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30 p. 87 e 88 Nesta faixa etária a maioria das crianças ainda não é capaz de escrever o próprio nome, mas o fato de reconhecer o nome como sua identidade desperta nela o interesse pela escrita. Por esse motivo, temos o nome da criança como o primeiro texto oral e escrito a ser explorado na Educação Infantil. Uma possibilidade de trabalho com a escrita e com a leitura consiste em identificar todos os pertences de cada criança com o seu nome (escrito em lugar bem visível), transformando essa ação em um conteúdo escolar. A partir daí é possível criar situações desafiadoras em que a criança será estimulada a reconhecer o próprio nome, assim como o dos colegas, fa- zendo, dessa forma, a leitura de um texto escrito real. Essa primeira expe- riência de ler para valer é uma maneira simples de ir formando um leitor competente. As situações desafiadoras podem incluir desde jogos de observação, como encaixe, quebra-cabeça, identificação, até jogos como bingo, domi- nó e de memória. Além de ser a sua identidade, o nome de cada criança muitas vezes tem um significado. Oriente uma pesquisa com os familiares para que cada criança descubra como o seu nome foi escolhido, quem o escolheu, se é o mesmo nome de alguém da família, etc. Após as vivências de leitura do próprio nome e do nome dos colegas e do conhecimento da história do próprio nome, a criança terá construído algumas referências de escrita alfabética. Incentive-as a usar as letras do alfabeto móvel para compor o próprio nome, o dos colegas e o dos fami- liares antes de fazer a tentativa de escrita. Depois, permita que desenhem o próprio nome usando diferentes materiais antes de usar o lápis. Esperamos que as crianças percebam o direcionamento da escrita (da esquerda para a direita), o conjunto de letras (símbolos) que compõem o seu nome e o posicionamento das letras para a escrita de outros nomes. Brinque com as letras do nome de cada criança, escrevendo-o em di- ferentes posições, para que percebam as diferentes formas de escrita. Exemplo: Em seguida, mostre as diferentes formas de uma letra (a letra A, por exemplo) em revistas, jornais e materiais de propaganda. P E D R O P E D R O P E D R O Explore a letra inicial de cada nome e desafie as crianças a encontrar essa letra escrita de diferentes formas. Para desenvolver a coordenação motora, solicite que passem o dedo indicador sobre o traçado da primeira letra de seu nome e façam o seu traçado no ar, no chão, etc. p. 89 e 90 Essas atividades vão possibilitar às crianças reconhecer a letra inicial de seu nome em outros nomes e as diferentes formas de representação dos símbolos da escrita. Esse trabalho não deve se limitar às propostas do livro, que são de finalização. Crie na sala de aula um ambiente alfabetizador. Diga às crianças que vários nomes começam com a mesma letra que inicia o nome delas. Cons- trua um cartaz com as letras do alfabeto, cada uma delas representada por A A A a a a

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p. 87 e 88Nesta faixa etária a maioria das crianças ainda não é capaz de escrever

o próprio nome, mas o fato de reconhecer o nome como sua identidade desperta nela o interesse pela escrita. Por esse motivo, temos o nome da criança como o primeiro texto oral e escrito a ser explorado na Educação Infantil.

Uma possibilidade de trabalho com a escrita e com a leitura consiste em identifi car todos os pertences de cada criança com o seu nome (escrito em lugar bem visível), transformando essa ação em um conteúdo escolar. A partir daí é possível criar situações desafi adoras em que a criança será estimulada a reconhecer o próprio nome, assim como o dos colegas, fa-zendo, dessa forma, a leitura de um texto escrito real. Essa primeira expe-riência de ler para valer é uma maneira simples de ir formando um leitor competente.

As situações desafi adoras podem incluir desde jogos de observação, como encaixe, quebra-cabeça, identifi cação, até jogos como bingo, domi-nó e de memória.

Além de ser a sua identidade, o nome de cada criança muitas vezes tem um signifi cado. Oriente uma pesquisa com os familiares para que cada criança descubra como o seu nome foi escolhido, quem o escolheu, se é o mesmo nome de alguém da família, etc.

Após as vivências de leitura do próprio nome e do nome dos colegas e do conhecimento da história do próprio nome, a criança terá construído algumas referências de escrita alfabética. Incentive-as a usar as letras do alfabeto móvel para compor o próprio nome, o dos colegas e o dos fami-liares antes de fazer a tentativa de escrita. Depois, permita que desenhem o próprio nome usando diferentes materiais antes de usar o lápis.

Esperamos que as crianças percebam o direcionamento da escrita (da esquerda para a direita), o conjunto de letras (símbolos) que compõem o seu nome e o posicionamento das letras para a escrita de outros nomes.

Brinque com as letras do nome de cada criança, escrevendo-o em di-ferentes posições, para que percebam as diferentes formas de escrita. Exemplo:

Em seguida, mostre as diferentes formas de uma letra (a letra A, por exemplo) em revistas, jornais e materiais de propaganda.

PEDRO

P E D R O

P E D R O

Explore a letra inicial de cada nome e desafi e as crianças a encontrar essa letra escrita de diferentes formas. Para desenvolver a coordenação motora, solicite que passem o dedo indicador sobre o traçado da primeira letra de seu nome e façam o seu traçado no ar, no chão, etc.

p. 89 e 90Essas atividades vão possibilitar às crianças reconhecer a letra inicial

de seu nome em outros nomes e as diferentes formas de representação dos símbolos da escrita. Esse trabalho não deve se limitar às propostas do livro, que são de fi nalização.

Crie na sala de aula um ambiente alfabetizador. Diga às crianças que vários nomes começam com a mesma letra que inicia o nome delas. Cons-trua um cartaz com as letras do alfabeto, cada uma delas representada por

A A A

a a a

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uma fi gura que começa com essa letra e seu respectivo nome. Podem ser frutas, animais, lugares, brinquedos, etc. Exemplo:

B BO N E C A

Trabalhe poemas que explorem a questão das letras iniciais, como O ABC da passarada, de Lalau, do livro Fora da gaiola e outras poesias (Com-panhia das Letrinhas, 1995):

Andorinha Inhambu RolinhaBem-te-vi Jacutinga SabiáColeirinha Lindo-azul Tico-ticoDorminhoco Mainá UirapuruEma Noivinha ViuvinhaFalcão Oitibó XexéuGraúna Pintassilgo ZabelêHarpia Quiriri

Proponha também brincadeiras como esta:

Tá na hora do almoçoQuero ver você falarO nome de um alimento Que começa com a letra... (Apresente um cartão com a letra A, por

exemplo.)

Oriente as atividades de registro propostas no Livro do Aluno.

p. 91 e 92Para que as crianças possam ampliar suas noções de geometria, é pre-

ciso oferecer a elas situações por meio das quais possam perceber a forma plana como um atributo dos objetos físicos.

Possibilite a manipulação de vários sólidos, como caixas de diferentes formatos e bolas grandes e pequenas. Estimule a identifi cação de seme-lhanças e diferenças entre os objetos por meio de perguntas como: Este objeto tem pontas (vértices)? Quantas? Ele rola? Proponha a organização dos objetos com base em seus atributos.

Essas atividades iniciais de classifi cação poderão acontecer a partir da construção de fi guras e de cenários, assim como de jogos livres, com o uso de materiais diversos, como embalagens de todos os tipos, barbante, bolas, etc.

Num segundo momento, reproduza com as crianças a forma das faces de alguns sólidos (por exemplo, a face quadrada de um cubo, a face retan-gular de um paralelepípedo, a face triangular de uma pirâmide) usando massinha de modelar ou argila. É a partir da manipulação de objetos tridi-mensionais como os sólidos que a criança chega à compreensão das fi gu-ras planas (quadrado, triângulo, retângulo).

p. 93 a 97Nessa série de atividades, o desafi o é fazer com que as crianças reco-

nheçam o seu direito de brincar e o valor da convivência em grupo.Durante a leitura do poema da página 93, explore as rimas e as idéias

contidas nos versos de cada estrofe. Escreva no quadro-de-giz ou em um cartaz o nome dos brinquedos e das brincadeiras citados no poema.

Na roda de conversa, amplie a idéia da importância da convivência em grupo presente no poema. O brincar é um direito das crianças. É por meio dos jogos e das brincadeiras no parque ou no pátio que elas interagem, trocam idéias e aprendem a conviver com diferentes realidades e pontos de vista. Essas interações são espontâneas e dizem muito sobre as crian-ças. Por isso, devem ser objeto de observação do professor e de outros membros da comunidade escolar.

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Enquanto brincam, as crianças conversam sobre assuntos diversos, fa-lam da família, do que gostam e do que não gostam, dos conhecimentos que já detêm, etc. Desenvolvem atitudes de cooperação, desempenham papéis ou tarefas para a realização de um objetivo comum, ampliam a sua capacidade corporal, adquirem a percepção do espaço e se reconhecem como seres sociais.

Conforme Kátia Stocco Smole, Maria I. Diniz e Patrícia Cândido, no li-vro Brincadeiras infantis nas aulas de Matemática, já citado:

[...] Brincar é tão importante e sério para a criança como trabalhar é para o adulto. Isso explica por que encontramos tanta dedicação da crian-ça em relação ao brincar. Brincando ela imita gestos e atitudes do mundo adulto, descobre o mundo, vivencia leis, regras, experimenta sensações.

Antigamente, a brincadeira estava garantida pelo espaço nas ca-sas, nas ruas, nos parques. Hoje as crianças vêm sistematicamente per-dendo o espaço, especialmente para o brincar coletivo. Se eram co-muns brincadeiras de corda, bola, bola de gude, pegador e outras, nas ruas e quintais, atualmente elas já não têm lugar nos condomínios e apartamentos ou não podem ser feitas por crianças que, fora da esco-la, têm que trabalhar cada vez mais cedo ou realizar uma enorme quan-tidade de atividades extracurriculares.

Coincidência ou não, tem sido mais freqüente a reclamação por parte dos professores sobre alunos que não conseguem se concentrar, não param quietos, são desorganizados e desinteressados. Ainda que sem nenhuma pretensão de fazer uma justifi cativa formal, temos pen-sado que alguns desses problemas podem diminuir se a escola, espe-cialmente nas séries iniciais, assumir que as brincadeiras sejam realiza-das com freqüência pelos alunos.

Talvez na escola ainda não tenhamos atentado para o fato de brin-cadeiras e jogos como amarelinha, pegador, corda terem exercido ao longo da história importante papel no desenvolvimento das crianças e, por isso, ainda estejam tão distantes de todas as aulas.

Quando brinca, a criança se defronta com desafi os e problemas, devendo constantemente buscar soluções para as situações a ela colo-cadas. A brincadeira auxilia a criança a criar uma imagem de respeito de si mesma, manifestar gostos, desejos, dúvidas, mal-estar, críticas, aborrecimentos, etc. Se observarmos atentamente a criança brincan-do, constatamos que neste brincar está presente a construção de re-presentações de si mesma, do outro e do mundo, ao mesmo tempo que comportamentos e hábitos são revelados e internalizados por meio das brincadeiras. Através do brincar a criança consegue expres-sar sua necessidade de atividade, sua curiosidade, seu desejo de criar, de ser aceita e protegida, de se unir e conviver com outros.

De nossa parte, acreditamos também que brincar é mais que uma atividade lúdica, é um modo de obter informações, respostas e contri-bui para que a criança adquira uma certa fl exibilidade, vontade de ex-perimentar, buscar novos caminhos, conviver com o diferente, ter con-fi ança, raciocinar, descobrir, persistir e perseverar; aprender a perder percebendo que haverá novas oportunidades para ganhar. Ao brincar a criança adquire hábitos e atitudes importantes para seu convívio so-cial e para seu crescimento intelectual e aprende a ser persistente, pois percebe que não precisa desanimar ou desistir diante da primeira difi -culdade.

Qualquer adulto que observe uma criança brincando percebe que esta situação contribui para a sua inserção social. Quando brincam, as crianças confrontam-se com uma variedade de problemas interpes-soais e sociais: “Quem vai ser o primeiro?”; “Por que não é minha vez agora?”; Ela não cumpriu o combinado”.

Essas situações de confl ito exigem que as crianças percebam que fazem parte de um grupo que deve ser respeitado, ouvido; que devem ter respeito às regras; que precisam cooperar e assumir suas responsa-bilidades com o sucesso ou o insucesso do que foi previamente com-binado.

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Brincar exige troca de pontos de vista, o que leva a criança a ob-servar os acontecimentos sob várias perspectivas, pois sozinha ela pode dizer e fazer o que quiser pelo prazer e contingência do momen-to, mas num grupo, diante de outras pessoas, percebe que deve pen-sar aquilo que vai dizer, que vai fazer, para que possa ser compreendi-da. A relação com o outro, portanto, permite que haja um avanço maior na organização do pensamento do que se cada criança estivesse só.

Todos esses aspectos que consideramos até aqui são essenciais para que a criança aprenda a qualquer tempo, dentro e fora da escola. [...]

Explore a idéia de que o brincar também faz parte do mundo adulto por meio da leitura da reprodução da obra de arte (quebra-cabeça que será montado pelas crianças na página 95).

Não deixe de trabalhar as idéias matemáticas – forma circular da roda, posição e quantidade de integrantes –, assim como as noções temporais, como o fato de essas brincadeiras terem feito parte do cotidiano das crian-ças em outros tempos.

p. 98Como já dissemos anteriormente, as brincadeiras favorecem a vida co-

letiva, assim como o uso dos espaços comuns, mas é preciso cuidar das relações que se estabelecem durante as atividades em grupo. Segundo o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, “a ação do profes-sor de Educação Infantil, como mediador das relações entre as crianças e os diversos universos sociais nos quais elas interagem, possibilita a criação de condições para que elas possam, gradativamente, desenvolver capaci-dades ligadas à tomada de decisões, à construção de regras, à coopera-ção, à solidariedade, ao diálogo, ao respeito a si mesma e ao outro, assim como desenvolver sentimentos de justiça e ações de cuidado para consigo e para com os outros. Em relação às regras, além de se manter a preocupa-ção quanto à clareza e transparência em sua apresentação e à coerência das sanções, é preciso dar oportunidades para que as crianças participem do estabelecimento de regras que irão afetar-lhes diretamente”.

p. 99 a 103Consideramos que se alimentar é mais que saciar a fome e consumir

os nutrientes necessários à manutenção da vida e da saúde. Na Educação Infantil, o horário de se alimentar deve ser um momento de prazer. Ao saborear cada alimento, a criança estimula o paladar. Além disso, a hora de comer constitui uma oportunidade de socialização e de exercício da afetividade. Constitui um momento de aprendizagem que deve ser explo-rado de forma sistemática no espaço escolar pelo professor de Educação Infantil.

Sabemos que as necessidades nutricionais de cada pessoa variam de acordo com a idade, o sexo, o “peso”, a estatura, o metabolismo, o am-biente e o tipo de atividade que desenvolve. O preparo e a oferta de re-feições em ambientes coletivos exigem cuidados com relação à higiene, à variedade e à qualidade nutritiva dos alimentos oferecidos às crianças. Seguem algumas recomendações sobre os procedimentos na organiza-ção das refeições e algumas sugestões de atividades que visam a integra-ção dos cuidados com a ampliação das experiências das crianças e que podem ser desenvolvidas nos diversos grupos etários, de acordo com os interesses e o desenvolvimento das crianças:

• Arrumar os ambientes onde são servidos pequenos lanches ou de-mais refeições de forma a permitir a conversa e a interação entre diferentes grupos. Quando o número de grupos infantis for grande (creches e pré-escolas com mais de 50 crianças), evitar oferecê-los para todos os grupos ao mesmo tempo, em refeitórios grandes.

• Permitir que as crianças sentem para comer com quem desejarem e conversem com seus companheiros.

• Servir refeições em ambientes higiênicos, confortáveis, tranqüilos, bonitos e prazerosos, de acordo com as singularidades de cada grupo etário e com as diversas práticas culturais de alimentação.

• Possibilitar às crianças oportunidades de acesso às informações so-bre os diversos alimentos, o desenvolvimento de habilidades para escolher a sua alimentação, servir-se e alimentar-se com segurança, prazer e independência.

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p. 104 e 105O desenvolvimento da coordenação motora possibilita às crianças o

desenvolvimento de outras habilidades, como a percepção e a discrimina-ção visual. Ao cobrir o tracejado das letras, as crianças estão aprimorando o controle dos movimentos da mão.

Trabalhe com as crianças as letras da palavra FRUTA separadamente, para que possam aperfeiçoar suas habilidades motoras. Elas devem usar o dedo indicador e seguir as suas orientações.

Retome aqui a prática da escrita alfabética com a letra inicial da pala-vra FRUTAS e siga as orientações propostas no livro do professor.

p. 106Essa atividade de registro constitui um fechamento do conceito de

alimentação nutritiva. Por meio dela você pode avaliar se as crianças têm consciência do que signifi ca alimentar-se bem.

p. 107 a 109Já trabalhamos o direito das crianças a um nome, de receber cuidados

e de brincar. Agora é a vez do direito de ir à escola.Proponha aos alunos uma dramatização, para que retratem as ativida-

des realizadas na escola e representem o(a) professor(a), os colegas e ou-tras pessoas que trabalham na escola.

Organize com eles um passeio pela escola para que conheçam/reco-nheçam os espaços, além da sala de aula – brinquedoteca, parque, canti-na, biblioteca, sala de informática, etc. –, e as atividades que são realiza-das em cada um deles, bem como as pessoas que ali trabalham.

Numa roda de conversa, proponha que as crianças falem sobre as principais funções da escola – a promoção da aprendizagem e do convívio social. Estimule-as a perceber a escola como um espaço coletivo, no qual todos têm o direito de estudar e o dever de cuidar. É importante que as crianças refl itam sobre as atitudes retratadas em cada uma das imagens da página 108.

Com o intuito de ampliar o conceito de cooperação e de ajuda, pro-pomos a leitura de situações que, mediadas pelo professor, certamente

desenvolverão nas crianças uma autonomia progressiva quanto à divisão de tarefas e de organização do grupo. Essas ações só ganham sentido quando inseridas na rotina diária da escola de diferentes formas, seja por meio de vivências pessoais ou de outras criadas por você, seja por meio de atividades de registro, nas quais as crianças podem entender o signifi -cado da palavra e a sua forma de representação (escrita alfabética), seja por meio da compreensão da necessidade de participar da preservação dos ambientes de convivência, para mantê-los limpos e confortáveis.

p. 110 e 111O espaço da sala de aula é o lugar onde ocorrem as práticas de rela-

ções interpessoais e de convivência. É nesse espaço que as crianças desen-volvem as habilidades necessárias à sua formação pessoal e social, ou seja, algumas atitudes para viver coletivamente, como falar baixo, acatar a opi-nião dos colegas, não querer impor sua opinião, saber desculpar-se, pedir licença, agradecer, cumprimentar, enfi m, aprender a viver em grupo.

Portanto, identifi car o espaço da sala de aula e sua organização é fun-damental. Queremos que as crianças reconheçam que a sala de aula é formada por objetos e por pessoas e que esse é um lugar onde constroem conhecimentos, fazem amigos, desenvolvem atitudes e comportamentos, como, por exemplo, respeitar o professor, os colegas e aprender a valori-zar as amizades.

p. 112 a 119Converse sobre as formas de comunicação, desde as mais antigas (si-

nais e carta) até as mais atuais (telefone, televisão, internet), para que elas percebam a sua importância.

Vale a pena fazer algumas sessões de contação de casos para mostrar a forma de comunicação em outros tempos, como o modo de se comuni-car do homem primitivo (fazendo desenhos nas paredes das cavernas), algumas formas de comunicação dos indígenas (sinais de fumaça) e a tra-dição oral, por meio da qual os conhecimentos e histórias eram transmiti-dos de geração em geração.

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Explore oralmente com as crianças as situações cotidianas que envol-vem o uso das diferentes formas de comunicação: sinais, conversas, carta, telefone, fax, internet.

A história dos meios de comunicação é de grande importância para que as crianças compreendam as mudanças ocorridas no modo de viver, a

cada época, e percebam que o ser humano é o maior responsável pelas transformações que ocorrem hoje e sempre, porque é ele quem cria novas necessidades.

Construa com as crianças, por exemplo, uma linha do tempo dos tele-fones, desde o modelo mais antigo até os modelos deste século.