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O jornal dos alunos da Escola Balão Vermelho para você Junho/2010
Começo de ano cheio de projetos e novidades
Eco Balão 2010Em 2010 comemoramos 10 anos da
Eco Balão.
Também comemoramos o decreto da
Unesco que institui este ano como o Ano
Internacional da Biodiversidade.
A 10ª edição da nossa feira será em um
lugar cheio de verde, com ar puro e
sons de passarinhos: a Lagoa do Nado.
Outra novidade é que os visitantes
poderão ver as apresentações de
trabalhos dos alunos e as iniciativas na
área sócio-ambiental da Escola Balão
Vermelho e do Colégio Mangabeiras.
Pela primeira vez temos a alegria de
contar com a participação de outra
escola em nossa feira: a Escola
Municipal Lídia Angélica.
Arthur Mascarenhas13 anos
A turma do segundo ano da professora Kátia estuda sobre o
fundo do mar desde a primeira roda de conversa no começo
do ano. Pág.09
A meninada de três anos do Infantil produz borboletas
desenhadas em garrafas Pet. O resultado é incrível e as
asas das borboletas ficam maleáveis e podem ser
dobradas. Pág.04
Preparação para oEnsino Médio
Neste ano, O 9º ano do Colégio Mangabeiras trabalha
bastante a matemática com a professora Juliana Batista.
Ela prepara os alunos do último ano do Ensino
fundamental para o Ensino Médio, nos outros colégios.
Para isso, formaliza os conteúdos, e ensina a estudar por
conta própria. Pág.11
Criando Borboletas de Garrafas Pet
EDITORIAL
Professoras responsáveis:Cláudia Siqueira e Rosvita Kolb.
Diagramação e Setor Gráfico : Marcelo de Oliveira
Direção Pedagógica:Iêda Maria Luz BritoMaria Elena Latalisa de SáMaria Elisabete Lobato
Expediente:Escola Balão Vermelho Av. Bandeirantes, 800 - [email protected] www.balaovermelho.com.br
Tel.: (31)3194.2400
Editora Chefe: Fernanda PimentaRJP: 12.400/MG
02Página
Tiragem: 1.000
Edição: Junho de 2010
Coordenação do Jornal Iêda Maria Luz Brito
Alunos: Alicia Brum, Ana Katz, Ana Luiza Junqueira, Ana
Madeira, Beatriz Chaiwmowicz, Beatriz Pimenta, Bernardo
Daremos início a uma nova etapa: com novos parceiros;
novos caminhos e desafios; troca de experiências. Nosso
desejo não é só o de consolidar um projeto da Escola Balão
Vermelho, mas o de compartilhar com outros que comungam
da mesma ideia que a nossa: a de construir um mundo
melhor, com um ambiente mais saudável e com pessoas
mais felizes. Teremos o privilégio de conviver com
realidades diferentes da nossa, de conhecer lugares
diferentes dos nossos, daí o fato da ECO BALÃO acontecer
no Centro Cultural Lagoa do Nado.
Neste espaço consolidaremos um projeto de parceria, que
antes era Pontual, mas agora vai se firmando como um
projeto permanente.
Apresentaremos iniciativas na área sócio-ambiental, não
apenas da escola, mas de outros parceiros que estarão
conosco mais uma vez.
Acreditamos que estamos fazendo um trabalho
multiplicador, não só com a Escola Municipal Lídia Angélica
e com o Centro Cultural Lagoa do Nado, pois constatamos
que a busca por nossos projetos tem aumentado cada vez
mais, principalmente para iniciarmos novas parcerias e,
dessa forma,ampliarmos a nossa experiência.
Teremos a oportunidade também, de comemorar com as
parceiras o Ano Internacional da Biodiversidade, decretado
pela Unesco. Mais um evento marcante que nos dá a chance
de refletir e trabalhar com toda essa “vida em diversidade”
como decretou a Unesco.
Sem dúvida, contaremos com a experiência adquirida de
anos de ECO BALÃO e com o envolvimento de cada um de
nós alunos-pais-professores-funcionários-para fazermos
deste evento um movimento de transformação e
conscientização que o mundo tanto precisa e espera.
Enfim, celebraremos, os dez anos da nossa Agenda 21-
ECO BALÃO, num momento em que exercitamos nossas
reflexões sobre o futuro do mundo que sonhamos
igualmente justo para todos nós.
Mara de Andrade Guimarães.
Coordenadora do Projeto Eco Balão
O FOCO DA ECO BALÃO DESTE ANO É
DIVE RSIDADE
PARQUE LAGOA DO NADO
Arthur Mascarenhas13 anos
FO
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BA
GN
O
Nunes, Camila Brunelli, Carlos Gabriel, Carolina Portugal,
Carolina Santana, Carolina Serelle, Clara Freitas, Clara
Rubião, Clara Sepe, Daniela Parizi, Enrico Linhares, Felipe
Rocha, Fernanda Cançado, Gabriel Bona, Gabriel Rezende,
Gabriela Cançado, Guilherme Latalisa, Helena Barbosa, Isa
Amaral, Isabela Amaral, Isabela Rocha, Isadora Trad, João
Pedro Matoso, Julia Catão, Júlia Rosa, Leonardo Resende,
Letícia Magalhães, Luca Arroyo, Lucas D'Ávila, Lucca
Salis, Luiza Lacerda,Maria Gabriela Azevedo, Mariana
Canêdo, Natalia Pimentel, Natan Cabral, Nilton Júnior,
Otávio Pena, Paula Trajano, Rogério Viana, Salim Oliveira,
Silvia Fortini, Sofia Cunha , Thomás Carierri, Tomás Ayres,
Vinícius Santiago, Vívian Lins
PONTO DE VISTA 03Página
Quando Rubem Alves veio de Portugal e nos trouxe o seu relato
sobre a Escola da Ponte(1), ficamos matutando entre nós como
seria ter uma Escola como a que sonhávamos, sem imaginar que
pudesse existir.
A escola dos nossos sonhos, como a que nos relata o Rubem
Alves, é difícil de encontrar.
É suspeito mesmo que o Prof. Pacheco, que dá uma entrevista no
final do livro, tenha uma certa dificuldade em identificar a sua
Escola da Ponte com a que o Rubem Alves relata, dada a
dimensão que alcança o relato escrito, na materialização daquilo
que pensamos, vivemos, até mesmo sonhamos.
Talvez a lição mais importante do livro é ver não a Escola
construída, mas a escola que se permite sonhar, que se imagina a
cada dia diferente, que percebe em cada criança a utopia. A
Escola, por mais que o livro sobre ela se dê por acabado,
publicado e lido, tem de perseguir na ponte dos sonhos, da
passagem deste ponto a outro. Talvez por isso eu suspeite que o
Prof. Pacheco veja o livro de Rubem Alves como algo assim ... um
pouco demais dando por maravilhoso, aquilo que é o seu trabalho
de construção no dia-a-dia. Se ainda está por se construir, não
está pronto, ainda está por tornar-se aquilo com que sonhamos.
A Escola em que meus filhos estudam é, por assim dizer, uma
Escola Construtivista. Bem construtivista. Não é igual a escola da
ponte. Seu nome, Balão Vermelho, vem com essa mesma noção
de ponte, a passagem de um ponto a outro, mas por meio de um
balão. O Balão é também uma escola que se constroi, tendo a
noção implícita de não se ver pronta, cabendo nela também uma
Escola com que sonhamos, mas vamos dando forma ao sonho
com o trabalho de construí-la.
A publicação recente do documento/livro “Pensando uma escola
para a adolescência”(2) trouxe-me um impacto semelhante ao
que produziu o texto de Rubem Alves sobre a Escola da Ponte. A
mesma sensação de que uma escola boa é possível, se podemos
pensá-la, e trabalhamos para construí-la. Estranho que me inclua
nessa construção. Sou apenas um pai de aluno, mas me sinto
participante; parte dessa comunidade que se forma em torno da
escola, envolvendo não só professores e alunos, mas também
todo o pessoal de apoio, a direção, pais, por que não dizer, a
comunidade vizinha, de perto ou de longe, de algum modo
envolvida nos projetos educativos da escola. Sendo parte, sinto-
me responsável, creio que meus filhos também assumam suas
responsabilidades, agora, não mais como alunos, mas como
pequenos cidadãos que estão se formando.
Estou me adiantando um pouco com o andar da coisa; essa parte
da cidadania era para um pouco depois, mas cheguei nela por
outro caminho.
Volto um pouco. A boa escola, uma com que se pode sonhar, é um
ponto difícil de definir. A maioria das pessoas considera que a boa
escola se define por seus resultados, mas vou mais além, não por
seus resultados, mas por seus processos. Uma boa escola não se
exime da escolha do caminho. A escolha de um caminho, não é
por certo, a garantia de determinado resultado. Mas continuo
acreditando que devemos escolher o caminho. Entender por onde
caminhamos, significa entender que educar não é treinar o
indivíduo para o vestibular, ou para compor a mão-de-obra ou
desenvolver habilidades de que o mercado necessita. Atualmente,
mais do que no passado, é difícil manter a opção da escolha pelo
caminho, dadas às pressões da sociedade para que as crianças
se preparem para o vestibular e o assim chamado mercado. Mas
permitimo-nos a opção o que significa que nos entendemos parte
da sociedade. A escola que construímos, reflete uma sociedade
que sonhamos, a possibilidade de que um dia, talvez o Rubem
Alves nos brinde com um livro sobre a existência da sociedade
com que sempre sonhamos.
Na sua opção educativa, a Escola Balão Vermelho propõe que os
conteúdos sejam estruturados em grandes eixos temáticos,
articulados aos processos pedagógicos. São três os eixos
temáticos: Arte e Cultura, a Ecologia e a Cidadania. Os eixos
temáticos articulam-se com as áreas do conhecimento, vistas na
proposta curricular como ferramentas culturais, possibilitando de
um lado a compreensão do mundo, de outro a intervenção na
realidade. São áreas do conhecimento: Linguagens e Códigos, as
Ciências da Natureza, a Matemática, Ciências Sociais e
Humanidades. Eixos temáticos e áreas de conhecimento
interagem em torno da possibilidade de uma compreensão e
intervenção na realidade, num processo constante de
investigação e participação. Nesse processo, importa “adotar, no
dia-a-dia, atitudes de solidariedade, de cooperação e de repúdio
às injustiças, respeitando o outro e exigindo para si o mesmo
respeito” (p.15), posicionando-se “contra qualquer discriminação
baseada em diferenças culturais, classe social, crenças, sexo,
etnia ou outras características individuais e sociais” (p.16). O
diálogo surge como forma de mediar conflitos e de tomar decisões
coletivas.
A proposta de criar um currículo em que as áreas do conhecimento
dialogam entre si, e por sua vez dialogam com temas como
cidadania, ecologia, arte e cultura, encontra na figura do tutor; o
mediador necessário, aquele capaz de articular como cada
professor “especialista”, de ciências, de português, de geografia
ou história, lidam entre si e com a turma, na condução dos projetos
de investigação, identificando problemas em cada aluno, traçando
estratégias, em cada situação, para resolvê-los. Conflitos surgem,
são oportunidades para o grupo aprender a lidar com as
diferenças, por meio do respeito mútuo. Os alunos mostram que
aprender a conviver é tão urgente como aprender os diferentes
conteúdos curriculares. Professores e tutores envolvidos no
ensino entendem que é necessário “construir um espaço de
convivência que garantisse a diversidade do grupo, suas novas
demandas, para que realmente se estabelecesse um ambiente
propício para a troca entre os pares, onde houvesse ajuda mútua,
ou seja, um espaço coletivo e democrático de aprendizagem”
(2:p.21).
O professor-tutor acompanha e avalia o processo de
aprendizagem de cada aluno, atuando também como mediador na
relação família-escola, estabelecendo um constante diálogo com
os pais. É parceiro dos professores em sala de aula, ambos
refletindo conjuntamente sobre a prática pedagógica.
A proposta do aprender, é a de aprender a aprender: o objetivo é
formar estudantes autônomos, com “disposição para o estudo e
domínio de procedimentos básicos, como observar, formular
problemas e hipóteses, analisar, sintetizar, avaliar dados, produzir
conclusões” (2:p33). Nesse sentido, são desenvolvidos processos
pedagógicos: projetos de trabalho, debates, oficinas, intercâmbios
e saídas pela cidade. No livro, descrevem um dos projetos de
trabalho, originado a partir de uma visita a um assentamento de
reforma agrária, produtivo, o assentamento Pastorinhas, no
município de Brumadinho. A relação com a comunidade dos “sem-
terra” resulta num aprendizado para os alunos e o projeto
“Consumo solidário”, em que os assentados levam seus produtos
fresquinhos para venda, em uma feira instalada na porta da
escola, beneficiando a população do entorno à escola e a própria
comunidade escolar.
Debates são outra expressão dos processos pedagógicos da
escola: pode ser sobre um filme, um filme “bem cabeça”, como
“Uma lição de amor”, que oferece uma série de temas que podem
gerar boas discussões: deficiências, adversidades, disputa
judicial, relação entre pais e filhos, etc. Outro filme usado foi “A cor
do paraíso”. Nesse processo, está o aprender a argumentar, e
também aprender a escrever, argumentando. Mas isso é outro
tema, que virou tese, e está no livro de Siqueira & Lucas (2010)(3).
Vejam só a reflexão de C. sobre o filme “Uma lição de amor”: “Eu
gostei muito da história porque é linda e mostra que qualquer
pessoa, com ou sem deficiência pode amar,trabalhar, ser amada e
muito feliz. Achei que o ator Sean Penn interpretou muito bem o
seu personagem; ele conseguiu mostrar as dificuldades que uma
pessoa com deficiência tem e conseguiu também mostrar que ele
é capaz de tudo, principalmente de amar. Eu acho que não é
apenas a escola perfeita, a casa perfeita e nem a roupa perfeita
que os pais dão. O mais importante é o que nós vimos no filme: a
atenção”.
Em termos de avaliação dos alunos, a escola produz um
documento, que avalia não apenas a aquisição de conteúdos,
medida através de diagnósticos, mas também são avaliados
processos relacionados a estratégias de estudo, organização do
trabalho, participação nas interações do grupo, o compromisso e a
autonomia.
Pensando numa escola, melhor pensar numa escola que se
pensa.
REFERÊNCIAS
1-Alves, R. – A escola com que sempre sonhei sem imaginar que
pudesse existir. 4a. ed.Campinas: Papirus, 2002.
2-Leite, LHA (org.) Pensando uma escola para a adolescência. A
experiência da Escola Balão Vermelho. Belo Horizonte: Editora
Balão Vermelho, 2010.
3- Siqueira, C. & Lucas, R. Escrever e argumentar não é só
começar. Belo Horizonte: Editora Balão Vermelho, 2009.
Pensando uma Escola por Gil Pena
INFANTIL04Página
Neste ano a turma da Nicole Peixoto, de crianças de 5 anos,
reforma a antiga arara de material reciclado que ficava Pátio
dos pássaros, e ainda constrói um tucano. Nicole conta que
a turma visitou as casas próximas à escola onde moram
duas araras para observar as características do animal. A
professora conta que a meninada demonstra gostar muito
do projeto e participa bastante. Os animais ficarão expostos
na Eco Balão.
A meninada também estuda sobre os Bichos que estão
ameaçados de extinção e já descobriram várias coisas
sobre o assunto.
A turma também aprendeu novas brincadeiras neste ano,
como o futebol da meninada e o lago dos jacarés.
Beatriz Chaimowicz, Isabela Amaral, Sofia Cunha e Maria Gabriela Azedo
5º ano
Neste ano a meninada da Sarah Cozzi, de 2 e 3 anos está com o
seguintes projetos:
Projeto é cuidar de si mesmo ,da Escola Balão Vermelho e dos
Colegas. A aluna Lívia Galsgard de 2 anos, conta o que aprendeu
com o projeto. “Eu sei que não vale bater nos colegas e que tenho
que cuidar dos materiais da escola”, conta.
Outro projeto é o Brincadeiras com panos. Eles aprendem a
brincar com o tecido ,usam como chapéu, fazem fantasia,
barracas e fizeram até uma “Parede de pano” onde colocavam
panos coloridos e estampas na parede. As outras turmas gostaram
A meninada de 3 anos da professora Mariângela Stanislau
produz borboletas de garrafa Pet.
Para realizar a pesquisa a turma visitou o Borboletário. A partir
daí as crianças observaram também fotos de borboletas
verdadeiras para criarem as suas próprias borboletas de
material reciclado. As borboletas escolhidas pela meninada
foram copiadas na parte transparente da Pet.
De acordo com a professora o resultado é incrível, pois a
garrafa Pet tem uma maleabilidade que permite produzir
réplicas das asas das borboletas, que podem ser dobradas.
“As crianças pintaram as asas, e ainda fizemos o corpo dela
de folha de jornal enrolada e as antenas de galhos de árvore”,
explica.
Toda a produção da turma está exposta na escola, no Pátio
dos Pássaros, e poderá ser apreciada nas instalações da
Feira Eco Balão.
Fernanda Pimenta
CRIANDO BORBOLETAS DE GARRAFAS PET
ESTUDANDO SOBRE ANIMAIS EM EXTINÇÃO
MENINADA APRENDE A CUIDAR DE SI,DA ESCOLA E DO MEIO AMBIENTE
tanto da brincadeira que a turma resolveu fazer um mural no
corredor que foi chamado de Parede de pano! A meninada também aprende a cuidar do meio ambiente
reciclando materiais usados para fazer brinquedos. Eles já fizeram
um jogo com uma garrafa Pet amassada com água dentro e deram
o nome do Zigzag porque dava para usar de várias maneiras, e até
mesmo brincar de Escravos de Jó.
Beatriz Chaimowicz, Isabela Amaral, Maria Gabriela e Sofia Cunha
5º ano.
Pavinilo Costa9 anos
Henrique Souza9 anos
Fo
to:
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riâ
ng
ela
Sta
nis
lau
05Página
INFANTIL
Este ano a turma do 1° período, da professora Tucha Catão,
desenvolve com os alunos um projeto sobre Animais
Selvagens. A professora afirma que como as crianças já
tinham muito conhecimento sobre o assunto foi mais
divertido trabalhar com esse tema e descobrir coisas novas.
Para a Eco-Balão a turma irá promover um projeto sobre
como cuidar do aquecimento global. Esse tema foi sugerido
pelo aluno Guilherme Almeida que já tinha bastante
conhecimento do assunto.
Tucha conta que Guilherme ajudou os seus colegas a serem
mais ecológicos. “Quando ele vê algum colega pegando
muito mais que dois papéis, ou jogando papel no vaso
sanitário, ou deixando a torneira aberta, logo chama a
atenção e corrige o colega”, diz a professora.
Paula Trajano, Natália Pimentel e Vivian Lins 6ºano
A meninada da Ana Paula Alves, de 04
anos, estuda sobre o Sistema Solar.
Antes do estudo, as crianças achavam
que os planetas eram retos e agora
descobriram que os planetas são
redondos.
O aluno Arthur Perim, 04 anos, conta suas
descobertas com alegria. “Descobrimos
também que os índios achavam que a
Terra tinha o formato de tartaruga” diz
Arthur.
A turma da Bárbara Coura, de crianças de 5 e 6 anos, está no
processo de aprendizagem da escrita e leitura. Por isso, os alunos
têm a escrita na rotina diária, diferente das outras turmas. Não é a
professora quem escreve as tarefas do dia, são as crianças.
Bárbara conta que atitudes simples como essa, ajudam a treinar a
escrita. “Quando uma criança erra na escrita de alguma palavra,
outro colega que sabe a maneira correta dita para ela”, acrescenta.
A turma também estuda sobre a história de Belo Horizonte. Mas
eles aprendem de maneira divertida; com filmes, literatura,
desenhos, pinturas e até visitaram o Museu de Telecomunicações
da Oi e o Museu Abílio Barreto.
Os alunos também trazem de casa o que encontram sobre o
assunto como livros, jornais ,revistas, e vídeos para o estudo.
Bárbara destaca que parte deste estudo estará exposto na Eco
Balão.
João Pedro Matoso, Gabriela Cançadoe Beatriz Pimenta
5º ano.
AQUECIMENTO GLOBAL É TEMA DE ESTUDO
MENINADA ESTUDA O SISTEMA SOLAR
A HISTÓRIA DE BELO HORIZONTE
A professora conta que os pais dos alunos também ajudam
na pesquisa da turma e que todos aprenderam muito com o
estudo. “Marcelo Novato e sua mãe fizeram uma pesquisa
no computador e salvaram no “pen drive”. Marcelo trouxe
para a escola para que a meninada pudesse ver tudo”, fala.
As turmas da Renata Vidal, de 05 anos e da Juliana Leite de 06
anos, também participam do projeto.
Beatriz Magalhães, Gabriela Cançado e João Pedro Matoso - 5º ano.
DESCOBRINDO O ESPAÇOEste ano a turma do 2° período, da professora Renata Vidal,
desenvolve um projeto relacionado ao Espaço, tema
sugerido pelas crianças. No início da pesquisa, os alunos
trouxeram materiais de casa e estudaram para descobrir
curiosidades e teorias sobre o tema.
Como todos os anos, as turmas do Infantil preparam um
projeto para a Eco Balão que envolve um único conceito, a
Ecologia.
O projeto da turma da Renata tem a participação de todas as
turmas do Balãozinho. O objetivo do trabalho é saber como
devemos cuidar do planeta e do lixo que produzimos, que às
vezes pode sair do controle.
Vivian Lins, Paula Trajano e Natália Pimentel6º ano
A turma da professora Andréa Sales, de crianças de 01 e 02
anos realiza dois projetos. A professora conta que um dos
trabalhos são as “experiências malucas”, que são experiências
físicas com objetos que afundam, flutuam, fazem bolhas de
sabão na água ou até mesmo misturar tinta com cola, misturar
anilina com água, dar um canudo para que eles soprem isopor e
até toquinhos de madeira.
Andréa conta que através do projeto, as experiências vividas
em sala de aula têm a oportunidade de ir para casa também.
“Este projeto é realizado toda quinta-feira, e as crianças
vivenciam diversas experiências que são trazidas por mim e
eles também vão levar para casa um quite de experiências para
realizá-las com suas famílias”, acrescenta a professora.
PEQUENAS CRIANÇAS, RANDES ROJETOSG POutro projeto é o trabalho com Parlendas ``Brincando com as
palavras``. Nele, as crianças gravam na memória textinhos
curtos e depois recitam para outras turmas da Escola Balão
Vermelho.
Dedéa explica que este trabalho contribui no desenvolvimento
da linguagem oral das crianças e essas parlendas serão
ilustradas pelas turmas da Renata e da Tucha.
Os trabalhos com Parlendas também irão para casa para que
as crianças recitem com a família.
Letícia Magalhães, Luiza Lacerda, Helena Barbosa e Sofia Soares
5ª ano
CONSTRUINDO BRINQUEDOS RECICLADOS
A turma da professora Cláudia Rocha, de crianças de 1 e
2 anos, trabalha com a meninada do Balão a construção
de brinquedos com materiais reaproveitáveis e a
construção de animais de pequeno e grande porte.
A ideia surgiu a partir do interesse das crianças pelos
animais.
Claudinha ainda conta que as crianças fazem
experiências novas na sala como mexer com tintas, cola,
areia, terra, entre outros. “A meninada adora usar esses
materiais”, acrescenta a professora.
Beatriz Chaimowicz, Isabela Amaral, Maria Gabriela Azevedo e
Sofia Cunha 6º ano
Beatriz Vasconcelos5 anos
Maria Moretzohn5 anos
NOTÍCIA06Página
O professor de música do 1º ao 5ºano, Flávio Fonseca,
desenvolve diferentes projetos com as turmas do Fundamental.
São projetos sobre Sons, e o projeto Contar Histórias. O
professor conta que enquanto mostra para as crianças um filme
sem o áudio original, ele coloca um CD com diversos tipos de
sons e trilhas sonoras. Assim cada criança consegue perceber
que as histórias podem ter vários sentidos e com a mudança do
áudio elas podem ver de várias maneiras o filme.
“Se o filme tiver uma velhinha,dependendo da trilha que coloco,
pode dar a impressão de que ela é assassina, ou se eu mudar o
áudio na mesma cena,ela pode parecer ser uma freira que se
ofereceu para ajudar”, conta Flávio.
Com outra turma ele faz um projeto sobre músicas do mundo
inteiro e a cada aula ele leva CDs de várias partes do mundo
para as crianças ouvirem.
No mês de abril, Flávio fez uma excursão com a turma do 3º ano
da professora Patrícia Bagno para a Lagoa do Nado. No local
eles fizeram uma caminhada pela mata, até uma cachoeira,
onde tiveram uma aula de música ouvindo o som da cachoeira e
dos pássaros. Também ouviram o ensaio da banda da Guarda
Municipal.
A professora Bianca Luar trabalha música com crianças de um
a seis anos em três pilares; o da musicalização, da apreciação
musical, e o ouvir diferentes sons; como os sons da natureza, a
percussão corporal, ou seja, os sons que se tira do próprio
corpo.
Bianca conta ainda que também utiliza em sala de aula
instrumentos musicais variados, desde a percussão até
instrumentos harmônicos como o piano.
Os Jogos Internos do 1º ao 5º deste ano tiveram cinco equipes; verde escuro,
vermelho, verde claro, amarelo e azul.
Foram cinco dias de jogos, e as crianças se divertiram com as modalidades Dono da
lata, Rouba bandeira, Jogo da velha, Queimada e Taco no saco. Há alguns anos as equipes são classificadas de maneira igual porque antes as
crianças que ganhavam medalha de bronze não ficavam felizes. A recreacionista
Nilva de Sales conta que a partir daí o Balão resolveu fazer medalhas iguais,
independente da classificação das equipes.
“Assim as crianças entendem que o mais importante é participar da competição”,
declara Nilva.
Carlos Gabriel, Juliano Alvarenga e Rogério Vianna
6º ano
SONS DA NATUREZA, DO MUNDO E TRILHAS SONORAS
JOGOS INTERNOS
A criação também faz parte das aulas do Infantil. “A meninada cria
melodias, sonoriza histórias, inventa parlendas, e dentro disso eu
trabalho o ritmo, com auxílio do pandeiro”, acrescenta a
professora.
Para este ano, Bianca já tem dois projetos encaminhados. Um é
estudar a história do maestro e compositor brasileiro Heitor Villa
Lobos, a partir da canção “O Trenzinho do Caipira”. A professora
conta que o objetivo do projeto é mostrar por que Vila Lobos foi
tão importante para a música folclórica.
Outro projeto é o estudo da música africana, e os vários ritmos
que influenciaram a música brasileira.
Isabela Rocha, Thomás Carrieri e Lucas Roscoe. Isadora Trad, Guilherme Latalisa, e Otávio Penna
5º e 6º anos
Ana Luiza Vivela9 anos
Davi Nilo9 anos
Mariana Canêdo10 anos
07Página
ENTREVISTA
Jornal do Balão: Como surgiu a parceria entre a Escola
Balão Vermelho e o Centro de Cultura Lagoa do Nado?
Elke Oliveira: A parceria inicialmente informal, foi se
consolidando na participação conjunta em diversas atividades
como o “ Dia sem meu carro” em 2006, na visita monitorada de
algumas turmas do Balão à Lagoa do Nado e na nossa
participação durante dois anos na Eco-Balão.
Percebemos no dia a dia que apesar das nossas Instituições
terem missões diferentes, trabalhávamos por objetivos comuns;
como a melhoria da qualidade de vida das pessoas e do planeta.
Isso no uniu, e propiciou ainda a participação de várias outras
instituições como Escolas Públicas, Produtoras, Universidades
e entidades do setor de comércio e indústria.
A esse projeto estamos denominando na Lagoa do Nado de
Projeto DiverCidades.
JB: O Parque tem uma grande diversidade de fauna e flora,
na oportunidade da Feira as escolas vão poder ter contato
com essa diversidade?
E O:O Parque Municipal Fazenda Lagoa do Nado, possui 300
mil metros quadrados, sendo a sua vegetação composta por
espécies do cerrado. Podemos destacar as árvores nativas
como a aroeira, o ipê e as quaresmeiras. Entre as aves
podemos destacar os biguás, pica-paus e entre os mamíferos
os micos estrela, caxinguelês e os tatus.
O contato vai para além, pois o Parque é um importante
equipamento público na preservação e conservação ambiental,
é ainda um espaço de lazer e convivência para a população de
seu entorno, compreendido como as regiões Norte, Pampulha
e Venda Nova, e da Região Metropolitana de Belo Horizonte.
O Parque ainda tem uma peculiaridade, abriga o Centro de
Cultura da Lagoa do Nado. O primeiro entre os centros culturais
da cidade que é responsável localmente pela implementação da
política municipal de cultura. O Centro, em seus 17 anos de
existência, já recebeu cerca de 700 mil pessoas, sendo dessas
cerca de 80 mil apenas em 2009.
JB: O Parque conta com uma estrutura diversificada, conte-
nos um pouco dela e como a população e as escolas podem
aproveitar dela.
E O: O Parque e o Centro de Cultura, juntos são responsáveis
por propiciar aos cidadãos uma diversificada possibilidade de
usos do espaço. São atividades que convidam as pessoas como
para um simples contemplar do vôo das aves na beira da lagoa,
como de práticas esportivas diversas e um amplo acesso aos
bens culturais. Para isso dispomos de quadras esportivas,
trilhas para caminhadas, teatro de arena, teatro de bolso, salas
para oficinas e uma biblioteca com cerca de 7000 títulos, sala de
exposição, canteiro de plantas medicinais e fogão e forno à
lenha.
Ainda como serviços prestados pelo centro de cultura,
realizamos mensalmente atividades artísticas culturais como
apresentações teatrais, shows, exposições, exibição de filmes,
visando assim democratizar o acesso da população aos bens
culturais.
JB: O parque tem um Teatro de Bolso. O que é Teatro de
Bolso?
E O:Denominamos Teatro de Bolso a antiga piscina que era
utilizada quando a área era um sítio e servia para casa de
campo da família Giannetti. É chamado carinhosamente de
Teatro de Bolso por ser um pequeno espaço para
apresentações.
JB: Está prevista alguma apresentação nesse Teatro no dia da
Eco-Balão?
E O: Nós ainda não fechamos toda a programação, mas a ideia é
utilizar os mais diversos espaços do Centro de Cultura/ Parque de
forma a criar um ambiente de integração entre esses e as
propostas pedagógicas das escolas envolvidas neste ano com a
Eco-Balão.
JB: O Parque foi uma fazenda do ex-prefeito de BH , Américo
Rene Gainnetti, de uso restrito da sua família. Mas, até que
fosse de uso da população, muita coisa marcante aconteceu,
conte-nos um pouco.
E O: Essa foi uma importante pesquisa coordenada pelo Museu
Histórico Abílio Barreto e o Centro de Cultura da Lagoa do Nado,
onde através de entrevistas e levantamento de documentos
históricos foi possível compreender a nossa história em seus
momentos diversos.
O primeiro foi quando a área pertencia ao então industrial, Américo
Rene Giannetti, que em 1934 adquiriu cinco fazendas na região.
Essa área hoje compreende vários bairros da região como Jardim
Atlântico, Planalto, Itapoã e a própria região da barragem da
Pampulha que foi doada para a Prefeitura Municipal de Belo
Horizonte pela família.
O segundo momento é o da luta da população do seu entorno,
articulada com várias outras entidades da sociedade civil para
preservação da área e a constituição de um centro de cultura.
Na época, através da declaração de utilidade pública, a área da
Lagoa do Nado foi selecionada para a construção de um conjunto
habitacional pela Caixa Econômica Federal.
Começou então uma luta de aproximadamente quinze anos, com
festas e grande participação popular que visavam sensibilizar o
poder público da importância da preservação da área para a
qualidade de vida das pessoas. Toda essa mobilização contou
com a participação de vários artistas hoje consagrados no cenário
cultural da cidade, do estado e do país.
E o resultado foi a implementação do Centro de Cultura da Lagoa
do Nado, que sendo o primeiro entre os centros de cultura da
cidade, ajudou a construir a política de descentralização da cultura
na cidade.
Realizaram a entrevista Clara Sepe, Alicia Brum, Ana Katz e Silvia Fortini.
Sob a orientação da professora Fernanda Pimenta
CENTRO CULTURAL A coordenadora do Centro Cultural Lagoa do Nado, Elke Oliveira, conta em
entrevista exclusiva ao JB sobre a parceria Balão Vermelho e Lagoa do Nado na próxima Eco Balão.
Confira!
Clara Marra8 anos
NOTÍCIA08Página
A turma do 1º ano, da professora Regiane, realiza um novo
projeto; eles aprendem sobre os alimentos, a importância deles
em nossa vida e porque não podemos desperdiçá-los.
Os alunos contaram que os pais também participam, “Cada um
escolhe uma comida ou bebida e, em casa, os pais nos ajudam
a pesquisar”,conta Isabela Albricker, de 6 anos.
A aluna Vívian Silveira conta como a turma teve a idéia de fazer
este estudo. “Na hora do lanche alguns colegas diziam que não
gostavam das opções. Assim, a professora Regiane, deu a
ideia da turma estudar a importância destes alimentos e o
benefício que trazem para a saúde. Desta maneira, surgiu o
Projeto Alimentação
No estudo, esta turma também teve a oportunidade de
conhecer também alimentos de outros países, como a feijoada
que é uma fruta típica da Nova Zelândia. A aluna Isabella
Oliveira, de 6 anos, que veio de lá, contou para a turma. A turma da professora Daniela Carvalho, a Dani, 2º ano tarde,
também estuda sobre alimentos. A professora conta que a
turma teve uma conversa com uma nutricionista sobre
alimentos saudáveis, e aprenderam que o mais saudável está
na base da pirâmide alimentar, e o menos saudável está no
DESCOBRINDO ATRAVÉS DO LANCHEA IMPORTÂNCIA DOS ALIMENTOS
topo. E assim eles criaram a regra; não vale trazer
“bobagens gostosas” para o lanche todo dia, somente nas
6ªs feiras.
Beatriz Pimenta, Camila Albricker, Carolina Portugal
e Júlia Rosa, Clara Freitas, Luisa Amaral e Mariana Canêdo.
5º ano
Arthur Mascarenhas13 anos
Bernado Mesquita9 anos
A turma do 1º ano da professora Ana Amélia Turra, estuda
sobre os animais selvagens: o que eles comem, onde se
abrigam, onde moram, e o seu habitat natural.
O aluno Álvaro Mendonça conta que gostou de saber que
os animais selvagens nem sempre são bravos, mas que só
de morar na floresta eles já são selvagens.
Ana Amélia explica que outro trabalho é o projeto Um
desenho puxa o outro” Um aluno faz um desenho e o outro
aluno o modifica. O projeto começou quando a Ana Amélia
fez uma vez um desenho no quadro e o aluno João Vitor
decidiu modificá-lo para uma caminhonete. Dessa forma, a
brincadeira virou um projeto em que a criatividade corre à
solta.
Gabriel Rezende, Lucca Salis, Tomás Ayres5º ano
ESTUDANDO SOBRE ANIMAIS SELVAGENS
Beatriz Pimenta10 anos
A turma da Ju Leite, do 1º ano, faz um projeto sobre o
Universo e o Sistema Solar. Os alunos apresentam o
resultado da pesquisa na Eco-Balão 2010, junto com a
turma da Ana Paula e da Renata do Infantil.
Ju Leite conta que as crianças já aprenderam muitas coisas
como o que é a Pangeia, o e que foi a separação dos
continentes, quais são os nomes dos planetas e sobre o Big
Bang, que foi a explosão que fez surgir os planetas.
A professora conta que a turma também tem muitas
novidades neste ano, como novos professores e colegas
novos. Também continuam a lanchar na escola, mas na
sexta-feira eles experimentam trazer o lanche de casa. Ju
destaca também que a turma também aprende a ler e tem
materiais novos como agenda, estojo, cruzadinha e livros
com capítulos.
Ju Leite destaca outro projeto que as crianças gostam
muito de fazer. “Todas as quartas-feiras eles fazem uma
experiência química ou física que serão relatadas em livro
que a turma montará”, conta a professora.
Fernanda Cançado e Clara Rubião5º ano.
TURMA MONTA LIVRO CONTANDO SUAS EXPERIÊNCIAS
Arthur Mascarenhas13 anos
NOTÍCIA 09Página
A turma de Olavo Malta, do 4º ano,
desenvolve vários projetos neste
semestre.
Na área de ciências os alunos aprendem
sobre os crocodilianos, répteis, serpentes,
lagartos, quelônios e anfíbios com a
professora Marianne Garcia e o professor
Olavo Malta. No projeto, eles entendem
como é a alimentação, as características
principais, a reprodução, o habitat e
curiosidades sobre os animais. O aluno
Eduardo Barreto, 09 anos, comentou que o
mais interessante do projeto é o trabalho
coletivo. “Estamos trabalhando em grupo e
cada um ajuda o outro”, comemora.
Na área de geografia os alunos estudam sobre os estados do Brasil com o professor Olavo. A turma
se dividiu em grupos e cada grupo estuda sobre a culinária, folclore, curiosidades, clima e as
características de cada região.
Na área de artes, os alunos estudam sobre as diferenças das brincadeiras antigas e atuais. O
projeto iniciou na aula da Rosvita a partir da apreciação de um quadro de Brugüel que retrata
crianças e adultos fazendo brincadeiras em uma vila medieval.
A partir daí, surgiu a discussão sobre as diferenças das brincadeiras da idade média e das de hoje.
As crianças reproduzem em um tecido o quarteirão da Escola Balão Vermelho, que lembra a cena
do quadro, e desenham as crianças do Balão brincando com temas de seu cotidiano.
Olavo conta que o projeto envolve diversas áreas de conhecimento. “Estudamos artes, sociologia e
antropologia na medida em que conhecemos a cultura de época e analisamos a cultura
contemporânea. Além de trabalharmos várias leituras de texto e documentarmos as brincadeiras,
sem falar na geografia, com a cartografia e com a construção do mapa”, explica o professor.
Luiza Avelar e Ana Luisa Junqueira5º ano
Crianças aprendem a fazer compras e a
comparar preços
A turma do 3º ano, da professora Patrícia
B a g n o , d e s e n v o l v e o P r o j e t o
Aniversário.
Com isso, a professora ensina às crianças
a fazer arredondamentos, orçamentos
entender o cupom fiscal e assim
compreender a matemática de um jeito
divertido.
Esse projeto acontece a cada três meses,
e os aniversariantes do trimestre trazem
uma receita para ser feita na escola, que
pode ser bebida, doce ou um salgado.
Feito isso, a turma elege qual vai ser o salgado, o doce e a bebida que serão preparados. Cada
um vai a um supermercado diferente para pesquisar os preços dos ingredientes, anotam os
preços e trazem para a sala. Assim a turma descobre quem achou os preços mais baratos.
A professora Patrícia ou um aluno, junto com a família, vão ao lugar onde o preço estiver mais
em conta para comprar os ingredientes. A turma divide o valor total entre eles, e cada aluno leva
sua parte para as compras.
Patrícia conta que os alunos aprendem várias coisas com o projeto. “Eu acho importante o
projeto aniversário para as crianças mexerem com o dinheiro de verdade e aprenderem o valor
e a importância dele”, acrescenta.
As crianças também desenvolvem outros projetos, as meninas estudam sobre a moda, e os
meninos sobre carros.
Guilherme Latalisa e Otávio Pena. 5º ano.
CRIANÇAS APRENDEM A FAZER COMPRAS E COMPARAR PREÇOS
DIVERSIDADE CULTURAL A PARTIRDAS SUAS BRINCADEIRAS
COMEÇANDO O ANO CHEIO DE PROJETOS E NOVIDADES A turma do 2° ano começou o ano com o projeto Mares e
Oceanos, onde fizeram várias descobertas.
Kátia conta que o projeto começou a partir da primeira roda de
conversa que fizeram na sala para se conhecerem e contar um
pouquinho das férias de cada um. As crianças perceberam
que muitos colegas haviam passado as férias em lugares
marítimos e por isso, surgiu o projeto.
Os alunos fizeram muitas perguntas sobre o tema, e
descobriram as respostas através das pesquisas produzidas
na escola, e em alguns materiais como revistas, livros
informativos trazidos pelos alunos. A professora Kátia conta
que adora trabalhar com este grupo de alunos e que eles estão
bastante empolgados com o trabalho.
Ela conta ainda que a turma estuda sobre vários artistas
plásticos e que eles visitaram a exposição do artista Petrônio
Bax. A aluna Ana Vitória Quintão, 07 anos, conta que adora o
projeto sobre os Mares e Oceanos porque descobriu muitas
coisas novas com ele.
A turma do 3º ano da professora Virgínia Assis também
desenvolveu neste semestre o projeto Fundo do Mar. Durante
o projeto as crianças foram à exposição na Copasa do artista
Bax.
Na exposição os alunos viram as pinturas do artista sobre o
fundo do mar e a partir daí é que a turma começou a se interessar
pelo fundo do mar.
O aluno Francisco Rocha, 08 anos, conta que achou interessante
o projeto, principalmente porque ficou conhecendo os animais
marinhos. Ele ainda conta que o favorito dele é o Peixe Pedra.
Ana Madeira, Isa Amaral e Enrico Linhares5º ano
Sofia Zanetti9 anos
Marina Trajano9 anos
Ana MadeiraIsa Amaral
Enrico Linhares10 anos
NOTÍCIAS 10Página
As turmas do quinto ano têm professoras novas neste ano, a
Fernanda Pimenta que ensina conteúdos de mídia e texto
jornalístico e desenvolve Projetos nas áreas de História,
Ciências e Geografia. A Fabiana Ubriaco, no turno da manhã, e
a Ivana Brito, no turno da tarde, de matemática e Cláudia
Siqueira, de Português e Literatura
A professora Fabiana Ubriaco conta que neste ano em
matemática, ela e Ivana Brito já mostraram o sistema de
numeração decimal, geometria e muitos fatos. Os alunos
também aprenderam curiosidades sobre os sólidos de Platão
e geometria espacial. Fabiana acredita que os alunos gostam
da novidade, e conta que vem mais por aí. “Construímos
sólidos e também vamos estudar sobre a numeração da copa”,
acrescenta.
A turma começou uma matéria nova na Escola Balão
Vermelho que se chama mídia. No conteúdo, os alunos ficam
atentos a algumas notícias que saem na mídia, e discutem em
sala de aula como que essa cobertura é feita. Fernanda conta
que o objetivo é fazer uma leitura deste mundo, do que
acontece na atualidade e a partir daí terem contato com
diversas formas de texto como o de jornal, revista,televisão e
rádio. “Pensando nisso, a turma pesquisou no início do ano
tudo o que saiu na mídia sobre o terremoto do Haiti, então
começamos a estudar sobre esse país, e a questionar porque
isso aconteceu. Vimos como acontece o terremoto e porque a
TURMAS DESENVOLVEM VÁRIOS PROJETOSmorte da pediatra Zilda Arns foi tão noticiada”,
explica.
O a luno Tomás Ayres conta que
desenvolvem junto com a professora de
Ciências, Marianne Garcia o projeto
Alimentação. Nele, os alunos estudam
sobre os nutrientes e quais as suas
funções. A turma anotou o que
comia, por 4 dias e montou a
s u a p r ó p r i a p i r â m i d e
alimentar para comparar
com a pirâmide ideal.
“Observamos o que a
gente come demais e
o que não pode, e o que a gente come de menos e tem que
comer mais como frutas e legumes”, fala. O resultado dessa
pesquisa estará exposta na Eco Balão para conscientizar as
pessoas sobre a importância do hábito alimentar saudável.
A professora Cláudia Siqueira trabalha o “Projeto
Cinema”. Nele, as crianças assistem filmes diferentes
dos comuns hollywoodianos. Um exemplo, são os
filmes iranianos “Filhos do Paraíso” e “A cor do
Paraíso”, do diretor Majid Majid que tornam-se
temas de discussão e reflexão entre os
alunos.
Carol Santana,Felipe Rocha,
Fernando Viana, Otávio Pena e
Vinícius Santiago. 5º ano.
O quarto ano da turma da Cínthia de Paula desenvolve o
projeto “Curiosidades Científicas sobre a Terra”. Os alunos
estudam a chuva, os tsunamis, terremotos, o aquecimento
global, entre outros.
Algumas descobertas das crianças poderão ser vistas na Feira
Eco Balão 2010.
Eles também aprendem sobre a crosta terrestre, o magma e a
formação das placas tectônicas.
A turma do 3º ano da professora Virgínia Peret, e a turma do 2º
ano da Professora Daniela Carvalho, realizaram um momento
que chamam de “misturinha”. As turmas se dividiram em três
subgrupos que escolheram os temas de estudo.
Assim, desenvolvem os projetos Plantas, Árvores e Florestas,
Diferentes Culturas e Os Fenômenos da Terra.
A professora Virgínia conta que no projeto Plantas, Árvores e
florestas as crianças fizeram várias perguntas sobre a
natureza. Uma delas é se as árvores mudam de acordo com a
estação do ano.
O grupo que investiga as Diferentes Culturas estuda a cultura
egípcia e sua rainha Cleópatra.
Toda a pesquisa realizada pelas crianças será apresentada
na Eco Balão.
Gabriel Bona, Leonardo Resende, Salim Oliveira e Natan Cabral - 5º ano
FAZENDO “MISTURINHA”PARA ESTUDARDESCOBERTAS SOBRE A TERRA
Cínthia conta que além dos projetos, a Matemática e o
Português estão sempre presentes na sala de aula. “Os alunos
aprendem a conta armada de menos e de mais e no português
fazem alguns ditados e reescrita de contos”, fala.
A língua estrangeira também faz parte do trabalho da turma. A
turma aprende inglês com o professor Gustavo Valle cantando
músicas, fazendo brincadeiras e jogos.
Bernardo Nunes, Matheus Perim, Tomas Brandão e Lucas d'Ávila
5º e 6 ano
Sofia CunhaMariana Canedo
10 anos
Bernardo Mesquita9 anos
Cecília Simões9 anos
11Página
NOTÍCIAS
O sétimo ano desenvolve diversos projetos neste semestre,
nas diferentes áreas de conhecimento.
O professor Leo Palhares, de História ensina sobre a Grécia
antiga. No projeto, a turma entende os aspectos da cultura
grega e a sociedade antiga através do teatro. A turma faz a
montagem de uma peça teatral a partir do mito de
Héricles(Hércules) que será apresentado na Eco balão 2010.
De acordo com o professor o objetivo do trabalho é promover
a integração e a vivência do espaço democrático, pois as
escolhas são coletivas e expressam os desejos dos alunos”,
acrescenta Leo.
O professor André Gonçalves,de Geografia desenvolve um
trabalho sobre direitos humanos e cidadania. Os alunos
descobrem como as pessoas encaram a cidadania e reagem
a ela.
Com a professora Rosana Lucas, em português, os alunos
trabalham crônicas para aprimorar o jeito de escrever.
A professora Juliana Batista conta que a turma estudou
padrões numéricos, problemas que envolvem a combinação
e os números fracionários. Agora realiza um estudo sobre os
números negativos e suas aplicações.
Camila Brunelli,Julia Catão,Carolina Serelle,Luiza
Barbosa e Daniela Parizzi. 6º ano
SÉTIMO ANO APRIMORA CONHECIMENTO
PREPARAÇÃO PARA O ENSINO MÉDIO
Neste ano, O 9º ano do Colégio Mangabeiras trabalha
bastante a matemática com a professora Juliana Batista. Ela
prepara os alunos do último ano do Ensino fundamental para o
Ensino Médio, nos outros colégios. Para isso, formaliza os
conteúdos, e ensina a estudar por conta própria.
Na parte da geometria, ela mostra a semelhança de figuras
planas.
Já na álgebra os alunos aprendem a resolver equação de
segundo grau, e na aritmética estudaram a potenciação e
radiciação.
Em História, a turma realiza um estudo sobre o Haiti. O
professor Leo Palhares entregou vários textos sobre o
assunto para serem fichados, representando a interpretação
que cada um fez dos textos.
Leonardo Leonardi, Luca Arroyo, Nilton Junior e Matheus
6º ano. Laura Falci
9 anos
Helena Barros - 8 anos
Theresa Camilo - 9 anos Clara Barbosa - 5 anos
CORDEL DA C PA 2010O Brasil está na Copa
Lá na África do Sul.
Querendo o hexacampeonato.
Vestindo verde, amarelo e azul.
Com tanta emoção,
um aperto no coração.
Já chegou a hora
de torcer pra seleção.
A torcida do Brasil
irá comparecer.
Quando nos virem na final,
agente vai vencer!
Lá na África esperamos
a taça mundial.
Buzinas e cornetas realizam
aquele sonho especial!
vamos torcer e rezar
para o Brasil ganhar.
Um caderno da Tilibra
eu comprei no Mineirão
pois eu quero desenhar
o jogo da seleção.
Vêm do mundo inteiro
os melhores jogadores
Mas, a nossa seleção
tem os maiores vencedores
Luis Fabiano, Gilberto e Luizão
jogando e suando com o resto da seleção.
Maicon, Ramires, Gomes, Kaká
estão lá pra arrebentar.
O goleiro tem sua função.
Tem que defender
igual a um furacão.
Goool, diz Galvão!
E todo mundo vibra
que nem um gavião.
A torcida agita,
Levanta a mão e grita:
Le leleoh leleoh Brasil!
Toda a África vai brilhar
porque o Brasil vai triufar!
São muitos times fortes
querendo o troféu.
Não tem pra mais ninguém.
Esse é o nosso cordel.
TEXTO COLETIVO - 7º ANO
Theresa Camilo - 9 anos
NOTÍCIAPágina12
A diretoria do Balão Vermelho, no 2º semestre de 2009, após
muitas reflexões sobre aspectos pedagógicos e
administrativos, tomou a decisão de criar o Colégio
Mangabeiras. Desta forma atenderia, inclusive, uma
reivindicação antiga dos alunos do 2º segmento do
Fundamental que era o de mudar o nome Balão Vermelho
para “Colégio”, com outro nome e uniforme de “menino
grande” ou de “adolescente”. Assim passaria a se chamar
Colégio Mangabeiras.
Leninha Latalisa, diretora do Infantil, acredita que os alunos
do Fundamental dos próximos anos, também dirão que,
mais importante, é estudar também no Colégio
Mangabeiras. Ela atribui isso ao propósito da Escola Balão
Vermelho, que aposta numa proposta pedagógica
diferenciada e que considera que a aprendizagem acontece
quando o aluno constrói sentido para o conteúdo que o
professor ensina. “Toda a proposta está relatada no livro
Pensando uma escola para adolescência: a experiência da
Escola Balão Vermelho, escrito pelas professoras do
Fundamental e com organização de Lucia Helena Alvarez
Leite”, explica.
A tutora do 7º e 8º ano, Simone Gomes, conta que esse é o
quinto ano de trabalho com os últimos anos do ensino
Fundamental e a cada ano surgem novidades e ajustes com
relação ao funcionamento. “Estamos sempre avaliando a
experiência vivida para traçar caminhos que nos levem à
construção de um espaço, tanto do ponto de vista físico
quanto pedagógico, que tenha o perfil dos adolescentes.
Dentro da nossa escola mudanças são sempre bem vindas”,
afirma Simone.
Bete Lobato, diretora da escola Balão Vermelho, comenta
que o sonho de construir um prédio novo na área do Balão
Vermelho que dá frente para a Rua Zito Soares não pode ser
realizado, principalmente porque as leis municipais não
permitiram. Ela informa ainda que o espaço ocioso foi melhor
aproveitado na estruturação física do novo colégio, com a
entrada independente pela Rua Samuel Pereira com rampa
confortável e coberta, dando acesso ao 3º andar e a uma
área verde com jardinagem.
O Colégio Mangabeiras conta também com uma nova
cantina com espaço de confraternização sob a quadra
coberta do pátio de cima. “Esta nova configuração fez com
que os adolescentes se identificassem melhor com o espaço
físico do Colégio”, acrescenta Bete Lobato.
Para os alunos a mudança também foi positiva. É o que
conta Paulo Moreira, aluno do 6º ano, que acha que foi muito
legal a divisão do Balão em duas escolas, “gostei, porque
fizeram uma área separada dos alunos pequenos para os
estudantes do Mangabeiras”,fala entusiasmado!
Leninha Latalisa explica de onde veio o nome Mangabeiras.
“Todo nome tem uma razão de ser; a primeira ideia foi
Bandeirantes, porque o Balão está localizado nesta avenida.
Como não queríamos que fosse feita uma ligação da nossa
escola com a história dos Bandeirantes, desistimos desse
nome. Definimos Colégio Mangabeiras porque, mais do que
estar localizado neste bairro, o nome faz sentido, não só para
vocês, mas para toda Belo Horizonte, e isto é muito bom.
Mais do que isso, o nome Mangabeiras foi escolhido por ser
nome de árvore nativa brasileira, de grande porte, cujos
galhos tortuosos se entrelaçam como fortes braços que
sustentam uma bonita copa que produz flores e frutos – a
mangaba – que em tupi-guarani quer dizer “fruta boa de
comer””, explica a diretora do Infantil.
Já a diretora Iêda conta que uma mãe de aluno sugeriu a
retirada do S final ficando Colégio Mangabeira. “Vocês
estão vendo que a definição do nome da escola é coisa
séria”, reflete ela.
Leninha finaliza afirmando que definir nome é “coisa séria”.
Para nós o Colégio Mangabeiras representa a força do
coletivo para levar adiante a ideia de uma educação que
transforma, que produz bons frutos capazes de interferir
positivamente na construção da sociedade que precisa ser
mais justa e responsável.
APOIO:
Arthur Mascarenhas13 anos
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