RELATÓRIO DE ATIVIDADES 20 15 - iledefrance-mobilites.fr · O Smart Navigo permitirá fazer o...

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES

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alComo Presidente da Região Ilha-de-França e do STIF, que imagina, organiza e finan-cia os transportes públicos para todos os habitantes da Ilha-de-França, decidi iniciar a revolução dos transportes, colocando o passageiro no centro de minhas ações.

Quero que esta revolução seja rápida e eficaz. Decidi por isso lançar todos os canteiros ao mesmo tempo.

Um ambicioso programa de modernização dos transportes

Novos trens mais modernos

Está decorrendo um grande plano de compra de novos trens para oferecer aos habitantes da Ilha-de-França condições de transporte modernas. A minha promessa é que haverá mais de 700 trens novos ou renovados até 2021.

Todos os trens circulando na Ilha-de-França oferecerão assim os modernos padrões de conforto e segurança dignos de nossa região: videovigilância, climatização, painéis de vídeo para informação dos passageiros, composições ligadas com 4G, tomadas para carregar os telefones celulares e tablets digitais. O tempo de transporte pode assim tornar-se em tempo útil.

Plano ônibus: a Grande Paris dos Ônibus

Vou lançar um grande plano de ônibus em toda a região: aumento da oferta, criação de novas linhas Expresso, criação de linhas de ônibus em via própria, mais ônibus em direção ou à saída das estações, mais ônibus à tarde e à noite, uma nova oferta de ônibus a pedido, ônibus de nova geração não poluentes.

Uma intermodalidade reforçada para facilitar a vida dos passageiros

Além do desenvolvimento da oferta de transporte, estou convencida que é indispensável e urgente articular melhor os diferentes modos entre eles para facilitar a vida dos passageiros.

Assim, a Grande Paris dos Ônibus será acompanhada de um plano para aumentar os lugares de estaciona-mento junto das estações, mas também de um plano para bicicletas para facilitar as ligações e a comple-mentariedade dos transportes públicos e dos outros modos de transporte aproximando assim os habitantes da Ilha-de-França de suas estações.

Pedirei ainda que seja estudado o desenvolvimento das estações multisserviços com comércios e serviços ou, por exemplo, abertura de creches em suas proximidades.

Mais serviços e segurança para os passageiros

Um reforço da segurança e da luta contra as fraudes

A segurança está no centro de minhas preocupações: serão instaladas câmeras em todos os trens, metrôs, bondes e ônibus circulando na Ilha-de-França. As câmeras serão também instaladas nas estações, especialmente nas zonas rurais e no fim da linha. Iremos também unificar as forças de segurança atuais ao mesmo tempo em que seus efetivos serão aumentados em 10%.

Atribui objetivos mais ambiciosos aos operadores de transportes em relação à luta contra as fraudes.

Serviços digitais

A revolução dos transportes significa também mais serviços digitais para os passageiros com acesso a 3G/4G em toda a rede e a implementação de um Smart Navigo a partir de 2018, que levará ao desaparecimento do bilhete de metrô em 2021, permitindo ter um serviço de informação preditivo em tempo real.

O Smart Navigo permitirá fazer o gerenciamento em linha das assinaturas, a compra de títulos de transporte ou carregar os títulos Navigo utilizando um smartphone. O cartão Navigo irá se tornar um passe de mobili-dade, integrando as assinaturas Vélib’ (como já acontece), mas também o Autolib’ e os Parques Relé junto das estações. Vão ser procurados acordos e soluções técnicas para que o Navigo possa servir para todas as soluções de mobilidade (compartilhamento de viaturas, carsharing, taxis, VTC, etc.) assim como para o pa-gamento de outros bens e serviços usados cotidianos.

O Open Data levará à colocação em serviço de aplicações móveis, ao serviço dos passageiros.

Assim, a revolução dos transportes está em marcha para que a Ilha-de-França tenha transportes de alto desempenho, modernos, seguros em que seus habitantes possam reencontrar serenidade, conforto, e tempo acima de tudo. Esta revolução também é essencial para aumentar a atratividade da Região. Vou conduzi-la com todos os intervenientes da mobilidade na Ilha-de-França.

Quero que os transportes na Ilha-de-França estejam à altura dos ambiciosos projetos que estão de-correndo para os habitantes da Ilha-de-França, mas também para os turistas franceses e estrangeiros.

Valérie PécressePresidente da Região Ilha-de-França

Presidente do STIF

Sum

ário A governação 4

A oferta 17

A modernização 22

Os serviços 25

As tarifas 30

A mobilidade 31

Os estudos 33

Os projetos 34

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1. O STIF: apresentação

◗ As missões do STIF

Decide e controla os projetos de desenvolvimento e moderni-zação de todos os transportes de que confia a exploração a vários transportadores:

• Estuda os projetos de prolongamento e de criação de linhas sob todos seus aspetos.

• Decide as ações a serem realizadas para melhorar os trans-portes públicos.

• Orienta a modernização da rede e controla o respeito pelo programa, o calendário e os custos.

• Através de contratos, fixa à RATP, à SNCF e aos transportado-res privados seus objetivos para a pontualidade, a qualidade dos serviços, os investimentos e o calendário.

• Financia os transportes públicos da Ilha-de-França.

• Decide a política de tarifas.

O STIF, que inclui a Região Ilha-de-França e os oito outros departamentos da Ilha-de-França, incorpora assim, a visão do conjunto dos transportes da Ilha-de-França (trem-rer, metrô, bonde e ônibus).

◗ Estatuto e organização

O STIF, Autoridade organizadora dos transportes da Ilha-de-França, é dirigido por um Conselho de 29 administradores.

Este Conselho é presidido pela Presidenta do Conselho Regional da Ilha-de-França, Valérie PÉCRESSE. Ele se reúne 6 a 7 vezes por ano e pode também proceder à audição dos transportes (RATP, SNCF e Optile).

Ele impulsiona e define as políticas de transporte na Ilha-de-França e os meios para sua implementação. As decisões do Conselho definem o ritmo dos projetos e permitem validar as principais etapas.

As equipes do STIF (389 agentes) estão sob a autoridade de Laurent PROBST, Diretor Geral nomeado pela Presidente a 30 de março de 2016, depois de consultar o Conselho.

◗ O gabinete do Conselho

A ordem do dia da sessão do Conselho é definida pela Presi-dente, depois de consultar o gabinete, com cerca de 15 dias de antecedência.

É composto por 11 membros: a Presidente do Conselho do STIF, os quatro Vice-Presidentes, os Presidentes dos comitês técnicos, o representante da Câmara regional do comércio e da indústria de Paris - Ilha-de-França e o representante dos Presidentes dos Estabelecimentos públicos de cooperação intercomunal da Ilha-de-França.

Valérie PÉCRESSE Presidente da Região Ilha-de-França e do Conselho do STIF

Stéphane BEAUDET Vice-presidente do Conselho regional responsável dos transportes

Isabelle BERESSIClaude BODINYasmine CAMARADidier DOUSSET

Marianne DURANTONBernard GAUDUCHEAUAudrey GUIBERTFabien GUILLAUD-BATAILLEFrançois KALFONJonathan KIENZLENBrigitte KUSTERThierry MEIGNENPierre SERNE

Jean-Jacques BARBAUX

Pierre BÉDIER

François DUROVRAY

Jean-Didier BERGER

1 representante de cada departamento da coroa interior e exterior

Corinne VALLS

Pierre GARZON

Yannick BOËDEC

A composição do Conselho do STIF em 30 de março de 2016

Julien BARGETON

Jacques BAUDRIER

Julie BOILLOT

Jean-Louis MISSIKA

Christophe NAJDOVSKI

5 representantes para a Cidade de Paris

1 representante da Câmara regional do comércio e da indústria de Paris - Ilha-de-França: Jean-Paul VERMES

1 representante dos Estabelecimentos públicos de cooperação intercomunal (EPCI) da Região Ilha-de-França:

Yves ALBARELLO

1 representante, com voz consultiva, do Comitê dos parceiros dos transportes públicos, também participa no Conselho:

Monique BOURDIER

15 representantes para a Ilha-de-França

O STIF imagina, organiza e financia os transportes públicos para todos os habitantes da Ilha-de-França.

Organizar • Decidir • Financiar

A governação

© William Beaucardet/STIF. Ônibus STRAV em Brunoy, no Essonne.

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GOVERNAÇÃO SERVIÇOSOFERTA TARIFAÇÃOMODERNIZAÇÃO MOBILIDADE ESTUDOS PROJETOS

◗ Os comitês técnicos

Os comitês se reúnem antes da sessão do Conselho e emitem pareceres sobre os dossiês que lhes são entregues. Eles são tam-bém um momento privilegiado para a troca de informação entre os administradores e as equipes do STIF.

Durante o Conselho de 17 de fevereiro de 2016, o Conselho decidiu fundir os comitês para a Qualidade do serviço e da De-mocratização em um comitê da Qualidade de serviço, Aces-sibilidade e Relações com os usuários.

Comitê dos Investimentos, presidido por Bernard GAUDUCHEAU.

Comitê Econômico e Tarifário, presidido por Yasmine CAMARA.

Comitê da Oferta de transportes, presidido por François DUROVRAY.

Comitê da Qualidade de serviço, Acessibilidade e Relações com os usuários, presidido por Pierre GARZON.

Os dossiês são também apresentados ao CPTP (Comitê dos Parceiros dos Transportes Públicos), composto de representan-tes das organizações sindicais, das organizações patronais e consulares, das associações de usuários e representantes das coletividades que não são membros do Conselho.

Foram introduzidas alterações legislativas e regulamentares ligadas à Nova Grande Paris:

1. A lei n° 2014-58 de 27 de janeiro de 2014 da modernização da ação pública territorial e de afirmação das metrópoles (MAPTAM), cujos artigos 16 e 17 visam alterar as disposições do código dos transportes e a lei Grande Paris de 3 de junho de 2010 para que:

• o STIF seja associado, como Autoridade organizadora, à elaboração do ou dos dossiês de inquérito público, assim como ao conjunto dos documentos estabelecidos pelo dono da obra para as operações de investimento relativas ao Grand Paris Express,

• o STIF seja associado, como financiador e futuro proprietário, a cada etapa do processo de aquisição do material rodante,

• a Sociedade da Grande Paris (SGP) seja submetida às mesmas obrigações face ao STIF que as aplicáveis atualmente à SNCF, RATP ou RFF (aprovação pelo STIF das diferentes etapas das operações de investimento).

2. O decreto n° 2014-690 de 26 de junho de 2014 sobre a participação da Sociedade da Grande Paris em certos projetos da rede de transportes na Ilha-de-França, que veio:

• permitir ao STIF confiar à SGP, através de uma convenção, qualquer missão de interesse geral tendo um caráter complementar ou relacionado com essas missões,

• determinar as condições e modalidades para que a SGP possa financiar projetos de criação, extensão, aprimoramento ou modernização das infraestruturas de transporte destinadas a oferecer pelo menos uma correspondência entre a rede dos transportes públicos da Grande Paris e a rede do metrô, do trem-rer ou da rede ferroviária nacional,

• determinar as condições e modalidades para que a SGP possa ser o dono de obra de projetos de criação ou extensão de infraestruturas da rede do metrô destinadas aos transportes públicos urbanos de passageiros na Ilha-de-França que prevejam pelo menos uma correspondência com a rede de transportes públicos da Grande Paris, exceto os que sejam geridos em conjunto pelo STIF/RATP.

3. O decreto nº 2015-308 de 18 de março de 2015 relativo à associação do STIF às missões da Sociedade da Grande Paris para a concepção e realização da rede de transportes públicos da Grande Paris, pela aplicação da lei MAPTAM, que prevê:

• a criação de um comitê de coordenação para associar o STIF aos procedimentos e estudos feitos pela SGP (art. 1),

• as modalidades de associação do STIF à preparação pela SGP dos dossiês de inquérito público e de anteprojeto (AVP) e sua aprovação pelo Conselho do STIF (art. 2 e 3),

• a associação do STIF aos procedimentos de aquisição dos materiais rodantes desenvolvidos pela SGP (art. 4 e 5).

A Nova Grande Paris

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D.

• O artigo L. 1231-16 do código dos transportes, em sua redação derivada da lei nº 2014-58 de 27 de janeiro de 2014 de modernização da ação pública territorial e afirmação das metrópoles (MAPTAM) e da lei nº 2015-992 de 17 de agosto de 2015 relativa à transição energética para o crescimento verde (LTECV), prevê que as autoridades organizadoras da mobilidade sustentável (mencionadas no artigo L. 1231-1 – com exclusão da Ilha-de-França) ”em caso de não existência, de insuficiência ou de inadaptação da oferta privada, (…) podem organizar um serviço público de aluguel de bicicletas. A exploração desse serviço não está sujeita à obrigação prevista no artigo L. 1421-1”.

Para a Ilha-de-França, o artigo L. 1241-1, em sua redação derivada dessas mesmas duas leis, prevê que:

• o STIF pode organizar serviços públicos de transporte de mercadorias e de logística urbana, de auto compartilhamento (colocação à dispo-sição de um serviço de aluguel de uma frota de veículos) e de aluguel de bicicletas, sob reserva de não existência desses serviços públicos e do acordo das comunas e do EPCI na área territorial dos quais o serviço está previsto; quando esses serviços já existirem (ex.: Vélib’, Autolib’), o STIF deve dar seu parecer em caso de desenvolvimento ou renovação desses serviços;

• em questões de compartilhamento de viaturas, o STIF pode, por um lado, criar uma etiqueta e, por outro lado, implementar plataformas des-materializadas para facilitar o encontro das ofertas e das demandas, em caso de carência da oferta existente.

As novas competências do STIF relacionadas com a mobilidade sustentável

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2. O financiamento dos transportes

◗ O financiamento do funcionamento dos transportes públicos na Ilha-de-França

Em 2015, os montantes destinados ao financiamento do fun-cionamento dos transportes públicos atingiram 9 406 milhões de euros distribuindo-se como mostrado abaixo.

◗ A evolução das fontes de financiamento do funcionamento

As despesas de funcionamento dos transportes coletivos na Ilha-de-França são financiadas pelas receitas tarifárias (despe-sas dos passageiros e reembolsos dos empregadores), a con-tribuição para os transportes paga pelos empregadores e pelos concursos públicos.

Estas despesas aumentaram de forma regular durante 10 anos (+ 2,2% em média anual em euros constantes). O ano de 2015 foi marcado por um aumento: + 1,2% em euros constantes. Foram feitos esforços importantes para aumentar a oferta de transporte.

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O financiamento do funcionamento dos transportes públicos da Ilha-de-França em 2015 (valores com impostos)

Concursospúblicos

19,5%

Contribuição paraos transportes

39,9%

Passageiros

28,5%

Empregadores*

9,2%

Outras receitas(publicidade, multas, venda

de produtos residuais)

* Estudo sobre o reembolso dos títulos de transporte aos funcionários (fonte STIF, 2015)

(através do reembolsode títulos de transporte)

(através de receitastarifárias)

2,9%1.833 M€ 3.753 M€ 2.684 M€ 861 M€ 275 M€

RATP(metrô, ônibus,bondes e RER)

51%

SNCF(trens-rer e bondes)

33%

Optile(ônibus, transportes

escolares)

12%

STIF(funcionamento, dotações

para amortizações, impostos)

4%

Dos quais:• 1.243 M€ de contribuições públicas (pagamentos das coletividades do STIF) • 209 M€ de despesas da Região (ação social, passe "Todas as zonas") • 196 M€ de despesas dos departamentos (ação social) • 128 M€ de dotações do Estado para os transportes escolares • 57 M€ de outras subvenções de exploração (departamentos, comunas e EPCI)

9.406 M€

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◗ O orçamento do STIF

O orçamento do STIF não corresponde ao custo global do funcionamento¬ dos transportes públicos, não sendo as receitas tarifárias recebidas diretamente pelo STIF, mas sim pelas empresas de transporte. Por outro lado, a evolução das receitas tem um impacto sensível sobre a contribuição paga pelo STIF aos transportadores.

O financiamento do funcionamento

As receitas de funcionamento

Em 2015, as receitas de funcionamento do STIF elevam-se a 5,7 bilhões de euros e distribuem-se do seguinte modo:

Produto da contribuiçãopara os transportes

Contribuições públicas

Outras subvenções públicas

Receitas diversas

66%

21,9%

6,1%6%

Montante das receitas em Me

Produto da contribuição para os transportes 3.753

Contribuições públicas 1.243

Outras subvenções públicas 339

Receitas diversas 348

Total 5.683

A contribuição para os transportes

A contribuição para os transportes, taxa paga pelas empresas e organismos públicos ou privados com mais de 9 funcionários, é o principal recurso do STIF. Esta taxa é recebida pelos organismos responsáveis por cobrar as cotizações sociais (principalmente as URSSAF) e depois paga ao STIF. Em 2015, o produto da contri-buição para os transportes foi de 3.753 milhões de euros, representando 66% das receitas do orçamento do STIF e um pouco menos de 40% do financiamento total do funcio-namento dos transportes públicos na região da Ilha-de-França.

1. Com efeito, a lei das finanças retificativa para 2010 tinha redefinido na Ilha-de-França as regras de aplicação da contribuição para os transportes prevendo uma extensão progressiva do perímetro de aplicação da taxa máxima de 1,7% a todos os municípios da zona urbana de Paris. No final da sua implementação de 3 anos, essa extensão deverá permitir um ganho suplementar de 110 milhões de euros. Em 2012, ano de arranque desse dispositivo, os empregadores dos municípios abrangidos viram a sua taxa de cobrança passar de 1,4% (taxa máxima da zona 3) para 1,5% em dia 1 de julho.

A contribuição para os transportes é um recurso com base na massa salarial, seu valor está ligado ao emprego e ao total dos salários. É um recurso dinâmico (+ 4,1% por ano entre 2006 e 2008) mas que também sofreu os efeitos da conjuntura eco-nômica. Seu nível, depois de ter praticamente estabilizado em 2009 (+ 0,3%), aumentou nos seis últimos anos.

Em 2015, a contribuição para os transportes aumentou 4% devido à evolução da massa salarial e também ao efeito de um aumento na taxa da cobrança em certos municípios da zona urbana de Paris (decreto n° 2012-463 de 6 de abril de 20121) e do aumento das taxas máximas das zonas 1 e 2 de 0,15 e 0,11 pontos respectivamente, de acordo com o artigo 87 da lei das finanças retificativa de 29 de dezembro de 2014. São assim aplicadas as seguintes taxas:

• 2,85% para a zona 1, ou seja Paris e os municípios de Hauts-de-Seine;

• 1,91% para os municípios da unidade urbana de Paris não localizadas na zona 1 (zona 2);

• 1,5% para os restantes municípios de Essonne, de Seine-et-Marne, do Val d’Oise e de Yvelines (zona 3).

As contribuições públicas

São despesas com caráter obrigatório para as coletividades locais membros do STIF.

Estas contribuições atingiram 1.243 milhões de euros em 2015, um aumento de 1% em relação a 2014.

Distribuem-se da seguinte forma:

Região Ilha-de-França

Paris

Hauts-de-Seine

Seine-Saint-Denis

Val-de-Marne

Yvelines

Essonne

Val d’Oise

Seine-et-Marne

51%

30%

8%

4%3%

1,5%

1% 1%

0,5%

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As outras subvenções públicas são as seguintes:

• 207 milhões de euros de subvenções públicas principalmente pagas pela Região Ilha-de-França a título de tarifação social e do cartão imagine R e da introdução da tarifa única em 1 de setembro de 2015,

• 128 milhões de euros de dotações pagas pelo Estado para cobrir parte das despesas feitas pelo STIF no quadro dos transportes escolares.

As outras receitas são essencialmente constituídas por receitas excepcionais (30 milhões de euros), das operações de neutrali-zação fiscal (157 milhões de euros) e das operações de ordem (147 milhões de euros).

As despesas de funcionamento

Em 2015, as despesas de funcionamento do STIF foram de 5.535 milhões de euros distribuídas da seguinte forma:

Montante das despesas em Me

RATP/SNCF 4.168

dos quais RATP 2.164

dos quais SNCF 2.004

Optile 722

Outras despesas 321

Autofinanciamento 141

Os transportes escolares 117

Estudos e despesas correntes 66

Total 5.535

O STIF libertou um autofinanciamento de 141 milhões de euros necessários para o financiamento continuado dos investimentos.

RATP

SNCF

Optile

Outras despesas

Os transportes escolares

Estudos e despesas correntes

1,5% 2%

39%

36%

13%

6%

2,5%

Autofinanciamento

As contribuições contratuais

O total das remunerações pagas às empresas de transporte ligadas por contrato ao STIF para a implementação da política de exploração dos transportes coletivos representa 88% das despesas totais. O orçamento do STIF tem por isso muitas res-trições. Tratando-se dos contratos com a RATP, a SNCF e a Optile, o exercício de 2015 foi marcado por uma reduzida inflação que permitiu libertar margens de manobra durante o exercício.

Os transportes escolares

Em 2015 as despesas ligadas aos transportes escolares, compe-tência do STIF desde 1 de julho de 2005, atingem os 117 milhões de euros com um custo do serviço de 133 milhões de euros para o conjunto dos dispositivos de pagamento dos encargos financeiros dos estudantes e alunos com deficiências, da organiza-ção dos circuitos especiais e da participação nos cartões escolares Optile.

As outras despesas

Além destas despesas de funcionamento e dos estudos (66 mi-lhões de euros), o STIF suporta o imposto fixo sobre os materiais rodantes (IFER) no valor de 69 milhões de euros e os pagamentos de acesso à rede (157 milhões de euros).

O financiamento do investimento

As receitas de investimento

As receitas de investimento provêm para o essencial do autofi-nanciamento (141 milhões de euros), das multas (139,7 milhões de euros), empréstimos (540 milhões de euros) e do saldo do subsídio da AFITF (Agência para o Financiamento das Infraes-truturas dos Transportes na França) como financiamento parcial do material rodante da Ilha-de-França no valor de 39 milhões de euros.

O resultado das multas da polícia relativas à circulação ro-doviária é um recurso importante na medida em que vai direta-mente para a seção de investimento do STIF, pois nos termos do artigo R. 4414-1 do código geral das coletividades territoriais, metade das multas cobradas na Região da Ilha-de-França é paga ao STIF. Além disso, o resultado das multas constitui também o principal recurso do AFITF que participa no financiamento do Franciliano atualmente em fase de instalação.

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2. O STIF participa diretamente no financiamento da aquisição e renovação do material rodante pelo pagamento aos transportadores de subvenções de investimento (no quadro de convenções de financiamento) e participa indiretamente nessa política cobrindo os custos financeiros e de amortização induzidos pelo endividamento dos transportadores e sua capacidade de autofinanciamento (no quadro dos contratos de exploração).

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Desde 2012, o STIF é obrigado a pedir empréstimos para finan-ciar os seus financiamentos, não sendo seus recursos próprios suficientes para absorver a dinâmica dos projetos.O STIF fez 9 empréstimos no valor de 540 milhões de euros em 2015, dos quais 180 milhões de euros junto do Banco Eu-ropeu de Investimento no quadro de seu contrato plurianual de 600 milhões de euros para financiar a aquisição do Franciliano, 100 milhões de euros junto da Caixa de Depósitos e 260 mi-lhões de euros junto de bancos comerciais. Esta diversificação dos financiadores começou no fim de 2014.Em dezembro 31 de 2015, o valor da dívida era de 1.029 mi-lhões de euros, sendo 88% a taxa fixa, com um custo médio de 2,04%.

As despesas de investimento

As despesas diretas de investimento atingiram no exercício de 2015 os 1.118 milhões de euros, um aumento de 3% em relação a 2014, dos quais 66% atribuídos ao financiamento do material rodante (ferroviário e ônibus).

O mecanismo de financiamento dos investimentos é diferente segundo sua natureza:

• Os investimentos para a extensão das infraestruturas são prin-cipalmente financiados no quadro dos contratos do plano Es-tado-Região ou contratos particulares Região-Departamentos.

• Os investimentos da intermodalidade são financiados por sub-venções do STIF e a participação dos donos das obras.

• A compra e a renovação do material rodante são financiadas por uma subvenção do STIF ou pelos operadores.

Desde 2015, as aquisições de composições novas são totalmente subvencionadas pelo STIF.

A política de investimentos do STIF através de contratos com a RATP e a SNCF

Entre 2007 e 2015, foram investidos perto de 19,8 bilhões de euros na RATP, dos quais 17,1 bilhões de euros de subvenções diretas ou indiretas do STIF e 2,7 bilhões de euros das coletividades territoriais da Ilha-de-França (a título das infraestruturas referentes ao Contrato de Projetos Estado-Região) e do Estado.

Entre 2007 e 2015, foram investidos perto de 6,3 bilhões de euros pela SNCF, dos quais 5,9 bilhões de euros de subvenções diretas ou indiretas do STIF e 0,4 bilhões de euros das coletividades territoriais da Ilha-de-França (a título das infraestruturas referentes ao Contrato de Projetos Estado-Região) e do Estado.

Financiamento dos investimentos implementados pela RATP Financiamento dos investimentos implementados pela SNCFem Me em Me

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Subvenções das coletividadesterritoriais e do Estado

Subvenções diretas do STIF Subvenções indiretas do STIF

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Subvenções diretas do STIF Subvenções indiretas do STIF

O STIF iniciou a partir de 2007 uma política de investimentos plurianual ambiciosa: 26,1 bilhões de euros, dos quais 3,7 bilhões já investidos em subvenções diretas.

No final de 2015, falta financiar 3.175 milhões de euros no conjunto dos projetos de investimento iniciados pelo STIF desde 2006, que se dividem da seguinte forma:

• 214 milhões de euros para as infraestruturas;

• 336 milhões de euros para os investimentos na qualidade de serviço (acessibilidade, informação aos passageiros, segurança...);

• 2.625 milhões de euros para aquisição e renovação do material rodante.

De forma direta ou indireta2, o STIF financia 100% dos ônibus, trens-rer, metrôs e bondes.

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Subvenções diretas do STIF Subvenções indiretas do STIF

GOVERNAÇÃO SERVIÇOSOFERTA TARIFAÇÃOMODERNIZAÇÃO MOBILIDADE ESTUDOS PROJETOS

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3. As relações com os passageiros

O passageiro está no coração da política e dos projetos de-cididos e implementados pelo STIF. Além dos procedimentos de concertação oficiais ligados aos grandes projetos de investi-mento, o STIF organiza comitês de linha, informações sobre as experiências obtidas no gerenciamento das situações perturba-das, reuniões com as associações de usuários durante todo o ano, mas desenvolve também ações e uma comunicação que mostram a que ponto os passageiros se transformaram num interveniente chave dos transportes públicos.

◗ Os comitês de linha

Criados pelo STIF em 2008, os comitês de linha se reúnem por iniciativa do STIF sendo presididos por um administrador do STIF. Têm por missão fazer uma permuta de informação entre o STIF, os representantes dos usuários, os eleitos locais e os opera-dores com a finalidade de desenvolver e aprimorar a qualidade de serviço dos transportes públicos de passageiros. Os assun-tos tratados foram o funcionamento das linhas em todos os seus aspectos (nomeadamente a oferta e qualidade de serviço) mas também os projetos de aprimoramento e as perspectivas de evolução. Um comitê de linha reuniu em 14 de abril de 2015 para a linha 13 do metrô. Um outro comitê reuniu em 18 de novembro de 2015 para o grupo 6 da linha J da rede Saint-Lazare.

◗ As experiências obtidas

Desde 2010, o STIF tem reuniões para analisar as experiências obtidas no gerenciamento das situações de perturbação para entender melhor as situações vividas pelos passageiros. Estas reuniões seguem-se a um incidente específico.

Essas análises de experiências permitem compartilhar o teste-munho real dos passageiros que tiveram dificuldades importan-tes durante suas deslocações. São também uma ocasião para propor soluções concretas e operacionais pelos operadores dos transportes para melhorar o gerenciamento das situações de perturbação e a qualidade do serviço prestado todos os dias na rede da Ilha-de-França.

Em 2015, foi organizado um estudo sobre as experiências obtidas devido aos grandes calores do verão e suas con-sequências para a rede de transportes da Ilha-de-França com a presença das associações de usuários.

◗ As relações com as associações de usuários

O STIF mantém também uma relação permanente com as associações de usuários, através de reuniões complementares dos comitês de linha ou através dos procedimentos de concer-tação oficiais.

O STIF desenvolveu assim um melhor conhecimento das associa-ções de usuários e reforçou os contatos com estas associações. Por outro lado, com uma preocupação de melhor coordenação com os operadores RATP e SNCF, os novos contratos preveem a organização de uma reunião semestral STIF/RATP e STIF/SNCF para fazer o ponto de situação sobre os relacionamentos de cada uma das partes com as associações de usuários.

O STIF pode assim estabelecer um diálogo regular com as as-sociações de usuários em ligação com as direções técnicas do STIF, para fazer o ponto de suas preocupações, mas também para tratar de dossiês específicos para certas linhas, principal-mente da rede ferroviária. Assim, foram organizadas perto de 30 reuniões em 2015 com as associações de usuários.

O STIF pode também intervir nas reuniões organizadas pelas associações de usuários, recebendo-as também a seu pedido.

Esta relação com os usuários e seus representantes se expri-me também no quadro de ações mais específicas tais como o dispositivo “Testemunhos de linha” da AUT da Ilha-de-França, financiado desde 2012 pelo STIF. Esse dispositivo tem como objetivo recolher os testemunhos dos usuários, seus comentários e propostas para melhorar o funcionamento dos transportes na rede RATP. Ele agrupa um painel de mais ou menos 750 passageiros cujos testemunhos são de seguida transmitidos à RATP, que dá uma resposta e implementa uma ação concreta adaptada ao assunto evocado. O passageiro tem assim um papel ativo e positivo. São também organizadas semestralmente reuniões temáticas com a presença do STIF e da RATP com os testemunhos de linha para apresen-tar-lhes uma temática específica:

• 18 de março de 2015: apresentação pelo STIF da tipolo-gia das razões das reclamações dos passageiros sobre a rede de transportes da Ilha-de-França;

• 17 de setembro de 2015: apresentação conjunta STIF/RATP do Plano Diretor da linha B Sul (na presença da Direção de Linha Unificada).©

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◗ As respostas às reclamações

O polo Relações com os Passageiros do STIF responde a mais de 6 000 reclamações por ano. Em 2015, como dos anos anteriores, as reclamações se referem principalmente à ta-rifação (25%), à regularidade (18%), à oferta (16%), ao serviço de proximidade (8%) e à informação aos passageiros (6%).

As reclamações recebidas pelos transportadores

No quadro do acompanhamento das disposições relativas às reclamações dos passageiros nos contratos, o STIF estabeleceu uma grade de critérios regionais permitindo um tratamento oti-mizado das reclamações. Assim o STIF pode cruzar as razões para reclamação de mais de 60 empresas de transportes da Ilha-de-França.

O e-mail é o canal mais usado pelos habitantes da Ilha-de-Fran-ça para entregarem suas reclamações (53% contra 38% por correio).

Em 2015, com exceção dos processos verbais e para todos os transportadores, as duas razões principais para as reclamações dos habitantes da Ilha-de-França são os pedidos de indeniza-ção (34%) e os pedidos de aprimoramento da regularidade (24%). As outras duas razões principais são a informação aos passageiros e o comportamento dos agentes.

A distribuição das reclamações por modo de transporte

O modo ônibus continua tendo o maior número de re-clamações em 2015. Dizem essencialmente respeito às linhas exploradas pelas empresas privadas (58%). As expectativas dos passageiros se referem em primeiro lugar ao aprimoramento da regularidade (31%), ao reforço da oferta (29%), e depois ao serviço prestado pelos agentes dos transportes (16%).

No trem-rer, as três principais razões de reclamação das reclamações continuam sendo a pontualidade (44% para o rer e 33% para o trem), o aprimoramento da oferta (46% para o trem e 20% para o rer) e a informação aos passageiros (13% para o rer e 7% para o trem). Notar que em 2015, os pedidos de indenização tiveram uma grande descida (9% para o trem e 6% para o rer). Os passageiros que se exprimiram mais frequentemente são os da linha A (24%), seguindo-se os das linhas L e U (13 %), seguindo-se os das linhas J, C, D e P.

O STIF também implementou um dispositivo de afixação nas estações para as associações de usuários, sendo sua ins-talação continuada em 2015 após uma primeira experimentação de 9 meses em 2014 nas estações rer. No fim de 2015, mais de vinte painéis de afixação foram disponibilizados para as asso-ciações de usuários pela RATP e a SNCF. Esta ação se inscreve no quadro do relatório do comitê de inquérito da Assembleia Nacional relativa às modalidades, ao financiamento e ao impac-to sobre o ambiente do projeto de renovação da rede expresso regional da Ilha-de-França de 7 de março de 2012, que emitiu 30 propostas “destinadas a colocar os usuários no centro do sis-tema”, entre elas a proposta nº 20: “reservar às associações de usuários do RER um espaço de afixação nas estações”.

O STIF iniciou assim um trabalho de concertação com a RATP, a SNCF e as associações de usuários, sob a égide do CPTP (Comitê das Parcerias do Transporte Público), para favorecer a implementação desta medida nas melhores condições. Isso se traduziu na redação de uma carta, assinada por todos os inter-venientes, que estabelece os princípios e regras que devem ser respeitadas para a afixação nas estações.

Por fim, uma publicação trimestral destinada às associações de usuários, “STIF on-line”, é difundida desde 2014 para reforçar a comunicação sobre as ações do STIF tanto a nível da atualida-de dos projetos de transporte como dos processos de concerta-ção com as associações de usuários.

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4. As relações institucionais

O STIF, através de sua governação e de suas competências, re-laciona-se com o conjunto dos intervenientes dos transportes na Ilha-de-França e nacionais. É membro dos seguintes or-ganismos:

Agrupamento das Autoridades Responsáveis pelos Transportes

Criado em 1980 o GART agrupa 284 autoridades organiza-doras de transportes no conjunto do território francês, entre as quais 66 departamentos, 23 regiões e o STIF. O GART tem como objetivo melhorar a mobilidade sustentável graças aos transportes públicos e aos modos alternativos ao automóvel utilizado de forma individual. Seus 14 comitês permanentes preparam as tomadas de posição políticas do GART e permitem a troca de experiências entre seus membros. Com esta finali-dade, as equipes do STIF deram também este ano a sua colaboração como especialistas a 18 grupos de trabalho em diversos domínios como a contribuição para os transportes, os bondes, a transição energética, etc.

Para mais informação: gart.org

Associação de vigilância da qualidade do ar

Encarregada da vigilância da qualidade do ar na Ilha-de-França, a AIRPARIF, criada em 1979, é uma associação homologada pelo ministério do ambiente para a vigilância da qualidade do ar no conjunto da Ilha-de-França. Alguns de seus estudos estão estreitamente ligados às problemáticas dos transportes e das deslocações, que têm um grande impacto nas emissões e con-centrações de poluentes atmosféricos.

O STIF entrou no Conselho de Administração da AIRPARIF no final do ano de 2013.

Para mais informação: airparif.asso.fr

Transporte Desenvolvimento Intermodalidade Ambiente (TDIE)

Criada em 2001 a associação TDIE representa o conjunto dos intervenientes dos diferentes modos de transporte. Plataforma de reflexão e de troca de ideias, seu objetivo é apoiar, junto dos poderes políticos e do Parlamento, as posições e propostas ao serviço de sistemas de mobilidade multimodal e sustentável. O STIF participou na Assembleia geral da TDIE em 10 de junho de 2015.

Para mais informação: tdie.eu

Associação para o desenvolvimento das técnicas de transporte, do meio ambiente e da circulação

A ATEC ITS France é uma associação que tem como vocação reunir os intervenientes dos transportes terrestres. Por ocasião do Fórum da mobilidade inteligente (congresso anual ATEC ITS

em 27 e 28 de janeiro de 2015), o STIF colaborou com sua perícia e sua reflexão apresentando um estudo dedicado à mobilidade das pessoas em situação de deficiência na Ilha-de-França. Nessa ocasião, o STIF recebeu um dos quatro prêmios atribuídos às melhores intervenções. O STIF também participou no seminário de fundação da “Filière de la Mobilité In-telligente” que reúne todos os intervenientes das ITS na França.

Para mais informação: atec-itsfrance.net

Oficina parisiense do urbanismo

A Apur é uma associação que tem por missões seguir as evolu-ções urbanas e participar na definição das políticas de organiza-ção e desenvolvimento à escala de Paris, de sua área urbana e de toda ou parte da região Ilha-de-França. A Apur trata diversos assuntos ligados à mobilidade, suas caraterísticas e seus deter-minantes. O STIF passou a integrar a Apur em 2015 como membro do Conselho de Administração.

Para mais informação: apur.org

O STIF, com sua preocupação de abertura, de trocas, de infor-mação de seus parceiros e de pedagogia de sua ação é muitas vezes levado a intervir em diferentes associações.

Associação das Regiões de França

O STIF participa regularmente nos trabalhos da ARF sobre os transportes ferroviários, nomeadamente sobre as questões rela-tivas aos contratos e ao material rodante. O STIF é também in-terveniente e piloto da constituição da Associação de Estudos sobre o Material Rodante (AEMR), com o objetivo de aprimo-rar o processo de encomenda do material rodante, sendo seu membro desde sua criação em abril de 2014. Em 2015, o STIF participou no seminário sobre o futuro dos transportes regionais com uma intervenção sobre o tema: “Autoridades organizadoras dos transportes e operadores: quem faz o quê? O contorno dos territórios e das competências muda, é necessária uma clarificação das funções.”

Para mais informação: arf.asso.fr

Além disso, o STIF também interveio na conferência parlamen-tar sobre a Grande Paris 2015, que ocorreu em 6 de outubro de 2015 com o tema “Grande Paris: o desafio da competitivi-dade econômica” com uma mesa redonda sobre os transportes integrados e inteligentes.

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5. As relações internacionais

◗ O acolhimento de delegações estrangeiras

Todos os anos, o STIF recebe numerosas delegações estrangei-ras. Em 2015, foram recebidas 15 delegações provenientes da Europa (Alemanha, Espanha), da Ásia (China, Coreia do Sul, Ja-pão Taiwan) e da América (Argentina, Brasil, Chile, Costa Rica, México, Peru), permitindo assim ao STIF expor seu modelo de governação, sua organização, suas competências e seu know-how.

No total, foram cerca de 130 homólogos estrangeiros do setor público (ex.: governos e serviços de estado, coletividades locais, serviços regionais e municipais, autoridades organizado-ras dos transportes, gerenciadores de infraestruturas, organi-zações internacionais, institutos de pesquisa e organismos de ensino superior) e algumas vezes do setor privado (ex.: explora-dores, peritos-consultores, associações, sociedades de engenha-ria) que puderam se beneficiar em 2015 da experiência do STIF sobre a governação dos transportes públicos, as relações con-tratuais com os exploradores, o planejamento dos transportes (ex.: PDUIF) e os grandes projetos (ex.: Grande Paris Express), o conceito T Zen na Ilha-de-França, etc.

◗ O compartilhamento de uma perícia reconhecida a nível internacional

A perícia do STIF sobre um grande número de assuntos cobrin-do a temática dos transportes públicos e a mobilidade urbana foi solicitada várias vezes no decurso do ano de 2015, nomea-damente no quadro das cooperações centralizadas com os Estados regionais de São Paulo e Rio de Janeiro, em ligação com a Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD) e a Região Ilha-de-França.

As 15 delegações recebidas em 2015

Na ocasião da organização da COP 21 em Paris de 30 de novembro a 12 de dezembro de 2015, o STIF decidiu e financiou o reforço da oferta na linha 7 e na linha B, assim como a colocação em serviço de navettes de ônibus híbridos para o local da conferência. O STIF pediu também à RATP e à SNCF para reforçarem seus meios de acolhimento, nomeadamente através do dispositivo Welcome instalado pela SNCF (ver o capítulo sobre os serviços, ponto 4 sobre a segurança e a presença humana). Além disso, o aplicativo e o site Vianavigo foram adaptados para o evento. Vianavigo era o aplicativo oficial de busca de itinerários da COP 21.

A COP 21

Desde 2015, o STIF é membro, com a RATP, do projeto europeu ZeEUS (Zero Emission Urban Bus System) que terminará em 2017. Este projeto, inscrito no quadro do 7o Programa-Quadro de Investigação e Desenvolvi-mento (PCRD), é orientado pela UITP e co-financiado pela Comissão Euro-peia. Seu objetivo é comparar a uma grande escala (10 locais de teste) as diferentes tecnologias de ônibus elétricos. Paris é um dos locais de teste, e é especialmente a linha de ônibus 341 da RATP, explorada duran-te o ano de 2016 apenas com ônibus elétricos (Bluebus de Bolloré), que será observada. Os trabalhos do projeto ZeEUS irão permitir ter comparações à escala europeia entre diferentes tecnologias. Irão alimentar os trabalhos da Comissão Europeia sobre a padronização das tecnologias ligadas aos ôni-bus elétricos e podem permitir à Ilha-de-França apoiar melhor as posições francesas sobre este assunto.

O projeto europeu ZeEUS

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Vários representantes do STIF tiveram intervenções e parti-lharam seus conhecimentos e boas práticas desenvolvidas na Ilha-de-França em diferentes eventos europeus e interna-cionais (por ex., reuniões do Comitê das Autoridades Orga-nizadoras do UITP, assembleias gerais e oficinas temáticas da EMTA e da POLIS, conferência anual da AET, etc.).

Associação das autoridades responsáveis pelos transportes das metrópoles europeias (EMTA)

Criada pelo STIF em 1998, a EMTA (European Métropolitan Transport Authorities) é uma associação europeia das auto-ridades dos transportes das metrópoles europeias que junta 25 autoridades organizadoras de 15 países da Europa. Os siste-mas de transportes urbanos que gerenciam em toda a Europa servem 85 milhões de cidadãos.

O papel da EMTA é favorecer o diálogo, as boas práticas e as experiências entre os seus membros. A permuta de informações é feita nomeadamente por ocasião de encontros periódicos, conferências, grupos de trabalho e por outras di-versas comunicações. A EMTA exerce também uma atividade de defesa dos interesses das autoridades organizadoras dos transportes à escala europeia e internacional. Neste escopo, a EMTA:

• colabora nas diferentes consultas da Comissão Europeia so-bre os serviços de interesse geral e sobre a mobilidade urbana (ex.: Livro Branco, sistema de transporte inteligente, etc.);

• pode assumir posições tanto sobre questões de estratégia ligadas à atividade dos transportes públicos como sobre pro-jetos de regulamentos europeus (ex.: 4º pacote ferroviário);

• participa em projetos europeus como o CIPTEC (desenvolvi-mento da mobilidade urbana sustentável nas cidades);

• contribui para a reflexão sobre as políticas europeias, chama a atenção para as necessidades dos usuários em matéria de mobilidade sustentável e estimula a inovação.

A associação, que se reúne pelo menos duas vezes por ano, é atualmente presidida pela Autoridade Organizadora de Viena (VOR). O STIF, que assegura uma das duas vice-presidên-cias e é a sede oficial da EMTA, participou ativamente nas atividades da associação e nas assembleias gerais que ti-veram lugar em Oslo e em Vilnus em 2015.

Para mais informação: emta.com

Rede europeia POLIS

A POLIS é uma rede de cidades e regiões europeias que trabalham no domínio das tec-nologias inovadoras para proveito dos trans-portes à escala local apoiando-se no compartilhamento de experiências e conhecimentos. O objetivo da POLIS é melhorar os transportes urbanos tendo em conta as dimensões econômi-cas, sociais e ambientais dos transportes.

A conferência anual da POLIS ocorreu em Bruxelas (Bélgica) em 19 e 20 de novembro de 2015 tendo por base o tema principal da inovação nos transportes a favor de cidades e re-giões sustentáveis. Além disso, foi nessa ocasião que a cidade de Roterdã (Holanda) foi eleita para a presidência da associação para o ano 2016.

Para mais informação: polisnetwork.eu

União Internacional dos Transportes Públicos (UITP)

Como membro da UITP, o STIF tem assento no Comitê das Au-toridades organizadoras sobre as questões de governação e de organização dos transportes públicos urbanos. Esse comitê reúne duas vezes por ano e trata das questões chave em ma-téria de mobilidade urbana sustentável, tais como as PDU, os veículos limpos, os contratos com os operadores, os recursos financeiros, etc.

O STIF teve uma intervenção numa mesa redonda organizada no quadro da Assembleia geral da UITP organizada em Milão de 6 a 10 junho de 2015. Durante essa Assembleia geral, o STIF integrou o Conselho diretor da UITP.

Além disso, o STIF recebeu pela primeira vez em 1 e 2 de dezembro de 2015 em Paris os membros do Comitê das Autoridades organizadoras, que puderam assim descobrir os mais recentes desenvolvimentos em matéria de mobilidade sustentável em decurso na Ilha-de-França no momento em que decorrem as reuniões da COP 21 em Paris-Le Bourget.

Para mais informação: uitp.org

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6. Os novos contratos STIF/RATPe STIF/SNCF

O contrato com a RATP, para o período 2016-2020, foi as-sinado pelo Conselho do STIF em 5 de novembro de 2015 e com a SNCF, para o período 2016-2019, em 10 de no-vembro de 2015. Estes contratos estabelecem um quadro para a organização e o desenvolvimento dos transportes públicos na Ilha-de-França. Permitem assim a implemen-tação operacional das políticas de oferta de serviço para os passageiros da Ilha-de-França decididas pelo Conselho do STIF. Continuando os contratos de 2012-2015, estes novos contratos foram assinados para responder sempre melhor às expectativas dos passageiros construindo com a RATP e a SNCF modos de deslocação de alto desempe-nho e respeitadores do meio ambiente.

◗ Os passageiros no centro dos contratos

O lugar dos passageiros no centro dos contratos foi reafirmado e se traduz nomeadamente pelos três grandes objetivos dos contratos:

1. A prioridade dada à pontualidade, com um cálculo men-sal das penalizações para os trens-rer.

2. Um melhor serviço cotidiano prestado aos passageiros (medida mais exata dos desempenhos da RATP e da SNCF e verificação da eficácia dos dispositivos de incitamento à quali-dade de serviços).

3. Um ambicioso programa de investimentos no valor de 8,5 bilhões de euros para a RATP e de 3,8 bilhões de euros para a SNCF, permitindo assegurar ao mesmo tempo a transição energética e a modernização das redes.

A prioridade dada à pontualidade

As formas de medir a pontualidade evoluíram para corres-ponderem mais de perto ao que sentem os passageiros. Haverá também uma aplicação mensal de prêmios/pena-lizações.

Entre os principais avanços:

• Um acompanhamento mais severo da pontualidade distin-guindo as horas de pico das horas de menor demanda, in-cluindo para os ônibus e os bondes.

• Um melhor gerenciamento das interconexões nas linhas A e B que serão co-gerenciadas pela RATP e a SNCF.

• Um melhor acompanhamento do serviço das estações da rede.

• Um tempo de espera inferior a 5 minutos no metrô até às 21h.

Por outro lado, o STIF e a SNCF vão estudar uma evolução das modalidades de cálculo da pontualidade por ramo para as linhas C e D para melhor refletir a “experiência do passa-geiro”. Este novo método de cálculo será iniciado em 2016 e poderá eventualmente ser estendido a todas as outras linhas.

Uma qualidade de serviço aprimorada

Com o objetivo de aprimorar o serviço prestado aos passageiros ao longo de toda sua deslocação, os contratos incluem serviços adicionais: reforço da presença humana, apresentação de infor-mações em tempo real, etc.

A informação

• Uma coordenação reforçada de todos os intervenientes para aprimorar as informações aos passageiros nomeadamente em situações de perturbação.

• Uma informação que tem mais em conta as interfaces entre os diferentes modos de transporte (nomeadamente ferroviá-rio/estrada à saída das estações).

• Uma informação aos passageiros disponível e acessível em diversos suportes no espaço e nos trens/ônibus (telas, anún-cios sonoros), mas também difundida para mídias “remotas”.

A limpeza

As exigências são aumentadas em termos da limpeza dos trens e dos espaços com uma nova grelha de medição da limpeza nas estações e o reforço dos controles da limpeza nos trens.

A medida da limpeza está agora mais relacionada com as ex-pectativas dos passageiros, sendo introduzida no contrato com a RATP uma noção de situação de limpeza inaceitável. Foi inte-grada uma nova medida de limpeza para os bondes.

A segurança

Trata-se de aumentar a segurança pela presença reforçada de agentes comerciais, assim como de equipes de segurança e de mediadores. Os contratos confirmam assim, o aumento da presença humana com a introdução de 900 agentes suple-mentares da RATP e SNCF.

O acolhimento

A partir de 1 de janeiro de 2018, a presença humana será reforçada em todas estações da SNCF, com uma presença humana até ao último trem nas estações mais importantes e a rotação de equipes móveis em 4 a 6 estações para as outras estações, com a capacidade de chegarem às estações em me-nos de 30 minutos.

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A acessibilidade

As exigências em matéria de acessibilidade foram aumentadas com, para SNCF:

• a consideração das necessidades específicas das pessoas com mobilidade reduzida (PMR) nas situações menos previsíveis;

• desde 1 de janeiro de 2018, uma solução de transporte pro-posta às PMR em todas as estações da rede, solução possível sem reserva das 6h30 às 22h nas estações tornadas acessíveis (87 atualmente, 189 em 2019);

• equipamentos funcionando permanentemente (elevadores, escadas rolantes, validadores) e não apenas quando está pre-sente um agente na estação, passando pela introdução da tele operação que permite controlar as instalações remotamente;

e para a RATP, o aumento das exigências do STIF em matéria de acessibilidade para as PMR, nomeadamente nas platafor-mas dos ônibus.

Investimentos: a modernização da rede e a transição energética

Com 3,8 bilhões de euros de investimentos financiados no período 2016-2019 para a SNCF e 8,5 bilhões de euros no período 2016-2020 para a RATP, os contratos se inscre-vem ainda na dinâmica do forte aumento do investimento feito depois de 2006 nas redes SNCF e RATP.

Estes investimentos irão permitir assegurar a modernização e a renovação das composições de trem-rer, metrô e ônibus, mas também das estações e dos serviços aos passageiros (informação aos passageiros, Véligo, etc.).

Para a RATP, este plano tem em conta a necessária transição energética para atingir o objetivo anunciado da RATP de ter um parque de ônibus “totalmente elétrico/GNV” em 2025. Com efeito, o programa de aquisição de veículos pre-vê um grande desenvolvimento do setor do GNV (Gás Natural para Veículos), assim como a passagem progressiva da tecnolo-gia híbrida à tecnologia totalmente elétrica até 2019.

◗ Uma governação ao serviço da coerência regional

Os contratos têm diferentes elementos cujo objetivo é reforçar a coerência regional.

• Relações com os passageiros: elaboração de uma “Carta franciliana do compromisso para o processamento das recla-mações” para harmonizar as práticas e os compromissos e organizar, pelo menos semestralmente, uma reunião STIF/RATP e STIF/SNCF para fazer o ponto das relações com as associações de usuários.

• Open Data: disponibilização na plataforma Open Data do STIF de dados em tempo real dos operadores (informação aos passageiros, dados de validação) para uma difusão dos dados multimodais dos transportadores e seu uso por terceiros.

• Está também previsto estabelecer uma classificação e uma representação dos modos comuns no conjunto da rede da Ilha-de-França. Uma definição das orientações semio-lógicas e de design foi integrada no contrato com a SNCF, sendo seu objetivo tornar coerentes os sinais para os passa-geiros ao longo de todas as suas deslocações (qualquer que seja o transportador), mas também antes e depois da sua deslocação.

Os novos contratos confirmam também os princípios de res-ponsabilidade social e ambiental dos operadores, com nomeadamente a apresentação pela RATP e a SNCF de um re-latório social e ambiental anual.

◗ O inquérito de percepção

O STIF deseja que os operadores estejam diretamente interes-sados na satisfação dos passageiros. Um inquérito sobre a percepção dos passageiros será feito junto de 130.000 pas-sageiros (70.000 para a SNCF e 60.000 para a RATP), cobrindo os diferentes temas constituintes da oferta e da qualidade de serviço: pontualidade, informação, segurança, acolhimento, limpeza, gerenciamento dos espaços, acessibilidade, etc.

O inquérito é feito desde 2008 e seu peso passou de 1% do envelope prêmios/penalizações em 2008 para 10% em 2012, correspondendo a uma incitação máxima de 2,3 milhões de euros. Este inquérito é também usado pela SNCF para suas me-didas internas.

Este inquérito se torna assim uma ferramenta de gerenciamen-to voltada para a satisfação dos passageiros.

São também feitos inquéritos de percepção sobre temáticas precisas.

Duração dos contratos:• 5 anos para a RATP• 4 anos para a SNCF

3 objetivos principais confirmados:• prioridade dada à pontualidade• aprimoramento da qualidade

de serviço• manutenção de um nível de

investimentos importante

142 indicadores seguidos para a RATP e 131 para a SNCF

Um programa de investimentosde 8,5 bilhões de € para a RATP durante 2016-2020 e de 3,8 bilhões de € para a SNCF durante 2016-2019

O incitamento financeiro ligado à qualidade de serviço éde 23 milhões de € para SNCFe de 25 milhões de € para a RATP

Peso da pontualidade no cálculo dos prêmios/penalizações:• 55% para o trem-rer• 40% para o metrô• 30% para o bonde e o ônibus

Peso da informação aos passageiros no cálculo dos prêmios/penalizações:• 30% para o bonde e o ônibus• 20% para o metrô• 18% para o trem-rer

Os números-chave

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1. O saldo de todos os modos 2005-2015

Entre 2005 e 2015, os reforços da oferta se distribuíram por modo de transporte da seguinte forma:

Entre 2005 e 2015, os reforços da oferta se distribuíram geo-graficamente da seguinte forma:

Ônibus

Trem-rer

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Coroa interior

Coroa exterior

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Em 2015, o STIF continuou sua política de melhoramento das diferentes linhas de transportes coletivos em parceria com os intervenientes locais. Todos os departamentos da Ilha-de-França são envolvidos por esta política destinada a melhorar o cotidiano dos passageiros e sempre inscrita no desenvolvimento da Ilha-de-França.

Melhorar • Ampliar • Desenvolver

A oferta

© Christophe Recoura/STIF. Ônibus em Saint-Quentin-en-Yvelines.

As linhas de ônibus 54, 60 e 239 foram restruturadas para melhor servirem a estação Rosa Parks, que foi colocada em serviço em 13 de dezembro de 2015: paradas deslocadas, percursos deslocados e frequências aprimoradas.

A rede de ônibus valorizada com a abertura da estação Rosa Parks

2. O ônibus

◗ A rede de ônibus

A rede de ônibus, que cobre mais de 350 milhões de km por ano através de cerca de 1.500 linhas, é regularmente reor-ganizada ou melhorada de forma a acompanhar a evolução das necessidades dos passageiros. Todos os dias, 3,8 milhões de deslocações são feitas com um trajeto por ônibus, ou seja 46% das deslocações em transportes públicos. Criar novas linhas, aumentar o número de passagens em certos momen-tos do dia ou do ano, ou alterar os percursos, são exemplo de ações implementadas pelo STIF através de sua política de me-lhoramento da oferta de ônibus. Ela se aplica mais frequente-mente à escala das redes e diz respeito aos ajustes de itinerários e restruturações.

Vários transportadores exploram as linhas de ônibus que se di-videm da seguinte forma:

• 310 linhas pela RATP (sendo 2 linhas em via própria e 32 do Noctilien) e 28 linhas delegadas às autoridades organizadoras de proximidade,

• 1.091 linhas no quadro das CT2 exploradas por empresas privadas (Transdev, Keolis, RATP Dev, etc.),

• 16 linhas do Noctilien pela SNCF.

◗ O aprimoramento da oferta de ônibus em 2015

Em 2015, o STIF prosseguiu sua política de aprimoramento da oferta de ônibus em toda a região da Ilha-de-França. Mais de 260 linhas da RATP e de operadores privados foram objeto de uma decisão de reforço em 2015 (sendo 6 linhas da rede do Noctilian).

As operações decididas em 2015 representam um compromis-so de mais de 40 milhões de euros anuais.

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Uma 10a linha Filéo (transporte a pedido para a plataforma aeroportuária de Roissy) entrou em serviço no dia 13 de julho de 2015. Permite servir as comu-nidades das comunas de Saint-Pathus, Oissery, Saint-Soupplet, Marchémoret e Saint-Mard para o polo de emprego de Roissy Charles de Gaulle. O Filéo Saint--Pathus circula das 17h45 às 8h45 e das 11h30 às 12h30, correspondendo aos horários desfasados da plataforma aeroportuária.

Uma nova linha para o Filéo: Saint-Pathus – Roissypôle

◗ A rede do Noctilien

A rede do Noctilien tem 48 linhas que percorrem toda a Ilha-de-França. Em 2015, 6 linhas foram reforçadas, nomeada-mente para adaptar as frequências e o aumento da frequenta-ção e completar a substituição noturna das linhas de trem-rer.

◗ Os serviços regulares locais e os transportes a pedido

Em 2015, o STIF delegou sua competência em 40 coletividades ou agrupamentos de coletividades para a organização de 96 ser-viços locais, entre ele 32 serviços de transportes a pedido (TAD) e 64 serviços regulares locais (SRL).

◗ Os transportes escolares

Esta competência, transferida para o STIF desde o dia 1 de ju-lho de 2005, inclui:

• o financiamento de um título de transporte escolar específico utilizável nas linhas regulares da rede OPTILE: 40.371 cartões, com 23,9 milhões de euros de participação do STIF entre-gues para o ano escolar 2014-2015;

• a organização e financiamento do transporte escolar com serviços especiais: 886 circuitos, 45.393 alunos beneficia-dos no ano escolar 2014-2015, principalmente na grande coroa, com 11,1 milhões de euros de participação do STIF para os Yvelines e Val d’Oise, gerenciados pelos seus serviços, e 18 milhões de euros pagos aos departamentos de Essonne e de Seine-et-Marne tendo recebido uma delegação do STIF ;

• o reembolso a 100% dos custos de transporte escolar dos alunos e estudantes deficientes: 9.807 alunos e es-tudantes foram subsidiados no ano escolar 2014-2015, com uma participação do STIF de cerca de 76 milhões de euros para os departamentos gerenciados pelos seus serviços e 24,6 milhões de euros pagos aos departamentos de Essonne e de Seine-et-Marne tendo recebido uma delegação do STIF.

O ano 2015 foi marcado pela retomada pelo STIF da com-petência para os transportes escolares no Essonne, não tendo o Essonne desejado continuar tendo essa delegação.

3. O bonde

No fim de 2015, 8 linhas de bonde estavam em serviço em toda a Ilha-de-França. Com a entrada em serviço em 2014 do Bonde 6 e do Bonde 8, a rede passou de 40 quilômetros em 2006 para 105 quilômetros em 2015, servindo 180 estações contra as 67 iniciais.

Com a entrada em serviço do Bonde 9 e do Bonde 10, serão mais de um milhão de passageiros que usarão as 10 linhas do bonde. Esta política voluntarista de extensão da rede de bonde é uma ilustração do desenvolvimento das ligações arredores-ar-redores desejada pelo STIF para propor uma oferta adaptada às necessidades dos habitantes da Ilha-de-França.

4. O metrô e o trem-rer

A rede ferroviária, composta por 13 linhas de trem-rer transporta mais de 1.300 milhões de passageiros por ano em toda a Ilha--de-França. As 14 linhas de metrô transportam 1.520 milhões de passageiros por ano.

Através de reforços da oferta ferroviária, o objetivo do STIF é fa-cilitar a utilização dos transportes coletivos, nomeadamen-te na coroa exterior, e oferecer uma verdadeira alternativa ao automóvel com um serviço adaptado aos novos ritmos de vida dos habitantes da Ilha-de-França.

A rede de bonde, que transporta mais de 900.000 passageiros por dia, tem tido uma evolução constante, que torna necessários diversos ajusta-mentos e aprimoramentos.

O Conselho do STIF validou assim em 2015 um reforço de 5,5% da oferta da rede de bonde explorada pela RATP. Estes reforços se traduziram por um aumento da quilometragem da oferta de 577 mil quilômetros comerciais contratuais (KCC) com um custo anual de 3,5 milhões de euros (valor de 2011). Referem-se essencialmente aos aprimoramentos ligados à amplitude ou à frequência, o que se traduz por um número importante de viagens suplementares durante todo o ano.

Estes diferentes reforços foram introduzidos entre julho e setembro de 2015.

Um reforço da oferta da rede de bonde em 2015

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◗ O metrô

Após os reforços da oferta feitos desde 2006 na quase totalida-de das linhas, o STIF quis completar esse programa. Os reforços da oferta feitos em 2014 nas linhas 1 (durante o dia, de tarde e nomeadamente no verão), 6 (durante o dia e o início da tarde) e 14 (nas horas de pico) permitiram oferecer um melhor serviço adaptado aos novos ritmos dos habitantes da Ilha-de-França.

◗ O trem-rer

Em 2015, o STIF continuou seu programa de aprimora-mento da regularidade e da oferta nas linhas de rede RER. No quadro dos contratos com a RATP e a SNCF, foram tomadas medidas para a exploração e investimento para res-ponder às expectativas dos passageiros.

Linha A

O Plano Diretor da linha A, aprovado pelo STIF em 2012, re-presenta 630 milhões de euros de investimentos em infra-estruturas e 240 milhões de euros em material rodante.

Sua implementação começou em 2012 para as ações a curto prazo.Com este propósito, ele contém um aspecto de melhoramento da oferta e do serviço no início da noite e nas horas de menor demanda para o serviço de 2015:

• Aumento do serviço no início da noite, nomeadamente prolongando de uma hora até às 21h30 o intervalo de 20 mi-nutos como praticado à partida de Châtelet para o serviço do ramo de Cergy. Esta medida necessita da criação de 7 trens, o que tem como consequência um aumento da oferta à escala do conjunto da linha no início da noite.

• Adaptações do serviço nas horas de menor demanda para aprimorar a robustez da exploração por um aligeiramen-to das circulações no ramo central mantendo um intervalo reduzido de 4 minutos, e para aprimorar a legibilidade das missões do ramo de Chessy prolongando as missões com ori-gem em Poissy de Noisy-le-Grand a Torcy.

Linha B

O STIF aprovou em 2013 o novo Plano Diretor do linha B Sul, em que as ações de curto prazo têm uma intervenção desde 2013, com nomeadamente a entrada em serviço em novembro de 2013 de um Centro de Comando Único da linha. A continuação dos estudos e primeiros trabalhos das ações contidas no Plano Diretor a título do Contrato de Projetos Estado-Região (CPER) é financiada no quadro de 8 convenções validadas pelo STIF em 2013 e 2015 em um montante de 139 milhões de euros. As outras ações, especialmente as ligadas às ferramentas de exploração e de informação dos passageiros, estão incluídas no quadro dos contratos assinados entre o STIF e os operadores. Uma consolidação do Plano Diretor da linha B Sul está prevista para fim de 2016.

Desde 2015, estão a decorrer trabalhos importantes de renovação das infraestruturas na linha A. Estes trabalhos levam a uma interrupção do tráfego na parte central da linha durante o período de verão até 2018 e seguidamente durante a noite de 2019 a 2021.

A linha A foi assim interrompida de 25 julho a 23 de agosto de 2015 entre La Défense e Auber.

Para diminuir as dificuldades ligadas a esta interrupção, o STIF decidiu im-portantes alterações da oferta durante este período nas linhas de trem de Saint-Lazare, assim como reforços nas redes do metrô, do bonde e do ônibus. Em 2015, este dispositivo permitiu encaminhar os passageiros em boas condições apesar das interrupções da linha A entre La Défense e Auber. Serve de base à introdução de um dispositivo de reforço semelhante para os anos seguintes.

O STIF fica especialmente vigilante durante os três anos seguintes, pois a interrupção poderá se estender de La Défense até à estação Nation.

O início dos trabalhos de verão na linha A

© Jean-François Mauboussin/RATP. Trabalhos de verão na linha A em 2015.

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Linha D

O Conselho do STIF de 11 de fevereiro de 2015 introduziu uma oferta reforçada na linha D para o serviço anual de 2016:

• Entre Goussainville e Melun no fim da tarde, um trem su-plementar à partida de Goussainville foi criado às 22h02. Esta nova oferta permite aos usuários não terem mais que mudar na estação de Lyon.

• A criação de um trem suplementar na hora de pico da manhã à partida de Orry-la-Ville (9h09) em direção a Châtelet-Les Halles permite prolongar a hora de pico até às 9h24. Este aumento da oferta foi antecipado em 2015, a pedido do STIF.

Linha E

O Plano Diretor da linha E será submetido à validação do Con-selho do STIF em meados de 2016, depois de uma concertação com as associações e eleitos envolvidos no quadro de um comitê de linha.

Linha J – rede Saint-Lazare Nord

O Conselho do STIF de 11 de fevereiro de 2015 votou a intro-dução de um serviço equivalente entre sábado e domingo no conjunto dos ramos da linha J.

Linha K – rede Nord Crépy

O projeto da linha B Nord+ permitiu um reforço importante da oferta em horas de pico para a estação de Aulnay-sous-Bois desde setembro de 2013. O novo serviço traduziu-se por um aumento do tempo de percurso, porque o conjunto das mis-sões passou a ser de tipo ônibus. Para responder à demanda de um serviço mais rápido entre a estação de Aulnay-sous-Bois e Paris Nord, os trens da linha K param sempre na estação de Aulnay-sous-Bois desde 14 de dezembro de 2014.

Linha L – rede Saint-Lazare Sud

Em 13 dezembro de 2015, foi introduzida na linha L, ramos Versailles Rive Droite e Saint-Nom-la-Bretèche, uma nova oferta ferroviária. Esta alteração da grelha, resultado de dois anos de reflexão e concertação, destina-se a repor a qualidade e desempenho da linha L, que tinha descido significativamen-te nos últimos anos (7 pontos de pontualidade entre 2012 e 2015).

O serviço assim construído prevê nomeadamente:

• a circulação de um trem aproximadamente todos os 10 mi-nutos na hora de pico para cada um dos ramos Versailles e Saint-Nom-la-Bretèche;

• uma uniformização das missões com um único tipo de missão por ramo nos dois sentidos;

• uma extensão de 1h15 dos períodos de pico da manhã e tarde.

Com um serviço bem cadenciado, mais legível e rico durante as horas de pico, o STIF compromete a SNCF para que volte atin-gir seu objetivo de pontualidade fixado a 94%. Para introduzir este serviço, o STIF financia 2,7 milhões de euros anuais suplementares.

Linha P – rede Leste

O Conselho do STIF de 5 de março de 2014 decidiu, para aprimorar a oferta nas horas de pico da tarde, a criação de um trem suplementar para Meaux (partida às 19h46 de Paris) e para Château-Thierry (partida às 20h21 de Paris) e pediu à SNCF para passar para um trem longo, o trem de Paris – Provins das 19h45, para oferecer melhores condições aos passageiros.

Após 5 anos de trabalhos, a estação Rosa Parks, localizada entre as estações de Pantin e de Magenta, foi colocada em serviço em 13 de dezembro de 2015. Situada na linha E, oferece correspondências com o Bonde 3b e, mais tarde, com o Bonde 8. A estação tem também um espaço Véligo permitindo que os passageiros estacionem suas bicicletas com toda segurança. Mais de 85.000 passageiros são esperados brevemente nesta estação (com o prolon-gamento da linha E a oeste).

A entrada em serviço da estação Rosa Parks foi acompanhada por altera-ção na oferta na linha E a partir de 13 de dezembro de 2015:

• Nas horas de pico, o conjunto dos trens da linha E fazem uma parada na estação Rosa Parks (correspondendo a 16 paradas por hora).

• Nas horas de menor demanda, a estação Rosa Parks é servida por 10 trens por hora e a de Pantin se beneficia de duas paradas suplementares por hora.

Trens suplementares foram também introduzidos para oferecer uma me-lhor frequência aos passageiros:

• Prolongamento do pico da manhã no eixo Tournan com a criação de um trem às 8h38 de segunda-feira a sexta-feira à partida de Tournan.

• Prolongamento dos trens das 6h49 e das 8h17 à partida de Chelles até ao terminal de Paris Gare de l’Est a Haussmann.

• Prolongamento do pico da tarde nos ramos Chelles e Tournan: – criação de um trem Haussmann – Tournan às 19h28, – criação de um trem Haussmann – Chelles às 19h32, – criação de dois trens Haussmann – Chelles durante o pico da tarde às

17h32 e 19h02.

• Adaptação das composições durante o fim de semana nos ramos de Chel-les com introdução de composições longas no sábado das 12h às 21h e domingo das 17h30 às 19h30.

A abertura da estação Rosa Parks e a evolução da oferta associada

© Valentine Pedoussat/SNCF. Estação Rosa Parks.

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O Conselho do STIF de 11 de fevereiro de 2015 votou a intro-dução de um novo serviço para responder às necessidades dos passageiros, com nomeadamente a introdução de um serviço equivalente entre sábado e domingo para que a frequência dos trens de domingo seja igual à do sábado em todos os eixos da linha. A partir das 10h de domingo, a oferta foi adaptada do seguinte modo:

• criação de um trem Paris Est – Château-Thierry, partida às 9h51, chegada às 10h56 ;

• criação de um trem Paris Est – Coulommiers, partida às 10h16, chegada às 11h17;

• criação de um trem Coulommiers – Paris Est, partida às 9h36, chegada às 10h42;

• criação de um trem Paris Est – Provins, partida às 9h46, che-gada às 11h10.

Linha R – rede Sudeste

O Conselho do STIF decidiu em 11 de fevereiro de 2015 fazer uma adaptação da composição dos trens mais carregados no sábado e domingo. Para aprimorar o conforto dos passa-geiros no fim de semana, a composição de 12 trens foi altera-da. Alguns trens entre Paris e Montargis passam para unidades múltiplas (chamados trens longos) e outros passam de 5 para 6 carruagens.

Linha U – rede La Verrière – La Défense

A linha U, cujos trens ocupam as infraestruturas da rede Paris Saint-Lazare de Saint-Cloud à La Défense, foi integrada no projeto de reconstrução da grelha da linha L que entrou em serviço em 2016. Assim, desde 13 de dezembro de 2015, a linha U teve a amplitude de seus períodos de pico alargada de 1h15 em cada sentido. Suas missões também foram alteradas: os trens da linha U fazem agora uma parada nas estações de Sèvres Ville-d’Avray e Chaville Rive Droite, mas já não servem a estação de Val d’Or em Saint-Cloud.

O STIF também decidiu dobrar a frequência da oferta da linha U no domingo, passando de um trem todas as horas para dois trens por hora.

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5. A evolução do tráfego em 2015

2014 2015 Evolução 2015/2014

Trem-rer SNCF* 912 924 1,3%

RATP 474 469 - 1%

Total trem-rer 1.386 1.393 0,5%

Métrô 1.526 1.520 - 0,4%

Total modos ferroviários 2.912 2.913 0%

Bonde (Bonde 1, Bonde 2, Bonde 3a, Bonde 3b, Bonde 4, Bonde 5, Bonde 6, Bonde 7 e Bonde 8) 231 267 15,3%

Ônibus em Paris 331 326 - 1,5%

Ônibus nas coroas interior e exterior

RATP 652 662 1,5%

Operadores privados 348 368 6%

Total de ônibus nas coroas interior e exterior 1.000 1.030 3,1%

Noctilien

RATP 9 10 2,6%

SNCF 1 1 0%

Total Noctilien 10 11 2,4%

Total ônibus 1.341 1.367 1,9%

Total todos os modos 4.484 4.547 1,4%

* Alteração do método de cálculo desde 2015: resultados obtidos com o método CAB Tendance (fonte SNCF). O tráfego trem-rer SNCF 2014 foi recalculado com base neste novo método. Uma viagem em trem-rer SNCF corresponde a um trajeto feito por um passageiro em um único veículo. Se, em sua deslocação, o passageiro faz uma correspondência, são contadas duas viagens.

Evolução do tráfego por modo em milhões de viagens

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1. O ônibus

Em 31 de dezembro de 2015, 4 573 ônibus circulavam na rede RATP.

No quadro do plano quadrienal de investimentos (PQI) da RATP, o STIF assinou uma convenção de financiamento para o período 2014-2015 no total de 260,12 milhões de euros para um total de investimento feito pela RATP de 355,94 mi-lhões de euros. Esta convenção prevê a compra de ônibus para:

• as necessidades de renovação do parque (financiadas a 50% pelo STIF);

• a aceleração da renovação do parque (100 milhões de euros financiados pelo STIF a 100%);

• o desenvolvimento da oferta (64 milhões de euros financia-dos pelo STIF a 100%);

• o lançamento de uma experimentação para equipar uma li-nha urbana de ônibus padrão totalmente elétricos e autôno-mos (10 milhões de euros financiados pelo STIF a 50%).

No total foram comprados e colocados em serviço 208 ôni-bus híbridos e 40 ônibus GNV pela RATP nos dois anos 2014 e 2015.

Relativamente aos transportadores privados, o parque total usado para as linhas regulares era de 4.988 veículos em 31 de dezembro de 2015. O desenvolvimento do parque CT2 no ano de 2015 foi na ordem de + 2,2%, ou seja 108 veículos suplementares, sendo 76 híbridos e 20 GNV.

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No seguimento da adoção pelo STIF no fim de 2013 de um plano sem pre-cedentes de renovação do material rodante para reduzir os volumes de po-luentes, a transição energética prosseguiu através de um programa de investimentos ambiciosos.

Em 31 de dezembro de 2015, no parque explorado pela RATP, estavam circu-lando na rede 220 ônibus híbridos e 84 ônibus GNV. Foram encomendados 475 ônibus híbridos e 51 ônibus GNV que vão se juntar a este parque até a metade de 2016.

Em 31 de dezembro de 2015, no parque explorado pelos transportadores privados, estavam circulando na rede 82 ônibus e 82 ônibus GNV.

A transição energética

O STIF e a RATP lançaram em 2014 uma iniciativa conjunta para testar ve-ículos de categoria padrão totalmente elétricos para contribuir para a re-dução de 50% das emissões de partículas finas em dois anos (metade de 2016).

Foram encomendados 20 ônibus padrão pela RATP ao grupo Bolloré para experimentar uma linha totalmente elétrica com veículos padrão de 12 metros e com a mesma capacidade de passageiros dos ônibus atuais e uma autonomia que pode chegar aos 180 km sem recarga intermédia e mais longa com recarga no terminal. É uma estreia na Europa com uma frota desta dimensão.

A linha 341 ligando a Porte de Clignancourt à praça Charles de Gaulle Étoile servindo Saint-Ouen e Clichy foi escolhida pelo STIF por já se be-neficiar de equipamentos existentes na central de ônibus de Belliard que já recebe veículos elétricos (microônibus), sendo assim os trabalhos de adap-tação mais rápidos de executar. As condições de exploração desta linha que serve Paris e a coroa mais próxima são representativas das existentes nos diferentes territórios.

Por proposta do STIF, esta experiência foi escolhida pela União Europeia para participar no projeto ZeEUS, que tem como objetivo comparar à es-cala europeia as diferentes tecnologias dos ônibus elétricos (ver o capítulo sobre a governação, ponto 5 sobre as relações internacionais).

A utilização experimental de ônibus 100% elétricos na linha 341 (Paris – Clichy)

Em 2015, o parque de veículos do ônibus e bonde da Ilha-de-França continuou a crescer e transformar-se para acompanhar a entrada em serviço de mais bondes e de reforços da oferta. A modernização do parque ferroviário continuou ativamente com a colocação em serviço de novos materiais nas redes norte, leste e oeste da Ilha-de-França e na linha A, e com a renovação dos trens nas linhas B, C e D.

Inovar • Renovar • Remodelar

A modernização

© Christophe Recoura/STIF. Ônibus elétrico em Cormeilles-en-Parisis.

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2. O bonde

O parque de bondes tem 244 composições para a Ilha-de-Fran-ça (do Bonde 1 ao Bonde 8).

A renovação do material rodante do Bonde 1 vai oferecer em breve novas composições que irão aprimorar a exploração da linha.

Está prevista a chegada de 6 composições Citadis 302 para me-lhorar a oferta do Bonde 2.

No quadro do Bonde 11 Expresso (Tangencial Norte), o STIF aprovou a compra pela SNCF de 15 composições num mon-tante total de 88 milhões de euros, subvencionados a 100% pelo STIF.

3. O metrô

O STIF continua a fazer a introdução do material rodante com base em sua reflexão estratégica sobre o conjunto dos equipa-mentos para o metrô na Ilha-de-França, cujas conclusões estão registradas no Plano Diretor para o material metrô.

Preparado em ligação com a RATP, mas também com a Socie-dade da Grande Paris, este documento define a política dos investimentos do STIF em material para o metrô em função das necessidades identificadas e dos projetos de infraestrutura conhecidos.

Em 2015, um total de 38 composições de metrô mais con-fortáveis foi introduzido na rede, elevando para 338 o nú-mero de composições de metrô modernizadas desde 2006, em um parque com um total de cerca de 650 composições.

◗ Linha 1

7 composições MP05 de uma encomenda de 14 novas com-posições entraram em serviço em 2015 na linha 1. Esta enco-menda, de um montante total de 140 milhões de euros finan-ciada a 100% pelo STIF, foi aprovada pelo Conselho do STIF em 2012 (sendo a primeira composição entregue no fim de 2014 e as outras em 2015). Estas composições foram usadas para refor-çar a oferta da linha 1 durante os trabalhos de verão na linha A.

◗ Linha 9

Depois das linhas 2 e 5, a introdução das novas composições MF01 continuou na linha 9, com a entrada em serviço de mais 25 composições suplementares, para um total de 58 composi-ções MF01 introduzidas na linha 9 no fim de 2015.

Apenas na linha 9, o custo do investimento das 66 novas com-posições é de 330 milhões de euros, financiado a 50% por uma subvenção direta do STIF.

◗ Linha 14

As últimas 6 composições de uma encomenda de 14 novas composições MP05 entraram em serviço em 2015 na linha 14.

Além disso, continuou a aquisição de um novo material para o metrô com rolamento pneumático, que deverá entrar em serviço na linha 14 para permitir um aumento da capacidade da linha (passagem de 6 para 8 viaturas para cada trem) com o objetivo de um prolongamento até à Mairie de Saint-Ouen. Em 2015, foi assinado o contrato com a empresa para a entrega das primeiras composições MP14 a partir de 2019.

◗ Linhas 15, 16 e 17

Em 2015 a Sociedade da Grande Paris publicou o dossiê de concurso público no quadro do procedimento de aquisição de um novo material rodante para o metrô para as futuras linhas 15, 16 e 17, com base num caderno de encargos fun-cional aprovado pelo Conselho do STIF em 2013. Este concurso deverá ser adjudicado no início de 2017.

4. O trem-rer

O programa de modernização já foi iniciado por um montante de mais de 4 bilhões de euros, subvencionado a 50% pelo STIF.

Em 2015, entraram em serviço 110 trens novos ou reno-vados para aprimorar a qualidade de serviço proposta aos passageiros, elevando para mais de 1.000 o número de composições colocadas em serviço ou modernizadas desde 2006. Mais de 77% dos materiais eram novos ou renovados no fim de 2015.

◗ Linha A

As novas composições MI09, que oferecem mais lugares em relação às MS61 e MI84 que substituem, vão entrando pro-gressivamente em serviço. Em 2015, 22 novas composições entraram em serviço na linha A.

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◗ Linhas L e J – rede Saint-Lazare

20 composições suplementares do Franciliano foram intro-duzidas em 2015 nas linhas L e J - rede Saint-Lazare. No total, são 55 composições do Franciliano que circulam nos percursos entre Paris e Nanterre Université, Paris e Cergy-le-Haut, Paris e Ermont-Eaubonne e Paris e Pontoise.

◗ Linha P – rede Leste

As últimas 5 composições do Franciliano foram introduzi-das em 2015 na linha P, nos eixos Paris – Meaux e Paris – Cou-lommiers. No total, são 35 composições do Franciliano introdu-zidas e em serviço desde março de 2015.

Além disso, as últimas composições com dois níveis da linha foram equipadas com sistemas de informações visuais em 2015.

As entregas continuam para atingir 140 composições até metade de 2017, com o objetivo de ter um parque totalmente composto de composições com dois níveis na linha A.O STIF financia diretamente este investimento num valor de 878 milhões de euros.

◗ Linha B

Em 2015, as 5 últimas composições renovadas entraram em serviço na linha B.

◗ Linha C

Em 2015, 18 novas composições suplementares entraram em serviço na linha C depois de sua renovação.

Todas as composições terão em breve o novo design específi-co para linha C, escolhido pelos passageiros e inaugurado em setembro de 2012.

◗ Linha D

Em 2015, 14 novas composições suplementares entraram em serviço na linha D depois de sua renovação.

As composições estão sendo progressivamente equipadas com um sistema antipatinagem, com um custo de 20 milhões de euros, financiado diretamente a 50% por um subsídio do STIF.

◗ Linhas H e K – rede Norte Oeste

Todas as composições do Franciliano entregues para a rede Norte Oeste já circulam na linha H (excluindo a transversal Creil –Pontoise).

O STIF decidiu ainda em 2014 a aquisição de 6 composições suplementares para o Franciliano para a exploração da trans-versal Creil – Pontoise, assim como 16 composições para subs-tituir as RIB-RIO das missões Paris Norte – Crécy-la-Chapelle da linha K, sendo as 4 primeiras composições entregues em 2015. Esta renovação representa um investimento de 211 milhões de euros, financiado a 50% pelo STIF.

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No fim de 2015, o programa do Franciliano no conjunto das linhas na Ilha-de-França correspondia a um montante de investimento de cerca de 2,2 bilhões de euros, financiados diretamente pelo STIF a 100% (desde 2015).

O programa do Franciliano

◗ Linhas R e U – rede Sudeste e linha La Verrière – La Défense

O STIF aprovou a aquisição de 42 REGIO2N para substituir os materiais em inox das navettes Melun – Montereau a partir do final de 2017 bem como dos Z2N que asseguram as ligações Paris – Montereau e Paris – Montargis a partir de 2018. Esta renovação, totalmente financiada pelo STIF, representa um investimento de 590 milhões de euros.

© Christophe Recoura/STIF. Franciliano.

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Em 2015, o STIF aprovou a Agenda da Acessibilidade Programada (SDA Ad’AP), em conformidade com a lei de 5 de agosto de 2015. O STIF continuou também seu importante investimento na informação aos passageiros.

Informar • Acompanhar • Facilitar

Os serviços

© Valentine Pedoussat/SNCF. Estação Rosa Parks.

1. A acessibilidade

A instalação é feita sob a responsabilidade dos transportadores para os veículos e sob a responsabilidade das coletividades para os pontos de parada.

O aumento da acessibilidade das redes de transporte para as pessoas com mobilidade reduzida (PMR) é uma prioridade em todos os trabalhos de infraestruturas decididos e financiados pelo STIF, ou na escolha feita para o material rodante.

A preparação do Plano Diretor de Acessibilidade (SDA) foi con-fiada ao STIF no quadro da leis sobre a igualdade de direitos e oportunidades, a participação e cidadania das pessoas com deficiências (2005). Este esquema fixa as medidas a implementar para tornar os transportes coletivos acessíveis por pessoas com mobilidade reduzida.

Este programa ambicioso representa um forte compromisso do STIF que associou seus parceiros (transportadores, associações, etc.) a essa iniciativa. O dispositivo operacional em que se apoia a SDA define 7 prioridades, entre elas:

• garantir a acessibilidade dos ônibus nos melhores prazos em 850 linhas prioritárias do total das 1.500 linhas da rede,

• assegurar um serviço de informação completo e coerente,

• reforçar o acesso à informação aos passageiros,

• compromisso com um ritmo audacioso para a melhoria dos acessos às estações…

A lei de 2005 foi alterada em 2014 com a introdução das SDA Ad’AP (agendas de acessibilidade programada), cuja exe-cução se irá prolongar por 6 anos para a componente rodoviá-ria e 9 anos para a componente ferrovia.

A SDA Ad’AP da Ilha-de-França foi aprovada pelo Conselho do STIF em 8 de julho de 2015 e transmitida em 23 setembro de 2015 Prefeito da região para instrução. Depois de sua ins-trução pelos prefeitos de departamento, o STIF recebeu por correio de 11 de março 2016 as cópias das oito decisões dos prefeitos com a aprovação dos componentes departamentais da SDA Ad’AP e do preâmbulo.

◗ A acessibilidade da rede de ônibus

Desde fevereiro de 2010, todas as 69 linhas da rede ônibus parisiense podem ser acessadas por pessoas com defici-ências físicas. No resto do território da Ilha-de-França, o STIF

trabalha com as coletividades relativamente à acessibilidade fí-sica das linhas, por um lado, adquirindo material rodante que permite a acessibilidade para as pessoas em cadeiras de rodas, e por outro lado financiando a implementação da acessibili-dade das paradas. Em 2015, o STIF subsidiou em 9,5 milhões de euros a implementação da acessibilidade de 718 pontos de parada.

O STIF financia os estudos de diagnóstico e de arranjo para as paradas e até 70 % do valor total dos trabalhos. Uma linha urbana explorada por ônibus é declarada acessível desde que 100% de seus veículos e 70% de suas paradas estejam confor-me os padrões de acessibilidade.

No fim de 2015, 230 linhas da RATP e 120 linhas Optile es-tavam acessíveis, correspondendo a um terço das linhas prioritárias.

◗ A acessibilidade das estações

O aumento da acessibilidade significa um acesso completo pe-las pessoas com deficiências, deste a entrada da estação até ao trem. Isso passa nomeadamente pela instalação de elevadores, elevação das plataformas, uma largura mínima para circulação, a reorganização das bilheterias e o acesso direto à estação.

Uma rede de referência de 266 estações, das quais 207 es-tações RFF/SNCF e 59 estações da RATP, foi estabelecida em 2008 respeitando as regras europeias STI (estações com mais de 2.500 passageiros/dia). Essas estações têm mais de 90% do tráfego de passageiros atual. Em 2015, 138 estações dessa rede eram acessíveis.

Além do programa de acessibilidade da rede de referência, to-das as novas estações serão acessíveis de acordo com a regu-lamentação.

◗ Serviços de acompanhamento

Essa implementação da acessibilidade das estações foi acom-panhada de um desenvolvimento dos serviços, nomeadamente o reforço da assistência na estação, com o equipamento de anúncios sonoros e visuais instalado, no fim de 2015, em 100% das estações do metrô das estações trem-rer. Durante as horas de abertura das estações declaradas acessíveis, mas

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sem autonomia completa, agentes acompanham, a pedido, as pessoas deficientes até às plataformas, ajudando-as também a entrar nos trens.

O STIF pediu à SNCF a implementação de uma experiência de um transporte de distribuição por rodovia dedicado aos usuários de cadeiras de rodas permitindo-lhes, caso a estação não seja acessível, serem levados para uma estação ou parada de ônibus acessível mais próxima. Em 2015, foram feitas 2.039 reservas para este serviço, sendo 1.243 reservas feitas por clientes regulares.

◗ Os serviços específicos rodoviários PAM (Para Ajudar à Mobilidade)

O STIF coordena e co-financia - juntamente com a região da Ilha-de-França e os departamentos da Ilha-de-França – esta rede de transporte a pedido, porta a porta, dedicada aos pas-sageiros com deficiências e pessoas idosas dependentes.

Em 2015, foram feitas 742.000 viagens em toda a Ilha-de-França por veículos especializados.

◗ Outros serviços dedicados

No quadro de sua missão de serviço público, o STIF atua igual-mente a favor da acessibilidade com:

• O transporte dos alunos e estudantes com deficiências, reembolsando desde o dia 1 de julho de 2005 os custos de transporte “domicílio-escola ou universidade” a todos que não podem usar os transportes coletivos devido a suas deficiências. 9.807 alunos e estudantes se beneficiaram desse serviço no ano de 2014/2015, com uma participação do STIF de 101 mi-lhões de euros ou organizando os serviços correspondentes.

• Infomobi, serviço de informações especializadas para pas-sageiros deficientes, criado em 2003 pelo STIF e pela Região da Ilha-de-França, podendo ser consultado por telefone (09 70 81 83 85) ou na Internet (infomobi.com) todos os dias do ano. O número de telefone para ligar para a plataforma do serviço de apoio é um número azul, sem nenhum custo adicional, qualquer que seja o operador.

Para responder às necessidades específicas, um plano para os usuários de cadeiras de rodas e um plano de fácil leitura podem ser consultados e baixados no site infomobi.com: o plano para os usuários de cadeiras de rodas descreve o nível e as moda-lidades de acessibilidade de cada estação. Esses planos estão disponíveis na maior parte das estações ferroviárias e estações da Ilha-de-França e são enviados de forma gratuita pelo correio através de um simples pedido ao serviço Infomobi.

2. Informação aos passageiros

O objetivo do STIF é permitir aos transportadores desenvolve-rem uma informação coerente aos passageiros, fácil de ler, sim-ples e acessível a todos no conjunto das redes.

O STIF financiou assim 100% dos equipamentos de informação aos passageiros através dos contratos ou por via de subsídios, desde que sejam conformes às orientações do STIF, nomeada-mente o Plano Diretor de Informação aos Passageiros (SDIV).

◗ O Serviço Vianavigo

O serviço Vianavigo, aberto no final de 2011, permite organi-zar seu trajeto com toda a simplicidade. Integra todos os modos de transporte em comum e a oferta de todas as empresas de transporte (transportadores privados, RATP, SNCF). Além do site vianavigo.com, existe uma ligação à internet para dispo-sitivos móveis, assim como aplicativos para smartphone.

Em 2015, o aplicativo de busca de itinerários Vianavigo foi com-pletado com a informação em tempo real sobre a circula-ção dos ônibus seguintes (RATP e Transdev). Esta informação completa a informação dos trens-rer, metrôs e bondes. Outras funcionalidades foram também aprimoradas, como o acesso a seus favoritos com a ajuda do registro da informação.

Aplicação concreta das principais orientações do Plano Diretor de informação aos passageiros, Vianavigo se inscreve numa verdadeira missão de disponibilização de uma informa-ção completa, multimodal e precisa aos passageiros.

Na ocasião da COP 21 em Paris no início de dezembro 2015, o site e o apli-cativo Vianavigo foram adaptados com um conteúdo enriquecido (planos, destino pré-registrado, informações práticas) em francês, inglês e espanhol.

A personalização do Vianavigo

◗ A iniciativa de Open Data

O STIF colocou em serviço seu site de Open Data em 2 de no-vembro de 2015 (opendata.stif.info), que vai permitir agru-par em um mesmo site da internet os dados do STIF e de todos os operadores de transporte público da região da Ilha-de-França (75 empresas), e ainda informações sobre mobilidade como as bicicletas em auto serviço, o compartilha-mento de viaturas e, em breve, o carsharing.

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Com site opendata.stif.info, o STIF, Autoridade organizadora da mobilidade sustentável na Ilha-de-França, fez a escolha de se inscrever duravelmente na iniciativa de Open Data, para atingir vários objetivos.

• O STIF deseja valorizar os dados da mobilidade para fa-vorecer as reutilizações que melhoram a informação e sua coerência, a atratividade e o uso das redes de transporte. O STIF espera assim que os passageiros se beneficiem em breve desta iniciativa, pela qualidade dos aplicativos e das reutiliza-ções que serão propostas.

• Esta abertura visa favorecer a inovação pela disponibiliza-ção de dados de qualidade e fáceis de acessar. O STIF, em parceria com os operadores dos transportes, se compromete a abrir jogos de dados de qualidade sobre o território da Ilha--de-França, atualizados regularmente.

• Esta iniciativa permite a todos (cidadãos, jornalistas, inves-tigadores, empreendedores, desenvolvedores, etc.) acessa-rem dados unificados sobre a mobilidade para a totali-dade do território da Ilha-de-França, trabalhando o STIF em concertação com os diversos intervenientes (Optile, RATP, SNCF, Cidade de Paris, etc.) para assegurar a coerência do dispositivo regional.

A iniciativa foi construída na base nos trabalhos de concertação realizados no quadro do comitê Jutant e mais recentemente em ligação com as disposições da lei Macron.

Várias dezenas de jogos de dados são atualmente propostos em diversas formas de dados brutos gratuitamente: estrutura da rede de transportes (referenciais das linhas e das paradas), horários, estações rodoviárias, Parques relé, espaços Véligo, descrição e tarifa dos títulos de transporte, dados de validação de bilheteria remota, estações de bicicletas em auto serviço (Vélib’, VélO2 e Cristolib), disponibilidades em tempo real, es-tações e espaços Autolib’ da metrópole parisiense, etc.

Durante o ano de 2016, funções complementares irão permitir a abertura de serviços “dinâmicos” (API) para simplificar o acesso a serviços avançados como o cálculo de itinerários. A abertura das informações em tempo real no fim de 2016 continua sendo um objetivo a atingir. Para isso, o STIF lançou testes técnicos e um protótipo para qualificar a arquitetura a implementar para assegurar uma difusão ao nível esperado pelos usuários.

◗ A implementação da informação em tempo real nas redes

Para a SNCF

Para a SNCF, o sistema INFOGARE que fornece aos pas-sageiros informações em tempo real sobre a passagem dos trens seguintes, está atualmente implementado em todas as estações.

Cerca de 6.500 telas estão instaladas nas estações exploradas pela SNCF. Completamente financiado pelo STIF, o projeto, no valor de 53 milhões de euros, começou em 2010, sendo con-cluído em 2015.

As informações transmitidas aos passageiros estão mais apri-moradas:

• nas plataformas, as telas de informação indicam o tempo de espera pela partida do trem seguinte, seu serviço completo, seu código de missão, sua composição e a hora.

• nos espaços de comutação (acolhimento, cabeças de pla-taforma, etc.), são indicadas as horas de partida dos trens seguintes, assim como suas horas de passagem, as estações servidas, a via e eventuais perturbações da linha ou das redes de correspondência.

Como suplemento, o STIF decidiu fazer a generalização de dois novos programas de telas num montante de 15 milhões de euros. Estão instaladas cerca de 260 telas de informação mul-timodal nas correspondências de ônibus em saída das estações, 230 telas com o estado do tráfego e cerca de uma centena de painéis de informação indicando as estações servidas irão com-pletar o conjunto da cadeia de informação à disposição dos pas-sageiros.

• O primeiro programa respeita à implementação de telas de informação multimodal em 125 estações. Estas telas situa-das nas estações permitem informar os passageiros sobre as correspondências possíveis em curso com os “seus” ônibus. Permitem também informar sobre perturbações nas linhas envolvidas.

• O segundo programa respeita à implementação de telas “Meteo Tráfego” em 105 estações. Estas telas situadas nas estações informam sobre o estado da rede em tempo real para os modos ferroviários e permitem aos passageiros adap-tar suas deslocações.

• O último programa respeita a instalação de telas com um “Painel de informação das estações servidas” em 36 esta-ções. Estas telas, localizadas na entrada das estações, indi-cam as próximas horas de partida (horas e plataforma) dos trens destinados à estação final do passageiro.

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Os programas de melhoramentos da tele sonorização das estações estarão totalmente concluídos no segundo semestre de 2016. Os objetivos destes investimentos são:

• tornar coerente a informação sobre o conjunto das linhas e evitar as informações divergentes,

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Os transportadores privados

Em relação com os transportadores privados, o STIF votou ao longo do ano de 2015 vários programas respeitantes aos sistemas de Ajuda à Exploração e Informação aos Passageiros.

Subsídios no valor de 6,5 milhões de euros foram acordados em 2015 aos transportadores para instalarem esses sistemas que permitem difundir uma informação visual e sonora em tempo real nos veículos e nas paradas, nomeadamente sobre os tempos de percurso, as correspondências, as perturbações, etc. Assim, 75% das redes beneficiaram de um subsídio do STIF para a instalação destes equipamentos.

As redes instalam também postos de informação aos passagei-ros que permitem uma informação sobre os tempos de espera dos dois ônibus seguintes nos pontos de parada e exibir men-sagens de informação em caso de perturbação.

Os créditos votados em 2015 e nos anos anteriores permitiram financiar a instalação dos equipamentos de informação aos passageiros em 3.874 veículos e em 3.179 paradas.

3. A carta dos modos

O STIF tem como missão facilitar os percursos dos passageiros em suas deslocações.A coerência entre as várias etapas desse percurso é essencial e passa pela coerência dos sinais que o passageiro encontra.

O trabalho feito pelo STIF no “carta dos modos” (classificação e representação dos modos de transporte na Ilha-de-França) consiste assim em simplificar e unificar a representação dos modos e das linhas da rede da Ilha-de-França.

Um primeiro trabalho consistiu em agrupar as várias linhas em 4 modos: trem, metrô, bonde e ônibus. A segunda etapa foi a da representação gráfica desses modos, com uma prévia defi-nição de grandes princípios. Será em seguida redigida a carta de aplicação e implementação dos novos sinais.

• melhorar as informações em caso de situações de perturba-ção previstas e imprevistas,

• melhorar as condições de difusão dos anúncios sonoros de modo a torná-los audíveis por todos.

Para a RATP

Para a RATP, o sistema SIEL (Sistema de Informação on-line) fornece aos passageiros os tempos de espera dos metrôs e ônibus seguintes.

Todas as linhas de metrô estão equipadas com dispositivos visuais e sonoros nas plataformas.

282 linhas de ônibus estão hoje equipadas com o dispositivo visual nas paradas graças a 4.500 postos de informação insta-lados nas principais paradas.

O programa Postes de Informação para os Passageiros dos ôni-bus de Paris permitiu instalar 1.800 novos postes de informa-ção para os passageiros nos novos abrigos das paradas de Paris. O programa está sendo definido em relação a sua extensão à coroa interna. Esta iniciativa tem como objetivo produzir uma informação mais acessível aos passageiros e conforme às pres-crições do Plano Diretor de Informação aos Passageiros.

Anúncio da parada seguinte nos veículos

Em relação aos veículos, estão equipados com um sistema permitindo fazer anúncios sonoros sobre a parada seguinte, o destino e tempo de percurso.

A duplicação deste anúncio por via visual já está em uso em 3.500 ônibus e será progressivamente instalada em toda a frota acompanhando sua renovação. No metrô e no rer, a instalação destas funcionalidades está sendo feita ao ritmo da renovação dos materiais.

O programa IMAGE

O programa “IMAGE”, previsto nos contratos STIF/RATP para 2012-2015 e 2016-2020, visa implementar uma informação multimodal nos espaços de comutação explorados pela RATP. Estas telas de nova geração apresentam informação sobre as correspondências possíveis com o conjunto dos modos (ônibus, metrô, bondes, trem-rer, etc.) do conjunto dos transportadores da região e sobre as perturbações existentes na rede da Ilha-de-França.

3.000 novas telas de informação aos passageiros estão sendo instaladas, substituindo progressivamente os painéis atuais. Se-rão instaladas 1.300 telas adicionais.

No fim de 2015, já estavam instaladas 1.500 telas em 200 es-tações. No início de 2017, serão instaladas 3.000 telas em 370 estações. Estas telas de nova geração, instaladas numa primeira fase na saída das estações de metrô ou estações do rer, exibem atualmente os tempos de espera dos dois ônibus seguintes ou bondes de correspondência, as perturbações com o conjunto dos outros modos e as próximas partidas de metrô e rer.

O STIF trabalha de modo a assegurar a maior coerência regional para os transportes públicos na Ilha-de-França (palavras e sinais).

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4. A segurança e a presença humana(acolhimento)

A implementação de programas de equipamento de videovigi-lância votados nos anos anteriores continuou.

Para a RATP, a instalação de videovigilância (gravação e direto), de alarmes e intercomunicadores foi concluída. O parque de ônibus está completamente equipado em radiolocali-zação. O equipamento de videovigilância foi também concluído, com raras exceções.

Além disso, foram realizadas numerosas ações de pre-venção: prevenção cívica e de cidadania, contribuição para a coesão social ou ainda aprendizagem do valor da partilha e solidariedade através dos esportes.

Para a SNCF, a generalização da videovigilância é financia-da no quadro de uma convenção de financiamento assi-nada entre o STIF, a Região da Ilha-de-França e a SNCF, em que cada um assume 1/3 do custo da operação. Este programa representa para o STIF e a SNCF um investimento de 26,65 mi-lhões de euros cada. Sua introdução continuou em 2015, com o aprimoramento qualitativo e quantitativo da cobertura vídeo de certas estações. Notar que todas as estações da SNCF estão equipadas com sistemas de vídeo desde 2015.

O equipamento com videovigilância do material rodante é feito no quadro das renovações e atualizações do parque, o que re-presenta mais de 3.000 câmeras embarcadas.

A política de segurança apoia-se também nos meios humanos, financiados pelo STIF através de contratos: 720 agentes do SUGE SNCF presentes nos trens, nas estações e nas platafor-mas, 1.000 controladores, 50 operadores nos Centros Opera-cionais de Assistência e de Segurança do Transiliano (COAST), 1.200 agentes de vigilância e 126 agentes de mediação presen-tes nas linhas A, B e D, assim como nas linhas J e H.

Em relação aos transportadores privados, as políticas de in-vestimentos são completadas por ações realizadas localmente: treinamento dos controladores e motoristas, intervenções no meio escolar ou junto de públicos específicos, ou profissionali-zação das equipes presentes no terreno.

No final de 2015, após várias decisões de financiamento dos investimentos, mais de 3.500 veículos, ou seja, mais de 70%

do parque dos transportadores privados, estavam equipados com radiolocalização, e mais de 3.900 veículos, ou seja mais de 80% do parque dos transportadores privados, já tinham, ou iriam ter em breve sistemas de vídeo.

5. A qualidade de serviço

O STIF escolheu reforçar ainda mais o lugar do passageiro com a implementação de contratos para 2012-2015.

O acompanhamento da qualidade da oferta está assim mais próximo e mais preciso e as exigências em matéria de quali-dade de serviço foram reforçadas. A prioridade foi dada à pontualidade e à informação, principais expectativas dos passageiros.

Para assegurar o respeito pelas exigências contratuais e da confiabilidade das medidas feitas pela RATP e a SNCF, o STIF faz desde 2013 auditorias e contra-medições dos indicadores da qualidade de serviço com exceção da pontualidade. É feito todos os anos um inquérito de percepção com o objetivo de medir a satisfação dos passageiros (ver o capítulo sobre a go-vernação, ponto 6 nos novos contratos).

Em 2015, os operadores RATP e SNCF receberam cada um bônus em progressão referente à qualidade de serviço, excluindo a regularidade. Os indicadores de qualidade de serviço melhoraram globalmente no conjunto das duas redes e a mobilização dos operadores permitiu registrar progressos importantes em termos de gerenciamento das situações de perturbação, de acessibilidade e de limpeza dos espaços. O inquérito à percepção de 2015 feito pelo STIF confirma os esforços feitos pela RATP e a SNCF nestes domínios, fazen-do aparecer uma taxa de satisfação global de 80,7% (contra 78,9% em 2014) para a RATP e de 76,9% (contra 75% em 2014) para a SNCF.

É possível consultar os boletins interativos mensais de pontuali-dade e os boletins de informação trimestrais sobre a qualidade de serviço no site na internet do STIF, stif.info, na rubrica “Les bulletins de la qualité de service”.

Offre aux heures de pointe

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Tendance

Objectif contractuelSeuil minimal90 95 10096,5

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Objectif contractuelSeuil minimal90 95 98 10096,5

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Temps d’attente en heures creuses

Pour

de détailscliquez

sur la ligne

Pour

de détailscliquez

sur la ligne

Comment lire les graphiques ?

• Le seuil minimal est le niveau en dessous duquel les transporteurs ont un malus.• L’objectif contractuel est le niveau qui permet aux transporteurs de bénéficier du bonus

maximum.• Entre ces deux niveaux, le bonus est progressif.

L’indicateur d’offre aux heures de pointe donne le pourcentage du nombre réel de métros en circulation aux heures de pointe par rapport au service commandé. Les métros qui ne peuvent pas circuler aux heures de pointe compte-tenu des contraintes particulières de cette période sont principalement reportés sur la période d’heure creuse qui lui succède.

L’indicateur de temps d’attente en heures creuses correspond au pourcentage de voyageurs ayant attendu moins que l’intervalle de référence.

Cumul janvier-mai 2015

Cumul janvier-mai 2014

Ponctualité en progression

Ponctualité en baisse

Ponctualité stable

Tendance par rapport à la même période de

l’année 2014 :

1

Bulletin de la ponctualité interactif mensuel

La qualité de service en chiffres

2015Mai

La ponctualité sur les lignes exploitées par la RATPMétro

À savoir

Ligne 9 : 38 rames MF01 circulent sur la ligne, sur 66 attendues d’ici fin 2016.

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La qualité de serviceponctualité

La ponctualité a vu son poids s’accroître passant de 35 % à 55 % de l’enveloppe globale d’inci-tation financière pour les trains-rer, de 23 % à 40 % pour le métro et de 28 % à 30 % pour les tramways et les bus.

Pour les lignes du réseau de surface RATP (tramway et bus), depuis janvier 2013 et afin d’avoir des mesures plus fiables et de mieux correspondre au vécu des voyageurs, le système d’information en temps réel SIEL est utilisé pour mesurer de manière automatique la ponctualité. De plus, le nombre de mesures par mois va progresser chaque année, pour atteindre un jour sur deux en 2015. L’utilisation de cette nouvelle méthode est la principale raison d’explication des écarts avec la même période l’année dernière.

Offre aux heures de pointe Temps d’attente en heures creuses

Comment lire les graphiques ?

L’indicateur d’offre aux heures de pointe donne le pourcentage du nombre réel de métros en circulation aux heures de pointe par rapport au service commandé. Les métros qui ne peuvent pas circuler aux heures de pointe compte-tenu des contraintes particulières de cette période sont principa-lement reportés sur la période d’heure creuse qui lui succède.

L’indicateur de temps d’attente en heures creuses correspond au pourcentage de voyageurs ayant attendu moins que l’intervalle de référence.

Moyenne janvier-juin 2015

Moyenne janvier-juin 2014

Ponctualité en progression

Ponctualité en baisse

Ponctualité stable

Tendance par rapport à la même période de

l’année 2014 :

• Le seuil minimal est le niveau en dessous duquel les transporteurs ont un malus.• L’objectif contractuel est le niveau qui permet aux transporteurs de bénéficier du bonus

maximum.• Entre ces deux niveaux, le bonus est progressif.

La ponctualité sur les lignes exploitées par la RATPMétro

Tendance

Objectif contractuelSeuil minimal90 95 10096,5

Tendance

Objectif contractuelSeuil minimal90 95 98 10096,5

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Le STIF a choisi de renforcer encore davantage la place du voyageur

dans la mise en œuvre des nouveaux contrats (pour la période 2012-2015).

Le suivi de la qualité de l’offre est ainsi plus fin et plus précis et les exigences en matière de qualité

de service sont renforcées. La priorité est donnée à la ponctualité et à l’information, principales

attentes des voyageurs.

La RATP et la SNCF ont accepté de relever le défi de ces contrats ambitieux afin d’offrir une meilleure

qualité de service aux voyageurs.

Afin de rapprocher le plus possible la mesure de la qualité de service du quotidien des voyageurs,

ces contrats se traduisent par de nouveaux indicateurs et une évolution de certaines méthodes de

calcul.

Les résultats concernant ces nouveaux indicateurs ont été intégrés au Bulletin de la Qualité de Service

au fur et à mesure de leur mise en œuvre. Ainsi, les comparatifs avec l’année précédente ne sont pas

toujours possibles et ne figurent donc pas dans l’ensemble des graphes.

Afin de suivre l’évolution des conditions de déplacement des Franciliens, le STIF publie chaque

trimestre les données fournies par les transporteurs. Ces données concernent les indicateurs

liés à un système de bonus/malus.

Différents niveaux ont été introduits dans les contrats :

• le seuil minimal est le niveau en dessous duquel les transporteurs ont un malus,

• l’objectif contractuel est le niveau qui permet aux transporteurs de bénéficier du bonus maximum,

• entre ces deux niveaux, le bonus est progressif.

Bulletin de la qualité de servicetrimestriel

Bulletin de la qualité de service trimestriel, n° 21, publié en septembre 2015.

20152nd trimestre

La qualité de service en chiffres

Este projeto, implementado pela SNCF e acompanhado pelo STIF, foi concebido para responder às expectativas específicas dos passageiros ocasionais com destino ou chegando de Roissy Charles de Gaulle nas linhas B de trem-rer:

• Reforço dos meios humanos de acolhimento e acompanhamento para proporcionar um acolhimento personalizado e multilíngue aos passagei-ros: informação, orientação e acompanhamento dos passageiros, mas também tranquilização em relação a faltas de civismo.

• Investimentos complementares previstos para sinalização e equipamentos de informação aos passageiros.

O projeto Welcome: acolhimento dos turistas em Roissy Charles de Gaulle

GOVERNAÇÃO SERVIÇOSOFERTA TARIFAÇÃOMODERNIZAÇÃO MOBILIDADE ESTUDOS PROJETOS

30

1. As receitas em 2015

No 1o semestre de 2015, as receitas se mantiveram, a taxa cons-tante, quase estáveis em relação ao 1o semestre de 2014, de-monstrando um contexto econômico pouco favorável, embora existam sinais, em junho de 2015, que permitam esperar a reto-mada de uma melhor dinâmica.

As receitas do último trimestre de 2015 são inferiores em 12% à tendência, como consequência da introdução dos passes “Todas as zonas”, uma reforma tarifária muito ampla, mas também, em menor medida, como consequência dos atentados terroristas de novembro de 2015. Esta evolução das receitas em euros oculta, em número de títulos vendidos, um grande aumento dos passes Navigo Mois, um menor aumento das receitas do Navigo Annuel e imagine R e uma redução notável das receitas dos bilhetes e passes curtos.

2. As decisões tarifárias em 2015

As tarifas aumentaram 2,9% em 1 de janeiro de 2015, com ex-ceção dos passes Navigo 1-2, que aumentaram 4,2%, e o Bilhe-te t+ comprado à unidade, que passou de €1,70 para €1,80. O Bilhete de acesso a bordo não teve alteração e continuou a €2.

A reforma da tarifa única foi a ocasião para harmonizar a designação dos bilhetes sociais: os passes Solidarité

• Carregamento do cartão Navigo*

São propostas diferentes soluções para carregar o cartão Navigo:

– por internet em navigo.fr (é necessário um leitor de cartões vendido pelo preço de 7 euros pelos transportadores),

– nos distribuidores automáticos CIC e Crédit Mutuel (todas as agências da Ilha-de-França têm pelo menos um distribuidor de bilhetes equipado),

– nos postos de carregamento dos transportadores, nas estações, ou em lojas homologadas.

• Intermodalidade*

O cartão Navigo permite também acessar os espaços Véligo (estacionamento em segurança para bicicletas), nos Parques Relé gerenciados pelo STIF, ou ainda carregar uma subscrição em serviço livre (Vélib’, Cristolib, VélO2).

* Para mais informações sobre o Navigo: navigo.fr

Navigo, cada vez mais serviços

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Na continuação das decisões que criaram a isenção de zona durante os fins de semana, os dias de feriado, as pequenas férias escolares da zona C e o período de meados de julho a meados de agosto, o Conselho do STIF votou a introdução dos passes “Todas as zonas” a partir de 1 de setembro de 2015 para os passes Navigo, Navigo Solidarité, imagine R Scolaire e imagine R Étudiant. O Navigo Mois “Todas as zonas”, vendido a €70, permite se deslocar, todos os dias da semana e de forma ilimitada, em toda a rede da Ilha-de-França (metrô, trem-rer, bonde e ônibus, com exceção de Orlyval).

Modernizar • Simplificar • Adaptar

As tarifas

Transport se chamam agora de Navigo Solidarité e o passe Navigo Gratuité substitui o passe Gratuité Transport.

O passe “Todas as zonas”, em vigor desde 1 de setembro de 2015, foi criado para as gamas Navigo, Navigo Solidarité, ima-gine R Scolaire e imagine R Étudiant. Os passes de proximidade arredores-arredores (2-3, 3-4, 4-5) continuam em venda para as gamas Navigo e Navigo Solidarité.

É claro, os passes Ametista continuam se beneficiando da isenção de zona durante os fins de semana, os dias de feriado, as pequenas férias escolares da zona C e o período de meados de julho a meados de agosto.

Por fim, deve-se notar que foram decididos seis dias gratui-tos em 2015, um na ocasião da marcha republicana de 11 de janeiro, três durante o episódio de poluição ocorrido em março e dois para a abertura da COP 21.

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1. As estações da Ilha-de-Françaem mutação para se tornaremverdadeiros polos de comutação

Pontos de entrada nas redes ferroviárias utilizadas diariamente para mais de 4,2 milhões de percursos, os polos de comu-tação se tornaram nos locais privilegiados da intermodalidade em volta dos quais se organiza uma grande parte do desenvol-vimento dos territórios.

O STIF contribui, no quadro de sua política de serviços defini-da no Plano de Deslocações Urbanas (PDU), para modernizar as estações da Ilha-de-França em sua evolução para serem verdadeiros polos de comutação multimodais, mais próxi-mos das expectativas dos passageiros e melhor integrados nas redes de deslocações que servem. Participa de várias formas na organização e aprimoramento da intermodalidade nas esta-ções. Define o nível de serviço, desenvolve planos diretores operacionais (Parques Relés, estações de ônibus, estaciona-mento para bicicletas, acessibilidades para PMR, etc.) e dirige os projetos de restruturação de grandes polos e financia o máximo de 75% os projetos dos donos das obras.

Em 2015, foram realizados diversos projetos nas estações da Ilha-de-França:

• Implementação da acessibilidade em uma dezena de esta-ções.

• Trabalhos de aprimoramento dos acessos às plataformas.

• Arranjo e renovação de vários polos de comutação, estações rodoviárias, ou Parques relé.

• Foram colocados em serviço novos espaços Véligo em 9 esta-ções (Brétigny, Le Bourget, Le Vésinet Le Pecq, Lognes, Porte de l’Essonne Bonde 7, Rueil-Malmaison, Saint-Denis Université, Torcy e Val d’Europe), representando um total de 986 lugares.

Em 2015, o Conselho do STIF prosseguiu seu esforço contí-nuo, desenvolvido desde 2006 com os proprietários dos

O desenvolvimento da urbanização, a evolução dos modos de vida, assim como o envelhecimento da população, são também parâmetros que têm influência na mobilidade. Como enfrentar o aumento das deslocações reduzido ao mesmo tempo o seu impacto no meio ambiente?

Diante deste desafio, o STIF, portador de soluções eficazes como a intermodalidade ou o desenvolvimento dos modos ativos (a pé e de bicicleta), promove uma dinâmica de mudança em uma perspectiva de desenvolvimento sustentável.

Iniciar • Coordenar • Projetar

A mobilidade

© Christophe Recoura/STIF. Espaço Véligo em Athis-Mons.

equipamentos, sobre as políticas de melhoramento da in-termodalidade:

• Para implementação do Plano Diretor de Acessibilidade (SDA): em 2015 o STIF subsidiou em 9,5 milhões de euros a implementação da acessibilidade de 718 pontos de parada.

• Para o financiamento de novos arranjos nos polos de comutação:– Arranjo de vários polos de comutação como Nogent-sur-

Marne fase 1 (estações rodoviárias, acesso à via, Véligo, Parque Relé, etc.) e novas fases da execução dos polos de Torcy e de Bussy-Saint-Georges.

– Novos espaços Véligo (748 lugares de acesso livre e 1.182 lugares em espaço seguro acessível com o cartão Navigo) em 41 estações, elevando assim o número total de lugares Véligo financiados entre 2011 (data de criação do disposi-tivo Véligo) e fim de 2015 a quase 7.300 lugares. O finan-ciamento e implementação dos novos espaços Véligo nas estações da Ilha-de-França terá seguimento em 2016.

– Renovação dos espaços para os passageiros das estações da SNCF da Porte de Clichy, Colombes, Versailles-Château- Rive-Gauche, e renovação da estação rodoviária de Pont de Sèvres.

– Adaptação às normas de 88 elevadores para PMR equipan-do as estações da SNCF.

– Arranjos para favorecer a circulação dos ônibus (vias pró-prias para os ônibus em Bezons, na Mée-sur-Seine, em Pois-sy e vários terminais e paradas de ônibus).

O STIF gastou, assim, mais de 20 milhões de euros no ar-ranjo dos polos de comutação e 10 milhões de euros no arranjo das vias de circulação para os ônibus (paradas e cir-culação), programando com os proprietários dos equipamentos, novos investimentos para modernizar as estações no quadro dos diversos planos diretores.

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2. O Plano de Deslocações Urbanas da Ilha-de-França (PDUIF)

◗ Os objetivos do PDUIF e o papel do STIF

O Plano de deslocações urbanas da Ilha-de-França (PDUIF) esta-belece o quadro para a política de transportes, tanto de pessoas como mercadorias, para o conjunto da região Ilha-de-França. Ele define, para o horizonte de 2020, os objetivos e as ações a im-plementar. O STIF coordena a iniciativa de animação em torno da implementação do PDUIF. Tem também a seu cargo a evolução contínua do PDUIF.

◗ Planos locais de deslocações para implementar as ações do PDUIF à escala local

Os Planos locais de deslocações (PLD) são elaborados por inicia-tiva de um estabelecimento público de cooperação intercomu-nal (EPCI) ou de um sindicato misto. Eles detalham e precisam o conteúdo do PDUIF à escala local, considerando a diversidade dos territórios assim como a variedade dos desafios da mobili-dade. Devem ser concebidos como verdadeiros programas de ação a curto prazo concretizando as ações do PDUIF.

Em 2015, o STIF acompanhou diversas coletividades na elabo-ração de seus projetos. Foram assim aprovados três novos PLD após inquérito público: nos territórios d’Est Ensemble (93), de Val-et-Forêt (95) e de Deux Fleuves (77).

◗ Ferramentas técnicas para precisar as ações do PDUIF

O STIF desenvolve e disponibiliza para as coletividades ferra-mentas metodológicas para as acompanhar em sua implemen-tação do PDUIF.

Está disponível no site internet pduif.fr um Guia prático para elaboração dos PLD. Foi organizada uma sessão de treina-mento para os gabinetes de estudos envolvidos.

O STIF também editou fichas práticas para que o PDUIF seja considerado nos Planos de urbanismo locais, podendo também ser baixadas em pduif.fr

◗ Uma intensa animação para mobilizar todos os intervenientes

O site na internet do PDUIF, pduif.fr, constitui um centro de recursos atualizado regularmente para os responsáveis pelos projetos. Inclui – além dos guias metodológicos – uma agenda dos treinamentos, seminários ou jornadas de trabalho relacio-nadas com as ações do PDUIF, fichas de “boas práticas” e re-cursos complementares para cada tarefa do PDUIF.

A terceira edição dos Encontros da Mobilidade na Ilha-de-França, organizados pelo STIF em parceria com a Região da Ilha-de-França, decorreu a 11 de maio de 2015. Os Encon-tros juntaram 300 pessoas, eleitos e quadros das coletividades, associações, operadores de mobilidade e parceiros do mundo econômico e da organização.

Os Troféus da Mobilidade na Ilha-de-França de 2015 foram entregues durante os Encontros. Seis laureados receberam prê-mios do júri:

• Pickup Station, depósitos automáticos para guardar bagagens;

• “Le Triporteur”, oficina móvel de reparação de bicicletas, e a Cidade de Fontenay-sous-Bois, pelo traçado de itinerários para peões;

• a comunidade da aglomeração de Saint-Quentin-en-Yvelines com a Câmara de comércio e da indústria de Versailles – Yvelines e a associação de empresas DELTAS SQY para a sua iniciativa de planos de deslocação de empresas;

• a comuna de Ollainville pela criação de uma rua acessível;

• o Conselho departamental de Seine-Saint-Denis pelo seu plano para eliminação dos pontos duros para os ônibus.

3. O observatório da mobilidade na Ilha-de-França

O Omnil, o observatório da mobilidade na Ilha-de-França, federava, no fim de 2015, 23 parceiros que aderiram a sua carta. O Omnil reúne e valoriza as informações, existentes ou recolhidas no quadro de novos inquéritos, sobre a mobilidade das pessoas e das mercadorias na Ilha-de-França. O observató-rio foi animado pelo STIF, apoiando-se em seus trabalhos para fazer a avaliação contínua do PDUIF.

Em 2015, o STIF orientou no quadro do Omnil um estudo sobre o futuro do Inquérito Global aos Transportes (EGT), fonte essencial de conhecimento sobre as deslocações dos habitantes da Ilha-de-França. O último EGT foi realizado entre 2009 e 2011. Para poder avaliar o atingimento dos objetivos de mobilidade do PDUIF, foi necessário refletir sobre as evoluções metodológicas possíveis do inquérito. O estudo foi acompanhado por um comitê científico juntando especialistas neste tipo de inquéritos. Concluiu pelo interesse de um inquérito feito ao longo de vários anos sendo uma parte das questões colocadas através da internet. Estas evoluções irão permitir dispor de informações atualizadas regularmente e reduzir o custo do inquérito por pessoa.

As publicações do Omnil não serão continuadas. Foram feitas análises detalhadas do perfil dos usuários dos diferentes modos de transporte coletivo (trem, metrô, ônibus) a partir do EGR de 2010.

Dois estudos incidiram sobre o estacionamento: um feito a par-tir do EGR de 2010 e o outro consistiu na atualização do inqué-rito sobre o estacionamento pago e regulamentado nas vias de circulação feito em 150 comunas da Ilha-de-França.

O site na internet omnil.fr agrupa as publicações e os números-chave editados pelo Omnil.

GOVERNAÇÃO SERVIÇOSOFERTA TARIFAÇÃOMODERNIZAÇÃO MOBILIDADE ESTUDOS PROJETOS

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1. Estudo da ligação Sucy – Orly no quadro do projeto da Tangencial Leste

O estudo se inscreve no quadro dos estudos exploratórios do projeto da Tangencial Leste inscrito no Plano Diretor da Região da Ilha-de-França (SDRIF). Tem como objetivo analisar a opor-tunidade e viabilidade de uma ligação de transportes coletivos em via própria desde a estação de Sucy-Bonneuil ao polo de Orly-Rungis, servindo também os municípios de Limeil-Brévan-nes, Valenton e Villeneuve-Saint-Georges.

Foram avaliadas diversas soluções do tipo ônibus em via pró-pria e do tipo bonde-trem para os diferentes itinerários possí-veis. O estudo mostrou que o custo das diferentes soluções é elevado ao nível da frequentação esperada.

2. Estudo de arranjos das vias para os transportes coletivos na ex-RN34

A ex-RN34 é uma antiga estrada nacional ligando Paris (Porte de Vincennes) a Chelles via Vincennes, Saint-Mandé, Nogent-sur-Marne, Le Perreux-sur-Marne, Neuilly-Plaisance e Neuilly-sur-Marne. O território servido por este eixo irá ter uma evolução significativa no plano urbano e dos transportes, nomeadamente com a chegada de várias linhas do Expresso da Grande Paris (linha 16 em Chelles, linha 11 em Neuilly Hôpitaux, linha 15 em Val de Fontenay).

Um primeiro estudo de requalificação urbana da ex-RN34 foi pilotado em 2012-2013 pela Associação das Coletividades Territoriais do Leste Parisiense (ACTEP).

O estudo orientado pelo STIF tem como objetivo a ligação em transportes coletivos sobre este eixo. Ele analisa a oportunidade de várias opções de terminais a leste e a oeste e de diferentes possibilidades de arranjo possíveis (arranjos pontuais ou locais próprios definitivos) em função do espaço disponível e de outras funções que devem ser asseguradas no eixo.

3. Estudo do serviço em TCSP do território entre Val-de-Seine e La Défense

O território entre Val-de-Seine e La Défense apresenta um grande dinamismo econômico e urbano, impulsionado pelos grandes polos de emprego de Nanterre, La Défense e Issy/Boulogne. Este território deve também ter um desenvolvimento substancial da oferta de transporte a curto e médio prazo, nomeadamente com a chegada da linha 15 do Expresso da Grande Paris e do Bonde 1 a Rueil-Malmaison.

O estudo permitiu identificar as ligações estruturantes de ônibus em via própria neste território, em ligação com as dificuldades conhecidas na rede atual e em coerência com os projetos de transporte estruturantes. Ele analisa a oportunidade e a viabili-dade dos arranjos das vias nessas ligações.

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O STIF faz estudos centrados em um território ou sobre um eixo para inventariar as necessidades das deslocações, antecipar as evoluções urbanas e conceber as novas infraestruturas e a organização ideal da oferta futura. Esses estudos são feitos em concertação com as coletividades locais. Os projetos são sujeitos a uma estimativa de seus custos sendo proposta uma execução em fases para dispor de elementos permitindo inscrever estas propostas nas programações financeiras.

Três estudos estavam em curso no fim de 2015.

Antecipar • Avaliar • Analisar

Os estudos

© Christophe Recoura/STIF. . Via para ônibus.

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Os diferentes projetos de transporte devem construir-se e desen-volver-se de forma complementar e coordenada.

Estes projetos respondem a necessidades de deslocação identi-ficadas à escala regional no Plano Diretor da Região da Ilha-de-França (SDRIF), e acompanham geralmente os desenvolvimentos urbanos e/ou econômicos dos territórios.

São de vários tipos: bonde, metrô, trem-rer, polo de comutações, ônibus em via própria, etc. e constituem a Nova Grande Paris, que associa projetos de serviço local e projetos à escala regional.

Seu financiamento é geralmente definido no quadro de pro-gramações plurianuais como o Contrato Plano Estado-Região (CPER) 2015-2020 e os Contratos Particulares Região-Departa-mentos (CPRD).

Desde a identificação de uma necessidade de serviço de trans-porte em comum até à abertura de uma nova linha, são neces-sárias diversas etapas indispensáveis à elaboração de um projeto para o ajustar da melhor forma às expectativas dos habitantes da Ilha-de-França.

Em 2015, o Conselho do STIF se pronunciou sobre mais de 30 operações e aprovou, entre outros: 6 DOCP (Dossiê de Ob-jetivos e de Características Principais), 3 relatórios de concerta-ção, 3 Planos de Princípio (SdP), 7 dossiês de inquérito público, 1 declaração de projeto e 7 Anteprojetos (AVP).A implementação dos Planos Diretores das linhas A, B, C e D continuou durante todo o ano para modernizar e confiabilizar estas linhas estruturantes da rede da Ilha-de-França.

No ano de 2015 foi também assinalado pela entrada em serviço de dois polos de comutação, o polo Rosa Parks, uma nova esta-ção criada na linha E e o polo de Nanterre Université renovado.

O STIF decide e controla os projetos de desenvolvimento das redes e de modernização de todos os transportes públicos da Ilha-de-França de que confia a exploração a vários operadores.

Assegura a direção dos projetos e/ou vigia o respeito do programa, do calendário e dos custos pelos donos da obra que designou (por exemplo, uma coletividade local) ou que são designados por lei (por exemplo, a RATP, a SNCF ou a Sociedade da Grande Paris).

É também o garante da boa integração urbana dos projetos e de sua articulação com a rede de transportes existente, assim como a consideração das preocupações ambientais.

Escutar • Construir • Controlar

Os projetos Le Nouveau Grand Paris

PROLONGEMENT DE LIGNES

CRÉATION DE LIGNES

Le plan ci-contre présente les créa-tions et prolongements de lignes ferrées. L’ensemble des projets du Nouveau Grand Paris est détaillé au verso.

Juillet 2015

Métro

Tram

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Chaque nouvelle ligne présente le nombre réel de stations prévues – à l’exception des lignes de tram – et seules les stations en correspondance et les terminus (défi nitifs ou provisoires) sont dénommés sur ce plan.

Métro

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Tram

Tangentielle Nord(Tram Express Nord)

Tram-train Massy-Évry (Tram Express Sud)

Tangentielle Ouest (Tram Express Ouest)

© STIF/Latitude-Cartagène. Nova Grande Paris, julho de 2015.

Cada uma das 7 principais etapas estruturando a definição e

implementação de um projeto e resumida abaixo e iniciada

e acompanhada pelo STIF.© S

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Esses estudos permitiram medir a oportunidade e viabilida-de do projeto, nomeadamente em função das necessidades de deslocação identificadas, dos obstáculos técnicos e financeiros para a inserção da operação, da oferta de transporte existente e das perspectivas de desenvolvimento dos territórios envolvidos.

Contribuem também para a definição dos objetivos e ca-racterísticas principais do projeto: modo de transporte, nú-mero de passageiros envolvidos, hábitos de transporte atuais, vantagens para os habitantes, traçado, custo, etc.

É nesta base que é organizado o debate público ou a concerta-ção, primeira ocasião de encontro com o público.

Etapa 1 Oportunidade e viabilidade do projeto

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• 5,4 km de traçado com 13 novas estações entre Mantes-la-Jolie e Rosny-sur-Seine.

• 7.500 passageiros/dia esperados.

• Rearranjo do polo multimodal de Mantes-la-Jolie.

Esta operação responde a dois objetivos principais:

• propor um modo de transporte de qualidade, oferecendo capa-cidade e regularidade aos passageiros, entre a estação de Man-tes-la-Jolie, o bairro do Val Fourré e o futuro bairro ecológico de Mantes/Rosny;

• reconfigurar os polos de comutação para sua adequação para che-gada do prolongamento da linha E a oeste e a chegada do ônibus em via própria.

O STIF aprovou o Dossiê de Objetivos e Características Principais em outubro de 2015.

Polo multimodal e TCSP de Mantois

• Ligação dos 2 polos multimodais de envergadura regional e inter-nacional.

• 4 linhas de metrô: 2, 4, 5 e 7.

• 3 linhas de rer: B, D e E.

• 3 linhas do Transiliano: H, K e P.

• Ligações ferroviárias nacionais e internacionais: TGV, Thalys, Eurostar.

O projeto de constituição e de afirmação do duplo polo da Gare de l’Est/Gare du Nord responde à vontade de colocar em relação direta todos os modos de transporte em presença e propor um projeto, fazendo a ligação física entre os polos, mas também de identificação do conjunto do duplo polo.

O STIF aprovou o Dossiê de Objetivos e Caraterísticas Principais em outubro de 2015.

Duplo polo Gare de l’Est/Gare du Nord

Seu objetivo é informar (através de reuniões, folhetos, anún-cios, site na internet, etc.) e recolher a opinião de todos os intervenientes que se sintam envolvidos pelo projeto e suas variantes (eleitos, moradores, passageiros, empresas, associa-ções, etc.).

No final da concertação, o STIF e seus parceiros decidem sobre a orientação e o acompanhamento do projeto.

Etapa 2 Concertação ou debate público

• 10 km de traçado para 11 novas estações.

• 7.200 passageiros/dia esperados em 2022 e 14.400 passageiros/dia em 2030.

Esta nova linha de ônibus com um elevado nível de serviço se inscreve no Plano Diretor da Região Ilha-de-França e no Plano de deslocações urbanas da Ilha-de-França. O TCSP irá assegurar uma conexão entre a linha P da rede do Transiliano e a linha de trem-rer A. Irá servir os polos de comutação de Esbly, de Marne-la-Vallée Chessy e de Val d’Europe, e as futuras ZAC previstas no quadro do desenvolvimento de Marne-la-Vallée.

Após aprovação do Dossiê de Objetivos e Caraterísticas Principais pelo STIF em fevereiro de 2015, o público foi convidado a participar na concertação sobre o projeto do TCSP, que decorreu de 11 de maio a 26 de junho 2015. Na sequência dessa etapa, o STIF aprovou o relatório da concertação em outubro de 2015.

TCSP Esbly – Chessy – Val d’Europe

E também

• O Bonde 13 Express (Tangencial Oeste) de Saint-Germain Grande-Ceinture a Achères-Ville rer (fase 2): com base no inquérito de utilidade pública, foi estudada uma nova variante do traçado por Poissy permitindo uma correspondência com a rede SNCF Saint-Lazare – Mantes-la-Jolie a Poissy rer.

GOVERNAÇÃO SERVIÇOSOFERTA TARIFAÇÃOMODERNIZAÇÃO MOBILIDADE ESTUDOS PROJETOS

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O projeto definido é apresentado ao público num inquéri-to público para recolher sua opinião sobre uma versão mais aprofundada tendo em conta comentários e propostas emiti-dos durante a concertação.

Etapa 4 Inquérito público

E também

• A linha 14 do metrô prolongada ao sul d’Olympiades até Orly: inqué-rito público feito de 1 de junho a 9 de julho de 2015.

• A linha 15 do metrô (seção oeste Saint-Cloud – Saint-Denis Pleyel): inquérito público entre 21 de setembro e 29 de outubro de 2015.

Foram efetuados estudos complementares para definir melhor o programa da operação e servir de suporte ao dossiê de inquérito público. O Esquema de Princípio inscreve-se nesta fase preliminar. Conjunto dos estudos técnicos realizados no se-guimento da concertação, e que permite obter uma estimativa mais exata do custo do projeto e avaliar os impactos do projeto para preparar o inquérito público.

Etapa 3 Definição do projeto

• 14 km de linha em via próprias para cerca de 30 estações.

• 47.000 passageiros/dia esperados na linha em sua entrada em serviço.

A operação consiste em criar uma nova linha de ônibus em via pró-pria entre Viry-Châtillon e Corbeil-Essonnes, substituindo a atual linha de ônibus 402 que tem diversos problemas tornando difíceis os trajetos cotidianos dos passageiros. Serão oferecidas correspon-dências com as linhas existentes ou em projeto: a linha D, o T Zen 1, o futuro Bonde 12 Express (Bonde-trem Massy – Évry) e 37 linhas de ônibus.

O STIF aprovou o Esquema de Princípio em junho de 2015.

• 9,5 km de linha em via própria para cerca de 19 estações.

• 51.000 passageiros/dia esperados.

O projeto de transporte T Zen 5 acompanhará a evolução do territó-rio Seine Amont desenvolvendo uma oferta de transporte estrutu-rante, confiável e acessível para todos.

O STIF aprovou o Esquema de Princípio em outubro de 2015.

• A linha 1 do metrô prolongada de Château de Vincennes a Val de Fontenay: o relatório da concertação prévia foi aprovado pelo STIF em julho de 2015 e os estudos do esquema de princípio estão de-correndo.

• O TCSP Sénia – Orly: o relatório da concertação prévia foi aprovado pelo STIF em fevereiro de 2015 e os estudos do esquema de princí-pio estão decorrendo.

• O Bonde 12 Expresso (Bonde-trem Massy – Évry) prolongado de Massy a Versailles: os estudos do esquema de princípio estão de-correndo desde 2014.

T Zen 4 de Viry-Châtillon a Corbeil-Essonnes

T Zen 5 de Paris (13e) a Choisy

• 8,2 km de traçado para 14 estações.

• 25.000 passageiros/dia esperados.

O projeto consiste em ligar La Croix de Berny em Antony à Place du Garde em Clamart.

O STIF aprovou o Esquema de Princípio e o dossiê de inquérito de utilidade pública em fevereiro de 2015. O inquérito público foi feito entre 5 de outubro e sexta-feira, 6 de novembro de 2015.

Bonde 10 Antony – Clamart

E também

P.A.

Place du Garde

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LE PLESSIS-ROBINSON

CHÂTENAY-MALABRY

ANTONY

ForêtDomanialede Meudon

ForêtDomanialede Verrières

Parcde Sceaux

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CinémaLe Rex

ThéâtreLa Piscine

StadeJean

Longuet

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Parc d’AffairesNovéos

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Ligne en projet

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Após estas fases de estudos e inquéritos, o projeto pode ser declarado de utilidade pública pelo prefeito. Os estudos detalhados (estudos de anteprojeto) são realizados de forma a definir definitivamente o projeto (programa, custo e calendário) e obter os financiamentos dos trabalhos, iniciar as aquisições imobiliárias e os procedimentos administrativos ambientais.

Etapa 5 Declaração de utilidade pública e finalização do projeto

E também

• As linhas A, B Sud, C e D: o STIF pronunciou-se sobre a continuação da modernização destas linhas estruturantes aprovando diversos anteprojetos de operações programadas em seus Planos Direto-res, destinados a aprimorar a regularidade das linhas, desenvolver a oferta e preparar as interconexões com a rede do Grand Paris Express.

• O TCSP Créteil – Noisy-le-Grand Mont d’Est (Leste TVM): este pro-jeto foi declarado de utilidade pública em julho de 2014 e estão decorrendo os estudos de anteprojeto.

• O T Zen 2, de Carré Sénart à estação Melun: este projeto de ligação em transporte público em via própria foi declarado de utilidade pública em julho de 2014 e estão decorrendo os estudos de an-teprojeto.

• O Bonde 12 Expresso (Bonde-trem de Massy a Évry): este projeto tem como principal objetivo reforçar a oferta de transporte no departamento de Essonne, entre os polos estratégicos de Massy- Palaiseau e Évry-Courcouronnes. A linha usará em parte de seu percurso as vias existentes da rede ferroviária nacional e uma nova estrutura criada em meio urbano. Estão sendo concluídos os estudos para um arranque dos trabalhos previsto para 2016.

• A linha 14 do metrô prolongada a norte de Mairie de Saint-Ouen até Saint-Denis Pleyel: o projeto foi declarado de utilidade pública em dezembro de 2015 e estão decorrendo os estudos de ante-projeto.

• 19,8 km de traçado para 11 estações (sendo uma em medida con-servadora).

A primeira fase do projeto do Bonde 13 Expresso (Tangencial Oes-te) consiste no prolongamento da Grande Ceinture Ouest (GCO), em serviço desde 2004, até Saint-Cyr-l’École (ao sul) e Saint-Germain rer (ao norte) para assegurar correspondências eficazes com as linhas férreas radiais (linhas A e C, Transiliano N, L e U). O projeto reutiliza em parte as infraestruturas existentes da Grande Ceinture (GC) que não estão sendo exploradas.

STIF aprovou o anteprojeto para o início dos trabalhos do Bonde 13 Expresso (Tangencial Oeste) em julho de 2015.

Bonde 13 Expresso Oeste (Tangencial Oeste) de Saint-Germain-en-Laye até Saint-Cyr-l’École (fase 1)

• 6,4 km de traçado para 12 estações para o conjunto do prolon-gamento.

• 900 m de traçado para 2 estações para a 1a fase do projeto (Les Courtilles – Quatre Routes).

O projeto de prolongamento do Bonde 1 a oeste ligará o terminal atual “Les Courtilles” à estação “Gabriel Péri” em Colombes. Terá correspondência com a linha 13 do metrô em Courtilles, com o Transiliano J na estação do Stade e com o Bonde 2 no “Parc Pierre Lagravère”, com o qual terá uma seção comum. O projeto está decomposto em duas fases, tendo uma 1a fase um comprimento de 900 metros até ao Carrefour des Quatre Routes.

STIF aprovou o anteprojeto para o início dos trabalhos da 1a fase do prolongamento em julho de 2015.

Bonde 1 prolongado a oeste de Asnières – Gennevilliers até Colombes (fase 1 de Courtilles a Quatre Routes)

• 10 km de traçado para 19 novas estações.

• 70.000 passageiros/dia esperados.

A criação do Bonde 9 ligando a Porte de Choisy (Paris 13e) a Orly (94) tem como objetivo principal reforçar a oferta de transporte no Val-de-Marne, para as comunas de Ivry-sur-Seine, Vitry-sur-Seine, Choisy-le-Roi, Thiais, Orly e Paris. O bonde segue a RD5 na maior par-te de seu traçado, e depois as vias comunais em Choisy-le-Roi e Orly.

O STIF aprovou o anteprojeto da operação em julho de 2015.

Bonde 9 Porte de Choisy (Paris 13e) – Orly Ville

• 29 km de traçado para 9 estações.

A linha 16 liga a Saint-Denis Pleyel à estação de Noisy-Champs pas-sando por Le Bourget RER. Compreende um troço comum de 5,5 km com a linha 17 entre Saint-Denis Pleyel e o Bourget RER Terá uma correspondência com todas as linhas de rer metrô e T Zen que cruza, e também com as outras linhas da rede do metrô automático da Grande Paris (14, 15 e 17). Esta malha irá permitir ligações eficazes nos arredores e com a capital ou o resto da Ilha-de-França graças a suas numerosas correspondências. Esta linha irá servir principal-mente os departamentos de Seine-Saint-Denis e de Seine-et-Marne.

Um decreto de utilidade pública foi emitido em 28 de dezembro de 2015.

Linhas 16 e 17 do metrô Saint-Denis Pleyel – Noisy-Champs

• 3,7 km de prolongamento para 6 estações, sendo uma subterrâ-nea.

• 22.400 passageiros/dia esperados no prolongamento entre Athis-Mons e Juvisy.

O projeto de prolongamento do Bonde 7 liga o terminal atual do Bonde 7 a Athis-Mons e o polo multimodal de Juvisy, atualmente em trabalhos. O traçado segue a RN7 em três comunas (Athis-Mons, Paray-Vieille-Poste e Juvisy); passa em subterrâneo por baixo do parque da prefeitura de Juvisy e segue para o centro de cidade de Juvisy e o polo multimodal.

O STIF aprovou o anteprojeto da operação em fevereiro de 2015.

Bonde 7 prolongado de Athis-Mons a Juvisy-sur-Orge

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São efetuados de forma a causar o menor impacto possível no ambiente e na vida local. Um dispositivo de comunicação é implementado para informar os passageiros, os eleitos e os automobilistas do calendário dos trabalhos.

Durante os trabalhos, o funcionamento da futura linha e as adaptações necessárias das linhas da rede existen-te são definidos de forma mais precisa: horários e dias de funcionamento, paradas, articulação com as outras formas de transporte, número de condutores.

Etapa 6 Trabalhos

• 47 km de vias existentes rearranjadas.

• Criação de 3 novas estações.

• 620.000 passageiros/dia esperados no conjunto da linha.

• Colocação em serviço até Nanterre La Folie em 2020 e colocação em serviço completo até Mantes-la-Jolie em 2022.

O projeto consiste em prolongar a linha E a oeste passando pela Porte Maillot, La Défense e Nanterre La Folie, substituindo-se em seguida à linha J entre Poissy e Mantes-la-Jolie. O projeto visa descarregar a linha A e acompanhar o desenvolvimento das Operações de Interesse Nacional (OIN) Seine Aval e Nanterre-La Défense.

Os trabalhos preparatórios foram iniciados em 2015 para sua entrada em serviço prevista em 2022-2024.

Linha E prolongada a oeste

• 6,5 km de prolongamento para 11 novas estações.

• 37.000 passageiros/dia esperados no novo serviço Bondy – Mont-fermeil.

O projeto do novo ramo do Bonde 4 tem como seu objetivo principal atender as necessidades de deslocações dos habitantes das cidades de Pavillons-sous-Bois, Livry-Gargan, Clichy-sous-Bois e Montfermeil, oferecendo um serviço rápido, frequente e confiável, em correspon-dência com a rede estruturante.

Os trabalhos preparatórios da operação se iniciaram em 2015.

Novo ramo do Bonde 4

• 4,3 km de prolongamento para 8 novas estações.

• 89.100 passageiros/dia esperados no Bonde 3 prolongado.

O projeto consiste em prolongar a linha atual do Bonde 3b.

Depois da execução dos trabalhos preparatórios em 2014, os traba-lhos do prolongamento do Bonde 3b começaram em 2015.

Bonde 3b prolongado da Porte de la Chapelle a Porte d’Asnières

• 6 km de prolongamento para 6 estações suplementares.

• 85.000 passageiros/dia esperados no prolongamento.

• Entrada em serviço prevista em 2022.

Este projeto de prolongamento, executado em grande parte em túnel e com 0,6 km de viaduto, serve as comunas de Lilas, Romainville, Mon-treuil, Noisy-le-Sec e Rosny-sous-Bois. A extensão elevará o comprimen-to total explorado da linha 11 para cerca de 12,2 km. Um contrato de “organização - transportes para o território da linha 11 a Rosny-Bois- Perrier” foi assinado em janeiro de 2015 entre todos os parceiros do projeto para desenvolver o território em consonância com a construção da infraestrutura.

O protocolo definindo o quadro do financiamento da operação foi apro-vado pelo STIF em outubro de 2015. Os trabalhos preparatórios foram iniciados em 2015 para sua entrada em serviço prevista em 2022.

Linha 11 do metrô prolongada de Mairie des Lilas a Rosny-Bois-Perrier

• 6,7 km de prolongamento para 11 novas estações.

• 8.000 passageiros/dia esperados no prolongamento.

O prolongamento da via pró-pria da linha de ônibus Massy – Saint-Quentin-en-Yvelines entre Polytechnique e o cruzamento do Christ de Saclay se inscreve na política de aprimoramento da oferta e da qualidade dos transportes desenvolvida pelo STIF no planalto de Saclay.

Os trabalhos foram iniciados em 2014 e estão sendo conclu-ídos para sua entrada em servi-ço em 2016.

TCSP Expresso 91.06 prolongado de École Polytechnique a Christ de Saclay

• 109 km de traçado.

• 46 estações.

• 1.200.000 de passageiros/dia.

• 2 operadores: RATP e SNCF.

• Implementação das ações previstas no Plano Diretor para o período 2013-2022.

Além do programa de renovação do material rodante, os objetivos do Plano Diretor da linha A são o aprimoramento dos desempenhos, a adaptação da oferta de transporte, o aprimoramento do gerencia-mento das situações de perturbação e o aprimoramento da qualidade de serviço. Foram executadas as seguintes operações:

• implementação da pilotagem automática e extensão do SACAM (Sistema de Ajuda à Condução, à Exploração e à Manutenção em Noisy-Champs para aumentar a capacidade da linha;

• Posto Retificador (PR) de Chennevières para duplicar a frequência entre La Varenne e Boissy;

• inversão de sentido na Étoile para inverter o sentido dos trens nos dois sentido em caso de interrupção da circulação na seção central);

• 4a via Cergy para melhorar a regularidade da linha A e da linha L3 do Transiliano;

• arranjo do terminal de Marne-La-Vallée Chessy (fase 1) para re-forçar oferta para Chessy em hora de pico à tarde.

Plano Diretor da linha A

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• 10,4 km de traçado, sendo 7,9 km em via própria dedicada ao ônibus, para 8 novas estações.

• 7.200 passageiros/dia esperados.

Este projeto de ligação por ônibus em grande parte em via própria tem como objetivo aprimorar a ligação entre as zonas de habita-ção a leste de Val d’Oise situadas próximo da linha D (Villiers-le-Bel, Gonesse, Arnouville, Garges, Sarcelles, etc.) e as zonas de emprego situadas ao longo da linha B (Parque das Exposições, ZA Paris Nord 2, plataforma aeroportuária de Roissy).

Os trabalhos foram iniciados em 2014 e estão decorrendo para sua entrada em serviço em 2016.

TCSP Villiers-le-Bel – Gonesse – Arnouville / Parque de Exposições de Villepinte (linha 20)

• 5,8 km de prolongamento para 4 estações suplementares.

• 12.500 passageiros esperados no prolongamento em hora de pico de manhã.

Os trabalhos do prolongamento da linha 14 entre Saint-Lazare e Mairie de Saint-Ouen foram iniciados em junho de 2014. A primeira tuneladeira do prolongamento foi batizada em setembro de 2015 no local da futura estação Pont Cardinet. Ela irá escavar no total um tú-nel com 3,6 km de comprimento entre a estação de Saint-Lazare e a futura estação de Clichy Saint-Ouen. Uma 2a tuneladeira irá escavar ao mesmo tempo um túnel com 1,7 km entre as futuras estações de Clichy Saint-Ouen e Mairie de Saint-Ouen, assim como para o local de Manutenção e Reparação (SMR – ZAC des Docks de Saint-Ouen). A entrada em serviço está prevista em 2019.

Linha 14 do metrô prolongada a norte de Saint-Lazare até Mairie de Saint-Ouen

E também

• O Bonde 11 Expresso (Tangencial Norte) de Épinay-sur-Seine ao Bourget (fase 1): os trabalhos foram iniciados em 2014 para sua entrada em serviço prevista em 2017.

• A reorganização dos polos de correspondências multimodais Châtelet-Les Halles (entrada em serviço prevista no final de 2016), e de Versailles Chan-tiers (entrada em serviço prevista em 2016): os trabalhos estão em curso.

• Linha 4 do metrô prolongada de Montrouge a Bagneux (fase 2): os trabalhos foram iniciados em 2015 para sua entrada em serviço prevista em 2020.

• Linha 12 do metrô prolongada de Front Populaire a Mairie d’Aubervilliers (fase 2): os trabalhos prévios para a construção das duas futuras estações se iniciaram em 2014, para sua entrada em serviço em 2019. O inquérito público único incidindo sobre as autorizações relativas à lei sobre a água e as autorizações de construção para as duas futuras estações, Aimé Césaire e Mairie d’Aubervilliers, terminou em junho de 2015 depois de 4 semanas de consultas. As autorizações de construção foram emitidas depois de um parecer favorável do comitê de inquérito.

• O Plano Diretor da linha C: duas operações de aprimoramento foram colocadas em serviço em 2015:

– vala de Saint-Bernard na estação de Austerlitz, que permite dar a volta aos trens vindos do sul da linha, melhorando assim o gerenciamento das situações de perturbação;

– criação de duas subestações em Bellevue e Saint-Martin para reforçar a alimentação elétrica da linha.

• O Bonde 1 prolongado a leste de Noisy-le-Sec a Val de Fontenay: o projeto foi declarado de utilidade pública em fevereiro de 2014 tendo os trabalhos preparatórios começado em 2015.

• O metrô linha 15 (troço sul Pont de Sèvres – Noisy-Champs): após a aprovação do anteprojeto em julho de 2015, os trabalhos começaram em 2015 para a construção deste desvio automático com 33 km de comprimento e com 16 estações.

• 60.000 passageiros/dia.

• 2 linhas do RER.

• Numerosas linhas de ônibus.

O projeto consiste na reorganização do conjunto dos espaços da estação ao redor de três pontos de acesso. As três estações rodo-viárias também irão ser rearranjadas. Foram necessários trabalhos prévios de reconstrução das ferrovias no local e nas zonas ao redor de Athis-Mons. A construção de uma passarela para peões e ciclistas permitirá reforçar as ligações urbanas entre o centro da cidade e as margens do Sena.

Os trabalhos foram iniciados em 2015 para sua entrada em serviço prevista em 2020.

Polo multimodal de Juvisy-sur-Orge

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Assim que os trabalhos terminam, os transportadores fazem vários testes para garantir que os habitantes da Ilha-de--França poderão viajar com toda a segurança. A entrada em serviço pode assim ter lugar.

Os melhoramentos e as evoluções podem de seguida ser feitas na linha, nomeadamente para responder a novas necessidades.

Etapa 7 Colocação em serviço

• 85.000 passageiros/dia esperados no horizonte EOLE.

• Entrada em serviço em domingo, 13 de dezembro de 2015.

Localizado na proximidade da Porte d’Aubervilliers, o polo mul-timodal de Rosa Parks constitui uma estação suplementar para a linha E, a nordeste de Paris, em correspondência com o Bonde 3b e, mais tarde, o Bonde 8. Esta estação serve ao mesmo tempo os quatro bairros de habitação coletiva e setores com grande desen-volvimento (Macdonald): 10.000 passageiros/dia esperados, mais de 25.000 empregos.

Polo multimodal Rosa Parks

• 75.000 passageiros/dia esperados.

• Entrada em serviço a 17 de dezembro de 2015.

Esta nova estação está adaptada ao fluxo de passageiros e inte-grada no projeto urbano desenvolvido pela Cidade de Nanterre e a EPADESA. Está localizada por baixo dos cais das vias ferroviárias. Foi necessária a construção prévia de uma praça e de uma rampa de ligação de um lado e do outro da linha férrea. As outras estruturas do polo (cais, passagens subterrâneas) foram renovadas durante o projeto.

O projeto inclui a reconstrução do antigo edifício dos passageiros por cima das vias férreas, continuando os trabalhos em 2016.

Polo multimodal de Nanterre Université

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