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PIONEIRIAS Comentários iniciais: Vamos ver o que BP fala em seu livro ‘Lições da escola da vida’ sobre o Chefe Escoteiro; ‘A idéia do Escotismo parecia estar definida quanto ao rapaz, porém por mais entusiasmado que ele fosse e desejoso de praticar o escotismo, havia ainda a questão importantíssima do líder adulto indispensável a sua organização prática. Os próprios jovens resolveram quase que completamente a questão. Tiveram o bom senso de perceber a necessidade de chefes adultos e passaram a percorrer as redondezas de suas cassas até encontrarem adultos que quisessem ser chefes. Eu havia visto pessoalmente o esplêndido trabalho voluntário dos chefes da Brigada de Meninos e assim compreendi que havia entre nossa população um número considerável de homens patriotas que estariam prontos a sacrificar seu tempo e divertimentos para assumir essa tarefa. Porém realmente não previ que correspondessem tão espetacularmente ao apelo do Movimento Escoteiro. A eles de deve o crescimento fora do comum e os resultados obtidos até hoje. Havia eu especificado que a posição de chefe escoteiro não seria nem de professor, nem de oficial comandante, mas antes de irmão mais velho, entre os rapazes. Não deveria se colocar de fora ou de cima, mas participar de suas atividades, compartilhando seu entusiasmo e assim, por conhecê-los individualmente, inspirar e sugerir novas diversões, tomando-lhes bem o pulso para saber quando uma atividade qualquer estivesse perdendo sua atração. O termo chefe escoteiro não era nenhuma novidade. Era um velho título usado pó Cromwell, que possuía chefes escoteiros em seu exército. Seu serviço de batedores funcionava sob o comando de um “Chefe Escoteiro Geral”’ O trabalho do Chefe é como nadar, colher ou pescar. Se você quiser “dar um aperto” e ir “de uma só arrancada”, certamente não chegará ao fim. É preciso fazê-lo suavemente, com prazer e alegria. Mas você terá que agir e “tocar para frente”. Não adianta ficar parado no meio do

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PIONEIRIAS

Comentários iniciais:

Vamos ver o que BP fala em seu livro ‘Lições da escola da vida’ sobre o Chefe Escoteiro;

‘A idéia do Escotismo parecia estar definida quanto ao rapaz, porém por mais entusiasmado que ele fosse e desejoso de praticar o escotismo, havia ainda a questão importantíssima do líder adulto indispensável a sua organização prática.

Os próprios jovens resolveram quase que completamente a questão. Tiveram o bom senso de perceber a necessidade de chefes adultos e passaram a percorrer as redondezas de suas cassas até encontrarem adultos que quisessem ser chefes.

Eu havia visto pessoalmente o esplêndido trabalho voluntário dos chefes da Brigada de Meninos e assim compreendi que havia entre nossa população um número considerável de homens patriotas que estariam prontos a sacrificar seu tempo e divertimentos para assumir essa tarefa.

Porém realmente não previ que correspondessem tão espetacularmente ao apelo do Movimento Escoteiro. A eles de deve o crescimento fora do comum e os resultados obtidos até hoje.

Havia eu especificado que a posição de chefe escoteiro não seria nem de professor, nem de oficial comandante, mas antes de irmão mais velho, entre os rapazes. Não deveria se colocar de fora ou de cima, mas participar de suas atividades, compartilhando seu entusiasmo e assim, por conhecê-los individualmente, inspirar e sugerir novas diversões, tomando-lhes bem o pulso para saber quando uma atividade qualquer estivesse perdendo sua atração.

O termo chefe escoteiro não era nenhuma novidade. Era um velho título usado pó Cromwell, que possuía chefes escoteiros em seu exército. Seu serviço de batedores funcionava sob o comando de um “Chefe Escoteiro Geral”’

O trabalho do Chefe é como nadar, colher ou pescar. Se você quiser “dar um aperto” e ir “de uma só arrancada”, certamente não chegará ao fim. É preciso fazê-lo suavemente, com prazer e alegria. Mas você terá que agir e “tocar para frente”. Não adianta ficar parado no meio do caminho. É uma coisa ou outra! Que seja, pois: avançar e... Com um sorriso nos lábios...

Pioneirias escoteiras:

Pioneirias é o nome dado a utensílios de suporte utilizado pelas patrulhas escoteiras quando em atividade de acampamento, e servem para trazer conforto a patrulha quando essa está reunida em seu canto de patrulha.

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Vários são os modelos e versões de pioneirias, o mais importante, no entanto, é que elas tenham finalidade e objetivo naquela determinada atividade. A sua criação, na maioria das vezes, é dada pela necessidade que a patrulha tem. O mais importante é que sejam respeitados alguns princípios para que essas pioneirias sejam úteis e não passem a ser um estorvo ou passem a ser inconveniente.

Princípios:1. Finalidade – qual a finalidade da pioneiria que iremos

confeccionar.2. Lei da física – para uma pioneiria ficar de pé, sem estar

ancorada ao chão, deve estar apoiada por pelo menos três pontos, que não poderão estar em linha reta.

3. Escolha do material pra a sua construção – De fácil manuseio e que tenha sustentação quando assim se desejar.

4. Proporção – deve ser proporcional a que foi criada desempenhando a função desejada.

5. Amaras – Devem ser adequadas e exercerem a função correta de sustentação e fixação. Devemos aplicar nós e amarras corretos nos lugares adequados.

Desenvolvimento:

Nós e amarras importantes para uma pioneiria

Volta do fiel: - Um nó importante para iniciar e acabar uma amarra nos dá segurança para tracionar a corda.

Volta da Ribeira: - Um nó também importante para iniciarmos uma amarra.Este nó de aparência diferente é na verdade, apenas temporário, formando ao se torcer o chicote ao redor dele mesmo e não ao redor do vivo. Três voltas geralmente são suficientes para prender o cabo ao redor de objetos como troncos, pranchas ou mastros para que possam ser erguidos,arriados, arrastados ou puxados. Talvez sejam necessárias mais voltas se o objeto for especialmente grosso.Nó de carreteiro – muito utilizado para ancoragem das pioneirias ao solo. Como seu nome indica, este nó não é de origem marítima. Nem por isto deixa de ser muito útil. Permite fazer uma talha e apertar suficientemente qualquer cabo de amarração ou outro objeto que se deseje firmar. A extremidade do cabo passa pelo olhal ou sob o objeto que servirá de ponto fixo: Formamos em seguida duas alças, uma para baixo e outra para cima, para fazer a laçada, e esta será feita exatamente como a extremidade de um cabo no qual queremos fazer um lais de guia. O resultado deste trabalho assemelha-se ao inicio de um lais de guia,

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em seguida passamos o chicote pela alça inferior e apertamos como se fosse uma talha, à medida que for necessário.

Amarra quadrada – Serve para unir dois pedaços de taquara ou madeira.

Serve para unir dois pedaços de bambu ou madeira, de forma que eles formem uma cruz. Esta amarra é muito utilizada na construção de pioneirias, como mesas, fogões, toldos.

Amarra em diagonal – serve para unir dois pedaços de taquara ou madeira.

Serve para aproximar e unir varas que se encontram formando um ângulo agudo. É menos usada que a amarra quadrada, mas é muito utilizada na construção de cavaletes de ponte, pórticos. Para começar usa-se a volta da ribeira apertando fortemente as duas peças. Em seguida dão-se três voltas redondas em torno das varas no sentido dos ângulos, arrematando-se com um anel duas ou três voltas entre as peças e uma volta de fiel para encerrar.

Amarra paralela – serve para unir duas varas colocadas paralelas. É ainda mais simples que quadrada e diagonal.

Falcace com alça – Um nó muito útil e pode ser feito nas extremidades e até no meio da taquara ou bastão. Sua utilidade, alem de embelezar a pioneiria, é de ancoragem de cabos.Falcace simples – É um nó que se utiliza para dar acabamento nas extremidades da taquara e em muitos casos nas zonas intermediárias. Ele dá um toque especial à pioneiria.Nó do carrasco – Também é um nó que se pode utilizar em uma pioneiria e serve para ancoragem de outro cabo.

PIONEIRIAS:

Mesa Escoteira com suporte em tripé:

Material necessário:01 taquara de 1.80 m08 taquaras de 1.50 m06 taquaras de 2.00 m06 taquaras de 0.60 m06 taquaras de 1.00 m06 taquaras do tipo mansas de 1.50 m

Prateleira Escoteira em tripé:

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Material necessário:03 taquaras de 2.00 m03 taquaras de 0.60 m07 taquaras de 1.00 m08 taquaras do tipo mansas de 1.00 m01 taquara de 1.30 mObs. Esta prateleira fica engastada na mesa escoteira conforme desenho.

Fogão aéreo Escoteiro:

Material necessário:

03 taquaras de 2.00 m10 taquaras de 1.00 m03 taquaras de 0.60 m03 taquaras de 0.80 m01 taquara de 1.30 m

Portal Escoteiro:

Material necessário:

03 taquaras de 3.00 m03 taquaras de 1.50 m

Toldo Escoteiro com intendência:

Material necessário:

06 taquaras de 4.00 m03 taquaras de 5.00 m02 taquaras de 2.50 m

Intendência:

Material necessário:

04 taquaras de 0,60 m06 taquaras de 0.80 m

Canto do lenhador:

Material necessário:

07 taquaras de 2,00 m10 taquaras de 0,80 m

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Pioneirias:

Toldo:

Portal :

Intendência:

Fogão aéreo:

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Fogão aéreo Escoteiro:

Material necessário:

03 taquaras de 2.00 m10 taquaras de 1.00 m03 taquaras de 0.60 m03 taquaras de 0.80 m01 taquara de 1.30 m

Prateleira/mesa com bancas:

Mesa Escoteira com suporte em tripé:

Material necessário:01 taquara de 1.80 m08 taquaras de 1.50 m06 taquaras de 2.00 m06 taquaras de 0.60 m06 taquaras de 1.00 m06 taquaras do tipo mansas de 1.50 m

Prateleira Escoteira em tripé:

Material necessário:03 taquaras de 2.00 m03 taquaras de 0.60 m07 taquaras de 1.00 m08 taquaras do tipo mansas de 1.00 m01 taquara de 1.30 mObs. Esta prateleira fica engastada na mesa escoteira conforme desenho.

Canto do lenhador:

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Canto do lenhador:

Material necessário:

07 taquaras de 2,00 m10 taquaras de 0,80 m