PDF Biologia Estrutural Do Periodonto
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19/08/2012
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Material de Apoio para estudo sobre
Biologia Estrutural do Periodonto
Prof. Dr. João Paulo Lima
Prof. Esp. Oldack César
Prof. Msc. Fernando Gonçalves
Estudo do
Periodonto
Estruturas
macroscópicas
Estruturas
microscópicas
Gengiva
Ligamento periodontal
Osso alveolar
Cemento
Estruturas Macroscópicas
Mastigatória – “mais queratinizada” gengiva e palato duro
Especializada - dorso da língua
Revestimento - demais áreas
Mucosa Bucal
Est
rutu
ras
Peri
odo
nta
is
Fonte: Manual de Periodontia, Herbert Wolf
A Gengiva é uma parte da mucosa oral e é, também, o
componente mais periférico do periodonto.
Começa na linha mucogengival e cobre o aspecto
coronário do processo alveolar
No palato essa linha não existe
A Gengiva
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Largura gengival – linha mucogengival
A gengiva termina no cérvice dos dentes
Envolve cada dente por meio de um anel –
o Epitélio Juncional – 1 a 2 mm
Observe a Área de COL – sela
interpapilar
O col não é queratinizado
Epitélio Juncional
A gengiva marginal se insere ao dente por meio do epitélio juncional (EJ), uma inserção que é continuamente renovada durante a vida.
EJ –responsável pela saúde periodontal por manter a inserção dos tecidos moles ao dente.
A inserção epitelial do dente é formada pelo EJ e consiste em lâmina basal interna (LBI) e hemidesmossomas.
Pode ocorrer em esmalte, cemento ou dentina.
Inserção Epitelial
É formado entre a gengiva marginal (epitélio sucular) e
a superfície dental.
Em média 1,5 mm de profundidade.
Fundo limitado pelo EJ
Sulco Gengival
Aparato de fibras gengivais e
periodontais
Inserção entre dente e osso
(via cemento)
Entre dente e gengiva
Entre os dentes
Inserção do Tecido Conjuntivo
A – Fibras Gengivais
B – Fibras do ligamento periorontal
C – osso alveolar
X – sulco e EJ
Y – inserção do tecido conjuntivo
X+Y = espaço biológico do periodonto
Inserção do Tecido Conjuntivo
X
Y
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As fibras são compostas por fibras colágenas
Região Supra-alveolar
Gengiva marginal livre
Gengiva inserida
Formam uma arquitetura complexa
Em adultos o espaço periodontal – 0,15 a 0,20mm
Inserção do Tecido Conjuntivo
Está interposto entre a superfície radicular e osso alveolar
Consiste em:
fibras do tec. Conjuntivo
Células
Vasos
Nervos
Ligamento periodontal
Os feixes de fibras são compostos por fibrilas colágenas de 40 a 70nm de espessura.
O conjunto dessas fibras formam feixes – fibras de Sharpey.
Ligam o osso alveolar ao cemento.
As células mais comuns são os fibroblastos
Existem cementoblastos e osteoblastos
O ligamento periodontal é ricamente vascularizado e inervado
Ligamento Periodontal
1. Dento-gengival 1. Coronal
2. Horizontal
3. Apical
2. Alveologengival
3. Interpapilar
4. Transgengival
5. Circular e semi-circular
Fibras gengivais direção
6. Dentoperiosteal
7. Transeptal
8. Periosteogengival
9. Intercircular
10. Intergengival
Fibras gengivais direção
11. Crestal
12. Horizontal
13. Oblíqua
14. Inter-radicular
15. Apical
Direção dos feixes das fibras periodontais
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Se estendem na área supracrestal de um dente a outro.
Estabilizam a arcada na dimensão mesio-distal
Feixes de fibras - mesiodistal
Fibras dento-alveolares do LP
Ancoragem do dente ao osso
Aparato Fibroso na seção mesiodistal
1 - Cemento acelular e afibrilar
2 - Cemento acelular com fibras extrínsecas
3 - Cemento celular com fibras intrínsecas
4 - Cemento celular com fibras mistas
Cemento Radicular
1 - Cemento acelular e afibrilar
É formado na porção mais cervical da borda após a maturação pré-eruptiva
“Secretado por cementoblastos”
Cemento Radicular
2 - Cemento acelular com fibras extrínsecas
Formação pré e pós eruptiva
Secretado por fibroblastos
Cemento Radicular
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3 - Cemento celular com fibras intrínsecas
Período pré e pós-eruptivo
Sintetizado por cementoblastos
Não contem f. extrínsecas de Sharpey
Cemento Radicular
4 - Cemento celular com fibras mistas
Formado por cementoblasto e fibroblastos
É um combinado de cemento celular de fibras intrínsecas e acelular com fibras extrínsecas
Cemento Radicular
Primariamente responsável pela ancoragem dento-alveolar
Terço cervical
Feixes de fibras (Sharpey) oblíquas inseridos no cemento
calcificado
É o cemento desejado na regeneração cirúrgica.
Cemento acelular com fibras extrínsecas
Processos alveolares
Cresce com a formação dos
dentes.
Atrofia com a perda dentária.
Aparato de suporte ósseo
1– osso alveolar
2 – osso trabecular
3 – osso compacto
Parede alveolar
Placa cribriforme – canais
de Volkmann
Radiograficamente – Lâmina
dura
Sinônimos - osso alveolar
Vasto suprimento sanguíneo
A rede de vasos dentro do
LP é muito densa.
Suprimento Sanguíneo do Periodonto
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Na maxila:
• Artérias alveolares anteriores e posteriores,
• Artéria infra-orbitária
• Artéria palatina
Vasos Aferentes para o processo alveolar Vasos Aferentes para o processo alveolar
Na mandíbula:
• Artéria mandibular
• Artéria sublingual
• Artéria mentoniana
• Artérias vestibulares/faciais
Na Maxila ocorre pela
ramificação do nervo
trigêmeo
Na mandíbula pela
ramificação do terceiro
nervo
Inervação do Periodonto
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A gengiva e o ligamento periodontal contém
mecanorreceptores
fibras nervosas nociceptivas
As funções dessas inervações são coordenadas com as
da polpa dental e da dentina
Inervação do Periodonto
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O limiar do estímulo pelo mecanorreceptores, para pressão (tátil) e tração, é pequeno.
“Limiar baixo – muita sensibilidade”
O limiar sensitivo para dor pelas partes terminais dos nervos nociceptivos é alto.
“Limiar alto – pouca sensibilidade”
Inervação do Periodonto
Sensibilidade ao contato dentário durante o simples
fechamento, a mastigação e deglutição
Dor quando ocorre sobrecarga não-funcional
Esses sistemas aferentes são responsáveis por:
Manual de Periodontia
Wolf e Hassel; Artmed , 2008.