PROJETO - sltantoniodelfino.seed.pr.gov.br · Foi implantado o Ensino Médio a partir do ano letivo...
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Colégio EstadualColégio EstadualAntonio Delfino FragosoAntonio Delfino Fragoso
PROJETOPROJETOPOLÍTICO PEDAGÓGICOPOLÍTICO PEDAGÓGICO
SALTO DO ITARARÉ - PRSALTO DO ITARARÉ - PR20102010
ÍNDICE
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Identificação do Estabelecimento...............................................................................................06
Histórico do Estabelecimento.....................................................................................................07
Dados físicos sobre o Município................................................................................................09
Quadro demonstrativo da clientela escolar.................................................................................10
Procedência da clientela.............................................................................................................10
Número de alunos por turno e porcentagem por sexo................................................................10
Perfil da clientela escolar e da comunidade................................................................................11
Filosofia do Colégio...................................................................................................................12
Objetivo Geral............................................................................................................................14
Objetivo Específico....................................................................................................................15
Marco Situacional.......................................................................................................................16
Marco Conceitual........................................................................................................................17
Marco Operacional.....................................................................................................................19
Inclusão.......................................................................................................................................22
Inclusão do estágio não obrigatório ...........................................................................................23
Desafios Educacionais Contemporâneos....................................................................................25
Formação Continuada.................................................................................................................25
Avaliação....................................................................................................................................26
Recuperação................................................................................................................................27
Organização da entidade escolar.................................................................................................28
Uso dos espaços escolares..........................................................................................................29
Capacidade de atendimento do prédio escolar............................................................................30
Regime escolar............................................................................................................................31
Relação do corpo docente- quadro demonstrativo......................................................................32
Relação Pessoal Técnico Pedagógico.........................................................................................33
Relação Pessoal Técnico Administrativo...................................................................................33
Relação Agente de Apoio...........................................................................................................33
PLANO DE AÇÃO 2009/2011
Gestão.........................................................................................................................................34
Gestão Democrática....................................................................................................................36
Quadro de Gestão.......................................................................................................................38
Quadro - Proposta Pedagógica....................................................................................................41
Formação continuada..................................................................................................................43
Qualificação dos equipamentos e espaços..................................................................................45
Especificidades locais.................................................................................................................47
Organização do trabalho pedagógico na escola..........................................................................48
Avaliação do Projeto Político Pedagógico.................................................................................54
PROPOSTA PEDAGÓGICA
Introdução................................................................................................ ................................55
Arte
Apresentação da disciplina.........................................................................................................56
Conteúdos Estruturantes.............................................................................................................57
Conteúdos Básicos......................................................................................................................57
Metodologia da disciplina...........................................................................................................63
Avaliação....................................................................................................................................63
Referências.................................................................................................................................64
Biologia
Apresentação da disciplina.........................................................................................................65
Conteúdos Estruturante...............................................................................................................66
Conteúdos Básicos......................................................................................................................66
Metodologia da disciplina...........................................................................................................68
Avaliação....................................................................................................................................68
Referências.................................................................................................................................69
Educação Especial
Fundamentação Teórico-metodológico......................................................................................70
Diagnóstico da Realidade...........................................................................................................71
Alternativas Pedagógicas............................................................................................................71
Ações desenvolvidas...................................................................................................................72
Melhor capacitação dos profissionais.........................................................................................72
Conteúdos programáticos...........................................................................................................72
Objetivo Geral............................................................................................................................73
Metodologia de ensino................................................................................................................73
Avaliação....................................................................................................................................74
Referências.................................................................................................................................74
Educação Física
Apresentação da disciplina.........................................................................................................75
Conteúdos Estruturantes.............................................................................................................75
Conteúdos Básicos......................................................................................................................76
Metodologia da disciplina...........................................................................................................77
Avaliação....................................................................................................................................77
Referências.................................................................................................................................78
Filosofia
Apresentação da disciplina.........................................................................................................79
Conteúdos Estruturantes.............................................................................................................79
Conteúdos Básicos......................................................................................................................79
Metodologia da disciplina...........................................................................................................81
Avaliação....................................................................................................................................81
Referências.................................................................................................................................81
Física
Apresentação da disciplina.........................................................................................................82
Conteúdos Estruturantes.............................................................................................................83
Conteúdos Básicos......................................................................................................................84
Metodologia da disciplina...........................................................................................................85
Avaliação....................................................................................................................................85
Referências.................................................................................................................................85
Geografia
Apresentação da disciplina.........................................................................................................86
Conteúdos Estruturantes.............................................................................................................86
Conteúdos Básicos......................................................................................................................87
Metodologia da disciplina...........................................................................................................89
Avaliação....................................................................................................................................89
Referências.................................................................................................................................90
História
Apresentação da disciplina.........................................................................................................90
Conteúdos Estruturantes.............................................................................................................92
Conteúdos Básicos......................................................................................................................92
Conteúdos Específicos................................................................................................................92
Metodologia da disciplina...........................................................................................................93
Avaliação....................................................................................................................................94
Referências.................................................................................................................................94
Língua Estrangeira Moderna - L.E.M - INGLÊS
Apresentação da disciplina.........................................................................................................95
Conteúdos Estruturantes.............................................................................................................96
Conteúdos Básicos .....................................................................................................................97
Metodologia da disciplina...........................................................................................................98
Avaliação....................................................................................................................................99
Referências.................................................................................................................................100
Matemática
Apresentação da disciplina.........................................................................................................101
Conteúdos Estruturantes.............................................................................................................102
Conteúdos Básicos......................................................................................................................102
Metodologia da disciplina...........................................................................................................104
Avaliação....................................................................................................................................104
Referências.................................................................................................................................105
Língua Portuguesa
Apresentação da disciplina.........................................................................................................106
Conteúdos Estruturantes.............................................................................................................107
Conteúdos Básicos......................................................................................................................108
Metodologia da disciplina...........................................................................................................109
Avaliação....................................................................................................................................111
Referências.................................................................................................................................112
Química
Apresentação da disciplina.........................................................................................................113
Conteúdos Estruturantes.............................................................................................................113
Conteúdos Básicos......................................................................................................................114
Metodologia da disciplina...........................................................................................................115
Avaliação....................................................................................................................................115
Referências.................................................................................................................................116
Sociologia
Apresentação da disciplina.........................................................................................................117
Conteúdos Estruturantes.............................................................................................................117
Conteúdos Básicos......................................................................................................................118
Metodologia da disciplina...........................................................................................................119
Avaliação....................................................................................................................................120
Referências.................................................................................................................................121
Espanhol
Apresentação da Disciplina........................................................................................................122
Conteúdos Estruturantes.............................................................................................................123
Conteúdos Básicos......................................................................................................................123
Metodologia da Disciplina..........................................................................................................128
Avaliação.....................................................................................................................................129
Referências..................................................................................................................................130
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IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Antonio Delfino Fragoso – Ensino Médio
CLIENTELA: - 1ª a 3ª Séries do Ensino Médio
- CELEM (Espanhol)
ENDEREÇO: Rua Agenor Frizo, 991
MUNICÍPIO: Salto do Itararé – PR.
TELEFAX: (0xx – 43) 35791331
CEP: 84.945-000
NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO: Wenceslau Braz – PR
CNPJ: 76.416.965/0001-21
MUNICIPIO: 2310
ESTABELECIMENTO: 0025-9
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HISTÓRICO DO ESTABELECIMENTO
O prédio do Colégio Estadual Antonio Delfino Fragoso – Ensino Médio, foi construído
no ano de 1965, sendo que começou a funcionar em 17 de março de 1967, o curso
Primário, pelo Decreto n.º: 3030 de 12 de janeiro de 1972.
Em 30 de Dezembro de 1970, o Decreto n.º: 22112, pela Resolução n.º 319 de 22
de janeiro de 1971, foi criada a Escola Normal Colegial, passando a funcionar no referido
prédio no ano seguinte.
A Resolução n.º: 3198/81, com base no parecer 46/79 – CEE, autoriza o
funcionamento do Curso de 2º Grau Regular com a Habilitação Básica em Administração,
no Colégio Estadual Antonio Delfino Fragoso – Ensino de 1º e 2º Graus, pelo prazo de 1
ano, a partir do ano letivo de 1981. A autorização de funcionamento foi prorrogada pelas
Resoluções: n.º: 1963/84, 2010/85 e 3074/85.
Em 26 de agosto de 1985, fica reconhecido o curso de 2º Grau Regular com a
Habilitação Básica em Administração, pela Resolução 4.128/85.
A Resolução 1.944 de 14 de Julho de 1989, autoriza o funcionamento da
Habilitação Magistério, pelo prazo de 2 anos com série única de ingresso da Habilitação
nos anos de 1989 e 1990.
Foi prorrogado o prazo inicial de autorização de funcionamento por mais 1 ano a
partir do início do ano de 1991, pela Resolução n.º: 2236/91 de 05 de julho de 1991.
Fica reconhecida a Habilitação Magistério pela Resolução n.º: 672/96 de 05 de
março de 1996, Diário Oficial n.º: 4.708.
A Resolução n.º: 3.198/97 de 19/11/1997, autoriza o funcionamento do Curso de 2º
Grau Habilitação Educação Geral, início de funcionamento no ano de 1997.
O Ensino Fundamental de Séries iniciais cessa a partir do ano letivo de 1999.
8
Foi implantado o Ensino Médio a partir do ano letivo de 1999, conforme a Lei
9394/96, das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio e demais legislações
em vigência, referentes às normas estabelecidas. A Resolução Nº: 3042/2001 – D.O.E.
De 30/01/2007 é do reconhecimento de curso e a Renovação de Reconhecimento de
curso é nº: 5897/2006 D.O.E. 31/01/2007. Os Diretores que fizeram parte do Quadro
deste Estabelecimento foram os professores: Celina Cortz Granato, Lucília de Carvalho,
Edith Hismeh, Aldo Kirsten, até 1987; Gilberto Pereira Leal, de 1988 a 2001, Vandira da
Silva Carvalho, de 2002 a 2008 e Atualmente a Professora Márcia Helena da Silva.
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DADOS FÍSICOS SOBRE O MUNICÍPIO
● Localização Geográfica – Região Norte – Pioneiro
● Área do Município – 200,517 Km2
● Domicílios Urbanos – 1127 Habitantes
● Domicílios Rurais – 515
● Total da População – 5134 habitantes
LIMITES:
• Ao Norte – Carlópolis
• Ao Sul - Santana do Itararé
• A Oeste – Siqueira Campos
• A Leste – Barão de Antonina (SP)
DATA DA CRIAÇÃO DO MUNICÍPIO: 25/07/1960
DATA DE INSTALAÇÃO: 25/09/1960
ALTITUDE: 502 m
LATITUDE: 23º36’ 06'' Sul
LONGITUDE: 49º37’ 33'' Oeste
CLIMA: Subropical (e o Trópico de Capricórnio passa bem perto do Município).
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QUADRO DEMONSTRATIVO DA CLIENTELA ESCOLAR DE
2009
SÉRIE MATRIC APROV REPROV DESIST TRANSF CURSO
1ª 98 68 3 18 9 ENS MÉDIO
2ª 96 69 2 17 8 ENS MÉDIO
3ª 76 56 00 12 8 ENS MÉDIOTOTAL 270 193 5 47 25
VALORES EM PORCENTAGEM
SÉRIE APROV REPROV DESIST TRANSF CURSO
1ª 69,30% 3,00% 18,30% 19,30% ENS MÉDIO2ª 71,80% 2,09% 17,70% 3,00% ENS MÉDIO3ª 73,6 - 15,7 10,5 ENS MÉDIO
PROCEDÊNCIA DA CLIENTELA - 2009
ZONA URBANA 216
ZONA RURAL 64
NÚMERO ALUNOS POR SÉRIE E PORCENTAGEM POR SEXO- 2009
SÉRIE Nº ALUNOS % MASCULINO % FEMININO1º 98 46% 54,00%2º 96 49,00% 51,00%3º 76 53,00% 47%
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PERFIL DA CLIENTELA ESCOLAR E DA COMUNIDADE
Trabalhamos com alunos onde o nível do padrão dos pais é baixo bem como os
salários, desses alunos uma pequena parte é da zona rural e trabalham na agropecuária
e os alunos da zona urbana, trabalham de balconistas nas lojas existentes na cidade,
emprego doméstico, serventes de pedreiro e nas fábricas de jeans e de bichinhos de
pelúcia e ainda alguns alunos que vão trabalhar na agricultura em outros municípios,
muitas vezes, longe daqui, por não haver muito trabalho nessa área, no município. O
desenvolvimento econômico e suas culturas são o feijão, a soja, o trigo, o café,
hortaliças, frutas e a pesca.
Os pais são responsáveis pelos seus filhos, mesmo não tendo o hábito de
acompanhar o rendimento e a participação escolar no dia a dia, quando são
convocados pela direção eles comparecem para conhecer um pouco mais da vida
escolar de seus filhos, e quando não comparecem a equipe pedagógica vai até a casa do
aluno. Alguns de nossos alunos são trabalhadores na área rural como boias frias e em
outros municípios deste estado, Santa Catarina e do estado de São Paulo, o que os torna
ainda mais desmotivados, pois perdem aula e o cansaço só aumenta o seu desinteresse,
o que torna as aulas pouco atrativas para ambas as partes (professores e alunos). Com
isso a avaliação se torna difícil pois o professor tem que adequar ao sistema apesar de
sempre estar buscando outras metodologias para trabalhar com essa realidade do
alunado.
Nossos alunos enfrentam um grande problema social, que é a falta de
oportunidades de empregos e salários, com essa situação a maioria dos nossos jovens
procuram as grandes cidades para conseguirem melhores empregos e salários, e outros
para estudar em busca de uma profissão de nível mais elevado a qual nossa região não
oferece. A minoria de nossos jovens sem perspectiva de futuro e por falta de incentivo
dos pais terminam os cursos que o município oferta e se submetem a qualquer emprego
até mesmo autônomo para ajudar no orçamento da casa, tirando dos nossos jovens a
oportunidade de continuidade dos estudos.
As oportunidades de emprego que existem em nosso município são insuficientes,
pois se resumem em lojas de comércio, prefeitura, banco e pequenas fábricas e o que o
município arrecada é pouco.
Dia a dia cresce a migração das famílias do nosso município em busca
de melhores condições de vida em outros municípios.
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FILOSOFIA DO COLEGIO
Esta é uma proposta ousada e levará a escola a assumir a autogestão e a
esperança em uma educação pautada na preparação do indivíduo no seu todo, pois é só
com ações sistemáticas de contínuas reflexões sobre processos de educação e revisão
permanente dos objetivos pretendidos, da apreciação e avaliação da aprendizagem
coletiva e individual é que chegaremos e elevaremos nossos jovens ao conhecimento de
seu eu e assim descobrir qual caminho tomar.
A educação de hoje é voltada para o social, no método dialético da pedagogia
histórico crítica dos conteúdos, com ênfase no histórico do aluno, para a mudança de
atitude, baseada em Dermeval Saviani e José Carlos Libâneo.
Para a construção de sua história, o homem precisa se relacionar com os outros e
com o mundo e diante daquilo que ele almeja, a necessidade de superação de seus
pseudo limites, no que tange a sua dimensão humana, tanto individual quanto social pode
tornar um ser produtivo.
De acordo com Saviani (2003, p. 13), a essência do trabalho educativo consiste no
“[...] ato de produzir, direta e intencionalmente, em cada indivíduo singular, a humanidade
que é produzida histórica e coletivamente pelo conjunto dos homens”. Tal concepção
considera o problema da seleção dos conteúdos humanos genéricos necessários à
formação e ao desenvolvimento do educando no contexto da prática social, assim como o
problema das formas, dos métodos e processos que tornarão possíveis a transmissão e a
assimilação dos mesmos.
Nesse sentido, o trabalho educativo é uma atividade mediadora entre o indivíduo e
a cultura humana. Deve ser realizado de forma intencional e regido pela finalidade de
garantir a universalização das máximas possibilidades geradas pelo processo histórico de
desenvolvimento do gênero humano a todos os indivíduos, indistintamente, de modo a
contribuir de forma afirmativa para a prática social dos educandos.
Tendo em vista o papel do trabalho educativo, é necessário compreender as
características da formação do educador que objetiva o estabelecimento de uma relação
consciente com o significado de sua atividade, isto é, com o compromisso histórico que a
tarefa de preparar às novas gerações, demanda tanto à formação do educando como
indivíduo singular, quanto à produção e reprodução da própria sociedade.
Conforme Saviani (1996), a reflexão filosófica possibilita ao educador a superação
de uma compreensão sobre a prática pedagógica concebida de forma fragmentária,
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incoerente, desarticulada e simplista, porque guiada pelo senso comum, por uma
compreensão unitária, coerente, articulada, intencional e cultivada, porque guiada pela
consciência filosófica. É uma reflexão crítica sobre os problemas que se apresentam na
realidade educacional, fundamentada em um método de análise que venha a atender às
exigências sintetizadas pelo autor nas categorias: radicalidade, rigor e globalidade.
Sendo a pedagogia histórico crítica expressão teórica do marxismo no campo da
educação, essas categorias devem ser compreendidas a partir do referencial teórico-
metodológico que se fundamenta.
O método dialético analisa, portanto, as contradições existentes entre a essência e
a aparência, investigando as relações entre as partes de forma a compreender o
fenômeno em sua totalidade.
Esse mesmo percurso deve ser seguido pela reflexão filosófica preconizada para a
formação do professor. A categoria de radicalidade diz respeito ao necessário
aprofundamento para se chegar às raízes, aos fundamentos do problema que se
apresenta como objeto de reflexão ao educador. Uma visão superficial, pautada em
impressões imediatas, imprecisas e fragmentárias, não basta para analisar criticamente
as situações e circunstâncias que se apresentam à dinâmica do trabalho educativo. É
necessário que se vá ao fundamento, às bases que dão sustentação ao problema e que
determinam sua manifestação como fenômeno na realidade.
Considerando que a compreensão da realidade não se dá de modo imediato, a
análise dos problemas educacionais deve, portanto, seguir o princípio da investigação
dialética, buscando compreender a realidade de cada fenômeno como um momento do
todo, como síntese de múltiplas determinações e em sua globalidade.
Por isso que as atividades curriculares são inseridas umas nas outras para que se
desencadeiem todas as formas de assimilação, visando a transformação, levando à
sistematização do saber diante daquilo que o educando já possui.
Uma nova concepção de mundo depende de um ponto de vista progressista,
visando atender todas as classes sociais, preparando o indivíduo para a vida sócio
política e cultural com o ideal político pedagógico voltado à emancipação do homem.
Toda prática administrativa e pedagógica deverá ser coerente com os valores
estéticos, políticos e éticos em respeito a Constituição de 1988 e a LDB nº: 9394/96.
A atividade educativa comprometida com os objetivos e finalidades da educação
escolar, tal como concebida pela pedagogia histórico crítica, não prescinde de uma
formação do educador com bases sólidas, fundamentada em conhecimentos científicos.
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Tais conhecimentos orientam as análises e proposições acerca do
desenvolvimento do trabalho educativo, o qual implica a transmissão e assimilação dos
mesmos de forma sistemática, direta e intencional, objetivando a formação do homem
como ser genérico, conhecedor da realidade concreta que determina sua existência na
sociedade de classes, bem como das possibilidades de transformação consciente dessa
realidade. Entretanto, a classe dominante vem se apropriando desse conhecimento e
usando para seus próprios interesses, promovendo o esvaziamento da educação escolar
pública destinada à classe dominada. Como consequência desse posicionamento, temos
que a formação do educador também vem sendo esvaziada por concepções teóricas que,
ao estabelecerem a primazia da prática, propõe o cerceamento dos processos formativos
ao âmbito da cotidianidade, do senso comum, da “práxis” unilateral, fragmentária e
utilitária.
OBJETIVO GERAL
A escola é antes de tudo um lugar educativo, é por essência um local social de de
comunicação humana; portanto a construção do projeto político pedagógico se faz
necessário para que ocorra de verdade de forma coerente ao ensino aprendizagem na
educação. A escola tem por objetivo garantir a aprendizagem global dos alunos , com a
finalidade de levar aos cidadãos a educação que precisam,, seguindo uma linha sócio
interacionista que determina a formação do ser humano como críticos, capaz de conhecer
e cumprir seus deveres e reivindicar seus direitos quando necessário. A educação deste
estabelecimento tem contexto fundamentada numa relação de problemas reais e que é
ensinado na escola vivenciando assim a educação como um todo, desenvolvendo nos
educandos aspectos emocionais, intelectuais, culturais e socioeconômico. A escola tem a
função e democratizar o ensino, dando oportunidades a todos garantindo o acesso aos
conhecimentos historicamente produzido pela humanidade. Assim essa educação
humanizadora, possibilita a todos, condições necessárias para atuarem na sociedade
como cidadãos capazes de exercer a sua cidadania, ajudando a encontrar e definir seus
objetivos conforme seus anseios, para que possam enfrentar o mundo com
responsabilidade na sua condição de homem.
A escola se depara hoje com um processo de mudança muito rápido e é preciso ter
consciência disso e formar realmente uma equipe escolar com participação efetiva
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juntamente com a comunidade na busca de soluções para o enfrentamento dos
problemas culturais e sociais.
Para isso, será inserido na matriz curricular, disciplinas com suas áreas de
atuação, com desenvolvimento e planejamento escolar interdisciplinar para poder
transmitir aos alunos de forma coerente, esperando sempre o encontro mútuo de
informações, projetos e atividades extraclasse serão desenvolvidos no decorrer do ano
letivo, bem como trabalhar os desafios educacionais contemporâneos inseridos nas
diferentes disciplinas do currículo sendo eles: Prevenção ao uso indevido de drogas,
enfrentamento à violência na escola, sexualidade, história e cultura afro-brasileira,
africana e indígena, educação fiscal e educação ambiental.
OBJETIVO ESPECÍFICO
Preparar, orientar o aluno de forma a proporcionar uma aquisição de
conhecimentos condicionado às exigências da realidade, buscando sempre a evolução de
sua posição cultural, intelectual e social, melhorando a estrutura de valores familiares e
assim motivando a sua perspectiva de futuro para o ingresso na vida acadêmica e para o
mundo do trabalho.
Levar o aluno do ensino médio a refletir sobre si mesmo, o seu próprio valor na
sociedade e como ser humano, a aceitação de si mesmo e do outro, estabelecendo ações
e sensibilizações através de realização de eventos com a comunidade e participação da
família, diante do processo de construção educativa.
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MARCO SITUACIONAL
Para tornar real o sonho da sociedade ideal, esta escola procura ser democrática e
igualitária, para que possa incluir e atender a todos os cidadãos, possibilitando uma
aprendizagem real e concreta, aliada a recursos existentes. O aluno, é estimulado a ser
participativo, capaz de atuar e se impor perante as injustiças. O professor conduz esse
processo de ensino - aprendizagem. Dessa forma, a concepção teórica fundamenta a
escola sonhada e à visão progressista e crítico social dos conteúdos, ou seja, o homem,
ser inacabado, agindo sobre o meio através do conhecimento. O gestor, professores e
demais envolvidos com a educação, acompanha o aluno para que ele possa progredir
em seus conhecimentos e se torne capaz de compreender os problemas sociais, buscar
soluções, interagir com o meio e transformar a realidade em que vive.
Uma pequena parte de nossos alunos não tem perspectivas de futuro, são
apáticos, carentes de afeto, de conhecimento e de valores. Assim algumas famílias
despreparadas deixam os filhos livres para tomar suas próprias decisões. Nós sabemos
que os adolescentes não podem tomar decisões sem a ajuda dos pais. Por outro lado são
jovens sem limites e a falta de segurança e apoio familiar os deixam sem direção e isso
faz com que se sintam desmotivados a permanecer na escola, ocorrendo a evasão, ou
seja, não está havendo total apropriação do conhecimento de forma sistemática desses
alunos, talvez pelo fato de serem trabalhadores, se preocupam em primeiro lugar com o
sustento seu e de suas famílias e no horário escolar eles estão cansados, e muitas vezes
irritados com a falta de oportunidades culpando tudo e a todos.
A falta de apoio por parte dos familiares é o principal fator que impede os alunos de
seguir os estudos e ocorre devido ao baixo padrão de vida dessas famílias, o que acaba
por deixar seus filhos despreparados em relação à vida escolar, preocupando só com o
sustento para o dia-a-dia, e como o nosso município oferece poucas oportunidades de
trabalho, o jovem é obrigado a se submeter ao que lhe é imposto deixando os estudos em
segundo plano.
O desejo de uma escola democrática e transformadora pressupõe construir uma
nova escola, a partir do que se tem. Isso é possível pois as decisões individuais são
fundamentadas na participação coletiva e colaborativa de todos os membros envolvidos
no âmbito escolar, desde professores, equipe pedagógica, direção, funcionários e
instancias colegiadas, para que os programas e projetos possam ser realizados assim
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como o programa de Prontidão Escolar Preventiva e o programa Gênero e Diversidade na
escola, temos que contar com o coletivo da escola.
A escola realiza visitas nas casas dos alunos para conhecer a realidade deles e de
suas famílias durante o período escolar.
O Conselho Escolar procura atender as necessidades educacionais, solucionando
questões pedagógicas, administrativas e financeiras junto aos setores do colégio. O Pré-
conselho tem como ação diagnosticar os alunos faltosos e com dificuldades de
aprendizagem, onde o conselho de classe deve avaliar o processo ensino -
aprendizagem, diagnosticando os resultados partindo daí, rever as práticas pedagógicas
para superar as limitações existentes dentro da sala de aula e propondo ações visando
solucionar as dificuldades apontadas. Os representantes de turmas estão atentos aos
problemas que por ventura apareçam, e cooperam com os professores e direção, o
grêmio estudantil se reúne sempre que necessário, contando com o apoio de professores,
funcionários e direção. A APMF procura integrar a escola, família e comunidade, tendo
um envolvimento relativo da comunidade e escola.
A metodologia do colégio define caminhos pensando na intencionalidade
educativa, onde ocorre uma avaliação contínua cumulativa e processual devendo refletir o
desenvolvimento global do aluno e considerando as características do mesmo. A
recuperação é feita paralelamente às atividades regulares do aluno, sendo organizada
com atividades significativas por meio de procedimentos didáticos metodológicos e
diversificados.
Os professores se propõem desenvolver a capacidade de aprendizagem do aluno
trabalhando em clima de cooperação entre todos, utilizando instrumentos e formas
diversificadas de avaliação, bem como conscientizar da importância do ENEM e do
PROUNI. Os funcionários compartilham princípios de responsabilidade dentro do contexto
educacional, trabalhando em clima de cooperação entre todos.
MARCO CONCEITUAL
Queremos uma escola que responda as necessidades sociais da atualidade, para
tanto o coletivo da escola opta por educação progressista, crítico social dos conteúdos,
que implica em trabalhar de forma contextualizada em todas as áreas do conhecimento
humano, que vê a sociedade e a cultura como ação do homem sobre o meio, o homem
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como um ser inacabado, a educação significativa, contextualizada, assim fundamentada
nos eixos éticos e políticos, da liberdade, da igualdade, solidariedade e justiça social.
Neste contexto, o ensino e a aprendizagem se dá pelo envolvimento entre
professor e aluno na busca da solução dos problemas sociais, o professor então é um
mediador dos conhecimentos acumulados pela humanidade, um provedor de condições
para o aluno progredir.
A intenção da escola é formar cidadãos críticos onde a partir do conhecimento
adquirido possam compreender a sociedade e suas contradições, podendo lutar por
conquistas sociais, políticas e culturais e assim atingir os objetivos de cidadãos
conscientes e cumpridores de seus deveres.
O compromisso político do gestor e dos professores é o de a partir da construção
do conhecimento, formar cidadãos capazes de transformar a realidade em que vivem.
A educação fundamentada nos princípios da dialética, “essa concepção considera,
por um lado o homem como a síntese de múltiplas relações e, por outro lado, o contexto
sócio escolar como instância privilegiada para a compreensão dos problemas
educacionais” (OLIVEIRA, 2005,p. 43).
A escola tem papel fundamental na construção da identidade dos indivíduos,
inclusive das identidades sexuais e de gênero, o aprendizado de gênero é portanto parte
da nossa socialização na família, na escola e em outras instituições sociais das quais
participamos durante a nossa vida. “A escola que deveria primar pela inclusão e pela
educação para a diversidade, torna assim um espaço ameaçador e excludente para
muitos alunos, que são levados, muitas vezes a abandoná-la” ( Louro, 1997; Ribeiro,
2007).
Segundo Calazans, o comportamento sexual e reprodutivo da população brasileira
ocorre mais cedo, nos grupos de menor renda e escolaridade, há variações entre as
consequências das desigualdades sociais nas experiências juvenis, tais estudos
assinalam as diferenças entre os comportamentos feminino e masculino e as variações
entre as regiões do país. (Calazans, 2005; Aquino et al., 2003).
Nós, seres humanos, estamos em constante mudança e isso se dá devido ao
contexto social, a desigualdade, aprendizados trazidos dessas estruturas, porém os
valores que cada um tem da vida, na trajetória de sua existência e o respeito às normas,
está sujeito a mudanças, isso leva a entender que o acesso à informação não é suficiente
para a mudança no comportamento.
Diante disso a escola precisa se adaptar às novas mudanças de comportamento do
indivíduo e trabalhar a inclusão no sentido de conscientizar a todos que fazem parte da
19
comunidade escolar, visto que a escola ocupa um lugar importante na vida dos
adolescentes, podendo garantir acesso a informações sobre temas ligados a sexualidade
e aos direitos, entre outros. Nesse sentido, a escola deve estar atenta às oportunidades
não só de transmitir “mensagens preventivas”, mas também de construir propostas
educativas que promovam a reflexão.
A metodologia que vem de encontro com a concepção filosófica da escola e que
precisa ser consolidada pelos professores no ensino médio é o histórico crítico,
valorizando o conhecimento prévio dos alunos sobre os assuntos abordados. Em
consonância com esse conhecimento são trabalhados conhecimentos historicamente
construídos pela humanidade, através de aulas expositivas, pesquisas, relatórios e
seminários transformando o conhecimento antes baseado no senso comum, em
conhecimento científico.
Segundo Gimeno Sacristán ( l995 ), “O currículo não é declaração de áreas,
conteúdos e metodologias”, porém, como afirma o autor, a soma de todo tipo de
aprendizagem e de ausência de que os alunos obtém em consequência de estarem
sendo escolarizados ( p. 86 ).
A avaliação que a escola se propõe é emancipatória, encerra a compreensão de
que esta é mais uma etapa do processo ensino aprendizagem.
Avaliar é diagnosticar a realidade, verificar o que foi aprendido e a partir dessa
constatação tomar uma decisão ou seja repensar a prática pedagógica para que o
alunado possa efetivamente atingir as aprendizagens necessárias para seu
desenvolvimento. Assim a avaliação cumpre seu papel de emancipar alunos e
professores pois todos precisam ser avaliados e assumir o compromisso de buscar a
superação das dificuldades encontradas no processo de aprender e ensinar.
MARCO OPERACIONAL
Para podermos transformar nossa escola, nossa comunidade e nossa sociedade,
precisamos que nossos alunos de hoje comecem a perceber a importância do estudo,
serem mais críticos, responsáveis e atuantes para que o amanhã deles seja o nosso
sonho de hoje. Precisamos trabalhar muito a autoestima e fazer com que se sintam
motivados para uma vida melhor. As noções de cidadania para fazer com que percebam
que existe regras e limites onde quer que vá. Resgatar os valores éticos, morais e
20
culturais através de palestras com profissionais habilitados para tratar dos temas
polêmicos da atualidade que estão inseridos nos Desafios Educacionais
Contemporâneos.
Há necessidade de implantar o Programa Gênero e Diversidade na escola, pois o
movimento LBGT que trata de lésbicas, bissexuais, gays, travestis e transexuais, é tema
atual e precisa ser trabalhado nas escolas para combater o preconceito através de
informações e conscientização dos alunos, contamos com caderno de atividades que vem
subsidiar o trabalho do professor com várias citações onde os alunos participarão de
pesquisas sobre os movimentos sociais relacionados a esse tema. O professor poderá
ainda trabalhar leis, filmes e músicas que tratam do assunto.
O Colégio vem trabalhando para implantar o Projeto PEP (“Programa de Prontidão
Escolar preventiva”), devido às mudanças climáticas no Brasil e no mundo, a necessidade
da escola trabalhar essas informações tem o objetivo de prevenir os nossos alunos. A
educação preventiva é um projeto muito importante onde nossos jovens terão
conhecimento básico para viver na sociedade moderna.
Trabalhar a informação e conscientização das mudanças climáticas no mundo
moderno com nossos alunos para que eles tenham conhecimento de placas de entrada e
saída e saídas de emergência de um determinado ambiente, para que a pessoa
mantenha a disciplina e o controle da ansiedade diante de situações desagradáveis que
venham a ocorrer.
Palestras com jovens acadêmicos para que possam ter noção de que todos podem
fazer um curso superior, independente da situação financeira e classe social, onde os
alunos procurem superar seus limites e se tornando um ser produtivo tendo a família a
responsabilidade de participar do processo de função social da escola, adequando o
ensino às mudanças e buscar aprimoramento permanente.
A escola precisa agora investir em programas para elevar a autoestima do
professor, para que sua palavra tenha credibilidade e possa atuar com mais
comprometimento em relação a sua escola e seus alunos. Para isso o professor também
tem que se valorizar, fazer a sua autocrítica, se conhecer melhor, e com isso fazer com
que os alunos o respeitem e o valorizem.
Para que esses projetos se concretizem, serão elaborados propostas e atividades
diversificadas, palestras e passeios envolvendo a comunidade escolar e local.
A escola está trabalhando para a implantação e organização de eventos esportivos
e culturais com datas previamente programadas que envolvam toda a comunidade
escolar (professores, alunos, funcionários e pais).
21
Para atingir as metas educacionais almejadas por toda a comunidade escolar que
compõe o Colégio Antonio Delfino Fragoso se faz necessário traçar as linhas de ação que
serão fundamentados para uma educação de qualidade. São elas: gestão democrática,
currículo escolar, formação continuada dos profissionais da educação, metodologias para
aprendizagem e avaliação significativa .
A proposta então é pensar a Educação do campo como um projeto onde será
pesquisado diversos elementos: o campo e a situação social das famílias trabalhadoras, o
aumento da pobreza, a degradação da qualidade de vida, o aumento da desigualdade
social, o direito à educação e à escola para os trabalhadores do campo, levantando
também a possibilidade de um projeto (Jovem Agricultor Aprendiz – SENAR em parceria
com a EMATER, Prefeitura Municipal e produtores rurais) que viabilize uma nova
qualidade de vida para a população que vive e trabalha no campo, pois nossos alunos
precisam se conscientizar da existência de novas culturas e também da formação dos
novos sujeitos sociais do campo, construindo assim uma nova visão de mundo,
respeitando as diferenças, cultivando suas identidades.
Enfim, são muitas as reflexões a respeito da Educação do campo, necessitamos
nos aprofundar mais, nos apropriarmos da cultura existente, e construir de fato uma
educação do campo.
Em face da necessidade de implantar o PEP ( Programa de Prontidão Escolar
Preventiva ), devido às mudanças climáticas no mundo, toda a comunidade escolar deste
Estabelecimento de Ensino está capacitada para trabalhar a informação e
conscientização sobre o assunto com os nossos alunos para que os mesmos possam
obter conhecimento de placas de saída de emergência de todos os ambientes, como
manter o controle numa situação de emergência, etc.,
22
INCLUSÃO
O processo de inclusão será desenvolvido de forma a reconhecer e atender as
diferenças individuais respeitando as necessidades de qualquer dos alunos.
É um desafio a ser enfrentado com responsabilidade e comprometimento buscando
assim o ideal de uma escola pública de qualidade, que venha a ser não apenas uma
"escola de todos", mas sim uma "escola para todos".
Conhecer os alunos diagnosticando os seus anseios, bem como suas
necessidades de forma individualizada, perceber e dar atenção às suas peculiaridades de
forma sistematizada para que se possa ter uma inclusão real de todos os alunos.
Para efetivar o processo de inclusão, exigirá uma mudança de postura do
professor. É necessário que tenha um olhar diferente em relação aos seus alunos. Olhar
mais humano e crítico, de quem entende e é sensível as diferenças de indivíduo para
indivíduo, além de estratégias, métodos e materiais de apoio, o professor, diretor e
funcionários da escola devem mudar suas atitudes, trabalhando e tratando o aluno de
forma aberta e franca, trazendo para si, contribuindo para sua socialização na
comunidade. Será acrescentado também, que serão realizadas reuniões sempre que for
necessário favorecendo o diálogo entre todos, pois os professores e funcionários terão
um momento para questionar e buscar juntos as melhores soluções para os problemas
em evidência.
Inclusão e diversidade são temas que provam a educação na última década, hoje
estão sendo colocados em prática na sociedade, entre tantos debates, encontramos
grupos marginalizados no processo social, dos direitos que já são garantidos por lei. A
visão que norteia os debates são os números de segmento social que acaba consistindo
nos seres humanos. A sociedade tem o reconhecimento das multiculturas que vem
acelerada com a tecnologia da mais completa transformação da produção que faz surgir
novas formas de distribuição de rendas na política da SEED que tem como alvo todos os
grupos que sofrem exclusão física e simbólica, e tudo isso ao longo da história reconhece
os direitos sociais, como é o caso dos moradores do campo.
23
INCLUSÃO DO ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO CONFORME A LEI Nº.
11.788/08
O Estágio é uma oportunidade para que os estudantes coloquem em prática os
conhecimentos adquiridos em sala de aula, de maneira que possam vivenciar no dia a dia
a teoria, absorvendo melhor os conhecimentos, podendo refletir e confirmar sobre a sua
escolha.
O estágio não-obrigatório deve proporcionar ao estagiário a vivência prática em
situações reais de vida e trabalho dos conhecimentos adquiridos no curso,
complementando a sua formação educacional e profissional, propiciando o
aperfeiçoamento técnico-científico e cultural e a experiência nas relações interpessoais e
humanas no ambiente de trabalho.
A experiência do estágio no mundo atual se torna essencial para a formação
integral do aluno, considerando que o campo de trabalho requer profissionais com
habilidades necessárias para atuar numa realidade multicultural e neo globalizada.
É fundamental que o pedagogo, tenha a consciência de não estar neutro no
mundo, mas ser como um agente de transformação social, sabendo se posicionar de
maneira crítica frente às questões sociais.
AÇÕES DESENVOLVIDAS COM RELAÇÃO AO ESTÁGIO NÃO
OBRIGATÓRIO
Instituição de Ensino
- O estágio pressupõe planejamento, acompanhamento, avaliação e validação pela
instituição de ensino, em comum acordo com a unidade concedente;
- Frequência regular do aluno no curso;
-Celebração de termo de compromisso entre o aluno e a parte concedente, com
interveniência obrigatória da instituição de ensino, mediante condições acordadas em
instrumento jurídico apropriado;
- Cadastrar alunos, campos e oportunidades de estágio.
Concedente
24
- Contratar em favor do estagiário, seguro contra acidentes pessoais, cuja apólice
seja compatível com valores de mercado, conforme fique estabelecido no termo de
compromisso;
- Proporcionar ao (à) ESTAGIÁRIO (A) atividades de aprendizagem social,
profissional e cultural compatíveis com sua formação profissional;
- Proporcionar ao (à) ESTAGIÁRIO (A) condições de treinamento prático e de relacionamento humano;
– Designar funcionário, com formação ou experiência profissional na área de
conhecimento desenvolvida no curso do estagiário para orientar as tarefas do (a)
ESTAGIÁRIO (A);
– Enviar à Instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 (seis) meses,
relatório de atividades, com vista obrigatória ao estagiário (a);
– Fornecer relatório à Instituição de ensino, ao final do estágio, com as atividades
desenvolvidas pelo(a) estagiário(a) e a avaliação de desempenho.
Estagiário
- Observar as diretrizes e/ou normas internas do(a) CONCEDENTE e os
dispositivos legais aplicáveis ao estágio, bem como as orientações do seu orientador e
do seu supervisor;
-Cumprir com seriedade e responsabilidade a programação estabelecida entre a
CONCEDENTE, o a) ESTAGIÁRIO(A) e a instituição de ensino.
Equipe Pedagógica
- Orientar os acadêmicos estagiários no planejamento e execução de todo o
trabalho a ser desenvolvido durante a realização do estágio;
- Controlar o cumprimento das horas de estágio, assim como receber, analisar e
avaliar relatórios e outros documentos dos acadêmicos estagiários avaliar em conjunto
com os demais profissionais envolvidos no estágio, todas as etapas previstas, em função
dos objetivos e critérios propostos;
- Promover reuniões periódicas, entre os acadêmicos estagiários, professores
orientadores e demais profissionais envolvidos no estágio, com o objetivo de trocar
experiências, analisar o desenvolvimento do estágio visando o aperfeiçoamento contínuo
do processo;
- Cumprir o termo de compromisso entre as instituições.
25
Conhecimento escolar
- planejar e desenvolver projetos interdisciplinares de atividades educacionais,
sobre temas sugeridos pelo contexto da escola, de sala de aula, por alunos ou pelo
docente da classe;
- possibilitar instrumentos de conhecimentos para que o estagiário possa analisar as
relações entre o estágio e sua realidade social;
- dar condições ao estagiário para que desenvolva seu estágio.
DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS
Os trabalhos dos Desafios Educacionais Contemporâneos neste Projeto Político
Pedagógico são as demandas que inserem nas diferentes disciplinas do currículo, muitas
vezes oriundas dos anseios dos movimentos sociais e por isso, premente na sociedade
contemporânea atuando previamente na educação dos jovens proporcionando
informações favorecendo no aluno a formação de valores próprios, os quais eles possam
defender.
A escola trabalha com informações atuais da mídia, criando no aluno o espírito de
sensibilidade, para que o mesmo possa usufruir o conhecimento no seu dia a dia .
Construir um currículo que contribua com a formação crítica de nossos alunos em
relação aos desafios, numa perspectiva interdisciplinar onde todas as disciplinas serão
trabalhadas de acordo com seus conteúdos no decorrer do ano letivo.
FORMAÇÃO CONTINUADA
A capacitação de formação continuada do corpo docente e dos demais
funcionários, ocorre através de cursos, seminários, congressos, palestras, reuniões
pedagógicas e pesquisas.
Os cursos são oferecidos pela SEED, com organização do Núcleo Regional de
Educação e convocação pela direção de cada estabelecimento. São ofertados nos inícios
de cada semestre e também no DEB itinerante, todos os educadores e funcionários de
forma coletiva participam dessa capacitação.
26
Os demais cursos, palestras, congressos e seminários, ocorre no decorrer do ano
letivo com dia e mês diferente conforme a categoria dos funcionários e da disciplina de
cada professor. As reuniões pedagógicas e conselhos de classe são bimestrais conforme
o calendário escolar, esse momento é reflexivo para com sua prática pedagógica, as
pesquisas tanto na internet quanto na leitura ocorre na hora atividade do professor.
AVALIAÇÃO
Avaliação é hoje compreendida pelos educadores como elemento integrado entre a
aprendizagem e o ensino , será contínua e paralela, constante a cada conteúdo,
envolvendo múltiplos aspecto, o ajuste e a orientação da intervenção pedagógica para
que o aluno aprenda da melhor forma.
A avaliação é compreendida como um conjunto de atuações que tem a função de
alimentar, sustentar e orientar a intervenção pedagógica. Acontece sistematicamente por
meio da interpretação qualitativa do conhecimento construído pelo aluno bimestralmente.
Será através de um processo multiforme onde utilizaremos de inúmeras técnicas
tais como: avaliações objetivas e subjetivas, trabalhos , leituras, pesquisas, debates,
testes orais e escritos, produções de textos, narrações orais de histórias de literaturas
clássicas ou não.
A avaliação procura obter informações úteis para refletir sobre aquilo que o aluno
assimilou e também como ponto de partida para avaliar nosso trabalho. Será global,
comprometida com interesses e ideais de uma educação construtiva e dialética para os
alunos. A avaliação da aprendizagem só deverá acontecer se forem relacionadas com as
oportunidades oferecidas pelo aluno.
Serão feitos os registros das notas, conquistadas no dia-a-dia dos educandos,
assim quando o mesmo não conseguir atingir os objetivos automaticamente o professor
fornecerá trabalhos extraclasse como recuperação.
A avaliação terá a função de subsidiar e orientar o professor com elementos para
uma reflexão contínua sobre sua prática pedagógica, sobre a cri ação de novos
instrumentos de trabalho e retomada de aspectos que devem ser revistos como situações
que possibilite oportunidades para o processo da efetiva aprendizagem dos alunos. É
fundamental, a utilização de instrumentos diversificados, de forma a se considerar as
diferentes aptidões dos alunos. Assim a avaliação, neste Colégio levará em consideração
27
as características particulares, sua produtividade e principalmente a qualidade da
aprendizagem no processo de ensino.
A avaliação é diagnóstica, cumulativa e processual, pois da ênfase ao aprender,
considera que os alunos possuem ritmos e processos de aprendizagem diferente,
devendo refletir o desenvolvimento global do aluno e considerar as características
individuais deste no conjunto dos componentes curriculares com preponderância dos
aspectos qualitativos sobre os quantitativos. A avaliação é realizada em função dos
conteúdos, utilizando métodos e instrumentos coerentes com as concepções e
finalidades educativas. Os critérios de avaliação são procedimentos que assegurem o
acompanhamento do pleno desenvolvimento dos alunos bimestralmente.
Os resultados das atividades avaliativas serão analisados pelos alunos,
professores e pais observando os avanços e as necessidades detectadas pelo
estabelecimento de novas ações pedagógicas.
RECUPERAÇÃO
A recuperação de estudos é direito dos alunos, independente do nível de
apropriação dos conhecimentos básicos, ela ocorre de forma permanente no processo de
ensino aprendizagem.
A recuperação é organizada com atividades significativas, por meio de
procedimentos didáticos metodológicos diversificados possibilitando mais oportunidades
para o aluno estar aprendendo a aprender nos conteúdos já estudados e não aprendidos.
O professor tem autonomia e dever de recuperar todo o aluno que não conseguir
aprender os conteúdos, fazendo recuperação de estudos tanto em sala de aula ou extra
classe, o importante é o professor dar oportunidades para o educando descobrir que ele é
capaz, conquistando assim a sua autoestima.
28
ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR
PERÍODOS E HORÁRIOS DE FUNCIONAMENTO
Colégio Estadual Antonio Delfino Fragoso – Ensino Médio
TURNOS HORÁRIOSMANHÃ 07H20 - 11H40NOITE 18H30 - 22H50
M A N H Ã ENTRADA SAÍDA
1ª AULA 07:20 08:10
2ª AULA 08:10 09:00
3ª AULA 09:00 09:50
INTERVALO 09:50 10:00
4ª AULA 10:00 10:50
5ª AULA 10:50 11:40
N O I T E ENTRADA SAÍDA
1ª AULA 18H30 19H20
2ª AULA 19H20 20H10
3ª AULA 20H10 21H00
INTERVALO 21H00 21H10
4ª AULA 21H10 22H00
5ª AULA 22H00 22H50
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USO DOS ESPAÇOS ESCOLARES
SALAS DE AULA:
Uso das atividades escolares em geral.
PÁTIO COBERTO:
➢ Recreação de alunos.
➢ Apresentações teatrais.
➢ Apresentações de datas cívicas.
➢ Atividades diversificadas.
REFEITÓRIO:
➢ Merenda Escolar.
DISTRIBUIÇÃO DAS SÉRIES E TURMAS
Este Estabelecimento de Ensino oferta todas as séries de 1ª à 3ª Séries
distribuídas nos turnos da manhã e noite, com 09 turmas, a saber:
MANHÃ
01 Turma de 1ª Série
01 Turma de 2ª Série
01 Turma de 3ª Série
NOITE
02 Turmas de 1ª Série
02 Turmas de 2ª Série
02 Turmas de 3ª Série
30
CAPACIDADE DE ATENDIMENTO DO PRÉDIO ESCOLAR E QUANTIDADE DE
CARTEIRAS EXISTENTES
Área do Terreno – 6.000 m²
Área ocupada para construção – 1.709.60 m²
Total de carteiras – 250
Número de salas de aula existentes – 08
Total de salas de aula – 08
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REGIME ESCOLAR
QUADRO DE HORÁRIO
NOME FUNÇÃOHORÁRIO
ENTRADA SAÍDA ENTRADA SAÍDA
Márcia Helena da Silva Diretora 07h30min 11h30min 18h40min 22h40min
Adriane Sandra Vieira Pedagoga - - 18h30min 22h30min
Maria Eugenia L. de Paiva Pedagoga 07h15min 11h15min - -
Roseli G. Maciel de Lima Secretária 07h40min 11h40min 18h40min 22h40min
Vandira da S. Carvalho Téc. Adm. 07h00min 11h00min 18h30min 22h30min
Carlos Cezar Espósito Téc. Adm. 07h30min 11h30min 18h30min 22h30min
Daisy Tamara de Paiva Téc. Adm. 07h30min 11h30min 18h30min 22h30min
Geanilto Porfírio Marques Aux. Serv. G. 07h00min 12h00min 20h00min 23h00min
Maria de Lourdes Beto Aux. Serv.G. 07h00min 10h30min 18h30min 23h00min
Noemi de O. Carvalho Aux. Serv.G. 07h00min 12h00min 20h00min 23h00min
Édina da Cruz Aux. Serv.G. 07h00min 10h30min 18h30min 23h00min
Maria de Lourdes de Carvalho Aux. Serv.G. - - 18h30min 23h00min
Iverli Barbosa de Souza Aux. Serv.G. 07h00min 10h30min 18h30min 23h00min
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RELAÇÃO DO CORPO DOCENTE - QUADRO DEMONSTRATIVO
NOME HABILIT. VÍNC C/H DISCIPLINAS SITUAÇÃO
Adílson José Pereira Ed. Física REPR 12 Educ. Física
Adriana C. Da Silva Historia SC02 4 Geog/Sociologia
Aldo J. de Andrade Matemática QPM 16 Matemática
Alex M. Furtado Matemática QPM 16 Mat/ Biologia
Andréa Ap. de Lima Letras/Ingl REPR 27 Inglês/Português
Andreia C. Do Prado Letras/Espa QPM 16 Port/Espanhol
Andressa C. Domiciano Farmácia REPR 4 Química
Carmem S. Souza Quím/Fís QPM 23 Química/Física Readaptada
Clarisse Ramos Letr/Inglês REPR 2 Inglês
Cláudia B. Martins Turismo REPR 4 Filos./Geografia
Eledina M.S. Almeida Matemática REPR 9 Matemática
Elis Regina Leal Matemática QPM 16 Matemática Lic. Especial
Elza M. C. Ferreira Pedagogia SC02 10 Filosofia
Felipe J. Cardoso Acad Matem REPR 6 Física
Fernanda M. Marques Biologia REPR 16 Biologia/ Química
João Batista Antunes Matemática SC02 7 Matemática
Lucimari Leal Ciênc.Cont. REPR 12 Biologia/Física
Márcia Padilha Hist/Arte REPR 2 Arte
Marcilene R. Leal Pedagogia REPR 16 Sociologia
Maria Elza M. Delsoto Letr/Ingles REPR 10 Ingles
Maria J. dos Santos Letras/Fran QPM 16 Ling. Portuguesa Lic / PDE
Merielen C Ferreira Biologia SCO2 04 Biologia
Osvaldo Vieira Física QPM 16 Física Lic. Saúde
Paulo José de Paiva História QPM 32 Hist/Geog/Fil/Soc
Rafael A Pereira Filosofia REPR 6 Filosofia
Silvana Wippich Artes SCO2 4 Artes
Silvia A. F. da Silva Matemática SCO2 12 Química Lic / PDE
Thais Fauro Matemática REPR 4 Biologia
Valdemir M. Ferreira Ed. Física REPR 06 Educ. Fisica
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PESSOAL TÉCNICO PEDAGÓGICO
NOME HABILIT. CARGO VINCULO C/H
Márcia Helena da Silva Biologia Diretora QPM 40
Adriane Sandra Vieira Pedagogia Pedagoga QPM 20
Maria Eugenia L. De Paiva Pedagogia Pedagoga REPE 20
TÉCNICO ADMINISTRATIVO
NOME HABILIT. CARGO VÍNCULO C/H
Carlos Cezar Espósito Téc. Agric. Técn. Adm. QFEB 40
Roseli Gotelip M. de Lima Letras/Inglês Secretária QFEB 40
Vandira da S. Carvalho Ed. Fisica Técn. Adm. QPPE 40
Daisy Tamara de Paiva Letras/Inglês Técn. Adm. QFEB 40
AGENTE DE APOIO
NOME HABILIT. CARGO VÍNCULO C/H
Edina da Cruz Ensino Médio Ag. Apoio CLAD 40
Geanilto Porfírio Marques Ens.Fund. Ag. Apoio CLAD 40
Iverli Barbosa de Souza Pedagogia Ag. Apoio QFEB 40
Maria de L. de Carvalho Téc.Enferm. Ag. Apoio READ 20
Maria de Lourdes Beto E.Fund.Inc. Ag. Apoio CLAD 40Noemi de O. Carvalho E.Fund.Inc. Ag.Apoio CLAD 40
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Plano de ação 2009/2011
COLÉGIO ESTADUAL “ANTONIO DELFINO FRAGOSO”- ENSINO MÉDIO
MUNICÍPIO: SALTO DO ITARARÉ
NRE: WENCESLAU BRAZ
DIRETORA: MARCIA HELENA DA SILVA
GESTÃO
A realidade da sociedade e da escola deste início de século, no seu modelo
neoliberal é uma sociedade injusta, não democrática, sem oportunidades para jovens e
adultos. A escola inserida nesta, torna uma reprodutora do sistema vigente, não
atendendo principalmente as diferenças sociais, com saberes momentâneos, diante de
um ensino descontextualizado, enfim uma educação bancária assim denominada por
Saviani. Os adolescentes e jovens desta escola, na grande maioria oriundos de famílias
desestruturadas são desmotivados, sem perspectivas de futuro. Os professores atados a
políticas vigentes, isolado do contexto social, sem voz e sem vez para lutar por uma
educação de qualidade e democrática.
A sociedade sonhada pelo coletivo da escola é uma sociedade fundamentada nos
princípios de Estado democrático social e popular, justa democrática, igualitária em
direitos e deveres, sem exclusões. A escola, participativa, integrada as redes de
atendimento de políticas públicas, equipada de recursos múltiplos para o desenvolvimento
de uma aprendizagem real, concreta, visando o bem estar dos cidadãos. A educação
fundamentada nos princípios da dialética, “essa concepção considera, por um lado o
homem como a síntese de múltiplas relações e, por outro lado, o contexto sócio escolar
como instância privilegiada para a compreensão dos problemas educacionais”
(OLIVEIRA, 2005,p. 43). O aluno não é um ser passivo, mas participativo, sujeito de sua
própria história, capaz por meio da educação impor ante as injustiças e toda forma de
opressão.
O professor sonhado é um profissional competente, valorizado pelo poder público e
pela sociedade em geral, que contam com a participação da família e dos funcionários da
escola no processo educativo.
35
Diante da realidade e do sonho da comunidade escolar os entraves constituem na
heteronomia vivida pelo gestor e consequentemente por toda comunidade escolar.
A concepção teórica que fundamenta a escola que se deseja, aprovada pelo
coletivo da escola é progressista, critico social dos conteúdos, que vê a sociedade e a
cultura como ação do homem sobre o meio, o homem como um ser inacabado, a
educação significativa, contextualizada, assim fundamentada nos eixos éticos e políticos,
da liberdade, da igualdade, solidariedade e justiça social. Neste contexto, o ensino e a
aprendizagem se dá pelo envolvimento entre professor e aluno na busca da solução dos
problemas sociais, o professor então é um mediador dos conhecimentos acumulados pela
humanidade, um provedor de condições para o aluno progredir em seus conhecimentos.
O compromisso político do gestor e dos professores é o de a partir da construção
do conhecimento, formar cidadãos capazes de transformar a realidade em que vivem.
Diante das perspectivas é necessário uma formação continuada dos que estão
diretamente envolvidos com os alunos, os professores, para que possam apropriar das
transformações constantes da sociedade em seus diversos aspectos e assim promover
uma educação eficiente e eficaz.
No processo de privatização do ensino, que exige uma reflexão sobre as verbas
públicas para as instituições públicas, a gestão democrática deve ultrapassar os muros da
escola e compreender a lógica dos processos de gestão e redesenhar o horizonte político
da gestão democrática como princípio de luta em prol da efetiva autonomia, e de auto
governar.
A necessidade de construir um outro projeto de gestão no que refere a rediscussão
do marcos de formação dos profissionais da educação docente e fortalecendo- os para
atuarem como profissionais e educadores sociais, no interior da escola e na comunidade
local. Essas categorias precisam de melhoria salarial e mais capacitação, para que
possam desempenhar melhor sua ação profissional.
Esse cenário da educação vem lutando pela criação de mecanismos de
participação e democratização da gestão escolar, por meio de sindicatos, associações e
reivindicações por processos de formação continuada, já conquistado em 2003, do
governo brasileiro.
Vivenciamos na educação pública embates em torno da concepção de gestão,
onde tem sido objeto de importantes estudos que situam com o campo demarcado por
acepções distintas no que concerne à sua organização, orientação e às suas prioridades.
36
Inicialmente, é necessário conceber como uma prática social em disputa, que não
se limita apenas à dimensão administrativa. Ela configura como processo abrangente que
se consubstancia como ato político.
GESTÃO DEMOCRÁTICA
A prática da gestão democrática deve ser definida em conjunto distribuindo tarefas
de acordo com o perfil de cada membro envolvido no âmbito escolar.
Uma gestão dinâmica concretiza seus projetos buscando a atualização,
acompanhando as necessidades das pessoas, conquistando a autonomia que necessita
para a realização das atividades de maneira eficaz para a aprendizagem e
desenvolvimento do aluno como ser social.
Transparência e compartilhamento de decisões e informações devem fazer parte
de uma escola que busca a qualidade de ensino.
Os desejos de uma escola democrática e transformadora só será possível a partir
de uma gestão democrática, já contemplada no artigo 206 da constituição Federal, que
prevê o pleno desenvolvimento da pessoa, o que se consolida Na L.D.B. 9394/96 ART. 3º
O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: I- Igualdade de
condições para o acesso e permanência na escola; II- Liberdade de aprender,
ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber; III-
Pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas; IV- Respeito à liberdade e
apreço à tolerância; V- Coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;
VI- Gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais; VII- Valorização do
profissional da educação escolar; VIII- Gestão democrática do ensino público, na
forma desta Lei e da legislação dos sistemas de ensino; IX- Garantia de padrão de
qualidade; X- Valorização da experiência extraescolar; XI- Vinculação entre a
educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.
Nestes termos gestão democrática fundamenta na decisão individual mas coletiva,
pressupõe que se busca uma escola democrática também a gestão, o direcionamento das
ações deve ser democrática, para construir uma escola a partir do que se tem, uma nova
escola, onde a organização escolar autônoma, possibilite alcançar o objetivo supremo de
emancipação das camadas populares e será engendrada a partir das condições
existentes, porque, entre outras razões, é na escola que aí está que encontramos os
37
elementos válidos que mostram possibilidades de uma nova organização escolar voltada
para o aluno que aí se encontra.
38
1) GESTÃOINSTÂNC
COLEG.
OBJETIVO AÇÃO RESPONSÁVEIS CRONOGRAMA AVALIAÇÃO
CONS.
ESCOL.
Promover o exercício
da cidadania;
Acompanhar e avaliar
o trabalho
pedagógico do
colégio;
Promover a
democracia de
acordo com o PPP;
Garantir o
cumprimento da
função social.
Debater e articular
entre os setores do
colégio atendendo as
necessidades
educacionais,solucio
nando questões
pedagógicas,
administrativas e
financeiras.
Profissionais do Colégio,
alunos, pais e representantes
de segmentos organizados,
comprometidos com a
educação.
Durante o
período letivo.
Cumprir a função de
ensinar; garantir o acesso e
permanência para todos e
qualidade de ensino e
competência político-
pedagógica.
PRÉ –
CONS.
Propor medidas de
melhorias para
aquele aluno, dentro
do bimestre.
Diagnosticar os
alunos faltosos e com
dificuldades de
aprendizagem.
Diretor, Coordenador
Pedagógico, Secretária e
Professores.
Antes dos
Conselhos de
Classe
Acompanhar e aperfeiçoar o
processo de aprendizagem
dos alunos
39
CONSE
LHO DE
CLASSE
Avaliar o
desempenho
qualitativo do aluno
sobre o quantitativo
Avaliar o processo
ensino-
aprendizagem,
diagnosticar
resultados e atribuir
valores.
Diretor, Coordenador
Pedagógico, Secretária e
Professores.
Bimestral Desenvolvimento do aluno
REPRE
SENTAN
TE DE
TURMA
Defender os
interesses da turma,
dar sugestões de
melhoria cooperando
com o bom
andamento da turma.
Estar atento para os
problemas que
surgirem, cooperar
com os professores e
Direção.
Alunos eleitos pelas turmas Durante o ano
letivo
Participação e desempenho
escolar
GRÊMIO
ESTU
DANTIL
Defender os
interesses dos alunos
e da escola,
promover a
cooperação entre
todos.
Reunir sempre que
necessário, com
apoio da direção, em
horários diferentes
das aulas.
Presidente representado por
um aluno eleito pela maioria.
Durante o
período letivo de
2009/2011
Grêmio atuante,
participação.
A.P.M.F.
Integrar a escola,
família e comum.,
melhorar o processo
ensino-
aprendizagem.
Quando necessário o
presidente convoca
os membros para
reuniões.
Pais, Mestres e Funcionários.Durante o
período letivo
Participação de todos os
envolvidos.
40
RELA
ÇÃO:
ESCOLA/
PAIS/
COMUNI
DADE
Integração
família/escola,
comunidade/escola.
Envolvimento da
família e comunidade
escolar
protagonizando a
ação educativa do
colégio
Profissionais da educação,
alunos, pais e funcionários.
Durante o
período letivo
Promover a participação de
todos
41
2) PROPOSTA PEDAGÓGICA
CURRICULO OBJETIVO AÇÃO RESPONSÁVEIS CRONOGRAMA AVALIAÇÃO
METODOLOGIADefinir caminhos,
compreender as ações,
agregar convicções.
Adquirir autonomia
pensando na
intencionalidade educativa
O coletivo da escola Durante o
período letivo
Participação de todos
AVALIAÇÃO
Verificar a formação e
desenvolvimento do aluno
e o aspecto de apreensão
do conhecimento científico
Contínuas reflexões sobre
processos de educação e
revisão permanente dos
objetivos pretendidos
Professores e
Coordenação
Pedagógica
Contínua e diária Aprendizado e
desenvolvimento do aluno
42
RECUPERAÇÃO
Possibilitar a apreensão de
conteúdos básicos e
técnicas adequadas às
dificuldades do aluno
desenvolver recuperação
paralelamente às
atividades regulares do
aluno, de forma contínua e
progressiva
Professores e
Coordenação
pedagógica
Durante todo o
processo
Aprendizagem do aluno,
prevalecendo sempre a
maior nota.
AlunoSuperar seus limites,
tornando um ser produtivo,
assimilando
conhecimentos
tecnológicos, científicos e
Culturais.
Adaptar o currículo,
adequar o ensino às
mudanças e buscar
aprimoramento
permanente.
Professores, Equipe
Pedagógica, Diretor,
pais, alunos e
funcionários.
Durante todo o
período letivo.
Apropriação e assimilação
dos conceitos, com
critérios pré estabelecidos
e diversificada.
PROFESSOR
Estimular a motivação, a
criatividade, a iniciativa e a
capacidade de
aprendizagem do aluno.
Trabalhar em clima de
cooperação entre todos.
Corpo docente,
equipe Pedagógica e
direção.
Durante todo o
período letivo.
Participação de todos
para ocorrer o ensino-
aprendizagem e o fazer
pedagógico global.
43
FAMÍLIA
Recuperar a função social
da escola.
Participar do processo
com a dimensão exógena
e endógena.
Direção, equipe
Pedagógica,
professores, pais e
alunos.
Durante todo o
período letivo.
Melhorar a participação e
apreensão do
conhecimento dos nossos
alunos.
FUNCIONÁRIOS
Compartilhar princípios de
responsabilidade dentro do
contexto educacional
Trabalhar em clima de
cooperação entre todos
para haver condições
favoráveis das tarefas.
Comunidade escolar Durante todo o
período letivo.
Relacionamento mais
humanizado e solidário.
3)FORMAÇÃO CONTINUADA
FORMAÇÃO
CONTINUADA
OBJETIVO AÇÃO RESPONSÁVEIS CRONOGRAMA AVALIAÇÃO
FUNCIONÁRIOS
Capacitação dentro de
sua função ou ainda
como membro do
Conselho Escolar ou
A.P.M.F.
Dar oportunidade aos
funcionários de
participar de
capacitação
Todos os funcionários
do Estabelecimento
Quando houver
cursos durante o ano
letivo
Aquisição de
conhecimentos
44
PAIS DE ALUNOS
Participar de cursos
como membros do
Conselho Escolar ou
A.P.M.F.
Manter relação direta
com os pais
Todos os pais de
alunos
Quando houver
cursos durante o ano
letivo
Aquisição de
conhecimentos
CONSELHEIROS
Participar de cursos
como membros do
Conselho Escolar
Manter relação direta
com os segmentos
sociais
Todas as pessoas do
município que fazem
parte do Conselho
Escolar, preocupados
com a educação.
Quando houver
cursos durante o ano
letivo
Aquisição de
conhecimentos e
melhor
entrosamento
45
4)QUALIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS E ESPAÇOS
QUALIFICAÇÃO
EQUIPAMENTOS
ESPAÇOS
OBJETIVO AÇÃO RESPONSÁVEIS CRONOGRAMA AVALIAÇÃO
BIBLIOTECA
Espaço pedagógico que
atende a todos da
comunidade escolar
Realizar pesquisas e
leituras
Funcionários,
Professores,
Coordenação
pedagógica, alunos e
pais de alunos.
Durante todo o
período letivo
Atendimento de
qualidade,
organização de
livros e apreensão
de conhecimentos.
LABORATÓRIO
INFORMÁTICA
Atender a comunidade
escolar com finalidade
educativa
Realizar pesquisas em
sites, acesso a
informações do mundo
e do Brasil.
Funcionário
responsável pelo
laboratório
Durante todo o
período letivo
Novos subsídios
para
aprendizagem
LABORATÓRIO DE
FÍSICA, QUÍMICA E
BIOLOGIA.
Através da prática,
conhecer, pesquisar as
experiências com
reagentes, tubos de
ensaio, etc.
Realizar pesquisas
conforme conteúdos
utilizados em sala de
aula
Professores das áreas
de Física, Química e
Biologia, laboratorista e
alunos.
Conforme carga
horária por série
Aluno com
conhecimento
sistematizado
SALAS DE AULA Espaço de aprendizado
a todos os alunos
Professor de cada área,
metodologias variadas
Professores e alunos Durante todo o
processo
Contínua,
progressiva,
46
matriculados para garantir a
participação de todos
cumulativa e
somatória.
PÁTIOS
Realizar atividades
extraclasse,
socialização e eventos
Facilitar o entrosamento
entre os alunos
Alunos, professores e
funcionários
Quando ocorrer
eventos
Entretenimento
QUADRAS
Realizar atividades de
educação Física e
eventos de grande
porte
Educação social dos
alunos, atividade lúdica
e educativa
Alunos e professores
da área
Conforme a carga
horária
Relacionamento
benéfico
MATERIAIS
DIDÁTICOS
Melhorar a Qualidade
da aula
Subsídios para o
professor
Alunos, professores e
Coordenação
Pedagógica.
Durante o período
letivo
Bom uso
47
5) ESPECIFICIDADES LOCAIS
ESPECIFICIDADES
LOCAIS
OBJETIVO AÇÃO RESPONSÁVEIS CRONOGRAMA AVALIAÇÃO
FEIRAS
Despertar no aluno a
curiosidade.
Desenvolver o
pensamento crítico e a
autonomia intelectual
Comunidade escolar Conforme calendário em
vigor
Desenvolvimento
da imaginação
EXPOSIÇÕES
Explorar a criatividade
dos alunos
Contribuir para o
processo de
aprofundamento do
conhecimento
Alunos, professores e
Coordenação
pedagógica.
Conforme trabalhos
desenvolvidos
Transformar os
indivíduos e a
sociedade
ATIVIDADES
ESPORTIVAS
Descobrir talentos,
melhorar a autoestima,
desenvolver
habilidades.
Aprimorar
conhecimentos
adquiridos no ensino
fundamental
Professores e alunos Conforme calendário em
vigor
Desenvolvimento
cognitivo,
habilidades e
atitudes.
ATIVIDADES
CULTURAIS
Privilegiar as belezas
naturais, artísticas e
culturais.
Beneficiar a formação
ética, desenvolvimento
cerebral e despertar o
prazer.
Comunidade escolar Conforme calendário em
vigor
Desenvolver a
criatividade
48
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO NA ESCOLA
Implementação do trabalho pedagógico no coletivo da escola.
1 – Organização do espaço e tempo escolar
ATIVIDADES OBJETIVOS PROCEDIMENTOS RESPONSAVEIS PERÍODOOrganização das turmas e remanejamento de alunos quando necessário.
Realizar a organização das turmas e respectivos remanejamentos quando necessário em conjunto com a secretaria.
Fazer juntamente com a secretaria a composição das turmas.
Equipe Pedagógica, Direção e Secretaria.
Inicio do período letivo.
Organização do calendário letivo.
Elaborar calendário letivo com professores.
Elaboração do calendário juntamente com os professores.
Equipe Pedagógica, Direção e Professores.
Novembro.
Organização do horário semanal de aulas, recreio, distribuição de aulas e disciplinas.
Organizar o horário semanal de aulas, quando houver necessidade ou mudança de professor;Organizar o recreio de maneira a favorecer o bom andamento do processo ensino-aprendizagem.
Fazer o horário conforme o tempo de serviço, disponibilidade e prioridades dos mais velhos.Organizar juntamente com todos os funcionários, horários de recreio e composição da merenda.
Equipe Pedagógica. Inicio do período letivo.
Planejar e organizar o pré-conselho, conselho de classe e pós-conselho, garantindo um processo coletivo de reflexão sobre o trabalho pedagógico.
Planejar juntamente com os professores atividades e projetos para melhorar o desenvolvimento do aluno.
Pesquisar alternativas de atividades para juntamente com os professores aplicar aos alunos.
Equipe Pedagógica, Direção e Professores.
No decorrer do bimestre.
Organizar a hora atividade do professor para estudo, planejamento e reflexão do processo de ensino e aprendizagem.
Coordenar as atividades coletivas e individuais dos professores auxiliando em sua hora atividade.
Acompanhar as horas atividades dos professores, propondo alternativas de estudos.Exposição da distribuição da hora atividade.
Equipe Pedagógica e Professores.
Durante o período letivo.
49
A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO NA ESCOLA
Implementação do trabalho pedagógico no coletivo da escola.
2 – Atividades: Organização da prática pedagógica
ATIVIDADES OBJETIVOS PROCEDIMENTOS PARTICIPAÇÃO DA EQUIPE ESCOLAR
PERÍODO
Implementar a proposta curricular da escola de acordo com as políticas educacionais da SEED/PR e com as Diretrizes Curriculares Nacionais e DiretrizesCurriculares Estaduais.
Re-elaborar o P.P.P em conformidade com as leis vigentes.Criar condições para a participação dos profissionais da escola e comunidade na construção o projeto político pedagógico
Leitura do P.P.P anterior para reflexão e re-elaboração do mesmo.
Equipe pedagógica, professores e alunos.
Quando necessário.
Planejar o ensino e acompanhamento do trabalho pedagógico desenvolvido pelos professores.
Incentivar e assessorar o professor na seleção de recursos didáticos para o ensino e aprendizagem dos conteúdos escolares.
Coordenar a escolha e aquisição de materiais e equipamentos de uso didático-pedagógicos.Visto nos livros de chamadas.Auxilio no desenvolvimento de planos de ensino.
Equipe pedagógica. Mensal.
Assessorar o professor no planejamento, quanto à seleção de conteúdos e transposição didática em consonância com os objetivos expressos no P.P.P.
Assessorar os professores no planejamento e seleção de conteúdos.
Reuniões.Apreciação do currículo.Acompanhamento individual.
Professores e equipe pedagógica.
Durante o ano letivo
50
Planejar em conjunto com o coletivo da escola a intervenção aos problemas levantados em conselho de classe.
Assessorar o professor na Identificação planejamento para o atendimento às dificuldades.
Reflexão junto aos alunos sobre resultados obtidos durante o bimestre.Reunião com os pais sobre o conselho escolar.
Professores e equipe pedagógica.
Bimestral.
Desenvolver processos de gestão colegiada entre os profissionais da equipe pedagógica.
Articular ações com os professores nos processo gestão.
Mediar à criação de um ambiente cooperativo e solidário entre os membros da equipe.
Equipe pedagógica. Durante o ano letivo.
Planejamento e organização, juntamente com os professores, de atividades culturais.
Organizar juntamente com o coletivo da escola ações para desenvolvimento das atividades culturais previstas.
Elaborar cronograma de eventos. Direção e equipe pedagógica.
Bimestral.
A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO NA ESCOLA
Implementação do trabalho pedagógico no coletivo da escola.
3 – Formação continuada do coletivo da escola
ATIVIDADES OBJETIVOS PROCEDIMENTOS PARTICIPAÇÃO DA EQUIPE ESCOLAR
PERÍODO
Elaborar o projeto de formação continuada dos profissionais da escola para o aprimoramento teórico-metodológico, na forma de
Realizar cursos.Possibilitar participação em cursos de formação continuada.
Promoção de cursos no município.Elaborar critérios juntamente com os professores sobre participação em cursos de
Equipe pedagógica, Direção e Professores.
Durante o ano letivo.Inicio do período letivo.
51
trocas de experiências, estudos sistemáticos e oficinas.
formação continuada.
Desenvolver processo contínuo pessoal e profissional de fundamentação teórica.
Realizar pesquisas centradas em projetos para fundamentar a prática.
Pesquisas em revistas e internet.
Professores e equipe pedagógica.
Bimestral.
Organizar reuniões de estudo para a reflexão e aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico da escola.
Coordenar grupos de estudo, permitindo troca de experiências e aquisição de conhecimento por meio de diálogos.
Reuniões pedagógicas e grupos de estudos.
Professores e equipe pedagógica.
Bimestral.
A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO NA ESCOLA
4 – Relação entre escola e a comunidade
ATIVIDADES OBJETIVOS PROCEDIMENTOS PARTICIPAÇÃO DA EQUIPE ESCOLAR
PERÍODO
Desenvolver propostas de interação escola-comunidade ampliando espaço de participação da comunidade nas decisões pedagógicas da escola.
Levar os pais a conhecerem a proposta da escola, bem como os projetos desenvolvidos.
Projetos diversos seguindo as datas comemorativas.
Comunidade, alunos, professores, direção, equipe pedagógica e funcionários.
Durante o bimestre.
52
Participar do conselho escolar subsidiando teórica e metodologicamente as reflexões e decisões sobre o trabalho pedagógico escolar.
Levar o conselho escolar a participar das decisões da escola.
Reuniões.Diálogos sobre assuntos pedagógicos.
Equipe pedagógica, direção e conselho escolar.
Durante o bimestre.
Incentivar e propiciar a participação dos alunos nos diversos momentos e órgãos colegiados da escola.
Propiciar a participação dos alunos em eventos promovidos pela escola.
Escolha do líder da turma.Participação dos alunos.Promoção de jogos e eventos culturais.
Equipe pedagógica, direção e professores.
Durante o bimestre.
Elaborar estratégias para a superação de todas as formas de discriminação, preconceito e exclusão social e de compromisso ético e político com todas as categorias e classes sociais.
Trazer palestras que ajudem os pais ou responsáveis a compreenderem seus filhos tais como: educação sexual, drogas na adolescência, relação pai e filho na adolescência.
Palestras. Direção, equipe pedagógica, alunos e professores.
Durante o bimestre.
Fazer cumprir os preceitos constitucionais, a legislação educacional em vigor e o Estatuto da criança e do adolescente, como fundamentos da prática educativa.
Propiciar a todos os segmentos sobre leis vigentes.
Grupos de estudos.Reuniões.
Direção, equipe pedagógica, professores.
Durante o bimestre
A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO NA ESCOLA
Implementação do trabalho pedagógico no coletivo da escola.
5 – Avaliação do trabalho pedagógico
ATIVIDADES OBJETIVOS PROCEDIMENTOS PARTICIPAÇÃO DA EQUIPE ESCOLAR
PERÍODO
53
Acompanhar e assessorar o professor na seleção de procedimentos de avaliação do rendimento da aprendizagem adequando-os aos objetivos educacionais previstos no P.P.P.
Acompanhar e avaliar o rendimento da aprendizagem do projeto pedagógico.
Auxilio ao professor em relação a seu plano de trabalho docente.
Equipe pedagógica e professores.
Bimestral.
Organizar e coordenar conselhos de classe de forma a garantir um processo coletivo de reflexão-ação sobre o trabalho pedagógico.
Organizar de debate para conhecer as dificuldades vivenciadas em cada turma.
Debate e formulários com os dados obtidos para analise posterior dos mesmos.
Equipe pedagógica e professores.
Bimestral.
Avaliar o trabalho pedagógico pelos profissionais da escola e comunidade.
Avaliar a produtividade dos profissionais da escola.
Avaliação dos projetos e desempenho dos profissionais da escola.
Equipe pedagógica, direção e professores.
Bimestral.
Orientação aos professores quanto à elaboração, interpretação dos resultados obtidos na prática pedagógica.
Acompanhar os procedimentos de avaliação da aprendizagem dos alunos juntamente com os professores.
Acompanhamento individual e coletivo do rendimento escolar dos professores.
Equipe pedagógica e professores.
Bimestral.
54
6) AVALIAÇÃO DO PROJETO POLITICO PEDAGÓGICO
A avaliação do Projeto Politico Pedagógico deverá contribuir para a permanente
construção pelo coletivo da escola, que assume como sua responsabilidade,
ultrapassando os limites de uma determinada gestão. Essa avaliação ocorrerá no final do
período letivo sempre que possível no coletivo da escola, visando corrigir erros e
aproveitar os acertos para concretizar a educação de qualidade que buscamos para o
nosso alunado.
REFERÊNCIAS
A ESCOLA PARTICIPATIVA – O trabalho do gestor escolar. DPL & Editora, RJ, 1998.
BRASIL. Ministério da Educação, Secretaria de Educação Média e Tecnológica -
Parâmetros Curriculares Nacionais - Ensino Médio – Brasília: 1999,364 p
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo, Editora Cortez, 1994.
MEC / SEED – Construindo a Escola Cidadã. Brasília, Série de Estudos, Educação à
Distância – 1998.
MELLI, Guiomar Namo de. Proposta Pedagógica e Autonomia da escola. setembro
2000.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Deliberação 14/99 Parecer 15/98 –
Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio.
SAVIANI, D. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. 8ª ed. Campinas,
SP: Autores Associados, 2003.
SAVIANI, D. Educação: do senso comum à consciência filosófica. 12. ed. Campinas:
Autores Associados, 1996.
55
INTRODUÇÃO
Uma escola que vive a experiência da democracia com compromisso em promover
o respeito e às diferenças culturais, e sempre ressaltando que cultura é todas
manifestações humanas que ocorre no cotidiano e é essencial para o descobrimento das
diferenças, contribuindo com a formação do ser humano. .
O mundo se transforma constantemente e o homem é sujeito dessas
transformações. Portanto o contexto atual exige o homem como ser social, político e
econômico. Que seja um cidadão capaz de interferir criticamente na realidade para
transformar e se adaptar às complexas condições e alternativas de trabalho que temos
hoje,
Assim, nossa escola é um espaço de formação e informação que propicia um
ensino de qualidade, que exerce sua função social, partindo do cultivo dos bens culturais
e sociais resgatando a dignidade humana, os valores morais, éticos, fazendo que este
cidadão seja realmente crítico, reflexivo e participativo.
Acreditamos que a escola é o local onde conquistamos o privilégio para o exercício
da cidadania, pois é onde participamos e deixamos de ser indiferentes aos problemas da
sociedade.
O conhecimento interfere na realidade e compreende de acordo com a visão de
homem, de sociedade e de educação.
No trabalho diário do professor existem várias situações problemáticas que fazem
com que se tenha uma postura reflexiva para sua compreensão, tendo as experiências
vividas e teorias apreendidas que certamente poderão indicar o melhor caminho para
superação
Percebemos que o conhecimento pressupõe desconstrução, ou seja, tudo o que se
constrói necessita a priori de uma desconstrução. É esse o objetivo de nossa escola, ou
seja, é a nossa proposta de trabalho para fazermos nossa parte e formarmos cidadãos
capazes de construir, tomar uma postura correta frente a sociedade em que vive.
56
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA- ARTE
A História da Arte é uma das áreas de estudo da disciplina de História, tratada
como fonte e documentos históricos para pesquisa.
A História da Arte faz parte, também, do trabalho do professor de Arte. Ela está
articulada como o conteúdo estruturante "movimentos e períodos", que é o objeto da
história que está intimamente, relacionada à disciplina de Arte. No ensino da Arte, sua
importância também é como articuladora das áreas.
Durante o período colonial, incluindo onde hoje é o Estado do Paraná, ocorreu nas
vilas e reduções jesuíticas, a primeira forma registrada de arte na Educação
Nas reduções Justificas, realizaram um trabalho de catequização dos indígenas
com os ensinamentos de arte e ofícios através da retórica, literatura, música, teatro,
dança, pintura, escultura e artes manuais.
Esse trabalho manual jesuítica perdurou aproximadamente por 250 anos, de 1500
a 1759.
Em 1808 com a vinda da família real de Portugal, destaca-se um grupo de artistas
franceses encarregados da fundação da academia de Belas Artes, esse grupo ficou
conhecido como missão francesa e obedecia ao estilo neoclássico, fundamentado no
culto da beleza clássica, centrando os exercícios na cópia e reprodução de obras
consagradas, que caracterizava a pedagogia tradicional. Este padrão estético entra em
conflito com a arte colonial.
Os positivistas, valorizavam a arte, o ensino do desenho geométrico como forma de
desenvolver a mente para o pensamento científico e os liberais, que baseavam-se no
desenvolvimento econômico e industrial, estavam preocupados com a preparação do
trabalhador.
Um marco importante para a arte brasileira e os movimentos nacionalistas foi a
semana da arte moderna, que influenciou artistas brasileiros, que valorizavam a
expressão individual e rompiam os modos de representações realistas.
A Escola Nova, fundamentada nas teorias de John Dewey e Jean Piaget e
efetivamente estruturada com o artista e educador Augusto Rodrigues, no RJ, ao criar a
primeira escolinha de arte no Brasil.
A partir dos anos 60 as produções e movimentos artísticos se intensificaram nas
artes plásticas com as bienais e os movimentos contrários a ela, na música com a bossa
nova e os festivais, no teatro com o teatro de rua, teatro oficina e o teatro de arena de
57
Augusto Boal, e no cinema com o cinema novo de Gláuber Rocha. Esses movimentos
tiveram um forte caráter ideológico, propunham uma nova realidade social e
gradativamente deixaram de acontecer com o endurecimento de regime militar.
Durante o período de 2003 a 2006 são realizadas diversas ações por parte do
Governo do Estado do Paraná que valoriza o ensino da arte dentre as quais destaca o
estabelecimento de uma carga horária mínima de duas a quatro aulas semanais
distribuídas durante o Ensino Médio, a constituição do quadro próprio de Professores
licenciados em Arte por concurso público e a criação de projetos integradores como o
FERA, COMCIÊNCIA, entre outros.
O objetivo da disciplina de arte é o de explicitar diretrizes gerais que possibilitem
promover conhecimento aos adolescentes, jovens e adultos, alunos em escola do Ensino
Médio.
Favorecer a formação da identidade e fecundar no jovem a consciência de uma
sociedade multicultural.
Conhecer arte no ensino Médio é a apropriação de saberes culturais e estético
inseridos nas práticas de produções e apreciações artísticas, fundamentais para a
formação e o desempenho social do cidadão.
Compreender o contexto e a importância dos Desafios Educacionais
Contemporâneos, seria construir uma identidade para alunos do Ensino Médio, levando
em consideração a complexidade dos mesmos na sua integração. Muitas vezes estão
presentes na mídia do nosso cotidiano e não podemos deixar de perceber esses anseios
dos movimentos sociais a qual fazemos parte dessa sociedade tão complexa.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
● Elementos Formais● Composição● Movimentos e períodos
CONTEÚDOS BÁSICOS ( ÁREA- ARTES VISUAIS)
● Elementos Formais
– Ponto
58
– Linha
– forma
– Textura
– superfície
– volume
– Cor
– luz
● Composição
– bidimensional
– tridimensional
– figura e fundo
– figurativo
– abstrato
– perspectiva
– semelhança
– contraste
– ritmo visual
– simetria
– deformação
– estilização
– técnica de pintura, desenho, modelagem, instalação
– performance
– fotografia, gravura e escultura
– arquitetura, história em quadrinhos...
– gêneros: paisagem, natureza morta
– cenas do cotidiano, história religiosa da mitologia
● Movimentos e períodos
- Arte Ocidental
– Arte Oriental
– Arte Africana
– Arte Brasileira
– Arte Paranaense
59
– Arte Popular
– Arte da Vanguarda Industrial Cultural
– Arte contemporânea
– Arte Latino-americana
CONTEÚDOS BÁSICOS ( ÁREA- TEATRO)
● Elementos Formais
– Personagem
– Expressões corporais, vocais, gestuais e faciais
Composição
– Técnicas: jogos teatrais, teatro direto e indireto, mímica, ensaio, teatro-fórum, roteiro
– Encenação e leitura dramática
– Gêneros: tragédia, comédia, drama e Épico
– Dramaturgia
– Representação nas mídias
– Caracterização
– Cenografia, Sonoplastia, figurinos e iluminação
– Direção
– Produção
Movimentos e períodos
– Teatro Greco-romano
– Teatro Medieval
– Teatro Brasileiro
– Teatro Paranaense
– Teatro Popular
– Industria Cultural
– Teatro Engajado
– Teatro Dialético
– Teatro Essencial
60
– Teatro do oprimido
– Teatro Pobre
– Teatro de Vanguarda
– Teatro Renascentista
– Teatro Latino-americano
– Teatro Realista
– Teatro Simbolista
CONTEÚDOS BÁSICOS ( ÁREA- MÚSICA)
● Elementos Formais
– Altura
– Duração
– Timbre
– Intensidade
– Densidade
● Composição
– Ritmo
– Melodia
– Harmonia
– Escalas
– Modal, Tonal e fusão de ambos
– Gêneros: erudito, clássico, popular, étnico, folclórico, Pop...
– Técnicas: vocal, instrumental, eletrônica, informática e mista
– Improvisação
● Movimentos e períodos
– Música Popular
– Brasileira
– Paranaense
61
– Popular
– Indústria Cultural
– Engajada
– Vanguarda
– Ocidental
– Oriental
– Africana
– Latino-americano
CONTEÚDOS BÁSICOS ( ÁREA- DANÇA)
● Elementos Formais
– Movimento corporal
– Tempo
– Espaço
● Composição
– Kinesfera
– Fluxo
– Peso
– Eixo
– Salto e Queda
– Giro
– Rolamento
– Movimentos articulares: lento, rápido e moderado
– Aceleração e desaceleração
– Níveis
– Deslocamento
– Direções
– Planos
– Improvisação
– Coreografia
62
– Gêneros: espetáculo, indústria cultural, étnica, folclórica, populares e salão
● Movimentos e períodos
– Pré-história
– Greco-romana
– Medieval
– Renascimento
– Dança Clássica
– Dança Popular
– Brasileira
– Paranaense
– Africana
– Indígena
– Hip Hop
– Industria Cultural
– Dança Moderna
– Vanguardas
– Dança Contemporânea
Os Desafios Educacionais Contemporâneos serão trabalhados no decorrer do
ano letivo quando o conteúdo permitir.
– Prevenção ao uso de drogas
– Enfrentamento à violência na escola
– Sexualidade
– História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena
– Educação Fiscal
– Educação Ambiental
– Gênero e Diversidade na Escola
– Prontidão Escolar Preventiva – PEP
63
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Realizar produções artísticas, individuais e/ou coletivas nas linguagens da arte.
Introduzir leitura de imagens, o que seu olho vê, o que o seu olho percebe, utilizando
encarte, de pintores famosos. Levando os alunos a uma reflexão, da história como
descobrir em que época essas obras foram produzidas. Os elementos formais utilizados
são os mesmos? Foram trabalhados e organizados da mesma forma? O que refletem as
formas e linhas?
Solicitar aos alunos uma análise das diferentes formas de representação na
televisão ou no cinema (plano de imagens, formas de expressão dos personagens,
cenografia e sonoplastia).
Para complementar o momento sentir e perceber, é essencial que os alunos façam
análise da mesma (escrita na aula ou em casa postura à apresentação).
Um trabalho com teatro poderá ser iniciado com exercícios de relaxamento,
aquecimento, personagem (expressão vocal, gestual, corporal e facial), jogos teatrais e
transposição de texto literário para o texto dramático, pequenas encenações construídas
pelos alunos e outros exercícios cênicos.
Tendo os pressupostos teóricos como referencia, devemos pensar na
metodologia, que pode ser concebida como “A arte de dirigir o espirito na investigação da
verdade”. Este é o elemento da pedagogia que está mais intimamente ligado a prática em
sala de aula.
Quando se trata da metodologia, precisamos direcionar o pensamento para o
método a ser aplicado para quem, como, por que e o que? O trabalho em sala de aula
deve pautar pela relação que o ser humano tem com a arte, essa relação é de produzir
arte, desenvolver um trabalho artístico ou de sentir e perceber obras artísticas.
AVALIAÇÃO
A avaliação na disciplina de Arte proposta nesta diretriz curricular e diagnóstica e
processual
O planejamento deve ser constantemente redirecionado, utilizando a avaliação do
professor da classe sobre o desenvolvimento das aulas e da avaliação dos alunos.
64
É fundamental que nos primeiros dias de aula seja realizado um levantamento
das formas artísticas que os alunos já tem algum conhecimento e habilidade, como tocar
um instrumento musical, dançar, desenhar ou representar. Também durante o ano letivo
poderemos observar tendências e habilidades dos alunos para uma ou mais dimensões
da arte.
Estes diagnósticos são extremamente importantes para o
planejamento das aulas. Pois mesmos que já estejam definidos os conteúdos
que serão trabalhados, a forma e a profundidade de sua abordagem
dependem do conhecimento que o aluno possui.
REFERÊNCIAS
AMARAL. Araci A. Arte para quê?: a preocupação social na arte brasileira. São Paulo:
Studio Nobel,2003.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Arte e Artes
para a Educação Básica - Curitiba 2008.
PROENÇA, Maria das Graças V.S. História da Arte. Ed.Ática, São Paulo,2000.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Superintendência da Educação. Arte do
Ensino Médio. Curitiba: SEED-PR,2006.
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA- BIOLOGIA
65
Para a História e filosofia da Biologia tornou possível aos alunos a compreensão de
que há uma ampla rede de relações entre a produção científica e o contexto social,
econômico e político.
O conhecimento de Biologia deve subsidiar o julgamento de questões polêmicas
que dizem respeito ao desenvolvimento, ao aproveitamento de recursos naturais e a
utilização de tecnologias que implicam intensa intervenção humana no ambiente, cuja
avaliação deve levar em conta a dinâmica dos ecossistemas, dos organismos, enfim, o
modo como a natureza se comporta e a vida se processa.
Devemos desenvolver a curiosidade e o gosto de aprender praticando o
questionamento e a investigação, pode ser promovido e levado em conta a incorporação
da ciência como teorias, fatos e noções científicas dos avanços biológicos no fenômeno
vida.
Relacionar fenômenos, fatos, processos e ideias em biologia, elaborando conceitos
e estabelecendo relações entre parte e todo de um fenômeno, interagindo as diversas
disciplinas para o entendimento de fatos os processos (lógica externa).
Reconhecer a Biologia como um fazer humano e portanto histórico, fruto da
conjunção de fatores sociais, políticos, econômicos, culturais, religiosos e tecnológicos,
sendo o próprio homem agente e paciente de transformações intencionais por ele
produzidos no seu ambiente.
Descrever processos e características do ambiente ou de seres vivos, observação
em microscópio ou olho nu.
Apresentar suposições e hipóteses a cerca dos fenômenos biológicos em estudo.
Formular questões, diagnósticos e propor soluções para problemas apresentados,
utilizando elementos de biologia.
Compreender o contexto e a importância dos Desafios Educacionais
Contemporâneos, seria construir uma identidade para alunos do Ensino Médio, levando
em consideração a complexidade dos mesmos na sua integração. Muitas vezes estão
presentes na mídia do nosso cotidiano e não podemos deixar de perceber esses anseios
dos movimentos sociais a qual fazemos parte dessa sociedade tão complexa.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
66
● Organização dos Seres Vivos (Biologia celular e molecular, Histologia, Zoologia,
Botânica, Microbiologia, Ecologia)
● Biodiversidade (Zoologia, Botânica, Ecologia)
● Mecanismos biológicos (Biologia Celular e Molecular, Genética, Evolução,
Fisiologia comparada Animal e Vegetal)
● Implicações dos avanços biológicos no fenômeno Vida
CONTEÚDOS BÁSICOS
• Organização Celular
• Composição química
• Membrana, citoplasma e núcleo
• Divisão celular
• Organização dos Tecidos
• Os Seres Vivos e o Ambiente
• Produtores * Características gerais do grupo
• Consumidores * Importância Biológica
• Decompositores * Nocividade ao homem
• Biomas Terrestres
• Tundra * Seres Vivos
• Taiga * Relação entre seres vivos
• Florestas * Características dos seres vivos
• Campos * Reprodução
• Desertos * Problemas ambientais
• Biomas Aquáticos
• Mares, Oceanos * Seres Vivos
• Geleiras * Relação entre seres vivos
• Lençóis subterrâneos * Características dos seres vivos
• Rios, lagos * Reprodução
• Problemas ambientais
• Ciclos biogeoquímicos• Cadeias e teias alimentares• Desequilíbrio ambiental (urbano e rural)• Origem e Evolução da Vida
67
• Teorias do surgimento da vida
• Lamarck e Darwin
• Mutação
• Origem das espécies
• Conquistas dos ambientes pelos seres vivos
• Especiação
• Árvore filogenética
• Reprodução humana, Embriologia e Genética
• Reprodução humana e Embriologia
• Leis de Mendel
• Anomalias genéticas humana
• Fisiologia comparada (Animal e Vegetal)
• Nutrição, respiração, circulação, excreção, revestimento do corpo, sustentação,
locomoção e reprodução.
• Método científico
• Ciência e saúde
• Pesquisas científicas/biológicas
• Bioética
• Biotecnologia
Os Desafios Educacionais Contemporâneos serão trabalhados no decorrer do ano
letivo quando o conteúdo permitir.
– Prevenção ao uso de drogas
– Enfrentamento à violência na escola
– Sexualidade
– História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena
– Educação Fiscal
– Educação Ambiental
– Gênero e Diversidade na Escola
– Prontidão Escolar Preventiva – PEP
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
68
Prática social, problematização, instrumentalização, catarse e o retorno à prática
social, serão usados imagens como vídeo, transparências, fotos e atividades
experimentais, essas aulas práticas instigaram a organização, discussão e reflexão
possibilitando a interação fenômenos biológicos, a troca de informação entre os grupos
que participam da aula e assim promover novas interpretações, como a resolução de
problemas ou de hipóteses, formular ainda questões, diagnósticos e propor soluções para
problemas apresentados, utilizando elementos da Biologia. O ensino da Biologia na
escola deve levar o jovem a compreensão do mundo, abordando não somente os fatos e
princípios científicos, como oferecendo condições para que ele possa tomar posição com
relação a esses fatos e analisar as implicações sociais da ciência e tecnologia. Aos
alunos deve ser dada oportunidade de vivenciar a metodologia cientifica, em aulas
práticas que não só explore a demonstração ilustrativa mas também exercite o processo
investigativo.
AVALIAÇÃO
O processo de avaliação estará comprometido com uma avaliação diagnóstica,
visando objetivos específicos e gerais dos conteúdos, com base numa postura formativa,
valorizando as capacidades individuais do educando, levando em consideração fatores
intrínsecos e extrínsecos do aluno.
Será através de um processo multiforme onde utilizaremos de inúmeras técnicas
tais como: avaliações objetivas e subjetivas, trabalhos , leituras, pesquisas, debates,
testes orais e escritos, produções de textos, narrações orais de histórias de livros
paradidáticos.
Será contínua, obtendo informações úteis para refletir sobre aquilo que o aluno
assimilou e também como ponto de partida para avaliar nosso trabalho. Será global,
comprometida com interesses e ideais de uma educação construtiva e dialética para os
alunos.
Será realizada a partir do momento que foi detectado dificuldades em relação a
aprendizagem. Terá um sentido amplo onde daremos condições para que os alunos
superem suas dificuldades de defasagem em relação aos conteúdos. Será realizada
durante o processo de ensino aprendizagem através de uma recuperação contínua e
paralela, onde a orientação, o acompanhamento de estudos, revisão dos pontos dados,
53
69
levando à superação das dificuldades, de dúvidas, onde o educando irá alcançar os
objetivos propostos na avaliação formativa. A recuperação será uma forma de resgate das
possibilidades concretas do aluno sendo uma arma para favorecer a aprendizagem e não
uma arma contra o aluno como forma de punição. Será uma avaliação construtiva e não
seletiva.
REFERÊNCIAS
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Biologia para
o Ensino Médio. Curitiba 2006.
LOPES, Sônia & ROSSO, Sérgio. Biologia. Editora Saraiva
AUGUSTO, Adolfo & CROZETA, Marcos & LAGO, Samuel. Biologia - Coleção Vitória-
Régia, São Paulo, 2005.
FAVARETTO, José Arnaldo & MERCADANTE, Clarinda. Biologia. Volume único- Editora
Moderna.
AMABIS, José Mariano & MARTHO, Gilberto Rodrigues. Biologia. Editora Moderna
LINHARES, Sérgio & GEWANDSZNAJDER, Fernando. Biologia. Editora Ática
LAURENCE, J. Biologia. Editora Nova Geração
CESAR E CEZAR. Biologia . Editora Saraiva
STORER - USINGER/STELBINS NYBANKKEN. Zoologia Geral. Editora Nacional.
JOLY, Aylton Brandão. Botânica. Editora Nacional.
MARTHO, Gilberto. De olho na Ciência. Editora Ática.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICO - METODOLÓGICO PARA A EDUCAÇÃO ESPECIAL
70
Em tempo de tantas discussões para estabelecer uma sociedade igualitária com
oportunidades para todos e a persistente presença de obstáculos que dificultam ações
concretas e efetivas. A Educação Especial é uma área relativamente nova. Como campo
de estudo da Pedagogia foi sistematizada em meados do século XX e apenas na década
de 60 passou a integrar a organização das Secretarias de Estado da Educação como
parte da estrutura e funcionamento dos sistemas de ensino.
Esse marco histórico guarda um significado para a compreensão atual da
Educação Especial, já que as concepções sobre a natureza do atendimento realizado,
que o antecederam e o sucederam, relacionam em uma complexa luta de interesses
decorrentes das transformações políticas e econômica por que passaram as diversas
formações sociais. Devemos entender o movimento histórico que definiu a Educação
Especial como parte integrada do sistema de ensino regular em meio às mesmas
contradições existentes no contexto geral de educação, decorrentes de suas formas da
participação na sociedade capitalista , constituída na dimensão da práxis e do trabalho
social. A organização da Educação Especial sempre esteve determinada por um critério
básico, a definição de um grupo de sujeitos que, por inúmeras razões, não correspondem
à expectativa de normalidade ditada pelos padrões sociais vigentes.
A Educação inclusiva permite a compreensão dos condicionantes sociopolíticos
que determinam sua significação na atualidade, é conceituada e praticada na atualidade
como uma modalidade educacional, cuja finalidade é oferecer recursos e serviços
educacionais em todo o fluxo educacional.
Um processo direcionado aos alunos com necessidades educacionais especiais,
mais principalmente às crianças e jovens com deficiências. A partir dessa concepção fica
evidente que há muitos alunos que apresentam problemas ou dificuldades de
aprendizagem, por razões inerentes as suas limitações sensoriais ou déficit intelectual,
distúrbio emocional e carência afetiva- não se admite portanto, continuar a ouvir
declarações em que a escola inclusiva seja caracterizada apenas como aquela que
possui matriculados sem turmas, alunos com deficiência, aí notamos que continua a
apresentar altos índices de evasão e repetência, um grande número de analfabetos
funcionais, ou alunos marginalizados por sua condição de pobreza extrema ou pela cor de
sua pele, entre outras situações de exclusão e fracasso escolar.
A Educação especial é uma área nova no estudo da pedagogia do século XX do
movimento histórico que define a educação especial, existem dimensões do trabalho
social, que determinam as transformações na constituição do aluno que faz parte da
educação especial, ao longo da história. O atendimento era somente para pessoas que
71
sofriam de deficiências, hoje a especialidade é para qualquer caso, inclusive para super
dotados.
A definição desses alunos está em poderes emersos nos movimentos sociais, não
como mera relação no meio social e sim a cada etapa constituída ao atendimento
prestado, assim são demonstrados em muitas práticas desenvolvidas.
DIAGNÓSTICO DA REALIDADE
Alunos com dificuldades de aprendizagem
Dificuldade visual
Autoestima baixa
Distúrbio emocional
Carência afetiva.
ALTERNATIVAS PEDAGÓGICAS
Professores e Equipe Pedagógica e Funcionários discutem nas reuniões
pedagógicas como trabalhar essa inclusão buscando em textos auxiliares de apoio
atendendo as dificuldades individuais, através de diálogo, interação professor/aluno
proporcionando aos mesmos condições que favoreça o pleno desenvolvimento de suas
potencialidades, visando a sua autorrealização e sempre respeitando seu limite de
aprendizagem.
AÇÕES JÁ DESENVOLVIDAS
Grupos de estudo
Planejamento flexível
72
Metodologia diferenciada
Atendimento individualizado
MELHOR CAPACITAÇÃO DOS PROFESSORES COM PROFISSIONAIS DA ÁREA:
Através de diálogo mostrando ao aluno que ele é capaz sendo o sujeito da sua
própria aprendizagem, vencendo as barreiras da timidez, insegurança e medo,
depositando total confiança no aluno onde o mesmo possa se sentir à vontade nas aulas,
despertando para a aprendizagem.
CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
Incluindo um atendimento educacional adequado às necessidades especiais do
aluno, no que se refere aos currículos adaptados, métodos, técnicas, material de ensino
diferenciado, ambiente emocional e social da escola favorável à integração social dos
alunos.
No âmbito educacional desenvolve modalidades alternativas para aqueles alunos,
que em função de suas necessidades específicas não conseguem se desenvolver no
sistema regular de ensino. A prática da inclusão propõe um novo modo de interação
social, no qual há uma revolução de valores e atitudes que exige mudanças na estrutura
da sociedade e da própria educação escolar. Há que se repensar o processo de
integração social que não tem ultrapassado os limites dos muros da escola, criando
estratégias e mobilizando discussões no sentido de viabilizar um processo real de
inclusão social
OBJETIVO GERAL
Promover o desenvolvimento das potencialidades dos alunos com necessidades
educacionais especiais através da flexibilização curricular incentivando à autonomia,
73
cooperação, espírito crítico e criativo na participação em atividades culturais desportivas e
artística. Trabalhar com os alunos responsáveis pela sua aprendizagem, pela descoberta
e administração de diferentes formas de aprender, pelo trabalho em equipe e uso das
novas tecnologias como auxiliares na busca e construção do conhecimento.
A organização da educação especial sempre teve determinada razão,
correspondente a expectativa de normalidade pelo padrão social. Ao longo da história
constituiu essa área de educação destinada a apresentar a resposta educativa para
alguns alunos de classes comuns, que foram retratado como excepcionais e deficientes.
Foi essa motivação de atendimento, vinculado no movimento social.
Assim a educação atualmente, denomina as necessidades especiais motivadas ao
atendimento diferente em relação à sociedade. Esses alunos fogem do padrão da
normalidade, produzindo no interior um grupo social que responde a exigência dos
movimentos do processo histórico da produção de vida que decorre da sociedade de
determinadas políticas da população.
METODOLOGIA DE ENSINO
A Educação Especial é o processo integral, fluindo desde a estimulação essencial
de ensino aprendizagem sob o enfoque sistêmico, a educação especial integra o sistema
educacional vigente, identificando com sua finalidade, que é a de formar cidadãos
conscientes e participativos, que visa promover o desenvolvimento das potencialidades de
pessoas com necessidades educativas especiais e que abrange os diferentes níveis e
graus do sistema de ensino, desenvolvendo as potencialidades dos alunos no incentivo à
autonomia, cooperação, espírito crítico e criativo, preparando os alunos para participarem
ativamente no mundo social, cultural, dos desportos, das artes e trabalho.
AVALIAÇÃO
74
A avaliação é diagnóstica e contínua, mesmo sem recursos e espaços físicos, ela
vem ocorrendo de uma forma gradativa e fica evidente que temos alunos que apresentam
problemas ou dificuldades de aprendizagem, déficit intelectual e etc.
Consideramos a nossa escola inclusa, por estar trabalhando um sistema
educacional que reconhece e atende as diferenças individuais, respeitando as
necessidades de cada aluno e dando apoio familiar.
A avaliação assim, visará os aspectos cognitivos e emocionais, a adaptação social
adquirida e o avanço gradativo na aprendizagem.
REFERÊNCIAS
NETO, D.P. Passo a Passo. São Paulo, Scipione, p.42
COLEÇÃO EDUCAÇÃO ESPECIAL. Ação Pedagógica. Federação Nacional das Apaes.
Vol.2. Brasília, 1993
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Educação
Especial. Curitiba, 2006
REVISTA. Escola Nova.
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA- EDUCAÇÃO FÍSICA
75
A Educação Física é uma prática Pedagógica que, no âmbito escolar, trata formas
de atividades expressivas corporais como: jogo, esporte dança, ginástica e luta, formas
estas que configuram uma área de conhecimento que podemos chamar de cultura
corporal.
O desafio que se apresenta para a Educação Física é de que dentro de qualquer
processo educacional ela possa ser percebida como um componente curricular, nem mais
nem menos importante que os demais, e que busque junto com eles fazer com que os
objetivos educacionais sejam alcançados.
A presença de educação física no currículo escolar, historicamente foi assegurado
e determinada através de legislação própria, bem como seus conteúdos e metodologias
foram e ainda são determinados por outras instituições, como a desportivo, a médica, a
militarista, ainda, essencialmente, não pela escola.
Necessário se faz superar a supremacia da visão tecnicista, ainda presente na
ação pedagógica dos profissionais da área, direcionando para uma práxis centrada na
reflexão, compreensão e superação da realidade, através da apropriação do saber
científico e de sua re-elaboração. Essa práxis transformadora da realidade, visando a
melhoria da qualidade de vida, terá como tema central o movimento humano, entendido
como objeto de estudo da Educação Física.
Compreender o contexto e a importância dos Desafios Educacionais
Contemporâneos, seria construir uma identidade para alunos do Ensino Médio, levando
em consideração a complexidade dos mesmos na sua integração. Muitas vezes estão
presentes na mídia do nosso cotidiano e não podemos deixar de perceber, esses anseios
dos movimentos sociais a qual fazemos parte dessa sociedade tão complexa.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
• Ginástica;
• Esporte;
• Danças;
• Lutas;
• Jogos
76
Os conteúdos estruturantes se justificam porque os alunos do Ensino Médio já tem
melhores condições de abstração e capacidade física e intelectual para um estudo mais
complexo em relação ao nível de ensino anterior.
Para o Ensino Médio, a cultura corporal norteará o trabalho com os conteúdos
estruturantes, constituindo, portanto, seu objeto de ensino. É ainda, a cultura corporal
que evidencia a relação estreita entre a formação histórica do ser humano, por meio do
trabalho, e as práticas corporais que daí decorreram. A ação pedagógica da Educação
Física deve estimular a reflexão sobre o acervo de formas e representações do mundo
que o homem tem reproduzido, exteriorizados pela expressão corporal em jogos, danças,
lutas, ginásticas e esportes. Essas expressões podem ser identificadas como formas de
representação simbólica de realidades vividas pelo homem.
CONTEÚDOS BÁSICOS
● Futebol
● Handebol
● Voleibol
● Basquetebol
● Atletismo
● jogos de quadra
● jogos derivados de esportes / pré desportivo
● jogos dramáticos e de interpretação
● jogos cooperativos
● ginásticas: rítmica, artística, acrobática, relaxamento, condicionamento e ginática
geral
● lutas: karatê, capoeira e judô
● danças: dança de roda, dança regional, dança folclórica e dança de salão
Os Desafios Educacionais Contemporâneos serão trabalhados no decorrer do ano
letivo quando o conteúdo permitir.
– Prevenção ao uso de drogas
– Enfrentamento à violência na escola
– Sexualidade
– História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena
77
– Educação Fiscal
– Educação Ambiental
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
A cultura corporal de movimento, que dá especificidade à ação pedagógica da
Educação Física, que é refletiva sobre o acervo de forma de representação do mundo que
o homem tem produzido, no decorrer da história, exteriorizadas pela expressão corporal
através dos jogos, danças,lutas, exercícios ginásticos, esporte, mímica, e outros, que
podem ser identificados como formas de representação simbólica de realidade vividas
pelo homem, historicamente criadas e culturalmente desenvolvidas, podem ser
trabalhadas em novas aulas de várias maneiras, tornando os conteúdos contemplados
nos currículos mais interessantes e significativos a partir do método utilizado durante as
abordagens.
AVALIAÇÃO
A avaliação da educação física em seu processo de ensino-aprendizagem, está
condicionado pelos significados que lhe são atribuídos tanto pela legislação vigente,
quanto pelo processo de trabalho estabelecido no interior da escola e pelos
conhecimentos e concepções dos professores e alunos envolvidos.
A avaliação será estabelecida, a fim de priorizar a qualidade de ensino e
aprendizagem, sendo contínuo, identificando, dessa forma os progressos dos alunos
durante o ano letivo
No ensino de Educação Física, o objetivo é favorecer a busca da concorrência
entre a concepção defendida e as práticas avaliativas que integram o processo de ensino
aprendizagem. Nessa perspectiva, a avaliação deve estar a serviço da aprendizagem de
todos os alunos, de modo que permeie o conjunto das ações pedagógicas e não seja um
elemento externo a esse processo, com vistas a diminuir desigualdades sociais e
construir uma sociedade justa e mais humanizada.
Pela avaliação diagnóstica, tanto professor quanto os alunos poderão revisitar o
trabalho realizado até então, para identificar lacunas no processo pedagógico, planejar e
propor encaminhamentos que superem as dificuldades constatadas.
78
O processo contínuo permanente e cumulativo, em que o professor organizará e
reorganizará o seu trabalho, sustentado nas diversas práticas - corporais da ginástica, do
esporte, dos jogos, da dança e das lutas - cujo horizonte é a conquista de maior
consciência corporal e senso crítico em suas relações interpessoais e sociais.
REFERÊNCIAS
BRACHT, Valter. Educação física e aprendizagem social. Porto Alegre: Magister, 1992.
CARLINI, Alda Luiza. A educação e a corporalidade do educando. Discorpo, São
Paulo, n.4, p41-60, 1995
CASTELLANI FILHO, Lino. Educação Física no Brasil: a história que não se conta. 2.
Ed. Campinas: Papirus, 1991.
CORTES, Gustavo. Dança, Brasil: festas e danças populares. Belo Horizonte: Leitura,
2000.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Educação
Física para educação básica. Curitiba, 2008.
79
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA - FILOSOFIA
Filosofia é a busca de uma razão histórica para a existência elaborada através de
perguntas reflexivas onde o saber não é pronto e acabado, ao contrário, quando um
pensador encontra respostas ao seu questionamento é que emergem inúmeras outras
perguntas acerca do mesmo questionamento e assim sucessivamente.
Essa reflexão está relacionada entre a teoria e a prática dos conceitos e valores
como: consciência moral, exercício profissional, ética, responsabilidades sociais, estética
e política.
A Filosofia tem como objetivo contribuir para compreensão do processo educativo
escolar em suas múltiplas inter-relações como pedagógicas, históricas, sociais, políticas e
culturais, introduzindo o conhecimento, respeito e utilização da filosofia nas mais variadas
situações;
A compreensão das diferenças entre os seres humanos, a fim de amenizar os
diversos tipos de preconceitos e promover o entendimento da identidade como algo
comum entre os cidadãos.Compreender o contexto e a importância dos Desafios Educacionais
Contemporâneos, seria construir uma identidade para alunos do Ensino Médio, levando
em consideração a complexidade dos mesmos na sua integração. Muitas vezes estão
presentes na mídia, no nosso cotidiano e não podemos deixar de perceber esses anseios
dos movimentos sociais a qual fazemos parte dessa sociedade tão complexa.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
● Mito e Filosofia● Teoria do Conhecimento● Ética● Filosofia Política● Filosofia da Ciência● Estética
CONTEÚDOS BÁSICOS
Mito e Filosofia
➢ O Deserto do Real
➢ Ironia e Maiêutica
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Teoria do Conhecimento
➢ O problema do conhecimento
➢ Filosofia e Método
➢ Perspectivas do Conhecimento
➢ Ética
➢ A Virtude em Aristóteles e Sêneca
➢ Amizade
➢ Liberdade
➢ Liberdade em Sartre
Filosofia Política
➢ Em busca da essência política
➢ A política em Maquiavel
➢ Política e violência
➢ A democracia em questão
Filosofia da Ciência
➢ O Progresso da Ciência
➢ Pensar a Ciência
➢ Bioética
Estética
➢ Pensar a Beleza
➢ A universidade do gosto
➢ Necessidade ou fim da Arte?
➢ O Cinema e uma nova percepção.
Os Desafios Educacionais Contemporâneos serão trabalhados no decorrer do ano
letivo quando o conteúdo permitir.
– Prevenção ao uso de drogas
– Enfrentamento à violência na escola
– Sexualidade
– História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena
– Educação Fiscal
– Educação Ambiental
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METODOLOGIA DA DISCIPLINA
O ensino de Filosofia deve auxiliar o aluno a tornar temático o que está implícito e
questionar o que parece óbvio; isto é, problematizar o que se lê, ouve ou vê.
Num primeiro momento os conteúdos serão apresentados como fator de
sensibilização através de reportagens, filmes, seguidos da problematização sobre o tema
abordado.
No momento posterior, após debates, questões, chega a hora da formação de
conceitos; onde cada estudante poderá expor de forma oral, escrita ou desenhada, a sua
opinião, o seu conceito com relação ao assunto.
AVALIAÇÃO
A Avaliação na disciplina de Filosofia se baseia em observar, conhecer a
capacidade dos alunos em argumentar, em tomar posições, em identificar limites,
respeitando suas considerações e não somente conhecimentos de teorias e
conhecimentos pragmáticos.
REFERÊNCIAS
COTRIM, Gilberto. Fundamentos da Filosofia. São Paulo, Editora Saraiva, 1996.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretriz Curricular de Filosofia para o
Ensino Médio. Julho, 2006.
82
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA- FÍSICA
É certo que, como as outras disciplinas, a Física pode contribuir para que, em seu
processo de individualização, o aluno não só construa um esquema conceitual, mas
também desenvolva uma visão crítica que possa permitir operar com grande volume de
informação trazida pelos meios de comunicação de forma tão diversificada, aprendendo a
selecionar e a compreender aquelas que são relevantes. Também se acredita que o
ensino da Física pode contribuir para a formação de uma cultura científica na condução
do exercício da cidadania e na percepção da beleza que o conhecimento desvenda e
levar a melhoria da relação entre os seres humanos.
Nessa perspectiva, devemos preparar o estudante para desenvolver competências
que o tornem capaz de responder às exigências do mundo contemporâneo. Para
desenvolver essa tarefa, o professor e a escola, são cada vez mais imprescindíveis. O
grande desafio do professor ao ensinar Física é trazer para a sala de aula situações que
possibilitem ao aluno perceber a relação dos fenômenos que observa no seu cotidiano
com o arcabouço teórico da ciência.
Levar o aluno a compreender a ciência e a física habilitando para explicar diversos
assuntos como: o movimento de um satélite de comunicação que gira ao redor da Terra
sem nenhum propulsor ou motor; o movimento de aviões e navios; a formação de brisas
marítimas e terrestres; o efeito estufa; o arco-íris; a diferença entre o som agudo e outro
grave; o pente que, atritado no cabelo atrai pedacinhos de papéis; o aquecimento da água
por resistência elétrica quando percorrido por corrente elétrica.
Entender os mecanismos mais profundos de tudo que ocorre na natureza.
Desenvolver o raciocínio, estimular a imaginação e a criatividade. Dificilmente
alguém ligado ao estudo da física fica restrito a esse campo, mas cria asas e circula por
muitos outros, contribuindo com certeza para sua própria cidadania.
Compreender o contexto e a importância dos Desafios Educacionais
Contemporâneos, seria construir uma identidade para alunos do Ensino Médio, levando
em consideração a complexidade dos mesmos na sua integração. Muitas vezes estão
presentes na mídia do nosso cotidiano e não podemos deixar de perceber esses anseios
dos movimentos sociais a qual fazemos parte dessa sociedade tão complexa.
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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
MOVIMENTO
TERMODINÂMICA
ELETROMAGNETISMO
MOVIMENTO
Quantidade de movimento; Primeira Lei de Newton (inércia); Peso e Massa;
Conservação de Momentum; Variação da quantidade de movimento e impulso; Segunda
Lei de Newton (ideia de força);
A terceira Lei de Newton (ação e reação); trabalho e potencia; movimentos
retilíneos e curvilíneos; a energia e o princípio da conservação da energia; sistemas
oscilatórios movimentos periódicos, oscilações num sistema de massa mola, ondulatória e
acústica;
Movimentos dos fluidos (propriedades físicas da matéria estado de agregação,
viscosidade dos fluidos, comportamento de superfícies e interfaces, estrutura dos
materiais); as interações mecânicas; introdução a Sistemas caóticos.
TERMODINÂMICA
Temperatura e suas medidas; Primeira Lei da Termodinâmica ( a idéia de calor
como energia, sistema termodinâmica que realiza trabalho, conservação da energia);
Segunda Lei da termodinâmica: máquinas térmicas, a idéia de entropia, processos
reversíveis e irreversíveis;
Terceira Lei da Termodinâmica: as hipóteses da sua formulação, comportamento
nas proximidades do zero absoluto; as idéias da termodinâmica desenvolvida no âmbito
da mecânica quântica e da mecânica estatística; a quantização da energia no contexto da
termodinâmica.
ELETROMAGNETISMO
A luz como uma onda eletromagnética; propriedade da luz como uma onda e como
partícula: a dualidade;
Estrutura da matéria (átomo); as interações eletromagnéticas; circuitos elétricos e
magnéticos: elementos dos circuitos, fontes de energia num circuito;
84
Conceitos de cargas elétricas e pólos magnéticos; as leis de Maxwell: Lei de
Coulomb, Lei de Gaus, Lei de Ampere e Lei de Lens; campos elétricos e magnéticos, as
linhas de campos; força elétrica e magnética, força de Lorentz; circuitos elétricos e
magnéticos dos circuitos, fontes de energia.
CONTEÚDOS BÁSICOS
MOVIMENTO
● Massa específica
● Pressão em um fluído
● Princípio de Arquimedes
● Viscosidade peso aparente
● Empuxo
TERMODINAMICA
● Entropia
● Probabilidade
ELETROMAGNETISMO
● Dualidade onda Partícula da Luz● A natureza da Luz e suas propriedades● Campos eletromagnéticos
Os Desafios Educacionais Contemporâneos serão trabalhados no decorrer do ano
letivo quando o conteúdo permitir.
– Prevenção ao uso de drogas
– Enfrentamento à violência na escola
– Sexualidade
– História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena
– Educação Fiscal
– Educação Ambiental
85
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
A metodologia a ser utilizada na disciplina de Física consiste em aulas expositivas
com textos e exercícios elaborados por níveis de dificuldades, para que o aluno
desenvolva dentro da competência exigida nos estudos físicos, preparando para os
desafios dos processos educacionais, estimulando o raciocínio lógico. Também se faz
necessário a realização de trabalhos em grupos visando a interação e trocas de
experiências entre os educandos.
A utilização de meios de informações disponíveis da realidade como internet (Portal
da Educação do Paraná - universidades Federais e Estaduais e Particulares e outros
como: www.Upf.br; www.Sbf.Ef.Usp.br) sala de vídeo, laboratório de física onde
terão oportunidade de conhecer os instrumentos de física e realização de experimentos. E
por último a pesquisa extraclasse em jornais e revistas de assuntos atuais sobre a física.
AVALIAÇÃO
É Consenso que a avaliação deva ocorrer de maneira mais contínua possível,
permitindo uma verificação passo a passo do progresso do educando. A forma de avaliar
devem ser variadas, dando ao aluno a oportunidade de perceber e demonstrar sua
evolução. Deve ser diagnóstica, possibilitando ao educador retornar aos assuntos e tomar
novas direções. Deve ser formativa e somativa servindo de instrumento como avaliações
dissertativas e objetivas, pesquisas dirigidas, produções de textos, seminários,
participação nas atividades propostas em classe e extraclasse, confecção de maquetes,
exposições de trabalhos pesquisados, entre outros.
Avaliar só tem sentido quando utilizada como instrumento para intervir no processo
de aprendizagem dos estudantes visando o seu crescimento
REFERÊNCIAS
BEM-DOV, Yoav. Convite à Física. Td. Maria Luiza X. de A Borges. Rio de Janeiro:
Jorge Zahar, Ed.;1996.
FEYNMAN, Richad P. Física em Seis Lições. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004.
86
CHAVES, A. Física - sistemas complexos e outras fronteiras. Rio de Janeiro:
Reichmann e Affonso Editores, 2003.
NARDI, R. Pesquisa em ensino de Física. São Paulo: Escrituras, 1998.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Física para o
Ensino Médio. Curitiba, 2006.
TIPLER, Paul A. & MOSCA, Gene. Física . volume 1 e 2
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA- GEOGRAFIA
As relações com a natureza e com o espaço geográfico fazem parte das
estratégias de sobrevivência dos grupos humanos desde suas primeiras formas de
organização.
Com isso a Geografia da a total contribuição nas distribuições de renda,
desenvolvimento econômico, paisagens, climas e assim as Diretrizes Curriculares
apresentam como norteadores para os professores de Geografia.
Dessa maneira, configura o objetivo maior do ensino da geografia, que conjuga o
plano do conhecimento com o plano de ação do educando conhecer o espaço geográfico
para melhor agir no processo de sua construção e reconstrução.
A Geografia tem como objetivo levar o aluno a conhecer os espaços físicos e
humanos e conhecer as transformações históricas relacionadas aos modos de produção.
Compreender o contexto e a importância dos Desafios Educacionais
Contemporâneos, seria construir uma identidade para alunos do Ensino Médio, levando
em consideração a complexidade dos mesmos na sua integração. Muitas vezes estão
presentes na mídia do nosso cotidiano e não podemos deixar de perceber esses anseios
dos movimentos sociais a qual fazemos parte dessa sociedade tão complexa.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
● A Dimensão Econômica da produção do/no espaço
● Geopolítica
● Dimensão socioambiental
● Dinâmica Cultural e Demográfica
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CONTEÚDOS BÁSICOS
– A Dimensão Econômica da produção do/no espaço
➢ modos de produção e formações sócio espaciais;
➢ industrialização clássica, periférica e planejada;
➢ revolução técnico-científica informacional e o novo arranjo do espaço da
produção;
➢ distribuição espacial da indústria nas diversas escalas geográficas;
➢ oposição Norte-sul e aspectos econômicos da produção;
➢ internacionalização do capital e sistemas financeiros;
➢ formação dos blocos regionais;
urbanização e hierarquia das cidades: megalópoles, metrópoles, cidades grandes, médias
e pequenas.
➢ Novas tecnologias e alterações nos espaços urbano e rural;
➢ Re-estruturação do Segundo Mundo e economias de transição;
➢ Industrialização nos países pobres: diferenças tecnológicas, econômicas e
ambientais.
– Geopolítica
➢ a nova ordem mundial no início do século XXI: o fim dos três mundos e a atual
oposição norte-sul;
➢ fim do Estado de bem-estar social e o neoliberalismo;
➢ os atuais conceitos de Estado nação, país, fronteira e território;
➢ regionalização do espaço mundial;
➢ os novos papéis das organizações internacionais;
➢ redefinição de fronteiras: conflitos de base territorial, tais como: étnicos,
culturais, políticos, econômicos, entre outros;
➢ movimentos sociais e reordenação do espaço urbano;
➢ conflitos rurais e estrutura fundiária;
➢ questões territoriais indígenas;
➢ territórios urbanos marginais: narcotráfico, prostituição, sem-terra, entre outros.
– Dimensão socioambiental
➢ dinâmica da natureza e formação dos objetos naturais;
88
➢ o meio ambiente e as grandes paisagens naturais do planeta;
➢ atividades humanas e transformação da paisagem natural nas diversas escalas
geográficas;
➢ recursos naturais, conservacionismo (uso sustentável de bens naturais) e
preservacionismo (áreas protegidas)
➢ patrimônios culturais e ecológicos;
➢ crise ambiental: conflitos políticos e interesses econômicos;
➢ produção do espaço geográfico e impactos ambientais sobre a água, o solo, o
ar, o clima;
➢ problemas ambientais dos grandes centros urbanos;
➢ ocupação de áreas de risco, encostas e mananciais;
biotecnologia e impactos ambientais.
– Dinâmica Cultural e Demográfica
➢ crescimento demográfico e suas implicações políticas, sociais e econômicas;
➢ teorias demográficas e políticas populacionais em diferentes países;
➢ composição demográfica dos lugares: geração, gênero e etnia;
➢ relações entre composição demográfica, emprego, renda e situação econômica
do país, da região, do lugar;
➢ população urbana e população rural: composição etária, de gênero e de
emprego;
➢ diferentes grupos socioculturais e suas marcas na paisagem e no espaço
urbano e rural;
➢ diferentes grupos étnicos e o racismo: migração e desemprego;
➢ nacionalismos, minorias étnicas, separatismo e xenofobia;
➢ movimentos migratórios e suas implicações, econômico-sociais e sócio espacial
e aspectos culturais das identidades regionais.
Os Desafios Educacionais Contemporâneos serão trabalhados no decorrer do ano
letivo quando o conteúdo permitir.
– Prevenção ao uso de drogas
– Enfrentamento à violência na escola
– Sexualidade
– História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena
– Educação Fiscal
– Educação Ambiental
89
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Os Conteúdos serão abordados de forma crítica e dinâmica, interligando teoria,
prática e realidade, através de aula expositiva, elaboração e re-elaboração de textos,
argumentações, dinâmica de grupo, seminário, síntese, exposição oral, atividades
individuais e em grupo e projeção de filmes.
Os conteúdos geográficos serão trabalhados de uma forma crítica e dinâmica,
mantendo coerência com os fundamentos teóricos propostos. Os desdobramentos
receberão, no momento da aula, as ênfases específicas de cada conteúdo estruturante,
porém, não acontecerá uma separação nas abordagens, pois na realidade concreta as
dimensões socioambiental, cultural, demográfica, econômica e geopolítica no meio
urbano não se separam, mas se intercruzam o tempo todo.
AVALIAÇÃO
A Avaliação que trabalhamos com nossos alunos é diagnóstica e continuada, pois
dá ênfase ao aprender. Considera que os alunos possuem ritmos e processos de
aprendizagem, diferentes e, por ser contínua e diagnóstica, aponta as dificuldades,
possibilitando assim que a intervenção pedagógica aconteça todo o tempo. Isso faz com
que os professores procurem caminhos para que todos os alunos aprendam e participem
mais das aulas, envolvendo a todos realmente no processo de ensino aprendizagem. É
necessário que os critérios e formas de avaliação fiquem bem claros para os alunos,
como direito que tem para acompanhar todo o processo de ensino.
A avaliação por ser contínua, tem que ter por base, cada avanço, cada realização
em sala e cada nota conquistada.
Assim, se avaliará durante todo o ano letivo, cada produção dos alunos, Na
interpretação de textos, nas pesquisas realizadas, nas discussões expostas, nas
perguntas respondidas e no conhecimento adquirido em cada conteúdo apresentado.
Será necessária uma avaliação diária que perceba as dificuldades, mas que reconheça
também as conquistas diárias dos alunos.
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REFERÊNCIAS
ARCHELA, R.S. & GOMES, M.F.V.B. Geografia para ensino médio. Manual de aulas
práticas. Londrina: Ed. UEL, 1999.
CARLOS, A.F.A. A geografia na sala de aula. São Paulo: Contexto, 1999.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Geografia
para a Educação Básica. Curitiba 2006
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA- HISTÓRIA
A História, é um conhecimento construído socialmente, que tem como objeto de
estudo os processos históricos construídos pelas ações e pelas relações humanas
praticadas no tempo. Para isso, é necessário fazer uso de um método do científico
específico pautado na análise e na interpretação de documentos deixados pelos sujeitos
históricos do passado. São esses elementos que permitem aos historiadores a
compreensão dos processos históricos e possibilitam a construção de uma narrativa
histórica. Sendo assim, a história pode ser entendida como uma interpretação dos
processos históricos do passado e não só como uma descrição dos fatos. Enquanto
disciplina escolar, ao se integrar a área de Ciências Humanas e suas tecnologias,
possibilita ampliar estudos sobre as problemáticas contemporâneas, situando nas
diversas temporalidades de mudanças e/ou continuidade.
A História como disciplina obrigatória foi implantada em 1837 no Colégio D. Pedro
II e com a criação do Instituto Historiográfico e Geográfico Brasileiro (IDHF). O modelo do
ensino de História foi à valorização dos heróis, caracterizado pela história política e como
extensão da história da Europa Ocidental. A história do Brasil toma importância no
governo de Getúlio Vargas. Com o regime militar, o Estado passou a vigorar como o
principal sujeito histórico, responsável pelos feitos da nação. O Primeiro Grau teve a
História condensada junto à Geografia como Estudos Sociais e Educação Moral e Cívica
(EMC) e no Segundo Grau como Organização Política e Social Brasileira (OSPB). Entre
os anos 80 e 90 cresceu a discussão pela necessidade de reformas democráticas na área
educacional. Sendo levado ao estudo da história por uma visão mais social, até que foi
definido pelo governo e divulgado entre os anos de 1997 e 1999 os Parâmetros
Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental e Médio (PCNs), que serviram de
91
referência para a organização curricular de toda a rede pública do Estado do Paraná. Em
2003 foi elaborado as Diretrizes Curriculares para o ensino de História, onde a SEED
organizou um projeto de Formação continuada pra os professores da disciplina, articulado
ao processo de construção das Diretrizes Curriculares, pela definição de orientações
comuns ao ensino de História para a rede pública Estadual.
A História tem como objeto de estudos os processos históricos relativos às ações
humanas praticadas no tempo, bem como os sentidos que os sujeitos deram às mesmas,
tendo ou não consciência dessas ações. Além disso, a produção dos conhecimentos
históricos, realizado pelo historiador possui um método específico, baseado no processo
de produção do conhecimento humano sob a forma de consciência histórica dos sujeitos.
A finalidade da história é expressa no processo de produção do conhecimento, que
é provisório, sob a consciência histórica dos sujeitos. Provisoriamente não significa
relativismo teórico, mas que existem várias explicações e/ou interpretações para um
mesmo fato. A integração da História com as demais disciplinas que compõem as
denominadas ciências humanas permite sedimentar e aprofundar temas estudados no
ensino fundamental, redimensionando aspectos de vida em sociedade e o papel do
indivíduo nas transformações do processo histórico, completando a compreensão das
relações entre a liberdade (ação do indivíduo que é sujeito da história) e necessidade
(ações determinadas pela sociedade, que é produto de uma história.
Sob uma perspectiva da inclusão social, devemos considerar a diversidade cultural
e a memória paranaenses, de modo que busca contemplar demandas em que também se
situam os movimentos sociais organizados e destaca os seguintes aspectos: O
cumprimento da Lei n° 13.381/01, que torna obrigatório, no Ensino Fundamental e Médio
da Rede Pública Estadual, os conteúdos de história do Paraná; O cumprimento da Lei n°
10.639/03, que inclui no currículo oficial da rede de Ensino a obrigatoriedade da História e
Cultura Afro-brasileira, e o cumprimento da Lei n° 11.645/08, que inclui no currículo da
rede de Ensino a obrigatoriedade da História da Cultura Afro-brasileira e Indígena.
Compreender o contexto e a importância dos Desafios Educacionais Contemporâneos,
seria construir uma identidade para alunos do Ensino Médio, levando em consideração
a complexidade dos mesmos na sua integração. Muitas vezes estão presentes na
mídia do nosso cotidiano e não podemos deixar de perceber esses anseios dos
movimentos sociais a qual fazemos parte dessa sociedade tão complexa.
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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
● Relações de Trabalho
● Relações de poder
● Relações Culturais
CONTEÚDOS BÁSICOS
– Trabalho Escravo, Servil, Assalariado e o Trabalho Livre;
– Urbanização e Industrialização;
– O Estado e as relações de poder;
– Os sujeitos, as revoltas e as guerras;
– Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções;
– Cultura e religiosidade.
Os Desafios Educacionais Contemporâneos serão trabalhados no decorrer do ano
letivo quando o conteúdo permitir.
– Prevenção ao uso de drogas
– Enfrentamento à violência na escola
– Sexualidade
– História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena
– Educação Fiscal
– Educação Ambiental
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
– Conceito de trabalho;
– O mundo do trabalho em diferentes sociedades;
- A construção do trabalho assalariado;
- Transição do trabalho escravo pra o trabalho livre;
- Relações de dominação e resistência no mundo do trabalho contemporâneo;
- Urbanização e industrialização no Brasil;
- O trabalho na sociedade contemporânea.
- O Estado nos mundos antigo e medieval
- O Estado e as relações de poder: Formação dos Estados Nacionais;
93
- Relações de poder e violência no Estado;
- O Estado imperialista e sua crise;
- Urbanização e industrialização no Paraná.
- As cidades na História
- Relações culturais nas sociedades grega e romana na antiguidade: mulheres, plebeus
e escravos;
- Relações culturais na sociedade medieval europeia: camponeses, artesãos, mulheres,
hereges e doentes;
- Movimentos sociais, políticos, culturais e religiosos na sociedade moderna;
- Urbanização e industrialização no século XIX;
- Movimentos sociais, políticos e culturais na sociedade contemporânea: é proibido
proibir?
– Urbanização e industrialização na sociedade contemporânea.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
No ensino médio, a metodologia está relacionada à História temática. Os
conteúdos estruturantes, devem estar articulado à fundamentação teórico e à seleção de
temas, ambos em sintonia com o projeto político pedagógico da escola. Utilizando aula
expositiva, elaboração e re-elaboração de textos, argumentações; dinâmica de grupo,
seminário, síntese, exposição oral, leitura crítica dos textos, atividades individuais e em
grupo, projeção de filmes, painel integrado, elaboração de biografias, confecção de
dossiês, representação de danças folclóricas, exposição de objetos sobre o passado que
estejam ao alcance do aluno, estabelecendo relações entre as fontes.
O trabalho expressa a relação que os seres humanos estabelecem entre si e a
natureza, o conceito de trabalho e seu mundo nas diferentes sociedades, a construção do
trabalho assalariado, a transição do trabalho escravo para o livre e a consolidação do
capitalismo nas sociedades. As relações de dominação, resistência e trabalho na
sociedade contemporânea mundial e brasileira.
O poder é definido como a capacidade ou possibilidade de agir ou de produzir
efeitos, referente a indivíduos e aos grupos humanos, sendo assim, a construção do
estado nos mundos antigo e medieval e a formação dos estados nacionais. As relações
de poder e violência no Estado e o Estado imperialista e sua crise, além da urbanização e
industrialização no Paraná.
94
A cultura é comum a todos os seres humanos e é construída historicamente, ou
seja, a cultura não é algo natural, ao contrário, ela é o produto coletivo da vida humana.
Observamos então as relações culturais na sociedade Grega, Romana e Medieval
europeia, os movimentos sociais, políticos, culturais e religiosos na sociedade moderna e
contemporânea, além da urbanização e industrialização no século XIX e na sociedade
contemporânea.
AVALIAÇÃO
Para o ensino médio, a avaliação da disciplina de história, considera três aspectos
importantes: A apropriação de conceitos históricos, a compreensão das dimensões e
relações da vida humana; e o aprendizado dos conteúdos específicos, esses três
aspectos são entendidos como complementares e indissociáveis. O professor deve
recorrer a diferentes atividades, tais como: leitura, compreensão, interpretação e análise
de textos historiográficos, mapas e documentos históricos, produção de narrativas
históricas, pesquisas bibliográficas, sistematização de conceitos históricos, apresentação
e seminários, entre outros.
REFERÊNCIAS
FONTANA, Josep. História depois do fim da História. Bauru: EDUSC, 1998
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de História para a
Educação Básica. Curitiba 2008.
95
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA - INGLÊS
A visão de ensino de língua estrangeira que orienta esta proposta enfatiza a
interação entre desenvolvimento e aprendizagem. Essa interação se dá por meio da
linguagem entre indivíduos socialmente organizados, através de enunciações, que são
sempre o produto da relação locutor- ouvinte.
Trabalhar a linguagem como ação no mundo representa o desenvolvimento de uma
consciência crítica da linguagem, a qual tem sido apontada como recurso indispensável
para que todos possam vislumbrar maneiras alternativas de viver e (re) configurar o
mundo contemporâneo.
Aprendendo uma língua estrangeira adquirimos procedimentos de construção de
significados diferentes daqueles disponíveis em nossa língua materna, aprendendo que já
outros dispositivos na construção de mundo e sua identidade nacional que não é a única,
mas sim, uma dentre várias construções convencionalizadas, produzidas por diferentes
comunidades mundo afora.
Ao conceber que a língua, objeto de estudo da língua estrangeira, contempla as
relações com a cultura, a ideologia, o sujeito e a identidade, tendo a clareza de suas
implicações no processo de ensino - aprendizagem da disciplina. É fundamental saber o
que se pretende com o ensino da língua estrangeira, ou seja, ensinar e aprender línguas
é também ensinar e aprender percepções de mundo, e fazer uso desse conhecimento em
nosso próprio benefício no espaço social em que vivemos.
Objetivos práticos como entender, ler, falar e escrever são importantes e não
podem ser ignoradas, mas é fundamental conferir ao ensino escolar de línguas
estrangeiras um caráter que, pode ser essencial ao aluno para que ele possa
compreender e produzir enunciados corretos no novo idioma, assim propiciando ao
aprendiz a possibilidade de atingir um nível de competência linguística capaz de
possibilitar acesso à informação de vários tipos, ao mesmo tempo em que contribua para
a sua formação geral enquanto cidadão participante e integrante da história da sociedade
a qual se configura cada vez mais como multicultural.
Compreender o contexto e a importância dos Desafios Educacionais
Contemporâneos, seria construir uma identidade para alunos do Ensino Médio, levando
em consideração a complexidade dos mesmos na sua integração. Muitas vezes estão
presentes na mídia do nosso cotidiano e não podemos deixar de perceber esses anseios
dos movimentos sociais dos quais fazemos parte nessa sociedade tão complexa.
96
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Diante das dificuldades de estabelecer conteúdos por séries, considerando a
diversidade de texto em circulação na sociedade e a especificidade do tratamento de
língua estrangeira na prática pedagógica caberá ao professor selecionar um conjunto de
textos para o trabalho em sala de aula, tendo como referência os fundamentos teóricos-
metodológicos da disciplina, bem com os objetivos do ensino da língua estrangeira, de
modo que o aluno deverá:
➢ Vivenciar na aula de língua estrangeira, formas de participação que possibilite
estabelecer relações entre ações individuais e coletivas, compreendendo que os
significados são sociais e historicamente construídos e, portanto, possíveis de
transformação na prática social;
➢ Ter maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade;
➢ Reconhecer e compreenda a diversidade linguística e cultural, bem como seus
benefícios para o desenvolvimento cultural do país.
➢ Comunicar de maneira adequada em diferentes situações da vida cotidiana.
➢ Entender, falar, ler e escrever, acreditando que, a partir disso, ele será capaz de
usar o novo idioma em situações reais de comunicação;
➢ Compreender em que medidas os enunciados refletem a forma de ser, pensar, agir
e sentir de quem o produziu;
➢ Escolher o registro adequado a situação no qual se processa a comunicação e o
vocábulo que melhor reflita a ideia que pretende comunicar;
➢ Conhecer e usar as línguas estrangeiras modernas como instrumento de acesso a
informações a outras culturas e grupos sociais.
➢ Perceber que hoje em dia, o discurso é estrategicamente usado para criar
verdades e estabelecer padrões de comportamento.
➢ Desenvolver uma compreensão crítica das desigualdades sociais em todos os
níveis (classe social , gênero, sexualidade etc).
97
CONTEÚDOS BÁSICOS
➢ Verb to be
➢ Personal Pronouns
➢ Demonstratives / Articles;
➢ Verb to be - affirmative/ interrogative
➢ Simple present tense/ Present continuous tense;
➢ Numbers;
➢ Auxiliary Verbs;
- Irregular verbs/ regular verbs;
➢ Occupations;
➢ Prepositions;
➢ Verb there is / there are;
➢ Plural of nouns;
➢ Fruits;
➢ Vegetables;
➢ Hours;
➢ Imperative form;
➢ Relative pronouns;
➢ Present perfect tense;
➢ Futuro tense;
➢ Animals;
➢ Colors;
➢ Indefinites;
➢ Texts/ music.
OBS.: Em todas as séries serão trabalhados os “folhas” do livro didático do Estado
do Paraná, musicas e textos diversificados.
- Os Desafios Educacionais Contemporâneos serão trabalhados no decorrer do ano
letivo quando o conteúdo permitir.
– Prevenção ao uso de drogas
– Enfrentamento à violência na escola
– Sexualidade
– História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena
98
– Educação Fiscal
– Educação Ambiental
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
O trabalho com a língua estrangeira em sala de aula precisa partir do entendimento
do papel das línguas nas sociedades como mais do que meros instrumentos de acesso à
informação, as línguas estrangeiras são também possibilidades de conhecer, expressar e
transformar modos de entender o mundo e de construir significados.
O texto apresenta como um espaço para a discussão de temáticas fundamentais
para o desenvolvimento intercultural. Para tanto é importante trabalhar a partir de temas
referentes a questões sociais emergentes, abordando assuntos relevantes presentes na
mídia nacional e internacional ou no mundo editorial.
Um texto pode apresentar várias possibilidades de leitura, não trazendo em si um
sentido preestabelecido pelo seu autor, mas sim uma demarcação para os sentidos
possíveis, restringidas pelas suas condições de produção.
Pode ser interessante trabalhar com textos que apresentem palavras
transparentes, principalmente para as turmas iniciantes. Isto pode auxiliar o aluno a
perceber que é possível ler um texto em língua estrangeira sem muito conhecimento da
língua, mas é preciso conscientizar os alunos da complexidade do ato de ler que o texto
não é portador de um significado único e fechado em si mesmo.
Para auxílio da conscientização da linguagem, apresentar um texto com os termos
transparentes e outro no qual os conhecimentos de língua materna não favoreçam a sua
compreensão imediata. A pesquisa no dicionário pode auxiliar essa conscientização, na
medida que os alunos percebam os possíveis sentidos apresentados para tais palavras,
mas que ainda sim são limitados, podendo ser produzidos outros adequados a
determinados contextos e, principalmente que os sentidos não são únicos e dados
unilateralmente, mas construídos na interação verbal.
No sentido de promover a consciência linguística, após a leitura de um texto com
frases complexas, oferecer aos alunos uma lista de frases e suas respectivas traduções e
pedir que observem nos dois idiomas. Esse é um dos exemplos de estudo da gramática
implícita, embora não há a necessidade do domínio total de regras gramaticais como
99
pressuposto para leitura de textos, ainda que estes conhecimentos possam ser
explicitados aos alunos.
Há a necessidade dos professores explorarem com seus alunos diversos tipos de
textos, comparando as unidades temáticas, linguísticas e composicionais de um texto com
outros textos e construindo a sua estrutura a partir das reflexões da sala de aula. O
professor precisa valorizar o conhecimento do mundo e as experiências dos alunos por
meio de discussões referentes aos temas abordados, explorando pressupostos,
formulando hipóteses, etc.
O professor desempenha um papel fundamental no processo da leitura, pois ele
instiga o aluno a buscar respostas e soluções aos seus questionamentos, necessidades e
anseios relacionados à aprendizagem.
Os recursos visuais e sua utilização para auxiliar o trabalho pedagógico em sala de
aula são muito importantes. Tais materiais são subsídios na preparação de leitura,
auxiliando os alunos no processo de interferência sobre o tema , e o material didático
disponível na prática pedagógica, como livro didático, dicionários, livros paradidáticos,
vídeos, DVDs, fitas de áudio, CD- Rooms, internet, etc., são materiais de apoio dos
quais, o professor poderá fazer uso no seu trabalho contribuindo de forma a melhorar a
qualidade do ensino, sob a ótica do seu público e propostas das Diretrizes.
O professor, ao tratar os conteúdos de Língua Estrangeira na perspectiva de
letramento crítico, proporcionará ao aluno pertencente a uma determinada cultura ir ao
encontro de outras línguas e culturas.
AVALIAÇÃO
A avaliação da aprendizagem de Língua Estrangeira está intrinsecamente atrelada
a concepção de língua e aos objetivos para ensino de Língua Estrangeira.
A avaliação se constitui num instrumento facilitador na busca de orientações e
intervenções pedagógicas, não se atendo apenas ao conteúdo desenvolvido, mas
àqueles vivenciados ao longo do processo.
A avaliação não deve ser vista como mero instrumento de medição da apreensão
dos conteúdos, visto que ela se configura como processual e, como tal, objetiva subsidiar
discussões acerca das dificuldades e avanços dos alunos sujeitos, a partir de suas
produções, no processo de ensino e aprendizagem.
100
O envolvimento ativo dos alunos na construção do significado nas práticas discursivas na
sala de aula por meio de interação verbal, a partir dos textos e de diferentes formas entre
aluno e professor, entre alunos na turma, na interação dos alunos com o material didático;
nas conversas em língua materna e na língua estrangeira; e no próprio uso da língua, que
funciona como um recurso cognitivo ao promover o desenvolvimento dos pensamentos e
ideias, produzindo sentidos no processo de compreensão de textos, tais como: interferir
através dos conhecimentos prévios, levantar hipóteses a respeito da organização textual
etc. Não se trata, portanto, de testar conhecimentos linguísticos - discursivos (de ordem
gramatical, dos gêneros textuais, etc.) possibilitando a leitura, mas sim verificar a
construção dos significados na interação com textos e nas produções textuais do aluno.
O aluno é construtor do conhecimento e, precisa ter seu esforço reconhecido por
meio de ações como: o fornecimento de um retorno sobre o seu desempenho e o
entendimento do "erro" como parte integrante da aprendizagem. Assim tanto o professor
quanto os alunos poderão acompanhar o percurso desenvolvido até então e identificar
dificuldades, bem como planejar e propor outros encaminhamentos que visem a
superação das dificuldades constatadas.
Fica evidente aqui a avaliação processual, mas é importante a prática pedagógica,
avaliações de outra natureza: diagnostica e formativa, desde que essas se articulem com
os objetivos e conteúdos definidos na escola a partir das concepções e encaminhamentos
metodológicos apresentados pelas diretrizes.
REFERÊNCIAS
ARRUDA, Cordélia Canabrava. English Plus. 04 v. Spcione, São Paulo 1996.
PAIVA, Vera Lucia Menezes de Oliveira - Ensino de Língua Inglesa. Reflexões e
experiências.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Língua
Estrangeira Moderna para a Educação Básica. Curitiba, 2006.
SARMENTO, Simone & MIILLER, Vera - O Ensino do Inglês como Língua Estrangeira.
Estudos e Reflexões.
101
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA- MATEMÁTICA
A Matemática teve inicio desde os primórdios das civilizações mais antigas, desde
que o pastor primitivo estabeleceu uma correspondência biunívoca entre os elementos
que compunham o seu rebanho e uma quantidade igual de pedrinhas, o homem
despertou sua mente do estado letárgico em que se encontrava para vislumbrar o infinito
caminho do raciocínio que se abria diante de si. Os babilônios e os egípcios já tinham
uma álgebra e uma geometria, mas somente o que atendia às suas necessidades
práticas, e não uma ciência organizada. Apesar de todo material algébrico e geométrico
que tinham os babilônios e egípcios a Matemática só emergiu como ciência, no sentido
moderno da palavra, após sofrer influência da civilização grega, onde ocorreram as
primeiras preocupações sobre sua importância e o seu papel no ensino como formação
de pessoas. A Matemática foi inserida no contexto educacional grego com a pretensão de
encontrar respostas sobre a origem do mundo.
Sem a Matemática não seria possível todo o desenvolvimento científico e
tecnológico que ocorreu com o passar dos séculos e que ainda se processa atualmente. A
importância da Matemática está intimamente ligada às necessidades e ao progresso da
humanidade, é transmitir ao indivíduo uma maior e melhor capacidade para atender aos
problemas tanto em um nível individual ou quando atuante como um membro dos distintos
grupos sociais.
O ensino da Matemática deve tratar a construção do conhecimento matemático sob
uma visão histórica, de modo que os conceitos são apresentados, discutidos, construídos
e reconstruídos e também influenciem na formação do pensamento humano e na
produção de sua existência por meio das ideias e das tecnologias. Devemos aprender
Matemática não somente por sua beleza ou pela consistência de suas teorias, mas, para
que, a partir dela, o homem possa ampliar seu conhecimento e contribuir para o
desenvolvimento da sociedade em que vive.
É necessário que o estudo da Matemática contribua para que o estudante tenha
condições de constatar regularidades matemáticas, generalizações e apropriação de
linguagem adequada para descrever e interpretar fenômenos matemáticos e de outras
áreas do conhecimento, que permita a ele adquirir uma formação científica geral para ser
atuante na aplicação de conhecimentos matemáticos nas atividades cotidianas, na
atividade tecnológica e interpretação da ciência bem como avançar em estudos
posteriores.
102
Um dos objetivos da disciplina é transpor, para a prática docente, o objeto
matemático construído historicamente e possibilitar ao estudante ser um conhecedor
desse objeto. Pela construção histórica do objeto matemático, é possível identificar e
organizar alguns campos do conhecimento matemático denominados de conteúdos
estruturantes, que serão relatados a seguir.
Compreender o contexto e a importância dos Desafios Educacionais
Contemporâneos, seria construir uma identidade para alunos do Ensino Médio, levando
em consideração a complexidade dos mesmos na sua integração. Muitas vezes estão
presentes na mídia do nosso cotidiano e não podemos deixar de perceber esses anseios
dos movimentos sociais a qual fazemos parte dessa sociedade tão complexa.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
● Números e Álgebras
● Geometria
● Grandezas e medidas
● Funções
● Tratamento da Informação
CONTEÚDOS BÁSICOS
* NÚMEROS E ALGEBRAS
- Números reais;
- Números complexos;
- Matrizes e Determinantes;
- Sistemas lineares;
- Polinômios;
- Equações e inequações exponenciais, logarítmicas e modulares
* GEOMETRIA
- Geometria plana;
- Geometria espacial;
103
- Geometria analítica; e
- Noções básicas de geometria não-euclidiana
* GRANDEZAS E MEDIDAS
- Medidas de área;
- Medidas de volume;
- Medida de grandezas vetoriais;
- Medida de informática;
- Medidas de energia;
– Trigonometria;
* FUNCÕES
- Função afim
- Função quadrática
- Função exponencial;
- Função logarítmica;
- Função trigonométrica;
- Função modular;
- Progressão aritmética; e
- Progressão geométrica.
* TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
- Análise combinatória;
- Estatística;
- Probabilidade;
- Matemática financeira; e
- Binômio de Newton.
Os Desafios Educacionais Contemporâneos serão trabalhados no decorrer do ano
letivo quando o conteúdo permitir.
– Prevenção ao uso de drogas
– Enfrentamento à violência na escola
– Educação Fiscal
– Educação Ambiental
104
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
A Matemática deve procurar contribuir, de um lado, para a valorização da
pluralidade sociocultural, impedindo o processo de submissão no confronto com outras
culturas, de outro, criar condições para que o aluno transcenda um modo de vida restrito a
um determinado espaço social e se torne ativo na transformação de seu ambiente. Ou
seja, para exercer a cidadania, é necessário saber calcular, medir, raciocinar, argumentar,
tratar informações estatisticamente, etc.
É importante destacar que a Matemática deverá ser vista pelo aluno como um
conhecimento que pode favorecer o desenvolvimento do seu raciocínio, de sua
capacidade expressiva, de sua sensibilidade estética e de sua imaginação. Para se
efetivar o processo de ensino aprendizagem, o professor poderá fazer uso das seguintes
propostas metodológicas:
- a resolução de problemas;
- a modelagem matemática;
- o uso de mídias tecnológicas;
- a etno matemática;
- a História da Matemática;
- leitura, interpretação e produção de textos matemáticos;
- utilização dos conceitos matemáticos na resolução de situação problema;
- leitura, interpretação e construção de gráficos e tabelas;
- reconhecimento das relações pessoais, análise de propriedades geométricas;
- expressões de generalidades pela linguagem algébrica;
- jogos diversificados para fixação dos conteúdos trabalhados;
– incentivar o educando para participar ativamente dos trabalhos;
– levar o aluno a refletir em todas as fases da aprendizagem;
– fazer a verificação da aprendizagem em todo final de atividades.
AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser coerente, levando em consideração os princípios básicos do
conhecimento do aluno;
105
Diante da avaliação, o professor deve adotar uma postura que considere os
caminhos percorridos pelos alunos, as suas tentativas de solucionar os problemas que lhe
são propostos;
A avaliação não será fundamentada apenas em provas bimestrais, mas ocorrerá ao
longo do processo de aprendizagem, propiciando ao aluno múltiplas possibilidades de
expressar e aprofundar a sua visão do conteúdo trabalhado.
Finalmente, a avaliação deve servir como orientadora para o professor conduzir
sua prática docente, retomando e organizando novas situações que possibilitem a efetiva
aprendizagem dos alunos.
REFERÊNCIAS
BARBOSA, Daniel de Freitas. A importância da Educação Matemática. Universidade e
Sociedade, Maringá: UEM - Março/1984.
FILHO, Benigno Barreto & SILVA, Cláudio Xavier. Matemática. Aula por aula FTD.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação.. Diretrizes Curriculares de
Matemática para a Educação Básica. Curitiba, 2006.
106
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA- LÍNGUA PORTUGUESA
Ao longo da história, a Língua Portuguesa ministrada nas escolas seguia modelos
clássicos tratando de uma língua formal, padrão e elitizada. A partir do século XX,
quando houve expansão quantitativa das escolas, foi criado mais um problema: o choque
entre os diversos falares (coloquialismo), já que as escolas passaram a receber todo tipo
de aluno. Esses alunos aprendiam “uma língua” que parecia distante de sua realidade.
Com advento da industrialização, o que passou a notar foi a existência de dois
tipos de educação: uma para a elite e outra, aliada a industrialização. A consequência
disso foi a constituição de uma pedagogia tecnicista.
Quanto ao ensino de Português, falava em aperfeiçoamento da comunicação, mas
o que acontecia nas salas de aula, era o ensino de gramática normativa (exercícios
estruturais, técnicas de redação e treinamento de leitura)
Por décadas e décadas, esse ensino tecnicista e mnemônico dominou. E havia
ainda as limitações impostas pelo livro didático. O ensino da literatura não era diferente:
era baseado em antologias poéticas, análise técnica e simplificada. A partir dos anos 70,
a Literatura era estruturada em sequencia cronológica (caráter historiográfico). Nas
análises poéticas, era usado o método francês.
A partir dos anos 80, as ideias de Bakhtin começaram a circular no Brasil, nos
meios acadêmicos. Bakhtin fala da natureza sociológica da linguagem. A língua como
algo dinâmico, resultado da interação entre sujeitos. Tais reflexões se fizeram presentes
em documentos (1988 1990) já denunciando ás práticas tradicionais e repetitivas dos
conteúdos gramaticais. Na década de 90, a proposta do Currículo Básico do Paraná já era
fundamentada na concepção dialógica e social da linguagem de Bakhtin. Muitos
currículos do Brasil apresentam uma proposta nessa linha,mas não conseguem traduzir,
caindo no estigma da gramática que trabalha com frases.
A ação pedagógica referente à língua, portanto, precisa pautar na interlocução, em
atividades planejadas que possibilitem ao aluno não só a leitura e a expressão oral ou
escrita, mas, também, refletir sobre o uso que faz da linguagem nos diferentes contextos
e situações. Essas ações estão circunscritas no domínio da discursividade, ou seja, o
conteúdo estruturante da Língua Portuguesa/Literatura é o discurso enquanto prática
social. Deve se privilegiar o texto, o multi letramento, um trabalho de interação entre o
professor e o aluno e um maior contato com variedades textuais. Questionamentos
linguísticos ao aluno e reflexão sobre o uso da linguagem, como funciona devem ser
107
propiciados ao aluno, a fim de ele perceba os mecanismos linguísticos que embasam e
estruturam o texto.
O dinamismo do mundo atual requer dos professores uma mudança de
posicionamento em relação à ação pedagógica. Devemos considerar o texto uma unidade
discursiva, produto da história, da interação de sujeitos e contexto, e que nele estão
embutidos relações de poder. Preocuparmos menos com o normativismo e deixar de lado
o estruturalismo na literatura. Tentando superar estas posturas, estas diretrizes buscam
trabalhar o “português” considerando o processo dinâmico e histórico dos agentes na
interação verbal.
Segundo Bakhtin e Faraco, linguagem é fenômeno social, resultado da interação
entre os sujeitos (relações dialógicas, escritas ou não). O gênero é uma prática social e
há multiplicidade de textos que circulam socialmente. Todo texto é a articulação de vozes,
discursos que se materializam, ato humano linguagem em uso efetivo. Traduz a relação
de poder estabelecida na sociedade.
O ensino da língua deve possibilitar ao aluno e professor, experiências reais e
concretas da língua materna. O texto é o início de todas as atividades. É bom considerar
que quando se fala em texto e leitura, está se abrangendo qualquer tipo de linguagem.
Analisar e refletir sobre um texto constitui em uma atividade ampla e
enriquecedora, produtora e geradoras de significados e interpretações.
Compreender o contexto e a importância dos Desafios Educacionais
Contemporâneos, seria construir uma identidade para alunos do Ensino Médio, levando
em consideração a complexidade dos mesmos na sua integração. Muitas vezes estão
presentes na mídia do nosso cotidiano e não podemos deixar de perceber, esses anseios
dos movimentos sociais a qual fazemos parte dessa sociedade tão complexa.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Considerando que a língua não é algo pronto, não se pode encarar o discurso
como uma mera mensagem; ele jamais é concebido dissociado de uma realidade
material. É formado por diferentes vozes que, por sua vez, representam ideologias muitas
vezes contraditórias, opostas, justificadas pelo seu uso em diferentes esferas sociais.
A Disciplina de Língua Portuguesa e Literatura, como um campo de ação, em que
se concretizam práticas de uso real da língua materna, envolve duas práticas: a primeira é
108
que determina estudo de regras gramaticais. A Segunda concebe a língua como
"instrumento de comunicação eficaz e exterior ao indivíduo", sem noção de processo ou
historicidade".
No contexto das práticas discursivas, estarão presentes os conceitos oriundos da
linguística, sociolinguística, semiótica, pragmática, estudos literários, semântica,
morfologia, sintaxe, fonologia, análise do discurso, gramáticas normativas, descritiva, de
usos entre outros de modo a contribuir com o aprimoramento da competência linguística
dos estudantes.
CONTEÚDOS BÁSICOS
• Teoria da comunicação;
• Linguagem/língua/fala/níveis da fala/variações linguísticas;
• Conceito de literatura;
• Gêneros literários;
• Estilo individual e de época;
• Fonética;
• Ortografia;
• Acentuação gráfica;
• Pontuação;
• Figuras de linguagem;
• Classes gramaticais;
• Sentenças simples e coordenadas;
• Sentenças subordinadas;
• Concordância verbal e nominal;
• Regência verbal e nominal;
• Colocação primordial;
• Estrutura e formação de palavras;
• Literatura informativa;
• Barroco;
• Arcadismo;
• Romantismo;
• Realismo / materialismo;
109
• Parnasianismo;
• Simbolismo;
• Pré- modernismo;
• Modernismo;
• Literatura século XX;
• Literatura em Portugal;
• Narração;
• Dissertação;
• Descrição.
•OBS.: Textos diversificados (informativos, narrativos e poéticos) serão trabalhados em
todas as séries e bimestres, incluindo os folhas do livro didático do Estado do Paraná.
Os Desafios Educacionais Contemporâneos serão trabalhados no decorrer do ano
letivo quando o conteúdo permitir.
– Prevenção ao uso de drogas
– Enfrentamento à violência na escola
– Sexualidade
– História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena
– Educação Fiscal
– Educação Ambiental
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
A disciplina de Português deve ser trabalhada no sentido de estabelecer um clima
de diálogo e parceria em sala de aula, resultando em experiências de uso concreto da
língua.
Oralidade
- Apresentação de temas variados: histórias de família, da comunidade, um filme, livro etc;
- Situações significativas vivenciadas pelo próprio aluno ou pessoas de seu convívio;
– Uso de discurso oral para emitir opiniões, justificar ou defender opções tomadas,
colher e dar informações, fazer e dar informações, fazer e dar entrevistas, apresentar
resumos, expor programações, dar avisos, fazer convites etc.;
110
– Confronto entre os mesmos níveis de registros de forma a constatar as similaridades e
diferenças entre as modalidades oral e escrita;
– Relatos de acontecimentos mantendo a unidade temática;
– Debates, seminários, júris- simulados e outras atividades que possibilitem o
desenvolvimento da argumentação;
– Análise de entrevistas televisivas ou radiofônicas a partir de gravações para serem
ouvidas, transcritas e analisadas, observando as pausas e hesitações, truncamentos,
mudanças de construção textual, descontinuidade do discurso, grau de formalidade,
comparação com outros textos, etc.;
Leitura
– A metodologia utilizada na leitura será dinâmica cercando os alunos de livros que
possam ser folheados, selecionados e levados para casa;
– Organização de exposição de livros, leitura de trechos de obras e expôr em cartazes;
– Leitura oral, silenciosa e coletiva dos mais variados gêneros;
– Criar momentos em que os alunos exponham suas experiências de leituras
extraclasse;
– Abordar diferentes gêneros textuais explorando a leitura de mundo através dos
diferentes meios de comunicação tais como televisão, cinema, teatro, jornais, revistas,
etc.
Escrita
– A metodologia utilizada na escrita valorizará a produção de textos, o aluno deverá
inicialmente planejar, escrever, revisar, re-estruturar e re-escrever o texto, percebendo
que através dessa reformulação, seu texto estará pronto para o seu destinatário ou
leitor;
– Após este processo de reformulação há a necessidade de socialização deste texto
produzido, que poderá ocorrer através de mural, de coletâneas para a biblioteca da
escola, jornal da escola;
– Nesse processo de produção de texto que os conteúdos gramaticais devem ser
estudados a partir de seus aspectos funcionais na constituição da unidade de sentido
dos enunciados. Daí a importância de considerar não só a gramática normativa, mas
também outras, como a descritiva e a internalizada no processo de ensino da língua
portuguesa.
111
AVALIAÇÃO
Em lugar de apenas avaliar por meio de provas, o professor pode utilizar a
observação diária e instrumentos variados, selecionados de acordo com cada conteúdo e
ou objetivo. Nesse sentido a avaliação formativa é o melhor caminho para garantir a
aprendizagem de todos os alunos, pois da ênfase ao aprender. Considera que os alunos
possuem ritmos e processos de aprendizagem diferente e, por ser continua e diagnostica,
aponta as dificuldades, possibilitando assim que a intervenção pedagógica aconteça o
tempo todo. Informa o sujeito do processo (professor e aluno), ajuda a refletir. Faz com
que o professor procure caminhos para que todos os alunos aprendam e participem mais
das aulas, envolvendo realmente no processo de ensino e aprendizagem".(Diretrizes
Curriculares de Língua Portuguesa para a Educação Básica, 2006)
Nessa perspectiva, a oralidade será avaliada considerando a participação dos
alunos no dialogo, relato e discussões, clareza, fluência, desembaraço, argumentação e
sua capacidade de adequar o discurso texto aos diferente interlocutores e situações.
A leitura deverá ser avaliada no sentido de propor questões abertas, discussões,
debates e outras atividades que lhe permitam avaliar as estratégias que empregaram no
decorrer da leitura, a compreensão, seu posicionamento diante do tema e a reflexão feita
a partir do texto. Em relação à escrita, os textos dos alunos devem ser tratados como uma
etapa do processo de produção, não como algo acabado. É utilizando a língua oral e
escrita em práticas sociais, sendo avaliados continuamente em termos desse uso,
efetuando operações com a linguagem e refletindo sobre as diferentes possibilidades de
uso da língua que os alunos gradativamente, chegam a almejada proficiência em leitura e
escrita ao letramento.
Linguagem (norma padrão e suas variedades). O ideal é levar ao conhecimento
dos alunos a língua padrão, considerar a sua linguagem, entendendo que cada contexto
social usa uma variedade linguística adequada.
112
REFERÊNCIAS
CEREJA, Willian Roberto. Português: Linguagens. 2ª edição, 1997, São Paulo atual
Editora.
FARACO E MOURA. Língua e Literatura. 18ª edição, 1997 São Paulo, editora Ática.
NICOLA, José de & INFANTE, Ulisses. Gramática Essencial. 4ª edição 1997, São Paulo,
Edição Spcione.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Língua
Portuguesa para a Educação Básica. Curitiba,2006.
SARGENTIM, Hermínio. Língua Portuguesa no Ensino Médio. 1ª Edição, 1999. São
Paulo, Editora IBEP.
113
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA- QUÍMICA
A Química implica que os alunos compreendam as transformações químicas que
ocorrem no mundo físico de forma abrangente e integrada e assim possam julgar com
fundamentos as informações advindas da tradição cultural da mídia e da própria escola e
tomar decisões autonomamente, enquanto indivíduos e cidadãos.
Os gregos foram os primeiros a estudar a matéria em seguida vieram Leucipo e
Demócrito com a estrutura atômica, mas o que revolucionou a história da Química foi
fatos políticos em busca de riqueza, cura de doenças, enfim diversos outros fatores, ou
seja, a alquimia, que proporcionou a extração produção e tratamento de diversos
materiais como cobre, ferro e ouro, além de vidrarias.
A Química tem como objetivo estimular os alunos para o desenvolvimento de
pesquisas e que reconheça o valor da ciência na busca do conhecimento e utilize dele no
seu cotidiano, Bem como reconhecer o seu papel no sistema produtivo, industrial e rural;
Identificar fontes de informações e formas de obter informações relevantes para o
conhecimento da Química (livro, computador);
Relacionar os fenômenos da natureza como a vida;
Entender melhor os fenômenos Químicos através do conhecimento global dos
fatos.
Ver a Química como uma ciência contemporânea e de profunda importância na
interpretação das mais diversas substancias orgânicas e inorgânicas.
Compreender o contexto e a importância dos Desafios Educacionais
Contemporâneos, seria construir uma identidade para alunos do Ensino Médio, levando
em consideração a complexidade dos mesmos na sua integração. Muitas vezes estão
presentes na mídia do nosso cotidiano e não podemos deixar de perceber esses anseios
dos movimentos sociais a qual fazemos parte dessa sociedade tão complexa.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
● Matéria e sua natureza● Biogeoquímica● Química Sintética
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CONTEÚDOS BÁSICOS
● Matéria e sua natureza
- estrutura da matéria, substância
- misturas: métodos de separação
- fenômenos físicos e químicos
- estrutura atômica
- distribuição eletrônica
- tabela periódica
- ligações químicas, funções químicas
- radioatividade
● Biogeoquímica
- soluções
- termoquímica
-cinética química
- equilíbrio químico
● Química Sintética
- química do carbono
- funções oxigenadas
- polímetros
- funções nitrogenadas
- isometria
Os Desafios Educacionais Contemporâneos serão trabalhados no decorrer do ano
letivo quando o conteúdo permitir.
– Prevenção ao uso de drogas
– Enfrentamento à violência na escola
– Sexualidade
– História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena
– Educação Fiscal
– Educação Ambiental
115
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
O professor deve ser um orientador de rumos, fornecedor de ideias, equacionador
de acordos e erros na busca dos objetivos a serem atingidos. Dar ênfase aos processos
de construção de raciocínio. Orientar os alunos no sentido de perceber áreas de
intersecção da Química com as demais disciplinas. Levando em conta a realidade do
aluno, suas aspirações, seu estágio de desenvolvimento biopsicológico e intelectual.
É fundamental para o aprendizado do aluno trabalhar as aulas teóricas expositivas
sobre os conteúdos e suas relações com a natureza, acrescentar discussões e exercícios
assim como trabalhos e pesquisas sobre assuntos modernos. trabalhar em laboratórios e
textos para análise e reflexão.
O ensino da Química permite a construção de uma visão de mundo mais articulada
e menos fragmentada, contribuindo para que o indivíduo se veja como participante de um
mundo em constante transformação.
Enfim a Química deve ser tratada com os alunos de modo a possibilitar o
entendimento do mundo e sua interação com as áreas especificas, surgidas nos últimos
anos, como a biotecnologia, química fina, transformação e composição da matéria, etc.
AVALIAÇÃO
A avaliação está embutida em todo o processo ensino aprendizagem, ainda que
pareça que só há avaliação no momento de provas. A avaliação é constante e contínua
no dia-a-dia do aluno, pesquisas e outros meios que aparecerão de acordo com a
atividade que está sendo desenvolvida.
A avaliação será executada assim que detectada dificuldade na aprendizagem,
sendo trabalhado de forma diferenciada e com atendimento individualizado. A
recuperação paralela também será um meio para que o aluno possa sanar todas as suas
dificuldades (exercícios, trabalhos extraclasse, pesquisas, etc). além disso devemos levar
em conta o espírito participativo, organização, honestidade, criatividade, pontualidade,
solidariedade, responsabilidade e outros.
A avaliação será contínua e diversificada.
116
REFERÊNCIAS
CADERNO Especial. Fonte do Saber
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Química para
a Educação Básica . Curitiba, 2006
REVISTA. Ciência hoje das crianças - revista de divulgação científica para crianças
FNDE SBPC
REVISTA. Recreio
REVISTA. Vida e Saúde - Casa Publicadora Brasileira, Adventista do Sétimo dia
RUSSEL, John B. Química Geral - Volume 1 e 2
117
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA - SOCIOLOGIA
A Sociologia constitui um projeto intelectual tenso e contraditório. Para uns,
representa uma poderosa arma a serviços dos interesses dominantes, para outros ela é a
expressão teórica dos movimentos revolucionários.
Durkheim, conceitua Sociologia como sendo "o estudo das instituições sociais, de
sua gênese e de seu funcionamento"(1978, As Regras do Método Sociológico)
Para Costa Pinto, Sociologia, "é o estudo científico da formação, da organização e
da transformação da sociedade humana" (1963, Sociologia e Desenvolvimento).
Historicamente, a Sociologia é um conjunto de conceitos, de técnicas e de métodos
de investigação produzidos para explicar a vida social.
A Sociologia tem como objetivo levar o aluno a entender os princípios das
tecnologias associadas ao conhecimento do indivíduo, da sociedade e da cultura, entre
as quais as de planejamento, organização, gestão, trabalho de equipe.
Traduzir os conhecimentos sobre as pessoas, a sociedade, a economia, as práticas
sociais e culturais em conduta de indignação, indagação, análise e problematização
diante de situações novas, problemas ou questões da vida pessoal, social, política,
econômica e cultural. Promover a compreensão da cultura da sociedade, bem como sua
história como forma de desenvolvimento, de ascensão do ser humano.
Introduzir a ânsia de conhecimento, respeito e solidariedade nas diversas
instituições sociais, principalmente as básicas;
Compreender o contexto e a importância dos Desafios Educacionais
Contemporâneos, seria construir uma identidade para alunos do Ensino Médio, levando
em consideração a complexidade dos mesmos na sua integração. Muitas vezes estão
presentes na mídia do nosso cotidiano e não podemos deixar de perceber esses anseios
dos movimentos sociais a qual fazemos parte dessa sociedade tão complexa.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
– O surgimento da Sociologia e Teorias Sociológicas
– O processo de socialização e as instituições sociais;
– Cultura e indústria cultural;
– Trabalho, produção e classes sociais;
118
– Poder, política e ideologia;
– Direitos, cidadania e movimentos sociais.
CONTEÚDOS BÁSICOS
– - Surgimento da Sociologia e Teorias Sociológicas
– Formação consolidação da Sociedade Capitalista e o desenvolvimento;
– Teorias sociológicas clássicas: Comte, Durkheim, Engels, Marx, Weber
– O desenvolvimento da sociologia no Brasil.
- O processo de socialização e as instituições sociais:
– Processo de socialização;
– Instituições sociais: familiares; escolares e religiosas;
– Instituições de reinserção (prisões, manicômios, educandários, asilos etc.)
- Cultura e indústria cultural:
– Industria Cultural no Brasil;
– Questões de gênero;
– Cultura Afro-brasileira e Africana;
– Culturas Indígenas
- Trabalho, produção e classes sociais: -
– O conceito do trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades;
– Desigualdades sociais: estamentos, castas, classes sociais;
– Organização do trabalho na sociedade capitalista e suas contradições;
– Globalização e neoliberalismo;
– Relações de trabalho;
– Trabalho no Brasil
- Poder, política e ideologia:
– Formação e desenvolvimento do estado moderno;
– Democracia, autoritarismo e totalitarismo;
– Estado no Brasil;
119
– Conceitos de poder;
– Conceitos de ideologia;
– Conceitos de denominação e legitimidade;
– As expressões da violência na sociedade contemporânea;
- Direitos, cidadania e movimentos sociais:
– Direitos civis, políticos e sociais
– Direitos humanos;
– Conceito da cidadania;
– Movimentos sociais;
– Movimentos sociais no Brasil
– A questão ambiental e os movimentos ambientalistas
– A questão das ONGs
Os Desafios Educacionais Contemporâneos serão trabalhados no decorrer do ano
letivo quando o conteúdo permitir.
– Prevenção ao uso de drogas
– Enfrentamento à violência na escola
– Sexualidade
– Educação Fiscal
– Educação Ambiental
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
A princípio, a disciplina será apresentada aos alunos em forma de questionamentos
para verificar o nível de conhecimento de cada aluno e a partir de então incorporar esses
conhecimentos aos conteúdos de forma que haja um entrelaçamento.
O objeto de estudo e ensino da disciplina de Sociologia são as relações que se
estabelecem no interior dos grupos na sociedade, como se estruturam e atingem as
relações entre os indivíduos e a coletividade. A Sociologia tem por base a sociedade
capitalista, contudo, não existe uma única forma de interpretar a realidade e esse
diferencial deve fazer parte do trabalho do professor.
O tratamento dos conteúdos pertinentes à Sociologia fundamenta em teorias
originárias diferentes, com seu potencial explicativo atrelado a posicionamentos político-
120
ideológicos, no sentido de visões de mundo presentes nas interpretações. Como
disciplina escola, a Sociologia critica deve contrastar tradições diversas de pensamento,
avaliando os limites e potencialidades de explicação para os dias de hoje. Ao mesmo
tempo, o ensino da disciplina deve recusar qualquer espécie de síntese teórica ou
reducionismo sociológico, ou seja, deve tratar pedagogicamente a contextualização
histórica e política das teorias, seguindo o rigor metodológico que a ciência requer.
Como encaminhamentos metodológicos básicos para o ensino são propostos:
– Aulas expositivas dialogadas;
– Exercícios escritos e oralmente apresentados e discutidos;
– Leituras de textos: clássicos teóricos, teóricos contemporâneos, temáticos, didáticos,
literários, jornalísticos;
– Debates e seminários de temas relevantes fundamentados em leituras e pesquisa:
pesquisa de campo, pesquisa bibliográfica;
– Analises criticas.
Ao compreender melhor a sociedade em que vive e sua dinâmica, o aluno poderá
perceber como elemento ativo, com capacidade até mesmo de viabilizar um modelo de
sociedade mais justa e solidária.
AVALIAÇÃO
A avaliação no ensino da Sociologia, pauta numa concepção formativa e
continuada, onde os objetivos da disciplina estejam afinados com os critérios de avaliação
propostos pelo professor em sala de aula.
Pelo dialogo suscitado em sala de aula, com base em leitura teórica e ilustrada, a
avaliação da disciplina constitui em um processo contínuo de crescimento da percepção
da realidade à volta do aluno e faz do professor, um pesquisador.
De maneira diagnóstica, a avaliação formativa deve acontecer, identificando
aprendizagens que foram satisfatoriamente efetuadas, e também as que apresentaram
dificuldades, para que o trabalho docente possa ser reorientado. Nesses termos, a
avaliação formativa deve servir como instrumento docente para a reformulação da prática
através das informações colhidas. A avaliação também se pretende continuada,
processual, por estar presente em todos os momentos da prática pedagógica e possibilitar
a constante intervenção para a melhoria do processo de ensino e aprendizagem.
121
A avaliação busca servir como instrumento diagnóstico da situação, tendo em vista
a definição de encaminhamentos adequados para uma efetiva aprendizagem.
Enfim, estudar, aprender e ensinar Sociologia exige posicionamentos teórico-
metodológicos claros e concisos e também um posicionar frente à realidade apresentada
pelo conhecimento produzido.
REFERÊNCIAS
DURKHEIN, Emile. As Regras do Método Sociológico.9ª Ed. São Paulo, Companhia
Editora Nacional, 1978.
MARTINS, Carlos B. O que é Sociologia. São Paulo: Brasiliense, 1986.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Sociologia
para o Ensino Médio. Governo do Estado do Paraná, Superintendência da Educação.
Julho, 2006.
PINTO, Costa. Sociologia e Desenvolvimento. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira,
1963, p.22
TOSCANO, Moema. Introdução à Sociologia Educacional. Petrópolis, Ed. Vozes,
1994.
122
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA - ESPANHOL
O ensino de LEM, em especial a língua espanhola, vem conquistando aos poucos
seu espaço devido à implantação do MERCOSUL e a globalização. Essa união de países
vem nos trazer a necessidade de aprender outros idiomas, conhecer outras culturas e
estar preparados para o mercado de trabalho. Hoje, a língua estrangeira moderna
recupera seu valor de disciplina tão importante como qualquer outra do currículo, do ponto
de vista da formação do indivíduo oferecendo uma abordagem comunicativa. Assim
sendo, o ensino de LEM assume parte indissolúvel do conjunto de conhecimentos
essências que permitem ao estudante aproximar de varias culturas e consequentemente
propicia sua integração no mundo globalizado.
O ensino de Espanhol, assim como qualquer outra língua estrangeira, é
extremamente importante, pois aprender um novo idioma é ter contato com a cultura e a
civilização dos povos onde esse idioma é falado. Aprender outra língua significa
aumentar as perspectivas culturais e profissionais, ampliando o próprio universo e
descobrindo realmente os costumes diferentes de outro povo. Mais ainda no que se refere
ao Espanhol - já que é a língua oficial de tantos países da América Latina – pois seu
ensino diminui de forma notável a barreira linguística e cultural entre o Brasil e seus
vizinhos.
Baseada em dar suporte aos educandos sobre a cultura de outros povos e
consequentemente sua língua, a Língua Estrangeira Moderna estrutura no princípio de
que o desenvolvimento do educando deve incorrer as três práticas essenciais ao
processo de ensino-aprendizagem de uma língua: leitura, escrita e oralidade.
No entanto, é preciso que esse processo supere, segundo as Diretrizes, “a visão de
ensino apenas como meio para atingir fins comunicativos que restringem sua
aprendizagem como experiência de identificação social e cultural” (DCE, 2009, p. 53) e
sim ofereça possibilidades para que o aluno perceba e compreenda a diversidade cultural
e linguística presente na aprendizagem da língua e, consequentemente construa
significados em relação ao mundo em que vive.
123
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
• LEITURA
• ESCRITA
• ORALIDADE
• GÊNEROS TEXTUAIS
Quando se pensa em ensino e aprendizagem de LEM, não há como desvincular
qualquer discussão a respeito dos conteúdos de seu conteúdo estruturante, assim como
não há como estabelecer conteúdos básicos que sejam distintos dos propostos pelas
DCEs.
Como conteúdo estruturante de Língua Espanhola foi estabelecido o Discurso
como prática social, visto que o aluno é, antes de membro de uma esfera escolar, um
indivíduo inserido num mundo que exige que se ponha em prática o que se aprende e
apreende em sala de aula. Não há como conceber o ensino de uma LEM de forma
isolada, já que a fundamentação para o ensino desta é justamente preparar indivíduos
para interagir melhor com a realidade que o cerca.
CONTEÚDOS BÁSICOS
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística, serão
adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais
de circulação. Segundo Marcuschi (2006, p. 35), os gêneros textuais “são um tipo de
gramática social, isto é, gramática da enunciação”. Assim sendo:
são definidos como textos orais ou escritos materializados em situações comunicativas recorrentes (portanto) organizam nossa fala e escrita assim como a gramática organiza as formas linguísticas (MARCUSCHI, 2006, p. 35)
Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo
com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano
Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o
nível de complexidade adequado a cada nível do curso. No entanto, independente do
124
nível das turmas ou realidade escolar, três são as práticas básicas para o ensino e
aprendizagem de LEM: a leitura, a escrita e a oralidade.
Em todas as séries serão trabalhados os folhas do livro didático do Estado do
Paraná, músicas e textos diversificados.
Os Desafios Educacionais Contemporâneos serão trabalhados no decorrer do ano
letivo quando o conteúdo permitir.
– Prevenção ao uso de drogas
– Enfrentamento à violência na escola
– Sexualidade
– História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena
– Educação Fiscal
– Educação Ambiental
No que se refere à leitura, podemos destacar que é inerente a esta prática a utilização
dos mais diversos gêneros textuais, o que torna a interação do aluno com as práticas
sociais mais efetiva e significativa. Nesse campo, o professor deve trabalhar aspectos
relevantes como:
LEITURA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Situacionalidade;
• Intertextualidade;
• Elementos composicionais do gênero;
• Léxico;
• Informações implícitas;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Semântica:
-operadores argumentativos;
125
- ambiguidade;
- sentido conotativo e denotativo das palavras no texto;
-expressões que denotam ironia e humor no texto.
ESCRITA
Segundo as DCEs, a prática da escrita deve ser significativa para o aluno, de modo
que ele encontre em tal prática uma forma de se expressar, de se posicionar perante sua
realidade. Para tanto, devemos levar em conta:
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Informatividade;
• Intertextualidade;
• Situacionalidade;
• Elementos composicionais do gênero;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);
• Concordância verbal e nominal;
• Semântica:
- operadores argumentativos; - ambiguidade;
- significado das palavras;
- figuras de linguagem;
- sentido conotativo e denotativo;
- expressões que denotam ironia e humor no texto.
• Ortografia;
126
ORALIDADE
A oralidade tem papel fundamental nas aulas de LEM, pois expressam a forma mais
natural e rica de interação entre aluno e realidade. Não importam quais e quantas
limitações tenham os alunos, o essencial é que o mesmo tenha noção da importância de
expressar suas ideias e conhecer as ideias dos demais. Isso permite que o aluno se
familiarize, identifique e apreenda os sons da língua com a qual está tendo contato.
Assim, ao se trabalhar a oralidade em sala de aula, devemos levar em conta:
• Tema do texto;
• Finalidade;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.
• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);
• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
GÊNEROS TEXTUAIS
Curso Básico- 1 ano Curso básico- 2 ano
* Bilhete* Carta pessoal* Cartão felicitações* Cartão postal* Convite* Letra de música* Receita culinária
* Anúncio* Comercial para radio* Folder* Paródia* Placa
* Aula virtual* Conversação chat* Correio eletrônico (e-mail)* Mensagem de texto (SMS)* Videoclipe* Contação de história* Conto* Peça de teatro* Romance* Sarau de poema*Aula em vídeo* Ata de reunião* Exposição oral* Palestra* Resenha* Texto de opinião* Boletim de ocorrência
127
* Publicidade Comercial
* Slogan
* Bula* Embalagem* Placa* Regra de jogo* Rótulo* Anúncio classificados* Cartum* Charge* Entrevista* HoróscopoReportagem* Sinopse de filme* Autobiografia* Biografia* Cartaz* Diálogo* Exposição oral* Mapa* Resumo* Conto* Crônica* Fábula* História em quadrinhos* Poema* Correio eletrônico (e-mail)* Mensagem de texto (SMS)* Telejornal* Telenovela* Videoclipe
* Contrato* Lei* Ofício* Procuração* Requerimento* Artigo de opinião* Boletim do tempo* Carta do leitor* Entrevista* Notícia* Obituário* Reportagem* Instrução de montagem* Instrução de uso* Manual técnico* Regulamento* Anúncio* Comercial para televisão* Folder* Inscrições em muro* Propaganda* Publicidade Institucional
* Slogan* Comunicado* Curriculum Vitae* Exposição oral* Ficha de inscrição* Lista de compras* Piada* Telefonema
128
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Segundo as Diretrizes, a Língua Espanhola tem como conteúdo estruturante o
discurso enquanto prática social, sendo assim o professor deverá embasar as práticas de
leitura, oralidade e escrita nos mais diversos gêneros textuais, verbais e não-verbais.
Esse trabalho utilizará atividades diversificadas, que priorizem o entendimento da função
e estrutura do texto em questão, para só depois trabalhar os aspectos gramaticais que o
compõem. Assim, o ensino deixará “de priorizar a gramática para trabalhar com o texto,
sem, no entanto, abandoná-la.” (DCE, 2009, p. 63)
No que diz respeito à prática de oralidade, o professor deverá expor os alunos a
textos orais e/ou escritos com o intuito de levar a expressar ideias em Língua Espanhola,
mesmo que com limitações, e ainda possibilitar que exercitem sons e pronúncias desta
língua. Com esse intuito, o professor pode direcionar debates orais, seminários,
dramatizações, declamações, entrevistas, etc.
Com relação à escrita, deverão ser apresentadas atividades de produção de texto
que assumam papel significativo para o aluno. Para que isso ocorra, o professor precisará
esclarecer qual o objetivo da produção, para quem se escreve, quais as situações reais
de uso do gênero textual em questão, ou seja, qualquer produção deve ter sempre um
objetivo claro, pré-determinado.
No trabalho com a leitura, as atividades desenvolvidas devem possibilitar ao aluno
uma nova visão do mundo que o cerca, a leitura deverá ir além daquela compreensiva,
linear, para trazer um “novo modo de ver a realidade” (DCE, 2009, p. 66).
É importante ressaltar que os trabalhos com os aspectos gramaticais não serão
abandonados, no entanto passarão a ser visto pela ótica da análise linguística, que não
considera a gramática fora do texto.
Em seu trabalho com as práticas discursivas descritas acima o professor fará uso
de livros didáticos e paradidáticos, dicionários, revistas, jornais, vídeos, revistas, internet,
DVD, CD, TV multimídia, jogos, etc que servirão para ampliar o contato e a interação com
a língua e a cultura.
129
AVALIAÇÃO
Segundo Luckesi (1995, apud DCE, 2009, p. 69), para que a avaliação assuma “o
seu verdadeiro papel, ela deve subsidiar a construção da aprendizagem bem-sucedida”,
deixando de ser um simples instrumento de mediação da apreensão de conteúdos.
Assim, o processo avaliativo deverá servir para reflexão acerca dos avanços e
dificuldades dos alunos e ainda, servirá como norteadora do trabalho do professor, que
poderá, a partir dele, identificar “identificar as dificuldades, planejar e propor outros
encaminhamentos que busquem superar.”
(DCE, 2009, p. 71)
Para que isso se efetive, o professor deverá observar a participação do aluno, sua
interação verbal, o uso que este faz da língua durante as atividades propostas, bem como
a capacidade que ele demonstra para levantar hipóteses a respeito da organização
textual, para perceber a intencionalidade do texto e seu autor, etc. Sendo assim, a
avaliação será diagnóstica, somatória e cumulativa.
No que se refere a avaliação da aprendizagem oral, será considerado relevante a
capacidade do aluno de expressar o que pensa, ainda que de maneira limitada, usando
das estratégias aprendidas durante o curso. Além disso, este tem de mostrar uma
compreensão oral mínima para que a comunicação com os colegas e professor aconteça.
A avaliação da expressão oral se dará de forma constante, por meio de atividades
comunicativas que permitam ao aluno, uma comunicação espontânea, sem a pressão de
uma data definida para que tente “mostrar” o que sabe. A compreensão oral se dará tanto
por meio de atividades comunicativas como por uma avaliação auditiva onde o aluno
escreve o que compreendeu de uma música, diálogo ou texto que tenha ouvido.
Quanto à avaliação escrita, são levados em conta a capacidade do aluno de
expressar-se bem como a clareza com que utiliza os mecanismos e estruturas da Língua
Espanhola. Ele deve compreender e fazer compreender de forma efetiva, mostrando a
diferenciação que faz entre as estruturas da língua portuguesa e espanhola, além de
mostrar consciente dos mecanismos de expressão específicos na língua que está
aprendendo.
Ainda, ao avaliar o desempenho dos alunos, serão levados em consideração os
objetivos propostos no Regimento e no Projeto Político Pedagógico da escola e serão
utilizados os seguintes instrumentos: provas, trabalhos orais e escritos (individuais e em
grupos), produção de textos orais e escritos que demonstram capacidade de articulação
entre teoria e prática. As atividades extraclasse sempre terão dois objetivos: fixar
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conteúdos já aprendidos por meio de atividades diferenciadas e propiciar ao aluno
autonomia para buscar informações novas e ampliar seu conhecimento sobre a língua
espanhola e sua cultura por meio de pesquisa, já que somente o tempo previsto para
cada aula é muito pouco para explorar um mundo tão rico.
A avaliação dos alunos por bimestre seguirá os critérios estabelecidos por este
estabelecimento de ensino e será dividida da seguinte forma: duas avaliações escritas
com valor 3,0 cada uma, avaliação da expressão e compreensão oral com valor 2,0 e
mais 2,0 para trabalhos extraclasse.
A recuperação para o aluno que não atingir resultado satisfatório se dará por meio
de recuperação de conteúdo. A expressão dos resultados desse processo será feita
conforme o previsto no Regimento Escolar deste estabelecimento, referente ao sistema
de avaliação.
REFERÊNCIAS
_______. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996.In:BRASIL/MEC. Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional. Brasília: MEC, 1996.
________. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação
Básica: Língua Estrangeira Moderna. Curitiba, 2009.
MARCUSCHI, L. A . Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo:
Parábola, 2008.