PROF. LUIZ HENRIQUE - Citros doenças
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CITROS - DOENÇAS
Foto: lookfordiagnosis.com Foto: tudosobreplantas.net
Estiolamento Damping-off (fungos)
• Principal doença de sementeiras:
Rhizoctonia solani,
Pythium aphanidermatum,
Phytophthora citrophthora,
Phytophthora nicotianae var. parasitica,
Fusarium spp.
• Sementes apodrecem e não germinam.
• Germinando: folhas amareladas, murchas, apodrecimento no colo, tombamento e morte.
• Início das lesões: primeiras plantas até disseminação em toda sementeira em até 72 horas.
Estiolamento Damping-off (fungos)
• Preventivo (tratamento do solo) Dazomet 2,5 kg 100 k de solo-1 (3 a 6 meses antes da semeadura).
• Sementes tratadas pelo calor 51 - 52 ºC 10 min ou químico Apron - 3 g kg sementes-1 ou captan - 4 g kg sementes-1.
• Tratamento preventivo do solo de mudas em vasos: Quintozene - 400 g m3 solo-1.
• Tubetes e controle em telados com proteção antiafídica: substratos artificiais sem patógenos, isenta da necessidade de controle.
Estiolamento Damping-off (fungos)
Verrugose (Fungo)
• Laranja Azeda, Pomelos, Limões Verdadeiros, Limão Cravo, Volkameriano e Rugoso: Sphaceloma fawceti.
• Tangerinas: S. fawceti var. scabiosa (folhas, ramos e frutos).
• Laranjas Doces: S. australis (somente frutos).
Verrugose Sphaceloma fawceti, S. fawceti var. scabiosa e S. australis (Fungo)
• Mais frequente: sementeiras, viveiros e pomares (frutos de laranjas doces).
• Sementeiras e viveiros: porta-enxertos (deformações em folhas e ramos novos - lesões salientes e ásperas).
• Folhas: manchas pontuais, brilhantes e aquosas.
Verrugose Sphaceloma fawceti, S. fawceti var. scabiosa e S. australis (Fungo)
• Controle preventivo: primeiras brotações.
• 1ª aplicação: Benomil (50 g 100 L de água-1). • 30 dias após: Óxido Cuproso (100 g 100 L de
água-1) ou Oxicloreto de Cobre 150 - 300 g 100 L de água-1).
• 3ª: Benomil 4 a 8 semanas após ou se novas
brotações com sintomas.
Verrugose Sphaceloma fawceti, S. fawceti var. scabiosa e S. australis (Fungo)
• Frutos: 3 primeiros meses (lesões fruto maduro maiores quanto mais cedo atacado).
• Lesões: corticosas, salientes e irregulares.
• Controle: floração, fase de frutos chumbinho.
• 1ª aplicação preventiva: queda de 2/3 das pétalas (fungicida sistêmico - grupo triazois).
• 2ª: 20 a 30 dias após 1ª ou mais cedo em período chuvoso.
• Óxido Cuproso 100 g 100 L água-1, Oxicloreto de Cobre 150 - 300 g 100 L água-1) ou Mancozeb (250 g 100 L água-1 ).
Verrugose Sphaceloma fawceti, S. fawceti var. scabiosa e S. australis (Fungo)
Verrugose Sphaceloma fawceti, S. fawceti var. scabiosa e S. australis (Fungo)
Fonte: Coleção CATI
Verrugose Sphaceloma fawceti, S. fawceti var. scabiosa e S. australis (Fungo)
Fonte: Coleção CATI
Verrugose Sphaceloma fawceti, S. fawceti var. scabiosa e S. australis (Fungo)
Fonte: Coleção CATI
Fonte: www.agr.feis.unesp.br/defers/docentes/mpapa/citros
Verrugose Sphaceloma fawceti, S. fawceti var. scabiosa e S. australis (Fungo)
Melanose Diaporthe citri (Fungo)
• Importante: mercado de fruta fresca.
• Sintomas: lesões salientes escuras, muito pequenas podendo aparecer dispersas na superfície do fruto ou em estrias.
• Poda de ramos secos: reduz focos.
• Fungo sobrevive de uma estação para outra nestes ramos.
• Controle preventivo: simultâneo com Verrugose.
Melanose Diaporthe citri (Fungo)
Melanose Diaporthe citri (Fungo)
Fonte: Foto: Luiz M. S. da Silva
Fonte: dpi.nsw.gov.au Fonte: kcc-weslaco.tamu.edu
Melanose Diaporthe citri (Fungo)
Melanose Diaporthe citri (Fungo)
Fonte: www.google.images
Rubelose Corticium salmonicolor (Fungo)
• Morte dos ramos: lesões nas forquilhas dos ramos principais.
• > umidade > desenvolvimento do patógeno.
• Folhas da copa: amareladas.
• Ramos: fendilhados e descamados.
• Pode causar morte da copa.
Rubelose Corticium salmonicolor (Fungo)
• Podar e queimar: ramos secos, improdutivos e mal posicionados (após colheita principal).
• Cortar ramos atingidos: 30 cm abaixo da margem
inferior das lesões. • Pincelar cortes do tronco, ramos principais e
forquilhas: Pasta Cúprica. • Chlorotalonil: 300 g 100 L água-1,
3 pulverizações (intervalo de 15 dias).
Rubelose Corticium salmonicolor (Fungo)
Rubelose Corticium salmonicolor (Fungo) “galho seco”
Fonte: Coleção CATIFonte: ISSN0103-6890-Dez/1998-Embrapa/AM
Rubelose Corticium salmonicolor (Fungo) ramos e tronco de laranjeira
Fonte: Coleção CATI
Gomose Phytophthora parasitica e P. citrophthora (Fungo)
• Sintomas dependem: espécie ou cultivar de citros, idade da planta, órgãos atacados ou condições ambientais.
• Viveiro: colo das plantinhas, lesões
deprimidas escuras (aumentam de tamanho e matam mudas).
• Pode: infectar sementes e causar podridões
antes da germinação.
Gomose Phytophthora parasitica e P. citrophthora (Fungo)
• Viveiros: desinfestar solo (Metalaxyl granulado). • Tratar sementes: fungicidas ou calor
(10 minutos - 51,7ºC).
• Água irrigação: Sulfato de Cobre (20 ppm).
• Evitar adubações nitrogenadas pesadas.
• Fungicida: Fosetyl-Al.
• Não repetir viveiro na mesma área.
Gomose Phytophthora parasitica e P. citrophthora (Fungo)
• Porta-enxertos resistentes: Tangerina Sunki, Citranges, Citrumelos e Poncyrus trifoliata.
• Evitar: solos pesados e mal drenados.
• Enxerto: altura de 30 a 40 cm do solo. • Evitar: acúmulo de umidade e detritos junto ao colo
das plantas. • Evitar adubações: nitrogenadas pesadas e
presença de esterco e terra junto ao colo.
• Podar: galhos inferiores a 80 cm (evitar podridão de frutos).
• Pincelar tronco e base do ramo: fungicida ou pasta
bordaleza (antes do início da estação chuvosa).
• Evitar ferimentos: tratos culturais.
• Inspecionar: base do tronco (todo pomar) e raízes
laterais principais (área foco).
Gomose Phytophthora parasitica e P. citrophthora (Fungo)
Gomose Phytophthora parasitica e P. citrophthora (Fungo)
• Tratamento curativo: pincelar troncos Pasta Bordaleza (1:1:10) ou Fosetyl-Al (4,8 g i.a. L água-1).
• Pulverizar copa: Fosetyl-Al (2 g i.a. L água-1)
+ aplicação no solo de Metalaxil (60 g planta adulta-1).
• 3 aplicações: início e durante período chuvoso.
Gomose Phytophthora parasitica e P. citrophthora (Fungo): lesão no tronco
Fonte: Coleção CATIFonte: ISSN0103-6890-Dez/1998-Embrapa/AM
Gomose Phytophthora parasitica e P. citrophthora (Fungo): exudação de goma na base do tronco
Fonte: Coleção CATIFonte: ISSN0103-6890-Dez/1998-Embrapa/AM
Gomose Phytophthora parasitica e P. citrophthora (Fungo): planta com amarelecimento
Fonte: Coleção CATI
Gomose Phytophthora parasitica e P. citrophthora (Fungo) desfolha da copa no lado das lesões, tronco ou raízes
Fonte: Coleção CATI
Podridão Floral Colletotrichum acutatum (Fungo)
• Flores: lesões necróticas rósea alaranjada.
• Geralmente: pétalas (após abertura dos botões florais).
• Ataques severos: antes da abertura das flores (podridão dos botões florais).
• Condições favoráveis: lesões comprometem todos tecidos das pétalas.
• Rígidas e secas: pétalas aderidas ao disco basal por vários dias.
• Plantas sadias: pétalas caem logo após abertura das flores (ciclo de formação de frutos).
• Plantas doentes: frutos novos amarelo-pálidos e caem rapidamente.
• Discos basais, cálices e pedúnculos: aderidos aos ramos por mais de 18 meses, (“estrelinhas”).
• “Estrelinhas”: não são formadas durante queda fisiológica normal de frutos jovens.
• Patógeno pode sobreviver: "estrelinhas", folhas, ramos e outros órgãos verdes.
Podridão Floral Colletotrichum acutatum (Fungo)
Podridão Floral Colletotrichum acutatum (Fungo) – Botão Floral e Estrelinhas
Fonte: www.agr.feis.unesp.br/defers/docentes/mpapa/citros
Podridão Floral Colletotrichum acutatum (Fungo)
Discos basais, cálices e pedúnculos presosnos ramos (estrelinha)
Fonte: Coleção CATI
Podridão Floral Colletotrichum acutatum (Fungo)
Lesões em pétalas.Fonte: Coleção CATI
Podridão Floral Colletotrichum acutatum (Fungo)
• Controle preventivo: antes da abertura dos botões florais (estágio de flor fungo já instalado).
• 2 pulverizações: inflorescências (sistêmico). • 1ª: botões florais ainda pequenos e verdes. • 2ª: 7 a 10 dias, botões florais maiores e brancos
(Melo e Morais, 1999). • Nº de flores: justifica custo da aplicação?
Podridão Floral Colletotrichum acutatum (Fungo)
1ª aplicação: botões florais pequenos e verdes
Fonte: Fotos: Marcelo Brito de Melo
Podridão Floral Colletotrichum acutatum (Fungo)
2ª aplicação: botões florais brancos e
fechados
Fonte: Fotos: Marcelo Brito de Melo
Leprose (Vírus - CiLV)
• Vetor: ácaro vermelho (Brevipalpus phoenicis) principalmente em laranjeiras doces.
• Folhas: lesões rasas, visíveis nas 2 faces e variáveis de acordo com espécies e variedades.
• Lesões: amareladas e arredondadas: às vezes com centro marrom ou necrosado.
Leprose (Vírus - CiLV)
• Lesões: laranjas de 5 cm de diâmetro. • Manchas: rasas, amareladas e escuras em
frutos maduros. • Laranja Pêra: menores e irregulares. • Laranja Bahia, Limas e Tangerinas: maiores
e circulares. • Ramos novos: manchas amareladas, rasas e
salientes (depois marrom a avermelhada). • Lesões mais velhas: corticosas, cor de palha
(pode causar seca do ramo).
Leprose (Vírus - CiLV)
• Mudas sadias.
• Poda de limpeza: remover partes com sintomas.
• Eliminar plantas: não economicamente produtivas.
• Colheita antecipada: não deixar frutos maduros (mais suscetíveis à doença).
• Inspecionar: mínimo de 20 plantas por talhão (mais de 5% do ácaro controlar).
• Controlar plantas daninhas: hospedeiras naturais do ácaro (mata-pasto, apaga-fogo, alecrim, capim periquito, manjericão, caruru, picão preto, capim fedogoso, capim carrapicho, corda-de-viola, lantana, cordão- de-frade, melão-de-São-Caetano e guanxuma).
• Evitar: erradicar espécies hospedeiras de
inimigos naturais.
Leprose (Vírus - CiLV)
Leprose (Vírus - CiLV)
• Sintomas: cerca de 20 dias após contágio. • Resistência aos produtos: alternar uso de
acaricidas do mesmo grupo.
• Ataca com mais efetividade: Laranjas Doces.
• Menor intensidade: Laranja Azeda, Tangerinas Cravo, Mexerica e Cleópatra, Limões Siciliano, Ponderosa e Galego, Lima da Pérsia, Cidra e Pomelos.
População do Ácaro da Leprose no decorrer do ano.
Fonte: www.agr.feis.unesp.br/defers/docentes/mpapa/citros
Leprose (Vírus - CiLV) Sintomas em folhas, ramos e frutos
Fotos: Foto: Marcelo Mendonça
Foto: Fundecitrus
Leprose (Vírus - CiLV) Sintomas em folhas, ramos e frutos
Fonte: www.agr.feis.unesp.br/defers/docentes/mpapa/citros
Citrus Tristeza Vírus - CTV (gênero Closterovírus)
• Principal doença virótica no Brasil. • Plantas vacinadas com raças fracas do patógeno. • Pomares enxertados sobre porta-enxerto de
Laranja Azeda. • Tangerinas: alta tolerância. • Laranjas Doces e Limão ‘Cravo’: via de regra, não
são afetados pelo vírus, mas podem sofrer danos quando infectados por isolados fortes.
• Principalmente: Limas ácidas Tahiti e Galego, Ppomelos e algumas Laranjas Doces como ‘Pêra’ (Gasparotto et al. 1998).
• Folhas: palidez nas nervuras. • Frutos: engrossamento do mesocarpo (albedo).
• Laranja Pêra: “caneluras” (“stem pitting”) + goma nos tecidos.
• Paralisação crescimento e frutos pequenos e descoloridos (sintomas adicionais).
• Limoeiro Galego e Pomelos: sujeitos aos sintomas (pequena longevidade dessas espécies).
Citrus Tristeza Vírus - CTV (gênero Closterovírus)
• Espécies ou variedades tolerantes (portadoras sem manifestação da doença).
• Vetores: Aphis gossypii, Aphis spiraecola, Aphis craccivora, Dactynotus jaceae, Myzus persicae e Toxoptera citricidus (pulgão preto).
Citrus Tristeza Vírus - CTV (gênero Closterovírus)
• Disseminação: longa distância é por material de propagação.
• Vírus: transmitido por enxertia.
• Planta hiperparasita “Cuscuta”: também vetor. • Enxertos sobre Porta-enxerto de Laranja Azeda:
espécies ou variedades suscetíveis próximas aos pomares e presença de insetos vetores são condições favoráveis ao estabelecimento e disseminação da doença.
Citrus Tristeza Vírus - CTV (gênero Closterovírus)
• Não há medidas de prevenção (inseto vetor). • Controle: resistência varietal; mandarinas são
toleráveis; eliminação de insetos vetores; inoculação cruzada com isolado fraco do vírus.
• Porta-enxerto de Laranja Azeda: substituídos por porta-enxertos tolerantes (limão rugoso, lima Rangpur, laranja trifoliada e mandarina).
• Plantas com sintomas: cortadas e queimar.• Quarentena e certificação de gemas livres do vírus
(novos pomares, teoricamente sem doença).
Citrus Tristeza Vírus - CTV (gênero Closterovírus)
• Subenxertia: substitui porta-enxerto e cria novo sistema radicular para alimentar planta com doença.
• Porta-enxerto: localização da propriedade, capacidade de irrigação, variedade da subenxertia, ocorrência de outras doenças: Gomose, Declínio e Tristeza e disponibilidade do porta-enxerto.
Citrus Tristeza Vírus - CTV (gênero Closterovírus)
Clareamento das nervuras foliares Engrossamento no mesocarpo
Albedo
Citrus Tristeza Vírus - CTV (gênero Closterovírus)
Fotos: Marcelo Brito de Melo
Região daenxertia
Canelura
Stem pitting
Fonte: www.agr.feis.unesp.br/defers/docentes/mpapa/citros
Citrus Tristeza Vírus - CTV (gênero Closterovírus)
• Sintomas de caneluras induzidas por estirpe forte do Vírus da Tristeza, em tronco de laranja 'Pera' enxertada em limão 'Cravo‘.
• Foto: Arquivo do Dr. Gerd W. Müller - Centro de Citricultura Sylvio Moreira.
Citrus Tristeza Vírus - CTV (gênero Closterovírus)
Fonte: Fitopatol. bras. vol.27 no.3 Brasília May/June 2002
Citrus Tristeza Vírus - CTV (gênero Closterovírus)
Fonte: Fitopatol. bras. vol.27 no.3 Brasília May/June 2002
Citrus Tristeza Vírus - CTV (gênero Closterovírus)
Sorose Citrus ringspot virus (CtRSV)
• Clones velhos: ampla distribuição entre variedades e espécies.
• Até 12 anos de incubação: antes de expressar sintomas.
• Fendilhamento e escamação de tronco e galhos: Laranjas Doce (Citrus sinensis L. Osbeck), Tangerinas (Citrus reticulata Blanco) e Pomelos (Citrus paradisi Macf), Müller e Costa, 1993.
Sorose Citrus ringspot virus (CtRSV)
• Melhor método de controle do complexo sorose: prevenção com uso de borbulhas sadias na produção de mudas.
• Eliminação de patógenos sistêmicos: microenxertia de ápices caulinares (sem inconvenientes da juvenilidade associada ao uso de clones nucelares).
• Termoterapia: efetiva e ecológica de erradicar patógenos de material propagativo (eliminação de sorose A e sorose B).
Sorose Citrus ringspot virus (CtRSV)
Sintoma em mudas (Fendilhamento e escamação)
Sintoma em folhas
Fotos: Marcelo Brito de Melo
Declínio dos Citros
• Plantas com diferentes variedades de copa e porta-enxerto.
• Semelhante: “Citrus Blight”, “Young Tree Decline” e “Sand Hill Decline” descritos nos Estados Unidos desde 1891 (Flórida, Texas, Louisiana e Havaí), “Declinamiento” Argentina, “Marchitamiento Repentino” Uruguai e “Sudden Decline” Venezuela (Fundecitrus, 2006).
Declínio dos Citros
• Sintomas: confundidos com “Gomose dos Citros”.
• Falta de brotação nova, brotação na base dos ramos da parte interna da planta, clorose e queda das folhas.
• Obstruções amorfas nos vasos do xilema e redução do fluxo
de água.
• Deficiência de zinco nas folhas e excesso nos vasos lenhosos; florada atrasada com produção reduzida; frutos miúdos e sem brilho, impróprios para comércio; evolução da doença provoca morte de radicelas (Fundecitrus, 2006).
Declínio dos Citros
Brotações internas
Desfolhamento
Fonte: Coleção CATI
Cancro Cítrico Xanthomonas axonopodis pv. Citri (Bactéria)
• Folhas: manchas amarelas e pequenas (depois pardas, corticosas e salientes na mesma região, 2 lados da folha e halo amarelo).
• Ramos: crostas salientes e pardas,
semelhantes à das folha (agrupadas). • Frutos: lesões necróticas e salientes
(rompimento da casca).
Cancro Cítrico Xanthomonas axonopodis pv. Citri (Bactéria)
Pequenas lesões salientes nas duas faces das folhas
Lesões corticosas nas duas faces das folhas
Fonte: www.agr.feis.unesp.br/defers/docentes/mpapa/citros
Cancro Cítrico Xanthomonas axonopodis pv. Citri (Bactéria)
• Controle Preventivo: implantação ou renovação do pomar (mudas sadias e quebra ventos).
• Cuidados: redobrados durante colheita (mais
favorável disseminação da doença - intenso trânsito de pessoas e materiais).
• Patógeno pode sobreviver: madeira, plástico,
metal e tecido.
• Medidas preventivas: rigorosa inspeção dos pomares.
• Mudas: viveiros telados (proteção contra
insetos). • Controle da Larva Minadora: 50% das plantas
com brotações novas (talhão). • Escadas, sacolas e caixas: desinfetadas.
Cancro Cítrico Xanthomonas axonopodis pv. Citri (Bactéria)
1 a 2 semanas após primeira lesão = 1.000.000 de bactérias, que podem formar 10 lesões = 10.000.000. Mais 2
semanas = 100 lesões com 100.000.000.Fonte: www.agr.feis.unesp.br/defers/docentes/mpapa/citros
Cancro Cítrico Xanthomonas axonopodis pv. Citri - lesão no pecíolo (Bactéria)
Fonte: Coleção CATI
Cancro Cítrico Xanthomonas axonopodis pv. Citri - lesão nas folhas (Bactéria)
Fonte: Coleção CATI
Fonte: www.agr.feis.unesp.br/defers/docentes/mpapa/citros
Cancro Cítrico
Verrugose
Cancro Cítrico Xanthomonas axonopodis
pv. Citri - lesão nos frutos (Bactéria)
Fonte: Coleção CATI
Cancro Cítrico Xanthomonas axonopodis pv.
Citri - lesão nos frutos (Bactéria)
Fonte: Coleção CATI
Cancro Cítrico Xanthomonas axonopodis pv.
Citri - lesão nos ramos (Bactéria)
Fonte: www.agr.feis.unesp.br/defers/docentes/mpapa/citros
Fonte: www.agr.feis.unesp.br/defers/docentes/mpapa/citros
• Insetos vetores (cigarrinhas): disseminação natural.
• Litoral norte da Bahia e Sul de Sergipe: doença disseminada rapidamente.
Clorose Variegada dos Citros (CVC) Xilella fastidiosa (Bactéria) - Amarelinho
• Regiões mediana e superior da copa: clorose foliar semelhante deficiência de Zinco.
• Folhas maduras: pequenas pontuações marrom claro face inferior e amarelas face superior.
• Lesões: necróticas, marrom escuro e ligeiramente salientes.
• Mais severa em plantas jovens: frutos pequenos, duros, acidez excessiva, pouco suco e imprestáveis para comercialização.
Clorose Variegada dos Citros (CVC) Xilella fastidiosa (Bactéria) - Amarelinho
• Afeta todas variedades de Laranja Doce, Pera, Natal, Hamlin, Bahia, Baianinha, Valencia, Folha Murcha, Barão (independente do porta-enxerto utilizado).
• Não visualizados sintomas: tangerineira Poncam Mexerica, limões verdadeiros, tangor Murcotte e lima ácida Galego (assintomáticas com bactéria nos tecidos).
• Dispersão: médias e longas distâncias de um foco inicial através da comercialização de mudas contaminadas.
Clorose Variegada dos Citros (CVC) Xilella fastidiosa (Bactéria) - Amarelinho
• Não usar mudas de regiões contaminadas. • Ruas limpas e mato baixo nas entrelinhas; • inspeções periódicas cigarrinhas e focos iniciais da
doença. • Plantas: menos de 4 anos com frutos pequenos
(irrecuperáveis). • Poda de ramos: 50 e 70 cm à partir da última folha
inferior com sintomas. • Viveiros: inseticidas, aplicação quinzenal (emitindo
novas brotações). • Viveiros: a 200 metros dos pomares cítricos.
Clorose Variegada dos Citros (CVC) Xilella fastidiosa (Bactéria) - Amarelinho
• Inspeção: larva minadora (ponteiros novos) e cigarrinhas.
• Quantificar: 1 presença e 0 (zero) ausência.• Armadilhas amarelas: quantidade total de
cigarrinhas por armadilha (3 a 4 armadilhas - cartão amarelo 12 X 7 cm hectare-1), dispostas na face Norte da planta a 1,5 m da sua altura.
• Anotar: semanalmente nº de cigarrinhas nas armadilhas.
• Pulverizar: 10% das plantas com presença de 1 única cigarrinha (replantas e pomares em formação).
Clorose Variegada dos Citros (CVC) Xilella fastidiosa (Bactéria) - Amarelinho
Clorose Variegada dos Citros (CVC) Xilella fastidiosa (Bactéria) - Amarelinho
Fonte: www.agr.feis.unesp.br/defers/docentes/mpapa/citros
Cigarrinhas – vetores da CVC (homoptera)
Acrogonia sp. Dilobopteruscostalimai
Oncometopiafacialis
Bucephalogoniaxanthophis
Plesiommatacorniculata
Parathonagratiosa
Macugonalialeucomelas
Sonesimiagrossa
Ferrarianatrivittata
Homalodiscaignorata
Fonte: www.agr.feis.unesp.br/defers/docentes/mpapa/citros
Clorose Variegada dos Citros (CVC)
Xilella fastidiosa (Bactéria)
Sintoma inicial: manchas amareladas face adaxial
da folha.
Lesões pardacentas: face abaxial da folha.
Clorose Variegada dos Citros (CVC)
Xilella fastidiosa (Bactéria)
Fruto aparentemente sadio e sintomático.
Fonte: Coleção CATI
Clorose Variegada dos Citros (CVC) Xilella fastidiosa (Bactéria) - Amarelinho
Fonte: Coleção CATI
Greening (Candidatus liberibacter spp. – asiaticus e americanus) – Huanglongbing (HLB)
• Sintoma inicial: ramo com folhas amarelas;
• Intensa desfolha dos ramos afetados, atingindo toda copa, com seca e morte de ponteiros;
• Acentuada deficiência de Zinco nas folhas afetadas.
Fonte: FUNDECITRUS
Greening (Candidatus liberibacter spp. – asiaticus e americanus) – Huanglongbing (HLB)
Fonte: thecitrusguy.blogspot.com
Greening (Candidatus liberibacter spp. – asiaticus e americanus) – Huanglongbing (HLB)
Sintoma inicial: folhas amareladas
Desfolha seca e morte dos ponteiros
Deficiência de Zinco
Fotos: FUNDECITRUS
Greening (Candidatus liberibacter spp. – asiaticus e americanus) – Huanglongbing (HLB)
A. Manchas irregulares verde claras ou amareladas, mescladas com verde normal;
B. Amarelecimento generalizado, com novos brotos e folhas pequenas;
C. Engrossamento e clareamento das nervuras.
A B C
Fotos: FUNDECITRUS
Greening (Candidatus liberibacter spp. – asiaticus e americanus) – Huanglongbing (HLB)
Manchas circulares pequenas amareladas, contrastam com verde
normal. Com maturação mancha desaparece.
Diferença de maturação, deformado e
assimétrico. Filetes alaranjados na inserção
com pedúnculo.
Sementes abortadas, pequenas, mal
formadas e escuras.
Fotos: FUNDECITRUS
Sintoma em fruto e vetor Diaphorina citri (Orthoptera)
Frutos deformados assimétricos com Filetes alaranjados na inserção com
pedúnculo. Fotos: FUNDECITRUS
Greening (Candidatus liberibacter spp. – asiaticus e americanus) – Huanglongbing (HLB)
Greening - Folhas mosqueadas com clorose assimétrica.
CVC – Pequenas manchas amareladas e irregulares, na frente da folha e cor palha nas costas.
Gomose – Folhas amareladas com nervura central mais clara. Sintomas são reflexos das lesões no tronco próximo ao solo.
Fotos: FUNDECITRUS
Greening (Candidatus liberibacter spp. – asiaticus e americanus) – Huanglongbing (HLB)
Greening - Folhas mosqueadas com clorose assimétrica.
Deficiência de Zinco – Folhas pequenas e estreitas, retorcidas e clorose nolimbo entre as nervuras.
Deficiência de Manganês – Partes sombreadas das plantas, clorose entre as nervuras, mais pálida e menos acentuada que a do Zinco.
Fotos: FUNDECITRUS
Greening (Candidatus liberibacter spp. – asiaticus e americanus) – Huanglongbing (HLB)
Greening - Folhas mosqueadas com clorose assimétrica.
Deficiência de Magnésio – amarelecimento em “V” invertido, nas folhas velhas.
Deficiência de cobre – Folhas dos ponteiros amareladas, ramos novos com ondulações e rachaduras (goma na casca do ramo).
Fotos: FUNDECITRUS
Greening (Candidatus liberibacter spp. – asiaticus e americanus) – Huanglongbing (HLB)
• Vetor:
Psilídio Diaphorina citri (2 a 3 mm de comprimento)
Folhas maduras e novas;
Ninfas desenvolvem-se em brotos novos;
• Outra forma de contaminação:
Borbulhas de plantas doentesInclinação de 45º em folhas e ramos
Foto: FUNDECITRUS
Fumagina (Fungo)
Ortézia dos citros, escama verde, moscas brancas e pulgões.
Fumagina (Fungo)
• Gênero Capnodium. • Micélio espesso e fuligíneo: recobre folhas,
ramos e frutos. • Associação: fungo e cochonilhas • Cochonilhas: secreções açucaradas para
desenvolvimento do fungo. • Revestimento negro: pode cobrir toda planta
(confunde com principal agente causal do distúrbio que são insetos).
• Poda de limpeza e controle das cochonilhas.
Rachadura dos Frutos (distúrbio)
• Frutos verdes ou em maturação (desequilíbrio hídrico e presença de fungos oportunistas).
• Lesão: chuvas após longo período de estiagem.
• Polpa se expande: fluxo repentino de seiva (casca incapaz de acompanhar dilatação, sofre forte pressão, resultando na ruptura do fruto em pontos menos resistentes.
Rachadura dos Frutos (distúrbio)
• Próximo às rachaduras: fungo do gênero Alternaria.
• Áreas irrigadas: umidade do solo adequada e umidade do ar 70-75% (reduz distúrbio).
• Controlar ervas daninhas e usar cobertura morta (conservar umidade e evitar variações no teor de água).
Rachadura dos Frutos
Rachadura dos Frutos
Pinta Preta Guignardia citricarpa (fungo)
Sintomas em frutos de laranja: a) Mancha Preta ou Dura; b) Mancha de Falsa Melanose; c) Mancha Rendilhada; d) Mancha Trincada;
e) Mancha sardenta; f) Mancha virulenta.
Fonte: www.agr.feis.unesp.br/defers/docentes/mpapa/citros
• Controle Químico:
• 2 pulverizações: intervalo de 8 semanas, 1ª logo após queda das pétalas das flores.
• Triazois (25 g i.a.) + Mancozeb (160 g i.a.) + Óleo (0,5%) em 100 litros água-1.
• Oxicloreto de Cobre (90 g i.a.) + Óleo (0,5%) em 100 litros de água ou Difenoconazole (10 g i.a.) em 100 litros água-1.
Pinta Preta Guignardia citricarpa (fungo)
Ciclo da Pinta Preta
1 - Folhas infectadas no solo:ascósporos – vento – infecta folhas,frutos e ramos.
2 - Frutos: lesões – picnidiósporos – levados a curta distância pela água – infecta frutos, ramos e folhas.
3 - Folhas infectadas caem no solo:novos ascósporos – continuidade nociclo.
Folhas: suscetibilidade ao fungoocorre até cerca de 4 semanas deidade.
• Mudas sadias.• Desinfecção de veículos, máquinas,
materiais de colheita e outros equipamentos antes que eles entrem no pomar
• Evitar a utilização de material de colheita proveniente de regiões onde a doença ocorre
• Citricultor deve ter o seu próprio material de colheita.
• Evitar a entrada de caminhões.
Pinta Preta Guignardia citricarpa (fungo)
Evitar: trânsito de frutos de regiões com doença.
• Frutos temporões infectados: removidos antes do início da florada.
• Plantas em boas condições nutricionais e sanitárias.
• Pulverizar: plantas com uréia, antes do período de queda das folhas.
Pinta Preta Guignardia citricarpa (fungo)
• Folhas e frutos: contaminados sem sintomas.
• Sintomas levam até 1ano (condições ambientais).
• Manifestação dos sintomas: radiação solar + altas T ºC.
• Frutos: > nº lesões - face exposta à luz do sol.
Pinta Preta Guignardia citricarpa (fungo)
• FOLHAS:
• Lesões: cinza-escuro e depressão na área central, bordas salientes marrom-escuras e halo amarelado ao redor do centro das lesões – pontuações escuras.
Pinta Preta Guignardia citricarpa (fungo)
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Autor: Prof. Luiz Henrique Batista SouzaDisponibilizados por Daniel Mota (www.danielmota.com.br) sob prévia autorização.