Radicais Livres vs Antioxidantes
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Radicais Livres e Antioxidantes
Ana Sofia SilvaCatarina Maia
Objectivos
Conhecer o conceito de radical livre e o seu modo deformação no organismo
Conhecer os seus benefícios e prejuízos
Conhecer o conceito de Stress Oxidativo
Conhecer os antioxidantes endógenos e exógenos
Radicais Livres
São moléculas cuja orbita externa não se encontra emparelhada
Toda a molécula tem 1 núcleo (carga positiva – protões)rodeado por orbitas de cargas negativas (eletrões) que devemestar em par
Quando esse fenómeno não ocorre, temos a produção de umRadical Livre.
Este tem uma vida média curta, contudo multiplica-serapidamente em cascata
FORMAÇÃO DE RL
FORMAÇÃO DE RL
1. O oxigénio, que é essencial à vida, é igualmente uma dascausas geradoras de RL.
Cerca de 95 a 98% do oxigénio que entra no nosso organismo peloprocesso de respiração forma uma energia (ATP)Restante 2 a 5% forma radicais livres.
2. Outros agentes geradores de RL Stressluz solar poluição ambiental intoxicação por metais pesadosagrotóxicos
tabagismo má alimentaçãoradiações em terapêuticas vários tipos de produtos industrializados, etc…
Como Neutralizar os Radicais Livres?
Como Neutralizar os Radicais Livres?
1. Quando os radicais livres se encontram e uma moléculacede um electrão (oxida-se), enquanto que a outra aceita-o(reduz-se), ficando com as orbitas externas em par;
Como Neutralizar os Radicais Livres?
2. Quando entra em acção o próprio sistema antioxidantedo organismo para inibir a produção de radicais livres.
O sistema antioxidante do organismo é constituídopor enzimas, que têm a capacidade de inibir, até certoponto, a formação de RL;
Se esse sistema endógeno fica saturado torna-senecessário a participação de antioxidantes por viaexógena
Quando os níveis de RL são elevados, desencadeiamalterações no equilíbrio da célula, que se manifestarãocomo doença ou com a morte celular, tecidual ouorgânica
MEDIÇÃO DE RADICAIS LIVRES
MEDIÇÃO DE RADICAIS LIVRES
Apesar dos métodos de diagnóstico ainda conteremalgumas limitações, é possível ter uma noção do nível deRL por meio de exame laboratorial, preferencialmenteao sangue, por observação microscópica, incluindo asmedições indirectas de metais pesados que agem comointermediários na produção RL.
Todos esses procedimentos de medição visamestabelecer uma média de Stress Oxidativo emdesenvolvimento no organismo.
Exame HLB (Heitan, Lagarde, Bradford) Observação de uma gota de sangue por microscópio
Método complementar, para oacompanhamento do paciente comomarcador da evolução de doenças;
Avalia o Stress Oxidativo
Não é um método de diagnóstico:os RL não são específicos de nenhuma
doença, contudo sabe-se que aprevalência deles aumenta nas patologiasdegenerativas e crónicas;
Não define tratamento
Ajuda a estabelecer protocolosantioxidantes
Pode melhorar a sensibilidade eespecificidade de outros testes:
os diferentes percentuais de SOassociados aos examescomplementares podem fornecer ouampliar os dados,
Imagens retiradas do site do Dr. Serge Jurasunas
Exemplos da Importância do Teste HLB1. Em pacientes saudáveis, com níveis de SO elevados
verificar a existência de patologias agudas e subagudas oucrónicas em fase inicial;
2. Em pacientes portadores de doença degenerativa ecrónica, clinicamente controlada, mas com níveis deSO em trajetória ascendente
devemos ficar atentos e até reconsiderar o tratamento, poispoderá existir descompensação no sistema antioxidanteendógeno;
3. Em pacientes com níveis elevados de colesterol etriglicéridos, se o SO estiver elevado
devemos suplementar, de imediato, com antioxidantes, deforma evitar a oxidação das gorduras.
Outros Testes:
FORT – Free Oxygen RadicalsTestingAnálise ao stress oxidativoValor recomendado – não ultrapassar as 310 unidades
FORD – Free Oxygen Radicals DefenseAnálise à Capacidade AntioxidanteValor de referência – 1,07 a 1,53 mmol/L
STRESS OXIDATIVOA produção de RL em condições normais está emequilíbrio com a capacidade antioxidante do organismo.
Quando ocorre o desequilíbrio entre a síntese de RL e osistema antioxidante
Pode levar muitas vezes a níveis de S.O. insuportáveis parao organismoPodem criar-se as condições ideais para que a estruturados tecidos seja alterada, o que pode provocar sofrimentocelular e, mesmo, a morte tecidual.
Ciclo fechado que se perpetua e que favorece odesenvolvimento de doenças degenerativas e crónicas
Aumento de Radicais Livres
Lesão Celular Aumento do Stress Oxidativo
DOENÇAS RELACIONADAS
Doenças degenerativas crónicassabe-se que os RL estão presentes em todas elas, seja como causa oucomo consequência do processo degenerativo.
Doenças coronárias
Doenças reumáticas, quer na forma inflamatória (artritereumatóide), quer na forma degenerativa (artrose).
Os RL têm participação directa nestas doenças, acelerando adestruição dos tecidos
Parkinson
Enfisema pulmonarCancroEnvelhecimento patológico, etc.
Os RL tanto podem ser:A causa da maior parte das doenças degenerativasA consequência crónicas e dos processos inflamatórios
TIPOS DE RL
Superóxidos não são RL, mas simPeróxidos de hidrogénio produtores de RL
Peróxidos lipídicos – produzidos, principalmente, aonível das gorduras das membranas celulares; OxidaçãoLDL colesterol
Radicais hidroxilos: este é muito formado quando háníveis mais altos de ferro livre
EFEITOS BENÉFICOS DOS RADICAIS LIVRES
1. A mais importante é sua acção bactericida, fungicida,antiviral ao serem libertados pelos glóbulos brancos,que determinam a fagocitose dos agentes invasivos.
2. Os RL podem ser utilizados terapeuticamente paraacelerar a libertação do oxigénio ligado à hemoglobinanos glóbulos vermelhos do sangue para o interior dostecidos, favorecendo as actividades metabólicas dosmesmos.
Tudo depende do nível de concentração
ANTIOXIDANTES
EndógenosSuperóxido dismutase (SOD) – existe 2 tipos:
SOD mitocondrial – rico em manganêsSOD citosólico – rico em cobre e zinco
Catalase – necessita de ferro
Glutationa peroxidade – necessita de selénio
Exógenos
Vitamina ABetacarotenoComplexo BVit. CVitamina EZinco, selénio, manganêsCoenzima Q10BioflavonoidesCisteína, etc
ANTIOXIDANTES
Notas conclusivas:Valores normais
Radicais LivresEm excesso
Importância da medição dos Radicais Livres
População de risco a quem se recomende a medição
Conselhos a dar