.12.2016
19 Provisão para aplicações tesouraria - - -
291 Provisão para cobranças duvidosas 198.467,85 49.321,40 (9.271,50) 238.517,75
292 Provisão para riscos e encargos - - -
39 Provisão para depreciação de exist. - - -
49 Provisão para investim. financeiros - - -
198.467,85 49.321,40 (9.271,50) 238.517,75
Pá
gin
a4
3
O valor da rubrica “Provisão para cobranças duvidosas” discrimina-se da seguinte forma:
MOVIMENTO OCORRIDO NAS RUBRICAS DE FUNDO PATRIMONIAL
O movimento ocorrido nas rubricas de fundo patrimonial durante o exercício findo em 31 de
dezembro de 2016 foi o seguinte:
A diminuição verificada na rubrica “Reservas decorrentes da transferência de ativos” respeita ao auto
de cedência da RUL, relativo às novas instalações do IGOT sitas no anterior edifício pertencente à
FMD e posteriormente à RUL que em 2015 tinha sido registado por menos 15.710.39 euros.
O Resultado líquido do exercício findo em 2015 transitou para a rubrica 59 – Resultados Transitados.
Cobranças duvidosas 31.12.2016
Dívidas de alunos 236.747,75
Dívidas de clientes e utentes 1.770,00
238.517,75
Código Saldo Saldo
das inicial final
contas 31.12.2015 Aumentos Diminuições 31.12.2015
51 Património 55.320,54 - - - 55.320,54
574 Reservas livres - - - - -
575 Subsídios - - - - -
577 Reservas decorrentes tranfª activos 1.533.869,66 (15.710,39) - 1.518.159,27
59 Resultados transitados 1.864.453,12 - 77.196,05 1.941.649,17
88 Resultado líquido do exercício 77.196,05 11.992,39 - (77.196,05) 11.992,39
3.530.839,37 11.992,39 (15.710,39) - 3.527.121,37
Fundo Patrimonial
Designação
Aplicação
do
resultado
Pá
gin
a4
4
VENDAS E PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS POR ATIVIDADE
Em 31 de dezembro de 2016 e 2015 o valor líquido das vendas e das prestações de serviços
apresenta a seguinte composição:
31.12.2016 31.12.2015
Vendas
Fotocópias, impressos e publicações 5.822,81 3.135,82
Cadernos de encargos - -
Refeições - -
Outros bens - -
5.822,81 3.135,82
Prestações de serviços
Serviços de alimentação e de alojamento - -
Realização de análises diversas - -
Realização de trabalhos gráficos - -
Realização de estudos 24.325,06 83.033,56
Assistência técnica - -
Serviços prestados ao exterior (pareceres, etc.) - -
Acções de fomação, seminários e outros 24.694,15 9.795,88
Protocolos - -
Entradas em Museus - -
Administração de centros/ projectos - -
Outros serviços prestados 12.560,06 17.010,67
61.579,27 109.840,11
67.402,08 112.975,93
Pá
gin
a4
5
DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS FINANCEIROS
Em 31 de dezembro de 2016 e 2015 os resultados financeiros decompõem-se como segue:
das
contas 31.12.2016 31.12.2015
Custos e perdas
681 Juros suportados 0,13 -
682 Perdas em entidades ou subentidades - -
683 Amortizações de investimentos em imóveis - -
684 Provisões para aplicações financeiras - -
685 Diferenças de câmbio desfavoráveis 2,39 -
687 Perdas na alienação de apl. de tesouraria - -
688 Outros custos e perdas financeiros 4.324,15 4.140,01
4.326,67 4.140,01
Resultados Financeiros (3.919,36) (4.013,79)
407,31 126,22
Proveitos e ganhos
781 Juros obtidos 407,31 126,22
782 Ganhos em entidades ou subentidades - -
783 Rendimentos de imóveis - -
784 Rendimentos de participações de capital - -
785 Diferenças de câmbio favoráveis - -
786 Descontos de pronto pagamento obtidos - -
787 Ganhos na alienação de apl. de tesouraria - -
788 Outros proveitos e ganhos financeiros - -
407,31 126,22
Designação
Pá
gin
a4
6
DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS
Em 31 de dezembro de 2016 e 2015 os resultados extraordinários decompõem-se como segue:
O valor da rubrica 697 - “Correções relativas a exercícios anteriores” mais significativo diz respeito à
comparticipação nas despesas, TRIE, manutenção do posto de transformação e de energia elétrica
de 06/02 a 31/12/155, que ascende a 17.050,27 € e cujo valor não foi possível apurar em 2015.
Nesta rubrica também está registado 8.500,00 € resultante da anulação de receita registada em
duplicado.
O valor da rubrica 798 - “Outros proveitos e ganhos extraordinários” corresponde ” essencialmente
ao reconhecimento de proveitos de subsídios ao investimento, no valor de 19.309,32 euros
Código
das
contas 31.12.2016 31.12.2015
Custos e perdas
691 Transferências de capital concedidas - -
692 Dívidas incobráveis - -
693 Perdas em existências - -
694 Perdas em imobilizações - 24.507,26
695 Multas e penalidades - -
696 Aumentos de amortizações e provisões - -
697 Correções relativas a exercícios anteriores 29.679,63 82.427,75
698 Outros custos e perdas extraordinárias 235,01 2.083,98
29.914,64 109.018,99
Resultados Extraordinários 11.625,16 63.368,32
41.539,80 172.387,31
Proveitos e ganhos
791 Restituição de impostos - -
792 Recuperação de dívidas - -
793 Ganhos em existências - -
794 Ganhos em imobilizações - -
795 Benefícios de penalidades contratuais - -
796 Redução de amortizações e de provisões 9.271,50 10.587,97
797 Correções relativas a exercícios anteriores 9.789,98 11.885,36
798 Outros proveitos e ganhos extraordinários 22.478,32 149.913,98
41.539,80 172.387,31
Designação
Pá
gin
a4
7
OUTRAS INFORMAÇÕES RELEVANTES
ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS
Em 31 de dezembro de 2016 e 2015 as rúbricas de Estado e outros entes públicos decompõem-se
como segue:
31.12.2016 31.12.2015
Saldos devedores
Imposto sobre o rendimento - -
Retenções de impostos sobre rendimentos - -
Imposto sobre o valor acrescentado - -
Contribuições para a Segurança social/CGA 2.070,76 2.070,76
Restantes impostos - -
2.070,76 2.070,76
Saldos credores
Imposto sobre o rendimento - -
Retenções de impostos sobre rendimentos 20.781,67 16.163,65
Imposto sobre o valor acrescentado 8.474,12 7.097,92
Contribuições para a Segurança social/CGA 57.946,09 14.387,64
Restantes impostos - -
87.201,88 37.649,21
Designação
Pá
gin
a4
8
ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS
Em 31 de dezembro de 2016 e 2015 as rúbricas de Acréscimos e diferimentos decompõem-se como
segue:
31.12.2016 31.12.2015
Acréscimos e diferimentos ativos
Acréscimos de proveitos:
Juros a receber - -
Pedidos de pagamento - Projetos - -
Prestação de serviços - -
Bolsas FCT - -
Subsídios à exploração - -
Outros acréscimos de proveitos - -
- -
Custos diferidos:
Seguros pagos antecipadamente - -
Outros custos diferidos 133.767,56 13.623,07
133.767,56 13.623,07
133.767,56 13.623,07
Acréscimos e diferimentos passivos
Acréscimos de custos:
Remunerações a liquidar 369.661,26 372.457,92
Outros acréscimos de custos 9.289,72 4.762,49
378.950,98 377.220,41
Proveitos diferidos:
Prestação de serviços
Subsídios à exploração
Subsídios para investimentos 1.047.663,63 1.076.422,95
Propinas 611.818,62 577.402,60
Outros proveitos diferidos-Proj. Inv. 25.140,00 25.140,00
1.684.622,25 1.678.965,55
2.063.573,23 2.056.185,96
Designação
Pá
gin
a4
9
SALDOS DE TERCEIROS
Em 31 de dezembro de 2016, as principais rubricas de terceiros apresentavam a seguinte
decomposição:
Clientes c/cValor a
31.12.2016
AGÊNCIA NACIONAL ERASMUS 7.106,33
Outros (saldos inferiores a 5,000 euros) 7.062,50
14.168,83
Alunos c/cValor a
31.12.2016
Ano lectivo 2014/2015 33.613,97
Ano lectivo 2015/2016 109.974,90
Ano lectivo 2016/2017 530.389,00
673.977,87
Clientes cobrança duvidosaValor a
31.12.2016
Outros (saldos inferiores a 5,000 euros) 1.770,00
1.770,00
Alunos cobrança duvidosaValor a
31.12.2016
Ano lectivo 2010/2011 77.010,00
Ano lectivo 2011/2012 54.935,08
Ano lectivo 2012/2013 55.526,27
Ano lectivo 2013/2014 49.276,40
236.747,75
Pá
gin
a5
0
Outros devedores c/cValor a
31.12.2016
Fundação Universidade Lisboa 29.754,47
Faculdade de Letras UL 29.219,55
58.974,02
Fornecedores c/cValor a
31.12.2016
INTERLIMPE - FACILITY SERVICES, SA 11.294,68
TRANSALPINO PORTUGAL- VIAGENS E TURISMO 18.133,50
VIGIEXPERT - PREVENÇÃO E VIGILANCIA PRIVADA LDA 11.984,12
MAGNETIMAGE-AGENCIA DE COMUNICAÇÃO E DIGITAL LDA 6.377,55
Outros (saldos inferiores a 5,000 euros) 27.748,55
75.538,40
Fornecedores ImobilizadoValor a
31.12.2016
GEOPRECISION GMBH 3.160,80
3.160,80
Outros credores c/cValor a
31.12.2016
Fundação Universidade Lisboa 21.547,72
Outros (saldos inferiores a 5,000 euros) 8.683,19
30.230,91
Relatório de Gestão 2016
Pá
gin
a5
1
Avaliação Global Dos Resultados Alcançados
O ano de 2016, foi claramente um ano de consolidação. Foram concretizadas as propostas
definidas no Plano de Atividades, apesar dos enormes desafios colocados ao IGOT.
Assim, o balanço dos resultados alcançados é muito positivo, apesar da escassez de meios
humanos, que contrasta com a intensa atividade letiva e científica que o IGOT e o CEG
desenvolvem.
Apesar das restrições orçamentais e do desinvestimento dos últimos anos ao nível do
financiamento do Ensino Superior na Fonte de Financiamento 311 (Receitas Gerais), o IGOT
concretizou todas as tarefas regulares tendentes à prossecução da sua missão e atingiu as
metas constantes do seu plano de atividades, conseguindo ainda adaptar a nova realidade que
se concretiza no novo edifício e que permitiu, ao longo do ano, fazer cada vez mais e melhor.
O resultado global não é obviamente alheio à gestão cautelosa da despesa e ao empenho na
execução da receita que permitiu que se tenha registado uma boa arrecadação de receitas de
propinas. Efetivamente, o IGOT termina o ano 2016 com saldo transitado ainda acima do
registado em 2015, cumprindo a regra de equilíbrio orçamental, garantindo as condições para o
funcionamento dos seus cursos, a execução dos projetos de investigação e, ainda, com
indicadores financeiros muito positivos sem dívidas de médio ou longo prazo e com um prazo
médio de liquidação da dívida de curto prazo inferior a 60 dias.
Apesar da redução do número de projetos de investigação, o reconhecimento do IGOT como
Instituição de referência nacional para a Geografia e para o Ordenamento do Território tem
levado a um aumento dos pedidos de pareceres técnicos e outros trabalhos de carácter técnico-
científico.
Numa visão prospetiva, o IGOT tudo fará para que se possam continuar a desenvolver as
atividades de ensino e investigação de elevado nível, estando já a trabalhar no sentido de uma
adequação e atualização da oferta formativa e projetando a ampliação das instalações. Só desta
forma será possível diversificar e melhorar ainda mais a oferta formativa, a qualidade do
acolhimento de todos os que nos procuram e aqui trabalham e para que se possam promover as
atividades de investigação e as parcerias nacionais e internacionais que se impõem numa
instituição que se pretende dinâmica, inovadora e produtiva. Contudo, vemos com grande
apreensão, a possibilidade de continuar a cumprir a missão do IGOT e as exigências legais no
quadro altamente restritivo da execução orçamental. Devemos salientar os enormes prejuízos
que as dificuldades colocadas à gestão dos saldos transitados colocam à investigação baseada
em projetos plurianuais.
Reitera-se a imperiosa necessidade da plurianualidade dos orçamentos e a adequação das
regras orçamentais às especificidades do ensino superior e da ciência e o respeito pela
autonomia universitária sejam uma realidade para que as unidades de ensino e de investigação,
como o IGOT, possam desenvolver os seus projetos pedagógicos e científicos.
Universidade de Lisboa, 9 de maio de 2016