Recursos maritimos - Pesca

Recursos Marítimos Situação de Pesca em

Portugal

Como se desenvolve a actividade piscatória?


U.E e Portugal

UE UE PORTUGAL PORTUGAL

Consumo de peixe

8,5 kg/ano 22,5 kg/ano

PIB

inferior a 1% 0,8%


Consumo de peixe em Portugal


Descarga de peixe a nível nacional:

• 2005 - 255 000 milhares de euros

Quebra Quebra

Portugal Continental: -2,8

Açores e Madeira: -16,5


Descarga de pescado – Porto de Malpica (Espanha)


Maior actividade piscatória: Algarve (26,5%) Lisboa (17,3%) Centro

(23,8%)

Região Nº de navios

ALGARVE 1 877


PENÍNSULA DE

SETÚBAL

1 405

GRANDE LISBOA

252

TOTAL 1657


OESTE 955

BAIXO VOUGA

921

BAIXO MONDEGO

202

TOTAL 2 078

Nº de frotas – Algarve

Nº de frotas - Lisboa

Nº de frotas - Centro

Quais são as principais áreas de pesca?


A principal área de pesca para Portugal : mar territorial – até 12 milhas da costa.

Ai trabalham cerca de 80% dos

34 000 pescadores com

cerca de 10 000 embarcações

83% do valor de produção nacional


O espaço português não é muito favorável à actividade piscatória portanto os pescadores têm tentado recorrer às

aguas internacionais e até às ZEE de outros países.

Mas as normas que têm sido estabelecidas têm dificultado a pesca em águas de outros países.


Locais de pesca longínqua frequentadas por pescadores portugueses:

Estado-Membr

o

Nº de navios

Espanha 36

França -

Alemanha

1-5

Dinamarca

1-2

Portugal 12

Estónia 9

Letónia 3

Lituânia 3

Polónia 1

Reino Unido

-

Noroeste Atlântico (NAFO) :

É uma das áreas de pesca mais ricas do mundo tanto em quantidade como em

qualidade. É uma das maiores áreas atractivas

para os portugueses sobretudo a Terra Nova e a

Gronelândia. Estados – Membros com navios de pesca nesta zona


Nordeste atlântico – zona muito rica biologicamente. Até 1997 era uma das zonas de pesca longínqua mais importante para Portugal mas devido às restrições o número de embarcações reduziu muito.

Atlântico Central e Leste (CECAF) – alternativa

aos navios portugueses desde que os países do Norte Atlântico começaram com as restrições.

Atlântico Sul e o Indico Ocidental – zona menos procurada pelos navios portugueses.


Origem do pescado descarregado em portos nacionais (2003/2005)

Quais são os tipos de pesca?


Em Portugal praticam-se vários tipos de pesca consoante o tipo de embarcação e as técnicas

utilizadas.

As embarcações agrupam-se da seguinte forma:

pesca local e pesca costeira: águas nacionais e em redor. pesca de largo e pesca longínqua: águas

internacionais e afastadas.


Embarcação de pesca longínqua Embarcação de pesca costeira


Tipos de embarcaçõesEmbarcações CaracterísticasEmbarcação de

pesca local

São construídas em madeira com um comprimento inferior a 9 metros. Vão apenas até 10 milhas de distância e utilizam

técnicas artesanais.

Embarcação de pesca costeira

Tem uma dimensão superior a 9 metros. Podem trabalhar mesmo fora da ZEE. Possuem técnicas de conservação do

pescado e têm autonomia para ficar durante alguns dias no mar. Actuam, normalmente no Norte de África.

Embarcação de pesca de largo

Têm uma grande dimensão e uma tonelagem superior a 100 *TAB. Trabalham além de 12 milhas, em águas internacionais. Podem permanecer no mar entre 2 a 3 semanas, praticando

uma pesca industrial.

Embarcação de pesca

longínqua

São navios grandes e bem equipados com grande autonomia ( podem permanecer no mar vários meses). Utilizam técnicas

como as sondas e os radares e têm meios eficazes de conservação e transformação do pescado.

*TAB – Tonelagem de Arqueação Bruta. Unidade de medida que exprime o volume total de carga de uma embarcação.

Quais são os tipos de pesca?Até 1985, o investimento na actividade piscatória foi reduzido

ou mesmo nulo, o que agravou a degradação da frota portuguesa, não havendo qualquer renovação ou

introdução de técnicas modernas. Após a entrada de Portugal na União Europeia houve um

incentivo à modernização da frota pesqueira , através de fundos estruturais:

FEOGA: atribuição de subsídios.

IFADAP: atribuição de subsídios.

Para a aquisição de barcos mais modernos e de equipamentos de navegação, de detecção e de captura.


Resultado : transformação qualitativa e quantitativa – grande desenvolvimento tecnológico.

Aumento da produtividade e da competitividade da pesca portuguesa.


Mesmo assim tem havido um decréscimo no número de embarcações registadas.

Porque não são cumpridas as normas estabelecidas pela Politica Comum de Pescas que visam o redimensionamento da frota, tendo em conta os recursos disponíveis.


Evolução do numero de embarcações

Tipo de embarcações

1989 2001

Nº TAB Nº TAB

Local 14 174 20 323 8977 14 232

Costeira 1959 77 663 1497 58 988

Largo 111 97 893 58 36 842

Total 16 244 195 879 10 532 110 072

Fim Fim Obrigado pela vossa atençãoObrigado pela vossa atenção

Webgrafia Informação in: ALBERTO, Alzira , Pedro e Gomes Além –À Descoberta , Geografia A, Santillana, 2007.

http://ec.europa.eu/fisheries/fleetstatistics/index.cfm?lng=pt

Imagens in : http://www.portalconsular.mre.gov.br/clientes/portalconsular/portalconsular/portal_skins/portalconsular/mapaMundi.gif

http://images04.olx.pt/ui/1/58/96/41565296_1.jpg

http://img32.picoodle.com/img/img32/3/12/22/f_F1000072Smam_a5fe5dd.jpg

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Trabalho realizado por: Trabalho realizado por:

Gabriela Domingues nº 8Maria Rodrigues nº 19

Vando Paulo nº 27

Turma:Turma: 10º 6

Professor:Professor: João Paulo Curto

Disciplina:Disciplina: Geografia A

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