PROJETO BÁSICO AMBIENTAL UHE BAIXO IGUAÇUPRAD – Programa de Recuperação de Áreas Degradadas...
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Programa de Controle Ambiental para a Construção
Consórcio Empreendedor Baixo Iguaçu - CEBI
PROJETO BÁSICO AMBIENTAL UHE BAIXO IGUAÇU
PROGRAMA DE CONTROLE AMBIENTAL PARA A CONSTRUÇÃO
Relatório Trimestral
Janeiro a Março de 2019
Empresa executora:
Construtora Norberto Odebrecht
Equipe técnica responsável pelo desenvolvimento das atividades do Programa
Integrantes Conselho de Classe CTF IBAMA Assinatura
Juliano Tupan Coragem CRBio 73314/06-D 3451455
Luiz Ludwig CRBio – 04848/07 D 5523402
Guilherme Miranda de Siqueira CREA-RJ - 2005109217 1527785
Abril - 2019
Programa de Controle Ambiental para a Construção
Consórcio Empreendedor Baixo Iguaçu - CEBI
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................... 7
1.1. Equipe de Supervisão Ambiental ................................................................................................................. 8
2. OBJETIVOS .................................................................................................................................................... 8
3. METODOLOGIA ............................................................................................................................................ 8
3.1. Inspeções Programadas ............................................................................................................................... 9
3.2. Lista de Verificação Ambiental - LVA .......................................................................................................... 10
4. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO PERÍODO.............................................................................................. 10
4.1. Supervisão de Atividades Externas ............................................................................................................ 10
4.2. Inspeções Não Programadas ...................................................................................................................... 10
4.3. Inspeções Programadas ............................................................................................................................. 11
4.4. Monitoramento da Fauna Atropelada ....................................................................................................... 15
4.5. Treinamentos ............................................................................................................................................. 15
4.6. Gestão de Resíduos Sólidos........................................................................................................................ 16
4.7. Monitoramento de Efluentes e Água ......................................................................................................... 18
4.8. Monitoramento de Fumaça Preta .............................................................................................................. 20
5. ANÁLISE CRÍTICA DE RESULTADOS ............................................................................................................ 20
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LISTA DE SIGLAS
CEBI - Consórcio Empreendedor Baixo Iguaçu.
CCBI - Consorcio Construtor Baixo Iguaçu
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas
CGR - Central de Gerenciamento de Resíduos
CNO - Construtora Norberto Odebrecht
CONAMA - Conselho Nacional do Meio Ambiente
CTF – Cadastro Técnico Federal
DBO – Demanda Bioquímica de Oxigênio
DIALE - Diretoria de Avaliação de Impacto Ambiental e Licenciamentos Especiais
DQO - Demanda Química de Oxigênio
ETA – Estação de Tratamento de Água
ETE – Estação de Tratamento de Esgoto
IAP - Instituto Ambiental do Paraná
LVA - Lista de Verificação Ambiental
OD – Oxigênio Dissolvido
PBA – Plano Básico Ambiental
PGRS – Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos
PRAD – Programa de Recuperação de Áreas Degradadas
SSTMA – Saúde, Segurança do Trabalho e Meio Ambiente
TDT - Treinamento Diário de Trabalho
UHE – Usina Hidrelétrica
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LISTA DE FIGURAS
Figura 4-1 – Desmobilização da balsa após o enchimento do reservatório (03-01-2019)..................... 11
Figura 4-2 – Conclusão da limpeza do tabuleiro do vertedouro (03-01-2019). ..................................... 11
Figura 4-3 – Atividade no CEPTAS reabilitação das aves resgatadas durante o enchimento do
reservatório (08-01-2019). ..................................................................................................................... 11
Figura 4-4 – Gerência de Meio Ambiente durante vistoria no vertedouro (10-01-2019). .................... 11
Figura 4-5 – Coleta seletiva pelo CCBI (15-01-2019). ............................................................................. 12
Figura 4-6 – Vistoria casa de força (18-01-2019). .................................................................................. 12
Figura 4-7 – Vistoria canal de fuga (21-01-2019). .................................................................................. 12
Figura 4-8 – Animais em reabilitação no CEPTAS (24-01-2019). ............................................................ 12
Figura 4-9 - Animais em reabilitação no CEPTAS (25-01-2019). ............................................................ 12
Figura 4-10 – Vistoria a jusante do vertedouro (28-01-2019). .............................................................. 12
Figura 4-11 – Limpeza na caixa de entrada do efluente sanitário ETE (29-01-2019)............................. 13
Figura 4-12 – Reunião comissionamento unidades geradoras (01-02-2019). ....................................... 13
Figura 4-13 – Limpeza tomada d’ água (08-03-2019). ........................................................................... 13
Figura 4-14 – Limpeza área de montagem (13-03-2019). ...................................................................... 13
Figura 4-15 - Inspeções de LVAs realizadas Usina Baixo Iguaçu (janeiro a março de 2019). ................. 13
Figura 4-16 – Aplicação da LVA na galeria de drenagem (13-03-2019). ................................................ 14
Figura 4-17 - Aplicação da LVA na galeria de drenagem do vertedouro (13-03-2019). ......................... 14
Figura 4-18 - Número de treinamentos realizados durante o período de janeiro a março de 2019. .... 16
Figura 4-19 - Quantitativo de resíduos orgânicos gerados durante o período de janeiro a março de
2019. ....................................................................................................................................................... 17
Figura 4-20 - Quantitativo em porcentagem de resíduos recicláveis e não recicláveis gerados no
período de janeiro a março de 2019. ..................................................................................................... 17
Figura 4-21 - Quantidade de volume de água captado durante janeiro a março de 2019. ................... 19
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LISTA DE QUADROS
Quadro 4-1 – Caracterização dos locais vistoriados durante aplicação das LVAs Nª 070/2019 e Nª
071/2019. ............................................................................................................................................... 14
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LISTA DE ANEXOS
ANEXO I. LVA – Lista de verificação ambiental
ANEXO II. Relatório Mensal de Progresso SSTMA - janeiro/2019
ANEXO III. Relatório Mensal de Progresso SSTMA - fevereiro/2019
ANEXO IV. Relatório Mensal de Progresso SSTMA - março/2019
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1. INTRODUÇÃO
O presente Relatório descreve as ações desenvolvidas no âmbito do Programa de Controle Ambiental
para a Construção, elencando o histórico das atividades de supervisão executadas pela equipe do
CEBI, visando garantir o completo e correto controle ambiental das obras de construção do
empreendimento da Usina Hidrelétrica Baixo Iguaçu referentes ao período compreendido entre os
meses de janeiro a março de 2019.
O Programa de Controle Ambiental para a Construção propõe a elaboração de diretrizes ambientais
para a construção do empreendimento e implementação das mesmas, bem como, o
desenvolvimento de rotinas de supervisão ambiental das obras, visando orientar o empreendedor e
as empresas contratadas quanto as responsabilidades e obrigações técnicas, legais e socioambientais
a serem seguidas quando da construção do canteiro de obras e demais infraestruturas necessárias à
implantação do empreendimento UHE Baixo Iguaçu. Além disso, contempla o atendimento da
Condicionante IAP nº 06 da Licença de Instalação nº 17.033/2018, que descreve: “O Programa de
Controle Ambiental para a Construção deverá ter sua continuidade conforme apresentado devendo
ser encaminhados os relatórios correspondentes”.
As instalações do canteiro de obras tiveram início em setembro de 2013 e concomitantemente foram
implantadas as atividades de gestão ambiental pela Construtora Norberto Odebrecht seguindo os
critérios de gestão estabelecidos de acordo com as Normas ABNT NBR 14001:2004 e OHSAS
18001:2007. Os resultados dos monitoramentos realizados foram descritos em relatórios
apresentados ao IAP contemplando os itens de Saúde Ocupacional e Segurança do Trabalho.
A equipe de supervisão ambiental do CEBI iniciou as ações de inspeção no dia 17 junho 2016,
realizando a aplicação de Lista de Verificação Ambiental (LVA) contendo itens focados em Saúde,
Segurança do Trabalho e Meio Ambiente, nos processos e atividades relacionadas à UHE Baixo
Iguaçu, contemplando monitoramentos de fontes de poluição; estruturas de controle ambiental e
condições das estruturas de apoio oferecidas aos trabalhadores, assegurando:
A consolidação das ferramentas de verificação de atendimento às medidas de controle operacional em termos de saúde ocupacional, meio ambiente, segurança do trabalho e responsabilidade social, com base em inspeções programadas, rotineiras e não programadas;
Apoio na verificação da conformidade legal e de outros requisitos aplicáveis à UHE Baixo Iguaçu;
Verificação de atendimento pelas empresas contratadas das diretrizes previstas no Programa de Controle Ambiental para a Construção e Subprograma de Controle Ambiental para a Construção das Estruturas do Barramento, ambos pertencentes ao Plano Básico Ambiental Consolidado (PBA) da UHE Baixo Iguaçu;
A geração de evidências objetivas que permitam uma prestação de contas por parte das contratadas, frente ao atendimento aos requisitos estabelecidos em Contrato com o CEBI – Consórcio Empreendedor Baixo Iguaçu.
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1.1. Equipe de Supervisão Ambiental
A equipe de Supervisão Ambiental é composta de profissionais responsáveis pelo acompanhamento
e supervisão da aplicação das diretrizes contidas no Programa de Controle Ambiental para a
Construção e Subprograma de Controle Ambiental para a Construção das Estruturas do Barramento
contemplados no Plano Básico Ambiental (PBA) e demais ações de controle ambientais necessárias e
aplicáveis. A equipe é formada por 01 (um) Técnico de Segurança do Trabalho e 01 (um) Biólogo.
2. OBJETIVOS
Os objetivos específicos da Supervisão Ambiental, realizada periodicamente pela equipe do CEBI,
pautados no acompanhamento e supervisão da aplicação das diretrizes contidas no Programa em
tela, consistem em:
Realizar inspeções rotineiras programadas e não programadas às frentes de serviço e
demais instalações da obra principal, incluindo também demais atividades desenvolvidas
por empresas contratadas que desenvolvam atividades fora da área do canteiro de
obras;
Verificar o atendimento aos requisitos legais aplicáveis de Saúde Ocupacional, Segurança
do Trabalho e Meio Ambiente;
Verificar o atendimento as diretrizes previstas no Programa de Controle Ambiental para a
Construção e Subprograma de Controle Ambiental para a Construção das Estruturas do
Barramento contemplados no Plano Básico Ambiental (PBA);
Aplicar as ferramentas contidas nos procedimentos durante as inspeções realizadas em
campo;
Controlar os prazos de atendimento as ações propostas nos registros;
Verificar as tratativas realizadas pela empresa contratada para eliminar as não
conformidades identificadas;
Organizar e controlar todos os registros emitidos;
Consolidar os dados obtidos para elaboração de relatórios de acompanhamento.
3. METODOLOGIA
As atividades da inspeção ambiental abrangem o acompanhamento do desenvolvimento das obras
com vistas à sua verificação da regularidade legal e à minimização das interferências ambientais nas
áreas de intervenção e de influência da UHE Baixo Iguaçu.
Este procedimento é aplicado pelo CEBI nas atividades de supervisão e acompanhamento das obras
relacionadas à implantação do projeto da UHE Baixo Iguaçu. Para tanto, são realizadas inspeções
programadas e não programadas às frentes de serviço e instalações de empresas contratadas do
CEBI, responsáveis pela execução destas obras.
Durante as inspeções são verificados em campo o atendimento aos requisitos legais de Saúde,
Segurança do Trabalho e Meio Ambiente aplicáveis, bem como a aplicabilidade das diretrizes
previstas no Programa de Controle Ambiental para a Construção e Subprograma de Controle
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Ambiental para a Construção das Estruturas do Barramento, contemplados no Plano Básico
Ambiental (PBA). Os desvios de requisitos identificados são registrados através da aplicação das
ferramentas.
O conteúdo desse procedimento para as fichas de inspeções e auditorias ambientais conta com os
seguintes dados:
Data;
Descrição do local;
Áreas inspecionadas;
Locais/setores/frentes;
N° de itens não conformes;
N° de itens atendidos;
N° de itens pendentes;
Eficácia;
Status;
Data do fechamento;
Emitir novo documento.
Os dados mencionados acima são controlados em planilha de Excel (Mapa), de todos os eventos
inspecionados, sendo que para a consolidação dos resultados, foi elaborada a planilha com os
seguintes itens:
Prazos de Atendimento;
Não-conformidades atendidas, dentro do prazo;
Não-conformidades atendidas, fora do prazo; e
Índices de não-conformidades atendidas no prazo;
Índices de não-conformidades atendidas fora do prazo;
Justificativas para não atendimento.
3.1. Inspeções Programadas
As inspeções programadas são realizadas mensalmente pela equipe de supervisão do CEBI –
Consórcio Empreendedor Baixo Iguaçu, acompanhada de uma equipe do CCBI – Consórcio Construtor
Baixo Iguaçu, formada por responsáveis de área e representantes de SSTMA e são direcionadas às
questões de Segurança do Trabalho, Saúde Ocupacional e Meio Ambiente.
Através das inspeções, é possível realizar o levantamento dos desvios encontrados com maior
frequência e a correção dos mesmos de forma sistêmica. Os desvios de requisitos identificados foram
registrados através dos formulários descritos no Anexo I, sendo as ações corretivas definidas e prazos
acordados entre as partes.
Posteriormente ao término dos prazos previstos, a equipe de supervisão do CEBI retorna às áreas
inspecionadas para verificar se as ações foram realizadas conforme acordado e se estas foram
eficazes.
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A definição das áreas a serem inspecionadas ocorreram de forma aleatória, abrangendo tanto as
atividades de construção civil e montagem eletromecânica como as estruturas de apoio como
Canteiro Administrativo, Estações de Tratamento de Esgoto - ETEs, Estações de Tratamento de Água -
ETAs, Oficina entre outras.
3.2. Lista de Verificação Ambiental - LVA
Durante as inspeções em campo foi aplicado o Formulário I – Lista de Verificação Ambiental (LVA)
Anexo I deste documento. Este formulário contempla uma relação de requisitos mínimos de Saúde,
Segurança do Trabalho e Meio Ambiente que serão avaliados em cada frente de serviço, conforme
segue:
C – Conforme: as condições das instalações atendem aos requisitos aplicáveis;
NC – Não Conforme: verificadas não conformidades no atendimento aos requisitos aplicáveis;
NA – Não Aplicável.
As não conformidades verificadas em campo e que não estejam relacionadas na LVA poderão ser
acrescentadas ao Plano de Ação para tratativa pela empresa contratada. As ações corretivas,
preventivas e imediatas necessárias para os devidos tratamentos das não conformidades serão
relacionadas no Plano de Ação com o respectivo responsável e prazo para atendimento. Após o
término dos prazos estipulados, a equipe de supervisão ambiental do CEBI retornará as áreas para
verificar a eficácia das ações corretivas e preventivas realizadas pela empresa contratada.
Caso as tratativas contidas no Plano de Ação não sejam realizadas satisfatoriamente poderão ser
tomadas as seguintes providências:
Se a empresa contratada apresentar ao CEBI justificativa plausível, poderá ser acordado novo
prazo para realização das ações;
Se a empresa contratada não apresentar ao CEBI nenhuma justificativa pelo atraso na
implantação das ações, será emitido Relatório de Não Conformidade, sendo este encaminhado
diretamente ao responsável pelo contrato, para providências imediatas.
4. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO PERÍODO
4.1. Supervisão de Atividades Externas
Durante o período compreendido por este Relatório Trimestral, entre os meses de janeiro a março de
2019, tendo em vista a finalização da supressão vegetal do reservatório e da obra da Ponte do rio
Andrada no ano de 2018, as verificações ambientais do período consistiram basicamente na área da
Usina Hidrelétrica Baixo Iguaçu.
4.2. Inspeções Não Programadas
Estas inspeções, serão realizadas sempre que a equipe de supervisão ambiental achar conveniente.
Destaca-se a necessidade da aplicação desta metodologia previamente a realização de alguma
atividade/processo não programada e de elevado potencial ou risco ao empreendimento, com o
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intuito de planejar as ações preventivas de forma a evitar possíveis impactos associados à mesma.
Entretanto durante o período, não houve necessidade de realização de inspeção não programada.
4.3. Inspeções Programadas
Para verificar a aplicação dos procedimentos de SSTMA formulados para o contrato e atendimento
aos requisitos legais de Saúde, Segurança do Trabalho e Meio Ambiente, são realizadas
periodicamente nas instalações da UHE Baixo Iguaçu inspeções para avaliar possíveis desvios de
procedimentos e atendimentos.
As inspeções desenvolvidas na obra principal são realizadas pelo corpo técnico da equipe CEBI
(Consórcio Empreendedor Baixo Iguaçu) e CCBI (Consórcio Construtor Baixo Iguaçu) e responsáveis
por áreas, ou em inspeções que passaram a ter periocidade mensais, sendo as equipes formadas
pelos gestores e encarregados de campo.
As figuras apresentadas a seguir evidenciam quanto à gestão realizada pela CCBI e quanto às vistorias
realizadas na UHE Baixo Iguaçu, no período entre os meses de janeiro a março de 2019.
Figura 4-1 – Desmobilização da balsa após o enchimento do
reservatório (03-01-2019).
Figura 4-2 – Conclusão da limpeza do tabuleiro do
vertedouro (03-01-2019).
Figura 4-3 – Atividade no CEPTAS reabilitação das aves
resgatadas durante o enchimento do reservatório (08-01-2019).
Figura 4-4 – Gerência de Meio Ambiente durante vistoria no
vertedouro (10-01-2019).
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Figura 4-5 – Coleta seletiva pelo CCBI (15-01-2019).
Figura 4-6 – Vistoria casa de força (18-01-2019).
Figura 4-7 – Vistoria canal de fuga (21-01-2019).
Figura 4-8 – Animais em reabilitação no CEPTAS (24-01-
2019).
Figura 4-9 - Animais em reabilitação no CEPTAS (25-01-
2019).
Figura 4-10 – Vistoria a jusante do vertedouro (28-01-2019).
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Figura 4-11 – Limpeza na caixa de entrada do efluente
sanitário ETE (29-01-2019).
Figura 4-12 – Reunião comissionamento unidades geradoras
(01-02-2019).
Figura 4-13 – Limpeza tomada d’ água (08-03-2019).
Figura 4-14 – Limpeza área de montagem (13-03-2019).
Durante o período de janeiro a março de 2019, foram realizadas duas vistorias com aplicação da Lista
de Verificação Ambiental (LVA), cujos resultados são apresentados na Figura 4-15.
Figura 4-15 - Inspeções de LVAs realizadas Usina Baixo Iguaçu (janeiro a março de 2019).
0
1
2
3
4
jan/19 fev/19 mar/19
1 1
Aplicação de LVAs
LVA Nª070/2019
LVA Nª071/2019
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No quadro a seguir serão apresentados os locais vistoriados durante aplicação das LVAs Nª 070/2019
e Nª 071/2019. Todos os desvios registrados foram apresentados o atendimento ao plano de ação
das correções dos desvios pelo CCBI.
Quadro 4-1 – Caracterização dos locais vistoriados durante aplicação das LVAs Nª 070/2019 e Nª 071/2019.
DATA Nª LVAS LOCAIS VISTORIADOS
13-02-2019 Nª 070/2019
Casa de Força;
Tomada D’Água
Ombreira direita
CGR
ETE
13-03-2019 Nª 071/2019
Galerias de drenagens do Vertedouro e tomada d’água
Galeria mecânica e elevação 248
Pátio área de montagem elevação 258
A seguir, apresenta-se o relatório fotográfico durante aplicação da lista de verificação ambiental.
Figura 4-16 – Aplicação da LVA na galeria de drenagem (13-
03-2019).
Figura 4-17 - Aplicação da LVA na galeria de drenagem do
vertedouro (13-03-2019).
Figura 4-23 - Aplicação da LVA na galeria mecânica (13-03-
2019).
Figura 4-24 – Aplicação da LVA na área de montagem (13-
03-2019).
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4.4. Monitoramento da Fauna Atropelada
No período, foi realizada a contratação da empresa executora para a continuidade do
monitoramento da fauna atropelada. O CEBI protocolou o plano de trabalho e aguarda a emissão da
Autorização Ambiental para a retomada do monitoramento, contemplando a Fase 3 do PBA:
monitoramento após o enchimento do reservatório.
4.5. Treinamentos
Em atendimentos ao requisito 4.4.2 da Norma ABNT NBR 14001:2004, no que tange à Competência,
treinamento e conscientização, são realizados periodicamente os treinamentos com foco nos
procedimentos e educação em gestão ambiental.
Durante o período de janeiro a março de 2019, foram realizados um total de 55 (cinquenta e cinco)
treinamentos. Os treinamentos realizados com as equipes abrangeram temas diversos como:
Coleta Seletiva (PO MA 01);
Aspectos e Impactos ambientais (PI SSTMA 03);
Atendimento de Emergência para derramamento de óleo no solo ou na água (PO MA 05,06);
Cuidados com a Fauna e a Flora Local;
Compromissos SSTMA (PI SSTMA 01);
Manejo de produtos químicos (PI SSTMA 38);
Compostagem de resíduos orgânicos (PO MA 03);
Operação e Manutenção da ETE (PO MA 09);
Limpeza e Manutenção do Separador de água e óleo (PO MA 10);
Tratamentos de solos contaminados por biorremediação (PO MA 04);
Operação e manutenção da ETA e reservatórios (PO MA 07);
Medição de gases de combustão de motores a diesel (PO MA 11).
A Figura 4-18 indica a evolução de treinamentos realizados durante o período compreendido por
este relatório. Observou-se que durante o mês de fevereiro de 2019 houve uma quantidade maior de
treinamentos realizados devido ao início de atividades específicas.
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Figura 4-18 - Número de treinamentos realizados durante o período de janeiro a março de 2019.
4.6. Gestão de Resíduos Sólidos
Conforme preconiza o PBA, quanto à Gestão de Resíduos Sólidos, que descreve “O armazenamento
dos resíduos sólidos em contêineres e seu transporte deverá ser feito conforme as diretrizes do PGRS –
Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos a ser apresentado no PCA.”, a gestão de resíduos
realizada no canteiro de obras, segue de maneira satisfatória e atende de maneira integral aos
procedimentos ambientais pertencentes à essa atividade. A segregação, triagem e armazenamento,
são realizadas através de tambores de coleta seletiva identificados por cores e nomes sendo cada um
destinado aos seus devidos tratamentos na CGR (Central de Gerenciamento de Resíduos).
Os resíduos orgânicos durante o trimestre contabilizaram o total de 4.060 Kg, conforme demonstra a
Figura 4-19, que indica o montante de resíduos orgânicos gerados durante o período. Entretanto
ressalta-se que parte dos resíduos orgânicos são encaminhados à central de compostagem para
posterior uso no Programa de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD) e, ainda, vale pontuar que o
chorume produzido é encaminhado para a ETE. O solo contaminado com óleo ou produtos químicos
são tratados por biorremediação e, em seguida, encaminhados para o estoque de solo vegetal ou
para uso direto na recuperação de área degradadas. Durante o trimestre, não houve registro de solo
contaminado, biorremediado e reaproveitado.
15
27
13
0
5
10
15
20
25
30
Janeiro Fevereiro Março
Evolução do Nº de Treinamentos
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Figura 4-19 - Quantitativo de resíduos orgânicos gerados durante o período de janeiro a março de 2019.
Quanto aos resíduos comuns (não recicláveis), os mesmos são depositados nas valas de aterro
sanitário, também localizado no interior canteiro de obras, impermeabilizado com geomembrana e
drenagem para coleta de chorume, sendo que este líquido também é encaminhado via canalização
até a ETE. Entre janeiro a março de 2019, o total de resíduos não recicláveis produzidos foi bem
inferior aos de resíduos recicláveis, conforme
Figura 4-20, que apresenta a diferença quantitativa em porcentagem.
No mês de março/2019, em função da desmobilização do refeitório/cozinha industrial não se obteve
registro de geração de resíduos orgânicos. Com o encerramento das atividades do refeitório, as
refeições são fornecidas por terceiros, e que os resíduos gerados são destinados para a alimentação
do rebanho suíno.
2700
1360
0 0
500
1000
1500
2000
2500
3000
Janeiro Fevereiro Março
Resíduo orgânico (Kg)
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Figura 4-20 - Quantitativo em porcentagem de resíduos recicláveis e não recicláveis gerados no período de
janeiro a março de 2019.
Os demais resíduos gerados para o período de janeiro a março de 2019, tiveram os seguintes
registros:
Os resíduos perigosos (pano, papel, filtro e estopa contaminados por óleos e graxas)
contabilizaram 28 m³ e os resíduos químicos líquidos registraram 7460 Kg, ambos recolhidos
pela empresa Paraná Ambiental;
Os resíduos do Serviço de Saúde são coletados pela empresa Atitude ambiental, para
tratamento e destinação final, cujo valor registrou 8 Kg no período;
Já para os resíduos de madeira, durante o período não foram gerados em nenhuma quantidade.
O detalhamento de demais resíduos encontra-se descritos nos Relatórios Mensais de Progresso
SSTMA do período, anexos deste relatório (Anexos II, III e IV). Ressalta-se que todas as empresas
elencadas possuem Licença Ambiental para as suas devidas atividades.
4.7. Monitoramento de Efluentes e Água
Os dados quanto ao monitoramento do tratamento de efluentes, bem como o monitoramento de
potabilidade da água, é realizado através de análises laboratoriais atendendo à legislação vigente
relacionadas aos respectivos parâmetros, sendo as mais pertinentes: Resolução CONAMA 430/2011,
CONAMA 274/2000, CONAMA357/2005 e Portaria 2914/2011 do Ministério da Saúde.
No que tange ao sistema da Estação de Tratamento de Efluentes (ETE), o efluente doméstico é
tratado através do sistema de lagoas de estabilização, sendo que o mesmo apresentou resultado
satisfatórios durante o período, indicando valores de conformidade legal para os parâmetros de DBO,
DQO e remoção de coliformes totais e termotolerantes.
Para os efluentes oleosos gerados na rampa de lubrificação e lavagem de equipamentos, os mesmos
são tratados através do Sistema Separador de Água e Óleo. As análises quanto aos parâmetros de
óleos e graxas e pH demonstraram a eficiência do tratamento, sendo que não possuem referência
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legislativa, entretanto, através dos resultados de entrada e saída pode-se concluir sua eficiência.
Ressalta-se que para o efluente gerado na rampa de lavagem, o mesmo passa por um tratamento de
reaproveitamento da água que ocorre por circuito fechado, em que todo o efluente gerado da
lavagem de carros e equipamentos, passa por decantadores e filtros que clarificam a água,
permitindo o seu reuso. No período, foram reaproveitados 403 m³ de água.
Além do tratamento da água da rampa de lavagem, era realizado o tratamento da água dos efluentes
provenientes da limpeza do posto de combustível, pelo mesmo processo que os efluentes da rampa
de lavagem. Contudo, em janeiro de 2019, o posto de combustível do canteiro de obras foi
desativado, sendo que, para os procedimentos de desmobilização, foi solicitada Autorização
Ambiental junto ao IAP. Ainda, especificamente sobre o efluente de concreto, cujo tratamento era
realizado através de tanques de decantação, reitera-se que o sistema foi desmobilizado em
dezembro de 2018, pois não há mais atividades na central de concreto.
A avaliação da potabilidade da água distribuída no canteiro de obras é realizada através de análises
laboratoriais pelo laboratório A3Q com o objetivo de atender aos padrões exigidos pela Portaria
2914/2011 do Ministério da Saúde, e a metodologia de coleta segue o sistema aleatório, ou seja, é
realizado um rodízio dos pontos que serão realizadas as coletas de água. Durante o trimestre, não
houveram amostras que apresentaram valores não conformes de acordo com a Portaria supracitada.
Quanto ao monitoramento das águas superficiais do rio Iguaçu, são captadas amostras de água a
montante e a jusante da área de interferência das atividades para construção da UHE Baixo Iguaçu,
considerando parâmetros para Rios Classe II, de acordo com a Resolução 357/2005, e cita:
“Os parâmetros definidos para acompanhamento da qualidade da água do Rio Iguaçu visam
identificar a interferência da Construção da UHE Baixo Iguaçu no rio em questão. Os principais
parâmetros avaliados são:
DBO: determina a carga orgânica do Rio;
Turbidez: pode ser alterada devido à movimentação de solo;
Óleo e graxa: ocorrência devido à movimentação de equipamentos;
OD: manutenção da vida aquática;
Sólidos Sedimentáveis: influência na produção de lodo”
Além desses parâmetros, outros adicionais estão elencados nos laudos emitidos pelo Laboratório A3Q. São eles: alcalinidade total, chumbo total, cloreto total, cobre, condutividade, cor verdadeira, cromo total, DQO, dureza total, ferro dissolvido, fosfato total, fósforo total, matéria orgânica, nitrato, nitrito, nitrogênio amoniacal total, nitrogênio total, odor, pH, sílica, sólidos suspensos totais, sólidos totais, sulfato total, sulfeto, surfactantes, zinco total e análises microbiológicas e coliformes totais e termotolerantes. Os resultados lineares dos parâmetros analisados não apresentam interferência na qualidade do Rio Iguaçu pela construção do canteiro de obras até o mês de março de 2019, encontrando-se em padrões de normalidade.
Para o monitoramento de captação de água superficial, durante o trimestre foram captados em média de 5.160 m3, valor consideravelmente menor que a média da vazão outorgada, que é de 144.000 m3, conforme Figura 4-21, que indica o volume de captação de água durante o período.
Programa de Controle Ambiental para a Construção
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Figura 4-21 - Quantidade de volume de água captado durante janeiro a março de 2019.
4.8. Monitoramento de Fumaça Preta
Atendendo ao proposto no PBA no que tange ao Programa de Controle Ambiental para a Construção,
bem como ao atendimento da Norma ABNT NBR 14001:2004, é realizado o monitoramento de
fumaça preta no canteiro de obras, que segue a metodologia da Escala de Ringelmann desenvolvida
pela CETESB, que consiste em uma avaliação colorimétrica de densidade de fumaça com cinco
padrões de variações uniformes de tonalidade entre o branco e o preto.
Os resultados apresentados das medições realizadas indicaram que uma média de 55% da frota
pertencente à UHE Baixo Iguaçu, além de equipamentos e ônibus contratados, foram submetidos ao
monitoramento. De acordo com os valores mensurados comparados ao valor máximo permitido, os
resultados mantiveram-se dentro dos padrões permitidos, indicando desta maneira que a
manutenção preventiva dos equipamentos tem sido eficaz.
5. ANÁLISE CRÍTICA DE RESULTADOS
De maneira geral, as diretrizes do Programa de Controle Ambiental para a Construção estão sendo
realizadas de maneira satisfatória e atendem às exigências descritas no programa, constante do
Plano Básico Ambiental (PBA) da UHE Baixo Iguaçu.
Ambas as equipes, do Consórcio Empreendedor Baixo Iguaçu (CEBI) como a do Consórcio Construtor
Baixo Iguaçu (CCI), realizam os procedimentos e monitoramentos de controle no que tange às
questões de Saúde, Segurança do Trabalho e Meio ambiente inerentes as atividades que abrangem o
canteiro de obras.
Os resultados vêm sendo satisfatórios em todos os itens elencados, e são apresentados em relatório
cujos dados são oriundos da gestão ambiental da construção da UHE Baixo Iguaçu, que segue os
requisitos solicitados na Norma ABNT NBR 14001:2004, bem como, OHSAS 18001:2007, e atendem
as legislações pertinentes ao processo de gestão ambiental da obra.
Programa de Controle Ambiental para a Construção
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Anexo I. Formulário I – Lista de Verificação Ambiental (LVA).
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Anexo II. Relatório Mensal de Progresso SSTMA - janeiro/2019;
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Anexo III. Relatório Mensal de Progresso SSTMA - fevereiro/2019;
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Anexo IV. Relatório Mensal de Progresso SSTMA - março/2019;