Planejamento Estratégico de Comunicação BANX - Atendimento Publicitário
Plano Estratégico De Tecnologia Da Informação E Comunicação - Grupo De Estudos De Hardware
-
Upload
daniel-ettinger -
Category
Economy & Finance
-
view
700 -
download
3
description
Transcript of Plano Estratégico De Tecnologia Da Informação E Comunicação - Grupo De Estudos De Hardware
Plano Estratégico de Tecnologia da Informação e
Comunicação – Grupo de Estudos Sobre Hardware
Departamento de Computação Universidade Federal de Sergipe, Brasil
Av. Marechal Rondon, s/n Jardim Rosa Elze - CEP 49100-000 São Cristóvão - SE Fone(79) 2105 - 6600 - Fax(79) 2105 - 6474
Alexandre Magno Silva Gama, Aloísio de Menezes Vilas-Boas, José Daniel Ettinger Chagas,
Nelson Luis Rodrigues Pereira, Thiago Lima Feitoza alexandre.magno, aloisiovilasboas, danielufs, nelson.ufs, tfeitoza {@gmail.com}
ABSTRACT A strategic plan provides guidelines that must be followed to
achieve certain goals in a certain period of time. This document
presents a Strategic Plan for Information Technology and
Communication, using the Federal University of Sergipe as a
study case. We studied the current context of the institution and
created solutions to the problems of institutional activities that
depend on some hardware. The goal is to bring the university to
the technological level of nowadays important institutions.
RESUMO
Um plano estratégico traz as diretrizes que devem ser seguidas
para se atingir determinadas metas em um determinado período de
tempo. Este documento apresenta um Plano Estratégico de
Tecnologia da Informação e Comunicação, utilizando como
estudo de caso a Universidade Federal de Sergipe. Estudamos o
quadro atual da instituição e criamos soluções para os problemas
das atividades institucionais que dependem de algum tipo de
hardware. O objetivo é trazer a universidade ao nível tecnológico
das instituições de grande porte de hoje em dia.
Categories and Subject Descriptors
K.6.2 [Management of Computing and Information Systems]:
Installation Management – computer selection, computing
equipment management.
General Terms
Management, Performance, Security, Legal Aspects.
Keywords
Strategic Plan, UFS, Hardware, ITCSP.
Palavras-chave
Plano Estratégico, UFS, Hardware, PETIC.
1. INTRODUÇÃO “O planejamento estratégico é um processo gerencial que diz
respeito à formulação de objetivos para a seleção de programas de
ação e para sua execução, levando em conta as condições internas
e externas à empresa e sua evolução esperada. Também considera
premissas básicas que a empresa deve respeitar para que todo o
processo tenha coerência e sustentação” [3]. A formalização de
um plano estratégico de tecnologia da informação e comunicação
possibilita um melhor desenvolvimento das atividades
organizacionais e um crescimento tecnológico da instituição de
forma responsável, eficaz e extensível, aumentando a otimização
dos recursos da universidade e garantindo a segurança tanto do
seu patrimônio físico como a segurança dos dados dos sistemas
lógicos da instituição, garantindo assim, o crescimento organizado
da instituição.
Na seção 1.1 serão apresentados dois trabalhos relacionados com
o plano estratégico descrito nesse artigo. Na seção 2 serão dados
conceitos e expostas tecnologias utilizadas atualmente pela UFS e
de outras instituições que servirão como sugestão. A seção 3
apresentará nosso estudo de caso: UFS. Já na seção 4
abordaremos as possíveis soluções a serem utilizadas pela UFS e
na seção 5 apresentaremos suas vantagens e desvantagens. Por
fim, na seção 6 apresentaremos a conclusão com projeções de
trabalhos futuros. Alguns anexos encontram-se no final do artigo.
1.1 Trabalhos Relacionados Em [1], temos um planejamento estratégico muito bem definido.
Apresentam a situação atual da infra-estrutura tecnológica da
organização, diretrizes para o gerenciamento dos recursos de TI
(equipamentos e redes) e um plano de ação que visa construir um
cenário ideal para servir de base de sustentação para o
crescimento da organização. Salienta ainda a importância da infra-
estrutura tecnológica, afirmando ser ela o pilar de sustentação
necessário ao pleno funcionamento e desenvolvimento da
empresa. Em pontos conclusivos fala sobre os benefícios da
implantação do PDTI, pontos críticos para a sua execução e
impactos da sua não implantação.
No PETIC da UFS será dada uma grande importância à infra-
estrutura de Tecnologias de Informação e Comunicação,
principalmente nas inovações tecnológicas apresentadas no
cenário desejado neste PETIC.
Em [2], encontramos a situação atual da estrutura física
computacional da universidade de forma detalhada. Para tanto,
divide os equipamentos em três setores: pontas e núcleo da rede
UFES e os centrais corporativos. Exalta uma situação quase que
satisfatória em relação à estrutura física da rede interna
apontando, por conseguinte, pequenos pontos a serem
melhorados. No final do documento, por meio de um apêndice, é
feito um levantamento detalhado de todos os equipamentos
centrais corporativos e do núcleo da rede da UFES.
No PETIC da UFS será aplicado o levantamento do hardware da
instituição em um apêndice ao final do documento como fez a
UFES. Porém, o PETIC da UFS apresentará um cenário atual
mais detalhado, soluções mais ricas, além de conceitos e
tecnologias referentes às soluções apresentadas.
2. CONCEITOS E TECNOLOGIAS
UTILIZADAS Dentro do contexto ao qual se propõe este artigo, vale a pena
ressaltar o conceito de algumas tecnologias que são utilizadas
atualmente pela UFS e de outras que servirão como sugestão deste
Plano Estratégico.
2.1 Sistema de Controle de Hardware Um sistema de controle de Hardware tem como objetivo principal
facilitar ao máximo o trabalho de manter atualizadas as
informações de Hardware dentro de uma instituição,
possibilitando a consulta e geração automática de relatórios e
cartas de responsabilidade [4].
Um exemplo de sistema desse tipo é o SISCLIP. Este sistema é
livre e foi desenvolvido pelo Centro de Computação da
UNICAMP [4]. Além de efetuar o controle de hardware, ele ajuda
no controle de licenças de software.
2.2 Identificação através de impressão digital
com o uso de Biometria Biometria é o uso de características biológicas em mecanismos de
identificação. Entre essas características tem-se a íris, a retina, a
impressão digital, a voz, o formato do rosto e a geometria da mão
[5].
A identificação através de impressão digital consiste na captura da
formação de sulcos na pele dos dedos e das palmas das mãos de
uma pessoa. Esses sulcos possuem determinadas terminações e
divisões que diferem de pessoa para pessoa [5].
Esta identificação pode ser aplicada em diversos sistemas, como,
por exemplo, na universidade mineira Unifenas utilizam-se
identificadores biométricos para realizar o controle de freqüência
de alunos [6].
Leitores de impressão digital podem ser encontrados no mercado
a partir de 100 reais. As fechaduras digitais, que utilizam leitores
biométricos para trancar e destrancar portas, podem ser
encontradas a partir de 700 reais.
2.3 RFID O RFID (Radio Frequency Identification) é um dispositivo que
utiliza ondas de rádio para transmitir dados e não requer contato
visual. A Etiqueta entra no campo da Rádio Frequência e um
Sinal é enviado à mesma. Esta transmite um ID juntamente com
dados e a leitora realiza captura desses dados e envia ao
computador. O computador determina a ação a ser realizada e
instrui a leitora que, então, transmite dados ao chip.
É pode-se fazer necessário, a depender do fim a qual é utilizado,
uma antena para a captura do sinal e um microchip que pode ser
de leitura ou escrita. A etiqueta não tem fonte de energia própria e
pode ser reutilizada para outros fins [7].
O RFID tem como principal aplicabilidade identificação de
qualquer tipo de material, desde livros em bibliotecas a
equipamentos de grande valor.
O RFID começou a ser utilizado na 2º Guerra Mundial para
identificação de aviões. Podemos citar como aplicações atuais do
RFID o uso em bibliotecas para controle de acervo [9], uso em
Bancos, como o Banco do Brasil que usa em seus inventários [8],
uso em supermercados, como o Pão de Açúcar que utilizou esta
tecnologia dentre em sua seção de vinhos [10].
O custo da etiqueta no mercado internacional está em torno de 15
centavos de dólar. Segundo [11], houve uma queda de 50% no
preço, em relação ao ano passado.
2.4 Sistemas de Benchmark Em computação, benchmark é o ato de executar um sistema ou um
conjunto de programas ou outras operações, a fim de avaliar a
performance relativa de um hardware a ser utilizado. Este sistema
verifica se as configurações do hardware e as compara com
padrões de desempenho e qualidade determinados [12]. O
Ministério da Educação e o Ministério do Planejamento são
exemplos de instituições que utilizam esta tecnologia.
Os sistemas de Benchmark mais conhecidos são o Passmark [13],
que é um software livre, e o Sysmark [14], com um preço de
licença de cerca 400 dólares.
2.5 Catracas Eletrônicas As catracas eletrônicas incorporaram diversos recursos tais como
leitores de cartões, leitores biométricos para identificação dos
usuários e principalmente uma área de memória a fim de
armazenar essas informações de entrada e saída a serem utilizadas
em sistemas com vários de segurança, controle de acesso a um
estabelecimento e outros [15].
Diversas instituições implantaram esta tecnologia, tais como,
CEFET/SE, PETROBRAS, UNIT e o Cin/UFPE.
Os principais fornecedores no Brasil são a TOPDATA [16] e a
MADIS RODBEL [17].
2.6 Quiosques Digitais Os quiosques digitais são pontos espalhados por uma instituição,
ou por uma cidade, um parque e que provê acesso a internet a
usuários que desejarem ter.
Estes quiosques são constituídos por 1 computador que provenha
acesso a qualquer usuário a rede ou um Access points para
permite que um usuário acesse através de seu dispositivo sem fio.
A medida já foi tomada em muitas universidades como a
UNICAMP e a UNISC.
2.7 TV Comunitária Um sistema de TV Comunitária é uma rede de TV que atende a
um público mais restrito. Segundo [18], para a montagem desta
rede de TV é necessário um estúdio de gravação que irá conter
equipamentos para captar o áudio, como microfones e caixas de
retorno, captar o vídeo, como câmeras, e spots de iluminação.
Além do estúdio de gravação, faz-se necessário também a
montagem de uma sala de controle com uma infinidade de
equipamentos.
Algumas instituições de ensino já aplicaram estas tecnologias.
Pode-se citar a USP [19] e a Universidade Mackenzie [20].
2.8 No-break O no-break, segundo [21], é um dispositivo que oferece uma
proteção extra a equipamentos eletrônicos de modo geral. Em
informática, estes são usados em situações como a falta de energia
elétrica. Neste caso, o no-break continua alimentando o seu
computador durante o tempo necessário para que você salve o seu
trabalho.
A alimentação é provida por uma bateria, que fica sendo
carregada enquanto a rede elétrica está funcionando corretamente.
Essa bateria possui uma autonomia, que em geral não é muito
grande, cerca de 10 a 15 minutos nos mais comuns.
Dependendo do modelo e da aplicabilidade, o preço dos No-
Breaks pode variar de 120 à 8000 reais.
3. ESTUDO DE CASO: UFS A Universidade Federal de Sergipe é uma instituição
tecnologicamente atrasada, mas que vem tentando, nos últimos
anos, a modernização de seu parque tecnológico. Sabemos que
essa é uma tarefa árdua, pois não exige somente a boa vontade dos
administradores da instituição. Trata-se de uma questão de
políticas e recursos financeiros. Investir recursos financeiros
apoiando-se de políticas bem direcionadas é fundamental para o
sucesso de qualquer organização.
Vale salientar que os investimentos em educação no Brasil giram
em torno de 10% do PIB nacional. Esses valores não são
suficientes para adequarmos o nosso parque tecnológico ao mais
alto nível de avanço internacional, mas isso já é assunto para outra
discussão.
Apesar da tentativa de modernização, o processo está sendo feito
sem um planejamento adequado. Sendo assim, urge a necessidade
da criação de um PETIC que organize e direcione os recursos da
melhor maneira possível. Existem boas práticas adotadas
atualmente pela UFS, porém há muito que melhorar. Discutiremos
isso mais adiante.
3.1 Órgãos Dentro do contexto organizacional da UFS, alguns órgãos são
responsáveis pelo controle de patrimônio e pelo suporte das
máquinas da instituição. São eles:
3.1.1 CPD Através da Coordenação de Suporte, o CPD é responsável pela
manutenção e solicitação de aquisição de praticamente todas as
estações de trabalho dos quatro Campi da UFS (São Cristóvão,
Aracaju, Itabaiana e Laranjeiras). Vale à pena ressaltar que alguns
departamentos possuem técnicos próprios para a manutenção das
máquinas. O CPD também, através da Coordenação de Redes,
cuida da manutenção dos servidores e de toda a estrutura de redes
de todo o Campus.
O CPD da UFS utiliza tecnologias de segurança de informação
que visam manter o funcionamento das estações de trabalho e dos
servidores em caso de falha de sistema ou de queda no
fornecimento de energia. No-breaks sustentam o funcionamento
das máquinas por um curto tempo e também um gerador que
mantém o fornecimento de energia até que este seja retomado.
3.1.2 DRM O DRM é o órgão responsável por elaborar as licitações para
aquisição de produtos para a UFS. Para isso, gera os editais de
licitação e as previsões de preços. Cuida também do processo de
pregão eletrônico – forma mais utilizada para adquirir produtos –
e coordena o cadastro do patrimônio da universidade.
3.1.3 COGEPLAN A Coordenação Geral de Planejamento é o órgão responsável pelo
planejamento para aquisições de máquinas para a instituição. Os
departamentos e centros solicitam as máquinas à COGEPLAN e
este fará uma análise da real necessidade das máquinas para que
seja aberta uma licitação para aquisição das mesmas.
Outra finalidade da COGEPLAN é organizar o PROQUALI,
programa de organização de rendimentos para a melhoria da
qualidade de ensino. Este ano, através do PROQUALI, estão
sendo investidos mais de R$ 580 mil reais em informática, valor
próximo ao gasto com a compra recente do novo ônibus da
universidade, um investimento não tão necessário no atual
momento da universidade. Parte desse investimento foi gasto na
aquisição de 52 novas máquinas para o Departamento de
Computação.
3.2 Máquinas e Equipamentos Anualmente, a UFS realiza um levantamento de tecnologias de
hardware distribuídas pelo Campus São Cristóvão (figura 1).
Existe ainda um anuário estatístico onde esses dados são
detalhados, especificando a quantidade de computadores e
impressoras por departamento. O CPD da UFS também possui um
levantamento detalhado do hardware que utiliza (ver apêndice B).
A distribuição dos servidores pelo Campus Universitário pode ser
visualizada através do apêndice C.
Figura 1. Levantamento anual de máquinas e equipamentos de
hardware
3.2.1 Aquisição Através do PROQUALI, a UFS adquire anualmente máquinas e
equipamentos de hardware em geral. A aquisição de máquinas é
feita utilizando uma padronização desenvolvida pelo MEC (ver
apêndice A) que visa organizar melhor a distribuição dos recursos
dentro da instituição de forma que aqueles que necessitam de
poucos recursos tecnológicos fiquem com estações de trabalho
mais baratas, enquanto que aqueles que estão em ambientes de
desenvolvimento ou que necessitam de estações de trabalho de
alto desempenho para realizar experimentos e cálculos avançados
possuam máquinas com alto poder de processamento. Essa
padronização divide um conjunto de máquinas em três tipos de
configuração: Básica, Padrão e Avançada. Cada tipo possui uma
série de configurações que vão desde periféricos mais simples até
detalhes mais profundos como a especificação de um processador
e de desempenho mínimo aceitável.
Vale frisar que as requisições de novos equipamentos são
encaminhadas à COGEPLAN.
3.2.2 Suporte Existe um controle de estações de trabalho realizado pela
Coordenação de Suporte. As máquinas que chegam ao CPD são
cadastradas em um sistema próprio. Toda a configuração de
hardware, bem como o sistema operacional utilizado e
informações de rede como GRUPO de trabalho e IP são
cadastrados. Em seguida, é emitido um comprovante de reparo e
entregue ao usuário. Assim que o problema for solucionado, o
funcionário do CPD liga para o usuário informando que o reparo
foi realizado. O usuário só poderá ter posse novamente da
máquina mediante a apresentação do comprovante.
3.2.3 Leilões As máquinas e/ou equipamentos de hardware que são
considerados inservíveis (sem utilidade) são encaminhados ao
DEPATRI. Esse órgão fica encarregado de realizar leilões anuais
a fim de arrecadar recursos.
3.3 Pontos Positivos na UFS Algumas políticas bem direcionadas no campo da Tecnologia de
Informação e Comunicação estão sendo adotadas na UFS. Dentre
elas podemos citar:
i. Aquisição de estações de trabalho utilizando a
padronização proposta pelo MEC. Busca-se assim a
maximização da qualidade dos investimentos em
informática;
ii. Atualmente, a UFS só adquire monitores do tipo LCD.
Estes, além de serem menos prejudiciais à saúde,
reduzem o custo com energia elétrica;
iii. O Campus São Cristóvão já conta com câmeras de
segurança em setores estratégicos da UFS como:
Departamento de Computação, Departamento de
Recursos Materiais e CPD (em breve);
iv. Existe um modelo padrão de licitação de equipamentos
adotado pela Universidade. Sendo assim, o processo de
aquisição de equipamentos torna-se mais ágil.
3.4 Pontos Negativos na UFS A política adotada para a aquisição de estações de trabalho,
recentemente padronizada pelo MEC, é boa, mas carece de um
rigor maior na fiscalização da qualidade dos computadores
adquiridos. O teste das estações é feito utilizando o benchmark
BAPCO SYSmark 2004. “O SYSmark testa a performance das
estações na execução de aplicações de uso geral, como pacote de
automação de escritório, browser, descompactador de arquivos,
anti-vírus etc.” [4] Os fornecedores enviam um relatório, gerado
pelo SYSmark, especificando o desempenho obtido pelo
hardware. Como o CPD não possui a licença desse benchmark,
não se pode garantir que as máquinas adquiridas estão dentro dos
padrões especificados.
Os equipamentos e o espaço físico do CPD da UFS não atendem
às reais necessidades de trabalho. Dentre os problemas existentes
podemos citar:
i. Máquinas com baixo poder de processamento e uso de
monitores tipo CRT, prejudiciais à visão dos técnicos;
ii. Ausência de equipamentos que forneçam acesso remoto
a todas as máquinas do Campus;
iii. Ausência de equipamentos de segurança interna;
iv. Insuficiência de equipamentos de proteção contra perda
de dados, como no-breaks;
v. Ausência de salas de reuniões;
vi. Insuficiência de espaço físico para a realização das
atividades.
Em relação às deficiências gerais de hardware do Campus São
Cristóvão, pode-se citar:
i. Ausência de equipamentos de segurança, que fiscalizem
o acesso de pessoas às dependências da universidade;
ii. Ausência de equipamentos que forneçam acesso à rede
sem fio em toda a área do Campus Universitário;
iii. Utilização de máquinas e equipamentos de rede local
com tecnologias ultrapassadas;
iv. Controle de patrimônio de hardware deficiente.
4. CENÁRIO DESEJADO Este Plano Estratégico tem como um de seus objetivos apontar
possíveis soluções para serem implantadas na UFS a fim de
atenuar as deficiências já citadas e oferecer inovações que possam
aperfeiçoar o desenvolvimento das atividades de trabalho e estudo
nesta instituição.
4.1 Melhoria do processo de aquisição de
máquinas O processo de aquisição através licitações e pregões eletrônicos
acarretam a possibilidade de os equipamentos que chegarem ao
campus não atenderem exatamente às especificações requeridas na
licitação. Dessa forma, é necessário que a universidade adquira a
licença de um sistema de benchmark, o qual irá analisar o
equipamento comprado e poderá confirmar se todos os produtos
estão atendendo ao que foi especificado. A preferência de
aquisição será do sistema Sysmark, o qual é utilizado pelo MEC
em suas padronizações.
4.2 Aquisição de equipamentos para a TV UFS
A área de telecomunicações tem como um dos pontos do cenário
desejado, a implantação de uma TV UFS. Para cumprir este
objetivo, é necessária a aquisição de uma série de equipamentos.
A princípio será montado um espaço para compor o estúdio de
gravação e a sala de controle. O estúdio de gravação irá conter os
seguintes equipamentos para captar o vídeo, áudio e fazer a
iluminação:
i. Câmeras de vídeo;
ii. Caixas e amplificadores de som;
iii. Spot de iluminação.
A sala de controle será composta por:
i. Mesa de edição de vídeo;
ii. Mesa de som;
iii. Mesa de iluminação;
iv. Um gravador;
v. Equalizador e redutor de ruídos;
vi. Um sistema de telefonia híbrida;
vii. Computadores;
viii. Cabos.
Para realizar a transmissão, será utilizada a transmissão via cabo
coaxial.
4.3 Aprimoramento do Software de controle
de Hardware da UFS Haja vista a falta de uma organização no gerenciamento de
hardware da instituição se faz necessária a criação de softwares
que servirão para controlar, melhor distribuir e fazer
levantamentos dos equipamentos da UFS. É sabido que o
DIPATRI possui um banco de dados com o cadastro detalhado de
todo o patrimônio da UFS. Então é proposta a liberação do acesso
ao CPD a esses dados a fim de evitar a redundância de cadastros.
Com o novo acesso, o CPD também terá condições de manter
atualizado o status de situação de integridade das máquinas (Ex:
Novo, Bom, Deficiente, Inutilizável). Fica também a proposta de
criação um sistema Web que possui o propósito de informar ao
departamento que solicitou o serviço de reparo uma previsão do
tempo que a máquina estará pronta para ser buscada. Outro ponto
importante a ser analisado é a não existência de um gerador de
relatórios. Esse problema pode causar diversos prejuízos como o
não entendimento como um todo dos principais motivos que
levam uma máquina ao CPD. Sem esse levantamento o
planejamento de aquisição de peças e a política de prevenção de
problemas ficam absolutamente comprometidos. Sugere-se então
a implantação desse módulo.
4.4 Implantação de geradores e no-breaks em
pontos críticos Apesar do CPD ter adquirido no mês de julho de 2008 um gerador
que está suprindo de forma satisfatória este setor, o restante da
Universidade carece deste tipo de benefício. Departamentos como
o de computação e órgãos como a ASCOM, os quais possuem
vários servidores com conteúdo relevante para o funcionamento
adequado dos mesmos, não devem deixar de funcionar por causa
das constantes quedas de energia que afligem a UFS. Estas, além
de atrasar o bom andamento, causam prejuízos significantes com
queima de equipamentos. Logo, é evidente que a aquisição de no-
breaks e geradores não seria apenas um custo, mas sim um
investimento a longo prazo, pois perde-se muito dinheiro com as
súbitas falhas de abastecimento elétrico.
4.5 Tags RFID para a biblioteca da UFS Essa tecnologia é proposta para ser utilizada na biblioteca da
UFS. A tecnologia RFID seria utilizada para identificação do
acervo, possibilitando leitura e rastreamento dos exemplares
físicos das obras com mais rapidez e facilidade. Uma micro
etiqueta (1 a 2 mm) é colocada na contracapa dos livros, dentro de
revistas e sobre materiais multimídia (CD-ROM, DVD) para que
se possa rastreá-los à distância. Dessa forma, facilitam-se
operações de inventário e qualquer tipo de organização de
prateleiras.
Figura 2. Heandheld [9]
Figura 3. Self check-in check-out kiosk [9]
4.6 Implantação de catracas eletrônicas nas
portarias do Campus
Devido à insegurança que a UFS tem vivido é notório que
medidas de seguranças devem ser tomadas. A implantação de
catracas eletrônicas nas portarias do campus deverá ser uma delas,
pois seria possível controlar e identificar todas as pessoas que
entram e saem a pé da instituição, inibindo a entrada de
delinqüentes. Essa medida é bastante comum em diversas
organizações sérias e de grande porte e possuem um alto grau de
aceitação.
4.7 Implantação quiosques digitais e acesso
sem fio em toda a universidade
A implantação de quiosques digitais seria feita através da
instalação de uma antena emissora de longo alcance conectada a
um roteador. Além disso seriam criados espaços com 1 ou 2
computadores e 1 access point que permitissem a alunos
acessarem a internet em qualquer ponto do Campus, através do
computador ou do seu notebook.
Ajudaria também na criação de um ambiente de estudo em comum
para todos os cursos, possibilitando a comunicação entre pessoas
de diferentes áreas de pesquisa e o enriquecimento cultural na
universidade.
Figura 4. Esquema básico do hardware de uma rede sem fio
4.8 Implantação de identificadores biométricos
A biometria seria utilizada para controle de entrada em locais de
acesso restrito, como laboratórios, no CPD entre outros locais.
Essa medida seria muito importante, já que hoje vivemos um
estado de total descuido com relação aos nossos recursos
patrimoniais, essa mudança ajudaria muito na mudança de cultura
de acesso irrestrito a tudo dentro da instituição diminuindo assim
o número de casos de frutos na universidade. A medida já foi
tomada em muitas universidades como a Unifenas de Minas
Gerais e Universidade de Maringá no Paraná
4.9 Aquisição de notebooks para as didáticas
Através dessa medida, a instituição incentivaria uma maior
diversidade para exposição das aulas possibilitando uma melhor
apresentação de seminário dos alunos e a possibilidade de
recursos multimídia. Seria necessária a aquisição de vinte cinco
(25) notebooks e vinte cinco (25) data shows, sendo cinco (5)
aparelhos de cada tipo para cada didática Os notebooks teriam
acesso à internet através da rede se fio do campus. A medida foi
tomada na Universidade Presbiteriana Mackenzie nas salas de
aula do centro de comunicação e letras. O esquema da
organização do hardware para que a medida seja realizada pode
ser visualizado no apêndice D.
5. VANTAGENS E DESVANTAGENS Após a explanação de nossas idéias em relação a novas
tecnologias que podem ser adotadas pela UFS, vale salientar suas
principais vantagens e desvantagens. Assim pode-se ter uma
melhor compreensão em relação aos seus reais benefícios.
5.1 Melhoria do processo de aquisição de
máquinas Vantagens: A aquisição da licença de um sistema de benchmark
proporcionará à UFS a certeza de que o equipamento adquirido
realmente atende às especificações requeridas nas licitações e
pregões eletrônicos, eliminando o risco de aceitar um hardware
que não atenderá à necessidade de quem for utilizá-lo.
Desvantagens: O sistema de benchmark não apresenta
desvantagens, pois o custo da licença seria compensado pela
otimização do processo de compra de equipamentos.
5.2 Aquisição de equipamentos para a TV UFS
Vantagens: A compra destes equipamentos proporcionará à
universidade mais um canal para comunicação com a sociedade,
onde a instituição poderá mostrar os trabalhos desenvolvidos por
seus professores e alunos. Além disso, os alunos de cursos como
Jornalismo e Radialismo e Televisão poderão ter uma maior
experiência na área atuando dentro desta TV.
Desvantagens: A implantação da TV UFS não apresenta
desvantagens. Apesar da necessidade de se construir um espaço e
adquirir equipamentos novos, as vantagens dessa sugestão
transformam a mesma em um investimento que pode trazer boas
experiências para os alunos, formando profissionais mais
preparados para o mercado.
5.3 Aprimoramento do Software de controle
de Hardware da UFS Vantagens: Maior organização e controle das máquinas que
chegam ao CPD. Evita-se redundância de dados com o acesso ao
banco de dados do DIPATRI. Além disso, o status das máquinas
seriam atualizados pelo CPD, fato que não acontece jamais com
nenhum equipamento. Geração de relatórios a fim de um melhor
entendimento e controle do hardware.
Desvantagens: Essa sugestão não apresenta desvantagem alguma
já que são aprimoramentos bem simples de serem implementados.
5.4. Implantação de geradores e no-breaks
para os pontos críticos da universidade
Vantagens: Ao serem utilizados geradores e no-breaks as
máquinas por eles cobertos não são desligadas ou reiniciadas.
Assim, as atividades do local não serão interrompidas e não serão
mais perdidas informações que ainda não foram salvas no disco
rígido. Além disso, haverá uma diminuição de equipamentos
queimados com descargas de energia.
Desvantagens: Se aplicado em lugares que de fato são
necessários, a solução não apresentaria desvantagens já que os
custos da adquisição seriam compensados pelas vantagens
supracitadas.
5.5 Tags RFID para a biblioteca da UFS Vantagens: Haverá um ganho substancial em velocidade e
praticidade, pois a leitura das prateleiras da biblioteca pode ser
realiza utilizando-se o HandHeld. Com ele é possível verificar se
uma estante está organizada lendo até 50 livros por segundo.
Aplicando-se algoritmos específicos a realização do inventário,
que é um processo extremamente desgastante, torna-se algo
bastante simples [9]. Outras vantagens estão relacionadas com a
confiabilidade, qualidade e segurança. Essa tecnologia é mais
confiável que o atual sistema de código de barras. Além disso, as
tags RFID conseguem armazenar muito mais informações e
provém muito mais segurança no tocante a roubos e furtos. Além
de todas essas vantagens, a tecnologia RFID possibilita a auto-
devolução, o auto empréstimo e o auto-atendimento em geral, ou
seja, utilizando RFID é possível automatizar operações básicas do
atendente em uma biblioteca.
Desvantagens: A implantação da tecnologia de RFIDs necessita
de um grande investimento. O custo elevado da tecnologia RFID
em relação aos sistemas de código de barras é um dos principais
obstáculos para o aumento de sua aplicação comercial. Vale frisar
também que a demissão de funcionários devido à automatização
dos processos seria inevitável.
5.6 Implantação de catracas eletrônicas nas
portarias do Campus Vantagens: Controle de acesso de quem entra na instituição,
proporcionando maior segurança aos frequentadores do campus.
Desvantagem: Inevitavelmente seriam geradas filas nas entradas
do campus. Além disso, essa solução não fiscalizaria possíveis
meliantes adentrarem via automóvel na universidade.
5.7 Implantação quiosques digitais em toda a
universidade Vantagens: A possibilidade de acesso à internet em qualquer
ponto da universidade e por qualquer aluno, possibilitando uma
maior diversificação das aulas e estudos. Contribuiria também
para a criação de um ambiente comum de estudo para todos os
cursos, além de melhorar a comunicação entre pessoas de
diferentes áreas de pesquisa e o enriquecimento cultural dos
estudantes.
Desvantagem: Seria necessária uma política muito rigorosa para
controle de acesso, para que não houvesse sobrecarga da rede por
nenhum usuário, e par que não fosse possível acesso por usuários
externos à universidade.
5.8 Implantação de identificadores biométricos
Vantagens: Maior segurança tanto lógica quanto física e mudança
de cultura de acesso irrestrito a tudo dentro da instituição
diminuindo assim o número de casos de frutos na universidade.
Desvantagem: Seria necessário um período de adaptação para o
pessoal, o que poderia causar alguns prejuízos, e infelizmente, o
material necessário para esse tipo de tecnologia ainda é muito
caro.
5.9 Aquisição de notebooks para as didáticas
Vantagens: Através dessa medida, a instituição incentivaria uma
maior diversidade para exposição das aulas possibilitando uma
melhor apresentação de seminário dos alunos e a possibilidade de
recursos multimídia.
Desvantagem: O cuidado necessário para o manuseio desse tipo
de equipamento ainda é desconhecido pela maioria de professores,
alunos e funcionários, além de ter um custo financeiro alto.
6. CONCLUSÃO Este trabalho teve como objetivo apresentar a área de hardware
atual da Universidade Federal de Sergipe, dando visibilidade tanto
a seus aspectos positivos como negativos. Também foram
introduzidas idéias que devem ser aplicadas para a redução das
deficiências da UFS, anteriormente citadas neste trabalho.
Pretende-se também aperfeiçoar as atividades de trabalho e estudo
de todos que formam esta instituição.
Com relação aos conceitos e tecnologias apresentados neste
artigo, espera-se que possivelmente, com o surgimento de novas
tecnologias, este possa ser ampliado. Fato que dependerá das
necessidades da universidade e de novas soluções que possam ser
incorporadas a este plano.
Espera-se também, que futuramente, as sugestões aqui presentes
não sejam somente implantadas, mas que sejam também
devidamente mantidas através de correções ou atualizações
necessárias para a continuidade deste trabalho. Os sistemas
sugeridos devem ser atualizados por versões mais novas sempre
que possível. Os equipamentos da TV UFS devem ser
devidamente conservados para manter o correto funcionamento
dos mesmos, podendo ser até trocados por peças
tecnologicamente mais avançadas e produtivas.
7. REFERÊNCIAS [1] Plano diretor de tecnologia da informação (PDTI) 2007-
2009 Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Disponível
em
http://www.anvisa.gov.br/layout_sistema/cd/pdti_mar2007.p
df. Acessado em 25 de Abril de 2008.
[2] Plano diretor de tecnologias de informação e comunicação
(PDTIC) 2006-2010. Universidade Federal do Espírito
Santo. Disponível em
http://www.proplan.ufes.br/site/arquivos/plano_diretor_de_te
cnologias_de_informacao_e_comunicacao11.doc. Acessado
em 25 de Abril de 2008.
[3] Especificações padrão de estações de trabalho. Portal de
TIC. Disponível em
http://www.comprasnet.gov.br/PortalCompras/portais/tic/livr
e/espec_padrao.asp. Acessado em 18 de julho de 2008.
[4] ALMEIDA, Rubens Queiroz. SISCLIP – Controle de
Hardware e Licenças de Software. Portal do Centro de
Computação da UNICAMP. Disponível em http://www.rau-
tu.unicamp.br/istec . Acessado em 20 de julho de 2008.
[5] ALECRIM, Emerson. Introdução a Biometria. Portal Info
Western. Dez, 2005. Disponível em
http://www.infowester.com/biometria.php . Acessado em 24
de julho de 2008.
[6] Universidade mineira usa biometria para monitorar
freqüência dos alunos. Portal Universia Brasil. Jan, 2007.
Disponível em
http://www.universia.com.br/html/noticia/noticia_clipping_d
fgbc.html . Acessado em 24 de julho de 2008.
[7] XAVIER, Fernando. O que é RFID? Portal Conceptia.
2006. Disponível em
http://www.conceptia.com.br/artigos/palestra_rfid.pdf .
Acessado em 24 de julho de 2008.
[8] Banco do Brasil adota RFID no inventário. Site da Revista
Info Exame. Set, 2007. Disponível em:
http://info.abril.com.br/aberto/infonews/092007/28092007-
14.shl. Acessado em 28 de Julho de 2008.
[9] Uso de RFID em bibliotecas. Site RFID Brasil. Disponível
em: http://www.rfidbrasil.com/. Acessado em 28 de julho de
2008.
[10] ZMOGINSKI, Felipe. Pão de Açúcar adota RFID e
carrinho com LCD. Site Info Exame. Ago, 2007. Disponível
em
http://info.abril.com.br/aberto/infonews/082007/20082007-
14.shl . Acessado em 29 de julho de 2008.
[11] SPOSITO, Rosa. O RFID vai para as ruas. Site Info
Exame. Jan, 2008. Disponível em
http://info.abril.com.br/aberto/infonews/012008/03012008-
6.shl . Acessado em 29 de julho de 2008.
[12] Benchmark. Site Wikipedia. Disponível em
http://pt.wikipedia.org/wiki/Benchmark_(computa%C3%A7
%C3%A3o). Acesado em 31 de julho de 2008.
[13] Passmark PC. Disponível em http://www.passmark.com/.
Acessado em 01 de agosto de 2008.
[14] Sysmark 2007. Disponível em
https://www.bapcostore.com/store/home.php?cat=251.
Acessado em 01 de agosto de 2008.
[15] Catraca. Disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Catraca.
Acessado em 31 de julho de 2008.
[16] Catraca Revolution. Disponível em
http://www.topdata.com.br/catraca_eletronica.html.
Acessado em 28 de julho de 2008.
[17] Controle de Acesso. Disponível em
https://www.rodbel.com.br/?t=det_produto&id=13.
Acessado em 28 de julho de 2008.
[18] Como montar uma emissora de televisão comunitária.
Rádio e TV Comunitária. Disponível em
www.radioetvcomunitaria.com.br/montar_televis%E3o_com
unit%E1ria.doc. Acessado em 27 de julho de 2008.
[19] TV USP. Disponível em http://www.usp.br/tv/ . Acessado
em 28 de Julho de 2008.
[20] TV Mackenzie. Disponível em http://tv.mackenzie.br/ .
Acessado em 28 de Julho de 2008.
[21] TORRES, Gabriel. No-Breaks. Portal Clube do Hardware.
Dez, 2000. Disponível em
http://www.clubedohardware.com.br/artigos/456. Acessado
em 31 de julho de 2008.
Apêndice A
ESPECIFICAÇÃES PADRÀO DE ESTAÇÃES DE TRABALHO
ESTAÇÃO DE TRABALHO BÁSICA
Valor estimado (R$): 1.600,00 Esse tipo de estação foi especificado para atender as necessidades mínimas do ambiente de trabalho nos diversos órgãos, a fim de que o usuário não tenha problemas de desempenho no acesso a correio eletrônico, Internet e servidores de aplicação e na utilização de aplicações de escritório. Apresentam preço de referência reduzido em comparação às demais opções.
Possui como características principais:
Desempenho aferido pelo Sysmark (Rating): mínimo de 110; Memória RAM do tipo DDR-DIM de, no mínimo, 512 Mbytes e 333 MHz; Disco Rígido com capacidade mínima de 80 Gbytes, com interface Serial ATA
150, 7200 rpm e 8Mbytes de cache buffer;
Interface controladora de vídeo com 32 Mbytes de memória; Drive de CD interno com velocidade mínima de 48x; Monitor LCD de tela plana de 15“.
Como exemplo de microprocessadores que atendem o desempenho exigido, podemos citar o AMD Sempron 2600+ ou o Intel Celeron D 326, segundo informações dos próprios fabricantes. Todavia, é importante ressaltar que os processadores podem variar, desde que atendam ao índice Sysmark mínimo.
ESTAÇÃO DE TRABALHO PADRÃO
Valor estimado (R$): 1.700,00 Esse tipo de estação foi especificada para atender usuários que necessitem de máquinas com características de processamento superiores à estação básica, possuindo melhor desempenho num uso mais intenso como aplicações de escritório com arquivos “pesados” e uso de sistemas e aplicações clientes-servidores. Apresentam preço de referência intermediário em comparação às demais opções.
Possui como características principais:
Desempenho aferido pelo Sysmark (Rating): mínimo de 175; Memória RAM do tipo DDR-DIM de, no mínimo, 512 Mbytes e 400 MHz; Disco Rígido com capacidade mínima de 80 Gbytes, com interface Serial ATA
150, 7200 rpm e 8Mbytes de cache buffer; Interface controladora de vídeo com 64 Mbytes de memória; Drive de DVD-ROM/CD-RW; Monitor LCD de tela plana de 15“.
Como exemplo de microprocessadores que atendem o desempenho exigido, podemos citar o AMD Athlon 64 3800+ ou o Intel Pentium D 820, segundo informações dos próprios fabricantes. Todavia, é importante ressaltar que os processadores podem variar, desde que atendam ao índice Sysmark mínimo.
ESTAÇÃO DE TRABALHO AVANÇADA
Valor estimado (R$): 2.500,00 Esse tipo de estação foi especificado para atender usuários que necessitem de máquinas com recursos computacionais avançados. Destina-se a aplicações que demandem um uso intensivo do computador, como na utilização de programas gráficos ou no desenvolvimento de sistemas informatizados.
Possui como características principais:
Desempenho aferido pelo Sysmark (Rating): mínimo de 215; Memória RAM do tipo DDR-DIM de, no mínimo, 1 Gbytes e 400 MHz; Disco Rígido com capacidade mínima de 160 Gbytes, com interface Serial ATA
150, 7200 rpm e 8Mbytes de cache buffer;
Interface controladora de vídeo com 128 Mbytes de memória; Drive de DVD-RW; Monitor LCD de tela plana de 17“.
Como exemplo de microprocessadores que atendem o desempenho exigido, podemos citar o AMD Athlon 64 X2 4600+ ou o Intel Pentium D 940, segundo informações dos próprios fabricantes. Todavia, é importante ressaltar que os processadores podem variar, desde que atendam ao índice Sysmark mínimo.
Apêndice B
Coordenação de Suporte
1 Pentium II 400 Mhz. 512 MB. HD 40 GB
1 Pentium II 400Mhz, 512MB HD SCSI 9GB
1 AMD Sempron 2400+, 256MB, HD 40GB
1 Intel Celeron D 2.6 Ghz, 512MB HD 20GB
1AMD Duron 1.3Ghz. 384 MB HD 40 GB
1 Intel Celeron. 256MB, HD 40GB
Coordenação de Sistemas
9 Pentium IV 3.0 Ghz, 512MB DDR2, HD SATA 80GB
4 Celeron D 3.0 Ghz 1 Ghz DDR, HD SATA 80GB
- 10 servidores com a especificação abaixo:
Sendo 5 HP Proliant ML350,
5 HP ML370G5
Especificação do Servidor
Gabinete:
Tipo torre (vertical, não raqueavel);
Fonte de alimentação Hot Plugg e Fan redundantes já instaladas;
Mínimo de 6 (seis) baias para disco rígido SCSI Ultra 320 - Hot Plugg.
System Board:
Arquitetura PCI-X com 800MHz Front Side Bus;
Suporte a no mínimo 2 (dois) processadores, tecnologia HT (Hyper-Threading), clock mínimo de 3.2GHz, com memória cache
L2 de 1MB;
2 (dois) Processadores, tecnologia HT (Hyper-Threading), clock mínimo de 3.2GHz, cache L2 de 1MB, por processador, mínimo
de 4 (quatro) slots PCI-X - 64bit, sendo no mínimo 1(um) slot PCI-X - 64bit / 133Mhz Non-Hot Plugg;
Mínimo de 2 (dois) GB de memória RAM com suporte ECC e PC-2700 DDR SDRAM DIMM ou superior;
Mínimo de (4) quatro bancos para memória RAM, capacidade de expansão até 8GB ou superior.
Setup:
Utilitário de Setup baseado em ROM, BIOS desenvolvida e implementada pelo mesmo fabricante da CPU.
Controladores:
Controladora SCSI integrada Ultra320 com taxa de transferência de 320MB/s;
Controladora de Array SCSI Ultra320 PCI-X Off-Board, com taxa de transferência de 320MB/s, suporte aos níveis de RAID 0, 1,
1+0 e 5, memória cache mínimo de 64MB;
Controlador gráfico com 8MB de memória SDRAM e suporte a resolução de 1024x768 com 16,7mi de cores;
Mínimo de 1 (uma) Interface padrão Ethernet/Fast Ethernet /Gigabit Ethernet -10Base T / 100Base TX/ 1000Base T com
chaveamento automático da taxa de transferência. Aderente aos padrões 802.3, 802.3u, 802.3ab.
Storage:
Drive para Disco Flexível de 1,44MB;
4 (quatro) Discos Rígidos com capacidade individual de 36GB Hot Plugg, interface SCSI Ultra320 de 320MB/s, rotação de
15.000 rpm;
Drive CD-ROM mínimo de 48X;
Drive de Fita DAT com capacidade mínima de 40 GB, no modo compactado.
Monitor de Vídeo, Mouse e Teclado:
Mouse ótico com 2 botões e teclado padrão PC;
Monitor tela de no mínimo 15” (13,8” visível) color, e suporte a resolução de 1024 x 768 pontos não entrelaçados e dot pitch
máximo de 0.28mm, em conformidade com o padrão MPR-II.
Gerenciamento:
Ferramenta de gerenciamento do sistema (do mesmo fabricante do Hardware);
Ferramenta web-based que permita notificação pró-ativa e envio automático de updates de ROM e drivers.
Software de Configuração do Servidor e integração do Sistema Operacional (do mesmo fabricante do Hardware). Acompanhando
todos os devices drivers para os sistemas suportados e utilitários de gerenciamento e diagnóstico do Servidor.
Compatibilidade:
MS Windows 2000 e 2003 Server, LINUX (Red Hat, SuSE e United).
Documentação e informações de suporte obrigatórias para o item:
Caso o licitante não seja o próprio fabricante dos equipamentos deverá anexar os seguintes documentos:
Declaração do fabricante informando que o licitante é revenda autorizada para os equipamentos propostos;
Declaração do fabricante informando que possui Assistência Técnica credenciada na região metropolitana de Aracaju-Se, fazendo
a indicação dos mesmos;
Apresentar Catálogo oficial do fabricante onde se poderão conferir todas as características exigidas para o item;
Declaração do fabricante informando que a garantia ofertada para o produto é de 36 (trinta e seis) meses na modalidade on site
com tempo máximo de resposta aos chamados abertos para o próximo dia útil.
Observação: Todos os componentes obrigatoriamente do mesmo fabricante do Servidor.
Prazo de entrega até 30 dias após emissão da nota de empenho.
3 SERVIDORES PARA O VOIP
DELL OPTIPLEX GX620
3 SERVIDORES PARA O SISTEMA DA BIBLIOTECA
Intel Pentium D 2.8Ghz , 2GB DDR, HD SATA 150GB
Apêndice C
Apêndice D