PROJETO BÁSICO AMBIENTAL UHE BAIXO IGUAÇU

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P.4.19 – Programa de Monitoramento do Meio Aquático Consórcio Empreendedor Baixo Iguaçu - CEBI PROJETO BÁSICO AMBIENTAL UHE BAIXO IGUAÇU Programa de Monitoramento do Meio Aquático Subprograma Comportamento Migratório por Biotelemetria do Surubim-do-Iguaçu na área de influência da UHE Baixo Iguaçu Relatório Trimestral Dezembro de 2019 a fevereiro de 2020 Empresa executora: Neotropical Consultoria e Assessoria Ambiental Ldta Equipe técnica responsável pelo desenvolvimento das atividades do Programa Integrantes Conselho de Classe CTF IBAMA Assinatura Lisiane Hahn 25110-03 308747 Luís Fernando da Câmara 28086-03 2615729 Leonardo Donato Nunes 88457-03 5138625 Leonardo de Souza Machado 88638-03 5138680 Março – 2020

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PROJETO BÁSICO AMBIENTAL UHE BAIXO IGUAÇU

Programa de Monitoramento do Meio Aquático

Subprograma Comportamento Migratório por Biotelemetria do Surubim-do-Iguaçu na área de influência da UHE Baixo Iguaçu

Relatório Trimestral

Dezembro de 2019 a fevereiro de 2020 Empresa executora:

Neotropical Consultoria e Assessoria Ambiental Ldta

Equipe técnica responsável pelo desenvolvimento das atividades do Programa

Integrantes Conselho de Classe CTF IBAMA Assinatura

Lisiane Hahn 25110-03 308747

Luís Fernando da Câmara 28086-03 2615729

Leonardo Donato Nunes 88457-03 5138625

Leonardo de Souza Machado 88638-03 5138680

Março – 2020

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ................................................................................................ 6

2. OBJETIVOS ....................................................................................................... 6

3. METODOLOGIA .............................................................................................. 6

3.1. Área de estudo ........................................................................................................................................ 6

3.2. Espécie-alvo ............................................................................................................................................. 7

3.3. Revisão das estruturas e equipamentos das bases fixas de telemetria .................................................. 8

3.4. Captura e marcação de peixes ................................................................................................................ 8

3.5. Rastreamento móvel embarcado ............................................................................................................ 9

4. DADOS COMPARATIVOS – AÇÕES PREVISTAS X AÇÕES REALIZADAS ........................................ 9

5. ANÁLISE CRÍTICA DE RESULTADOS ........................................................................... 10

6. JUSTIFICATIVAS PARA EVENTUAIS DESVIOS NO DECORRER DAS ATIVIDADES ............................ 10

7. ATIVIDADES PREVISTAS PARA O PERÍODO SEGUINTE ...................................................... 11

8. EVIDÊNCIAS FOTOGRÁFICAS ................................................................................. 11

ANEXOS ............................................................................................................. 13

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LISTA DE SIGLAS

CEBI - Consórcio Empreendedor Baixo Iguaçu.

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1: A área de estudo está localizada no baixo rio Iguaçu, no trecho a jusante da UHE Salto

Caxias até montante das Cataratas do Iguaçu. ....................................................................................... 7

Figura 2: Exemplar de Steindachneridion melanodermatum (surubim-do-Iguaçu), espécie-alvo do

“subprograma Comportamento Migratório por Biotelemetria do Surubim-do-Iguaçu na área de

influência da UHE Baixo Iguaçu” ............................................................................................................. 7

Figura 3. Rede de telemetria instalada na área de estudo da UHE Baixo Iguaçu. .................................. 8

Figura 4. Configuração de base fixa de telemetria para adicionar a nova frequência do novo lote de

transmissores. ....................................................................................................................................... 11

Figura 5. Pesca com espinhel no reservatório da UHE Baixo Iguaçu. ................................................... 11

Figura 6. S. melanodermatum capturado com vara de pesca no Poço Preto. ...................................... 11

Figura 7. S. melanodermatum marcado com transmissor de telemetria combinada. ......................... 11

Figura 8. Soltura de S. melanodermatum marcado com transmissor de telemetria combinada. ........ 12

Figura 9. Rastreamento móvel embarcado. .......................................................................................... 12

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1. Análise de atendimento das ações previstas no plano de trabalho do Programa de

monitoramento do meio aquático - Subprograma Comportamento Migratório por Biotelemetria do

Surubim-do-Iguaçu na área de influência da UHE Baixo Iguaçu. ............................................................. 9

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1. INTRODUÇÃO

O presente relatório descreve as ações desenvolvidas pela Neotropical Consultoria Ambiental no

âmbito do Subprograma de Comportamento Migratório por Biotelemetria do Surubim-do-Iguaçu na

Área de Influência da UHE Baixo Iguaçu na Fase Pós-Enchimento do Reservatório. A área de estudo

está localizada no baixo Rio Iguaçu, no trecho a jusante da UHE Salto Caxias até a montante das

Cataratas do Iguaçu.

Este relatório descreve as atividades realizadas de dezembro de 2019 a fevereiro de 2020 no âmbito

do contrato firmado entre o Consórcio Empreendedor Baixo Iguaçu e a Neotropical Consultoria

Ambiental.

2. OBJETIVOS

Os objetivos do Subprograma de Comportamento Migratório por Biotelemetria do Surubim-do-

Iguaçu na Área de Influência da UHE Baixo Iguaçu na Fase Pós-Enchimento do Reservatório são:

Identificar migrações da espécie no trecho do rio Iguaçu e tributários;

Identificar hábitats críticos ao ciclo de vida da espécie;

Determinar a extensão de rio e quais os tributários utilizados pela espécie;

Identificar possíveis barreiras geográficas ao deslocamento da espécie;

Relacionar os movimentos com condições do rio e com atributos da paisagem;

Relacionar os dados com aqueles obtidos nos demais programas da ictiofauna;

Avaliação do Comportamento do Surubim-do-Iguaçu a jusante da UHE Baixo Iguaçu e em

passagem descendente por estruturas (vertedouros e turbinas) da usina;

Caracterização de habitat.

3. METODOLOGIA

3.1. Área de estudo

A área de estudo está localizada no baixo rio Iguaçu, no trecho a jusante da UHE Salto Caxias até

montante das Cataratas do Iguaçu (Figura 1). Parte da área está inserida no Parque Nacional do

Iguaçu.

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Figura 1: A área de estudo está localizada no baixo rio Iguaçu, no trecho a jusante da UHE Salto

Caxias até montante das Cataratas do Iguaçu.

3.2. Espécie-alvo

O subprograma de biotelemetria do Programa de Monitoramento Aquático da UHE Baixo Iguaçu

possui uma espécie-alvo, Steindachneridion melanodermatum. Popularmente conhecido como

surubim-do-Iguaçu, é uma espécie endêmica na região e atualmente está classificada como em

perigo (EN) no Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção (2017) (Figura 2).

Figura 2: Exemplar de Steindachneridion melanodermatum (surubim-do-Iguaçu), espécie-alvo do

“subprograma Comportamento Migratório por Biotelemetria do Surubim-do-Iguaçu na área de

influência da UHE Baixo Iguaçu”

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3.3. Revisão das estruturas e equipamentos das bases fixas de telemetria

As bases fixas instaladas na área de estudo foram revisadas e os equipamentos de telemetria foram

reconfigurados com a nova frequência do novo lote de 50 transmissores (Figura 4). Todos os

transmissores e novos equipamentos foram testados antes da utilização.

Com a conclusão das instalações das novas bases fixas e a manutenção das bases que já estavam

instaladas no período anterior, a rede de monitoramento passou ser constituída por 15 bases fixas de

monitoramento distribuídas na área de estudo, sendo oito bases de radiotelemetria e sete bases de

telemetria acústica.

Figura 3. Rede de telemetria instalada na área de estudo da UHE Baixo Iguaçu.

3.4. Captura e marcação de peixes

Foram realizadas duas campanhas para captura e marcação de peixes, sendo uma a montante da

UHE Baixo Iguaçu, do início do reservatório até a área a jusante da usina de Salto Caxias e uma

segunda nas proximidades do Poço Preto. As artes de captura utilizadas foram rede de espera;

espinhel; linha de mão, e vara de pesca com carretilha. As capturas ocorreram durante o período

noturno e diurno. Os petrechos de pesca passiva foram instalados e revisados e/ou iscados a cada

duas ou quatro horas. Entre os intervalos de revisão dos petrechos foi realizada pesca com linha de

mão e/ou vara de pesca com carretilha. Foram utilizadas iscas oriundas de peixes coletados próximos

aos locais de captura do surubim-do-iguaçu.

Foram capturados 25 indivíduos de Steindachneridion melanodermatum, todos na área de captura

próxima ao Poço Preto, o método de captura que mais teve sucesso foi o de pesca de molinete (17

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indivíduos) seguido do espinhel (oito indivíduos). Porém, redes de espera foram utilizadas somente

nas áreas de captura a montante da UHE Baixo Iguaçu como complemento devido à ausência de

captura com os outros métodos. No Poço Preto foram utilizados somente espinhel e pesca com vara.

As capturas ocorreram principalmente entre 17h e 20h de cada dia (19 peixes ou 76%) seguido do

período entre 10h-12h e 14h-16h horas (três indivíduos em cada, 24%).

Os peixes capturados foram transportados até uma base de marcação à margem do rio e transferidos

para um tanque para recuperação. Os peixes foram anestesiados em uma solução de óleo de cravo

com água do rio (1 ml de óleo de cravo/100 litros de água). O peixe foi considerado anestesiado

quando os batimentos operculares não foram mais perceptíveis, o que ocorreu em média em quatro

minutos. Após a anestesia o peixe foi transferido para uma maca, as brânquias foram

constantemente irrigadas com a solução anestésica de manutenção. A cirurgia para implante do

transmissor consiste em um corte na região ventral do peixe, por onde o transmissor é inserido e a

antena do transmissor é passada para o exterior do corpo com a auxílio de uma agulha, o corte é

suturado, e o peixe retorna à água do rio na caixa ou na margem para recuperação total dos

movimentos natatórios, o que ocorreu em média em 10 minutos. Adicionalmente, todos os

indivíduos foram marcados externamente (T-Bar, base da nadadeira dorsal) para facilitar a

identificação em caso de recaptura. Os peixes foram soltos próximo ao Poço Preto (Figuras de 5 a 8).

O peso total médio dos peixes marcados foi de 2.7 (±1.01) quilogramas e o comprimento total médio

foi de 67 (± 9) centímetros. Os dados de todos os peixes marcados são apresentados no Anexo 2.

3.5. Rastreamento móvel embarcado

Foi realizado um rastreamento móvel embarcado no período, onde foram detectados 21 dos 25

peixes marcados, todos na área do Poço Preto (Figura 9).

4. DADOS COMPARATIVOS – AÇÕES PREVISTAS X AÇÕES REALIZADAS

As ações previstas no Plano de Trabalho para o trimestre estão descritas na Tabela 1, juntamente

com o status da ação e a análise do atendimento.

Tabela 1. Análise de atendimento das ações previstas no Plano de Trabalho do Programa de

Monitoramento do Meio Aquático - Subprograma Comportamento Migratório por Biotelemetria do

Surubim-do-Iguaçu na área de influência da UHE Baixo Iguaçu.

AÇÕES PREVISTAS PARA O PERÍODO STATUS AÇÕES REALIZADAS

Aquisição e importação de equipamentos de telemetria

Atendido

A aquisição e importação de equipamentos foi iniciada em setembro de 2019 e a entrega ocorreu em janeiro de 2020.

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AÇÕES PREVISTAS PARA O PERÍODO STATUS AÇÕES REALIZADAS

Marcação de 50 indivíduos com marcas combinadas de telemetria (em até 5

meses)

Em atendimento

Foram marcados 25 indivíduos em fevereiro de 2020.

Instalação de duas bases fixas na usina (radiotelemetria) e uma no reservatório

imediatamente a montante do barramento (telemetria acústica).

Atendido

Os locais de instalação foram verificados em novembro de 2019 e

as novas estações estão em funcionamento desde janeiro de

2020.

Downloading dos dados armazenados e manutenção de bases fixas pelo período

total de 15 meses.

Em atendimento

Os downloads dos dados armazenados são realizados

mensalmente.

Rastreamentos móveis por radiotelemetria (rio) e telemetria acústica (reservatório), durante 11 dos 17 meses

de execução

Em atendimento

Os rastreamentos móveis são realizados mensalmente.

Ecobatimetria do reservatório e principais tributários

Atendido A ecobatimetria no reservatório foi realizada nos meses de setembro e

outubro de 2019.

Análise de dados Em

atendimento

Os dados são analisados mensalmente ao fim de cada

atividade de campo.

Elaboração de relatórios Em

atendimento

São elaborados relatórios mensais, trimestrais, anuais e relatório final desde o primeiro mês de contrato.

Participação em reuniões técnicas. Em

atendimento A equipe está disponível para

realização de reuniões.

5. ANÁLISE CRÍTICA DE RESULTADOS

As atividades foram realizadas de acordo com o previsto. Com a chegada dos novos transmissores

foram iniciadas as capturas e marcação de peixes e um total de 25 indivíduos foram marcados e

soltos até fevereiro. As bases fixas de telemetria acústica e de radiotelemetria estão em operação e

os rastreamentos móveis tiveram início a partir da soltura de peixes marcados.

6. JUSTIFICATIVAS PARA EVENTUAIS DESVIOS NO DECORRER DAS ATIVIDADES

As atividades foram realizadas conforme previsto.

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7. ATIVIDADES PREVISTAS PARA O PERÍODO SEGUINTE

Para o próximo período estão previstas as atividades de captura e marcação de peixes, download dos

dados armazenados nas bases fixas de rádio e acústica, manutenção das bases fixas, rastreamento

móvel embarcado, análise de dados e elaboração de relatórios.

8. EVIDÊNCIAS FOTOGRÁFICAS

Figura 4. Configuração de base fixa de telemetria

para adição de nova frequência do novo lote de

transmissores.

Figura 5. Pesca com espinhel no reservatório da

UHE Baixo Iguaçu.

Figura 6. S. melanodermatum capturado com vara

de pesca no Poço Preto.

Figura 7. S. melanodermatum marcado com

transmissor de telemetria combinada e marca

externa tipo T-bar.

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Figura 8. Soltura de S. melanodermatum marcado

com transmissor de telemetria combinada e T-bar.

Figura 9. Rastreamento móvel embarcado.

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ANEXOS

Anexo 1. Autorização ambiental número 51760.

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Anexo 2. Peixes capturados e marcados no Poço Preto.

Acústica ID

Rádio ID

T-Bar Comprimento

total (cm) Peso Total

(Kg) Data Soltura

Hora Soltura

Local Soltura

232 102 3962 87 2.24 12/2/2020 13:33 Poço Preto

234 104 3961 65 2.42 12/2/2020 13:45 Poço Preto

233 103 3960 57 1.9 12/2/2020 17:51 Poço Preto

230 100 3959 63 2.15 12/2/2020 18:04 Poço Preto

231 101 3958 73 3.48 12/2/2020 18:21 Poço Preto

228 98 3957 71 3.46 13/02/2020 14:41 Poço Preto

229 99 3956 74 2.84 15/02/2020 20:20 Poço Preto

226 96 3955 79 4.5 15/02/2020 20:40 Poço Preto

227 97 3954 65 2.73 15/02/2020 23:58 Poço Preto

224 94 3953 59 1.74 15/02/2020 20:49 Poço Preto

225 95 3952 61 1.82 16/02/2020 21:02 Poço Preto

248 120 3951 59 1.87 16/02/2020 21:20 Poço Preto

249 121 2551 58 1.8 16/02/2020 21:26 Poço Preto

247 119 2552 71 3.39 17/02/2020 20:03 Poço Preto

246 117 2553 80 4.48 17/02/2020 20:11 Poço Preto

245 116 2554 73 3.14 17/02/2020 20:33 Poço Preto

242 112 2555 79 4.26 17/02/2020 20:43 Poço Preto

243 113 2598 57 1.68 17/02/2020 21:12 Poço Preto

240 110 2596 63 2.06 17/02/2020 21:55 Poço Preto

244 114 2595 71 3.24 18/02/2020 17:51 Poço Preto

239 109 2594 62 2.02 18/02/2020 17:53 Poço Preto

237 107 2593 82 4.58 19/02/2020 21:12 Poço Preto

238 108 2591 57 1.74 19/02/2020 21:16 Poço Preto

236 106 2590 55 1.71 19/02/2020 21:20 Poço Preto

235 105 2589 56 1.65 19/02/2020 21:26 Poço Preto